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Os coelhos podem comer cebolas?

Uma pergunta muito comum: Os coelhos podem comer cebolas?

Como as cebolas estão presentes em quase todas as casas, é muito comum as pessoas terem essa dúvida. Mas será que são tão saudáveis para os coelhos como são para nós, humanos?

A cebola faz parte da família de vegetais Allium, e seus parentes próximos também incluem ervas como alho, alho-poró e cebolinha. Essas ervas trazem muitos benefícios à nossa saúde, ajudando nosso sistema imunológico a combater doenças.

A cebola e outras ervas relacionadas melhoram a digestão e o funcionamento do coração e atuam como anti-inflamatórios. Eles também contêm muitos minerais e vitaminas úteis, como antioxidantes, ferro, cálcio, fósforo, ácido fólico, vitamina C, vitamina B6 e muitos outros.

Com tantos benefícios, é difícil acreditar que a cebola possa fazer mal aos coelhos, mas a verdade é que fazem. Então não, os coelhos não devem comê-las. As cebolas são consideradas venenosas para os coelhos e não devem de forma alguma se alimentar com elas.

Mesmo na natureza, os coelhos geralmente as evitam, pois seu cheiro atua como um repelente natural, mas podem tentar comê-las se não sobrar mais nada por perto. Portanto, certifique-se de não deixar cebolas ou partes delas espalhadas pela cozinha, em locais onde o seu coelho possa ter acesso. Cebolas e qualquer planta relacionada da família das cebolas devem ser mantidas longe desses pets.

Por que as cebolas são ruins para os coelhos?

Cebola, alho e todas as ervas da família Allium são tóxicas e podem causar sérios problemas de saúde aos coelhos e até mesmo à maioria dos outros animais.

Se ingerida, a cebola pode causar anemia hemolítica. Uma anormalidade no sangue que leva à perda de glóbulos vermelhos, o que pode fazer com que o seu coelho fique anêmico e tonto. Em casos graves, também pode ocorrer anemia grave e até morte.

Sabe-se que a cebola também pode ter efeito imunossupressor, o que significa enfraquecimento do sistema imunológico do coelho. Elas também podem causar uma reação anafilática nesses animais.

Estas são as razões pelas quais nunca é bom alimentar os coelhos com cebola ou qualquer outra erva da família da cebola, como o alho, pois só causarão danos e podem levar a sérios problemas de saúde nesses animaizinhos.

Sintomas

Se você suspeita que seu coelho comeu cebola, alho ou qualquer outro vegetal relacionado, procure sintomas como fraqueza, tontura ou similares no comportamento do seu pet. Se você tiver um sinal claro ou tiver certeza de que seu coelhinho ingeriu vegetais como estes ou partes deles, é melhor levá-lo ao veterinário, pois ele saberá como tratá-lo.

É importante alimentar o seu coelho com uma grande variedade de alimentos e guloseimas, mas certifique-se de nunca servir cebolas ou qualquer outra parte da cebola, por menor que seja, pois isso só prejudicará o pet. Cabe ao tutor manter-se informado sobre os alimentos seguros e apropriados para a alimentação dos coelhos, proporcionando-lhes uma vida longa e saudável.

Coelhos podem comer brócolis?

Quando crianças, aprendemos que precisamos comer verduras como o brócolis, para crescermos fortes e saudáveis.

Embora o brócolis seja conhecido por ser um vegetal rico em vitaminas e benéfico para a dieta humana, será que o mesmo se aplica aos coelhos de estimação?

Sim, coelhos podem comer brócolis. No entanto, apesar de ser considerado um vegetal nutricionalmente equilibrado e saudável, pode ser consumido pelos coelhos respeitando um certo limite.

Embora o brócolis, suas folhas e caules sejam inofensivos a esses pets quando consumidos com moderação, é importante saber que têm a capacidade de produzir gases que podem causar dor nos coelhos, principalmente se o pet tem ou já teve problemas estomacais e intestinais.

As folhas são muito menos propensas a causar flatulência ao pet. Portanto, se o seu coelho sofre com gases, considere alimentá-lo com uma quantidade modesta de folhas e observe como ele reage. Se algum elemento do brócolis produzir fezes diarreicas ou amolecidas, o trato digestivo do seu coelho está sinalizando que é melhor não incluir o vegetal na dieta.

Lembre-se que, apesar de os coelhos serem herbívoros, a dieta desses pets não pode conter apenas plantas, vegetais e frutas, já que a principal fonte de nutrição dos coelhos deve ser feno e grama frescos e saudáveis. O brócolis pode sim ajudar seu coelho a obter mais nutrientes, mas como parte de uma refeição bem balanceada.

Como os processos de digestão dos coelhos são muito delicados devido ao seu sistema digestivo sensível, você deve começar oferecendo brócolis apenas em pequena quantidade. Durante a primeira semana, uma colher de sopa, uma vez por dia, é suficiente. Se as fezes do animalzinho não mudarem, aumente cuidadosamente essa quantidade com o tempo.

Por que os coelhos gostam de brócolis

Muitos tutores relatam que o brócolis é a comida favorita de seus coelhos. No entanto, é bastante natural que alguns coelhos, por gostarem de alimentos mais crocantes, não gostem muito de brócolis. Tudo se resume ao gosto e preferências de cada pet, mas o tutor deve restringir a ingestão regular de brócolis, independentemente do quanto o pet pareça gostar.

Os coelhos devem comer brócolis cru ou cozido?

Brócolis fresco e cozido podem fazer parte da dieta do coelho. Mas vale destacar que os alimentos que não foram cozidos têm inquestionavelmente maior valor nutricional do que os alimentos cozidos, e o brócolis também segue exatamente essa regra.

Com que frequência um coelho pode comer brócolis?

Depois de descobrir se o seu coelho gosta de brócolis e é capaz de tolerá-lo adequadamente, você pode alimentá-lo com até uma colher de sopa para cada um quilo de seu próprio peso corporal, todos os dias. Lembrando sempre que o brócolis é um complemento à dieta do coelho, e não uma alternativa a outros alimentos com valores nutricionais vitais para o pet. Nunca se esqueça de dar ao seu coelho a ingestão regular de feno e sempre consulte seu veterinário antes de fazer qualquer mudança na dieta.

Filhotes podem comer brócolis?

Filhotes possuem necessidades alimentares diferentes das dos seus pais. Legumes crus não devem ser dados a coelhos desde o nascimento até os 6 meses de idade. Como resultado, o brócolis fica fora da mesa até os seis meses, quando atingem idade suficiente para serem considerados adultos.

Ao incluir novos alimentos na dieta do coelho, é fundamental que os tutores observem de perto as reações do pet. Observar atentamente qualquer sinal de desconforto digestivo é essencial para garantir a saúde do animal.

O impacto das guloseimas na saúde do seu coelho

Não é nenhum segredo: os coelhos adoram mordiscar! Quando você oferece algumas guloseimas saborosas ao seu coelho, ele devorará tudo com muito prazer. No entanto, quando deixados por conta própria esses pets simplesmente não sabem quando parar!

O papel das guloseimas na dieta do coelho

As guloseimas desempenham um papel importante na dieta do seu coelho, desde que sejam seguras e fornecidas com moderação.

Dar guloseimas aos coelhos ajuda a proporcionar estímulo mental e variedade às suas refeições, complementando a sua dieta com muitos nutrientes necessários. Porém, lembre-se que a fome de um coelho não tem limites, por isso, cabe a você dar as guloseimas com moderação. Não se deixe enganar pela carinha doce do pet, pois muitas guloseimas podem causar problemas de saúde.

Guloseimas seguras para coelhos

Os coelhos são herbívoros, por isso, se fortalecem com uma dieta rica em fibras formada predominantemente por feno à base de grama. A guloseima ocasional será bem recebida pelo animalzinho, porém, você deve priorizar opções saudáveis!

Os melhores tipos de guloseimas para coelhos incluem: pedaços pequenos de frutas e vegetais frescos, sempre removendo as sementes e caroços; frutas secas sem açúcar e pedaços de vegetais; folhas verdes e ervas; e misturas de ervas secas polvilhadas no feno do coelho para incentivá-lo a comer mais.

Você pode dar aos coelhos cerca de 1 a 2 colheres de sopa de guloseimas por dia, mas isso pode variar de acordo com o tamanho, raça e nível de atividade dos coelhos.

O sistema digestivo desses pets é extremamente sensível, por isso, como acontece com qualquer novidade que você introduza em sua dieta, comece devagar e aumente gradualmente a quantidade. Dessa forma, não deve haver dores de barriga!

Frutas e vegetais seguros para coelhos

Aqui está uma lista de frutas e vegetais frescos que você oferecer com segurança para seu coelho como guloseimas: maçãs e peras sem as sementes; damasco sem o caroço; aspargos; banana; pimentões; amora; couve de Bruxelas; cenouras; pepinos; cerejas sem o caroço; uvas; kiwi; manga; melão; nectarina; laranjas; mamão; pêssego e ameixa sem o caroço; abacaxi; abóbora sem sementes, vísceras e casca; framboesas; morangos; tomates maduros sem as folhas; nabos; e abobrinha.

Folhas verdes seguras para coelhos

Ervas e folhas perfumadas são uma delícia para os coelhos. Além da porção diária regular de folhas verdes, você pode adicionar ao longo do dia algumas porções extras de rúcula, manjericão, repolho, topos de cenoura, coentro, folhas de dente de leão, couve, capim-limão, hortelã, orégano, salsinha, alecrim, espinafre, tomilho, folhas de nabo e agrião.

Guloseimas para evitar dar ao seu coelho

Se você é novo na criação de coelhos, pode ser difícil saber rapidamente quais alimentos são seguros para o pet e quais não são. De modo geral, você deve evitar os seguintes alimentos: alimentos humanos processados; guloseimas de iogurte, pois têm um teor de açúcar incrivelmente alto que pode levar a problemas gastrointestinais e pode causar cáries dentárias; e misturas de petiscos coloridos industrializados, que geralmente são cheios de gordura e não fazem bem à saúde do seu animalzinho.

Além disso, existem alguns alimentos naturais que nunca devem ser dados aos coelhos, pois são tóxicos ou apresentam risco de asfixia. É o caso dos abacates, feijão ou leguminosas, chocolate, groselhas, tâmaras ou figos, sementes e caroços de frutas, carne ou laticínios, cogumelos, nozes, azeitonas, cebola crua, alho-poró, alho, batatas e ruibarbo.

O impacto de oferecer muitas guloseimas

A superalimentação de guloseimas, mesmo as saudáveis, pode causar problemas de saúde, incluindo obesidade, problemas dentários e digestivos. Não importa o quanto aqueles olhinhos adoráveis implorem por um pouquinho mais, a moderação é o melhor caminho!

Com muito açúcar, não é surpresa que seu coelho comece a ganhar peso. Mesmo que o pet se exercite, a obesidade pode ocorrer, e levar a menos movimentos, atrofia muscular e problemas cardíacos.

Além disso, se você oferecer muitas guloseimas deliciosas ao seu coelho, eles não comerão feno suficiente. Pode não ser tão apetitoso, mas o feno é absolutamente crucial para ajudar a desgastar os dentes sempre crescentes do coelho e manter o sistema digestivo do pet em boas condições de funcionamento.

A falta de feno na dieta pode eventualmente levar à estase gastrointestinal, uma condição em que o intestino do seu coelho para de se mover adequadamente, uma espécie de desligamento que pode ser fatal.

Equilibrando guloseimas com uma dieta saudável

A chave para fornecer uma dieta balanceada para seu coelho, é ter um bom entendimento de como deve ser sua ingestão diária de alimentos. As guloseimas devem complementar a dieta do pet e consistir em no máximo 1 a 2 colheres de sopa por dia.

A nutrição diária de um coelho deve se concentrar predominantemente em feno de grama, folhas verdes frescas e uma porção moderada de ração. As quantidades exatas variam de acordo com a idade, estilo de vida e peso do seu coelho.

Assim como boa parte dos humanos tendem a escolher sorvete ao invés da salada, os coelhos sempre priorizarão doces em vez de opções mais saudáveis. No entanto, isto não é bom para a saúde do pet, por isso, é responsabilidade do tutor garantir que eles obtenham o que precisam, e não necessariamente o que querem.

7 mitos comuns sobre coelhos de estimação

Os coelhos comem cenouras, vivem sozinhos em pequenas cabanas de madeira e são animais de estimação que exigem poucos cuidados. Será mesmo?

Muito do que somos levados a acreditar sobre os coelhos, seja através de desenhos animados ou como tradicionalmente os vemos mantidos como animais de estimação, simplesmente não é verdade.

1 – Coelhos são animais de estimação que exigem poucos cuidados

Muitas pessoas podem presumir que, como os coelhos são muito pequenos, exigirão menos responsabilidades e cuidados diários. No entanto, os coelhos têm necessidades específicas, tal como qualquer outro animal, e ainda requerem tempo e cuidados dedicados.

Em outras palavras, você não pode simplesmente colocar um coelho em uma gaiola e esquecê-lo! Coelhos são animais curiosos, aventureiros e inteligentes que precisam de interação diária, sem mencionar a limpeza diária e semanal, alimentação regular, tempo para fazer exercícios e idas ao veterinário.

Por isso, você só deve adotar um coelho se tiver certeza de que pode dar a ele toda a energia e atenção que merece e precisa.

2 – Coelhos não precisam de muito espaço

Um dos mitos mais difundidos e prejudiciais sobre os cuidados com os coelhos, é que eles podem viver em gaiolas apertadas.

Um ambiente pequeno os deixa sem espaço para seus comportamentos naturais de coelho, seja pulando, forrageando, empinando-se nas patas traseiras ou esticando-se.

Os coelhos são atletas naturais e precisam de muito espaço. No mínimo, o tamanho certo da gaiola para dois coelhos de tamanho pequeno e médio é de pelo menos 1.2 metros quadrados, com 4 a 5 horas de acesso diário a uma área maior para exercícios.

Isso ajuda a mantê-los em forma, prevenindo problemas de saúde como obesidade, atrofia muscular e problemas cardíacos, além de proporcionar enriquecimento e estímulo mental.

3 – Uma dieta composta apenas de cenoura é suficiente para coelhos

Apesar de sempre vermos os coelhos desfrutando de cenouras nas dietas em desenhos animados, as cenouras são ricas em açúcar e só devem ser dadas com moderação.

Uma dieta equilibrada e nutritiva para coelhos é essencial para sua saúde a longo prazo. A maior parte da dieta de um coelho deve consistir em feno, enquanto os vegetais devem ser considerados guloseimas e dados apenas com moderação.

4 – Os coelhos não vivem muito

De acordo com o Livro dos Recordes, o coelho mais velho já registrado era chamado Flopsy, e chegou aos 19 anos. Embora esta não seja a realidade para a maioria dos coelhos, não se iluda pensando que possuir coelhos é um compromisso de curto prazo.

Algumas décadas atrás, a “velhice” dos coelhos era comumente considerada entre 5 e 7 anos. No entanto, graças as enormes melhorias na forma como cuidamos destes pequenos animais, a expectativa média de vida de um coelho aumentou para 8 a 12 anos.

A vida útil de um coelho pode ser afetada por vários fatores, como raça, dieta, cuidados de saúde e condições de vida.

5 – Coelhos gostam de abraços

Por mais fofos que sejam, a maioria desses pets não gosta de ser pega ou abraçada. Não é nada pessoal. Como presas na natureza, os coelhos são simplesmente mais propensos a sentirem-se estressados ao serem apanhados e abraçados.

Experimente demonstrar o seu carinho dando-lhe seus vegetais favoritos como presente e muitos brinquedos. Apesar dessa característica da personalidade, não se preocupe, alguns coelhos podem ficar mais do que felizes em pular em sua direção e aconchegar-se em seu colo. Apenas certifique-se de que vem deles, em vez de forçá-los a abraçar.

É por isso que, quando se trata de crianças e coelhos, é importante ensinar as crianças a estarem atentas aos desejos dos coelhinhos e a garantir que respeitem o seu espaço pessoal.

6 – Os coelhos podem viver felizes sozinhos

Na natureza, os coelhos vivem em grandes grupos familiares de até 20 ou 30 coelhos, por isso, a interação social está no topo da sua agenda. Embora possa haver ocasiões estranhas em que seja mais gentil manter um coelho sozinho, esta é definitivamente a exceção à regra.

Não importa quanto carinho você dê ao seu coelhinho, nada pode substituir a companhia de um outro coelho. Isso irá mantê-los felizes, menos estressados e mais saudáveis.

Coelhos unidos vão gostar de cuidar uns dos outros, comer juntos e se aconchegar na hora de dormir.

7 – Coelhos podem conviver com porquinhos-da-índia

No passado, coelhos eram frequentemente mantidos com porquinhos-da-índia para lhes fazer companhia e evitar gravidez indesejada. No entanto, agora é amplamente reconhecido pelos especialistas em animais de estimação que coelhos e porquinhos não se dão muito bem. Isso ocorre porque é fácil para os coelhos interpretarem mal a linguagem corporal de um porquinho e acabarem intimidando o companheiro de outra espécie. Além disso, os coelhos carregam bactérias que podem ser perigosas para o sistema imunológico dos porquinhos. Portanto, é realmente mais seguro manter gaiolas separadas e abrigar cada um com sua própria espécie.

É muito importante diferenciar os mitos e fatos sobre os coelhos para que você possa atender adequadamente às necessidades do seu animalzinho de estimação.

MUDANDO A COMIDA DE CÃO DA MANEIRA CERTA

Muitos tutores e até veterinários relatam que viram dietas balanceadas com carne fresca melhorarem enormemente a saúde diária dos cães e ajudarem a prevenir e reduzir uma série de problemas de saúde de longo prazo, incluindo obesidade, problemas dentários, alergias e diabetes.

São muitos os relatos sobre cães mais velhos que sofrem de alergias crônicas ou intestino irritável, que têm uma recuperação notável depois de mudar a dieta de alimentos processados e cozidos para alimentos crus, ou para uma dieta sem grãos e sem glúten.

Geralmente a transição para uma dieta crua é relativamente indolor. Afinal, os ancestrais dos nossos cães não tinham acesso a opções de refeições altamente processadas e cozidas; eles caçavam suas próprias presas e as comiam, inclusive com as tripas e alguns ossos. Portanto, quando você muda a dieta do seu animal de estimação da alimentação processada para a crua, a chance de uma reação gastrointestinal adversa é bastante improvável. No entanto, se o seu cachorro apresentar uma reação adversa, como diarreia ou vômito, você deve consultar o seu veterinário.

É muito comum que nessa transição, o cão tenha algum tipo de reação mais psicológica do que fisiológica, pois os animais de estimação são um pouco como as crianças: depois se acostumarem a uma dieta processada, haverá alguma resistência inicial à transição para uma dieta natural e equilibrada. Nada que seja intransponível com paciência e perseverança.

Aqui estão algumas dicas para tornar essa transição mais suave:

Familiarização

Se o seu cão está habituado a uma dieta altamente processada, alguma resistência é completamente normal, especialmente em cães mais velhos com hábitos e rotinas mais estabelecidas. Comece a afastá-los dos sabores artificiais familiares, misturando uma pequena quantidade de carne crua com a ração normal do seu cão. Dia após dia, aumente a quantidade de alimentos crus e diminua a quantidade de sua dieta anterior até completar a transição e estar se alimentando 100% cru. Esse processo deve levar de 7 a 10 dias.

Frequência

Certifique-se de que seu cão esteja com fome em cada refeição, alimentando-o em um determinado horário todos os dias. Os animais que são alimentados com muita frequência e com muita variedade podem tornar-se seletivos quanto ao que comem. Se o seu cão tem tendências exigentes, experimente colocar a comida e dê-lhe no máximo 5 a 10 minutos para comê-la. Caso não coma, coloque de volta na geladeira e ofereça novamente a comida em 12 horas. Repita esse processo até que comece a comer.

Temperatura

Sirva ao seu animal de estimação a nova dieta em temperatura ambiente ou mais quente. Alimentos frios direto da geladeira podem ser desagradáveis.

A transição de uma dieta processada para uma dieta crua pode ser uma mudança positiva, mas requer cuidado e orientação adequada. Antes de se decidir, é fundamental consultar e pegar a opinião de um ou mais médicos veterinários para garantir que o novo regime alimentar seja seguro e adequado para o animal. Lembre-se sempre de que não existe uma abordagem única correta, mas sim a que melhor se alinha com o estilo de vida e as necessidades específicas do seu animal de estimação. O importante é garantir uma nutrição balanceada e saudável, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida do seu pet.

Como aparar as unhas do coelho

Cortar as unhas do coelho é uma parte importante dos cuidados necessários relacionados a esse animal de estimação.

Nesse post, você verá a melhor forma de aparar as unhas do seu coelho de estimação.

As unhas dos coelhos, assim como acontece com os dentes, crescem continuamente, portanto, se não forem desgastadas naturalmente, precisarão ser aparadas com um cortador de unhas. Se você nunca cortou as unhas do seu coelho e não tem alguém para ajudá-lo, procure a ajuda de um médico veterinário para receber as devidas orientações. Se você tem um coelho com pouca idade, aproveite a oportunidade para começar a aparar as unhas regularmente enquanto ele é jovem para que ele se acostume.

Como aparar unhas de coelho

1 – Reúna os suprimentos necessários e tenha alguém ao seu lado para segurar o coelho para você. Para não ter que começar e parar depois de o coelho estar pronto para cortar as unhas, reúna tudo em um só lugar.

Compre um bom cortador de unhas feito para gatos ou coelhos, uma toalha, pó hemostático aberto, para estar pronto caso você corte uma unha muito curta, e guloseimas para o seu coelho.

2 – Peça ao seu ajudante que envolva o coelho em uma toalha para ajudar a mantê-lo calmo e contido com segurança. Lembre-se que um coelho pode chutar e dependendo do movimento que fizer, machucar gravemente as costas, portanto, certifique-se de manuseá-lo corretamente e apoiar bem a parte traseira. Se a dificuldade aumentar, interrompa o processo. Coloque o coelho de volta no chão e tente novamente quando ele se acalmar. Você pode usar guloseimas para recompensar seu coelho e incentivá-lo a ser enrolado na toalha.

3 – Depois que o coelho estiver enrolado na toalha e se acalmar, corte apenas a ponta das unhas. É muito melhor aparar apenas uma pequena quantidade com frequência do que tentar aparar muito quando as unhas ficam muito compridas. Se o seu coelho tiver unhas claras ou brancas e você puder ver a parte rosada, que são vasos sanguíneos, você poderá cortar um pouco antes disso, sempre em direção à ponta da unha. Nunca corte a parte rosada, pois pode sangrar e ser doloroso para o pet. Coloque o cortador na unha onde será feito o corte. Aperte lentamente os aparadores para cortar a unha e, se o coelho recuar, mova um pouco em direção à ponta da unha, pois você pode estar muito perto da parte rosada. Faça o corte com movimentos firmes e rápidos para evitar esmagar a unha.

4 – Se uma unha for acidentalmente cortada muito curta, não entre em pânico. Coloque rapidamente um pouco do pó hemostático na ponta da unha para estancar o sangramento. Embora cortar demais doa, o pó hemostático contém um agente anestésico para proporcionar alívio ao coelho e a unha crescerá rapidamente. A menos que a unha tenha sido cortada drasticamente, não há motivo para alarme se você cortar acidentalmente a parte rosada. Muitos tutores que cortam regularmente as unhas de seus animais de estimação já cortaram a unha do pet muito curta em algum momento, então, não se sinta incapaz de aparar as unhas do animalzinho se alguma ficar muito curta.

5 – Repita essas etapas para todas as unhas do seu coelho. Faça uma pausa entre as patas se o pet estiver com dificuldades ou se o procedimento estiver demorando. Isto é especialmente importante se você estiver usando uma toalha para contenção e evitar o superaquecimento do seu coelho.

6 – Depois de terminar de aparar quantas unhas o coelho permitir, verifique novamente todas as unhas para ter certeza de que não estão sangrando antes de soltá-lo.

7 – Finalmente, dê uma guloseima ao seu coelho! Mesmo que você tenha feito apenas um pé, certifique-se de recompensá-lo com algum reforço positivo e condicionamento.

Seja paciente e gentil durante todo o processo. Com cuidado e prática, você será capaz de realizar esse procedimento de forma segura e eficaz, fortalecendo ainda mais a relação de confiança entre você e seu coelho de estimação.

Como apresentar seu novo gato ao cachorro da família

Ao contrário do que muita gente pensa, cães e gatos podem realmente se dar bem. Mas é necessário um planejamento cuidadoso para garantir que todos vivam em harmonia.

Um resultado feliz depende de cada animal de estimação e da situação da sua família. Portanto, os preparativos devem acontecer de acordo com as suas circunstâncias específicas.

Neste post, darei algumas dicas gerais para ajudar você, que tem um cachorro e está pensando em levar um gato para casa.

Planejar com antecedência é fundamental

Antes de decidir levar um novo animal de estimação para casa, é sempre importante planejar com antecedência. Pense em como é o temperamento e a personalidade do seu cachorro. Como você acha que ele reagiria a um gato? Se o seu pet já mostra sinais de agressão predatória, trazer um gato para casa pode não ser uma boa ideia.

Antes de levar seu gato para casa

Alguns gatos se integrarão melhor em uma família que já tem animais de estimação do que outros. Gatos mais velhos, normalmente têm menos energia do que os gatinhos jovens, por isso, se você já tem em casa animais de estimação mais velhos, o melhor a fazer é considerar apresentar a eles um gato adulto e mais calmo.

Antes de levar seu novo gato para casa, passe algum tempo preparando sua casa e seus animais de estimação para a chegada dele. Certifique-se de que haja muitos locais altos de descanso e esconderijos para o seu novo gato, para que ele possa se afastar do cão com segurança e facilidade, se quiser. Também é importante garantir que o seu novo gato tenha uma área privada, segura e sem cães, com tudo o que precisa: comida, água, cama, esconderijo e plataformas elevadas.

Deixando-os ficar confortáveis

Ao levar seu novo gato para casa, reserve algum tempo para que ele se acomode em seu novo ambiente e fique confortável, sem a presença do cão. Quando o gato estiver confortável o suficiente para começar a explorar a casa, proteja-o em seu cômodo favorito, de preferência com cama, água, comida e alguns brinquedos favoritos, e permita que o gato explore a casa em seu próprio ritmo e se familiarize com o ambiente do seu cão. Repita essa estratégia por alguns dias, permitindo que cada animal tenha acesso a toda a casa sem nunca se confrontarem. Enquanto isso, trabalhe para reforçar o treinamento baseado em recompensas do seu cão.

Fazendo a introdução

Quando estiver pronto para apresentar os dois, promova o encontro quando seu cão estiver mais calmo. Para a primeira introdução, use um cômodo onde seu novo gato possa escapar facilmente para um local seguro. Nunca force qualquer interação. Apenas dê ao seu gato muita atenção e experiências positivas, como brincadeiras e guloseimas.

Mantenha seu cão na coleira ao seu lado enquanto o gato estiver na sala e dê-lhe elogios e guloseimas para recompensar o comportamento calmo. Se o seu cão ficar muito eufórico e agitado, retire-o da sala. Faça isso várias vezes ao dia, mantendo os encontros curtos.

Este pode ser um momento estressante para ambos os animais e é importante que você seja paciente e esteja preparado para que a introdução demore até algumas semanas. Fique de olho em ambos os animais e nunca puna nenhum deles por comportamento agressivo. Não os deixe sozinhos até ter certeza de que estão bem, juntos, e sempre se certifique de que seu gato tenha rotas de fuga para lugares que o cão não possa seguir ou alcançar.

Ao introduzir um novo gato de estimação em uma casa que já possui um cachorro de estimação, é essencial garantir uma transição suave e gradual para todos. Monitorar suas interações, proporcionar espaços separados e permitir que se acostumem com os cheiros e sons uns dos outros são passos importantes desse processo. Com paciência, amor e atenção adequada, é possível promover uma convivência harmoniosa entre o novo gato e o cachorro da família, criando laços de amizade e companheirismo que enriquecerão a vida de todos os envolvidos. Lembre-se sempre de valorizar o tempo necessário para que cada animal se adapte e respeitar seus limites individuais, criando um ambiente onde todos se sintam seguros e amados.

A importância da saúde bucal para animais de estimação

Tal como os humanos, os nossos animais de estimação necessitam de cuidados dentários regulares e consistentes. Não apenas para se protegerem de doenças, mas também para garantir que os seus dentes permaneçam saudáveis e funcionais durante o maior tempo possível.

A doença dentária é o problema de saúde mais comum que afeta os animais de estimação. 70% dos gatos e 80% dos cães, apresentam algum nível de doença dentária até os três anos de idade.

Por que é importante cuidar dos dentes do seu animal de estimação?

A doença dentária pode causar dor significativa ao seu animal de estimação e, se progredir, pode causar infecção nos dentes e gengivas, inflamação e perda de ossos e dentes.

Gatos e cães podem sofrer de problemas dentários com os quais muitos de nós estamos familiarizados em humanos, como placa dentária, que é um depósito macio e pegajoso de bactérias que pode danificar o dente; tártaro dentário, que se trata de uma camada de minerais que endureceu e aderiu ao esmalte dentário, que, se deixado por tempo suficiente só pode ser removido com limpeza profissional; e gengivite, a inflamação e inchaço das gengivas.

Assim como nos humanos, o atendimento odontológico preventivo é muito importante para os pets, para evitar que esses problemas se desenvolvam, piorem e causem problemas em outras partes do corpo do animal.

O que pode ser feito em casa?

Há várias coisas que você pode fazer em casa para ajudar a garantir que os dentes e gengivas do seu animal de estimação estejam saudáveis.

A ação mais eficaz, e que pode ser um pouco surpreendente, é escovar os dentes. Isso pode parecer um pouco assustador, mas a maioria dos animais se acostumará com a escovação dos dentes.

Para limpar os dentes, esprema um pouco de pasta de dente para animais de estimação em um pano de microfibra, que esteja limpo, utilizado apenas para esse fim, e que possa ser substituído conforme necessário, e esfregue suavemente sobre cada dente. Não use pasta de dente humana, pois isso pode causar problemas estomacais em seu animal de estimação.

Geralmente, quanto mais jovem for o animal de estimação quando você começar a treiná-lo para escovar os dentes, mais fácil será. É uma boa ideia introduzir a escovação dentária gradualmente, especialmente se o seu animal for um pouco mais velho. Seu veterinário pode dar conselhos específicos para o seu animal de estimação.

Existem também dietas dentárias especiais para cães e gatos, bem como mastigadores e brinquedos dentais, que podem ajudar a controlar a placa bacteriana e o tártaro. O médico veterinário também pode aconselhá-lo sobre os produtos mais eficazes. Outro produto alternativo que também pode recomendar por um profissional é um enxaguante bucal ou gel de clorexidina. Eles são usados para ajudar a reduzir o crescimento de bactérias na boca do pet, que podem contribuir para doenças dentárias.

Cuidados veterinários regulares

Além dessas dicas em casa, é importante que você marque um exame geral de saúde do pet com o veterinário pelo menos uma vez por ano, que incluirá um check-up odontológico.

Isso dará ao seu veterinário a chance de avaliar a saúde dos dentes e gengivas de seu animal de estimação e fornecer conselhos sobre qualquer coisa que você precise fazer em casa.

Seu veterinário pode recomendar por exemplo que seu animal de estimação receba anestesia geral para permitir um exame odontológico completo, limpeza dos dentes, radiografias dentárias, se indicado, e o tratamento de quaisquer problemas específicos.

Investir em uma rotina regular de higiene bucal e consultas veterinárias específicas para a saúde oral pode prevenir uma série de problemas dentários e sistêmicos, promovendo não apenas sorrisos felizes, mas também uma vida longa e saudável para nossos queridos animais de estimação.

Constipação em cães: como posso saber se meu cachorro está constipado?

Retribuir o amor é o mínimo que podemos fazer por nossos cães, e cuidar deles, exige muito mais do que alimentá-los diariamente e dar banhos semanais. O tutor deve estar em sintonia com seu cão para ficar por dentro de quaisquer doenças ou situações desconfortáveis que o pet possa estar vivenciando.

Nesse post, vou falar sobre a constipação. Uma das ocorrências mais comuns entre cães de todas as raças, idades, formas e tamanhos, e que pode causar problemas de saúde significativos quando não tratada.

Percebendo o problema

Com tantas coisas em nossas agendas lotadas, pode ser difícil perceber algo tão trivial como as evacuações do seu cão. No entanto, fazer isso pode salvar a vida do animalzinho. Por isso, quando notar a menor diferença nas fezes, não ignore.

Estar atento aos sintomas é um primeiro passo significativo para diagnosticar, mas apenas um veterinário pode determinar o problema de forma adequada por meio de exames físicos.

Choramingar enquanto tenta fazer cocô é um dos indicativos mais facilmente percebidos pelos tutores. Nesse ponto, os cães também se agacham e se esforçam para ajudar na evacuação, fazendo todos os esforços possíveis para se aliviarem da dor.

A melhor forma de saber se o pet está evacuando com regularidade, é recolhendo os dejetos diariamente. Dessa forma, você saberá quando foi a última vez que ele fez cocô e avaliará a situação com precisão. Normalmente, dois a três dias sem resíduos para limpar é uma indicação clara de prisão de ventre em um cão.

A constipação é tão desconfortável para os cães quanto para nós humanos. Você nunca deve subestimar a gravidade da dor de um cão devido à prisão de ventre. Tome uma atitude imediatamente. Certifique-se de fornecer cuidados veterinários ao seu cão constipado assim que você achar que ele está passando por esse problema.

Causas comuns de constipação em cães

Muitos fatores diferentes podem causar prisão de ventre em seu cão, e, embora alguns sejam mais graves do que outros, você não deve encarar nenhum deles com indiferença. Lembre-se de que algo tão comum como a constipação pode levar ao declínio do estado de saúde do seu pet ou, em alguns casos, até à morte.

Embora existam outras razões para a constipação em cães, vou falar de algumas das mais comuns e potencialmente perigosas para a saúde. Uma dessas causas pode levar a outra, criando um ciclo sem fim: aumento da próstata, hérnias, trauma pélvico, distúrbio neurológico, falta de exercício, desidratação, doença renal, falta de fibra alimentar, sacos anais bloqueados, tumores ao redor da região anal, comer grama, terra, lixo ou até pelos.

Algumas dessas causas de constipação em cães podem ser resolvidas rapidamente, mas não é fácil saber o verdadeiro motivo, a menos que um veterinário examine seu cão, faça uma avaliação completa, identifique a causa da constipação e forneça algumas opções de tratamento para curar seu pet.

A constipação é mais proeminente entre cães mais velhos e geralmente apresenta sintomas semelhantes aos de uma infecção do trato urinário, por isso consultar um veterinário é vital para diagnosticar esse problema.

Tratamentos

Antes de conhecer os tratamentos que um veterinário pode oferecer, é crucial entender como prevenir a constipação em seu pet. O exercício regular e a hidratação adequada irão ajudar a manter os intestinos do animalzinho saudáveis. Você também pode castrar seu cão macho no início da vida para evitar o aumento da próstata.

Outra simples medida, é ficar atento para perceber se o cachorro engole lixo, sujeira ou até grama. A ingestão dessas substâncias nocivas é um dos motivos pelos quais ele pode ficar constipado.

Se o seu cão estiver constipado, leve-o para ser examinado por um veterinário, que provavelmente oferecerá o tratamento adequado recomendando o aumento da ingestão de fibras com suplementos, farelo de trigo ou abóbora; o aumento dos exercícios físicos; prescreverá amolecedores de fezes ou laxantes; medicação para fortalecer o intestino grosso; e poderá ainda apontar a necessidade de um tratamento com enema, sempre administrado por um médico veterinário.

Se o médico do seu animal de estimação prescrever algum medicamento e seu cão permanecer constipado, você deverá retornar após a observação adequada, pois é um sinal de algo mais grave, que pode levar à cirurgia se medidas não forem tomadas rapidamente.

Quando a constipação de um cão não é aliviada, ele não consegue esvaziar o cólon por conta própria. Nesse caso, o cólon acumula um volume de fezes perturbadoramente alto, causando apatia, vômitos e até perda de apetite.

Esteja sempre atento. Geralmente, os sinais de constipação em cães podem incluir dificuldade para defecar devido ao esforço ou hipersensibilidade ao redor do ânus. Se você suspeitar que seu pet está sofrendo de prisão de ventre, leve-o ao veterinário para um exame. Somente um profissional será capaz de determinar se uma condição médica subjacente está contribuindo para a falta de evacuações regulares do seu animalzinho.

Coelhos podem comer as folhas das cenouras?

Quando você está pensando sobre com o que alimentar seu coelho, é comum que se pergunte se as folhas verdes, que geralmente são cortadas das cenouras podem ser ingeridas pelo animalzinho.

Os vegetais desempenham um papel vital na dieta do coelho, especialmente as folhas verdes. Incorporar uma variedade de vegetais em suas refeições contribui com nutrientes importantes, mas lembre-se de introduzir novos vegetais lentamente para evitar problemas na digestão do seu animal de estimação.

Deixadas de lado pelos tutores em boa parte das vezes, as folhas da cenoura podem ser uma delícia nutritiva para os coelhos. São ricas em vitaminas e fibras, mas é importante oferecer ao pet com moderação devido à presença de substâncias como os oxalatos, que, em excesso, podem representar riscos à saúde do coelho.

As folhas das cenouras são repletas de vitamina A, vitamina K e potássio. São incrivelmente benéficas. Seu coelho também desfrutará de uma dose saudável de fibra alimentar dessas folhas verdes, que pode ajudar na digestão. Ao contrário da própria cenoura, que tem maior teor de açúcar, as folhas têm baixo teor de carboidratos e fornecem os minerais necessários.

No entanto, a moderação é fundamental. Como já foi falado no vídeo, as folhas da cenoura contêm oxalatos, e, se forem alimentados demais, podem causar pedras nos rins devido à forma como se ligam ao cálcio no corpo do seu coelho. Lembre-se também, de sempre se certificar de que as folhas estão frescas e limpas para evitar a ingestão de pesticidas ou outros contaminantes que possam prejudicar o seu coelho.

Se você pretende presentear seu coelhinho com alguns vegetais frescos, como cenouras, é crucial garantir que o processo de alimentação seja seguro e benéfico para sua saúde. Ao introduzir qualquer alimento novo na dieta do coelho, é essencial fazê-lo gradualmente. Comece com pequenas quantidades para avaliar como o pet reage e observe quaisquer sinais de desconforto digestivo. Ao longo de alguns dias, você pode aumentar lentamente o tamanho da porção se não houver reações negativas.

A saúde do seu coelho depende muito de uma alimentação adequada, o que impacta diretamente o seu delicado sistema digestivo e pode prevenir desequilíbrios nutricionais.

Os coelhos têm um sistema digestivo único que requer uma dieta rica em fibras para funcionar adequadamente. As folhas da cenoura, por exemplo, contêm a fibra necessária que contribui para uma flora intestinal saudável, evitando problemas como a estase gastrointestinal.

O tutor deve ficar atento para sinais de letargia ou alterações no apetite, pois podem indicar desequilíbrios nutricionais ou problemas de saúde emergentes. A obesidade pode ser um sinal de alerta, sugerindo muitas guloseimas com alto teor calórico ou uma dieta desequilibrada.

Consulte o seu veterinário se notar sintomas incomuns; a detecção precoce é crucial no controle de doenças, no suporte aos rins e às necessidades de hidratação do seu coelho.

Podemos afirmar que os coelhos podem, sem problemas, desfrutar das folhas da cenoura em sua alimentação. Essas folhas, se fornecidas ao pet com moderação, são uma adição nutritiva e segura para suas dietas, oferecendo uma variedade de benefícios para sua saúde e bem-estar.