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Taxidermia de Pets: Como Funciona e Por Que Divide Opiniões?

A taxidermia, uma prática antiga e, muitas vezes, polêmica, tem ganhado espaço entre tutores de pets. Hoje, vou abordar esse tema que envolve a preservação da aparência dos animais após sua morte, algo que desperta curiosidade e debate.

Historicamente, a taxidermia se consolidou tanto como arte quanto como um recurso científico e educativo. Um exemplo notável é o cavalo de Napoleão, que pode ser visto no Museu de História Natural de Paris, destacando a importância dessa prática ao longo dos séculos.

Nos dias atuais, temos visto um aumento na publicação de vídeos e fotos de pets empalhados nas redes sociais. Esses conteúdos provocam reações diversas.

Para alguns, há um fascínio pela arte envolvida, pela habilidade técnica e pela capacidade de recriar fielmente a aparência do animal, perpetuando sua beleza. Outros, porém, sentem desconforto ou até repulsa, vendo a prática como algo perturbador ou macabro. A ideia de manter fisicamente em casa um animal falecido pode ser difícil de aceitar para aqueles que preferem guardar as lembranças de maneira mais simbólica.

Com o poder da internet, essa prática, antes pouco conhecida, tem ganhado visibilidade e gerado discussões acaloradas. Enquanto alguns se interessam e pesquisam mais sobre o assunto, outros criticam, revelando o lado emocional e cultural envolvido nessa escolha.

O principal motivo para a taxidermia de animais de estimação é manter viva a memória desses companheiros. O processo, altamente especializado, envolve a retirada dos órgãos internos, preservando a pele do pet. Ela passa por um tratamento químico e é colocada sobre um molde que replica as medidas do animal. Esse trabalho meticuloso requer não apenas habilidade, mas também respeito pela memória do animal, assegurando uma homenagem digna.

O profissional responsável por essa tarefa é o taxidermista, alguém com profundo conhecimento de anatomia, preservação de tecidos e habilidades artísticas. No Brasil, a taxidermia de animais domésticos é permitida, desde que siga as normas ambientais e não envolva maus-tratos. Já animais silvestres só podem ser empalhados se tiverem origem legal.

Diferente de outros países, onde a caça regulamentada permite a taxidermia de animais caçados, no Brasil, essa prática é restrita a animais de estimação e aqueles vindos de criadouros ou zoológicos.

Os custos da taxidermia variam de acordo com o tamanho e o tipo de pelagem do pet. No momento em que escrevo, empalhar um cão de pequeno porte custa, em média, R$ 1.600, enquanto um cão maior pode chegar a R$ 3.800.

Escolher pela taxidermia é uma decisão pessoal e deve ser ponderada com cuidado. Para alguns, ela traz conforto e a sensação de proximidade com o animal. Para outros, pode dificultar o processo de luto, mantendo um vínculo que, embora eterno, precisa se transformar com o tempo.

No final, essa escolha deve sempre respeitar tanto a memória do animal quanto os sentimentos de quem fica.

Animais de estimação podem morrer de calor?

Sim. Animais de estimação podem morrer devido ao excesso de calor.

Nesse post, vou falar sobre a atenção que os tutores devem ter quando o assunto é a elevação da temperatura, e darei algumas dicas para prevenir problemas relacionados ao impacto do calor na vida dos pets.

Primeiramente, é importante lembrarmos que o universo pet não é restrito a cachorros e gatos, e que cada vez mais pessoas têm em suas casas, pássaros, coelhos, hamsters, chinchilas, entre outras espécies de animais, algumas delas, extremamente sensíveis às altas temperaturas.

Para esses animais, quando a temperatura se aproxima dos 40ºC, a situação torna-se bem perigosa, já que muitos, não conseguem manter equilíbrio interno em função do calor e da umidade do ambiente. Para agravar a situação, diferentemente de cães e gatos que normalmente podem se deslocar em busca de revestimentos frios e ambientes protegidos do sol, muitos pets vivem em gaiolas, fato que os impossibilita de buscar refúgio em locais menos quentes.

É muito importante que os tutores saibam que, quando o assunto é calor, a idade e o tamanho do animalzinho fazem diferença.

A idade afeta a capacidade de regular a temperatura interna do corpo, por isso, animais mais velhos, ou bem jovens, costumam se abater rápido com as elevadas temperaturas. Já em relação ao tamanho do pet, quanto menor, mais fácil de sofrer uma morte por desidratação. Desta forma, animais filhotes devem estar ainda mais protegidos do calor extremo, já que têm mais energia para brincar expostos ao sol e podem sofrer as consequências minutos depois.

Tutores que passam o dia no trabalho e retornam para casa somente a noite, precisam ficar ainda mais atentos, pois enquanto estão fora de casa, não testemunham alguma situação angustiante relacionada ao calor pela qual o pet pode estar passando, às vezes, durante horas, e, dependendo do porte e da idade do animal, pode ser fatal.

Para evitar problemas, é importante estar atento à falta de água fresca para o pet beber; verificar se a casinha do pet é abafada ou se está em local que recebe raios solares nos momentos mais quentes do dia; para animais que ficam em gaiolas, trocar de lugar de acordo com a temperatura da casa e a posição do sol; para cães de guarda, que ficam indo e vindo, é importante que em uma das pontas, o animal tenha acesso a um local frio, com sombra e água fresca.

Se, ao chegar em casa, seu pet estiver cansado e ofegante em função do calor, preste atenção pois ele pode estar se recuperando de uma hipertermia.

Para evitar essa situação, é importante que o tutor adote algumas medidas: em dias quentes, deixe o pet em um lugar mais frio, como o piso da cozinha; deixe o animalzinho em local ventilado; se não tiver vento, utilize ventiladores; borrife água fria nas patas, testa, barriga e lombo do seu pet para trazer conforto; coloque sobre o piso uma toalha molhada com água fria, o que também auxilia o pet a perder calor. Troque a toalha quando começar a ficar aquecida; se puder, ligue o ar-condicionado por alguns instantes

Se, depois de tudo isso, seu pet continuar com o corpo quente, agitado e arfando, procure sem hesitar por uma clínica veterinária.

E atenção! Em pets portadores de patologias de qualquer ordem, seja renal, cardíaca ou o que for, a compensação da temperatura pode se tornar mais complexa e menos satisfatória. E, sim, isso pode começar de uma hora para outra, sem aviso prévio. Aliás, alguns tutores só descobrem que seus pets têm disfunção cardíaca justamente depois de passar por uma situação envolvendo altas temperaturas externas.

A respiração acelerada é um bom indicador de que o sistema está buscando compensações, e estas podem ser exitosas nos próximos minutos. Não é necessário entrar em pânico só porque o animal está com respiração acelerada, mas fique atento, pois é um sinal. Em alguns casos, porém, você vai perceber que seu pet está respirando de uma maneira “estranha”, que pode ser “puxando” o ar para dentro. Esse estágio é crítico e pode não chamar atenção para o sofrimento porque o animal não está ofegante. E o motivo é porque não adianta mais, os mecanismos compensatórios estão entrando em colapso e seu pet necessita de urgente intervenção médica.

Se for assim, borrife água gelada no corpo dele durante o transporte até o veterinário. Em situações como essa, seu pet corre risco de morte. A mesma urgência se aplica a animais que forem encontrados inconscientes no chão em dias de muito calor.

E claro, jamais saia de casa sem verificar a água destinada ao consumo de seu pet. Nessa época do ano, eles bebem bastante, e não se surpreenda se tiver de oferecer quantidades duas ou três vezes maiores

Os riscos associados ao calor excessivo na vida dos pets são inegáveis. Quando os tutores compreendem os perigos iminentes e implementam práticas responsáveis, como manter a hidratação adequada, fornecer sombra e evitar atividades intensas nos horários mais quentes, estão não apenas preservando a saúde física dos animais, mas também reforçando os laços de cuidado e responsabilidade que definem a relação especial que compartilham com eles.

PET STARS: Celebridade Pet – Animais Famosos

á pensou em transformar seu pet em uma celebridade? Acreditem: já existem pessoas focadas nessa transformação.

Nesse artigo, você vai conhecer o Pet Stars, um reality show disponível no Netflix, que mostra a rotina de trabalho da “Pets on Q”, uma agência que gerencia a carreira de alguns animaizinhos de estimação que são verdadeiras estrelas nas redes sociais.

É inegável que todo dono de pet tem um amor inquestionável pelo seu animalzinho. O amor é tanto, que é visível o orgulho de compartilhar nas mídias sociais a própria rotina com o bichinho, além dos incontáveis momentos engraçados e fofos por eles vividos.

Com a audiência das redes sociais aumentando, a fofura dos pets tem gerado lucros bem atraentes para muitos tutores. Como onde tem lucro, tem negócios, surge a figura do agente, que promete transformar o seu pet em uma celebridade.

A Pets on Q se define como a maior agência de talentos animais e está situada em Hollywood, um dos maiores símbolos do cinema americano. Assim como agências tradicionais fazem com atores e outras personalidades, a agência pet representa animais famosos e populares, ou que pelo menos tenham potencial para serem famosos nas redes sociais. Eles fazem a ponte entre o tutor do pet e marcas dos mais variados segmentos, mas para se tornar uma celebridade das redes sociais, o animal tem que ter algo a mais que a maioria dos pets. Pode ser uma característica peculiar ou alguma habilidade curiosa. Cães que sabem, por exemplo, andar para trás, ficar sobre duas patas, que têm olhos com cores diferentes, saibam andar de skate ou que simplesmente gostem de abraço, podem se tornar influenciadores animais. A exigência é que sejam divertidos e expressem muito bem sua personalidade. 

Dei o exemplo do cachorro por ser o mais comum, mas tem mercado para todo tipo de pet, inclusive os não tradicionais, como raposa, porco-espinho gambá, coelho, répteis e aves. 

Se você já sonha com seu bichinho se transformando em um pet celebridade, a primeira pergunta que tem que responder é: o animalzinho já tem um perfil em uma rede social? Se a resposta for não, isso pode ser um problema, pois para a agência, ser famoso não é uma exigência, mas se o animalzinho já tiver um perfil com uma boa quantidade de seguidores, os resultados esperados chegam bem mais rápido. Quanto mais postagens fofas e curiosas, mais chances tem o pet de se tornar uma celebridade.

As empresas interessadas em utilizar a imagem de um pet em suas campanhas, dão preferência para animais que possam ser reconhecidos por pelo menos uma parte do seu público. As agências apostam na combinação das redes sociais com a exposição dos pets nos mais variados eventos. 

Quem assistir a série vai ver animais participando do campeonato do cão mais feio do mundo, vai entender como funciona uma seleção de animais para estrelar uma campanha publicitária, verá animais fazendo parte de um desfile de moda, participando de um campeonato de surf para cachorros e até pintando quadros para serem leiloados. Tudo é muito atrativo e aparentemente divertido.

Não é proibido publicar fotos de seu pet ou criar um perfil para ele, mas lembre-se de sempre ficar atento com a humanização. Diferentemente da gente, os animais não precisam interagir por meio das redes sociais e nem entendem o que é a internet. 

A vida deles será perfeita se for repleta de amor, carinho, atenção, cuidados básicos e brincadeiras!

Como criar cobra como animal de estimação

Um pet temido, exótico e inusitado.
É assim que a maioria das pessoas enxerga uma cobra de estimação.
A falta de informação sobre a natureza desses animais, é o principal motivo para que tantas pessoas tenham medo de ter uma cobra dentro de casa.

É perigoso ter cobra de estimação?
As cobras que podem ser criadas como animais de estimação em casa, não são peçonhentas.
Sendo assim, não trazem qualquer perigo aos membros da família.
Entretanto, assim como os cachorros e outros pets, algumas podem morder, mas causam apenas escoriações leves sem qualquer perigo.

Répteis em casa somente com autorização do IBAMA
Desde 1997, criar uma cobra como animal de estimação é uma atividade permitida em nosso país.
No entanto, o IBAMA só autoriza a posse de espécies não-peçonhentas, como a jiboia, a cobra milho, píton da índia e píton real.
Dessa forma, quando alguém decide ter uma cobra em casa, é importante ter a certeza de que o local de aquisição é autorizado, para desta forma, adquirir uma cobra legalizada.
É a única maneira de garantir que o animalzinho tenha nascido e vivido em um cativeiro responsável.
Os animais legalizados, já vêm com um microchip, que é usado pelos órgãos de controle na fiscalização, que trabalham para garantir que as regras para ter uma cobra como animal de estimação estão sendo seguidas.

Terrário
Se você planeja ter uma cobra de estimação, é fundamental garantir que ela viverá em condições ideais de temperatura e de umidade.
As cobras não possuem temperatura corporal constante.
Elas regulam sua temperatura interna a partir da temperatura externa, por isso, se a temperatura não for próxima da ideal, as cobras podem adoecer.
Pedras, tocas e até luz ultravioleta podem ser utilizados para garantir que a temperatura esteja legal.
Tudo vai depender do habitat da espécie escolhida.
O ambiente deve ser espaçoso, de fácil limpeza, e que não tenha possibilidade de fuga.
Existem cobras arborícolas, que gostam de subir em árvores e também as que são terrestres.
Enquanto as primeiras precisam de um terrário mais alto, as segundas ficam melhor naqueles um pouco mais largos.
Garanta um ambiente semelhante ao natural da cobra, com troncos, substrato e pedras, isso é importante para que ela se sinta bem.
Cobras gostam de ter um lugar em que possam se esconder e relaxar.
Por isso, além de acessórios que lembrem o habitat, tenha sempre um abrigo, como uma “caverna” feita de pedras ou mesmo com papelão.
Fique muito atento à umidade do ar no terrário, pois se estiver abaixo do normal, a cobra pode desidratar.
Já se estiver com umidade muito acima do ideal, será facilitada a proliferação de fungos.
Em condições adequadas de umidade, a cobra troca de pele naturalmente, até 5 vezes ao ano.
Caso note que o processo não está ocorrendo, procure um veterinário especializado em animais exóticos.

Alimentação
Cobras são carnívoras, portanto, se alimentam principalmente de aves ou de pequenos animais como ratos e camundongos.
Esses animais destinados a serem alimentos das cobras, podem ser comprados em criadouros específicos, ou até mesmo em pet shops.
Apesar de ser mais prático alimentar a cobra de estimação com ratos mortos, é recomendado, que de vez em quando, o rato ainda esteja vivo.
É uma forma da cobra não perder seus instintos predatórios, pois irá perseguir sua presa e se alimentar de acordo com sua necessidade.
Ao contrário dos animais domésticos comuns, as cobras não se alimentam todos os dias, pelo contrário, elas podem ficar algumas semanas sem comer.
A frequência e quantidade de comida depende da espécie, idade e temperatura do animal.
Animais jovens por exemplo, costumam comer mais vezes por conta do crescimento.
Já em temperaturas frias, as cobras ficam sem comer durante semanas.

Há vários motivos para querer ter um animal de estimação em casa, e felizmente hoje é possível escolher entre diversos tipos de pet, de acordo com as preferências de cada tutor.
Assim como outros répteis, cobras são fascinantes, e é possível passar bastante tempo admirando o comportamento delas.

Píton Real ou Píton Bola: Como criar?

Entre as menores Pítons do mundo, está a tímida e naturalmente reservada Píton Real ou Píton Bola.
Criadas em cativeiro em todo o mundo e facilmente encontradas em lojas especializadas, são as mais indicadas para serem animais de estimação.

ORIGEM
A cobra Píton-real é originária do continente africano, principalmente de uma faixa subsaariana, que abrange os países do Congo, Nigéria e Angola.
É uma região que apresenta climas diversos e chuvas abundantes em áreas de savanas e de selvas.
Esse tipo de variação climática em ambientes úmidos formam o habitat ideal para a Piton, que vive bem tanto em áreas rochosas como em regiões florestais.
No Brasil, a cobra píton real é mais conhecida pelo nome de píton bola, pois quando se sente ameaçada ou assustada, se enrola, dobrando a cabeça e a garganta, a ponto de poder ser literalmente rolada.

IDADE, TAMANHO E PESO
Nascem com cerca de 20cm e ao final do primeiro ano de vida, já medem por volta de 65cm.
As fêmeas, geralmente são um pouco maiores do que os machos, medindo em torno de 1m16cm e pesando em média 1.600 gramsakg.
Já os machos, apresentam tamanho médio de 1m11cm e seu peso, dificilmente passa de 1,5kg.
Como para quase toda regra há excessões, podem ser encontradas pitons bola que chegam a 1,50m e há registros de exemplares que chegaram a 1,82m, mas é algo bem raro de se encontrar.
A expectativa de vida desse réptil, fica entre 30 e 40 anos, vivendo em cativeiro.

TERRÁRIO
É importante reproduzir um ambiente semelhante ao habitat natural da cobra.
Para isso, o terrário deve ficar em um local arejado, ser compatível com o tamanho da serpente, além de ter tronco, substrato e pedras para que ela se sinta bem.
Os principais cuidados no preparo desse espaço estão ligados à umidade do ar, que deve ficar em torno de 60%, da temperatura do terrário.
A umidade do ambiente deve ser mantida no nível mencionado para que a cobra não tenha quaisquer problemas com a saúde, principalmente para preservar sua pele.
A ventilação, é imprescindível para ambientes úmidos, pois evita a formação de bolor e faz com que o ar permaneça puro em todas as horas do dia.
Para garantir a temperatura ideal para a Píton, podem ser utilizadas pedras, tocas, lâmpadas de luz ultravioleta e até esteiras de aquecimento.
Mas atenção! As lâmpadas e esteiras não podem entrar em contato com o corpo da serpente.
Por isso, a lâmpada deve sempre ser envolvida com uma tela e a esteira deve ficar debaixo do criadouro.
No terrário, deve haver pelo menos dois esconderijos onde a cobra possa ficar, pois nesses espaços, o réptil passará a maior parte do seu tempo à espera de sua caça.
O ideal, é que esses esconderijos fiquem em áreas distintas do terrário e devem ter temperaturas diferentes.
Um deles deve ter entre 27 e 29 graus e o outro deve ser mais quente, com temperatura entre 31 e 33 graus.
Uma informação importante: a cobra Píton real precisa se banhar constantemente, por isso, deve ter um recipiente com água à sua disposição, e que permita que todo seu corpo fique dentro da água.
A limpeza do terrário deve ser feita pelo menos quinzenalmente, e é muito importante verificar se o espaço está preparado para evitar qualquer possibilidade de fuga.

ALIMENTAÇÃO
Quando criada em cativeiro, sua fonte de alimento mais saudável são camundongos e ratos vivos, ou então, congelados ou descongelados.
Ao oferecer camundongos vivos, serão reproduzidos com maior precisão, os hábitos alimentares de uma cobra em ambiente selvagem.
Esse tipo de alimento pode ser comprado em lojas de produtos animais e são vendidos de acordo com o tamanho do animal.
Cobras filhotes e pequenas, precisam de presas menores do que as cobras maiores, que costumam preferir camundongos ou ratos de maior porte.
Conforme o réptil cresce, as presas fornecidas precisarão ser maiores.
Uma boa regra, é escolher as presas que tenham a mesma circunferência que o corpo da serpente.
A sensibilidade à temperatura também influencia muito na alimentação da Piton.
Por ser uma serpente de regiões bastante quentes, a queda de temperatura pode causar rejeição de alimento por semanas ou até meses.
Nestes casos deve-se tomar cuidado para que a cobra não tenha significativa perda de peso.

ONDE COMPRAR UMA PÍTON-REAL?
O Ibama exige uma licença específica para a criação de répteis, e a vistoria do local de criação é um fator determinante para a sua aprovação.
Somente depois que conseguir a licença para criação de répteis emitida pelo Ibama, você terá acesso ao rol de criadores legalizados dessa espécie de cobra.

Um animal exótico e misterioso. Uma espécie de cobra tranquila e mansa. Assim é a Piton Real.

Píton Real ou Píton Bola: Como alimentar

Apesar de ser um animal fácil de ser cuidado e por isso ideal para quem está começando na criação destes répteis.
A cobra Píton Real, conhecida também como Píton Bola demanda cuidados diferentes de pets tradicionais.
A variedade de produtos alimentícios destinados as cobras de estimação tem aumentado rapidamente, afinal, cada vez mais pessoas escolhem esses répteis para serem seus pets.
Por serem predadores naturais, quando criadas em cativeiro, os alimentos mais saudáveis e próximos do que encontrariam na natureza são camundongos e ratos. Podem ser vivos, congelados ou descongelados.
Pensando nas necessidades nutricionais das cobras, uma dieta composta apenas por esses animais é suficiente para manter o bem estar e a saúde do réptil.
Os camundongos e ratos podem ser adquiridos em criadouros específicos, ou até mesmo em pet shops. O mais importante é que sejam comprados em empresas sérias e confiáveis nas quais esses animais são alimentados corretamente, ou seja livres de produtos químicos que podem prejudicar a saúde da Píton.


Alimento vivo ou morto?
O primeiro passo para decidir qual é a melhor maneira de oferecer a comida a Píton é conhecer bem o comportamento do seu réptil. Os períodos mais indicados para serem alimentadas são o amanhecer ou o anoitecer, pois as Pítons Bola São cobras noturnas. A melhor maneira de descobrir a forma como a cobra preferem se alimentar é fazendo testes.
Algumas cobras preferem que a refeição fique escondida na gaiola para que elas possam encontrar por conta própria, outras preferem que o alimento seja pendurado na gaiola, sendo atraídas pelo movimento gerado. Nesse caso use uma pinça ou forceps e nunca os dedos, pois você pode acabar sendo mordido. Muitos donos de Píton optam por comprar camundongos vivos ou ratos para alimentar as suas cobras, mas ratos servidos descongelados e aquecidos também são uma opção viável e conveniente.
Oferecer camundongos vivos não requer nenhuma preparação e reproduz com maior precisão os hábitos alimentares da cobra em ambiente selvagem.
Já se o tutor optar pelo uso de camundongo ou ratos para descongelar, é importante saber que o desafio será a acostumar a cobra a comer o animal morto e requentado, uma vez que ela habitualmente encontra os ratos vivos na natureza. A preocupação está em descongelar esses alimentos adequadamente e aquecê-los a uma temperatura que os torne mais atraentes para a cobra.
Se estiver usando rosados congelados, bebês, adultos ou ratos, siga esses métodos para descongelar e prepará-los adequadamente.


Descongelamento natural
Coloque os alimentos congelados sobre papel toalha e deixe-os descongelar naturalmente, atenção com os alimentos menores, pois vão descongelar rapidamente. Não os deixe descobertos por muito tempo, e descongele apenas o quanto você for precisar para a refeição da serpente.
Lave o corpo com água e sabão e enxágue bem. O rato pode estar com um
Banho Maria
Coloque o alimento dentro deum saco antes de colocá-lo em banho maria.
Cobras gostam de sentor o alimento encharcado com água.
Coloque – o em uma bacia de água morna e deixo-o aquecer durante cerca de 5 minutos. A cobra não vai tomar nos alimentos se eles estiverem frios.


Microondas
Você vai precisar descongelar aos poucos digitando poucos segundos para que o alimentos não cozinhe. O rato não precisa sair quente do microondas, apenas descongelado. Ao pressionar a barriga do rato e verificar que não há mais gelo, o alimento estará mo ponto certo.
Seja qual for o método escolhido, dê à cobra de 20 a 30 minutos para decidir se come ou não. Se a cobra não fizer sua refeição dentro desse tempo, retire o alimento, guarde-o e tente novamente mais tarde. É importante entender que não se pode forçar uma cobra a comer quando ela não está com vontade.
Adquira ratos no tamanho certo para a sua cobra.
Camundongos e ratos são vendidos de acordo com o seu tamanho. Cobras filhotes e pequenas precisam de presas menores do que as cobras maiores, que costumam preferir camundongos ou ratos de grande porte. Conforme a cobra cresce, você precisará fornecer presas maiores, mas presas muito grandes podem ser difíceis de serem digeridas por uma cobra. Uma boa dica é escolher ratos que tenham a mesma circunferência que o corpo da serpente. Busque sempre orientação especializada para escolher o melhor alimento para asua Píton.
Regurgitação
Depois de alimentada é importante não manusear a Píton Real. Para que a digestão ocorra normalmente deixe-a descansar por um período de 2 a 3 dias depois da refeição.
As pítons de bola são extremamente sensíveis à regurgitação. Se por alguma razão sua serpente regurgitar, certifique-se de esperar cerca de 1,5 semanas antes de se alimentá-la novamente e dê refeições menores por cerca de um mês antes de oferecer uma refeição regular. Se a cobra regurgitar pela segunda vez, é muito importante visitar um veterinário.


Água é muito importante
Forneça um recipiente de água grande e profunda o suficiente para que a cobra possa submergir completamente, mantendo-a assim bem hidratada.
Lembre-se de manter o recipiente limpo, desinfetando-o semanalmente para evitar a proliferação de bactérias.
Crie uma agenda de alimentação com base na idade e tamanho
Cobras bebês geralmente só precisam se alimentar uma vez por semana. Conforme elas se tornam maiores e mais velhas, elas precisam ser alimentadas com mais frequência. Faça testes e vá reduzindo o tempo entre as refeições.
Se a serpente comer a refeição rapidamente logo que você oferecer, tente alimentá-la a cada cinco dias. Se o comportamento se repetir na fase adulta é normal que a Píton se alimente com intervalos de até 3 dias.
Conhecer a melhor forma de alimentar esse exótico e tímido pet faz parte das responsabilidades do tutor.

Entenda a Salmonella em répteis

Salmonella. Uma bactéria comumente encontrada no estômago, fígado, baço, pulmões e até nos ossos dos répteis, que quando é transmitida para o ser humano, pode causar a salmonellose, uma infecção que causa gastroenterite, que tem como sintomas, dores de cabeça, febre, náuseas, vômitos, falta de apetite, cólicas e diarreia, e que pode resultar em uma infecção disseminada, com chance de ser fatal em pessoas pertencentes a grupos de risco, como crianças menores de cinco anos, mulheres grávidas ou pessoas de qualquer idade com o sistema imunológico enfraquecido.

Estima-se que entre 80 e 90% dos répteis, embora saudáveis, sejam portadores dessa bactéria, que tem se tornado cada vez mais resistente devido ao fato de muitos criadores de répteis usarem antibióticos de rotina nos animais que não eliminam a Salmonella e acabam a transformando em uma superbactéria.
Por isso, quem decide ter répteis como animais de estimação, pelo fato da transmissão da salmonella ocorrer através do contato com a urina e as fezes do animal, precisa entender que as condições de higiene nas quais são mantidos esses pets, não são vitais somente para a saúde deles, mas também para a dos tutores, por isso, bons hábitos de higiene e a limpeza correta são fundamentais para garantir que todos os ambientes fiquem livres dessa zoonose.
É importante saber que os animais hospedeiros não necessariamente apresentarão algum sintoma específico, uma vez que por fazer parte do mibrobioma desses répteis, e por isso, não fazer mal a eles, a ausência de sintomas é bem comum, pois quando o pet está saudável e vive em um ambiente com condições ideais de umidade e temperatura, e tem acesso à nutrição adequada, ele pode entrar em contato com a bactéria, portá-la em seu organismo, e ainda assim, não desenvolver nenhuma doença.
A principal medida é tomar alguns cuidados a mais, principalmente com a limpeza do aquário ou terrário do pet, que deve necessariamente ser realizada pelo menos uma vez por semana, ou até em intervalos menores se estiver sujo, pois quanto maior a sujeira no espaço do pet e na água onde ele fica, maiores são as chances de fungos, parasitas e bactérias o usarem como veículo para chegar aos humanos, assim como acontece com a clamidiose que pode ser transmitida pela calopsita e com a leptospirose, que é principalmente transmitida pela urina do rato.
Um alerta importante: no caso de répteis que passam muito tempo em água parada e fazem ali mesmo suas necessidades, como é o caso dos cágados, a frequência de limpeza e troca da água deve ser maior, pois as chances da carga bacteriana se multiplicar ali, são bem grandes.


Por tudo isso, é fundamental evitar o contato direto com as fezes e urina dos animais, além de lavar bem as mãos após ter contato com o pet ou depois de limpar o aquário ou terrário. Principalmente quando houver na pele algum tipo de lesão ou corte, minimizando assim as chances de infecção.
Algumas medidas de higiene podem auxiliar na prevenção da contaminação, como:
não dar banho no pet, nem lavar panos e acessórios do animalzinho onde são preparados os alimentos dos tutores;
não permitir que esses répteis circulem sobre a mesa e pias da casa;
não utilizar as mesmas espojas e panos, que devem ser exclusivos para a limpeza do terrário, na limpeza da casa;
Usar desinfetantes próprios para o terrário;
Utilizar luvas de látex e lavar bem as mãos com água e sabão depois de manipular o animal e os objetos com os quais ele tem contato;
Não permitir que o pet circule livremente pelos quartos e banheiros, principalmente quando moram na casa pessoas com o sistema imunológico sensível ou com crianças menores de cinco anos;
E para que as mãos não sejam levadas à boca enquanto trata do animal, em hipótese alguma deve-se nesses momentos, fumar, comer ou beber.
Lembre-se que essa questão da salmonella, não deve em hipótese alguma motivar o abandono ou mesmo o afastamento entre os tutores e os pets, mas deve ser visto como um motivador para uma maior atenção com as medidas básicas de higiene relacionadas ao pet, que evitarão a contaminação e garantirão mais qualidade de vida e saúde ao animalzinho e a toda a família.