Categoria: Hamster

Onde os hamsters gostam de se esconder? Como encontrar um hamster fugitivo?

Quem é tutor de hamster, tem grandes chances de já ter vivido momentos angustiantes com o pet solto pela casa e se escondendo.
Explico nesse post os prováveis lugares onde os hamsters gostam de se esconder e o que fazer quando fogem da gaiola.

Hamsters selvagens podem ser encontrados vivendo em planícies secas e rochosas, ou em encostas com pouca vegetação. Nessas áreas, eles cavam tocas para viver, que têm em média cerca de 50 centímetros de profundidade, e que na maioria das vezes, além de ser o local onde fazem seus ninhos, leva às tocas secundárias, que funcionam como rotas de fuga, e como áreas para guardar resíduos e alimentos.
Isso explica a necessidade dos hamsters domésticos terem esconderijos em suas gaiolas que ofereçam a sensação de proteção contra predadores e o ambiente externo.

Onde os hamsters gostam de se esconder em casa?
A maioria dos hamsters, naturalmente busca esconderijos quentes, escuros e fechados.
Vamos conhecer alguns lugares que esses pets podem escolher para se esconder se escaparem da gaiola:
⦁ roupas, sapatos ou bolsas que foram deixados no chão;
⦁ debaixo de móveis grandes, como sofás e estantes de TV;
⦁ por baixo ou até dentro de eletrodomésticos como geladeiras e máquinas de lavar louça;
⦁ em cobertores, roupas de cama ou cortinas;
⦁ no banheiro;
⦁ em armários de cozinha,
⦁ despensas ou qualquer outro lugar onde seja guardada comida,
⦁ e até em prateleiras, uma vez que os hamsters são escaladores incrivelmente hábeis.
Caso demore para encontrar o pet, é uma boa ideia sempre verificar a gaiola, pois muitos hamsters retornam a ela se o acesso é fácil.

Como encontrar um hamster fugitivo
É comum entrar em pânico quando o hamster fica solto em casa, mas, é importante manter a calma e o silêncio para procurá-lo, pois com muito barulho, o animalzinho provavelmente ficará mais estressado e poderá se esconder ainda mais, tornando mais difícil encontrá-lo.
A recomendação é começar a busca perto da gaiola, afinal, como a casa garante muitas novidades a serem exploradas, há uma grande chance de que o hamster não tenha ido longe demais.
É bem provável que seja necessário movimentar os móveis da casa, e nessa hora, além de ter cuidado para não machucar o pet, que pode estar escondido embaixo ou dentro do objeto, é importante estar alerta para agarrar o hamster se ele aparecer.
Se depois de procurar o animalzinho em todos os lugares, não conseguir encontrá-lo, há outras tentativas que podem ser feitas.
Mas lembre-se que na natureza, os hamsters passam a maior parte do tempo escondidos em suas tocas. Hamsters selvagens passam menos de uma hora, em média, fora de sua toca para se alimentar. Portanto, é importante ter paciência.
Por serem animais mais ativos ao entardecer e à noite, esses tendem a ser os períodos com maiores possibilidades de encontrá-los quando escapam.
Uma boa dica é deixar em alguns pontos da casa, uma porção de comida ou guloseimas e um pouco de água para atraí-lo, além de colocar um pouco de farinha no chão durante a noite para ver se aparecem pegadas que possam indicar o esconderijo do pet.

Como impedir que o hamster escape
Se o seu hamster é fujão, a melhor maneira de evitar a fuga é alterando o tipo de gaiola, pois as de arame e as de plástico são as mais fáceis para os hamsters escaparem, uma vez que as portas de arame podem ser facilmente abertas ou deixadas abertas acidentalmente, e as de plástico são muito fáceis para os hamsters mastigarem. Além disso, os acessórios de plástico podem desmontar facilmente se não forem montados corretamente.
A melhor decisão é investir em uma casa de vidro respirável para o hamster.
Lembre-se que quanto maior, melhor, pois oferece mais espaço para o pet circular, e para objetos de enriquecimento, como uma roda maior, ou coisas para se esconder e escalar.
Hamsters que vivem em gaiolas menores, tendem a ter comportamentos de estresse com mais frequência e por mais tempo do que aqueles que vivem em gaiolas maiores. Portanto, uma casa maior com mais oportunidades para se divertir pode tornar bem menor a chance do hamster tentar escapar.
Se você estiver à procura de seu hamster em casa, dê uma olhada nos locais sugeridos e não perca a esperança caso não encontre seu pet imediatamente. Muitas pessoas encontram seus hamsters dias e até semanas depois de terem desaparecido. Coloque um pouco de comida e água estrategicamente, e fique atento.
Se esconder, é para os hamsters, um comportamento natural. Conhecer as preferências de ocultação dos hamsters pode ajudar a encontrá-los mais rapidamente.

Pet Sitter: A profissão do momento

Você já ouviu falar em pet sitter?
Assim como uma baby sitter cuida de crianças, a pessoa que escolhe a profissão de pet sitter, cuida de cães, gatos e outros pets, que precisam de cuidados na ausência de seus donos.
Sabemos que um tutor ocupado demais pode não ter tempo, nem disposição para passear todos os dias, brincar e oferecer os cuidados básicos aos seus pets.
Há ainda, os que precisam viajar com frequência e não gostam de deixar os cães e gatos em hotéis.
A profissão de pet sitter cresce no mesmo ritmo do mercado pet brasileiro, e surgiu da conscientização de que os pets precisam receber um tratamento adequado.
Cada vez mais amantes dos animais se interessam em ingressar nessa profissão, assim como cada vez mais tutores de cães e gatos contratam os serviços dos pet sitters.

O que faz um pet sitter?
A maior parte das atividades é realizada na casa do tutor do animal de estimação.
Os serviços incluem: alimentação, passeios, brincadeiras, e até treinamentos.
Também estão dentro dos serviços prestados, cuidados básicos com a aparência e eventualmente, precisam aparar unhas, inspecionar patas, orelhas e focinhos, ministrar medicamentos tópicos e orais ou até mesmo trocar curativos.
O ambiente onde o animalzinho vive também fica sob a responsabilidade do pet sitter.
Higienizar vasilhas de água e comida, recolher as fezes, lavar pisos sujos de urina, limpar a caixa de areia dos gatos e ás vezes fazer algumas compras para os pets também são responsabilidades do cuidador.
Eventualmente, o profissional pode se responsabilizar pelo pet durante viagens e isso requer disponibilidade de tempo.
Em algumas situações especiais, o pet sitter pode abrigar o animal de estimação na própria casa, responsabilizando-se pelo pet.
O profissional também deve seguir sempre as diretrizes dos tutores, e manter as regras da casa com relação aos espaços em que o pet pode circular, o número de refeições e a quantidade de ração em cada uma delas.
Apesar da companhia dos animais ser maravilhosa, é uma profissão cansativa, que exige atenção, muita responsabilidade e capacitação.

O que é preciso para ser pet sitter?
A primeira coisa a saber é que você precisará de conhecimento específico para se preparar para as diversas situações que podem ocorrer.
Inicie ingressando em um curso online ou presencial para se capacitar e se credenciar como profissional dessa área.
Cursos profissionais na área são, sem dúvida, uma vantagem se quiser entrar na carreira de pet-sitter com o pé direito.
A profissão, no entanto, está longe de ser regulamentada. Por isso, tudo vai depender da sua habilidade e disposição para exercer a profissão com excelência.
Quanto maior o empenho na qualificação, maiores são as possibilidades de trabalho e de ganho.
Como em qualquer profissão que exige confiança, para seguir esta carreira, precisará de referências, ou então, um currículo invejável.
Ninguém vai dar as chaves de sua casa sem ter algum tipo de segurança.
Já existem algumas plataformas destinadas a quem quer seguir esta profissão, mas para se inscrever, alguns requisitos devem ser cumpridos.
Vale ressaltar que os profissionais mais requisitados nas plataformas desse segmento, são os que oferecem maior diversificação de serviços e maior grau de formação.
De acordo com a experiência e formação o pet sitter pode oferecer serviços especializados que vão desde passeios, acompanhamento de animais em recuperação de doenças e traumas, até o acompanhamento em atividades esportivas como o agility, freestyle e game dog.
Tudo vai depender da disposição em estudar e investir na sua formação.

Quando contratar?
Viagens e ausências de um dia inteiro são as situações mais comuns para contratação de um pet-sitter.
Quando o tutor não tem com quem deixar o bichinho e não quer deixar em um hotel, o pet sitter pode ser contratado para ir todos os dias até a casa do tutor e passar um tempo cuidando do bichinho.
Normalmente os profissionais registram todas as atividades feitas com os pets enviando fotos, vídeos e explicando como está sendo o dia do animal, deixando assim os tutores muito mais tranquilos.
A ideia é que o tutor tenha tranquilidade para desenvolver suas atividades, enquanto tem plena certeza de que uma pessoa competente e qualificada está cuidando dos seus pets.

Como escolher um pet sitter?
Sabemos que as indicações são as melhores formas de encontrar um profissional de confiança.
Por isso, busque por indicações no petshop de sua confiança ou com amigos que também são tutores de pet.
Se não tem indicações, há aplicativos e sites especializados que classificam os profissionais de acordo com a experiência e as qualificações que os pet sitters apresentam.
Certifique-se da idoneidade do profissional antes de permitir o acesso à sua casa.
Observe também o comportamento do pet sitter no contato com os animais, que deve ser amoroso, mas exigente e responsável.
Caso o plano seja deixar o seu pet na casa do pet sitter, é indicado levar o animal até o espaço onde ficará antes de fazer qualquer tipo de acordo.
Desta forma, poderá analisar se o local é adequado e verá se o seu bichinho se dará bem com o profissional.

Saber que nossos pets estão em segurança e bem cuidados enquanto estamos fora, não tem preço.

Dúvidas frequentes sobre os hamsters

Dóceis e carinhosos, os hamsters têm se tornado pets muito populares em diversos países.

  1. Por que os hamsters mordem?

Apesar de serem bem territorialistas, os roedores não têm uma natureza agressiva.
Quando um hamster morde, significa que está desconfortável com alguma situação na qual se sente vulnerável.

  1. A mordida do hamster é perigosa?
    Roedores são conhecidos pela possibilidade de transmissão da salmonelose, da leptospirose e da raiva, mas quando o pet é adquirido em um local que efetivamente se preocupa com a saúde e o bem estar do animal, os riscos relacionados a estas doenças são praticamente nulos.
    Esses mesmos cuidados, os tutores devem ter em casa visando a prevenção dessas doenças e a boa saúde do pet.
  2. Como amansá-los?
    É fundamental que o hamster perceba que não há nada a temer.
    Para isso, com o pet ainda na gaiola, acaricie de forma suave a cabeça e a área que fica logo atrás da orelha do animalzinho enquanto oferece pedaços de comida que devem estar em sua mão.
    Ao perceber que o pet está tranquilo, o próximo passo é colocar a mão dentro da gaiola e deixar o hamster andar sobre ela, e até sobre seu braço.
    Com essa etapa, o animal passará a conhecer o seu cheiro.
    A partir daí, pode ser iniciado o manuseio do pet, que com o passar do tempo se tornará natural e acalmará o animal enquanto acontece essa interação com o tutor.
  3. O que pode fazer o hamster ficar agressivo?
    O metabolismo desses animaizinhos é muito rápido e eles precisam gastar essa energia.
    Para evitar o estresse do pet, deixe brinquedos à disposição, além da rodinha para hamster e coisas para ele roer, assim ele ficará muito mais tranquilo.
    Outras causas bem comuns de estresse em hamsters, são as mudanças repentinas no habitat, problemas alimentares e ligados à higiene, e até a poluição sonora.
  4. Pode dar pedrinhas de cálcio para o hamster?
    Utilizadas para desgastar os dentes dos roedores, as pedras de cálcio, no longo prazo, podem elevar os níveis do mineral no pet, causando assim, problemas renais.
    Há no mercado, melhores alternativas às pedras de cálcio, como madeiras seguras para roer, brinquedos para roer feitos de materiais seguros e até comestíveis, ou mesmo a própria labina, uma ração desenvolvida com a finalidade de alimentar, enquanto desgasta os dentes do pet.
  5. Pode pegar o hamster enquanto ele está dormindo?
    Nunca pegue repentinamente seu hamster enquanto ele estiver dormindo ou até mesmo enquanto estiver comendo.
    Devido ao susto, a primeira reação do pet será de morder.
    Por isso, sempre faça ao menos algum barulhinho na gaiola para avisar que está por perto antes de pegá-lo.
  6. O que hamster não pode comer?
    Ao ingerir alguns alimentos, os hamsters podem desenvolver problemas gastrointestinais, além de aumentar a predisposição para outras doenças.
    Por isso, alguns alimentos são proibidos para esses pets.
    O primeiro alimento a ser evitado é o milho, que por ter grandes chances de conter fungos e ser bem gorduroso, é prejudicial e pode ocasionar obesidade, tumores e cistos no pet caso o consumo seja frequente.
    O abacate também não deve ser oferecido ao hamster por conta do seu alto teor de gordura, assim como a laranja e o limão também devem ser evitados, pois provocam grande acidez no organismo do pet.
    Alho, aipo, manjericão, orégano, rabanete, salsa e cebola também são extremamente prejudiciais aos hamsters e, por isso, não devem fazer parte da sua rotina alimentar.
    Hamsters têm o sistema digestivo bem frágil e por isso, todos esses alimentos devem ser evitados.
    Caso ocorra acidentalmente a ingestão, leve-o ao médico veterinário.
  7. Porque o hamster dorme tanto e acorda tarde?
    Por serem presas naturais, por segurança, têm o hábito de saírem de suas tocas a noite e dormirem durante o dia.
    Mesmo estando na gaiola, esse hábito noturno de proteção, não muda.
    Inclusive, esse período em que ele está acordado, é o mais indicado para brincar com o pet e limpar sua gaiola.
  8. Com quanto tempo de vida o hamster é considerado idoso?
    A velhice do hamster começa quando o pet tem um ano de vida.
    Uma forma de descobrir se o animalzinho já é idoso, é observar os pelos de dentro das orelhas do hamster.
    Caso a espessura dos pelos seja grossa, o hamster é idoso.
    Nesta fase, é importante observar o apetite do pet, que pode ter dificuldades para se alimentar e adoecer com mais facilidade.
    Por isso, consultas periódicas ao veterinário são fundamentais.

Entender os comportamentos e necessidades do seu hamster é fundamental para a qualidade de vida e a prevenção de preocupações muitas vezes, evitáveis.

HAMATERS: Produtos que devem ser evitados

São muitas as vantagens de escolher um hamster como animal de estimação.
O pouco espaço que ocupam e a facilidade de criá-los em qualquer tipo de residência são apenas algumas delas.
Apesar de todos os pontos positivos de ter esse pet em casa, há alguns pontos que requerem atenção dos tutores.

  1. ALGODÃO
    Com o objetivo de proporcionar uma sensação de suavidade e calor para o animalzinho, muitas pessoas utilizam o algodão.
    O problema é que ao utilizar este material na gaiola, o pet pode enrolar as patas nas fibras do algodão, o que pode levar à interrupção da circulação do sangue.
    Como os fios são quase invisíveis aos nossos olhos, quando normalmente reparamos no problema, elas já estão tão apertadas que se torna impossível removê-las, sendo assim, a amputação acaba sendo o único recurso.
    Outro problema é que o algodão não é digerível pelo hamster, por isso, a sua ingestão pode ser fatal e a remoção normalmente só pode ser feita através de cirurgia.
    Uma ótima alternativa ao algodão, é o papel higiénico picado em tirinhas, que é eficaz não só no aquecimento e conforto, como também na absorção de urina.
  2. Pós de banho
    Os pós de banho foram desenvolvidos para outros roedores como a chinchila e o gerbíl.
    Quando usados em hamsters, o resultado podem ser alergias respiratórias, dematite e até o entupimento das bolsas jugais, nome dado ao local onde os hamsters armazenam comida.
    A solução ideal para o banho do hamster é a areia esterilizada específica para roedores.
    Este produto é facilmente encontrado em petshops e seu uso é simples e eficaz.
    Basta colocar o pet dentro de um recipiente com areia e a partir daí, é só observá-lo rolando pelo produto, que fará a sujeira sair naturalmente.
  3. Peitorais abertos ou de colete
    Nenhum tipo ou modelo de coleira ou peitoral é seguro para o hamster.
    Primeiramente, não é aconselhável levar este animalzinho para passear, pois fica extremamente estressado fora do seu território, principalmente em um local aberto onde se sentirá exposto a predadores.
    Além disso, há também o desconforto que ele causa nos hamsters, podendo causar lesão na coluna, pescoço, tórax e outras partes do corpinho do pet.
  4. Rodas de metal ou abertas
    A roda é um anti-stress natural e essencial para uma vida saudável desses roedores, pois simula as longas distâncias que estes animais percorrem na natureza para procurar comida e desempenharem outras funções.
    Porém, algumas tipos de rodas podem colocar as patas desees pets em perigo.
    Rodas abertas, que não têm uma base para correr, mas sim grades são as mais perigosas.
    Normalmente são de metal ou de plástico.
    As chances do hamster prender as patas entre as grades ao correr rápido são muito grandes e é quase certo que acidentes acontecerão.
    A melhor alternativa, é a utilização de rodas com uma base sólida, totalmente fechada, sem qualquer tipo de grades ou vãos.

5. Hamsterball
Quando um hamster é colocado dentro deste acessório, no qual não nenhuma opção de fuga e onde o pet se sentirá exposto por estar fora do seu território, ele se sentirá asusustado a ponto de entrar em pânico e liberar urina e fezes no interior da bola.
Este contato forçado com os dejetos, além do desconforto que gera, pode levar ao desenvolvimento de fungos e outros problemas de saúde.
O animalzinho naturalmente terá muita dificuldade em controlar e parar o acessório, que baterá contra as peredes e móveis, e dependendo do ambiente, se tiver escadas, poderá cair resultando em lesões que poderão ser fatais.

6. Pedras minerais
Utilizadas para desgastar os dentes dos roedores, as pedras de cálcio, no longo prazo, podem elevar os níveis do mineral no pet, causando assim, problemas renais. Além disso, não costumam ser muito apreciadas pelos hamsters.
Há no mercado, melhores alternativas às pedras de cálcio, como madeiras seguras para roer, brinquedos para roer feitos de materiais seguros e até comestíveis, ou mesmo a própria labina, uma ração desenvolvida com a finalidade de alimentar, enquanto desgasta os dentes do pet.

Evitar o uso desses produtos e acessórios, vai garantir mais qualidade de vida e longevidade ao seu hamster.

O QUE O HAMSTER COME: Conheça sua alimentação

Com seus pequenos e sensíveis organismos, os hamsters são roedores para o quais uma dieta balanceada é fundamental.
São animais que na natureza, geralmente vivem em locais muito pobres de alimento, e por isso, quando encontram algo para comer, guardam a comida nas tocas e nas bochechas para estocá-la.
Porém, na vida doméstica ocorre o oposto. Há abundância de alimentos.
O tutor deve se informar muito bem sobre como alimentar o hamster, pois alguns alimentos são altamente tóxicos, e outros, quando ingeridos em excesso, podem causar sérios problemas gastrointestinais, o que enfraquece o pet e o deixa mais proprenso a contrair doenças.

Ração
Deve ser a base da alimentação do pet.
O mercado oferece uma ampla variedade de produtos que garantem aos hamster uma alimentação balanceada e de muita qualidade.
As mais indicadas, são rações feitas com a técnica de extrusão, que garante a mesma quantidade de nutrientes e as necessidades específicas em cada pedacinho do alimento.
Essas rações não têm excesso de gordura nem de carboidratos, são adequadas para as atividades que o hamster normalmente tem na gaiola, e por isso, são suficientes para garantir a nutrição completa e balanceada do pet.
Mas não há problema algum em oferecer outros alimentos como frutas, legumes e verduras, que além de agradarem o pet, garantirão ainda mais vitaminas e nutrientes que fortalecerão sua saúde.

Frutas
Entre as frutas recomendadas estão a pera, maçã, banana, morango, ameixa e uva.
Mas atenção, é preciso estar sempre atento para que o hamster não faça a ingestão das sementes da pera e da maçã por exemplo, pois elas contêm uma substância chamada de cianeto, que dependendo da quantidade que for ingerida pelo pet, pode causar sérios problemas e até levá-lo à morte.
Sobre frutas ácidas ou com muita água, como a laranja, limão, embora sejam ricas em vitaminas, não é indicado que sejam incluídas na alimentação do hamster, pois podem provocar lesões na boca e no sistema gastrointestinal do pet.
Legumes e verduras
Por serem ricos em vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras, e possuírem baixo teor de gordura, são ótimas opções de alimentação para o hamster.
Entre as recomendações estão o espinafre, cenoura, repolho, brócolis, vagem, couve-flor, acelga, couve, salsinha, abóbora, abobrinha, nabo, batata cozida e batata-doce cozida.
Feno de capim
Por ser rico em fibras, mas pobre em outros nutrientes, o feno de capim tem baixo valor calórico e é considerado seguro como complemento alimentar.
É fundamental fazer parte da alimentação dos hamsters, pois auxilia no desgaste dos dentes que não param de crescer, promove um melhor funcionamento do intestino, auxilia na eliminação de pelos ingeridos, atua na formação do bolo alimentar, além de desestressar o animalzinho.
Petiscos para hamster
Como vimos anteriormente, a ração oferece os nutrientes suficientes para o hamster, mas há diversos petiscos que podem ser utilizados para variar a dieta sem perder a qualidade e ainda agradar o pet.
É sempre importante verificar se o petisco é feito especialmente para o animalzinho, pois a ingestão de alimentos destinados a outras espécies, pode causar problemas de saúde ao hamster.
Por serem desenvolvidos por especialistas, os petiscos feitos especificamente para esses roedores, são enriquecidos com vitaminas e minerais importantes para o adequado funcionamento do organismo do pet.
Além de alimentar, os petiscos podem funcionar muito bem como reforço positivos durante os adestramentos.


Água
É fundamental ter sempre o cuidado de disponibilizar água ao hamster durante todo o dia.
Lembrando que deve ser trocada diariamente para que esteja sempre fresca e própria para o consumo.
Alimentos e Higiene
Preocupe-se sempre em retirar os restos de alimentos dos comedouros assim que o pet terminar de comer.
Como falei no início do vídeo, os hamsters estocam comida nas bochechas e nas tocas, e por muitas vezes por se tratar de alimentos frescos, se ficarem depositados na gaiola, podem ser ingeridos estragados, além de se misturarem com a urina e as fezes do pet.
No momento de colocar um novo alimento na gaiola e substituir a água do dia anterior, tudo deve ser lavado para evitar doenças e contaminações.

Conhecer os hábitos alimentares, e entender os impactos positivos de uma alimentação balanceada e saudável na qualidade de vida do pet, garantirá saúde e longevidade ao seu hamster.

O que nunca fazer com o hamster

Para quem deseja ter um pet mas não tem muito espaço em casa, ou quer uma alternativa aos cães e gatos, os pequenos e práticos hamsters podem ser uma ótima opção.
Mas, apesar de não exigirem tantos cuidados, é importante que os tutores saibam de algumas informações importantes ligadas a esses animaizinhos.

1- Colocar a gaiola em lugares barulhentos
Hamsters são animais sensíveis e adoram locais tranquilos.
Por isso, é importante evitar que fiquem em ambientes agitados e com muitos cheiros como na cozinha, e locais barulhentos e com muita variação de luz como salas de TV, pois além das chances de desenvolver quadros de estresse, sua audição delicada e apurada pode ser danificada.
Isso não quer dizer que os hamsters preferem a monotonia, pois esses pets precisam de muitos objetos para brincarem e se exercitarem em sua gaiola.

2 – Adotar dois Hamsters
Hamsters são pets territorialistas e egoístas, e por isso, não gostam de compartilhar o espaço, os objetos e até a comida.
Por não precisarem de companhia, devem ser criados sozinhos e é bem comum que só aceitem outro hamster na gaiola quando vão acasalar.
No geral, se dois hamsters forem colocados na mesma gaiola, há grandes chances deles acabarem brigando. O que pode causar ferimentos sérios, que podem levar esses pets à morte.
Quando há mais de um hamster na gaiola, é comum o tutor achar que estão brincando quando correm um atrás do outro, mas normalmente não é uma brincadeira, e sim, uma sinalização de estresse e agressividade.
Para ter mais de um hamster em casa, o ideal é que sejam mantidos em gaiolas separadas para evitar problemas desse tipo.

3 – Expor o hamster ao sol
Por serem animais de hábitos noturnos e na natureza viverem no subsolo, os hamsters vivem melhor em temperaturas mais baixas.
Portanto, evitar que o pet fique exposto ao sol, que permaneça em locais muito quentes, ou que fique próximo a fontes de calor como aquecedores e outros eletrodomésticos, deve ser uma preocupação constante do tutor.

4 – Dar banho com água
Resfriados, aparição de fungos na pele e a remoção de óleos naturais que protegem a pele e ajudam a regular a temperatura corporal do pet.
Essas podem ser as consequências de dar banho no hamster com água.
A melhor forma de manter o animalzinho limpo e cheiroso, é utilizando produtos específicos para o banho, como a areia esterilizada específica para roedores.
Basta colocar o pet dentro de um recipiente com a areia, e a partir daí, é só observá-lo rolando pelo produto, que fará a sujeira sair naturalmente.

5 – Colocar jornal e tecidos dentro da gaiola
Pelo fato da tinta do jornal ser tóxica ao pet e pela possibilidade do hamster se machucar com as fibras ao roer tecidos, esses materiais não devem ser utilizados na gaiola.
Uma ótima alternativa é o papel higiénico picado em tirinhas, que é eficaz não só no aquecimento e conforto, como também na absorção de urina.

6 – Soltar o hamster sem supervisão
Não é aconselhável deixar esses pets soltos pela casa sem supervisão, uma vez que roedores normalmente se escondem atrás de eletrodomésticos ou outros locais de difícil acesso, roem fios e correm o risco de se eletrocutarem.
Por serem curiosos, não é difícil que entrem em algum lugar ou esconderijo, se percam e nunca mais sejam encontrados.

7 – Hamster com animais de outra espécie
Como falei no início do vídeo, é recomendado que o ambiente no qual ficará o hamster seja calmo e tranquilo, ou seja, também deve ser um ambiente livre de perigos.
Por isso, deve ser evitado o convívio com gatos e cachorros, que podem representar uma ameaça para o hamster, afinal, apesar dos anos de domesticação, gatos adoram caçar roedores e ainda são ótimos predadores.

8 – Deixar a gaiola suja
Para evitar a presença de insetos, de mal cheiro e preservar a saúde do pet, a gaiola deve ser mantida limpa.
O comedouro e o bebedouro devem ser limpos diariamente com água e esponja, e por terem o hábito de urinar sempre na mesma área, o forro deve ser trocado no máximo a cada dois dias.
Já a higienização da gaiola pode ser feita a cada cinco dias.

9 – Deixar o hamster cair
Por serem muito flexíveis, ágeis e rápidos, os hamsters conseguem escapar com facilidade das mãos de quem não está habituado a segurá-los.
Enquanto o pet for manuseado, muita atenção é necessária para que possíveis quedas sejam evitadas.
Caso uma queda ocorra, é fundamental que o pet seja levado ao médico veterinário o mais rápido possível.

Cuidados simples a serem tomados pelo tutor, mas que resultarão no aumento da qualidade de vida e na longevidade do seu hamster.

Como os pets estimulam o cérebro das crianças

Se você se dirigir até uma estante de livros infantis, as chances de encontrar nas histórias muitos protagonistas animais, são bem elevadas, pois os bichos sempre fascinam o público infantil.
Mas, enquanto os animais personagens de livros são muitas vezes distantes da realidade, os animais de estimação com os quais compartilhamos nossas casas, oferecem às crianças, uma visão realista do mundo animal, além de um relacionamento que as influencia positivamente de várias outras maneiras.
Entender essa relação ajuda os pais a escolherem o pet certo para a criança, e permite uma visão aprofundada dos fatores que contribuem para que essa relação seja bem sucedida.

Animais de estimação, na maior parte das vezes são considerados membros da família, pois acabam fornecendo apoio em muitas fases da vida. Podem por exemplo ajudar casais a consolidar um relacionamento, são companheiros de brincadeiras para crianças, e fazem toda diferença como companhia para os pais quando os filhos saem de casa.
Muitos pais, principalmente na fase em que as crianças ainda são pequenas, decidem ter um pet para que o filho tenha com essa relação, lições valiosas sobre cuidados, responsabilidade e empatia, além de impactar positivamente suas habilidades sociais, sua saúde física e até o desenvolvimento cognitivo.
Mas será que os pets são realmente os promotores de todos esses benefícios?
Um estudo da Escola de População e Saúde Global da Universidade da Austrália Ocidental baseado em quatro mil crianças com idades de cinco e sete anos, descobriu que a posse de animais de estimação estava associada a menos problemas com colegas e mais comportamento pró-social.
Em uma outra pesquisa realizada pelos mesmos profissionais, descobriram que crianças de 2 a 5 anos com um cachorro na família eram mais ativas, passavam menos tempo em telas, e dormiam mais do que as crianças que não tinham um animal de estimação.
A principal conclusão desses dois estudos, foi que a atividade física regular, principalmente a que envolvia cães, como passear com o pet em família, impactou positivamente o desenvolvimento das crianças.
No entanto, toda essa influência benéfica depende diretamente da qualidade do relacionamento entre o pet e a criança. Não basta apenas viver sob o mesmo teto que o animalzinho.
Se por exemplo em uma casa com duas crianças, uma delas tem um hamster que mora na gaiola dentro do quarto, é improvável que a outra criança sinta pelo pet o mesmo apego que sentiria pelo cachorro da família com o qual caminha todos os dias depois da escola.
Além da convivência diária, outro fator que pode ajudar a determinar o quão sólido é o relacionamento entre uma criança e um animal de estimação, é a idade.
Estudos mostram que crianças com idades entre 6 e 10 anos desenvolvem laços mais fortes com animais que são mais parecidos com humanos, como cães e gatos, do que com espécies biologicamente distantes, como pássaros e peixes.


Já no caso de crianças mais velhas, com idades entre 11 e 14 anos, constatou-se que são tão apegadas a espécies menos comuns, quanto a cães ou gatos.
Outra variável que parece influenciar de alguma forma na intensidade dessa relação é a dinâmica familiar. Segundo o estudo australiano que citei aqui no vídeo anteriormente, crianças sem irmão se beneficiam mais da relação com o pet, que muitas vezes, assume o papel de amigo ou irmão substituto.
O estudo mostrou que pais de filhos únicos, têm maior propensão de permitir que a criança realize algumas atividades de forma independente quando estão acompanhadas de uma outra criança. Essa mesma tendência foi constatada quando a criança estava acompanhada por um cachorro, que nesses casos, assumiu o papel do amigo.
Animais de estimação podem também ajudar nas interações sociais dentro das famílias. Pesquisas sugerem que a presença de um pet pode facilitar relacionamentos entre pais adotivos e crianças por exemplo.
Um estudo feito no Reino Unido constatou que crianças que tinham animais de estimação em casa eram mais propensas a pensar que os animais têm pensamentos e sentimentos próprios, uma vez que, com a construção dessa relação, elas se tornam mais compreensivas, empáticas e receptivas aos animais em geral.
Outro estudo, este de uma universidade da Califórnia, mostrou que bebês que viviam em uma casa que tinha um animal de estimação, tinham maior capacidade de reconhecer rostos de animais aos 10 meses de idade do que bebês que viviam em casas sem pet. Ou seja, desde bebês, já estão observando e aprendendo sobre os animais com os quais vivem.
Apesar de todos esses benefícios da relação entre o animal de estimação e os filhos, que conforme tantos estudos mostram, podem ser constatados desde o início da vida da criança, é importante lembrar, principalmente pela segurança da criança, da importância de não esperar que os pets pensem e se comportem como humanos, pois ninguém pode ter 100% de certeza sobre como um cachorro por exemplo vai reagir diante das mais variadas situações, e há todo tipo de coisas possíveis que podem levar o pet a um modo diferente de comportamento, inclusive alguns que o dono nunca tenha visto antes.
Vale também ressaltar que cada relacionamento entre uma criança e um animal é único, com suas próprias peculiaridades e benefícios. É o conforto e o apoio emocional gerado nessa relação, que levam a criança a colocar o animal de estimação na posição de um dos seres mais importante de sua vida.
Sabemos que alguns desses benefícios são muito difíceis de serem quantificados porque são muito individuais e a ciência lida com populações e grandes números, mas sabemos que eles são reais, e, que ter um animal vivo, respirando, correndo todo desastrado e bagunçando a casa, é uma boa maneira de fazer nossos filhos criarem importantes conexões para a vida.

Quanto tempo um hamster pode ficar sem comida?

Hamsters podem sobreviver alguns dias sem comida, mas fatores como idade, tamanho e saúde do pet podem influenciar nesse período.

Com que frequência os hamsters precisam de comida e água?
Na natureza, para evitar as chances de sofrerem ataques de predadores, os hamster tendem a passar a menor quantidade possível de tempo fora da toca procurando comida. Só fazem isso, quando realmente estão com fome.
Já os hamster domésticos não precisam se preocupar, pois os tutores já devem alimentá-los com 1 a 2 colheres de chá de ração por dia, além de alguns alimentos frescos que podem ser dados de forma esporádica.
Quanto à água, os hamsters, seja na natureza ou domesticados, precisam de acesso constante à água fresca, por isso, a melhor alternativa é utilizar garrafas ou outros compartimentos abastecidos com água e que fiquem pendurados na gaiola do pet para que ele se mantenha devidamente hidratado.

Os hamsters armazenam sua comida?
É comum que armazenem comida, principalmente se o tutor oferecer uma quantidade de alimentos maior que a necessária ao longo do dia.
É importante verificar diariamente a toca do pet, pois além da ração, há grandes chances de armazenarem alimentos frescos, que em pouco tempo podem mofar, se decompor e se forem ingeridos, podem causar problemas de saúde ao animalzinho.

Quanto tempo um hamster pode ficar sem comida?
3 a 4 dias. Esse é o tempo que um hamster pode ficar sem comer.
Por isso, se por algum motivo precisar deixar o pet sozinho por alguns dias, é importante que seja deixada bastante comida e água fresca na gaiola do hamster.
Vale lembrar que apesar de serem maioria, nem todos os hamsters armazenam comida, por isso, nessas situações nas quais o pet ficará sozinho, não economize na quantidade de ração e na água.

Quanto tempo um hamster pode ficar sozinho?
Mesmo que muitos hamsters possam viver de 3 a 4 dias sem comida, situações nas quais o pet ficará sozinho em casa por dias devem ser evitadas, pois quando o hamster está acostumado ao contato humano, dias sozinhos podem resultar na elevação dos níveis de stress do animalzinho, que poderá não reagir muito bem quando o tutor voltar e tentar segurá-lo.
Por isso, sempre que o tutor se ausentar, o ideal é providenciar para que um amigo, vizinho ou mesmo um pet siter alimente diariamente o hamster, interaja um pouco com o pet e verifique se ele está bem, pois há situações nas quais o animal pode de alguma forma se lesionar, ficar doente, e por isso, não conseguir se alimentar.
Nessas horas, ter alguém responsável por verificar diariamente as condições do pet fará total diferença, uma vez que, poderá ajudar levando o hamster ao veterinário.
Perceba que a falta de comida não é o único problema em deixar um hamster sozinho por alguns dias. É preciso também ficar atento às variações na temperatura do ambiente que podem ocorrer na ausência do tutor, à falta de água causada pela queda da garrafa por exemplo e até à possibilidade de o pet escapar da gaiola.
Saber que o hamster pode sobreviver a 3 ou 4 dias sem comer pode dar certa tranquilidade ao tutor, mas é uma aposta ou teste que não deve ser feito.
É sempre importante lembrar que o hamster é um ser vivo que pode precisar de ajuda a qualquer momento. Por isso, sempre que possível, quando se ausentar delegue a alguém a responsabilidade pelos cuidados com seu pet.

Por que o hamster tenta escapar da gaiola?

Tédio, ansiedade, busca por alimentos ou necessidade de maiores espaços. São vários os motivos que podem levar um hamster a tentar escapar.

Por serem animais muito pequenos, é comum que os tutores tenham uma preocupação acima do normal quando o assunto é fuga da gaiola. Um temor que pode se multiplicar quando o tutor percebe que o pet, com frequência tenta escapar.
Por serem várias as possíveis razões para um hamster tentar escapar e, como cada hamster é diferente, é importante que seja feita uma análise específica do pet e do ambiente para entender melhor o que exatamente o está deixando infeliz.
Embora sejam animais pequenos, eles precisam de espaço adequado para se movimentar, cavar e explorar, e, se não for dado ao hamster o espaço de que tanto precisa, ele tentará fugir em busca de uma área maior.

Hamsters ficam entediados
Esses pets ficam entediados com bastante facilidade e, se não tiverem brinquedos ou atividades suficientes para gastar a energia extra, tentarão procurá-los fora da gaiola.
Na natureza, os hamsters vagam livremente e têm quantidades ilimitadas de atividades para manter suas mentes entretidas. Depois de alguns meses na gaiola, há grandes chances de o hamster ficar entediado e se forçar a sair em busca de algo mais interessante para fazer.

Comida suficiente
Hamsters são acumuladores e, se não forem suficientemente alimentados, instintivamente, eles vão querer sair para encontrar comida para acumular na gaiola. Sabemos que o hamster de estimação não vai passar fome, mas o pet não entende isso e acredita que a comida vai acabar e vai morrer de fome.

Hamsters infelizes tentam escapar
O hamster, como muitos outros animais, fica estressado, e a sensação de estresse pode ser o motivo pelo qual ele tenta escapar da gaiola. Existem algumas causas diferentes para o estresse do hamster, entre elas estão a falta de dormir, o tédio, mudanças no ambiente, luzes em excesso, barulhos altos, ou outros animais de estimação o incomodando na gaiola.

Como evitar que o hamster tente escapar?
Depois de definir a causa da tentativa de fuga do hamster, a próxima coisa a fazer é corrigir o problema, para que ele não tente escapar novamente. Para isso, invista em uma gaiola maior, encontre maneiras de entretê-lo mais, deixe-o explorar outros ambientes seguros, e se for o caso, aumente a quantidade de alimentos.

Divertindo o hamster
O entretenimento é a chave para ter um hamster feliz e saudável, por isso é importante adicionar brinquedos, túneis, rodas e camas bem macias à gaiola para que ele tenha coisas diferentes para explorar e se divertir.
Para fazer um agrado e entreter o pet, podem ser colocadas guloseimas sob a cama ou montar um cercadinho extra onde o hamster possa passar um tempo todos os dias. Esta saída da gaiola permitirá ao animalzinho satisfazer a curiosidade sem correr qualquer perigo.
Se for possível, outra boa ideia é deixa o hamster vagar fora da gaiola, bloqueando o acesso a pequenos espaços e supervisionando-o o tempo todo.

Alimente mais o hamster
Se o pet já tem uma gaiola de tamanho decente, vários brinquedos, muitos esconderijos e, tem à disposição diferentes atividades, então o problema de fuga pode ser o resultado de o hamster não ter comida suficiente.
Os hamsters devem comer cerca de uma colher de sopa de comida por dia, parte da qual eles costumam acumular em toda a gaiola. Mas atenção, superalimentar o hamster é um problema sério, por isso, é importante observar para conhecer o equilíbrio certo da quantidade de alimento. Muita comida pode levar a problemas digestivos e ganho excessivo de peso, enquanto pouca comida pode fazer com que o hamster queira fugir.
Se decidir aumentar a comida do pet, é preciso monitorar o peso e as fezes dele. Se for notada alguma mudança, provavelmente o pet está sendo superalimentado e deve reduzir a ingestão de alimentos até encontrar o ponto ideal.
Hamsters são animais de estimação fantásticos e, uma vez que o tutor entende os sinais a serem observados, evitar que eles escapem se torna uma tarefa muito mais fácil.
Se colocar no lugar do pet para tentar ver a vida e o ambiente pela perspectiva dele é a melhor forma de descobrir os reais motivos das tentativas de fuga.