Categoria: Ganso

Abril Laranja: Combatendo a Crueldade contra os Animais

O Abril Laranja é uma campanha internacional focada na prevenção da crueldade contra os animais. Criada pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância de respeitar e proteger os animais, promovendo a educação e o engajamento social.

Infelizmente, os maus-tratos contra os animais ainda são uma triste realidade em muitas partes do mundo, e o Brasil não é exceção. Em 2024, no estado de São Paulo, mais de 16 mil denúncias de abuso foram registradas pela Delegacia Eletrônica de Proteção Animal, um número alarmante que pode ser ainda maior, já que muitos casos passam despercebidos ou não são denunciados. O desconhecimento sobre como identificar a negligência e o abuso contribui para essa subnotificação.

Os maus-tratos podem se manifestar de diferentes formas. Alguns são claramente visíveis, como agressões físicas e abandono. Outros, porém, são mais difíceis de identificar, mas igualmente prejudiciais, como manter os animais confinados em espaços pequenos e inadequados, privá-los de alimentação e água limpa, expô-los a intempéries sem abrigo, negligenciar cuidados veterinários essenciais ou promover mutilações estéticas sem justificação médica. Além disso, práticas como rinhas e a exploração de animais para diversão também se enquadram em abusos.

É de extrema importância que qualquer suspeita de maus-tratos seja denunciada. A denúncia pode ser feita de forma anônima e é fundamental reunir evidências, como fotos, vídeos e depoimentos, para que as autoridades possam agir. Delegacias especializadas, polícia ambiental e outros órgãos de proteção animal estão preparados para receber essas denúncias e garantir que os infratores sejam responsabilizados.

A educação é uma das armas mais poderosas na luta contra a crueldade com os animais. Muitos não sabem dos direitos dos animais nem das responsabilidades legais dos tutores. A campanha Abril Laranja tem como um de seus principais objetivos esclarecer essas questões e promover uma sociedade mais empática e responsável.

Lançada nos Estados Unidos em 2006, a campanha cresce a cada ano e se espalha por diversos países, conscientizando a população sobre a necessidade de garantir o bem-estar dos animais. Durante o mês de abril, diversas ações são realizadas, como palestras, mobilizações e campanhas educativas, reforçando a importância do respeito aos animais.

A promoção da empatia e do cuidado com os animais não traz benefícios apenas para eles, mas para toda a sociedade. Uma convivência harmoniosa entre humanos e animais contribui para uma comunidade mais justa e consciente. Atitudes simples, como educar crianças sobre o respeito aos animais e apoiar organizações de proteção, fazem toda a diferença.

O Abril Laranja destaca que a prevenção é a chave para combater a crueldade. Todos nós podemos fazer a diferença, seja denunciando abusos, praticando a adoção responsável ou respeitando as necessidades dos animais. São pequenas ações que ajudam a construir um futuro melhor e mais justo para todos.

Taxidermia de Pets: Como Funciona e Por Que Divide Opiniões?

A taxidermia, uma prática antiga e, muitas vezes, polêmica, tem ganhado espaço entre tutores de pets. Hoje, vou abordar esse tema que envolve a preservação da aparência dos animais após sua morte, algo que desperta curiosidade e debate.

Historicamente, a taxidermia se consolidou tanto como arte quanto como um recurso científico e educativo. Um exemplo notável é o cavalo de Napoleão, que pode ser visto no Museu de História Natural de Paris, destacando a importância dessa prática ao longo dos séculos.

Nos dias atuais, temos visto um aumento na publicação de vídeos e fotos de pets empalhados nas redes sociais. Esses conteúdos provocam reações diversas.

Para alguns, há um fascínio pela arte envolvida, pela habilidade técnica e pela capacidade de recriar fielmente a aparência do animal, perpetuando sua beleza. Outros, porém, sentem desconforto ou até repulsa, vendo a prática como algo perturbador ou macabro. A ideia de manter fisicamente em casa um animal falecido pode ser difícil de aceitar para aqueles que preferem guardar as lembranças de maneira mais simbólica.

Com o poder da internet, essa prática, antes pouco conhecida, tem ganhado visibilidade e gerado discussões acaloradas. Enquanto alguns se interessam e pesquisam mais sobre o assunto, outros criticam, revelando o lado emocional e cultural envolvido nessa escolha.

O principal motivo para a taxidermia de animais de estimação é manter viva a memória desses companheiros. O processo, altamente especializado, envolve a retirada dos órgãos internos, preservando a pele do pet. Ela passa por um tratamento químico e é colocada sobre um molde que replica as medidas do animal. Esse trabalho meticuloso requer não apenas habilidade, mas também respeito pela memória do animal, assegurando uma homenagem digna.

O profissional responsável por essa tarefa é o taxidermista, alguém com profundo conhecimento de anatomia, preservação de tecidos e habilidades artísticas. No Brasil, a taxidermia de animais domésticos é permitida, desde que siga as normas ambientais e não envolva maus-tratos. Já animais silvestres só podem ser empalhados se tiverem origem legal.

Diferente de outros países, onde a caça regulamentada permite a taxidermia de animais caçados, no Brasil, essa prática é restrita a animais de estimação e aqueles vindos de criadouros ou zoológicos.

Os custos da taxidermia variam de acordo com o tamanho e o tipo de pelagem do pet. No momento em que escrevo, empalhar um cão de pequeno porte custa, em média, R$ 1.600, enquanto um cão maior pode chegar a R$ 3.800.

Escolher pela taxidermia é uma decisão pessoal e deve ser ponderada com cuidado. Para alguns, ela traz conforto e a sensação de proximidade com o animal. Para outros, pode dificultar o processo de luto, mantendo um vínculo que, embora eterno, precisa se transformar com o tempo.

No final, essa escolha deve sempre respeitar tanto a memória do animal quanto os sentimentos de quem fica.

PET STARS: Celebridade Pet – Animais Famosos

á pensou em transformar seu pet em uma celebridade? Acreditem: já existem pessoas focadas nessa transformação.

Nesse artigo, você vai conhecer o Pet Stars, um reality show disponível no Netflix, que mostra a rotina de trabalho da “Pets on Q”, uma agência que gerencia a carreira de alguns animaizinhos de estimação que são verdadeiras estrelas nas redes sociais.

É inegável que todo dono de pet tem um amor inquestionável pelo seu animalzinho. O amor é tanto, que é visível o orgulho de compartilhar nas mídias sociais a própria rotina com o bichinho, além dos incontáveis momentos engraçados e fofos por eles vividos.

Com a audiência das redes sociais aumentando, a fofura dos pets tem gerado lucros bem atraentes para muitos tutores. Como onde tem lucro, tem negócios, surge a figura do agente, que promete transformar o seu pet em uma celebridade.

A Pets on Q se define como a maior agência de talentos animais e está situada em Hollywood, um dos maiores símbolos do cinema americano. Assim como agências tradicionais fazem com atores e outras personalidades, a agência pet representa animais famosos e populares, ou que pelo menos tenham potencial para serem famosos nas redes sociais. Eles fazem a ponte entre o tutor do pet e marcas dos mais variados segmentos, mas para se tornar uma celebridade das redes sociais, o animal tem que ter algo a mais que a maioria dos pets. Pode ser uma característica peculiar ou alguma habilidade curiosa. Cães que sabem, por exemplo, andar para trás, ficar sobre duas patas, que têm olhos com cores diferentes, saibam andar de skate ou que simplesmente gostem de abraço, podem se tornar influenciadores animais. A exigência é que sejam divertidos e expressem muito bem sua personalidade. 

Dei o exemplo do cachorro por ser o mais comum, mas tem mercado para todo tipo de pet, inclusive os não tradicionais, como raposa, porco-espinho gambá, coelho, répteis e aves. 

Se você já sonha com seu bichinho se transformando em um pet celebridade, a primeira pergunta que tem que responder é: o animalzinho já tem um perfil em uma rede social? Se a resposta for não, isso pode ser um problema, pois para a agência, ser famoso não é uma exigência, mas se o animalzinho já tiver um perfil com uma boa quantidade de seguidores, os resultados esperados chegam bem mais rápido. Quanto mais postagens fofas e curiosas, mais chances tem o pet de se tornar uma celebridade.

As empresas interessadas em utilizar a imagem de um pet em suas campanhas, dão preferência para animais que possam ser reconhecidos por pelo menos uma parte do seu público. As agências apostam na combinação das redes sociais com a exposição dos pets nos mais variados eventos. 

Quem assistir a série vai ver animais participando do campeonato do cão mais feio do mundo, vai entender como funciona uma seleção de animais para estrelar uma campanha publicitária, verá animais fazendo parte de um desfile de moda, participando de um campeonato de surf para cachorros e até pintando quadros para serem leiloados. Tudo é muito atrativo e aparentemente divertido.

Não é proibido publicar fotos de seu pet ou criar um perfil para ele, mas lembre-se de sempre ficar atento com a humanização. Diferentemente da gente, os animais não precisam interagir por meio das redes sociais e nem entendem o que é a internet. 

A vida deles será perfeita se for repleta de amor, carinho, atenção, cuidados básicos e brincadeiras!

Ganso de estimação / Ganso de guarda

Ao falar sobre gansos, dificilmente é feita a associação com animais de estimação, mas cada vez mais, essas aves têm sido adotadas pelas famílias como pets e animais de guarda.

Se você pensa em ter um ganso como animal de estimação, primeiramente, é importante ter a consciência de que não é um pet indicado para todas as pessoas e lugares. Vamos entender os motivos.

Expectativa de vida
Há relatos de gansos domésticos que passaram dos 50 anos, mas normalmente, a vida útil dessas aves é de até 20 anos, ou seja, o tutor vai se comprometer com esse pet no que diz respeito à atenção, alimentação e habitação adequada, por um longo período.

Temperamento
Os gansos são animais de rebanho sociais, por isso, vale a pena considerar adquirir pelo menos 2 a 3 gansos, garantindo assim uma estrutura social mais natural.
Vale lembrar que gansos machos tendem a lutar entre si e atacar, diferentemente das fêmeas, que são muito menos propensas a brigar, e por isso, são mais indicadas como animais de estimação.
Não quer dizer que se optar por gansos machos eles atacarão ou machucarão os tutores, mas receber visitas em casa por exemplo, pode se tornar mais difícil quando estiverem soltos pelo quintal.
Mas isso não é uma regra.
Apesar dos gansos terem a reputação de serem animais territorialistas e agressivos, quando são criados adequadamente e convivem com humanos desde filhotes, a agressividade pode ser minimizada ou até evitada, destacando assim, seu lado amoroso, gentil e manso.
Por seus fortes traços de territorialismo e valentia, os gansos domésticos são usados há séculos como animais de guarda, uma vez que tendem a fazer muito barulho para alertar seus donos quando há algo novo ou incomum no ambiente. Eles enfrentarão qualquer um para proteger seu território, e por isso, são considerados por muitos tutores, mais confiáveis do que cães de guarda.
São aves com uma incrível capacidade de distinguir sons do dia a dia de outros ruídos que podem ser suspeitos.
Quando um intruso se aproxima, mesmo que seja alguém que já conheceram, os gansos grasnam. E se um estranho total se aproximar, além de grasnar bem alto, se a pessoa não se safar rápido o suficiente, os gansos, principalmente os machos, vão estufar o peito, mostrar sua poderosa envergadura, bater as asas e não há dúvidas que não hesitarão em atacar com bicadas que podem fazer um belo estrago.
Sobre o barulho, o ruído é um fator especialmente importante a considerar antes de escolher um ganso como animal de estimação, pois seu som, parecido ao de uma buzina, será ouvido com frequência. Por isso, pode não ser o animal de estimação mais conveniente para quem mora em áreas residenciais, pois inevitavelmente serão ouvidos pelos vizinhos.

Alimentação
A dieta de um ganso é composta até 70% por grama, por isso, é importante ter uma área gramada com espaço adequado e dedicado à pastagem dos gansos.
As gramíneas contêm as vitaminas e minerais necessários para o crescimento e manutenção da saúde dos gansos. Já os outros 30% da dieta, são normalmente compostos por trigo, milho, alfafa, cevada, insetos e alimentos comerciais feitos para aves aquáticas.

Instalações e banhos
Além dos gansos precisarem de uma quantidade adequada de espaço cercado e gramado ao ar livre para que possam viver bem em seu ambiente, também precisam de alojamento para que se mantenham aquecidos durante o inverno e protegidos do calor no verão, afinal são sensíveis a condições climáticas extremas, superaquecendo facilmente se não houver sombra ou água disponível durante o calor do verão, e no inverno, correm o risco de congelar sem moradia adequada, quando a região é muito fria.
Sobre a água, os gansos precisam ter acesso a ela o tempo todo. Tanto para beber quanto para submergirem e se banharem diariamente. Para tanto, em locais onde não exista um tanque ou lago, pode ser utilizada uma ampla banheira de plástico ou piscina.
Uma informação importante: nunca dê banho no ganso, pois ele fará isso sozinho mergulhando na água em que nada, e isso é o suficiente para mantê-lo limpo.
Se for banhado com shampoo por exemplo, poderá perder penas, ou pior, afundar e morrer afogado, já que suas penas têm uma substância, assim como a dos patos, que os impede de afundar, e se for lavada, ele perde essa capacidade de flutuação.
Se você está procurando um animal de estimação inteligente, social e protetor, os gansos podem ser a escolha certa para você, mas lembre-se dos requisitos ambientais e alimentares tão necessários para os gansos de estimação.
Também é fundamental contar com o suporte de um veterinário com experiência no tratamento de aves.
Um pet que requer pouquíssimos cuidados, calmo e amoroso quando está em família, que convive muito bem com crianças, mas um feroz protetor do território onde vive. Assim é o ganso como animal de estimação.

Como os pets estimulam o cérebro das crianças

Se você se dirigir até uma estante de livros infantis, as chances de encontrar nas histórias muitos protagonistas animais, são bem elevadas, pois os bichos sempre fascinam o público infantil.
Mas, enquanto os animais personagens de livros são muitas vezes distantes da realidade, os animais de estimação com os quais compartilhamos nossas casas, oferecem às crianças, uma visão realista do mundo animal, além de um relacionamento que as influencia positivamente de várias outras maneiras.
Entender essa relação ajuda os pais a escolherem o pet certo para a criança, e permite uma visão aprofundada dos fatores que contribuem para que essa relação seja bem sucedida.

Animais de estimação, na maior parte das vezes são considerados membros da família, pois acabam fornecendo apoio em muitas fases da vida. Podem por exemplo ajudar casais a consolidar um relacionamento, são companheiros de brincadeiras para crianças, e fazem toda diferença como companhia para os pais quando os filhos saem de casa.
Muitos pais, principalmente na fase em que as crianças ainda são pequenas, decidem ter um pet para que o filho tenha com essa relação, lições valiosas sobre cuidados, responsabilidade e empatia, além de impactar positivamente suas habilidades sociais, sua saúde física e até o desenvolvimento cognitivo.
Mas será que os pets são realmente os promotores de todos esses benefícios?
Um estudo da Escola de População e Saúde Global da Universidade da Austrália Ocidental baseado em quatro mil crianças com idades de cinco e sete anos, descobriu que a posse de animais de estimação estava associada a menos problemas com colegas e mais comportamento pró-social.
Em uma outra pesquisa realizada pelos mesmos profissionais, descobriram que crianças de 2 a 5 anos com um cachorro na família eram mais ativas, passavam menos tempo em telas, e dormiam mais do que as crianças que não tinham um animal de estimação.
A principal conclusão desses dois estudos, foi que a atividade física regular, principalmente a que envolvia cães, como passear com o pet em família, impactou positivamente o desenvolvimento das crianças.
No entanto, toda essa influência benéfica depende diretamente da qualidade do relacionamento entre o pet e a criança. Não basta apenas viver sob o mesmo teto que o animalzinho.
Se por exemplo em uma casa com duas crianças, uma delas tem um hamster que mora na gaiola dentro do quarto, é improvável que a outra criança sinta pelo pet o mesmo apego que sentiria pelo cachorro da família com o qual caminha todos os dias depois da escola.
Além da convivência diária, outro fator que pode ajudar a determinar o quão sólido é o relacionamento entre uma criança e um animal de estimação, é a idade.
Estudos mostram que crianças com idades entre 6 e 10 anos desenvolvem laços mais fortes com animais que são mais parecidos com humanos, como cães e gatos, do que com espécies biologicamente distantes, como pássaros e peixes.


Já no caso de crianças mais velhas, com idades entre 11 e 14 anos, constatou-se que são tão apegadas a espécies menos comuns, quanto a cães ou gatos.
Outra variável que parece influenciar de alguma forma na intensidade dessa relação é a dinâmica familiar. Segundo o estudo australiano que citei aqui no vídeo anteriormente, crianças sem irmão se beneficiam mais da relação com o pet, que muitas vezes, assume o papel de amigo ou irmão substituto.
O estudo mostrou que pais de filhos únicos, têm maior propensão de permitir que a criança realize algumas atividades de forma independente quando estão acompanhadas de uma outra criança. Essa mesma tendência foi constatada quando a criança estava acompanhada por um cachorro, que nesses casos, assumiu o papel do amigo.
Animais de estimação podem também ajudar nas interações sociais dentro das famílias. Pesquisas sugerem que a presença de um pet pode facilitar relacionamentos entre pais adotivos e crianças por exemplo.
Um estudo feito no Reino Unido constatou que crianças que tinham animais de estimação em casa eram mais propensas a pensar que os animais têm pensamentos e sentimentos próprios, uma vez que, com a construção dessa relação, elas se tornam mais compreensivas, empáticas e receptivas aos animais em geral.
Outro estudo, este de uma universidade da Califórnia, mostrou que bebês que viviam em uma casa que tinha um animal de estimação, tinham maior capacidade de reconhecer rostos de animais aos 10 meses de idade do que bebês que viviam em casas sem pet. Ou seja, desde bebês, já estão observando e aprendendo sobre os animais com os quais vivem.
Apesar de todos esses benefícios da relação entre o animal de estimação e os filhos, que conforme tantos estudos mostram, podem ser constatados desde o início da vida da criança, é importante lembrar, principalmente pela segurança da criança, da importância de não esperar que os pets pensem e se comportem como humanos, pois ninguém pode ter 100% de certeza sobre como um cachorro por exemplo vai reagir diante das mais variadas situações, e há todo tipo de coisas possíveis que podem levar o pet a um modo diferente de comportamento, inclusive alguns que o dono nunca tenha visto antes.
Vale também ressaltar que cada relacionamento entre uma criança e um animal é único, com suas próprias peculiaridades e benefícios. É o conforto e o apoio emocional gerado nessa relação, que levam a criança a colocar o animal de estimação na posição de um dos seres mais importante de sua vida.
Sabemos que alguns desses benefícios são muito difíceis de serem quantificados porque são muito individuais e a ciência lida com populações e grandes números, mas sabemos que eles são reais, e, que ter um animal vivo, respirando, correndo todo desastrado e bagunçando a casa, é uma boa maneira de fazer nossos filhos criarem importantes conexões para a vida.

O que os gansos comem? Saiba sua alimentação

Os gansos são aves aquáticas robustas da mesma família dos patos e cisnes, e vêm sendo domesticados e por consequência alimentados por humanos há cerca de 2.000 anos.

Apesar de a maioria das espécies de gansos serem onívoras, ou seja, se alimentam tanto de plantas como de outros animais, a dieta dessa ave tem como base, matéria vegetal, como sementes, grama, raízes, grãos, bulbos, bagas e plantas aquáticas.

O que os gansos comem na grama?
Os gansos têm fortes bicos serrilhados que são feitos para consumir matéria vegetal densa, e quando não conseguem encontrar nada especial para comer, eles se empanturram de grama, que por não ser a refeição mais nutricionalmente completa, assim como outros animais de pasto, os gansos precisam compensar comendo bastante.
Um ganso grande pode consumir 1kg de grama por dia, o que normalmente representa cerca de 1/5 de seu peso corporal total e pode passar até metade do dia se alimentando.
Quando consomem grama, eles também procuram raízes, sementes e bulbos com maior conteúdo nutricional, e, embora os gansos não procurem por insetos vivos, eles podem não recusar por exemplo, um besouro ocasional ou um pequeno verme durante a alimentação.

O que os gansos comem na água?
Como a maioria das aves aquáticas, os gansos comem plantas aquáticas como algas marinhas, além de pequenos insetos aquáticos ou até mesmo pequenos peixes. Mas a carne não é seu alimento preferido, e por isso, em geral, os gansos não costumam sair de seu caminho para se alimentar de insetos aquáticos e peixes. Realmente tendem a se alimentar de plantas terrestres em vez de plantas aquáticas.

Qual é o melhor alimento para gansos?
Capim, legumes, frutas como maçãs, uvas e casca de mamão, grãos como cevada, aveia e trigo, bem como alpiste, milho doce, vegetais como alface e repolho, além de gramíneas, fornecem uma dieta balanceada para gansos. Entretanto, para equilibrar a ingestão de nutrientes, principalmente para as aves criadas em cativeiro, a ração específica para aves domésticas se faz necessária.
Apesar de seus grandes apetites, tanto os gansos selvagens quanto os domesticados são conhecidos por serem comedores exigentes. Vale ressaltar, que no geral, são muito particulares e gansos diferentes têm gostos diferentes, mesmo dentro do mesmo rebanho.
Os gansos são geralmente onívoros, mas não precisam de nenhum tipo de carne para sobreviver. Embora sejam capazes de consumir pequenos invertebrados como caracóis, insetos e minhocas, e até pequenos peixes, esse não é o foco da dieta dessa ave.

O que não deve fazer parte da alimentação dos gansos?
Embora os gansos muitas vezes optem por consumir uma dieta rica em carboidratos, é importante que eles não sejam superalimentados com carboidratos vazios, como pães que eles gostam muito, doces, batatas chips, ou qualquer outra coisa com altos níveis de sal, açúcar e gordura, que além de serem nutricionalmente incompletos, aumentam a defecação, o que pode deixar as áreas de alimentação propensas à proliferação de bactérias e fungos, aumentando as chances de danificar o ecossistema, e não apenas prejudicar os gansos, mas também outros animais como cães que eventualmente circulem pelo mesmo espaço. Além disso, um ganso com a barriga cheia desse tipo de comida, não buscará alimentos mais nutritivos.

O que os filhotes de ganso comem?
Como já foi dito, o alimento básico da dieta de um ganso é grama e trevos. Na natureza, os gansos geralmente escolhem ricos pastos gramados para seus ninhos, onde há abundância de várias gramíneas para os filhotes se alimentarem.
Os gansinhos não têm necessidades dietéticas complexas e seus estômagos são perfeitamente adaptados a alimentos vegetais macios.
Uma dica é alimentá-los desde filhotes com alfafa fresca. Um dos alimentos mais completos e uma leguminosa que eles gostam muito, e garante aos gansinhos muitas proteínas e outros nutrientes de que precisam.
Para finalizar, reforço que os gansos precisam de água fresca constante, e como é inevitável que a água do reservatório fique suja, deve haver outra fonte de água limpa e fresca para as aves.