Categoria: Gatos

Maine Coon: Tudo sobre a raça

Maine Coon

Conhecido como gato gigante, com temperamento gentil, afetuoso e muito sociável, o Maine Coon é um gato muito inteligente, fácil de treinar e muito adaptável.
É impossível não se impressionar ao ver um gato dessa raça, que é considerada uma das maiores entre os felinos domésticos, podendo chegar até 1 metro de comprimento.

HISTÓRIA
Seu nome deriva da sua semelhança com os guaxinins, ou racoon, em inglês.
Alguns acham que a semelhança é tanta, que chegam a ligar a origem desses grandes gatos aos cruzamentos com os guaxinins.
Porém, a teoria mais aceita sobre o surgimento do Maine Coon é o resultado do cruzamento entre gatos nativos de pelo curto e gatos estrangeiros de pelo longo, que foram levados da Europa para os Estados Unidos por marinheiros, navegantes e vikings.
Os gatos que eles levaram em seus navios muito provavelmente abandonaram o navio em definitivo ou saíram para um pequeno passeio na margem, cruzaram com os gatos nativos existentes e por fim, deram origem à raça Maine Coon.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Além de muito maior que a maioria dos gatos domésticos, o Maine Coon macho pode chegar a 16 kg, o que o faz maior que muitas raças de cachorro.
As fêmeas são um pouco menores e seu peso varia entre 6 e 10 kg.
É um gato com músculos firmes e com estrutura óssea forte.
Sua cauda é longa e imponente e as patas são compridas e graciosas.
As orelhas pontudas possuem tufos de pelos bem posicionados no alto da cabeça, que é ligeiramente pequena quando comparada ao seu corpo, mas combina perfeitamente com seu focinho quadrado.
Sua expectativa de vida fica entre 9 a 15 anos.

PELAGEM E HIGIENE
A pelagem de comprimento médio é densa e sedosa, com subpelos finos e macios.
Os pelos precisam de atenção diária e devem ser escovados todos os dias para que fiquem brilhantes e desembaraçados.
Os peos podem se apresentar em mais de 50 cores. A variação mais comum é o marrom tigrado branco e preto.
O Maine Coon é um gato que se destaca dos demais por ser bastante resistente à água e adorar brincar enquanto se molha, ou seja, não terá problemas para tomar banho.

PERSONALIDADE
O fato de ser um dos maiores gatos domésticos não impede que o Maine Coon seja uma excelente raça para se ter em apartamento ou casas pequenas.
Dócil e um pouco temperamental, o Maine Coon não tem problemas em se adaptar a um novo ambiente, ama jogos interativos e adora estar próximo à seus tutores.
Apesar da proximidade com seus donos, é um gato considerado independente, pois gosta de desfrutar de sua própria companhia.
Além de ser super afetuoso com outros felinos, é um gato que não tem problemas de lidar com crianças e até cãezinhos.

SAÚDE E ALIMENTAÇÃO
Assim como qualquer outro gato doméstico, o Maine Coon também precisa de alimentação de qualidade, visitas ao médico veterinário para manter a saúde e o bem-estar.
Sua alimentação deve ser cuidadosamente controlada, pois é uma raça que tem a tendência à obesidade.
Por isso, o indicado é oferecer alimentos adequados com porção e frequência recomendada pelo médico-veterinário.

Recordista mundial pelo seu surpreendente tamanho, o Maine Coon vai te surpreender também pelo excesso de equilíbrio, carinho e fofura.

Comedouro inteligente ou automático para pet

Cada vez mais presentes nas vidas de tutores e animais de estimação, os comedouros inteligentes, também chamados de alimentadores automáticos, chegaram para facilitar a rotina e reduzir os níveis de preocupação durante a ausência dos tutores no que diz respeito à alimentação dos pets.

Esses dispositivos foram criados com o objetivo de controlar a quantidade de ração disponível para o animal de estimação, reduzindo assim, as chances de desenvolver obesidade. Mas não demorou muito para que os tutores enxergassem outro grande benefício na utilização dos comedouros inteligentes: a tranquilidade de se ausentar e saber que a alimentação do pet não será afetada, pois mesmo estando ausente, o tutor controla a quantidade de ração, a frequência, e pode até mesmo conversar com seu animalzinho.
Modelos de comedouros automáticos mais completos, possuem até câmera para visualizar e interagir com os pets à distância.

Como eles funcionam?
Geralmente, os alimentadores automáticos funcionam conectados por wi-fi e são controlados por aplicativos no celular.
O tutor pode programar o horário que a ração será liberada, a quantidade de porções servidas e, em alguns modelos, é possível gravar um som para avisar o pet que é hora de comer.
Além da vantagem de evitar que o alimento todo fique disponível para os animais, que podem acabar comendo em excesso, outro benefício desse equipamento está na proteção da ração, pois evita que ela seja contaminada ou consumida por parasitas como baratas e ratos.

Vamos conhecer os modelos mais vendidos do mercado:
Alimentador inteligente wi-fi para pets da Geonav.
Controla a alimentação do pet remotamente pelo smartphone e permite programar horários para que a comida seja liberada de forma regrada.
O aplicativo permite programar até 10 refeições por dia, com doze porções de até 15 gramas, possui sistema de back-up com pilhas para que não falte ração caso acabe a energia, e também possui compatibilidade com as assistentes virtuais Google Assistente e Alexa.

Comedouro inteligente Nutri Alimentador da Ekaza.
Comporta até 1,5 kg de ração, o que garante alimento para animais de pequeno porte por até cinco dias, e emite relatórios de ração e peso garantindo maior controle sobre a alimentação do pet.
Com esse aparelho, o tutor pode gravar um áudio para ser reproduzido quando a ração é liberada. Assim, o animalzinho vai ouvir a voz do dono quando for a hora de comer. Também é compatível com Google Assistente e Alexa.

Comedouro inteligente Nutri Alimentador com Câmera da Ekaza.
Além da câmera integrada, que permite que o tutor veja e fale com o bichinho de estimação em qualquer lugar, este aparelho permite ao tutor controlar o alimentador inteligente por voz, com a Google Assistente ou com a Alexa.
Ao invés de pilhas, para funcionar em caso de queda de energia, possui um compartimento para acoplar um carregador portátil, mas, diferentemente dos modelos anteriores, não conta com a caixa dessecante, que absorve a umidade e evita que a ração fique murcha.

Comedouro inteligente com câmera com visão noturna da Madog.
Esse comedouro inteligente traz recursos mais avançados, como a câmera que também possui visão noturna, o que permite ver o pet mesmo em ambientes com pouca iluminação. Outra novidade que este comedouro da Madog traz, é o ajuste de ângulo da câmera e a possibilidade de gravar os vídeos em um cartão microSD.
Uma ótima opção para os tutores que passam longos períodos fora de casa. Ração protegida e livre de parasitas e contaminações, mas mesmo assim, com acesso para os pets.
Vantagens suficientes para investir em um alimentador automático e evitar essa constante preocupação.

A importância da alimentação para um pet idoso

Cães e gatos, assim como humanos, sofrem os impactos físicos do envelhecimento.
Felizmente, podemos contar com o avanço tecnológico e o desenvolvimento das especialidades médicas para minimizar os efeitos do avanço da idade.
Com o objetivo de aumentar a expectativa de vida e melhorar a qualidade de vida dos animais, atualmente, o mercado conta com produtos alimentares desenvolvidos especificamente para pets idosos.

QUANDO CONSIDERAR O PET IDOSO?
São considerados idosos, os cães de portes pequeno e médio a partir de 7 anos.
Para os cachorros de porte grande, a partir dos 5 anos de idade, os efeitos do envelhecimento já começam a surgir.
No caso dos gatos, essa preocupação se faz necessária a partir dos 7 anos.

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE
Com o avanço da idade, novas necessidades surgem quando analisamos a saúde do pet.
A energia e disposição do animal tende a diminuir gradativamente.
Ao mesmo tempo, problemas articulares se intensificam, o funcionamento do intestino que sofre desequilíbrios, os dentes se enfraquecem e o bom funcionamento do organismo como um todo, parece não mais ser possível.
Por isso, os alimentos nessa fase, devem conter ingredientes que proporcionem mais vitalidade e atuem na prevenção desses problemas de saúde que acompanham o processo de envelhecimento.

CACHORRO IDOSO (SÊNIOR)
A tendência à obesidade é maior em cães idosos, afinal, conforme envelhece, a frequência das atividade físicas diminui, pois preferem ficar mais sossegados, o que muitas vezes resulta no aumento de peso.
Essa desaceleração espontânea no ritmo das atividades, exige uma nova dieta, com outras quantidades e, principalmente, uma nova formulação dos alimentos oferecidos.
A partir dos 7 anos do cãozinho, pelo fato de gastar menos energia, o tutor deve ter a preocupação de fornecer ao pet, uma dieta com menos gorduras e carboidratos e com maior quantidade de fibras e proteínas.
Também se faz necessária a suplementação com vitaminas para todo o organismo visando reduzir os sintomas do envelhecimento.

GATO IDOSO (SÊNIOR)
Enquanto cães tendem a engordar, os gatos apresentam uma tendência natural de emagrecerem durante o processo de envelhecimento.
No caso dos felinos, o foco da alimentação deve estar na energia proporcionada pelos alimentos que serão ingeridos.
Uma boa dieta fornece proteínas concentradas de alta qualidade, níveis controlados de gordura e carboidratos fáceis de digerir para produzir energia que o gato precisa.
Os minerais essenciais são benéficos para as articulações danificadas pela idade, enquanto vitaminas e proteínas ajudam o sistema imunológico.
O ideal é que a alimentação seja dada em pequenas quantidades várias vezes ao dia, pois se ingerir grandes quantidades, a chance do orgnanismo se sobrecarregar e o gato ficar indisposto é grande.
É recomendado mudar a comida de gatos adultos por produtos formulados especialmente para essa fase do envelhecimento.

CONSULTAS REGULARES AO VETERINÁRIO
Conforme o processo de envelhecimento avança, aumenta a frequência das consultas com o veterinário.
Além dos problemas que já citei no vídeo, ocorre também uma forte diminuição da integridade cognitiva dos animais.
Por isso, é fundamental que o tutor preste bastante atenção em mudanças comportamentais que podem sinalizar algum problema mais sério.
Lembre-se sempre que o médico veterinário é o profissional indicado para informar as quantidades alimentares diárias ideais para seu pet.

Dedique um tempo para entender as necessidades alimentares do seu pet e também para incentivá-lo a se exercitar todos os dias.
Afinal, todo tutor quer ver seu pet envelhecendo com felicidade, saúde e qualidade de vida.

Como acalmar um gato quando estiver bravo

Às vezes meu gato fica bravo.
É muito comum ouvir tutores relatando esse comportamento do pet.
A variação de humor pode ser motivada por algo pontual que incomoda o pet, pode ser apenas uma fase, ou até mesmo um traço da personalidade do animal.

Cada animal é único e possui traços próprios de personalidade, por isso, o primeiro passo é perceber se o comportamento do pet é de fato um problema.
É bem comum que enquanto a confiança do pet não é conquistada, que ele adote uma postura defensiva e chegue a atacar quando se sente ameaçado.
Nesses casos, uma simples aproximação do tutor, pode ser, no ponto de vista do gato, algo não confiável e perigoso.
É preciso que o tutor se esforce para entender os motivos que levam o animalzinho a ficar bravo e que se lembre sempre de respeitar o espaço do gato, pois em momentos de estresse, os felinos preferem ficar sozinhos e se acalmarem por conta própria.

Vamos então às dicas.

  1. Não fique bravo
    Ficar tranquilo para não perder o equilíbrio emocional independentemente do que o pet fizer.
    Essa é a melhor estratégia para não pressionar o animalzinho.
    É importante entender que gatos têm sua percepção e sensibilidade muito aguçadas, ou seja, qualquer demonstração de estresse e nervosismo que for dada pelo tutor, tem grandes chances de piorar a situação.
    Da mesma forma, quando o tutor permanece calmo, as chances de trasmitir confiança e serenidade ao pet também são grandes.
    Conversar com o gatinho com a voz calma e suave, é a melhor forma de demonstrar que está tudo bem.

2. ofereça atividades e distrações
Quando o gato gasta energia, tende a se manter mais calmo.
Para que isso aconteça, o ambiente pode ser enriquecido por exemplo, com brinquedos simples e com outros que carregam petiscos e alimentos.
Estes, costumam ser bem eficazes, pois o pet passará vários minutos tentando retirar o petisco de dentro do brinquedo.
O racional dessa brincadeira, é que os instintos de caça do gato sejam de certa forma resgatados, pois vão ter que se esforçar para conseguir o alimento.

  1. Ambiente
    Mudar de ambiente pode deixar o gato bem estressado e inseguro, pois sair da zona de conforto faz com que fique mais bravo.
    Os felinos são animais extremamente apegados e protetores do seu território. Eles gostam de rotina e de viver no mesmo ambiente com a presença das mesmas pessoas.
    Qualquer mudança significativa, como a chegada de um bebê ou de um novo pet, novas visitas em casa, ambiente barulhento, entre outras alterações, pode facilmente influenciar no temperamento do gato.
    Quando as mudanças são inevitáveis, os gatos tendem a ficar assustados e agressivos, chegando a arranhar e morder até mesmo o própri o dono.
    Nesses momentos, é natural querer fazer carinho e abraçar o pet para mostrar que está tudo bem, mas é aconselhável, primeiramente silenciar o ambiente, reduzir a luminosidade e aguardar um tempo até que ele se acalme.
  2. Ofereça acessórios que gerem conforto
    Tentativas de gerar uma sensação de segurança são muito válidas, pois isso precisa ser percebido pelos gatos.
    Brincar com o gato quando ele está bravo vai deixá-lo ainda mais agitado e arisco.
    Para que ele se sinta mais seguro, o melhor é oferecer caminhas ou tocas, brinquedos ou até mesmo um pote de ração e água fresca.
    Isso tudo tornará o ambiente mais confortável e estimulante, aumentando as chances do pet ficar feliz e tranquilo.
  3. conquiste a confiança dele
    Confiança é a principal palavra na relação do gato com seu tutor e com outras pessoas que vivem ou frequentam a casa.
    Incentive a socialização do gato com novas pessoas e a sua própria aproximação com ele, através de brincadeiras com petiscos por exemplo.
    Desta forma, o pet vai relacionar esses momentos de convivência com boas sensações.
    Mas atenção! Isso deve ser feito aos poucos, sempre respeitando o espaço do gato e buscando entender os sinais que ele dá.

6. Faça acompanhamento veterinário
A última dica e talvez a mais a importante, é buscar o auxílio de um médico veterinário quando perceber alterações drásticas no comportamento do gato.
Alterações comportamentais podem ser sintomas de algum problema de saúde.
O veterinário poderá solicitar e realizar os exames necessários, prescrever medicamentos que ajudarão a cuidar do bem estar do pet, e acompanhar a evolução do animalzinho.

Dedique tempo e atenção, observando, conhecendo e interagindo com seu gato.
Isso aumentará muito as chances de interpretar melhor as alterações comportamentais do pet.

Como ensinar gato a não arranhar o sofá

Arranhar. Uma necessidade na vida de todos os gatos. Um hábito natural que auxilia o pet a se desestressar, se exercitar, marcar o território, a remover impurezas e tecidos mortos das patas, além de lixar as unhas.
Apesar dos felinos serem amados pelos seus tutores, o hábito de arranhar pode ser um problema por exemplo, no momento de comprar móveis novos para casa.

1º FORNEÇA ARRANHADORES
Esses objetos são essenciais para tirar o foco dos móveis quando o gato quiser arranhar.
Mas nem sempre o fato de ter um arranhador à disposição, vai garantir que o gato vai usá-lo e esquecer dos móveis.
Além de acertar o tipo de arranhador, muitas vezes, é preciso encontrar o local correto para deixá-lo na casa de forma que o gatinho o considere seu ponto principal de arranhadura.
Questões como altura do arranhador, assim como robustez e o tipo de material, devem ser pensadas no momento da compra.
Quanto ao local, ao invés de deixar o arranhador escondido em algum canto da casa e longe da visão do gato, o ideal é que o tutor o deixe em um ambiente que o gato circule com frequência, e se possível, bem próximo de onde o animalzinho já gosta de arranhar algum objeto ou móvel.
A recomendação é que na casa tenha pelo menos um arranhador para cada pet, pois é bem comum que gatos não gostem de compartilhar seus acessórios.

2º BRINCADEIRAS PARA DISTRAIR
O tédio pode ser a principal motivação para que o gato arranhe sofás e outros móveis.
Uma opção para reduzir esse problema, é redirecionar a atenção do pet para alguma atividade divertida que o permita dar vazão à energia acumulada, ao explorar, escalar e se esconder por exemplo.
Quanto mais atividades nos ambientes, menos tédio o gatinho sentirá e menor será a necessidade de se distrair com os móveis.
Com a rotina cansativa, muitos tutores se esquecem que brincar com o gato é uma tarefa importante que deixará o pet feliz, tranquilo e até mais saudável.

3º HIGIENIZE O SOFÁ COM PRODUTOS ESPECÍFICOS OU MUDE O TECIDO
Ao arranhar um objeto, o gato deixa seu cheiro ali, por isso, para que o pet não volte a arranhar, é necessário eliminar todo vestígio que ficou na mobília.
Há no mercado, produtos específicos para remover o cheiro dos pets, como um spray elaborado com amônia quaternária, que ao ser aplicado, deixará o sofá menos interessante para as próximas arranhadas.
Quanto ao tecido do sofá, o Suede, pela falta de fios para enroscar as unhas, está entre os mais indicados para desmotivar o gato na hora de arranhar.

4º ESTRESSE
Se notar que o gato passou a arranhar o sofá ou outros móveis de forma exagerada, o estresse pode ser a razão.
Gatilhos de estresse, como a chegada de um novo pet na casa, um novo integrante da família, ou alguma outra mudança na rotina e no ambiente, podem ter um impacto direto no comportamento do gato.
Caso o tutor não consiga identificar as reais motivações que levaram às bruscas alterações comportamentais do pet, o mais indicado é buscar o auxílio de um médico veterinário para que seja feita uma análise fisica e mental do gatinho, e seja recomendado o tratamento adequado.

Adaptar a casa para os hábitos naturais do gato, além de preservar o sofá e os móveis, vai garantir ao pet mais qualidade de vida, e ao tutor, menos desgaste emocional.

Catnip para gatos: O que é e como funciona?

O catnip, também conhecida como erva de gato ou erva gateira, libera um aroma que deixa os felinos mais alegres, felizes e relaxados.

Catnip é o nome comercial de uma erva aromática chamada Nepeta catária, que é originária da Europa e do sudoeste da Ásia Central, e que gera sensações prazerosas aos felinos, por conta da nepetaláctona, uma substância volátil e aromática, que quando inalada, estimula o bulbo olfatório do pet e ativa a amígdala e o hipotálamo, órgãos responsáveis pelas emoções e reações do corpo.
Pelo fato dos animais não conseguirem se comunicar, é impossível saber com precisão quais são as sensações provocadas pelo catnip, e por isso, muitos são os tabus sobre o seu uso.

Por que usar o Catnip?
Apesar de muitos acreditarem que a erva pode ser prejudicial, se utilizada na forma e na quantidade correta, é inofensiva e não causa dependência.
Caso o seu gatinho seja um pouco agressivo quando visitas vão à sua casa, ou não sinta vontade de brincar e praticar atividades físicas, o uso do Catnip pode auxiliar e muito para que ele desenvolva um comportamento mais tranquilo e alegre.
É importante ressaltar que 30% dos gatos são imunes aos efeitos do Catnip, mas isso não significa que ele tenha algum problema.
Alguns gatos podem ser mais resistentes e, por esse motivo, não ficam tão eufóricos ou relaxados com o uso dessa erva.

Efeitos do Catnip
Apesar de quase todos os gatos adorarem, os efeitos podem variar de acordo com o comportamento normal do pet.
Gatos mais calmos tendem a ficar mais agitados, e os mais estressados costumam se acalmar.
O efeito é passageiro, é preciso até meia hora para ser notado, dura em torno de 10 minutos, e o uso a longo prazo pode até deixar o pet resistente aos seus efeitos.
O Catnip vai deixar o gato com mais energia, e por consequencia, mais ativo, brincalhão e sociável.
Como a erva tem o poder de excitá-los, a única contraindicação é para ambientes onde já exista tendência a briga entre gatos que convivam juntos, pois eles podem ficar muito agitados e acabar se machucando. Mas perceba que é um alerta ligado ao comportamento, não à saúde.
Alguns minutos após a inalação, o gatinho tende a sentir vontade de ingerir a erva, mas é importante estar atento à quantidade ingerida, pois sua ingestão em quantidades elevadas poderá provocar enjôos, vômitos e diarreia.

Como usar?
Para não perder o efeito sobre o gato, o Catnip deve ser utilizada uma vez por semana.
Apesar de alguns tutores a plantarem no jardim de casa, o Catnip pode ser comprada desidratada, fresca, em spray, em formato de ração, petisco e até de brinquedos.
É muito comum utilizá-la nos arranhadores para atrair o pet e evitar que prefira arranhar os móveis da casa; em brinquedos para estimular a atividade e os exercícios do pet; assim como na adaptação do gato a novos ambientes.
Caso você tenha um pet um pouco agressivo, uma dica legal é utilizar o Catnip em uma almofada em que ele possa descansar, pois isso fará com que se sinta mais calmo e tenha um comportamento mais tranquilo.

Não existe contraindicação para o uso do Catnip, mas é fundamental que o tutor observe como o gato reagirá a esses estímulos.
Não há registros de que o catnip tenha feito mal a gatos, por isso, fique tranquilo para oferecer esta erva ao seu gatinho.

Doação de sangue para cachorro e gato. Qual a importância, requisitos e regras?

Quando o assunto é doação de sangue, a maioria das pessoas não relaciona esse tema aos pets, mas assim como acontece com os humanos, os animais também podem precisar de doação de sangue para que suas vidas sejam salvas, e muitas vezes, pode ser difícil encontrar doadores, principalmente em situações emergenciais.
Mas imagine: se nos bancos de sangue humano, com tantas campanhas e informação sobre o tema, já são imensas as dificuldades para levar as pessoas a doarem sangue, entre os pets, tudo é ainda mais difícil, uma vez que boa parte das pessoas desconhece completamente a existência da necessidade de existir um banco de sangue com estoque em alta.
Quem já conseguiu uma transfusão de sangue para um pet, sabe a diferença que isso faz na vida do animal quando sofre algum acidente ou precisa passar por alguma cirurgia.

Os tipos sanguíneos

Primeiramente, é importante que o tutor conheça o tipo sanguíneo do pet, pois assim como ocorre com humanos, os animaizinhos também podem apresentar sérias reações se durante uma transfusão, receberem o tipo sanguíneo incompatível.
Enquanto os cachorros possuem mais de 13 grupos sanguíneos, os gatos possuem apenas 3, e para evitar qualquer tipo de problema, o teste de compatibilidade é realizado antes da transfusão.

Regras e requisitos para doar
Para que a doação seja feita com segurança, é preciso que alguns critérios e regras sejam rigorosamente seguidos.
No caso dos cães, é preciso que o peso corporal seja de ao menos 25 kilos, que tenha entre 1 e 8 anos de idade, não pode fazer uso contínuo de medicação, é preciso estar com a vacinação e vermifugação em dia, não pode possuir doença pré-existente, também não pode ter passado por transfusão ou ter sido submetido a cirurgias nos 30 dias anteriores, deve estar livre de infestação de pulgas e carrapatos, e no caso das fêmeas, não podem estar no período gestacional.
Nos cães, são retirados em cada doação sanguínea, uma média de 450ml de sangue e deve ser respeitado o intervalo de ao menos 3 meses entre uma doação e outra.
Para os gatos, o que muda nas regras para doação é o peso mínimo que é de 4 kilos, e a idade, que fica entre 1 e 7 anos.
No caso dos felinos, a média retirada de sangue é de 20 a 40 ml e também deve ser respeitado o intervalo de 3 meses entre as doações.

O procedimento
É importante que o animalzinho seja dócil, pois a doação é realizada por meio da veia jugular com o pet acordado, e o sangue, assim como acontece com os humanos, é coletado em uma bolsa.
Nos casos em que o cão ou gato apresentar muita agitação, o procedimento tende a ser abortado.
O processo para doar é seguro, a coleta é muito técnica e quase indolor, pois o único desconforto ocorre no momento da punção da veia, dura cerca de 15 minutos e não provoca efeitos colaterais.
Como acontece com os humanos, o cão ou gato pode ficar um pouco fraco nas primeiras 24 horas após a doação, o que é algo comum e passageiro.
Um benefício ao pet doador, é que as clínicas de coleta realizam exames, que garantem um check-up completo no sangue do animal, o que atesta gratuitamente que a saúde dele esteja bem.
Apesar da carência de bancos de sangue animal, o Brasil não possui uma política pública nacional que incentive a doação de sangue de pets, por isso, os próprios tutores, quando por algum motivo, descobrem a importância da doação, acabam sendo os divulgadores das campanhas, e os responsáveis por disseminar a informação.
Procure saber se na sua cidade existe um banco de sangue animal, público ou particular, conheça os pontos de coleta, e permita que seu cão ou gato salve a vida de outros pets.
Lembre-se sempre de consultar um médico veterinário para saber se o animalzinho está apto para a doação.
Um procedimento seguro, que não causa sofrimento ao pet e ajuda a salvar vidas.

Latam proíbe o transporte de animais braquicefálicos no porão dos aviões – lista das raças proibidas

Desde o dia primeiro de Setembro de 2022, gatos e cachorros braquicefálicos e mestiços de raças com essa característica não poderão ser transportados no porão das aeronaves da Latam.
Os comunicados da companhia aérea foram os seguintes: “Pela segurança e integridade dos seus pets, não podemos transportar na parte inferior da aeronave algumas raças de cachorros e gatos braquicefálicos e/ou perigosas. Se o seu animal de estimação é de uma dessas raças da lista, você poderá levá-lo apenas a bordo da aeronave, desde que atenda às condições para transporte em cabine”.
“Não será mais permitido o transporte de animais mestiços braquicefálicos se essa condição estiver indicada no atestado veterinário, ou seja, se o atestado emitido pelo veterinário indicar que a raça é o cruzamento de raças braquicefálicas, não serão aceitos para transporte”.

Animais braquicefálicos são conhecidos por apresentarem uma cabeça de formato achatado e o focinho encurtado, ou seja, o crânio apresenta largura desproporcional ao comprimento, uma característica anatômica que os predispõem a uma série de doenças e pode desencadear uma série de problemas.
No caso dos cães, como eles não suam, as trocas de calor são realizadas apenas pelo focinho e pela boca, e quando se trata de raças braquicefálicas, por terem o focinho achatado, a passagem do ar é prejudicada e não conseguem aspirar o ar normalmente como as outras raças, e no calor excessivo eles podem ter uma hipertermia, que é quando a temperatura do animal fica muito acima da temperatura normal, por isso, mais do que outras raças, eles necessitam de um ambiente mais fresco para se acomodar.

Lista de raças proibidas de voar


A mesma dificuldade respiratória ocorre entre os gatos braquicefálicos, que quando comparados a raças que não têm braquicefalia, ficam cansados com mais facilidade, e assim como ocorre com os cães, esse transtorno respiratório pode atrapalhar o processo de troca de calor com o ambiente, o que resulta em uma maior dificuldade para controlar a temperatura corporal.
A lista de raças proibidas que foi divulgada no site da empresa divide os pets em quatro grupos: raças braquicefálicas, raças perigosas, raças braquicefálicas consideradas perigosas e dos gatos não permitidos.
Vamos começar pelas raças braquicefálicas: Affenpinscher, Boston Terrier, Bulldog, Cane Corso ou Mastim Italiano, Chow Chow, Toy Spaniel Inglês, Griffon de Bruxelas, Chin (Spaniel) Japonês, Lhasa Apso, Mastim Inglês, Pequinês, Pug ou Carlino, Shar Pei, Shih Tzu e o Spaniel tibetano.
As raças consideradas perigosas pela companhia são: Bull Terrier, Bulldog Americano, American Bully, Akita Inu, Dogo Argentino, Fila Brasileiro, Karabash, Rottweiler e o Tosa Japonês.
Já na lista de raças braquicefálicas e perigosas encontramos o: Staffordshire Terrier Americano (Amstaff), Staffordshire Bull Terrier Inglês (Staffi), Pitbull Terrier Americano, Boxer, Bullmastiff, Dogo de Burdeos, Mastim Napolitano e o Presa Canário.
E por fim, as raças de gatos proibidos são quatro: Burmês Americano, Himalaio, Persa e o Shorthair Exótico.
A LATAM esclareceu que pets dessas raças ainda podem ir na cabine nas rotas habilitadas desde que existam assentos suficientes, e somente se o peso do animal somado ao do canil ou caixa de transporte for de até 7 kg.
Vale ressaltar que já existia uma lista de raças proibidas de serem transportadas no porão da aeronave, o que mudou agora, foi a inclusão de raças mestiças.
Não há dúvidas que viagens aéreas de longa duração podem causar dificuldades respiratórias a esses pets colocando a vida deles em risco, por isso, não só a LATAM como outras companhias aéreas ao redor do mundo estão implementando mudanças como essa, afinal, a viagem não faz sentido se a segurança e o bem estar dos animaizinhos estiverem em jogo.

Gato Ragdoll: Tudo sobre a raça

Um sociável gato grande e afetuoso, que adora ficar no colo do seu tutor recebendo carinho, e que é ideal para casas movimentadas com muitas pessoas e outros animais de estimação.

Origem
A raça é relativamente nova. Foi desenvolvida na Califórnia na década de 1960, por uma criadora de gatos, que queria criar um gato bonito com uma personalidade amorosa.
Ela começou criando uma gata doméstica de pelo comprido e branca de origem desconhecida com vários gatos parecidos com birmaneses, e, após algumas gerações, nasceram os primeiros gatos dessa raça, que ela deu o nome de Ragdoll, que em portugues, significa boneca de pano, pois quando estão no colo, ficam bem molinhos ao receberem os carinhos de seu tutor.

Características Físicas
Com expectativa de vida de até 17 anos, normalmente, os gatos dessa raça alcançam seu tamanho normal aos quatro anos de idade, quando chegam a pesar entre 9 e 11 kilos, mas não faltam exemplares que devido ao tamanho, alcançam de forma saudável os 15 ou 20 kilos.
Gatinhos ragdoll de raça pura nascem com pelagem branca devido a uma mutação genética, e só começam a desenvolver cores e padrões por volta dos dois meses de idade, alcançando sua coloração definitiva aos dois anos de idade.
A pelagem de comprimento médio é sedosa, macia e normalmente o corpo é de cor mais clara que a face, orelhas, pernas e cauda.
Uma característica do ragdoll, é que a pelagem é um pouco mais longa e grossa em volta do pescoço, dando a aparência de uma juba.
Os olhos são azuis e as orelhas são relativamente pequenas e ligeiramente arredondadas.


Personalidade
Com sua personalidade descontraída e temperamento social, o ragdoll está pronto para ser amigo de praticamente qualquer pessoa e outros amigáveis animais de estimação.
Gostam de brincar usando varinhas ou outros brinquedos interativos para gatos, como os alimentadores de quebra cabeça que garantem a estimulação mental enquanto o pet se alimenta.
Mas, não deixe apenas brinquedos para o seu gatinho. Levante-se e brinque com ele. Isso ajudará a manter o peso do gato baixo, evitará preocupações comportamentais causadas pelo tédio e criará laços dentro da família.
É uma raça muito carinhosa com os humanos e normalmente segue o dono pela casa. São curiosos, se adaptam facilmente à rotina dos tutores e estão sempre observando atentamente tudo o que os rodeia.
Adoram ficar dentro de casa e não são grandes escaladores. São pets excessivamente vocais e normalmente miam para lembrar o tutor da hora das refeições ou para pedir carinho.

Saúde
Como muitos gatos de raças grandes, os ragdolls também são propensos a problemas de peso, por isso, dividir sua alimentação diária em porções e incentivá-lo a brincar regularmente pode ajudar a mantê-lo em forma. Lembre-se que embora os gatos gordinhos sejam fofos, eles não são saudáveis.
Os ragdolls também têm facilidade em desenvolver pedras na bexiga, que são dolorosas e causam sangue na urina. É importante que o tutor fique atento a sinais como chorar na caixa de areia, esforçar-se para urinar ou urinar fora da caixa.
Outro problema de saúde comum a essa raça é a cardiomiopatia hipertrófica, uma doença cardíaca genética difícil de prevenir, que causa espessamento do músculo cardíaco. Apesar de um ecocardiograma ajudar a diagnosticar o problema, a detecção é possível somente após o gato ter desenvolvido a doença.

Alimentação
É importante seguir as recomendações de um médico veterinário para oferecer ao pet uma dieta apropriada para a idade e o nível de atividade do gatinho.
Alimentos úmidos ajudam a fornecer umidade que pode ajudar a prevenir problemas urinários.
E reforçando, é importante racionar a comida e não a deixar na tigela do gato o dia todo, evitando assim, o consumo excessivo e reduzindo os riscos de obesidade e diabetes.

Outros cuidados
Como todos os outros gatos, os ragdolls também geralmente precisam de aparas de unhas. Lembre-se que após apará-las o gato provavelmente vai querer afiar suas garras ainda mais do que o normal, por isso, ter bons arranhadores pode poupar seus móveis de muitos estragos.
Como tem uma única camada de pelos, o Ragdoll não requer nenhum cuidado adicional além da ser escovado ao menos duas vezes por semana, e em alguns casos, até diariamente para evitar emaranhados.
Com pelos longos na cauda e na parte de trás das patas traseiras, os Ragdolls podem ter algumas fezes presas em seus pelos. Se isso acontecer, certifique-se de limpar seu gato com uma toalha úmida ou lenço umedecido feito especificamente para gatos.

Se você pensa em ter um gato grande, descontraído, dócil e fofinho, que vai ficar muito feliz em se aconchegar com você no sofá para receber longas sessões de carinho, o ragdoll pode ser o pet certo para você.

Como os pets estimulam o cérebro das crianças

Se você se dirigir até uma estante de livros infantis, as chances de encontrar nas histórias muitos protagonistas animais, são bem elevadas, pois os bichos sempre fascinam o público infantil.
Mas, enquanto os animais personagens de livros são muitas vezes distantes da realidade, os animais de estimação com os quais compartilhamos nossas casas, oferecem às crianças, uma visão realista do mundo animal, além de um relacionamento que as influencia positivamente de várias outras maneiras.
Entender essa relação ajuda os pais a escolherem o pet certo para a criança, e permite uma visão aprofundada dos fatores que contribuem para que essa relação seja bem sucedida.

Animais de estimação, na maior parte das vezes são considerados membros da família, pois acabam fornecendo apoio em muitas fases da vida. Podem por exemplo ajudar casais a consolidar um relacionamento, são companheiros de brincadeiras para crianças, e fazem toda diferença como companhia para os pais quando os filhos saem de casa.
Muitos pais, principalmente na fase em que as crianças ainda são pequenas, decidem ter um pet para que o filho tenha com essa relação, lições valiosas sobre cuidados, responsabilidade e empatia, além de impactar positivamente suas habilidades sociais, sua saúde física e até o desenvolvimento cognitivo.
Mas será que os pets são realmente os promotores de todos esses benefícios?
Um estudo da Escola de População e Saúde Global da Universidade da Austrália Ocidental baseado em quatro mil crianças com idades de cinco e sete anos, descobriu que a posse de animais de estimação estava associada a menos problemas com colegas e mais comportamento pró-social.
Em uma outra pesquisa realizada pelos mesmos profissionais, descobriram que crianças de 2 a 5 anos com um cachorro na família eram mais ativas, passavam menos tempo em telas, e dormiam mais do que as crianças que não tinham um animal de estimação.
A principal conclusão desses dois estudos, foi que a atividade física regular, principalmente a que envolvia cães, como passear com o pet em família, impactou positivamente o desenvolvimento das crianças.
No entanto, toda essa influência benéfica depende diretamente da qualidade do relacionamento entre o pet e a criança. Não basta apenas viver sob o mesmo teto que o animalzinho.
Se por exemplo em uma casa com duas crianças, uma delas tem um hamster que mora na gaiola dentro do quarto, é improvável que a outra criança sinta pelo pet o mesmo apego que sentiria pelo cachorro da família com o qual caminha todos os dias depois da escola.
Além da convivência diária, outro fator que pode ajudar a determinar o quão sólido é o relacionamento entre uma criança e um animal de estimação, é a idade.
Estudos mostram que crianças com idades entre 6 e 10 anos desenvolvem laços mais fortes com animais que são mais parecidos com humanos, como cães e gatos, do que com espécies biologicamente distantes, como pássaros e peixes.


Já no caso de crianças mais velhas, com idades entre 11 e 14 anos, constatou-se que são tão apegadas a espécies menos comuns, quanto a cães ou gatos.
Outra variável que parece influenciar de alguma forma na intensidade dessa relação é a dinâmica familiar. Segundo o estudo australiano que citei aqui no vídeo anteriormente, crianças sem irmão se beneficiam mais da relação com o pet, que muitas vezes, assume o papel de amigo ou irmão substituto.
O estudo mostrou que pais de filhos únicos, têm maior propensão de permitir que a criança realize algumas atividades de forma independente quando estão acompanhadas de uma outra criança. Essa mesma tendência foi constatada quando a criança estava acompanhada por um cachorro, que nesses casos, assumiu o papel do amigo.
Animais de estimação podem também ajudar nas interações sociais dentro das famílias. Pesquisas sugerem que a presença de um pet pode facilitar relacionamentos entre pais adotivos e crianças por exemplo.
Um estudo feito no Reino Unido constatou que crianças que tinham animais de estimação em casa eram mais propensas a pensar que os animais têm pensamentos e sentimentos próprios, uma vez que, com a construção dessa relação, elas se tornam mais compreensivas, empáticas e receptivas aos animais em geral.
Outro estudo, este de uma universidade da Califórnia, mostrou que bebês que viviam em uma casa que tinha um animal de estimação, tinham maior capacidade de reconhecer rostos de animais aos 10 meses de idade do que bebês que viviam em casas sem pet. Ou seja, desde bebês, já estão observando e aprendendo sobre os animais com os quais vivem.
Apesar de todos esses benefícios da relação entre o animal de estimação e os filhos, que conforme tantos estudos mostram, podem ser constatados desde o início da vida da criança, é importante lembrar, principalmente pela segurança da criança, da importância de não esperar que os pets pensem e se comportem como humanos, pois ninguém pode ter 100% de certeza sobre como um cachorro por exemplo vai reagir diante das mais variadas situações, e há todo tipo de coisas possíveis que podem levar o pet a um modo diferente de comportamento, inclusive alguns que o dono nunca tenha visto antes.
Vale também ressaltar que cada relacionamento entre uma criança e um animal é único, com suas próprias peculiaridades e benefícios. É o conforto e o apoio emocional gerado nessa relação, que levam a criança a colocar o animal de estimação na posição de um dos seres mais importante de sua vida.
Sabemos que alguns desses benefícios são muito difíceis de serem quantificados porque são muito individuais e a ciência lida com populações e grandes números, mas sabemos que eles são reais, e, que ter um animal vivo, respirando, correndo todo desastrado e bagunçando a casa, é uma boa maneira de fazer nossos filhos criarem importantes conexões para a vida.