Categoria: Rato de estimação

Taxidermia de Pets: Como Funciona e Por Que Divide Opiniões?

A taxidermia, uma prática antiga e, muitas vezes, polêmica, tem ganhado espaço entre tutores de pets. Hoje, vou abordar esse tema que envolve a preservação da aparência dos animais após sua morte, algo que desperta curiosidade e debate.

Historicamente, a taxidermia se consolidou tanto como arte quanto como um recurso científico e educativo. Um exemplo notável é o cavalo de Napoleão, que pode ser visto no Museu de História Natural de Paris, destacando a importância dessa prática ao longo dos séculos.

Nos dias atuais, temos visto um aumento na publicação de vídeos e fotos de pets empalhados nas redes sociais. Esses conteúdos provocam reações diversas.

Para alguns, há um fascínio pela arte envolvida, pela habilidade técnica e pela capacidade de recriar fielmente a aparência do animal, perpetuando sua beleza. Outros, porém, sentem desconforto ou até repulsa, vendo a prática como algo perturbador ou macabro. A ideia de manter fisicamente em casa um animal falecido pode ser difícil de aceitar para aqueles que preferem guardar as lembranças de maneira mais simbólica.

Com o poder da internet, essa prática, antes pouco conhecida, tem ganhado visibilidade e gerado discussões acaloradas. Enquanto alguns se interessam e pesquisam mais sobre o assunto, outros criticam, revelando o lado emocional e cultural envolvido nessa escolha.

O principal motivo para a taxidermia de animais de estimação é manter viva a memória desses companheiros. O processo, altamente especializado, envolve a retirada dos órgãos internos, preservando a pele do pet. Ela passa por um tratamento químico e é colocada sobre um molde que replica as medidas do animal. Esse trabalho meticuloso requer não apenas habilidade, mas também respeito pela memória do animal, assegurando uma homenagem digna.

O profissional responsável por essa tarefa é o taxidermista, alguém com profundo conhecimento de anatomia, preservação de tecidos e habilidades artísticas. No Brasil, a taxidermia de animais domésticos é permitida, desde que siga as normas ambientais e não envolva maus-tratos. Já animais silvestres só podem ser empalhados se tiverem origem legal.

Diferente de outros países, onde a caça regulamentada permite a taxidermia de animais caçados, no Brasil, essa prática é restrita a animais de estimação e aqueles vindos de criadouros ou zoológicos.

Os custos da taxidermia variam de acordo com o tamanho e o tipo de pelagem do pet. No momento em que escrevo, empalhar um cão de pequeno porte custa, em média, R$ 1.600, enquanto um cão maior pode chegar a R$ 3.800.

Escolher pela taxidermia é uma decisão pessoal e deve ser ponderada com cuidado. Para alguns, ela traz conforto e a sensação de proximidade com o animal. Para outros, pode dificultar o processo de luto, mantendo um vínculo que, embora eterno, precisa se transformar com o tempo.

No final, essa escolha deve sempre respeitar tanto a memória do animal quanto os sentimentos de quem fica.

7 Guloseimas para o lanche dos ratos de estimação

Ratos gostam de ter comida perto deles o tempo todo. No entanto, isso não significa que eles precisem de um suprimento constante de alimentos para continuarem saudáveis.
É comum que eles peguem qualquer comida extra que lhes for dada durante as refeições e a armazenem para quando forem fazer um lanchinho mais tarde. Por isso, é uma boa ideia o tutor dar diariamente aos seus ratos uma porção de vegetais do tamanho do pet. O restante dos lanches pode ser oferecido periodicamente ao longo da semana.

  1. Salsa

Os ratos adoram ervas. A salsa é uma erva bastante suave e fácil de comprar.

É rica em carboidratos, por isso, nem sempre é bom para ratos que já estão um pouco pesados. Isso a torna uma ótima opção para ratos que têm dificuldade para comer. No entanto, nem todos os ratos gostam deste lanche, já que a salsa pode ter um sabor amargo que alguns roedores não gostam.

  1. Pepinos

Tecnicamente, pepinos são frutas. No entanto, são pobres em açúcar e cheios de vitaminas e minerais. Lembre-se de manter a casca verde escura para obter maiores benefícios nutricionais.

Mas cuidado! Pepinos devem ser ofertados com moderação, pois são compostos princiapalmente por água, então, seus ratos provavelmente terão que usar o banheiro um pouco mais do que o normal. Seu rato também pode não beber água por um pouco mais de tempo do que o normal depois de comer. Isso é perfeitamente normal.

  1. Hortelã

Há quem diga que a hortelã espanta ratos e camundongos e os mantém longe da casa. No entanto, a maioria dos ratos adora hortelã.

Apesar do cheiro forte, muitos ratos gostam tanto do sabor quanto do cheiro. Alguns pets podem até esfregar a hortelã nas patas depois de comer ou amassar pedaços de folhas e caules em todo o pelo.

  1. Alimentos para bebês

Alimentos em purê em potes são bons para bebês, mas também são uma ótima guloseima para ratos. Podem ser de vegetais simples, que eles podem comer todos os dias, ou você pode dar-lhes um pouquinho do de frutas e vegetais durante a semana. Mesmo aqueles que contêm frango ou peru são perfeitos, pois os pets serão beneficiados com a proteína das carnes magras. Além de saudáveis, a maioria dos ratos adora os sabores.

  1. Maçãs e Peras

As maçãs e peras são outra grande delícia. Elas são ricas em açúcar, então, não devem ser ofertadas todos os dias, mas uma fatia ou duas algumas vezes por semana já servirá para quebrar a monotonia do dia.

Lembre-se sempre de retirar as sementes antes de dar a maçã ou a pera ao animalzinho, pois são tóxicas e podem causar problemas de saúde no rato.

  1. Ovos cozidos

Ovos cozidos agradam os ratos, desde que não estejam temperados e estejam frios quando você os der ao seu animal de estimação.

Ofereça com a casca para que seu rato de estimação se entretenha quebrando a casca para comer a guloseima.

Não é recomendado que você dê ovos crus ao seu rato, pois assim como acontece com as pessoas, isso pode deixá-lo doente. Embora os ratos comam ovos crus na natureza, é mais seguro cozinhá-los primeiro para o seu rato de estimação, pois seu estômago é um pouco diferente dos estômagos dos ratos selvagens.

  1. Pipoca

Pipoca simples, é uma ótima guloseima para o seu rato. Alimente-o manualmente com um ou dois pedaços ou espalhe alguns grãos estourados pela gaiola. É importante ter certeza de que a pipoca não tenha aditivos, pois o que para nós humanos é só algo levemente gorduroso e salgado, para um rato pequeno é muita gordura e sódio.

Apesar de oferecer guloseimas aos ratos de estimação, é fundamental que o tutor reconheça a importância de uma dieta balanceada como base para a saúde e bem-estar do pet. Esses pequenos animais merecem mimos esporádicos, mas é crucial garantir que esses petiscos sejam seguros e apropriados para sua alimentação. Ao manter uma abordagem equilibrada, combinando a nutrição adequada com os agrados ocasionais, não apenas proporcionamos momentos de alegria aos nossos roedores, mas também promovemos sua saúde a longo prazo.

Expectativa de vida de RATOS DE ESTIMAÇÃO

Ratos são animais inteligentes, afetuosos, brincalhões e, assim como ocorre com outros pequenos animais de estimação, têm uma expectativa de vida mais curta do que outros animais, como cães e gatos.

Expectativa de vida dos ratos na natureza
Ratos domésticos são descendentes de ratos selvagens, que em boa parte dos casos, não chegam ao primeiro aniversário, pois além de conviverem com variações na oferta de alimentos, enfrentam muito mais perigos do que os ratos da estimação, uma vez que são presas comuns para muitos predadores. Não é de se admirar que a expectativa de vida média de um rato na natureza fica entre 6 e 11 meses.

Quanto tempo os ratos vivem como animais de estimação?
Quando comparados aos ratos na natureza, muitos fatores contribuem para que ratos de estimação tenham uma maior expectativa de vida.
Como animais de estimação, os ratos são menos vulneráveis a predadores e à escassez de alimentos, pois são mantidos seguros dentro de casa, alimentados diariamente de forma saudável com ração própria para eles, e quando o tutor é atento, recebem cuidados veterinários quando apresentam sinais de doenças.
Por todos esses motivos, o tempo de vida dos ratos de estimação é de cerca de 2 a 3 anos, ou seja, até dois anos e meio a mais do que a expectativa média de vida de um rato na natureza, e, devido aos avanços tecnológicos e aos cuidados dos tutores, é cada vez mais comum que vivam por até 5 anos.

Ciclo de Vida do Rato de Estimação
O ciclo de vida do rato pode ser dividido em 4 fases: recém-nascido, 4 semanas, 1 ano e mais de 1 ano.
Ratos recém-nascidos são minúsculos, cegos e dependentes de suas mães. Eles crescem rapidamente, começando a engatinhar em 5 dias, e seus olhos se abrem em 2 semanas.
Com apenas 4 semanas, um rato jovem não precisará mais de sua mãe. Eles estão totalmente alertas e podem se alimentar sozinhos. Mas ainda precisarão de seus irmãos para garantir seu desenvolvimento social.
Com cerca de 6 a 8 semanas, é o momento certo para o tutor levar para casa um rato bebê.
Os ratos atingem a idade adulta completa com 1 ano de idade. Nessa fase são muito ativos, brincalhões e fáceis de treinar.
Depois desse primeiro ano de idade, podem ser menos ativos e desenvolver problemas de saúde comuns a animais de estimação mais velhos.

Como saber se um rato de estimação está envelhecendo
Semelhante ao processo de envelhecimento humano em alguns aspectos, os ratos perdem massa muscular e peso corporal na velhice.
Sua função motora pode se deteriorar e os ratos podem até desenvolver artrite. Os membros posteriores do rato podem enfraquecer, a cauda pode se mover de forma anormal e eles podem apresentar sinais de rigidez ou mobilidade reduzida nas articulações.
Por serem presas, os ratos tendem a esconder quaisquer sinais de doença ou fraqueza, o que naturalmente dificulta a detecção rápida de possíveis complicações na saúde do pet.

Fatores que afetam a expectativa de vida de ratos de estimação
A endogamia praticada por criadores inexperientes, ou seja, o método de acasalamento que consiste na união de indivíduos aparentados, e por isso, geneticamente semelhantes, pode afetar a saúde e reduzir a expectativa de vida de um rato, pois pode transmitir características indesejáveis, como uma condição negativa de saúde hereditária.
É importante que o tutor monitore o animalzinho quanto a certas condições médicas comuns a ratos de estimação, pois são pets propensos a desenvolver infecções respiratórias, pneumonia, tumores das glândulas mamárias e parasitas da pele
Já o aumento da expectativa de vida desses pets, está muito relacionada à nutrição adequada, que é a chave para uma vida longa e saudável. Por isso, é importante que o tutor se certifique de que os ratos estão comendo alimentos desenvolvidos especificamente para eles, e esteja ciente de quais alimentos humanos são seguros para dar como guloseimas e quais são tóxicos.
Outra dica importante para elevar a expectativa de vida do rato, é manter a gaiola sempre limpa, desinfetada e bem ventilada para evitar infecções respiratórias e prevenir os parasitas de pele.
Sobre a possibilidade de tumor nas glândulas mamárias, geralmente começam a ocorrer a partir dos 18 meses de idade, quando a rata deixa de ovular. O tutor deve estar sempre atento, e, caso sinta algum tipo de caroço sob a pele do pet, é fundamental entrar em contato com o veterinário para definir qual será a melhor opção de tratamento.
Os ratos também são sensíveis à luz e ao calor. Por isso, é imprescindível manter a gaiola longe da luz solar direta e protegida do calor ou frio extremos.
Lembre-se de que os ratos tendem a esconder sinais de doença, então não espere até que se torne altamente óbvio que algo está errado. A detecção precoce de doenças é importante para opções de tratamento e elevação da expectativa de vida do seu pet.

Como os pets estimulam o cérebro das crianças

Se você se dirigir até uma estante de livros infantis, as chances de encontrar nas histórias muitos protagonistas animais, são bem elevadas, pois os bichos sempre fascinam o público infantil.
Mas, enquanto os animais personagens de livros são muitas vezes distantes da realidade, os animais de estimação com os quais compartilhamos nossas casas, oferecem às crianças, uma visão realista do mundo animal, além de um relacionamento que as influencia positivamente de várias outras maneiras.
Entender essa relação ajuda os pais a escolherem o pet certo para a criança, e permite uma visão aprofundada dos fatores que contribuem para que essa relação seja bem sucedida.

Animais de estimação, na maior parte das vezes são considerados membros da família, pois acabam fornecendo apoio em muitas fases da vida. Podem por exemplo ajudar casais a consolidar um relacionamento, são companheiros de brincadeiras para crianças, e fazem toda diferença como companhia para os pais quando os filhos saem de casa.
Muitos pais, principalmente na fase em que as crianças ainda são pequenas, decidem ter um pet para que o filho tenha com essa relação, lições valiosas sobre cuidados, responsabilidade e empatia, além de impactar positivamente suas habilidades sociais, sua saúde física e até o desenvolvimento cognitivo.
Mas será que os pets são realmente os promotores de todos esses benefícios?
Um estudo da Escola de População e Saúde Global da Universidade da Austrália Ocidental baseado em quatro mil crianças com idades de cinco e sete anos, descobriu que a posse de animais de estimação estava associada a menos problemas com colegas e mais comportamento pró-social.
Em uma outra pesquisa realizada pelos mesmos profissionais, descobriram que crianças de 2 a 5 anos com um cachorro na família eram mais ativas, passavam menos tempo em telas, e dormiam mais do que as crianças que não tinham um animal de estimação.
A principal conclusão desses dois estudos, foi que a atividade física regular, principalmente a que envolvia cães, como passear com o pet em família, impactou positivamente o desenvolvimento das crianças.
No entanto, toda essa influência benéfica depende diretamente da qualidade do relacionamento entre o pet e a criança. Não basta apenas viver sob o mesmo teto que o animalzinho.
Se por exemplo em uma casa com duas crianças, uma delas tem um hamster que mora na gaiola dentro do quarto, é improvável que a outra criança sinta pelo pet o mesmo apego que sentiria pelo cachorro da família com o qual caminha todos os dias depois da escola.
Além da convivência diária, outro fator que pode ajudar a determinar o quão sólido é o relacionamento entre uma criança e um animal de estimação, é a idade.
Estudos mostram que crianças com idades entre 6 e 10 anos desenvolvem laços mais fortes com animais que são mais parecidos com humanos, como cães e gatos, do que com espécies biologicamente distantes, como pássaros e peixes.


Já no caso de crianças mais velhas, com idades entre 11 e 14 anos, constatou-se que são tão apegadas a espécies menos comuns, quanto a cães ou gatos.
Outra variável que parece influenciar de alguma forma na intensidade dessa relação é a dinâmica familiar. Segundo o estudo australiano que citei aqui no vídeo anteriormente, crianças sem irmão se beneficiam mais da relação com o pet, que muitas vezes, assume o papel de amigo ou irmão substituto.
O estudo mostrou que pais de filhos únicos, têm maior propensão de permitir que a criança realize algumas atividades de forma independente quando estão acompanhadas de uma outra criança. Essa mesma tendência foi constatada quando a criança estava acompanhada por um cachorro, que nesses casos, assumiu o papel do amigo.
Animais de estimação podem também ajudar nas interações sociais dentro das famílias. Pesquisas sugerem que a presença de um pet pode facilitar relacionamentos entre pais adotivos e crianças por exemplo.
Um estudo feito no Reino Unido constatou que crianças que tinham animais de estimação em casa eram mais propensas a pensar que os animais têm pensamentos e sentimentos próprios, uma vez que, com a construção dessa relação, elas se tornam mais compreensivas, empáticas e receptivas aos animais em geral.
Outro estudo, este de uma universidade da Califórnia, mostrou que bebês que viviam em uma casa que tinha um animal de estimação, tinham maior capacidade de reconhecer rostos de animais aos 10 meses de idade do que bebês que viviam em casas sem pet. Ou seja, desde bebês, já estão observando e aprendendo sobre os animais com os quais vivem.
Apesar de todos esses benefícios da relação entre o animal de estimação e os filhos, que conforme tantos estudos mostram, podem ser constatados desde o início da vida da criança, é importante lembrar, principalmente pela segurança da criança, da importância de não esperar que os pets pensem e se comportem como humanos, pois ninguém pode ter 100% de certeza sobre como um cachorro por exemplo vai reagir diante das mais variadas situações, e há todo tipo de coisas possíveis que podem levar o pet a um modo diferente de comportamento, inclusive alguns que o dono nunca tenha visto antes.
Vale também ressaltar que cada relacionamento entre uma criança e um animal é único, com suas próprias peculiaridades e benefícios. É o conforto e o apoio emocional gerado nessa relação, que levam a criança a colocar o animal de estimação na posição de um dos seres mais importante de sua vida.
Sabemos que alguns desses benefícios são muito difíceis de serem quantificados porque são muito individuais e a ciência lida com populações e grandes números, mas sabemos que eles são reais, e, que ter um animal vivo, respirando, correndo todo desastrado e bagunçando a casa, é uma boa maneira de fazer nossos filhos criarem importantes conexões para a vida.

Saiba como cuidar de um rato de estimação?

Ratos de estimação são pets muito inteligentes, geralmente tem hábitos noturnos e precisam de cuidados bem parecidos com os das chinchilas, hamsters e coelhos.

Cada vez mais populares entre os pets, ratos de estimação vivem em média 4 a 5 anos, podem ser encontrados em uma grande variedade de cores e são animais muito sociais.

Temperamento
Ratos são animais de estimação amigáveis, amorosos, muito inteligentes, formam laços muito fortes com seus donos, mas ficam visivelmente mais felizes quando vivem com outros ratos.
Tendem a se dar melhor com ratos com os quais cresceram. Portanto, comprar dois filhotes juntos pode ser uma boa ideia.
Se decidir comprar um único rato e depois de um tempo comprar outro, essa introdução deve ser feita com cuidado.
Caso opte por manter apenas um rato de estimação, o tutor precisa estar preparado para passar bastante tempo com ele todos os dias para garantir que não fique estressado por estar sozinho.
Precisam de muitos brinquedos para manter a mente ativa, e são inteligentes o suficiente para aprender pequenos truques e responder ao seu próprio nome.
Contanto que sejam manuseados com cuidado todos os dias, os ratos vão gostar de serem pegos pelo tutor, mas, por serem animais noturnos, é sempre melhor esperar até que acordem para brincar com eles. Acordá-los no meio do dia quando estão tentando dormir pode ser bastante desorientador e estressante para esses pets.
Esse contato do tutor com o pet, é essencial para que o animalzinho fique manso e sem medo do dono.

Escolhendo uma gaiola
Por serem animais sociais e por adorarem escalar, é importante que a gaiola seja grande com espaço suficiente para o rato de estimação e pelo menos um amigo. Lembrando que o ideal é que seja do mesmo sexo, para assim, evitar a reprodução.
A gaiola deve ter piso sólido para não machucar as patinhas do pet, as laterais podem ser de arame, deve ter pelo menos 30 centímetros de altura e pelo menos o dobro da largura.
Quanto maior melhor, pois a gaiola deverá acomodar a toca, compartimentos para alimentação e água, além dos brinquedos do pet, como roda de exercício, escadas, plataformas e sistemas de tubos.
Lembrando que assim como acontece com qualquer outro animal em gaiola, deverão ser reabastecidos os recipientes de comida e água todos os dias e precisarão ser removidos os excrementos e renovar o granulado higiênico pelo menos duas vezes por semana.

Onde colocar a gaiola
Os ratos são normalmente animais noturnos, ou seja, descansam durante o dia e são mais ativos à noite, por isso, a gaiola precisa ficar em um local onde não haja muito barulho e nem muita claridade durante o dia, e muito importante, onde os ratos não vão atrapalhar o sono do tutor durante a noite.
Temperaturas do ambiente entre 17 e 26 graus Celsius são ideais.
Ratos são animais muito suscetíveis a insolação e doenças respiratórias, por isso, a gaiola deve estar longe da luz solar e de correntes de ar.

Alimentação
A forma mais simples de alimentar um rato de estimação é com ração à base de proteínas, mas a dieta pode ser complementada com grãos ricos em fibras, vegetais frescos e ocasionalmente com pedaços de frutas.
Como os ratos domesticados não precisam procurar comida como fazem os que estão na natureza, são mais propensos à obesidade se forem alimentados demais. Por isso, o tutor deve estar atento às quantidades para evitar que o animal engorde.
Ratos bebem muita água. É preciso garantir que tenham suprimento constante de água fresca, principalmente quando o tempo está quente.

Saúde e cuidados gerais
Sendo criado nas condições ambientais certas, com uma dieta equilibrada e com os cuidados gerais necessários, o rato tem tudo para ser bastante saudável, mas há sempre o risco de desenvolver problemas de saúde.
Entre os principais estão tumores mamários, problemas dentários, infecções parasitárias, problemas respiratórios e tumores hipofisários.
As unhas dos ratos crescem, ficam longas e com as pontas afiadas, por isso, precisam ser periodicamente aparadas.
Assim como acontece com outros animais como os coelhos, os dentes dos ratos crescem constantemente, por isso, precisam ser fornecidos pedaços de madeira ou brinquedos de mastigar específicos para roedores para que os dentes sejam desgastados o tempo todo.
Lembre-se sempre da importância de realizar consultas periódicas ao médico veterinário para fazer o devido acompanhamento da saúde do seu pet.
Cuidar de um rato de estimação não é muito complicado. Com o espaço necessário, no ambiente adequado e com um pouco de tempo disponível, ter esse animalzinho como pet, será bem gratificante.