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Pets e Imposto de Renda: Projeto propõe dedução de gastos veterinários

Quem tem um animal de estimação em casa sabe: manter a saúde de um pet em dia pode pesar no bolso. Consultas veterinárias, vacinas, exames, cirurgias, medicamentos… tudo isso faz parte da rotina de cuidados, e mesmo diante dos altos custos, a maioria dos tutores não mede esforços. Afinal, nossos bichinhos são parte da família.

Mas e se esses gastos pudessem ser abatidos no Imposto de Renda? É exatamente isso que propõe o Projeto de Lei 340/2023. A iniciativa busca permitir que despesas com a saúde dos pets – como consultas, internações, exames laboratoriais e de imagem (como raio-X e ultrassonografia), além de próteses e dispositivos ortopédicos – possam ser deduzidas na declaração de IR.

A justificativa da proposta é clara: animais de estimação desempenham um papel essencial na vida emocional e até física de seus tutores. A autora do projeto argumenta que, se milhões de brasileiros reconhecem seus pets como membros da família, os cuidados com a saúde deles deveriam ter o mesmo peso que os cuidados com a saúde humana.

Atualmente, a legislação brasileira não permite esse tipo de dedução. Mesmo que um tutor invista grandes quantias em tratamentos ou cirurgias, esses valores não entram na declaração de IR. As deduções permitidas hoje se restringem a despesas com saúde, educação, previdência privada, pensão alimentícia e dependentes – e todas relacionadas exclusivamente a pessoas físicas.

Segundo o projeto, o benefício seria destinado a contribuintes que estejam inscritos em um cadastro nacional de animais de estimação, a ser instituído pelo poder público. Caso esse cadastro ainda não esteja disponível, a dedução poderia ser feita mediante apresentação da nota fiscal com o CPF do tutor.

Vale destacar que essa discussão não se limita ao Congresso Nacional. Em Brasília, por exemplo, uma tutora entrou com uma ação na Justiça para tentar garantir o direito de deduzir os custos médico-hospitalares com seu cão idoso. A base do pedido está no conceito de família multiespécie, que vem ganhando reconhecimento no Brasil e em outros países, e defende a legitimidade de núcleos familiares compostos por humanos e animais unidos por laços afetivos.

Esse reconhecimento vai além do simbólico – ele tem impactos concretos. Ignorar essa configuração familiar é deixar de reconhecer a responsabilidade financeira e o vínculo que muitos tutores têm com seus animais.

De acordo com dados do IBGE, o Brasil abriga mais de 149 milhões de pets, e em muitos lares, esses animais são os únicos companheiros de idosos, viúvos ou pessoas que vivem sozinhas. A presença dos pets pode ser essencial para o equilíbrio emocional, ajudando a reduzir a solidão e até a aliviar sintomas de ansiedade e depressão.

Mesmo com essa importância reconhecida, os gastos com animais ainda são considerados não essenciais pelo sistema tributário. O debate em torno do PL 340/2023 mostra que esse olhar pode – e deve – mudar, pois milhares de famílias já enfrentam desafios financeiros para garantir a saúde de seus pets.

Embora o projeto ainda precise ser analisado pelas comissões de Finanças, Tributação e de Constituição e Justiça antes de ser votado, o simples fato de estar em pauta já representa um avanço. Ele aponta para uma legislação mais sensível e conectada com a realidade atual, onde os laços com os animais de estimação são parte indissociável da vida de muitas famílias.

Se os pets são membros da família, então cuidar da saúde deles também deve ser um direito reconhecido e protegido por lei.

Abril Laranja: Combatendo a Crueldade contra os Animais

O Abril Laranja é uma campanha internacional focada na prevenção da crueldade contra os animais. Criada pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância de respeitar e proteger os animais, promovendo a educação e o engajamento social.

Infelizmente, os maus-tratos contra os animais ainda são uma triste realidade em muitas partes do mundo, e o Brasil não é exceção. Em 2024, no estado de São Paulo, mais de 16 mil denúncias de abuso foram registradas pela Delegacia Eletrônica de Proteção Animal, um número alarmante que pode ser ainda maior, já que muitos casos passam despercebidos ou não são denunciados. O desconhecimento sobre como identificar a negligência e o abuso contribui para essa subnotificação.

Os maus-tratos podem se manifestar de diferentes formas. Alguns são claramente visíveis, como agressões físicas e abandono. Outros, porém, são mais difíceis de identificar, mas igualmente prejudiciais, como manter os animais confinados em espaços pequenos e inadequados, privá-los de alimentação e água limpa, expô-los a intempéries sem abrigo, negligenciar cuidados veterinários essenciais ou promover mutilações estéticas sem justificação médica. Além disso, práticas como rinhas e a exploração de animais para diversão também se enquadram em abusos.

É de extrema importância que qualquer suspeita de maus-tratos seja denunciada. A denúncia pode ser feita de forma anônima e é fundamental reunir evidências, como fotos, vídeos e depoimentos, para que as autoridades possam agir. Delegacias especializadas, polícia ambiental e outros órgãos de proteção animal estão preparados para receber essas denúncias e garantir que os infratores sejam responsabilizados.

A educação é uma das armas mais poderosas na luta contra a crueldade com os animais. Muitos não sabem dos direitos dos animais nem das responsabilidades legais dos tutores. A campanha Abril Laranja tem como um de seus principais objetivos esclarecer essas questões e promover uma sociedade mais empática e responsável.

Lançada nos Estados Unidos em 2006, a campanha cresce a cada ano e se espalha por diversos países, conscientizando a população sobre a necessidade de garantir o bem-estar dos animais. Durante o mês de abril, diversas ações são realizadas, como palestras, mobilizações e campanhas educativas, reforçando a importância do respeito aos animais.

A promoção da empatia e do cuidado com os animais não traz benefícios apenas para eles, mas para toda a sociedade. Uma convivência harmoniosa entre humanos e animais contribui para uma comunidade mais justa e consciente. Atitudes simples, como educar crianças sobre o respeito aos animais e apoiar organizações de proteção, fazem toda a diferença.

O Abril Laranja destaca que a prevenção é a chave para combater a crueldade. Todos nós podemos fazer a diferença, seja denunciando abusos, praticando a adoção responsável ou respeitando as necessidades dos animais. São pequenas ações que ajudam a construir um futuro melhor e mais justo para todos.

Taxidermia de Pets: Como Funciona e Por Que Divide Opiniões?

A taxidermia, uma prática antiga e, muitas vezes, polêmica, tem ganhado espaço entre tutores de pets. Hoje, vou abordar esse tema que envolve a preservação da aparência dos animais após sua morte, algo que desperta curiosidade e debate.

Historicamente, a taxidermia se consolidou tanto como arte quanto como um recurso científico e educativo. Um exemplo notável é o cavalo de Napoleão, que pode ser visto no Museu de História Natural de Paris, destacando a importância dessa prática ao longo dos séculos.

Nos dias atuais, temos visto um aumento na publicação de vídeos e fotos de pets empalhados nas redes sociais. Esses conteúdos provocam reações diversas.

Para alguns, há um fascínio pela arte envolvida, pela habilidade técnica e pela capacidade de recriar fielmente a aparência do animal, perpetuando sua beleza. Outros, porém, sentem desconforto ou até repulsa, vendo a prática como algo perturbador ou macabro. A ideia de manter fisicamente em casa um animal falecido pode ser difícil de aceitar para aqueles que preferem guardar as lembranças de maneira mais simbólica.

Com o poder da internet, essa prática, antes pouco conhecida, tem ganhado visibilidade e gerado discussões acaloradas. Enquanto alguns se interessam e pesquisam mais sobre o assunto, outros criticam, revelando o lado emocional e cultural envolvido nessa escolha.

O principal motivo para a taxidermia de animais de estimação é manter viva a memória desses companheiros. O processo, altamente especializado, envolve a retirada dos órgãos internos, preservando a pele do pet. Ela passa por um tratamento químico e é colocada sobre um molde que replica as medidas do animal. Esse trabalho meticuloso requer não apenas habilidade, mas também respeito pela memória do animal, assegurando uma homenagem digna.

O profissional responsável por essa tarefa é o taxidermista, alguém com profundo conhecimento de anatomia, preservação de tecidos e habilidades artísticas. No Brasil, a taxidermia de animais domésticos é permitida, desde que siga as normas ambientais e não envolva maus-tratos. Já animais silvestres só podem ser empalhados se tiverem origem legal.

Diferente de outros países, onde a caça regulamentada permite a taxidermia de animais caçados, no Brasil, essa prática é restrita a animais de estimação e aqueles vindos de criadouros ou zoológicos.

Os custos da taxidermia variam de acordo com o tamanho e o tipo de pelagem do pet. No momento em que escrevo, empalhar um cão de pequeno porte custa, em média, R$ 1.600, enquanto um cão maior pode chegar a R$ 3.800.

Escolher pela taxidermia é uma decisão pessoal e deve ser ponderada com cuidado. Para alguns, ela traz conforto e a sensação de proximidade com o animal. Para outros, pode dificultar o processo de luto, mantendo um vínculo que, embora eterno, precisa se transformar com o tempo.

No final, essa escolha deve sempre respeitar tanto a memória do animal quanto os sentimentos de quem fica.

Crescimento do Mercado Pet: O Gasto Médio dos “Pais de Pet” no Brasil

Senior woman hugs her beagle dog in countryside

Uma pesquisa recente da HSR Specialist Researchers mostrou que, no Brasil, a relação entre pessoas e seus animais de estimação vai muito além de simples companhia. Neste post, vamos explorar os resultados desse estudo.

O levantamento, que abrangeu mais de 3.500 entrevistados em todo o país, revelou que 62% dos donos de pets se identificam como “pais ou mães de pet” e gastam, em média, R$ 1.132 por mês com seus animais. Esse valor inclui desde alimentação e medicamentos até planos de saúde e acessórios de moda, representando um aumento de 96% em comparação aos gastos de quem se define apenas como “tutor”.

Intitulada “Da Indiferença à Paixão: a jornada do engajamento através das gerações”, a pesquisa destaca uma nova fase no mercado pet, marcada por consumidores mais exigentes e dispostos a investir no bem-estar de seus animais.

A maioria desses “pais de pet” é formada por mulheres entre 25 e 44 anos, com filhos e alta renda. Trata-se de uma nova geração de donos de animais que busca produtos e serviços personalizados, e que não mede esforços para proporcionar o melhor aos seus pets.

O estudo também abre portas para diversas indústrias. No setor de alimentos para pets, por exemplo, há um foco crescente em produtos mais nutritivos, com ingredientes naturais e rações específicas para diferentes raças e faixas etárias. O setor de serviços também está em expansão, com o crescimento de clínicas veterinárias especializadas, pet shops que oferecem estética e bem-estar, além de planos de saúde exclusivos para pets.

O varejo acompanha essa tendência, ajustando sua oferta para atender a essa nova demanda. Lojas especializadas em produtos para animais têm ampliado a variedade de roupas, brinquedos e acessórios, enquanto supermercados dedicam corredores inteiros a itens para pets.

Outro dado curioso do levantamento aponta que 52% dos animais de estimação no Brasil têm nomes humanos, além dos nomes carinhosos como “Pipoca” e “Bolinha”. A pesquisa também mostra que 83% dos donos levam seus pets regularmente ao veterinário, e 32% possuem planos de saúde para eles. Entre os que ainda não possuem plano, 63% demonstraram interesse em contratar um no futuro, com um gasto médio mensal de R$ 177,72. Para a geração Y, esse valor sobe para R$ 200,06, e o gasto com medicamentos e vacinas fica em torno de R$ 175,62. Já os Baby Boomers se destacam por um maior investimento em medicamentos e vacinas, chegando a gastar R$ 245,67, embora apenas 17% dessa geração tenha plano de saúde pet.

Em termos de compras, os locais preferidos são pet shops de bairro e grandes redes especializadas. Além disso, seis em cada dez donos de pets já realizam compras online, uma prática que, antes de 2020, era seguida por apenas 27% dos entrevistados.

O tema “pets” é visto como uma tendência crescente, e o estudo da HSR Specialist Researchers revela que esse movimento está transformando o perfil dos consumidores, especialmente entre os “pais e mães de pet”, que consideram seus animais parte da família. Esse vínculo emocional tem gerado mudanças significativas em diversos setores, abrindo espaço para empresas que inovam e atendem a esse público dedicado e apaixonado. Ao priorizar o bem-estar dos animais, o mercado pet se mostra dinâmico e reflete o carinho que os “pais e mães de pet” têm pelos seus companheiros de quatro patas.

Animais de estimação podem morrer de calor?

Sim. Animais de estimação podem morrer devido ao excesso de calor.

Nesse post, vou falar sobre a atenção que os tutores devem ter quando o assunto é a elevação da temperatura, e darei algumas dicas para prevenir problemas relacionados ao impacto do calor na vida dos pets.

Primeiramente, é importante lembrarmos que o universo pet não é restrito a cachorros e gatos, e que cada vez mais pessoas têm em suas casas, pássaros, coelhos, hamsters, chinchilas, entre outras espécies de animais, algumas delas, extremamente sensíveis às altas temperaturas.

Para esses animais, quando a temperatura se aproxima dos 40ºC, a situação torna-se bem perigosa, já que muitos, não conseguem manter equilíbrio interno em função do calor e da umidade do ambiente. Para agravar a situação, diferentemente de cães e gatos que normalmente podem se deslocar em busca de revestimentos frios e ambientes protegidos do sol, muitos pets vivem em gaiolas, fato que os impossibilita de buscar refúgio em locais menos quentes.

É muito importante que os tutores saibam que, quando o assunto é calor, a idade e o tamanho do animalzinho fazem diferença.

A idade afeta a capacidade de regular a temperatura interna do corpo, por isso, animais mais velhos, ou bem jovens, costumam se abater rápido com as elevadas temperaturas. Já em relação ao tamanho do pet, quanto menor, mais fácil de sofrer uma morte por desidratação. Desta forma, animais filhotes devem estar ainda mais protegidos do calor extremo, já que têm mais energia para brincar expostos ao sol e podem sofrer as consequências minutos depois.

Tutores que passam o dia no trabalho e retornam para casa somente a noite, precisam ficar ainda mais atentos, pois enquanto estão fora de casa, não testemunham alguma situação angustiante relacionada ao calor pela qual o pet pode estar passando, às vezes, durante horas, e, dependendo do porte e da idade do animal, pode ser fatal.

Para evitar problemas, é importante estar atento à falta de água fresca para o pet beber; verificar se a casinha do pet é abafada ou se está em local que recebe raios solares nos momentos mais quentes do dia; para animais que ficam em gaiolas, trocar de lugar de acordo com a temperatura da casa e a posição do sol; para cães de guarda, que ficam indo e vindo, é importante que em uma das pontas, o animal tenha acesso a um local frio, com sombra e água fresca.

Se, ao chegar em casa, seu pet estiver cansado e ofegante em função do calor, preste atenção pois ele pode estar se recuperando de uma hipertermia.

Para evitar essa situação, é importante que o tutor adote algumas medidas: em dias quentes, deixe o pet em um lugar mais frio, como o piso da cozinha; deixe o animalzinho em local ventilado; se não tiver vento, utilize ventiladores; borrife água fria nas patas, testa, barriga e lombo do seu pet para trazer conforto; coloque sobre o piso uma toalha molhada com água fria, o que também auxilia o pet a perder calor. Troque a toalha quando começar a ficar aquecida; se puder, ligue o ar-condicionado por alguns instantes

Se, depois de tudo isso, seu pet continuar com o corpo quente, agitado e arfando, procure sem hesitar por uma clínica veterinária.

E atenção! Em pets portadores de patologias de qualquer ordem, seja renal, cardíaca ou o que for, a compensação da temperatura pode se tornar mais complexa e menos satisfatória. E, sim, isso pode começar de uma hora para outra, sem aviso prévio. Aliás, alguns tutores só descobrem que seus pets têm disfunção cardíaca justamente depois de passar por uma situação envolvendo altas temperaturas externas.

A respiração acelerada é um bom indicador de que o sistema está buscando compensações, e estas podem ser exitosas nos próximos minutos. Não é necessário entrar em pânico só porque o animal está com respiração acelerada, mas fique atento, pois é um sinal. Em alguns casos, porém, você vai perceber que seu pet está respirando de uma maneira “estranha”, que pode ser “puxando” o ar para dentro. Esse estágio é crítico e pode não chamar atenção para o sofrimento porque o animal não está ofegante. E o motivo é porque não adianta mais, os mecanismos compensatórios estão entrando em colapso e seu pet necessita de urgente intervenção médica.

Se for assim, borrife água gelada no corpo dele durante o transporte até o veterinário. Em situações como essa, seu pet corre risco de morte. A mesma urgência se aplica a animais que forem encontrados inconscientes no chão em dias de muito calor.

E claro, jamais saia de casa sem verificar a água destinada ao consumo de seu pet. Nessa época do ano, eles bebem bastante, e não se surpreenda se tiver de oferecer quantidades duas ou três vezes maiores

Os riscos associados ao calor excessivo na vida dos pets são inegáveis. Quando os tutores compreendem os perigos iminentes e implementam práticas responsáveis, como manter a hidratação adequada, fornecer sombra e evitar atividades intensas nos horários mais quentes, estão não apenas preservando a saúde física dos animais, mas também reforçando os laços de cuidado e responsabilidade que definem a relação especial que compartilham com eles.

Hamsters e Maçãs: Uma Combinação Saudável ou Perigosa?

Maçã. Uma fruta popular, muito utilizada na culinária, consumida como lanche, e oferece inúmeros benefícios à saúde. Mas será que isso também vale para os hamsters?

Nesse post, vou falar sobre os benefícios e possíveis riscos associados à alimentação dos hamsters de estimação com maçãs.

Primeiramente, é importante saber que SIM, hamsters podem comer maçãs. No entanto, para reduzir quaisquer possíveis efeitos colaterais, existem algumas regras básicas que o tutor deve seguir ao alimentar um hamster com esta fruta.

Maçãs são cheias de vitamina C, ricas em fibras, têm poucas calorias e não contêm colesterol. Por tudo isso, já pode ser considerada uma ótima e saudável opção à dieta do hamster.

A vitamina C é importante para o funcionamento do sistema imunológico, e por isso, ajuda o hamster a combater doenças, contribui para que o pet tenha uma pele saudável, pois ajuda a regenerar e curar feridas, e, segundo estudos, a vitamina C também ajuda a proteger e a retardar o cancro nas bolsas das bochechas.

Além disso, as maçãs são uma fonte bem conhecida de antioxidantes que limitam os efeitos dos radicais livres no corpo do pet, que são moléculas liberadas pelo metabolismo do corpo, que podem causar doenças degenerativas de envelhecimento e morte celular.

Outro benefício da maçã, é que por ser rica em fibras, ajuda a manter o sistema digestivo do pet saudável, mantendo as bactérias intestinais normais e em bom estado de funcionamento.

Agora que descobrimos os possíveis benefícios que as maçãs podem oferecer ao hamster, vamos falar sobre os riscos e como evitá-los.

Ao introduzir qualquer alimento novo na dieta do hamster, há sempre o risco de perturbar o sistema digestivo, causando mais comumente diarreia. Isto pode ser minimizado introduzindo novos alimentos muito lentamente e em pequenas quantidades. Se o tutor notar que o hamster tem alguma reação indesejada a um novo alimento, é melhor não continuar com a introdução na dieta.

Outro ponto de atenção, é o fato de que os hamsters gostam de acumular comida, geralmente em um canto da gaiola. No entanto, as frutas apodrecem rapidamente e podem mofar depois de alguns dias, o que pode deixar o pet doente se comê-las mais tarde. Por isso, o melhor, é oferecer pequenas quantidades de maçã e retirar os pedaços que não forem consumidos, no mesmo dia.

A maçã pode ser oferecida ao pet com a casca, que é bastante nutritiva, contém fibras alimentares e vitaminas, mas é sempre recomendado lavar bem a maçã para remover quaisquer possíveis pesticidas antes de alimentar o pet.

Sobre as sementes, fica aqui um alerta. Sementes de maçã NUNCA devem ser dadas a hamsters, pois contêm cianeto, que é tóxico para esses animaizinhos. Os humanos precisariam comer muitas sementes de maçã antes de sofrerem quaisquer efeitos colaterais, mas os hamsters, devido ao seu pequeno tamanho, podem ficar muito doentes ou até morrer depois de comerem apenas uma semente. Por isso, é importante sempre se certificar de retirar com cuidado as sementes da maçã ao preparar esta fruta.

Em relação à quantidade que deve ser oferecida ao pet, algumas fatias de maçã uma ou duas vezes por semana são suficientes. Essa quantidade adiciona variedade e sabor à dieta do hamster, além de oferecer benefícios à saúde. Oferecer muita maçã ao animalzinho aumenta a probabilidade de causar problemas no sistema digestivo.

Em resumo, os hamsters podem, sim, se alimentar de maçãs com moderação, desde que sejam oferecidas de maneira segura, sempre sem as sementes e com a casca bem lavada. Ao introduzir novos alimentos na dieta do hamster, sempre monitore a reação e consulte um veterinário especializado em animais de pequeno porte para garantir que a alimentação seja equilibrada e saudável para o animalzinho.

Quanto tempo o hamster dorme?

Um animal de estimação muito popular e que passa a maior parte do tempo dentro de sua gaiola, que muitas vezes, fica dentro do quarto do tutor.

Nesse post, informo sobre o ciclo de sono de um hamster, e como ele pode afetar a rotina dos tutores.

Quanto tempo os hamsters dormem?

Os hamsters geralmente dormem cerca de 12 a 14 horas por dia, mas, ao contrário dos humanos que normalmente dormem uma vez por dia, esses pets têm padrões polifásicos de sono-vigília. Isso significa que eles dormem várias vezes ao dia, de modo que essas 12 a 14 horas serão divididas em segmentos menores ao longo do dia.

Ciclo de sono do hamster

Os hamsters, especialmente os sírios ou dourados, têm sido objeto de numerosos estudos sobre o ritmo circadiano do sono, ou seja, sobre a variação nas funções biológicas em um período de 24 horas, e por isso, o ciclo do sono dos hamsters é bem pesquisado.

Os seres humanos gastam até 25% do tempo dormindo na fase do sono de movimento rápido dos olhos, mais conhecida como fase REM, e estudos mostram que os hamsters também entram nessa fase do sono por aproximadamente a mesma quantidade de tempo. A fase REM é frequentemente conhecida como a parte de sono onde a pessoa sonha, mas apesar das pesquisas realizadas, não se sabe se os hamsters sonham ou não como as pessoas sonham. Se o tutor observar o hamster, pode ser que perceba o pet contraindo levemente as patas ou os olhos, o que muitas pessoas acham que pode ser um sinal de algum tipo de sonho ou outra atividade cerebral.

Outra coisa importante a saber sobre o ciclo de sono de um hamster é que eles são noturnos em cativeiro. Isso significa que são ativos à noite e dormem durante o dia, uma rotina oposta à da maioria das pessoas. Normalmente, é quando o tutor está dormindo que os hamsters estão mais ativos.

E se o hamster estiver dormindo mais do que o normal?

É importante que o tutor conheça os hábitos de sono de seu hamster, para perceber se o pet está dormindo mais do que o normal, pois em alguns casos, pode estar hibernando ou doente.

A hibernação pode ocorrer se o hamster estiver alojado em um ambiente frio, por isso, o tutor deve se preocupar em manter a gaiola em um ambiente com temperatura entre 18 e 24 graus. Se a gaiola do hamster estiver perto de uma parede externa com isolamento ruim ou de uma porta ou janela com correntes de ar, a gaiola pode ser mais fria do que o resto da casa. Por isso, antes de deduzir que o hamster está doente, é importante se certificar de que o pet está devidamente aquecido.

Se a gaiola do hamster estiver sempre dentro da temperatura recomendada e ainda assim ele estiver dormindo mais do que o normal, há uma boa chance de que ele esteja doente. Problemas respiratórios e digestivos são comuns em hamsters, e quando o pet não estiver se sentindo bem, pode ficar letárgico e dormir com mais frequência do que o normal. Nesses casos nos quais essa mudança é detectada, uma visita ao veterinário é fundamental para que seja feito o devido diagnóstico.

Se for constatado que o hamster não está doente, e o ambiente no qual está a gaiola não tem nenhum problema, o pet pode simplesmente estar envelhecendo e dormindo mais. Os hamsters mais velhos não dormem tão profundamente ou intensamente quanto os hamsters mais jovens, e por isso, dormem com mais frequência. Isso é completamente normal e não é motivo de preocupação.

Pode acordar o hamster?

Como os hamsters dormem mais de 14 horas por dia, pode chegar um momento em que o tutor precise por algum motivo acordá-lo de seu sono ou acidentalmente acordá-lo da hora da soneca. Assustar o hamster deve ser evitado, pois isso pode fazer com que ele morda o tutor e perturbe seu ciclo normal de sono-vigília. Se isso acontecer regularmente, pode estressar o pet e contribuir para problemas de saúde também. A menos que o tutor precise administrar medicamentos ou qualquer outra coisa que seja sensível ao tempo, é melhor tentar interagir com o hamster apenas quando ele já estiver acordado.

Entender as questões ligadas ao sono dos hamsters pode ajudar na tomada de decisão sobre ter ou não um hamster de estimação. Além disso, conhecer o ciclo de sono do pet, também ajuda o tutor a monitorar a saúde e o ambiente, garantindo assim, a qualidade de vida ao animalzinho.

PET STARS: Celebridade Pet – Animais Famosos

á pensou em transformar seu pet em uma celebridade? Acreditem: já existem pessoas focadas nessa transformação.

Nesse artigo, você vai conhecer o Pet Stars, um reality show disponível no Netflix, que mostra a rotina de trabalho da “Pets on Q”, uma agência que gerencia a carreira de alguns animaizinhos de estimação que são verdadeiras estrelas nas redes sociais.

É inegável que todo dono de pet tem um amor inquestionável pelo seu animalzinho. O amor é tanto, que é visível o orgulho de compartilhar nas mídias sociais a própria rotina com o bichinho, além dos incontáveis momentos engraçados e fofos por eles vividos.

Com a audiência das redes sociais aumentando, a fofura dos pets tem gerado lucros bem atraentes para muitos tutores. Como onde tem lucro, tem negócios, surge a figura do agente, que promete transformar o seu pet em uma celebridade.

A Pets on Q se define como a maior agência de talentos animais e está situada em Hollywood, um dos maiores símbolos do cinema americano. Assim como agências tradicionais fazem com atores e outras personalidades, a agência pet representa animais famosos e populares, ou que pelo menos tenham potencial para serem famosos nas redes sociais. Eles fazem a ponte entre o tutor do pet e marcas dos mais variados segmentos, mas para se tornar uma celebridade das redes sociais, o animal tem que ter algo a mais que a maioria dos pets. Pode ser uma característica peculiar ou alguma habilidade curiosa. Cães que sabem, por exemplo, andar para trás, ficar sobre duas patas, que têm olhos com cores diferentes, saibam andar de skate ou que simplesmente gostem de abraço, podem se tornar influenciadores animais. A exigência é que sejam divertidos e expressem muito bem sua personalidade. 

Dei o exemplo do cachorro por ser o mais comum, mas tem mercado para todo tipo de pet, inclusive os não tradicionais, como raposa, porco-espinho gambá, coelho, répteis e aves. 

Se você já sonha com seu bichinho se transformando em um pet celebridade, a primeira pergunta que tem que responder é: o animalzinho já tem um perfil em uma rede social? Se a resposta for não, isso pode ser um problema, pois para a agência, ser famoso não é uma exigência, mas se o animalzinho já tiver um perfil com uma boa quantidade de seguidores, os resultados esperados chegam bem mais rápido. Quanto mais postagens fofas e curiosas, mais chances tem o pet de se tornar uma celebridade.

As empresas interessadas em utilizar a imagem de um pet em suas campanhas, dão preferência para animais que possam ser reconhecidos por pelo menos uma parte do seu público. As agências apostam na combinação das redes sociais com a exposição dos pets nos mais variados eventos. 

Quem assistir a série vai ver animais participando do campeonato do cão mais feio do mundo, vai entender como funciona uma seleção de animais para estrelar uma campanha publicitária, verá animais fazendo parte de um desfile de moda, participando de um campeonato de surf para cachorros e até pintando quadros para serem leiloados. Tudo é muito atrativo e aparentemente divertido.

Não é proibido publicar fotos de seu pet ou criar um perfil para ele, mas lembre-se de sempre ficar atento com a humanização. Diferentemente da gente, os animais não precisam interagir por meio das redes sociais e nem entendem o que é a internet. 

A vida deles será perfeita se for repleta de amor, carinho, atenção, cuidados básicos e brincadeiras!

Hamster pode comer queijo?

O queijo tem sido associado a roedores há muito tempo, e os desenhos animados têm muito a ver com isso.
Hamsters são roedores que tendem a apreciar uma variedade de petiscos e guloseimas, que geralmente incluem queijo.

Queijo é bom para hamsters?
O queijo pode ser seguro para hamsters em pequenas quantidades, mas não é uma parte essencial da dieta desses pets.
Hamsters podem desfrutar de uma variedade de alimentos. Na natureza, tendem a comer sementes, grãos, gramíneas e, ocasionalmente, insetos. Felizmente, rações completas e balanceadas estão disponíveis no mercado para garantir que os hamsters de estimação recebam tudo o que precisam.
Em geral, para se manterem saudáveis, os hamsters devem comer pelo menos 50% de ração, e até 50% de vegetais crus.
Não precisam de grandes quantidades de gordura, açúcar ou sal em suas dietas, assim como também não precisam de nenhum produto lácteo em sua rotina alimentar, e, portanto, tecnicamente, não há necessidade de oferecer queijo a um hamster, principalmente devido ao alto teor de gordura e sódio, que não é saudável para o pet.
Mas, se o seu hamster gosta de queijo e parece tolerar bem essa guloseima, você pode oferecê-lo ocasionalmente em pequenas quantidades. Hamster não devem comer mais do que uma quantidade de queijo do tamanho de uma ervilha, apenas uma ou duas vezes por semana.
É importante que o tutor escolha um queijo com baixo teor de gordura e sal, como queijo cottage, e evite queijos gordurosos ou salgados, como cheddar e parmesão. E atenção: nunca ofereça ao seu hamster queijos “mofados”, pois podem ser prejudiciais.

Efeitos colaterais de alimentar hamsters com queijo
Queijo não é tóxico para hamsters. No entanto, muito queijo pode levar a problemas de saúde.
Alguns hamsters toleram bem o queijo e outros produtos lácteos, mas outros sofrem de intolerância à lactose, e podem desenvolver vômitos e diarreia depois de comer queijo ou outros produtos lácteos.
Se você não tem certeza se o seu hamster tolera queijo, mas ainda assim quer tentar, comece com pequenas quantidades e observe como o pet lida com isso. Se não ocorrer diarreia ou vômito, aumente a quantidade de queijo aos poucos, até alcançar o tamanho de uma ervilha.
Se o pet tolera bem o queijo e faz a ingestão do alimento em maior quantidade e com frequência, pode ficar acima do peso, principalmente se o queijo for rico em gordura. Vale reforçar também que o excesso de sal pode levar à desidratação e problemas renais em hamsters.
Se muito queijo for dado ao hamster, ele pode colocá-lo em suas bochechas e armazená-lo em sua toca. Não vai demorar muito para que o queijo estrague, por isso, é importante verificar a gaiola e a cama do hamster em busca de esconderijos de queijo. Tutores de hamster geralmente gostam de ver as bochechas rechonchudas e fofas do pet bem cheias, mas alguns alimentos mais pegajosos como é o caso de alguns tipos de queijo, podem ficar presos nas bolsas das bochechas.

O que fazer se o hamster comer muito queijo?
Erros acontecem e você pode descobrir que seu hamster comeu mais do que a porção habitual de queijo. Comer queijo demais uma ou duas vezes, provavelmente não fará mal ao pet, mas é sempre importante observar sinais de doenças como letargia, vômitos, diarreia e perda de apetite. Sendo detectados esses sinais, é importante consultar um médico veterinário para receber as devidas orientações.
Se você está em dúvida sobre alimentar seu hamster com queijo, provavelmente é melhor evitá-lo completamente e escolher um tipo de guloseima mais saudável, afinal, o queijo pode ser seguro em pequenas quantidades, mas existem melhores opções de lanches para hamsters.

Onde os hamsters gostam de se esconder? Como encontrar um hamster fugitivo?

Quem é tutor de hamster, tem grandes chances de já ter vivido momentos angustiantes com o pet solto pela casa e se escondendo.
Explico nesse post os prováveis lugares onde os hamsters gostam de se esconder e o que fazer quando fogem da gaiola.

Hamsters selvagens podem ser encontrados vivendo em planícies secas e rochosas, ou em encostas com pouca vegetação. Nessas áreas, eles cavam tocas para viver, que têm em média cerca de 50 centímetros de profundidade, e que na maioria das vezes, além de ser o local onde fazem seus ninhos, leva às tocas secundárias, que funcionam como rotas de fuga, e como áreas para guardar resíduos e alimentos.
Isso explica a necessidade dos hamsters domésticos terem esconderijos em suas gaiolas que ofereçam a sensação de proteção contra predadores e o ambiente externo.

Onde os hamsters gostam de se esconder em casa?
A maioria dos hamsters, naturalmente busca esconderijos quentes, escuros e fechados.
Vamos conhecer alguns lugares que esses pets podem escolher para se esconder se escaparem da gaiola:
⦁ roupas, sapatos ou bolsas que foram deixados no chão;
⦁ debaixo de móveis grandes, como sofás e estantes de TV;
⦁ por baixo ou até dentro de eletrodomésticos como geladeiras e máquinas de lavar louça;
⦁ em cobertores, roupas de cama ou cortinas;
⦁ no banheiro;
⦁ em armários de cozinha,
⦁ despensas ou qualquer outro lugar onde seja guardada comida,
⦁ e até em prateleiras, uma vez que os hamsters são escaladores incrivelmente hábeis.
Caso demore para encontrar o pet, é uma boa ideia sempre verificar a gaiola, pois muitos hamsters retornam a ela se o acesso é fácil.

Como encontrar um hamster fugitivo
É comum entrar em pânico quando o hamster fica solto em casa, mas, é importante manter a calma e o silêncio para procurá-lo, pois com muito barulho, o animalzinho provavelmente ficará mais estressado e poderá se esconder ainda mais, tornando mais difícil encontrá-lo.
A recomendação é começar a busca perto da gaiola, afinal, como a casa garante muitas novidades a serem exploradas, há uma grande chance de que o hamster não tenha ido longe demais.
É bem provável que seja necessário movimentar os móveis da casa, e nessa hora, além de ter cuidado para não machucar o pet, que pode estar escondido embaixo ou dentro do objeto, é importante estar alerta para agarrar o hamster se ele aparecer.
Se depois de procurar o animalzinho em todos os lugares, não conseguir encontrá-lo, há outras tentativas que podem ser feitas.
Mas lembre-se que na natureza, os hamsters passam a maior parte do tempo escondidos em suas tocas. Hamsters selvagens passam menos de uma hora, em média, fora de sua toca para se alimentar. Portanto, é importante ter paciência.
Por serem animais mais ativos ao entardecer e à noite, esses tendem a ser os períodos com maiores possibilidades de encontrá-los quando escapam.
Uma boa dica é deixar em alguns pontos da casa, uma porção de comida ou guloseimas e um pouco de água para atraí-lo, além de colocar um pouco de farinha no chão durante a noite para ver se aparecem pegadas que possam indicar o esconderijo do pet.

Como impedir que o hamster escape
Se o seu hamster é fujão, a melhor maneira de evitar a fuga é alterando o tipo de gaiola, pois as de arame e as de plástico são as mais fáceis para os hamsters escaparem, uma vez que as portas de arame podem ser facilmente abertas ou deixadas abertas acidentalmente, e as de plástico são muito fáceis para os hamsters mastigarem. Além disso, os acessórios de plástico podem desmontar facilmente se não forem montados corretamente.
A melhor decisão é investir em uma casa de vidro respirável para o hamster.
Lembre-se que quanto maior, melhor, pois oferece mais espaço para o pet circular, e para objetos de enriquecimento, como uma roda maior, ou coisas para se esconder e escalar.
Hamsters que vivem em gaiolas menores, tendem a ter comportamentos de estresse com mais frequência e por mais tempo do que aqueles que vivem em gaiolas maiores. Portanto, uma casa maior com mais oportunidades para se divertir pode tornar bem menor a chance do hamster tentar escapar.
Se você estiver à procura de seu hamster em casa, dê uma olhada nos locais sugeridos e não perca a esperança caso não encontre seu pet imediatamente. Muitas pessoas encontram seus hamsters dias e até semanas depois de terem desaparecido. Coloque um pouco de comida e água estrategicamente, e fique atento.
Se esconder, é para os hamsters, um comportamento natural. Conhecer as preferências de ocultação dos hamsters pode ajudar a encontrá-los mais rapidamente.