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Feno para coelhos. Por que é um alimento tão importante na dieta desses pets?

O que é o feno e por que é um alimento tão importante na dieta dos coelhos?

O feno é um material agrícola composto por plantas secas, geralmente gramíneas, leguminosas ou outras plantas herbáceas. É uma fonte de nutrientes, como fibras, proteínas, vitaminas e minerais, que auxiliam na nutrição dos animais. O seu processo de secagem envolve cortar as plantas em um estágio de crescimento adequado e depois deixá-las secar ao sol até que a umidade seja reduzida a níveis que impeçam o crescimento de micro-organismos e a deterioração.

Os tipos de feno variam de acordo com as plantas utilizadas e as condições de cultivo. Alguns exemplos comuns incluem feno de alfafa, feno de capim, feno de trevo e feno de aveia. A escolha do tipo de feno depende das necessidades nutricionais dos animais e das condições locais de cultivo.

Para os coelhos, o feno é uma parte essencial da dieta por várias razões importantes:

Fornecimento de Fibras: Por serem herbívoros esses pets têm um sistema digestivo projetado para processar uma dieta rica em fibras vegetais. O feno é uma excelente fonte de fibras insolúveis, que são essenciais para a saúde gastrointestinal dos coelhos. As fibras ajudam a manter o trato digestivo em movimento, prevenindo problemas como a obstrução intestinal.

Saúde Dental: Coelhos têm dentes que crescem continuamente ao longo de suas vidas. O ato de mastigar o feno desgasta naturalmente os dentes, evitando o crescimento excessivo e problemas dentários que podem ser bem dolorosos.

Controle de Peso: O feno é uma opção alimentar de baixa caloria, o que ajuda a controlar o peso e prevenir a obesidade, um problema comum em coelhos domesticados.

Prevenção de Problemas de Saúde: A dieta rica em fibras do feno ajuda a prevenir problemas de saúde como a formação de bolas de pelo no trato digestivo, o que pode levar a complicações bem sérias.

Enriquecimento Ambiental: O ato de roer, mastigar e explorar o feno também fornece enriquecimento ambiental para os coelhos, mantendo-os mentalmente estimulados e evitando o tédio.

Manutenção da Saúde Gastrointestinal: A ingestão regular de feno ajuda a manter um ambiente saudável no trato gastrointestinal do coelho, promovendo o crescimento de bactérias benéficas e prevenindo a proliferação de bactérias prejudiciais.

O feno deve ser oferecido diariamente como parte da dieta principal do pet, complementado por pequenas quantidades de vegetais frescos e uma quantidade limitada de ração específica para coelhos. A água fresca também deve estar sempre disponível.

A quantidade exata de feno a ser oferecida a um coelho pode variar com base em vários fatores, como o tamanho do pet, idade, nível de atividade e saúde geral. No entanto, como uma diretriz geral, os especialistas recomendam que o feno esteja disponível para os coelhos o tempo todo, para que eles possam comer à vontade. Uma boa dica é oferecer uma quantidade de feno que tenha aproximadamente o tamanho do próprio coelho, ou seja, o equivalente ao seu corpo.

O feno mais indicado para coelhos de estimação é geralmente o feno de capim, também conhecido como feno de grama. Esse tipo de feno é rico em fibras e oferece uma variedade de nutrientes essenciais para a saúde desses pets. Ele é mais semelhante à dieta que os coelhos teriam em estado selvagem, o que é importante para manter seu sistema digestivo saudável e promover seu bem-estar geral.

O tutor deve se certificar de escolher um feno de boa qualidade, que seja fresco, livre de poeira e mofo. Evite feno que pareça sujo, empoeirado ou com cheiro estranho. Além disso, observe a resposta do seu coelho ao feno, se ele está comendo bem e mantendo sua saúde digestiva.

Lembre-se de que a introdução de novos tipos de feno deve ser feita gradualmente para evitar distúrbios gastrointestinais. Se você não tem certeza sobre qual feno escolher ou se o feno é adequado para o seu coelho, é sempre recomendável consultar um veterinário para obter orientações específicas.

Se um coelho não comer feno, isso pode levar a vários problemas de saúde e podem ocorrer complicações como a desaceleração do trânsito intestinal, constipação e até mesmo obstrução intestinal; seus dentes podem crescer em excesso; perda de peso e falta de nutrientes essenciais; problemas com tédio e estresse; aumento do risco de problemas no sistema urinário como cálculos renais ou outras complicações; e a falta de feno na dieta pode também contribuir para a desidratação, especialmente se o coelho não estiver bebendo água suficiente.

Se você notar que seu coelho não está comendo feno ou está comendo muito menos do que o normal, é importante procurar um veterinário para avaliar a saúde do pet, determinar a causa da falta de apetite e fornecer orientações adequadas para garantir que retome uma dieta saudável.

Como vimos, o feno desempenha um papel crucial na saúde e no bem-estar dos coelhos. Lembre-se que ao cuidar da dieta e do ambiente do seu pet, você está contribuindo para que ele tenha uma vida longa, saudável e feliz.

CACHORRO AKITA: TUDO SOBRE A RAÇA

Os cães Akita, reverenciados por sua elegância e nobreza, são uma das raças caninas mais fascinantes e emblemáticas do mundo. Originários do Japão, esses cães têm conquistado o coração de muitos amantes de animais de estimação com sua combinação única de aparência impressionante e personalidade forte. Se você está em busca de um companheiro canino que seja igualmente distinto e devotado, esse post é para você.

Origem da Raça

A história do Akita é tão rica e complexa quanto a própria raça. Sua linhagem tem raízes antigas, remontando a tempos imemoriais no Japão. Inicialmente utilizados como cães de caça, os Akitas eram valentes caçadores de presas grandes, incluindo ursos e javalis. Ao longo dos séculos, desenvolveu-se em duas variedades principais: o Akita Inu, reconhecido por seu pelo curto e aspecto mais tradicional japonês, e o Akita Americano, uma versão ligeiramente maior e mais peluda que foi desenvolvida nos Estados Unidos. Essas diferentes linhagens preservam a herança e a diversidade genética dessa raça.

Principais Características Físicas

A aparência do Akita é uma verdadeira obra de arte da natureza. Seu porte imponente e harmonioso é acentuado por uma pelagem densa e ereta, que pode exibir uma variedade de cores, incluindo branco puro, tigrado, vermelho e sésamo. A cabeça do Akita é uma maravilha de proporções, com olhos pequenos e triangulares que emitem uma expressão alerta e corajosa. As orelhas eretas são sinais de atenção constante, enquanto a postura ereta e a musculatura bem desenvolvida transmitem uma aura de força e nobreza.

Personalidade

Por trás da aparência majestosa, o Akita possui uma personalidade cativante e complexa. São cães conhecidos por sua lealdade inabalável e inteligência aguçada. Embora possam ser reservados com estranhos, demonstram um amor profundo e um apego notável por suas famílias. A natureza protetora e corajosa dos Akitas os torna excelentes guardiões, prontos para defender seus entes queridos em momentos de perigo. No entanto, essa mesma força de caráter pode exigir um tutor paciente e experiente para moldar um Akita bem equilibrado.

Alimentação

A nutrição adequada é um pilar fundamental da saúde e vitalidade do Akita. Uma dieta balanceada e de alta qualidade é essencial para manter a energia, a força e o bem-estar deste cão notável. Consultar um veterinário é crucial para determinar as necessidades dietéticas específicas do seu Akita, levando em consideração fatores como idade, estado de saúde e nível de atividade.

Saúde

Cuidar da saúde do seu Akita é uma responsabilidade contínua. Como em todas as raças, os Akitas podem estar suscetíveis a certos problemas de saúde, incluindo displasia de quadril, problemas oculares e questões de tireoide. Realizar exames veterinários regulares, proporcionar exercícios adequados e seguir uma dieta saudável são passos essenciais para garantir uma vida longa e saudável para o pet.

Treinamento

O treinamento do Akita requer uma abordagem equilibrada e consistente. Graças à sua inteligência e independência, os Akitas podem apresentar um toque de teimosia em sua personalidade. Começar o treinamento de socialização desde filhote é fundamental para garantir que eles se desenvolvam como cães bem-comportados e confiantes em várias situações. Técnicas de treinamento positivas, reforço positivo e estabelecimento de limites claros são eficazes para moldar um Akita obediente e de bom caráter.

A raça de cachorros Akita é uma verdadeira jóia no reino canino, combinando história rica, beleza imponente e personalidade única. Se você está disposto a investir tempo, dedicação e amor em um relacionamento de longo prazo, o Akita pode se tornar um companheiro incomparável e inesquecível. Sua majestade natural, lealdade ardente e caráter nobre fazem do Akita não apenas um cão notável, mas um membro valioso e querido de sua família.

Os 7 Melhores Vegetais para Alimentação do Seu Coelho de Estimação

Garantir uma dieta saudável e equilibrada para o coelho de estimação é uma das responsabilidades de todo tutor. Uma parte essencial dessa dieta são os vegetais frescos e nutritivos.

1 – Folhas de Espinafre

As folhas de espinafre são uma excelente adição à dieta do coelho de estimação, oferecendo uma mistura saudável de fibras, vitaminas e minerais essenciais. No entanto, é importante lembrar de fornecer o espinafre com moderação, pois apesar de seu teor de fibras auxiliar na saúde digestiva do coelho, enquanto as vitaminas e minerais fortalecem sua imunidade, devido ao teor de oxalatos, é recomendado oferecer pequenas porções algumas vezes por semana para evitar possíveis problemas de saúde.

2 – Rúcula

A rúcula traz um toque de sabor picante que muitos coelhos apreciam. Além disso, ela oferece um impulso nutricional notável, com destaque para a vitamina K, que mantém a saúde dos ossos e auxilia na coagulação sanguínea. As fibras da rúcula também colaboram para uma digestão saudável, contribuindo para o bem-estar geral do seu coelho.

3 – Couve

A inclusão de couve na dieta do coelho oferece uma dose valiosa de vitamina C, essencial para fortalecer o sistema imunológico do animal. Além disso, as fibras presentes na couve estimulam a função digestiva, garantindo um trato gastrointestinal saudável. Ao incorporar a couve na alimentação, você promove o bem-estar físico e contribui para a vitalidade do seu coelho.

4 – Salsa

Adicionar salsa à dieta do seu coelho não apenas traz um toque de sabor, mas também oferece um coquetel nutritivo de vitaminas A, C e K. Essas vitaminas têm um papel crucial na manutenção da saúde dos olhos, da pele e dos ossos do pet. Ao incorporar salsa, você está contribuindo para a vitalidade a longo prazo do seu coelho.

5 – Cenoura

A cenoura é um clássico favorito dos coelhos, fornecendo uma rica fonte de betacaroteno, que é convertido em vitamina A no corpo do pet. Essa vitamina é fundamental para a saúde ocular e imunológica. No entanto, devido ao teor natural de açúcar, é aconselhável oferecer cenouras com moderação, garantindo uma dieta equilibrada para o seu coelho.

6 – Abobrinha

A abobrinha é rica em nutrientes, com baixo teor calórico, ideal para ajudar a manter um peso saudável para o coelho. Sua riqueza em fibras promove a saúde digestiva e a sensação de saciedade. Lembre-se de remover as sementes antes de servir para evitar problemas de digestão.

7 – Pepino

O pepino é um aliado refrescante e hidratante na dieta do seu coelho. Composto principalmente de água, é uma escolha ideal para manter o pet bem hidratado, especialmente durante os meses mais quentes. Além disso, o pepino é uma fonte leve de vitaminas e minerais essenciais, contribuindo para a saúde geral do seu coelho.

Lembre-se sempre de introduzir gradualmente novos vegetais na dieta do seu coelho, sempre observando como ele reage a cada um.

Variedade é a chave para uma alimentação saudável, por isso, ofereça uma combinação desses sete vegetais para garantir que seu coelho esteja recebendo todos os nutrientes necessários. Além disso, certifique-se de lavar bem os vegetais antes de oferecê-los e retire qualquer resíduo não consumido após algumas horas para manter a higiene da área de alimentação.

Mantenha um equilíbrio entre os vegetais, feno de qualidade e ração específica para coelhos, para garantir que seu pet tenha uma vida longa e feliz.

Se tiver alguma dúvida ou preocupação, não hesite em consultar um médico veterinário.

Amor, cuidado e uma alimentação adequada, são ingredientes indispensáveis na qualidade de vida do seu coelho de estimação.

Nova Lei em São Paulo Proíbe Venda de Animais em Pet Shops e Estabelecimentos Comerciais

A dog in an animal shelter, waiting for a home

Na terça-feira, 8 de agosto de 2023, foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo, um projeto de lei que traz mudanças significativas para o universo dos animais de estimação.

A Alesp, a Assembleia Legislativa de São Paulo, aprovou por unanimidade uma medida que proíbe a venda de animais em pet shops e sites, assim como em outros estabelecimentos comerciais e até mesmo por pessoas físicas. Essa é uma mudança que visa aprimorar o bem-estar animal e garantir a criação responsável.

Mas as novidades não param por aí! Além de proibir a venda, o projeto também introduz o CECA, que é o Cadastro Estadual do Criador de Animais. Esse cadastro será responsável por fiscalizar os criadouros, assegurando que todas as normas sejam seguidas para garantir a saúde e o conforto dos bichinhos.

É importante destacar que a adoção de animais continua completamente liberada, incentivando aqueles que desejam dar um lar amoroso para um animalzinho.

O projeto, de autoria do deputado estadual Rafael Saraiva, tem como objetivo principal melhorar a qualidade de vida dos animais domésticos, como cachorros, gatos e pássaros. Ele estabelece que os criadouros devem obrigatoriamente possuir o Cadastro Estadual do Criador de Animais para realizar qualquer comercialização, e também define regras rigorosas para o cuidado desses bichinhos. Eles devem ser mantidos em ambientes adequados ao seu porte e quantidade, conforme orientações do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

Além disso, o projeto garante que os animais não sejam expostos em vitrines fechadas ou em condições que possam causar desconforto e estresse, com pena prevista para quem descumprir essa norma. Para a venda, os pets precisarão de um laudo veterinário que comprove sua boa saúde, e cães e gatos serão entregues castrados, microchipados e vacinados, garantindo a segurança deles e dos futuros tutores.

Quem não seguir as novas regras enfrentará multas consideráveis e suspensão de licenças, buscando garantir o cumprimento rigoroso dessa nova legislação. O deputado Rafael Saraiva argumenta que essa medida é crucial para proteger os animais, evitando que eles sofram em ambientes inadequados e tenham acesso a um lar amoroso.

Agora, o projeto aguarda a sanção do governador Tarcísio de Freitas, para entrar em vigor e fazer a diferença na vida dos animais de estimação em São Paulo. Vamos ficar de olho nas próximas etapas dessa importante mudança!

9 Dicas para evitar que o coelho vire as tigelas de comida e água

Quando o coelho gosta de virar e jogar as tigelas de comida e água, o tutor pode fazer algumas mudanças no ambiente que ajudarão a evitar esse comportamento.

Nesse post, darei algumas dicas para resolver esse problema. Escolha aquelas que você acredita que funcionarão para o seu pet.

  1. Use tigelas pesadas sem borda

A solução número um para evitar que os coelhos virem esses compartimentos, é mudar para tigelas de cerâmica grandes e pesadas que não tenham uma borda para o pet agarrar com os dentes. É importante que o tutor dê preferência para tigelas com o fundo bastante plano e com lados que não se afunilam muito.
Ao dar uma tigela nova ao coelho, é uma boa ideia manter a tigela velha no ambiente, pelo menos por um tempo, para que o pet possa usá-la como um brinquedo. Isso torna menos provável que o coelho comece automaticamente a tentar derrubar a nova tigela.

  1. Certifique-se de que o coelho tenha espaço suficiente

A maioria das gaiolas que são vendidas e comercializadas para coelhos são, na verdade, muito pequenas para eles. Se o coelho for mantido em uma dessas gaiolas durante a maior parte do dia, é provável que fique entediado e frustrado devido à falta de capacidade de se mover o quanto quiser.

Lembre-se que coelhos precisam passar bastante tempo fora da gaiola. Se o tutor não puder deixá-lo livre pela casa ou pelo quintal, uma ótima opção é acoplar à gaiola, um cercadinho com um bom espaço, o que auxiliará na redução do tédio, e por consequência, menores serão as chances de o pet virar suas tigelas.

  1. Certifique-se de dar ao coelho uma variedade de brinquedos

Os coelhos têm suas preferências quando se trata de brinquedos com os quais gostam de brincar, então, testar diferentes brinquedos ajudará o tutor a encontrar aqueles que podem tirar a atenção do coelho de suas tigelas de comida e água. Não precisam ser brinquedos caros. Caixas de papelão, papel picado e toalhas velhas podem ser muito divertidos para esses pets.

  1. Socialize com o coelho

Coelhos são criaturas sociais. Eles se saem melhor quando têm a oportunidade de estar com pessoas ou outros coelhos por um tempo suficiente que atenda às suas necessidades de socialização. Isso também reduzirá as chances de o pet se sentir entediado o tempo todo, tornando-o menos propenso a virar as tigelas por frustração.

  1. Dê ao coelho uma pequena quantidade de comida de cada vez

Isso não funcionará com a tigela de água, pois os coelhos precisam de acesso constante à água, mas o tutor pode dar ao pet, várias refeições menores ao longo do dia, em vez de alimentá-lo com toda a ração de uma só vez. Dessa forma, o coelho não será capaz de fazer tanta bagunça com a comida.

O tutor também pode retirar a tigela assim que o coelho terminar de comer cada pequena porção. Dessa forma, ele não conseguirá adquirir o hábito de brincar com o objeto.

  1. Coloque as tigelas de comida em um canto

Para evitar que o coelho acidentalmente derrube as tigelas ou as jogue fora do caminho, o tutor pode colocá-las no canto de uma sala por exemplo. Quanto ao local escolhido, uma dica importante é evitar colocar as tigelas encostadas do lado de fora da gaiola, já que os coelhos, muitas vezes, tentam empurrar e mastigar as grades da gaiola para passar por elas, e as tigelas, podem ser um forte motivo para estimular o pet a tentar passar para o lado de fora da gaiola ou do cercado.

  1. Prenda as tigelas na borda do gabinete

O tutor também pode adquirir tigelas que se encaixam na lateral interna do cercado. Para muitos casos, esta é a única coisa que funciona para evitar que os coelhos virem as tigelas de comida e água o tempo todo. É importante entender que o encaixe evitará que o coelho pegue a tigela e jogue-a, mas não o impedirá de tentar. Isso significa que um pouco de comida e água espirrará nas laterais da tigela, mas fará uma bagunça muito menor do que com as tigelas soltas.

  1. Alimentação sem tigela

Em alguns casos, o tutor pode eliminar a tigela de comida. Uma ótima opção é utilizar bolas de guloseimas para gatos para alimentar o coelho com a ração. Uma estratégia que mantém o pet ativo enquanto ele come e evita qualquer bagunça causada por virar a tigela. O tutor também pode simplesmente espalhar a ração no chão em vez de servir em uma tigela. É um pouco mais natural para os coelhos comerem dessa maneira.

  1. Adicione uma garrafa de água

Se depois de todas as tentativas, o coelho não parar de virar a tigela de água, talvez seja hora de pensar em comprar uma garrafa de água com bico. Mas atenção, isso deve ser feito sem eliminar a tigela de água. O ideal é que o tutor encare esse recurso como um backup, para que, quando o pet virar a tigela de água, ele ainda tenha água disponível na garrafa. Garrafas de água não são ideais para coelhos, já que é preciso muito mais esforço para esses pets beberem, o que faz com que não bebam o tanto quanto deveriam beber.

Lembre-se que cada coelho é único, e pode ser necessário testar várias estratégias para encontrar a combinação perfeita que evite que o pet vire as tigelas de comida e água. Com paciência e dedicação, é possível encontrar a abordagem que melhor se adapte ao seu coelho de estimação.

6 razões pelas quais os coelhos viram suas tigelas de comida e água

Coelho virando a tigela de comida ou de água. Um comportamento completamente normal para coelhos, mas que pode se tornar um problema, principalmente se o pet estiver virando a tigela de água.

Cada coelho tem sua própria personalidade, e as razões pelas quais eles escolhem virar suas tigelas, geralmente se resumem às peculiaridades e preferências específicas de cada coelho.

  1. Estão procurando por mais comida

Se o coelho sempre vira a tigela de alimentação quando termina a comida, provavelmente está apenas procurando por mais. É como se esperassem encontrar mais comida debaixo dela.
Para tigelas que contam com mais de um compartimento, os coelhos podem virá-las para obter um acesso mais fácil à comida. Se eles terminarem a comida de um lado da tigela, ao invés de simplesmente passar para o outro lado, é bem comum que virem a tigela para espalhar a comida pelo chão, e assim, acessá-la com mais facilidade.

  1. O coelho está entediado

Se o pet ficar sentado o dia todo sem nada para fazer, ele virará o que puder apenas para aliviar o tédio. Também pode ser um sinal de frustração muito comum em coelhos que não passam tempo suficiente fora da gaiola para fazer algum exercício.

  1. As tigelas estão no lugar errado

Coelhos podem ser muito exigentes com a disposição dos objetos de sua casa. Se eles decidirem que o lugar em que o tutor colocou a tigela não está certo, eles vão jogá-la para lá e para cá até que esteja em um local que gostem mais. Colocar a tigela perto do local onde o pet gosta de descansar e tirar uma soneca, pode ser uma boa ideia.

Eles também podem empurrar a tigela para o lado se ela estiver em seu caminho, já que os coelhos nem sempre percebem que podem contornar objetos. Dessa forma, se a tigela estiver no caminho, é bem provável que ela terá que se mover. Por isso, muitas vezes é melhor colocar as tigelas nos cantos ou perto de uma parede para que o coelho não precise virá-las para tirá-las do caminho.

  1. A tigela de comida é muito profunda

Alguns coelhos não gostam de enfiar a cabeça em uma tigela para comer, pois preferem poder ver facilmente as bordas enquanto comem. O pet virará a tigela de lado ou derramará o conteúdo completamente para que possa pegar a comida com mais facilidade. Este é um problema mais comum entre coelhos menores e coelhos que têm rostos mais curtos.

  1. Por acidente

Quando o coelho está muito animado, pode acidentalmente pisar ou colidir com as tigelas de comida e água enquanto está pulando.

Com coelhos hiperativos, o tutor deve colocar as tigelas o mais longe possível do caminho do pet para evitar isso. Se acontecer com frequência, é uma indicação de que o coelho precisa de um cercado maior e de mais espaço para correr, pois quanto mais espaço eles tiverem, menor será a probabilidade de encontrar objetos em seu caminho.

  1. O coelho está feliz e brincando

Alguns coelhos realmente gostam de brincar com sua tigela de comida, pois acaba sendo divertido pegá-la e jogá-la para cima ou para o lado. Nesse caso, o tutor não deve desencorajar o pet de seu comportamento feliz. A solução é transformar essa tigela específica em um brinquedo e, em seguida, passar a usar um tipo diferente de tigela para a comida e a água, uma que seja mais pesada e que não tenha borda.
Compreender as razões por trás do comportamento dos coelhos ao virar suas tigelas de comida e água é essencial para promover o bem-estar e até felicidade do pet. Proporcionar um ambiente enriquecedor, com espaço para exercício e brincadeiras, é fundamental para evitar o tédio e frustração que podem levar a esse comportamento. Além disso, investir em tigelas mais adequadas e dispostas estrategicamente pode ajudar a minimizar o problema.
Lembre-se sempre de que o bem-estar do coelho é a prioridade, e com paciência e cuidado, é possível encontrar soluções para garantir que eles sejam animais felizes e saudáveis em seus lares.

Os gatos ficam deprimidos?

Nunca gostamos de pensar que nossos gatos estão infelizes ou tristes, mas embora eles possam não vivenciar os sentimentos da mesma forma que nós, às vezes, eles podem sofrer de depressão.

Muitas coisas podem fazer com que um gato se sinta deprimido. A maioria dos donos de gatos tende a pensar em seus gatos como criaturas independentes, que preferem ficar sozinhas. Mas isso nem sempre é verdade. Muitos gatos gostam de ser acariciados e amados, e às vezes, a falta de carinho pode levá-los a se sentirem tristes.

Nesse post, explico sobre a depressão em gatos de estimação, e dos sinais que o tutor deve observar para saber se o pet está deprimido ou não.

O que causa depressão em gatos?

Alterações na rotina ou no ambiente podem levar à depressão em gatos, como a mudança para uma nova casa, uma mudança drástica na rotina, mudanças na saúde física do pet, o tédio, e até a perda de um familiar ou morador da casa.

Muitos gatos são extrovertidos, por isso, pode ser difícil detectar essas mudanças comportamentais. No entanto, quando o tutor perceber que o gato está um pouco mais quieto do que o normal ou não parece tão interessado nas atividades cotidianas, é preciso ficar atento, pois pode ser um sinal de depressão ou de que o gato não está bem de saúde, por isso, é importante marcar um check-up com um veterinário.

Depressão depois de chegada de um novo gatinho

Os gatos também podem ficar deprimidos se um novo gatinho chegar à sua casa ou território. Eles podem demonstrar isso se abstendo de comer ou se ausentando das atividades diárias. Os gatos são criaturas territoriais e usam seus feromônios para marcar seu território. Introduzir um novo gatinho ao seu território pode fazer com que o gato se sinta como se o seu espaço tivesse sido invadido.

Sinais de depressão em gatos

Detectar mudanças comportamentais precocemente dará ao tutor maiores chances de ajudar o gato a voltar ao normal o mais rápido possível. Às vezes, as mudanças comportamentais serão muito óbvias, mas em outras ocasiões, os sinais podem ser mais sutis. Mudanças comportamentais podem ajudar o tutor a identificar os sinais de depressão no pet, entre essas alterações no comportamento, estão:

Arranhões excessivos: Os gatos adoram arranhar, pois isso mantém suas garras afiadas e também faz parte de seu comportamento de marcação de território. Se o tutor notar que o gato está arranhando as superfícies mais do que o normal, isso pode ser um sinal de que ele está estressado e pode até estar deprimido.

Mudança no apetite: Em alguns casos de depressão do gato, o tutor pode notar que os hábitos alimentares do gato mudam. Eles podem começar a comer mais do que o normal ou o apetite pode diminuir. No entanto, em algumas situações, o gato pode parar de comer completamente, e posteriormente, começar a perder peso.

É importante levar em conta que as alterações de apetite são mais frequentemente causadas por problemas médicos, por isso, se o gato mudar os hábitos alimentares, deverá ser feita uma consulta veterinária.

Pistas vocais: Alguns gatos podem ser extremamente vocais quando se trata de expressar suas emoções. Nesses casos, uma mudança nesse comportamento será fácil de ser detectada. Se o tutor perceber que o gato está falando mais ou menos do que o normal, isso pode ser um sinal de que algo está errado. Se o gato estiver fazendo um barulho infeliz, isso pode soar grave e triste. Gatos que normalmente são bastante vocais podem ficar mais quietos e aqueles que normalmente são quietos podem ficar mais barulhentos se sofrerem de depressão.

É importante ressaltar que o ronronar de um gato nem sempre indica felicidade. Mesmo gatos infelizes ou com dor podem ronronar.

Linguagem corporal: A linguagem corporal do gato é um sinal importante quando se trata de descobrir se ele está sofrendo de depressão ou não. Posições do corpo, como ter as orelhas para trás, o rabo enfiado entre as pernas, o pelo eriçado ou os olhos parecendo mais largos do que o normal, são sinais de possível estresse, ansiedade ou depressão em gatos.

Mudanças de aparência: Os gatos são notoriamente animais limpos, por isso, se o tutor perceber que a rotina de higiene do gato está sendo negligenciada, pode ser um sinal de que ele está sofrendo de depressão. Gatos que sofrem de depressão negligenciarão a si mesmos quando se trata de higiene, o que os levará a parecer desarrumados e bagunçados. Ao notar esse comportamento, é muito importante entrar em contato com o veterinário imediatamente.

Agressividade: A depressão em gatos pode aumentar a agressividade e a reatividade. Gatos que sofrem de depressão podem se tornar muito mais agressivos e podem desenvolver comportamentos como morder, perseguir e rosnar.

Como deixar um gato deprimido feliz?

Existem muitas maneiras de deixar o gato mais feliz, especialmente quando há suspeita que ele pode estar se sentindo mal.

Muitos momentos de brincadeiras: Os gatos precisam de muito exercício e estimulação mental, por isso, brincar com o gato irá mantê-lo ocupado e ajudar a reduzir quaisquer problemas de comportamento.

Dê a eles muitos espaços seguros: A depressão em gatos pode fazer com que os pets fiquem mais retraídos do que o normal e, muitas vezes, eles procuram um lugar seguro para se esconder. Oferecer um refúgio ao gato quando ele quiser sair de uma situação estressante dará a ele a oportunidade de se acalmar e se sentir seguro.

Use catnip: Catnip é uma planta usada regularmente por seu efeito calmante único em gatos. É uma planta que pertence à família das mentas e contém um óleo chamado nepetalactona. Quando os gatos se esfregam ou mastigam catnip, o óleo produz uma euforia natural que é inofensiva e temporária, mas os gatos encontram prazer nisso. Catnip pode ser útil para gatos que sofrem de ansiedade ou depressão, pois pode ter um efeito calmante.

Gatos que sofrem de problemas comportamentais, como a depressão, podem mostrar isso de maneiras diferentes. Ficar de olho no comportamento geral do pet permitirá que o tutor perceba qualquer pequena mudança. Lembre-se que as alterações comportamentais também podem ter uma causa médica, e se for notada alguma alteração, o médico veterinário deve sempre ser consultado.

Cachorros podem comer macarrão?

Quando o assunto é cachorro e macarrão, uma das cenas mais lembradas é aquela da Dama e do Vagabundo, dividindo um prato de spaghete e se beijando.

Apesar de toda fofura envolvida no famoso trecho do filme, uma dúvida muito comum entre os tutores de cães, é se a massa é realmente segura para eles comerem. E como acontece com tantos outros alimentos, a resposta para essa questão não é exata.

Enquanto alguns especialistas dizem que é perfeitamente normal que um cachorro coma uma quantidade moderada de macarrão, outros discordam. A quantidade de massa e os seus ingredientes são os fatores que definem se oferecer massa, é ou não saudável. E, como acontence com todos os alimentos, o tutor deve primeiro se certificar de que o animal de estimação não é alérgico a macarrão ou aos seus ingredientes antes de oferecer um prato cheio ao pet.

Macarrão simples, cozido ou cru, normalmente é bom para cães, pois a massa geralmente é feita com ingredientes simples, como ovos, farinha e água. Esses ingredientes são seguros para os cães comerem.

Já nos casos em que a massa está temperada com alho e cebola por exemplo, não é tão saudável, pois são ingredientes que contêm uma toxina que pode causar sérias complicações, e muitas vezes, pode ter efeitos adversos à saúde dos cães que os comem. Quando os animais de estimação ingerem alho, cebola, cebolinha ou alho-poró, eles podem desenvolver danos e até a destruição dos glóbulos vermelhos, resultando em anemia. Como alho e cebola são ingredientes bem comuns em vários molhos, se o tutor optar por alimentar o pet com macarrão, o ideal é seja sem nenhum tipo de molho.

Os cães também são sensíveis a várias ervas e especiarias que são frequentemente encontradas em molhos e massas. Se o cão consome uma grande quantidade de sal, por exemplo, ele pode ter problemas neurológicos com sintomas como tontura, dor de cabeça e convulsão. O orégano é outro ingrediente comum nas massas que se mostra tóxico para cães. Outros, como manjericão e pimenta-do-reino, são bons em pequenas quantidades, mas devem ser limitados e monitorados se o tutor decidir incluí-los na dieta do animal.

O queijo é outro popular ingrediente adicionado aos pratos de massa, e embora seja uma boa guloseima para animais de estimação, não é saudável em grandes quantidades e pode levar ao ganho de peso, problemas cardíacos e problemas gastrointestinais. Por isso, o ideal é manter o queijo em quantidades mínimas ao alimentar o pet e continuar a usá-lo como uma deliciosa recompensa por bom comportamento.

Sendo assim, podemos afirmar que alimentar o cachorro com massa simples e sem molhos e temperos, pode ser saudável em pequenas quantidades. Se o tutor deixar cair um macarrão ou dois no chão da cozinha enquanto prepara o jantar, não há nada com que se preocupar, apenas é importante se certificar de que o cão esteja comendo porções bem pequenas, e evitar alimentar o pet com um prato inteiro de macarrão, pois se comerem repetidamente porções inteiras, são grandes as chances de ficarem acima do peso, e como é de conhecimento geral, existem vários problemas de saúde associados ao ganho de peso, incluindo doenças cardíacas, pressão alta e problemas respiratórios. O excesso de peso também pode exacerbar problemas de saúde existentes ou levar a dores nas articulações ou músculos.

Se uma ou duas vezes por semana, o tutor alimentar o pet com uma xícara de macarrão simples, seja integral ou não, sem molho, dificilmente terá problemas.

Para deixar a porção de macarrão mais saborosa e nutritiva para o pet, o tutor pode acrescentar sardinha, fígado, moela de frango, ovos e legumes. Com criatividade e responsabilidade no que diz respeito à quantidade e aos ingredientes, muitas combinações que agradarão o paladar do animalzinho podem ser criadas.

Por que os gatos perseguem laser?

Quem é tutor de gato, provavelmente já observou a eterna luta entre o gato e o ponteiro laser. Para algo tão pequeno e sem cheiro, aquele pequeno ponto vermelho pode manter os gatos ocupados apesar do fato de que eles nunca conseguem pegá-lo. Porém, há um debate sobre se os ponteiros laser são ou não um bom brinquedo para os felinos.

Nesse post, você vai saber o porquê de os gatos perseguirem lasers e quando é a hora de abandonar o laser em favor de um tipo diferente de brinquedo.

O fascínio do laser

Os lasers são muito estimulantes para os gatos por representarem presas em movimento rápido. O fato de um gato de estimação não precisar trabalhar duro para conseguir comida, não significa que ele não esteja programado para o trabalho.

À medida que o ponto de um laser dispara pela sala, o gato o interpreta como um pequeno animal tentando correr e se esconder. Dessa forma, certos comportamentos próprios dos felinos surgem. Nesse caso, o desejo inato de caçar, atacar e matar a presa em questão. O fato de ser apenas algo projetado não importa muito porque o gato está operando no piloto automático, não no intelecto.

Como os gatos veem os lasers?

O gato persegue o laser, pelo fato de ele simplesmente parecer atraente. Para entender o porquê, é bom ter uma compreensão básica de como os olhos dos gatos funcionam e como eles diferem dos olhos humanos.

A retina é uma das principais estruturas do olho. É composta por dois tipos principais de células: bastonetes e cones. Os bastonetes lidam com a visão com pouca luz e a detecção de movimento, enquanto os cones ajudam o olho a ver cores. Os olhos humanos têm mais cones do que bastonetes, o que significa que vemos o mundo com muita vibração. Os gatos, por outro lado, têm mais bastonetes do que cones, tornando-os especialistas em captar até o menor dos movimentos.

Isso significa que para os gatos, é muito difícil de ignorar os inquietos lasers. No momento em que o tutor aponta um laser para um ponto próximo ao gato, o pet o capta em sua visão periférica e, se ele ainda não percebeu que não pode realmente comer aquele ponto vermelho, ou se sabe que não pode, mas não se importa, automaticamente é iniciado um comportamento predatório.

O debate sobre gatos e lasers

Há um debate que já dura algum tempo, que discute se o laser é uma boa ideia de brincadeira e distração para os gatos.

O principal problema observado pelos entusiastas de gatos que são anti-laser é que fazer o gato perseguir um laser é uma forma de provocação. É importante lembrar que o gato está perseguindo e atacando aquele ponto vermelho porque seu cérebro está dizendo para ele pegar a comida e matá-la. O gato não está fazendo isso distintamente como uma forma de brincar, mesmo que esteja se divertindo.

O laser é um alvo inatingível e, por melhores que sejam as habilidades de caça do gato, ele nunca conseguirá comê-lo e nunca terminará seu ciclo predatório. Muitos gatos descobrem essa ilusão e param de interagir com o laser. Outros, acham isso imensamente frustrante e podem começar a se comportar mal como resultado. Gatos frustrados podem desenvolver comportamentos destrutivos ou agressivos. Se o tutor notar uma conexão entre brincar com o gato e um laser, e mau comportamento, provavelmente é hora de guardar o ponteiro de forma definitiva.

Para ajudar a tornar o laser mais um jogo e menos uma provocação, o tutor pode dar ao gato uma guloseima ou um brinquedo físico assim que terminar de jogar.

Dicas de segurança do apontador laser

Claro que o tutor ainda deve seguir as dicas de segurança adequadas para evitar machucar o pet ou irritá-lo durante a brincadeira. Aqui estão dois pontos a serem observados:

Não direcionar a luz diretamente nos olhos do gato – Mesmo os lasers de brinquedo emitem uma luz incrivelmente brilhante, então o tutor não deve apontar diretamente para os olhos do gato, pois ao fazer isso, poderá causar problemas de visão e ferimentos nos olhos do pet.

Fornecer ao gato muitos outros brinquedos. Se o laser for a única opção do gato para brincar, é mais provável que a frustração comece a aumentar. É importante que o tutor se certifique de que o pet tenha acesso a muitos outros objetos para caçar e brincar e varinhas.
Desde que o gato pareça realmente gostar de perseguir um laser e não seja apenas pego em um loop infinito de decepção, provavelmente não há nada com que se preocupar. Perseguir um laser é uma maneira fantástica de o gato fazer algum exercício físico e mental, e também permite que ele explore um pouco seus instintos, algo que os gatos de estimação não conseguem fazer com a frequência que gostariam.

Cachorro Ciumento, o que fazer?

Os cães podem ser os melhores amigos do homem, mas às vezes eles querem ser o único amigo.

Um cachorro ciumento quer toda a atenção e carinho, então, a tendência é de que ele intervenha quando sentir um rival disputando a atenção do tutor, mas geralmente, o treinamento pode melhorar esse comportamento de posse ou carência. Lembrando que é sempre melhor cortar esse comportamento problemático pela raiz, antes que o ciúme do cachorro se transforme em raiva ou ressentimento.

Quando os cães ficam com ciúmes, eles geralmente comunicam seus sentimentos abertamente, e às vezes a ponto de serem desagradáveis. O pet pode demonstrar que está com ciúmes ao latir ou choramingar para chamar a atenção do tutor; ao rosnar ou morder quem ele julga ser um intruso; ao ficar entre o tutor e outras pessoas ou animais de estimação; e ao ficar apalpando e subindo no colo do tutor. Vale reforçar que o rival do pet não precisa ser outro canino. Os cães também podem ter ciúmes de outros animais, humanos e até de brinquedos que imitem cachorro.

Por que os cachorros ficam com ciúmes?

O ciúme do cachorro não é tão complexo quanto o ciúme humano. Mas digamos que o tutor coce atrás das orelhas de outro cachorro. O cão pode ver isso como uma grande injustiça, porque o cão rival está recebendo atenção, e ele não. Não importa se o tutor já coçou as orelhas de seu cachorro inúmeras vezes no passado. Neste momento, o rival está usurpando o lugar de direito dele e roubando a atenção e os carinhos que pertencem somente a ele.

Essa emoção é chamada de ciúme primordial, porque se concentra no que o cão está experimentando naquele momento e não requer altos níveis de consciência social. Os bebês humanos também mostram ciúme primordial de seus cuidadores para chamar sua atenção. Essa emoção básica, mas poderosa, leva cães e bebês a protegerem seus laços com seus cuidadores de interferências externas. Dessa forma, eles continuam recebendo seu amor, comida e proteção.

O tutor não tem o poder controlar os sentimentos do pet, no entanto, pode ensiná-lo a reagir a esses sentimentos. Dependendo da situação, pode ser necessário tentar algumas estratégias diferentes para lidar com o ciúme do animalzinho:

Cachorro e estranhos

Se por exemplo, o tutor estiver recebendo um amigo ou encontrar outro cachorro durante uma caminhada e o pet começar a agir mal, uma dessas estratégias pode ser aplicada:

Carícias preliminares: se o tutor sabe que está prestes a dar muita atenção à outra pessoa ou cachorro, pode prevenir o ciúme do cão dando-lhe um pouco de carinho primeiro, aumentando assim, as chances de o pet se comportar bem durante a visita, uma vez que recebeu a atenção primeiro.

Ignore o comportamento: Se o cachorro continuar a agir com ciúmes, é preciso controlar a tentação de confortá-lo, pois atenção extra ensinará ao pet que com o mau comportamento ele consegue o que quer.

Elogie e recompense a educação: o ideal é só dar atenção ao cão quando ele se comportar corretamente, seja sentando-se ao lado de seu dono ou deitado em silêncio. Se o tutor ainda estiver muito ocupado para lidar com o cachorro, uma guloseima pode servir tanto como distração quanto como recompensa.

Lembre-se também de que os cães geralmente dão um aviso, como um rosnado, antes de recorrer à violência física, como uma mordida. O cão não deve ser punido por comunicar angústia. Em vez disso, deve ser removido silenciosamente da situação para que ele possa se acalmar. Se o tutor repreender o pet por dizer a estranhos que está chateado, da próxima vez ele pode agir com ciúme sem avisar, o que pode ser perigoso para todos os envolvidos.

Cachorro da casa com um filhote recém-chegado

Se o tutor estiver introduzindo um filhote em casa, o cão mais velho pode se sentir ameaçado. O tutor precisará trabalhar para lidar com o ciúme a longo prazo para que os animais de estimação se dêem bem. Algumas ações podem ajudar:

Ofereça a cada cão um momento individual: o primeiro cão pode ser mais independente do que o filhote, mas ainda precisa de atenção. É importante dar a eles tempo de brincadeira pessoal ou sessões de treinamento para que saibam que o filhote não os substituiu no coração do tutor.

Promova a mentalidade da matilha: levar os dois cães para passear juntos ou abraçar os dois ao mesmo tempo, são atividades em grupo que podem convencer o cão mais velho de que o filhote é um novo membro da família, e não um intruso.

Rituais de respeito: os cães costumam achar as mudanças estressantes e podem culpar o filhote se o tutor mudar demais a rotina. Por exemplo: se o tutor sempre cumprimenta o cachorro mais velho quando chega em casa, é importante continuar a fazer isso antes de se preocupar com o filhote, ao invés de fazer o cachorro mais velho esperar.

Cachorro e bebê

Assim como podem fazer com filhotes que chegam em casa, os cães podem mostrar os mesmos comportamentos ciumentos com bebês, mas alguns comportamentos que seriam inofensivos para um filhote, como empurrá-lo para fora do colo, podem ser perigosos para um bebê. Por isso, é especialmente importante ser proativo ao lidar com o ciúme que o cachorro tem de uma criança. Aqui estão algumas dicas que podem auxiliar:

Pratique com uma boneca: o tutor pode fingir que está alimentando ou balançando uma boneca para acostumar o cão a vê-lo com objetos em forma de bebê. Uma boneca também pode ser útil ao ensinar boas maneiras ao cão. Por exemplo, se o pet quase sufocar a boneca com beijos, o tutor pode treiná-lo para lamber os pés da boneca, então quando ele finalmente encontrar o bebê real, ele se aproximará da criança com mais cuidado.

Defina uma nova rotina com antecedência: é importante que o tutor antecipe como as necessidades do bebê afetarão a programação diária do cão, como por exemplo, mudar o horário de caminhada. O ideal é começar a fazer esses ajustes um ou dois meses antes da chegada do bebê, para que o cão não culpe a criança pelas mudanças.

Torne a presença do bebê gratificante: o tutor deve considerar alimentar o cachorro ao mesmo tempo em que alimenta ou amamenta o bebê, por exemplo. Outra boa atividade é levar o bebê nas caminhadas com o cachorro. Isso ajudará o pet a associar o bebê com carinho e diversão.

Quando buscar ajuda profissional

É sempre uma boa ideia procurar ajuda profissional quando o ciúme do cão leva a um comportamento agressivo, como rosnar e mostrar os dentes, morder e avançar.

Um especialista pode examinar o histórico emocional, comportamental e médico do animal para encontrar e abordar a raiz desse comportamento. Eles também podem ajudar o tutor a decidir se é seguro para o resto da família manter o cachorro dentro de casa em determinadas situações.

É importante entender se o comportamento agressivo é realmente um sinal de ciúme ou pode estar relacionado à proteção de recursos, isto é, quando o pet tenta defender sua comida, brinquedos ou roupa de cama, ou ainda, o comportamento pode estar ligado à predação, quando um cão ataca coisas pequenas e velozes devido aos seus instintos de caçador.

O treinamento comportamental pode auxiliar muito para mudar comportamentos ciumentos ou de proteção de recursos. No entanto, a predação pode ser mais difícil de modificar, pois geralmente está enraizada na genética do cão. Ou seja, não é necessariamente algo que o tutor pode ou deve tentar consertar.

É importante que o tutor entenda que um cachorro ciumento não está tentando ser desagradável com esses comportamentos, ele está apenas preocupado em perder o dono para outra pessoa ou animal. O tutor pode ajudar o pet a se sentir menos inseguro passando mais tempo sozinho com ele e elogiando quando ele compartilha a atenção do dono com outro cão ou pessoa. Com paciência e compreensão, o tutor pode mostrar ao cachorro que tem amor mais do que suficiente para todos.