Info Petz

Informação sobre seu pet com leveza e descontração!

Cachorros e Carteiros: Por que meu cão não gosta do carteiro?

Um relato bem comum de ser ouvido em todo o mundo: meu cachorro odeia o carteiro. A Australia Post por exemplo, a empresa de serviços postais comandada pelo governo australiano, relata quase um ataque de cães por dia útil a seus carteiros.

Nesse post, vou falar sobre as razões desse comportamento dos cães em relação aos carteiros e sobre a implementação de medidas de treinamento e segurança para evitar ataques e acidentes, mantendo assim, tanto os carteiros quanto os cachorros protegidos.

Mesmo o mais tranquilo dos cães pode se tornar agressivo e estressado em algumas circunstâncias, latindo e até atacando quando o carteiro se aproxima. Existem razões comportamentais complexas pelas quais até o cão mais bem comportado pode latir ou morder. Por isso, a compreensão é fundamental, afinal, agressão ou mesmo uma simples superexcitação pode representar risco de acidente ou ferimentos aos carteiros e outros visitantes. Nessas situações, o tutor pode ser legalmente responsável e as consequências tanto para o carteiro quanto para animal de estimação podem ser graves.

Territorial por natureza

Cães são criaturas defensivas e territoriais por natureza. Eles protegem sua casa e seus tutores de estranhos, e por isso, podem ver o carteiro como um invasor em seu território. A reação natural é latir para avisar sobre a ameaça e afastá-lo. Cada vez que o cachorro late para o carteiro, que sempre vai embora para continuar seu trabalho, ele aprende que latir é uma tática eficaz para assustar, o que leva ao reforço do comportamento agressivo.

O cão pode parecer zangado, mas de acordo com especialistas caninos, também pode haver um forte elemento de medo. Se olharmos da perspectiva do cachorro, ele já afugentou o intruso nos dias anteriores, mas ele continua voltando! Isso pode ser confuso e estressante para o cão, então há o risco de que o latido se transforme em um comportamento mais extremo, como morder, para derrotar o invasor. O cachorro também pode aprender a associar os sons de uma van de entrega ou de batidas no portão com o intruso, fazendo assim, com que o pet seja acionado por uma série de sinais.

Treinamento e condicionamento

É importante começar a treinar o pet ainda jovem. Especialistas em comportamento sugerem métodos como o uso de guloseimas na hora da entrega para condicionar o cachorro a ter sentimentos positivos associados ao carteiro.

Já se o animal de estimação é mais velho e já desenvolveu um padrão comportamental negativo, é preciso evitar que ele reforce esse comportamento. Para isso, é importante manter o pet o mais longe possível do carteiro. Lembre-se que até mesmo cães amigáveis podem ser um risco se ficarem muito eufóricos para cumprimentar o carteiro no portão ou na caixa de correio.

Uma ótima ideia é utilizar os serviços de um adestrador profissional para aplicar um treinamento comportamental visando controlar as reações do pet, e dependendo da situação, conversar com o carteiro sobre as melhores maneiras de entregar as correspondências e encomendas para minimizar o risco.

Além de treinar o animal de estimação, o tutor também deve se esforçar para atuar de forma preventiva, utilizando placas de “cuidado com o cachorro”, consertando qualquer parte danificada do portão ou muro para que o cachorro não consiga alcançar o carteiro e posicionando a caixa de correio em um local seguro e de fácil acesso.

Mas o que fazer se o cachorro morder o carteiro?

Quando um cachorro morde um carteiro ou qualquer outra pessoa, pode haver diversas consequências tanto para o tutor, quanto para o pet. Tudo vai depender das circunstâncias e da gravidade do incidente.

O tutor do cachorro pode ser responsabilizado legalmente pelo incidente, o que pode resultar em ações judiciais, multas ou penalidades legais e pode ser obrigado a pagar indenização para a vítima para cobrir despesas médicas, perda de renda e danos materiais resultantes do incidente. Além disso, o tutor pode ter que arcar com os custos veterinários para tratar o pet, especialmente se ele for considerado perigoso e precisar de reabilitação, ou até ser sacrificado.

Já o cachorro, dependendo das circunstâncias e das leis locais, pode ser submetido a quarentena, colocado sob supervisão, treinado, ou como já foi dito, até sacrificado, se considerado perigoso.

Uma ótima recomendação é a contratação de um seguro de responsabilidade civil familiar, que geralmente é comercializado como uma cobertura complementar do seguro residencial, e cobre eventos danosos provocados por qualquer membro da família, incluindo a situação na qual o cachorro escapa e causa danos patrimoniais ou físicos a terceiros. Normalmente, o valor do seguro residencial com essa cobertura complementar não aumenta muito.

Para evitar essas consequências, é importante que os tutores de cachorros tomem medidas para prevenir mordidas, como treinamento adequado, socialização e garantir que o cachorro seja mantido sob controle em situações em que possa representar um risco para outras pessoas. É fundamental conhecer e respeitar as leis e regulamentos locais relacionados à posse de cães, e em casos de incidentes, procurar aconselhamento jurídico e cooperar com as autoridades e a vítima para resolver a situação de maneira adequada.

Como vimos, os motivos pelos quais os cachorros muitas vezes demonstram hostilidade em relação aos carteiros podem variar, mas frequentemente incluem instintos protetores, o desejo de defender seu território e o fato de os carteiros serem presenças incomuns que se aproximam da casa de maneira regular e rápida. Embora essa aversão possa ser vista como uma reação natural, é fundamental que os tutores dos cães se empenhem em treinar seus animais de estimação e em tomar medidas adequadas para garantir a segurança dos carteiros e de todos os que interagem com seus cães, promovendo assim um ambiente mais harmônico e seguro para todos.

Coelho Pode Comer Laranja? O Que Você Deve Saber

Can rabbits eat oranges

A alimentação dos coelhos é uma questão crucial para garantir a saúde e o bem-estar desses animais de estimação. Uma das dúvidas comuns entre os tutores de coelhos é se é seguro oferecer ao pet, frutas cítricas, como laranjas.

Neste post, vou explorar a relação entre coelhos e laranjas, abordando os benefícios, riscos e melhores práticas para incluir essa fruta na alimentação do pet de forma segura e equilibrada.

Primeiramente, é importante saber que sim, laranjas são adequadas para coelhos se forem oferecidas com moderação, pois apesar de serem saudáveis e nutritivas, são frutas com elevado teor de açúcar.

Lembre-se que ao alimentar o coelho com qualquer alimento novo, é importante que a introdução na dieta aconteça gradualmente e em pequenas quantidades. O ideal é começar com apenas um pedaço de laranja por vez, e se o pet não apresentar sinais de problemas digestivos, aumentar gradualmente o tamanho da porção.

Seguindo essa orientação relacionada às pequenas quantidades, seu coelho terá os benefícios nutricionais das laranjas sem qualquer dano potencial causado pelo alto teor de açúcar. É sempre importante reforçar que muito açúcar pode causar obesidade e problemas dentários nos coelhos.

Valor nutricional de laranjas para coelhos

As laranjas contêm muitas vitaminas e minerais que são benéficos para o pet. São ricas em vitaminas A e C, cálcio, magnésio e fósforo. Elas também são repletas de fibras e antioxidantes que ajudam a proteger o corpo do animalzinho dos efeitos nocivos dos radicais livres.

As cascas de laranja são seguras para coelhos?

Apesar de serem ricas em vitaminas e outros nutrientes essenciais benéficos para os coelhos, e de serem seguras quando ingeridas em pequenas quantidades e pedaços bem pequenos, é aconselhável remover a casca e oferecer apenas a polpa da laranja, pois a casca pode causar problemas digestivos e riscos potenciais de asfixia devido à sua textura e consistência fibrosa.

Coelhos têm sistemas digestivos delicados e são animais herbívoros que normalmente consomem alimentos de textura suave, como feno, vegetais e ervas. Quando ingerida, a casca da laranja, que é mais rígida e fibrosa, pode ser difícil de mastigar e engolir adequadamente. Isso pode levar a problemas de engasgamento e obstrução no trato digestivo dos coelhos, representando riscos sérios à sua saúde. Além disso, as cascas quase nunca estão livres de pesticidas e outros produtos químicos que podem ser tóxicos para os coelhos.

Alimentando seu coelho com laranjas

Alimentar um coelho com muitas frutas cítricas pode causar toxicidade da vitamina C e problemas gastrointestinais, portanto, é importante se certificar de não ultrapassar o limite recomendado de 10 a 20 mg por kg de peso corporal. Isto equivale a cerca de meia laranja para um coelho de 3,6 kg.

Para preparar laranjas para consumo, retire primeiro a casca e a casca branca. Lave a laranja e corte-a em pedaços pequenos ou em rodelas finas para facilitar a mastigação. Certifique-se de que não haja sementes ou caules em nenhum dos pedaços.

Uma dica para incluir laranjas no leque de guloseimas do seu coelho de forma divertida, é cortar uma ou duas fatias em pedaços menores e escondê-las próximas à área onde o pet normalmente se alimenta para que ele as encontre. Uma atividade simples que proporcionará estimulação mental e também exercício físico.

Os coelhos podem comer sementes de laranja?

Não! As sementes de laranja, assim como as sementes de muitas outras frutas cítricas, são tóxicas para coelhos e não devem ser oferecidas a eles, pois contêm substâncias químicas que podem ser prejudiciais para a saúde desses pets, causando desconforto estomacal, problemas digestivos e, em casos mais graves, toxicidade. Por isso, mesmo que o seu coelho goste das sementes, é melhor evitar sua ingestão.

Coelhos podem beber suco de laranja?

Os coelhos podem beber suco de laranja, mas por ser muito rico em açúcar e acidez, deve ser consumido com moderação. Antes de ser oferecido ao pet, o ideal é que seja diluído com água.

Coelhos filhotes podem comer laranjas?

Coelhos filhotes têm sistemas digestivos delicados e devem ser alimentados com cuidado durante os primeiros meses de vida. A introdução de alimentos sólidos na dieta de coelhos filhotes, deve ser feita gradualmente, começando com feno de qualidade e ração específica para filhotes de coelho. É importante evitar oferecer frutas, incluindo laranjas, a coelhos filhotes até que tenham cerca de 12 semanas de vida. Após esse período, o tutor pode começar a introduzir pequenas porções de frutas na dieta do pet, incluindo laranjas, mas sempre com moderação. Lembre-se que consultar um veterinário especializado em animais de estimação, principalmente se você tiver dúvidas específicas sobre a dieta do seu coelho filhote, é sempre uma boa prática.

Embora seu coelho possa adorar guloseimas saborosas como laranjas ou outras frutas, lembre-se que elas não são a dieta mais saudável para ele. A alimentação diária do pet deve consistir principalmente de vegetais frescos e feno. Apresente uma variedade de alimentos nutritivos ao seu animal de estimação junto com água fresca todos os dias para mantê-lo seguro e saudável.

Coelhos e galinhas podem viver juntos?

Galinhas e coelhos podem viver juntos, em harmonia, desfrutando da companhia um do outro?

Sim. Coelhos e galinhas podem viver juntos. No entanto, algumas precauções devem ser tomadas para manter esses animais em harmonia e livres de perigos.

Apresentando coelhos e galinhas

Muitas pessoas acham que galinhas são herbívoras, mas não são. Galinhas desfrutam de grandes doses de vermes e insetos em sua dieta, o que as torna onívoras. As galinhas também comem pequenos sapos, lagartos, filhotes de pássaros, às vezes seus próprios ovos recém-eclodidos ou abortados, subprodutos de carne, atacam e potencialmente devoram filhotes como os de coelhos. Portanto, as duas espécies devem ser apresentadas aos poucos e, preferencialmente, ainda filhotes. Quanto antes melhor, pois animais jovens não exibem hostilidade, medo ou respostas potencialmente prejudiciais ou restritivas a outras espécies.

Coelhos e galinhas podem viver juntos, mas têm necessidades diferentes.

Espaço

Os coelhos devem ter espaço suficiente para se afastarem das galinhas. Dar a cada animal sua área de alojamento costuma ser uma boa ideia. Se possível, certifique-se de que haja esconderijos disponíveis para que os coelhos não se sintam muito expostos.

Dieta

Galinhas são onívoros, enquanto os coelhos são herbívoros, portanto, é essencial garantir que ambos tenham a alimentação correta para se manterem saudáveis. Por isso, o tutor deve garantir que os alimentos fornecidos não sejam compartilhados entre as duas espécies.

Segurança

Coelhos podem ser presas, mas são muito territoriais e podem ser perigosos para as galinhas ao se sentirem estressados ou ameaçados. Certifique-se de ficar de olho em suas interações e separá-los se necessário. Deve sempre haver uma linha clara entre o predador e a presa.

Para deixar as galinhas e coelhos viverem juntos, devem ser tomadas algumas medidas de precaução para garantir que todos estejam felizes e saudáveis.

Comida

Lembre-se de que as galinhas comerão tudo o que encontrarem, incluindo a ração destinada ao coelho. Para manter a comida do coelho segura, certifique-se de que ela esteja armazenada em um lugar onde as galinhas não possam alcançá-la.

Supervisão

Sempre observe seus animais quando eles estiverem juntos, principalmente na hora de apresentá-los. Se surgirem sinais de agressão ou medo, separe-os imediatamente e tente reintroduzi-los mais tarde.

Estabelecer domínio

Geralmente, quando galinhas e coelhos são alojados juntos, as galinhas tornam-se mais dominantes. Se os dois tipos de animais não se dão bem, as galinhas provavelmente estão mexendo com os coelhos. Separe-os o mais rápido possível para reduzir o risco de ferimentos ou morte.

Sinais de estresse

É essencial observar os animais em busca de sinais de estresse ou agressão para que você possa reagir rapidamente, se necessário. Um coelho angustiado pode gritar alto ou fugir da situação com as orelhas voltadas para trás. Se uma galinha estiver zangada ou agressiva com outro animal, ela poderá bater as asas ou bicar violentamente qualquer animal próximo.

Se você detectar algum desses sinais em qualquer um dos animais, separe-os imediatamente para evitar maiores danos. Por mais que você deseje que eles vivam pacificamente juntos, nem sempre funciona assim. Então, esteja preparado caso eles não se deem bem!

Embora existam evidências de que coelhos e galinhas podem coexistir alegremente no mesmo espaço, existem alguns riscos potenciais à saúde dos quais você deve estar ciente.

Doenças Bacterianas

As bactérias podem se espalhar rapidamente da caixa de areia do frango para as tigelas de comida ou brinquedos do coelho, levando a doenças bacterianas que podem causar distúrbios gastrointestinais graves e às vezes até a morte em pequenos animais como coelhos. Os excrementos de galinha são um problema, pois as fezes de frango podem transmitir várias doenças a um coelho que fica no mesmo ambiente.

Parasitas

Os parasitas também podem se espalhar rapidamente entre coelhos e galinhas, sendo pulgas, piolhos e ácaros alguns dos agressores mais comuns. Esses parasitas podem causar coceira intensa, lesões cutâneas e anemia em ambas as espécies, tornando-os perigosos se não forem controlados rapidamente.

A melhor maneira de prevenir essas doenças é manter as galinhas e os coelhos em recintos separados, sempre que possível. Isso reduzirá o risco de eles espalharem doenças entre si e manterá ambos saudáveis. Além disso, é essencial manter um cronograma regular de limpeza de ambos os espaços para minimizar a chance de propagação de bactérias entre eles.

Coelhos e galinhas podem viver juntos se você criar o ambiente certo. Certifique-se de que os animais tenham seus próprios espaços caso precisem se esconder e tenham bastante espaço para passear. Forneça-lhes os suplementos certos e bastante feno fresco.

Por último, nunca se esqueça de supervisionar! Ficar de olho no comportamento de seus animais é a melhor maneira de garantir que seus coelhos e galinhas permaneçam felizes e saudáveis juntos.

Por que os cães lambem as patas?

Cães lambem as patas por vários motivos. Se você notar que seu cachorro lambe as patas de vez em quando, provavelmente não há nada com que se preocupar, mas se o seu cão lambe as patas de forma constante ou agressiva, pode ser um sinal de problema de saúde ou comportamental.

Quando o tutor percebe que o pet está lambendo as patas de forma anormal, o primeiro passo é determinar se há algum problema de saúde no local, já que os cães costumam lambê-las excessivamente se estiverem com coceira, irritação ou dor, assim como tendem a lamber as feridas.

Lesões

O cão pode ter pisado em algo que causa desconforto, como um objeto pontiagudo ou piso quente, pode ter sido picado ou mordido por um inseto ou outro animal, ou pode ainda haver algum objeto como uma lasca ou substância presa na pata causando irritação e o pet precisa de ajuda para removê-lo

Crescimentos

Outra possibilidade é que o cachorro tenha um crescimento anormal em uma ou mais patas, como um cisto ou tumor. Pode também ter artrite ou uma lesão nos tecidos moles ou nos ossos da pata. Ao perceber qualquer crescimento anormal ou se o pet estiver mancando sem explicação, procure um médico veterinário imediatamente.

Alergias

Processos alérgicos geralmente causam coceira ou irritação nas almofadas das patas, fazendo com que o cão as lamba para obter alívio. Alergias alimentares e ambientais são especialmente conhecidas por causar coceira nas patas.

Infecções

Não é incomum que cães desenvolvam infecções bacterianas ou fúngicas. Estas infecções podem ocorrer secundárias a alergias ou por razões desconhecidas. Quando um cão lambe frequentemente as patas, elas permanecem úmidas, e por isso, são mais suscetíveis a bactérias e fungos.

Infecções parasitárias externas, como pulgas ou sarna, também tendem a causar muita coceira nas patas, levando a lambidas excessivas.

Preocupações Comportamentais

Se não houver problemas de saúde que causem problemas nas patas, a lambida pode ter motivos comportamentais. Pode ser um sinal de tédio, de estresse, medo ou ansiedade.

A lambida pode por exemplo ter começado devido ao tédio ou medo e depois se transformado em um hábito que se tornou relaxante ou satisfatório para o pet. Em casos graves, os cães podem ter tendências compulsivas que os levam a lamber obsessivamente as patas.

O que fazer se seu cachorro estiver lambendo as patas

Comece observando mais de perto. Inspecione a parte superior e inferior das patas, procure objetos estranhos, cortes, hematomas, sangramento, inchaço, vermelhidão, crostas, secreção, unhas quebradas, odor desagradável e qualquer outra coisa que pareça anormal.

Observe que lambidas excessivas costumam causar manchas de saliva nos pelos ao redor das patas. Essa coloração cor de ferrugem é mais fácil de ser notada onde o pelo é de cor clara. Se forem notadas manchas, é um sinal de que o cão lambe as patas com frequência.

Tratamento para lamber patas

O veterinário examinará o cachorro e discutirá seu histórico. As recomendações de tratamento serão feitas com base no diagnóstico. Podem ser recomendados banhos medicamentosos para as patas, sprays ou outros tópicos para tratar irritações ou infecções. Antibióticos orais podem ser necessários para tratar qualquer infecção bacteriana presente. Se houver uma infecção por fungos, podem ser prescritos medicamentos antifúngicos. E se for encontrado um tumor ou corpo estranho, pode ser necessária uma cirurgia para removê-lo e reparar o dano.

Se o pet tiver um problema que precise de testes ou tratamento avançados, o médico veterinário poderá encaminhá-lo a um especialista, como um dermatologista veterinário ou um cirurgião veterinário. Se não houver nenhuma razão física para o cão lamber excessivamente as patas, é possível que ele tenha desenvolvido um problema de comportamento.

Soluções Comportamentais

Uma maneira simples de lidar com o comportamento de lamber as patas é distrair o cão.

Leve-o para passear mais, brinque com ele com mais frequência e ofereça ao animalzinho brinquedos para manter o foco. Não o repreenda por lamber, mas também não o recompense com guloseimas.

Se ainda assim a lambida continuar e nenhum problema de saúde for encontrado, considere técnicas de modificação de comportamento para ajudar. Consulte um treinador de cães para obter ajuda, pois a modificação comportamental para parar de lamber ou mastigar as patas exige tempo, paciência e consistência.

Como prevenir lambidas de patas em cães

Manter as patas e a pele saudáveis é a melhor maneira de evitar que o cachorro lamba as patas. Evitar passear com o cachorro em climas muito quentes ou muito frios, e se julgar necessário, o tutor também pode investir em alguns produtos que protegem as patas do animal de condições extremas, como botas para cães ou bálsamos para as patas. Além disso, é fundamental sempre consultar um médico veterinário para fazer exames de rotina.

Como Acabar com o Choro Noturno do seu Cachorro de Forma Gentil e Eficaz

Quando o tutor leva um cachorrinho filhote para casa, é normal que o pet chore um pouco a noite, afinal, ele está passando por muitas mudanças, já que até então, ele provavelmente estava bem aconchegado com a mãe e os irmãos quando ia dormir. Por isso, com calma e tranquilidade, o tutor pode e deve confortá-lo.

Nesse post, você verá 9 dicas para reduzir as chances de um cachorrinho filhote chorar durante a noite.

1 – Certifique-se de que ele está confortável

É importante que o cachorro tenha o seu próprio espaço para se estabelecer e que goste dele. Crie uma área de dormir aconchegante para o seu filhote com uma cama, cobertor e alguns brinquedos.

Uma almofada térmica pode ajudar nos primeiros dias, pois pode simular o calor da mãe e dos irmãos da ninhada. Se você não tiver uma almofada térmica, aqueça a roupa de cama do seu filhote com uma bolsa de água quente ou aqueça a roupa rapidamente na secadora. Só fique atento para não colocar a bolsa de água quente na caminha, pois uma bolsa de água quente e os dentes afiados de um cachorrinho formam uma combinação perigosa.

Você também pode incluir um brinquedo ou peça de cama com o cheiro da mãe ou dos irmãos da ninhada. Ou algo com seu próprio perfume, para que ele não se sinta sozinho.

2 – Ofereça uma presença reconfortante

Nas primeiras noites, você pode considerar dormir perto da caixa, cercado ou cama do seu filhote para proporcionar uma presença reconfortante, ou manter a caixa ou cama no seu quarto. Gradualmente, à medida que ele se acostuma a dormir sozinho, você pode mover seu filhote para onde gostaria que ele dormisse.

3 – Mantenha uma rotina de hora de dormir

Assim como os bebês humanos, uma rotina consistente na hora de dormir também pode ajudar o filhote a dormir a noite toda. Uma rotina consistente ajuda a sinalizar ao seu cachorro que é hora de dormir. Isso pode incluir uma sessão de brincadeiras calmas, uma pausa para ir ao banheiro e um abraço tranquilo antes de dormir.

4 – Mantenha a rotina das refeições

Alimente seu filhote com a última refeição algumas horas antes de dormir, para que ele tenha tempo de digerir e ir ao banheiro. Isso pode ajudar a evitar idas noturnas ao banheiro ou desconforto causado pela barriga cheia.

5 – Não faça brincadeiras na hora do filhote fazer xixi

Filhotes têm bexigas pequenas e, nas primeiras semanas, você terá que se levantar à noite para levá-los para fora. Ao levar seu cachorro para fazer xixi, fique quieto e calmo. Não estimule nenhum tipo de brincadeira, pois isso pode aumentar a energia e a excitação e não ajudará seu filhote a voltar a dormir!

6 – Conforte-o com calma

Se o seu cachorrinho estiver chorando, espere alguns minutos para ver se ele para. Não o deixe por muito tempo, pois isso pode causar estresse, ansiedade, criar associações negativas com sua rotina noturna e área de dormir, além de poder prejudicar o seu vínculo com o pet. Se o seu cachorro chorar por alguns minutos, o estresse pode aumentar e até causar sintomas físicos como a diarreia.

É importante confortar o seu cachorro quando ele chora à noite, para ajudar a tranquilizá-lo. Então, se você acha que ele não vai se contentar ou que pode ficar nervoso, vá até ele, fale com calma e faça alguns carinhos suaves e volte a dormir. Se o animalzinho começar a chorar de novo, espere mais alguns minutos. Se não parar, volte e console-o novamente.

7 – Forneça bastante exercício durante o dia

Um cachorrinho cansado é um cachorrinho sonolento! Certifique-se de que seu filhote faça bastante exercício e estimulação mental durante o dia para ajudá-lo a dormir a noite toda. O treinamento é uma ótima combinação de exercícios físicos e mentais.

8 – Elimine qualquer possibilidade de dor

É raro que a dor faça um cachorrinho chorar à noite. Porém, exames veterinários regulares podem garantir que não haja problemas de saúde subjacentes que causem desconforto ao seu filhote à noite.

9 – Peça ajuda extra

Se você está lutando para impedir que seu cachorro chore à noite ou não tem certeza do que fazer, peça conselho a um treinador de cães. Ele poderá oferecer conselhos personalizados para você e seu filhote, e elaborar um plano sobre como acomodá-lo em sua nova casa.

Assim como os bebês humanos, um cachorrinho chorando tenta se comunicar com o tutor porque geralmente ele quer alguma coisa. É importante se esforçar para descobrir o porquê de o filhote estar chorando, para que você possa fazer algumas alterações que satisfaçam suas necessidades e acalmá-lo. É normal que o filhote chore nas primeiras noites, mas seguindo essas dicas, logo se acalma, para de chorar, e se acostuma com o novo lar e a nova rotina.

Hamsters e Maçãs: Uma Combinação Saudável ou Perigosa?

Maçã. Uma fruta popular, muito utilizada na culinária, consumida como lanche, e oferece inúmeros benefícios à saúde. Mas será que isso também vale para os hamsters?

Nesse post, vou falar sobre os benefícios e possíveis riscos associados à alimentação dos hamsters de estimação com maçãs.

Primeiramente, é importante saber que SIM, hamsters podem comer maçãs. No entanto, para reduzir quaisquer possíveis efeitos colaterais, existem algumas regras básicas que o tutor deve seguir ao alimentar um hamster com esta fruta.

Maçãs são cheias de vitamina C, ricas em fibras, têm poucas calorias e não contêm colesterol. Por tudo isso, já pode ser considerada uma ótima e saudável opção à dieta do hamster.

A vitamina C é importante para o funcionamento do sistema imunológico, e por isso, ajuda o hamster a combater doenças, contribui para que o pet tenha uma pele saudável, pois ajuda a regenerar e curar feridas, e, segundo estudos, a vitamina C também ajuda a proteger e a retardar o cancro nas bolsas das bochechas.

Além disso, as maçãs são uma fonte bem conhecida de antioxidantes que limitam os efeitos dos radicais livres no corpo do pet, que são moléculas liberadas pelo metabolismo do corpo, que podem causar doenças degenerativas de envelhecimento e morte celular.

Outro benefício da maçã, é que por ser rica em fibras, ajuda a manter o sistema digestivo do pet saudável, mantendo as bactérias intestinais normais e em bom estado de funcionamento.

Agora que descobrimos os possíveis benefícios que as maçãs podem oferecer ao hamster, vamos falar sobre os riscos e como evitá-los.

Ao introduzir qualquer alimento novo na dieta do hamster, há sempre o risco de perturbar o sistema digestivo, causando mais comumente diarreia. Isto pode ser minimizado introduzindo novos alimentos muito lentamente e em pequenas quantidades. Se o tutor notar que o hamster tem alguma reação indesejada a um novo alimento, é melhor não continuar com a introdução na dieta.

Outro ponto de atenção, é o fato de que os hamsters gostam de acumular comida, geralmente em um canto da gaiola. No entanto, as frutas apodrecem rapidamente e podem mofar depois de alguns dias, o que pode deixar o pet doente se comê-las mais tarde. Por isso, o melhor, é oferecer pequenas quantidades de maçã e retirar os pedaços que não forem consumidos, no mesmo dia.

A maçã pode ser oferecida ao pet com a casca, que é bastante nutritiva, contém fibras alimentares e vitaminas, mas é sempre recomendado lavar bem a maçã para remover quaisquer possíveis pesticidas antes de alimentar o pet.

Sobre as sementes, fica aqui um alerta. Sementes de maçã NUNCA devem ser dadas a hamsters, pois contêm cianeto, que é tóxico para esses animaizinhos. Os humanos precisariam comer muitas sementes de maçã antes de sofrerem quaisquer efeitos colaterais, mas os hamsters, devido ao seu pequeno tamanho, podem ficar muito doentes ou até morrer depois de comerem apenas uma semente. Por isso, é importante sempre se certificar de retirar com cuidado as sementes da maçã ao preparar esta fruta.

Em relação à quantidade que deve ser oferecida ao pet, algumas fatias de maçã uma ou duas vezes por semana são suficientes. Essa quantidade adiciona variedade e sabor à dieta do hamster, além de oferecer benefícios à saúde. Oferecer muita maçã ao animalzinho aumenta a probabilidade de causar problemas no sistema digestivo.

Em resumo, os hamsters podem, sim, se alimentar de maçãs com moderação, desde que sejam oferecidas de maneira segura, sempre sem as sementes e com a casca bem lavada. Ao introduzir novos alimentos na dieta do hamster, sempre monitore a reação e consulte um veterinário especializado em animais de pequeno porte para garantir que a alimentação seja equilibrada e saudável para o animalzinho.

Desafios na Alimentação do Coelho: Coelho não quer comer feno

Coelhos adultos podem obter todos os nutrientes de que necessitam a partir de feno de capim de boa qualidade, e por isso, o feno deve ser o principal alimento que um coelho come.

Nesse post, vou falar sobre os motivos que podem levar um coelho a rejeitar o feno, e algumas medidas que o tutor pode tomar para tentar reverter essa situação.

Como é de conhecimento geral, o feno, além de ser um alimento essencial para esses pets, ajuda no desgaste dos dentes, mantém o coelho entretido, auxilia a manter a flora do trato digestivo, e ajuda a eliminar as tão temidas bolas de pelo.⁣ ⁣

Um coelho pode rejeitar o feno por várias razões. Por isso, é importante identificar a causa, que nem sempre é explícita, para resolver o problema. Vamos conhecer algumas das razões mais comuns pelas quais um coelho rejeita o feno:

Má qualidade: Se o feno estiver empoeirado, mofado, velho ou tiver um cheiro estranho, são grandes as chances de o coelho não querer comê-lo.

Doença, dor: Coelhos doentes ou que estão com dor podem perder o apetite, o que resulta na recusa em comer feno. Por isso, mudanças repentinas no comportamento do animalzinho podem já ser um bom motivo para consultar um médico veterinário.

Dentes problemáticos: Problemas dentários, como crescimento excessivo dos dentes ou dentes mal alinhados, podem tornar difícil para o coelho mastigar o feno, o que pode levar à rejeição do alimento.

Outras fontes de alimentos: Se você estiver oferecendo muitos outros alimentos, como vegetais frescos ou ração em excesso, o coelho pode optar por essas fontes mais saborosas em vez do feno.

Mudanças na dieta: Alterações repentinas na dieta do pet podem causar relutância em comer feno. Por isso, tente manter a dieta do seu coelho o mais consistente possível.

Stress: Mudanças no ambiente, presença de predadores ou outros animais, barulho excessivo ou eventos traumáticos, podem afetar o apetite de um coelho. Certifique-se de que o ambiente do coelho seja calmo e seguro.

Limpeza inadequada do feno: Se o feno não estiver limpo ou for mantido em um local sujo, o coelho pode não querer comê-lo.

Preferência por outros alimentos: Alguns coelhos podem simplesmente preferir outros alimentos, como ração, vegetais ou frutas. No entanto, é importante achar soluções para garantir que o feno seja uma parte significativa da dieta, pois é essencial para a saúde digestiva desses animais.

Para incentivar um coelho a comer mais feno, você pode adotar algumas estratégias que o tornem mais atraente e essencial na dieta do pet. Aqui estão algumas dicas para encorajar seu coelho a comer mais feno:

Escolha um feno de qualidade: Certifique-se de que está oferecendo um feno fresco de e de boa qualidade. Evite feno empoeirado ou mofado, pois isso pode ser prejudicial à saúde do coelho. Experimente diferentes tipos, pois alguns coelhos podem ter preferências por certos tipos de feno. Coelhos geralmente preferem feno verde e fresco em vez de feno amarelado ou seco.

Dispensador: Use um dispensador de feno, como um suporte suspenso ou um comedouro específico para feno. Isso mantém o alimento limpo e acessível para o coelho o tempo todo.

Mix com outros alimentos: Misture um pouco de feno com outros alimentos que seu coelho goste, como vegetais frescos, para incentivar a curiosidade e o consumo de feno. Gradualmente, diminua a quantidade dos outros alimentos para aumentar a ingestão de feno.

Adicione um cheirinho no feno: Coloque em uma caixa de papelão o feno e uma erva seca que o seu coelho goste, como por exemplo hortelã ou camomila, e deixe fechado por no mínimo 3 dias. Se ainda assim o pet não se interessar, faça a mesma tentativa com banana, cenoura ou outra fruta. Lembrando que no caso das frutas, pelos elevados níveis de açúcar, devem ser retiradas antes de oferecer o feno ao coelho.

Horários regulares: Mantenha um horário regular para alimentar seu pet, incluindo o fornecimento de feno. Os coelhos são animais de hábitos, e uma rotina regular pode incentivá-los a se alimentar adequadamente.

Fornecer brinquedos e enriquecimento: Coelhos gostam de mastigar e se entreter. Fornecer brinquedos de mastigação seguros e objetos para roer, como rolos de feno, pode incentivar a atividade de mastigação e o consumo de feno. Também é válido colocar feno nos cantinhos preferidos da casa, onde o pet gosta de dormir e brincar.

Consulte um veterinário: Se depois de tentar resolver o problema, o seu coelho se recusar a comer feno ou tiver uma diminuição repentina no consumo, consulte um veterinário especializado em animais de estimação para descartar problemas de saúde subjacentes.

Garantir que seu coelho de estimação consuma uma quantidade adequada de feno é essencial para sua saúde e bem-estar. Experimente as diferentes abordagens mencionadas neste vídeo e adapte-as às preferências individuais do seu pet. Lembre-se de que a paciência e a consistência são fundamentais ao introduzir mudanças na dieta do seu animalzinho. Com o tempo e o cuidado adequado, você pode ajudar seu coelho a desenvolver o hábito saudável de comer mais feno.

Boiadeiro Australiano: Tudo sobre a raça

Uma raça canina única e fascinante, que exala lealdade, inteligência e tem um espírito incansável. Nesse post, você vai conhecer a história e as características dos cães da raça Boaideiro Australiano.

Origem

A história dessa raça é uma narrativa cativante que se desenrola na Austrália do século XIX. Nesse período, colonos europeus estabeleceram a pecuária na região, mas enfrentaram desafios na condução do gado em terrenos vastos e muitas vezes hostis. Para superar esses obstáculos, eles começaram a desenvolver uma raça de cães de trabalho que fosse verdadeiramente capaz.

Esses cães foram o resultado de um cuidadoso processo de cruzamento entre diversas raças de cães de pastoreio, incluindo o Collie, o Dálmata e o Dingo australiano.

A habilidade da raça em lidar com o gado e enfrentar as rotinas do trabalho rural, rapidamente os transformou em uma parte essencial da cultura de pastoreio australiana.

Características Físicas

Em média, esses cães pesam entre 16 e 22 quilos, e como acontece com tantas outras raças, os machos tendem a ser um pouco mais pesados do que as fêmeas. Já a altura média dos machos é de 46 a 51 centímetros, enquanto para fêmeas é de 43 a 48 centímetros.

São cães de porte médio a grande, com uma estrutura muscular compacta. Sua pelagem é curta, densa e áspera, predominantemente azul, com manchas ou marcações brancas distintas que adornam o pescoço, peito, pernas e a cauda.

Os olhos são ovais e escuros, as orelhas são triangulares e eretas, inclinando-se para frente quando estão atentos. A cauda é de comprimento médio e é geralmente portada reta ou ligeiramente curvada para cima.

Personalidade

Os boiadeiros australianos são cães notáveis por sua inteligência aguçada e adaptabilidade. Essa inteligência torna-os altamente treináveis e capazes de aprender comandos e tarefas rapidamente. No entanto, essa inteligência também pode levá-los a serem inventivos e até mesmo a realizar truques inesperados.

São conhecidos por sua lealdade inabalável às suas famílias e proprietários. São protetores e vigilantes, e por isso, são considerados excelentes cães de guarda. Sua energia inesgotável e disposição para o trabalho em equipe com seus cuidadores os tornam parceiros ideais para aqueles que levam vidas ativas e desejam um companheiro dedicado.

Alimentação

Uma dieta equilibrada é essencial para sustentar os níveis de energia desses cães. A base da dieta deve ser uma ração comercial de alta qualidade, que contenha proteína de qualidade, gorduras saudáveis e carboidratos moderados. A quantidade de comida deve ser adequada ao nível de atividade do cão, e a hidratação deve ser mantida com água fresca sempre disponível.

Lembre-se sempre que consultar um médico veterinário para orientação específica sobre as necessidades nutricionais do seu pet é sempre a melhor decisão.

Treinamento

A treinabilidade do Boiadeiro Australiano é uma de suas características mais notáveis. Devido à sua inteligência aguçada, são cães altamente receptivos ao treinamento. No entanto, o sucesso depende de abordagens positivas e consistentes. Eles prosperam em um ambiente onde os comandos são recompensados com elogios, carinho e recompensas alimentares.

Vale lembrar que a socialização, desde cedo, é vital para moldar um comportamento equilibrado. Além disso, eles precisam de estímulos mentais, como brinquedos interativos, para manter suas mentes ativas.

Uma raça canina fascinante e altamente versátil, com história e características únicas que o tornam um companheiro notável e um parceiro valioso tanto para tarefas de pastoreio quanto como membro da família.

Por que seu coelho fica olhando para você o tempo todo?

A cada movimento feito dentro de casa, lá estão aqueles grandes e redondos olhos do coelho fixados no tutor. Para algumas pessoas pode ser um pouco perturbador, mas para a maioria dos tutores, é algo adorável.

Nesse post, vou falar sobre algumas possíveis razões pelas quais os coelhos olham fixamente para as pessoas, ou pelo menos, parecem estar olhando.

  1. Seu coelho está esperando comida

A razão mais comum pela qual os coelhos olham para as pessoas, é por causa de comida. Muitos coelhos sempre olham para os tutores quando se levantam de manhã, pois se acostumaram a serem alimentados logo cedo. Então, mesmo que não estejam implorando diretamente por comida, eles estão olhando em antecipação ao café da manhã, que sabem que está chegando.

É muito comum ver o coelho olhando para o tutor quando a hora da refeição se aproxima, pois esses pets têm um bom senso de rotina e dos horários do dia. Se o tutor costuma alimentar o coelho ou oferecer guloseimas em um determinado local, é comum o coelho ficar olhando fixamente quando seu dono se aproxima desse lugar, como se estivesse se perguntando se está prestes a receber alguma saborosa guloseima.

  1. Eles querem atenção

Os coelhos também ficarão olhando para o tutor quando quiserem atenção. É comum nesses casos, que os pets batam com as patas e depois olhem para o tutor com expectativa. Se esse comportamento não for acompanhado de sinais de medo ou agressão, geralmente significa que o pet quer que o tutor o acaricie ou preste atenção nele.

Se o coelho que bate e olha está dentro de uma gaiola ou cercado, também pode significar que ele quer sair. Se você perceber que seu coelho fica olhando muito para você de dentro da gaiola, isso pode significar que ele precisa de mais tempo para ficar livre pela casa.

  1. O coelho quer saber o que o tutor está fazendo

Às vezes, seu coelho simplesmente quer saber onde você está na casa e o que está fazendo. Eles podem seguir o tutor de sala em sala e parecer que estão observando cada movimento. Isso ocorre porque os coelhos são bastante sociais e gostam de estar perto de pessoas.

Mesmo que eles não precisem de atenção ativa naquele momento, o coelho provavelmente irá observar o tutor enquanto este se levanta e se movimenta pela sala por exemplo, ou então, se puder, seguirá o tutor até outros ambientes, para saber aonde ele vai. E se o pet não puder entrar em outros ambientes, é bem provável que ele fique perto da porta para tentar observar o tutor até que ele volte.

  1. O coelho não quer que o tutor se aproxime

Olhar para as pessoas também é uma forma de os coelhos ficarem de olho em qualquer pessoa que considerem uma ameaça. Isso é mais comum quando o tutor leva o coelho para casa pela primeira vez e ainda não teve a chance de ganhar sua confiança. O animalzinho vai ficar olhando e rastreando o tutor pela sala com os olhos, porque ele está observando com cautela, caso precise fugir.

Geralmente, esse tipo de olhar será acompanhado por outros comportamentos de medo. O coelho terá uma linguagem corporal tensa e fugirá rapidamente. O tutor também pode notar que ele se esconde e tende a manter distância, sentando-se no extremo oposto da sala para que possa ficar de olho no tutor enquanto está longe.

  1. Pode estar dormindo de olhos abertos

Os coelhos podem estar dormindo de olhos abertos, pois eles têm uma membrana transparente sobre os olhos que os ajuda a reter a umidade. É também uma característica de sobrevivência que desenvolveram, que os ajuda a detectar predadores e ameaças mesmo quando estão dormindo. Então, se você notar que seu coelho está sentado ou deitado e parece que ele está olhando para você por bastante tempo, pode ser que ele esteja dormindo.

Se você quiser saber se o seu coelho está dormindo, a maior revelação é o nariz. A maioria dos coelhos para de mexer o nariz quando adormece. Embora alguns ainda consigam manter uma contração nasal muito lenta, a maioria irá parar completamente até acordar. O padrão respiratório do coelho também muda quando ele adormece, pois os coelhos tendem a respirar mais lenta e profundamente do que quando estão acordados.

Uma boa maneira de saber se o seu coelho está olhando para você ou não, é olhando para o nariz e as orelhas. Muitas vezes, as orelhas do coelho ficam apontadas na direção em que estão prestando atenção. Portanto, se uma das orelhas estiver inclinada em sua direção, seu coelho pode estar olhando para você, mas se estiver inclinada em uma direção diferente, é provável que o coelho esteja prestando atenção em outra coisa.

Também é importante saber que os coelhos têm um ponto cego bem na frente do nariz, e normalmente, inclinam levemente a cabeça para um lado ou para outro. Se o nariz do seu coelho estiver apontado diretamente para você, ele provavelmente está olhando para algo perto de você, mas não para você especificamente.

Geralmente não há nada de errado em olhar para o seu coelho se você perceber que ele está olhando em sua direção. No entanto, se você tiver um coelho tímido ou ansioso, ele poderá ficar desconfortável se você ficar olhando para ele por muito tempo. Isso pode fazer você parecer mais uma ameaça. Se você está tentando ganhar a confiança do seu coelho, uma das táticas, é virar completamente as costas para o coelho, pois quando você não está olhando diretamente para ele, é muito mais provável que um coelho tímido apareça e fique curioso sobre você, porque acha que não está sendo visto.

Quando os coelhos nos encaram, estão nos mostrando um jeito todo deles de se comunicar e se conectar. Pode ser carinho, buscando atenção ou até pedindo algo. Esses momentos de olhares profundos nos lembram da ligação especial que temos com esses animaizinhos. É uma forma única de nos mostrarem o que sentem sem usar palavras.

7 fatos curiosos sobre gatos pretos

Os gatos pretos são conhecidos por sua associação com Halloween, bruxaria e azar. No entanto, apesar da sua reputação, são felinos únicos, e em muitos países, as pessoas acreditam que são responsáveis por trazerem boa sorte. Além disso, esses animais têm uma rica história que remonta à Idade Média. É claro que, além da cor do pelo, os gatos pretos não são diferentes de qualquer outro felino; a diferença está no que muitas pessoas pensam sobre eles.

1 – Gatos pretos e bruxas

Como já foi dito na introdução do vídeo, os gatos pretos são ícones do Halloween. Isso porque a partir da Idade Média, eles foram associados a energias ruins, bruxas e bruxaria. Algumas pessoas chegaram ao ponto de acreditar que os gatos pretos eram bruxas que assumiram outra forma. Essa superstição generalizada resultou na terrível matança em massa de gatos pretos, e às vezes, até de seus donos.

Pelo mundo, atualmente, o medo dos gatos pretos ainda tem alguma influência. Prova disso, é que muitos abrigos de animais, principalmente em países nos quais o halloween é uma festa tradicional, não permitem a adoção de gatos pretos durante o mês de outubro, por medo de que sejam usados em sacrifício.

2 – Gatos pretos podem ajudar sua vida amorosa

Em algumas partes do mundo, acredita-se que os gatos pretos podem realmente melhorar a sua vida amorosa.

No Japão, por exemplo, acredita-se que mulheres solteiras que possuem gatos pretos atraem mais pretendentes. Já nas Midlands inglesas, também conhecidas como Terras Medias da Inglaterra, um gato preto é o presente de casamento ideal, pois acredita-se que eles trazem boa sorte e felicidade para a noiva.

3 – Gatos pretos e a navegação

Gatos no navio já foram uma coisa comum. Historicamente, os marinheiros levavam gatos a bordo dos navios para controlar roedores que poderiam destruir os estoques de alimentos ou danificar o próprio navio. Mas os marinheiros britânicos acreditavam que um gato preto traria boa sorte ao navio e garantiria um retorno seguro para casa.

Já os piratas da época, complicavam bem essa questão de gatos no navio. Eles acreditavam que um gato preto andando em sua direção dava azar, um gato preto andando para longe, dava sorte, e, se um gato embarcasse no navio e depois saltasse, o navio iria afundar.

4 – Gatos pretos podem resistir a doenças

No início dos anos 2000, pesquisadores do National Institutes of Health descobriram que as mutações genéticas que fazem com que os gatos tenham pelagem preta, podem oferecer a eles alguma proteção contra doenças. Na verdade, as mutações afetam os mesmos genes que oferecem resistência ao HIV a alguns seres humanos.

Como os gatos podem ter muitos dos mesmos problemas de saúde que nós, como cancro, HIV e disfunções cognitivas semelhantes à doença de Alzheimer, eles constituem modelos perfeitos para estudar doenças humanas. Ao descobrir como os gatos evoluíram para resistir às doenças, os especialistas podem, potencialmente, aprender como prevenir doenças também nos humanos.

5 – Em alguns lugares, gatos pretos significam boa sorte

Embora os gatos pretos sejam associados à má sorte em alguns países, esse não é o caso em todo o mundo. Na Escócia por exemplo, a tradição diz que um gato preto à porta significa que o dinheiro está a caminho. Na Alemanha, um gato preto cruzando seu caminho significa que boa sorte, e não má, está a caminho.

6 – A maioria dos gatos pretos tem olhos amarelos

Embora a cor dos olhos dos felinos cubra uma ampla gama de tons, a grande maioria dos gatos pretos tem olhos amarelos ou dourados. O contraste marcante entre o pelo preto e os olhos amarelos acrescenta ainda mais mistério a esses fabulosos felinos.

7 – Gatos pretos têm seu próprio dia

Os gatos pretos têm o seu próprio dia do ano: 27 de outubro, quatro dias antes do Halloween. O Dia do Gato Preto é mundial, surgiu para destacar a beleza desses felinos e lutar contra o preconceito que eles sofrem por sua cor, em especial nessa época do ano.

Em meio a suas nuances misteriosas e encantadoras, os gatos pretos permanecem como um fascinante enigma no mundo dos felinos. Suas associações históricas e culturais são tão ricas quanto sua pelagem escura, e nos lembram da complexidade das relações entre humanos e animais ao longo do tempo.