Categoria: Gatos

Por que os GATOS BRIGAM? E como EVITAR?

Gatos são animais territorialistas por natureza e podem brigar por uma variedade de razões.

Nesse post, você vai conhecer alguns dos motivos pelos quais os gatos brigam e também algumas medidas que podem sem adotadas para evitar essa situação.

Território: Os gatos geralmente lutam por território, pois têm uma forte necessidade de estabelecer e defender seu espaço. Isso pode incluir a luta por uma área específica em casa ou no ambiente externo.

Competição: Os gatos podem lutar por comida, água ou atenção do dono. Eles podem brigar para estabelecer uma hierarquia social ou para ganhar acesso a recursos que consideram valiosos.

Hormônios: Os gatos não castrados são mais propensos a lutar devido aos seus níveis de testosterona elevados, fazendo com que sejam mais agressivos e territoriais do que os gatos castrados.

Medo: Se um gato se sentir ameaçado ou assustado, ele pode reagir de forma agressiva para se proteger.

É importante ressaltar que as brigas entre gatos podem ser perigosas e resultar em ferimentos graves, por isso, é sempre melhor evitar que os gatos lutem e tomar algumas medidas preventivas. Vamos conhecer algumas delas:

Castração: A castração pode reduzir a agressividade e territorialidade dos gatos, diminuindo as chances de brigas.

Introdução gradual: Ao introduzir um novo gato em casa, é importante que esse processo aconteça gradualmente. Comece separando-os em quartos diferentes e permitindo que eles se cheirem e se acostumem com o cheiro um do outro antes de se encontrarem cara a cara.

Múltiplas fontes de recursos: É importante garantir que cada gato tenha acesso a suas próprias fontes de recursos, como comida, água, camas e caixas de areia. Isso pode reduzir a competição e a territorialidade.

Brincadeiras e atividades: Proporcionar brincadeiras e atividades físicas para seus gatos pode ajudar a canalizar sua energia e agressividade de maneira positiva, além de reduzir o tédio.

Espaço pessoal: Certifique-se de que cada gato tenha seu próprio espaço pessoal, onde possam se retirar e descansar sem serem incomodados pelo outro gato.

Se seus gatos já estão brigando, é importante separá-los imediatamente para evitar ferimentos graves. Caso as brigas sejam contínuas, consulte um veterinário ou um especialista em comportamento animal para obter ajuda e solucionar esse problema.

Por que os gatos gostam de lugares altos?

Se você já entrou em casa e encontrou seu gato empoleirado em cima da geladeira, estante de livros ou outro ponto alto, e se perguntou o que exatamente ele estava fazendo, você não está sozinho. Todos sabemos que existem muitos comportamentos felinos estranhos que não são tão fáceis de explicar, mas empoleirar-se em pontos altos é um comportamento bem comum e instintivo entre os gatos.

Nesse post, vamos entender por que os gatos adoram ficar em lugares altos.

Os gatos têm uma necessidade instintiva de observar seu mundo de um ponto alto, porque são predadores de ratos, pássaros, coelhos e outros animais pequenos, e presas de animais maiores, como coiotes, corujas ou águias.

Um ponto de vista mais alto não apenas dá aos gatos uma visão melhor de uma presa em potencial, mas também oferece a eles maior proteção contra animais maiores, e, em teoria, permite que eles vejam um predador se aproximando.

Além do mais, quando os ancestrais de nossos gatinhos domesticados viviam em florestas e selvas, as folhas e galhos das árvores que eles consideravam lar também ofereciam uma certa camuflagem contra predadores.

Apesar de a maioria dos gatos domesticados não caçarem frequentemente, e definitivamente não serem caçados, sua propensão para empoleirar-se em lugares altos, permanece profundamente enraizada em sua composição biológica e evolutiva.

Portanto, se o seu gato adora ficar em cima de algum móvel ou eletrodoméstico da sua casa, é porque isso permite que ele fique de olho em seu ambiente, garante a ele um espaço privado e calmo em uma casa muitas vezes movimentada; oferece proteção contra outros animais de estimação e até contra crianças; além de ajudar a evitar o confronto com outros gatos da casa, pois, em lares com vários gatos adultos, descansar nos pontos mais altos pode na verdade, ser um símbolo de status: o gato com o “melhor” ponto de vista é normalmente considerado o gato dominante. Por isso, se você tem mais de um gato, ter vários pontos altos em casa pode ajudar a evitar conflitos, uma vez que cada gato terá seu próprio local reservado.

Invista em espaços verticais para seus gatos
Além de seu desejo instintivo, os gatos domesticados simplesmente gostam de escalar porque lhes dá estímulo mental e físico. Quem tem um gatinho em casa, sabe que um gato entediado pode se tornar travesso e até mesmo destrutivo. Por isso é tão importante fornecer ao pet bastante espaço vertical para escalar, pular e se empoleirar.
Felizmente, existem muitas maneiras fáceis e acessíveis de fornecer espaço vertical para o seu gato:
Considere comprar ou fazer uma estrutura de escalada: Existem tantos tipos e estilos disponíveis no mercado que você certamente encontrará uma que atenda às necessidades do seu gato e ao tamanho e estilo da sua casa.
Instale um sistema de prateleiras nas paredes variando os espaços entre elas: Isso desafiará seu gato a pular ou subir de prateleira em prateleira. Se você tem um gato mais velho ou com necessidades especiais, coloque as prateleiras mais próximas umas das outras e mais próximas ao chão.
Adicione um poleiro simples bem próximo à uma janela que o pet gosta de olhar:
Lembre-se de sempre manter as janelas fechadas e seguras, para que seu gato não escape.
Vale ressaltar
É sempre importante verificar se as prateleiras e poleiros estão montados com segurança na parede e se estão cobertos com tecido antiderrapante. Todas as prateleiras também devem ser largas o suficiente para o gato tirar uma soneca com segurança.

Mas se em sua casa ou apartamento não houver espaço para a instalação das prateleiras e poleiros, você pode maximizar o espaço vertical simplesmente permitindo que seu gato relaxe em seus móveis, estantes ou geladeira, afinal, como foi dito no início desse vídeo, não é um hábito, mas um comportamento instintivo.

PLANO DE SAÚDE PET: VANTAGENS E DESVANTAGENS

Para nós humanos, é aconselhável termos um plano de saúde, pois no momento de uma internação cirúrgica ou tratamento, faz toda diferença ter um convênio médico.

Pois é… para os pets não é muito diferente.

Neste post, vou citar algumas vantagens e desvantagens para que você decida se vale ou não a pena contratar um plano de saúde para seu pet.

Atualmente, no Brasil há várias opções de planos de saúde direcionados aos animaizinhos. Os valores das mensalidades variam de acordo com a cobertura, a região em que você mora, os serviços prestados e a idade do pet.

Alguns planos incluem serviços mais simples como consultas de rotinas, vacinas e cirurgias de castração, enquanto outros mais sofisticados incluem consultas com especialistas, internações, exames laboratoriais complexos, pet home e odontologia.

Tudo depende de quanto o dono do animal está disposto a desembolsar e quais coberturas e serviços quer que estejam inclusas no seguro de saúde, mas sempre surge a polêmica questão: será que vale a pena contratar um plano de saúde para o animal de estimação?

A primeira coisa a ser analisada é se o seu pet, na fase de vida em que se encontra, exige maior cuidado ou se ele precisa apenas dos serviços rotineiros de medicina veterinária. Lembrando que os animais idosos e filhotes, geralmente exigem mais cuidados. 

Ao fazer os cálculos financeiros para analisar se vale ou não a pena, a ideia é que a mensalidade do plano seja mais barata do que as rotineiras consultas avulsas.

Com um plano de saúde pet contratado, torna-se mais simples levar o pet ao veterinário, o que torna o acompanhamento clínico mais frequente e completo.

Assim como os nossos convênios de saúde, os planos que cobrem maior quantidade de especialidades profissionais são os mais caros. Já os que têm em sua cobertura apenas as vacinas, cirurgias de castração e check-ups periódicos são mais baratos, pois tais procedimentos representam um custo pequeno durante a vida do animal.

No entanto, algumas situações são bem difíceis de serem previstas, pois, de repente, animais de estimação podem precisar de procedimentos com custos bem mais elevados, como tratamentos ortopédicos, cardiológicos, nefrológicos e até oncológicos, além de longas internações e exames laboratoriais complexos.

Se você não tem o hábito de levar seu animal de estimação ao veterinário em decorrência do custo que isso pode gerar, o plano de saúde pode ser uma boa solução. Quando o pet tem uma emergência e você não precisa arcar com o valor elevado desse atendimento ou mesmo deixar de fazer o tratamento adequado por não ter dinheiro disponível no momento, o convênio pet cumpre seu papel e garante todos os cuidados com seu animal.

Donos de pets que já sofreram uma emergência com seu animalzinho sabem que no momento da dor não medem esforços para ver seu pet bem novamente, e na maior parte das vezes, acabam acatando tudo que o veterinário indica, desde cirurgias, a tratamentos, remédios caros, consultas de retorno, entre outros procedimentos. 

Nessas horas, ter um plano de saúde para o pet pode ser extremamente vantajoso, tornando tudo mais prático e barato.

Já quando o seu animal de estimação não precisa ser levado regularmente ao veterinário e você só realiza procedimentos preventivos, como as vacinas, o plano de saúde animal acaba não compensando, uma vez que as consultas individuais custarão menos.

Um fator que sempre gera o descontentamento das pessoas que contratam um plano de saúde animal é o período de carência, que pode chegar a 30 dias para consultas, vacinas e exames laboratoriais, e entre 60 e 240 dias para exames mais complexos.

Como em todas as decisões há prós e contras. Se optar pela contratação, escolha a melhor opção de acordo com as necessidades do seu pet, verifique se os atendimentos poderão ser feitos apenas na rede credenciada, ou, se há opção de atendimento fora da rede com sistema de reembolso. Caso a única opção seja rede credenciada, verifique quais são os estabelecimentos mais próximos e os horários de funcionamento para ver se atenderão as necessidades do seu pet.

Procure saber também se existem reclamações contra a operadora do plano de saúde, confira a opinião dos consumidores na internet e faça a checagem da idoneidade da mesma.

É importante destacar também que alguns planos mais básicos não cobrem parto e nem castração, que são as cirurgias mais rotineiras, outros ainda, não abrangem animais com menos de 6 semanas ou com mais de oito anos.

Agora que você tem todas essas informações, tome a decisão com calma e pesquise bem entre as operadoras para escolher o que melhor atende seu pet, e ao mesmo tempo, que caiba em seu bolso.

Motivos que os Gatos se Assustam com os Pepinos

Quando o assunto é pet, os gatinhos são os reis da internet. Nas redes sociais, sempre encontramos divertidos vídeos com gatos encantadores que conquistam a todos com seu jeitinho diferente.

Entre os vídeos estrelados pelos nossos amigos, há alguns que mostram o pet se assustando com pepino no chão.

Mas o que faz os gatos se surpreenderem tanto com esse legume? Será que há algum risco em fazer essa brincadeira com seu filho de 4 patas? É isso que você descobrirá nesse artigo.

Mesmo sendo animais domésticos, os gatos ainda mantêm seus instintos selvagens. Prova disso, é que estão sempre caçando insetos e outros pequenos animais. E acredite! Quando realmente gostam do seu dono, podem deixar a vítima de sua caçada sobre alguns chinelos ou sobre a cama como um gesto de amor.

O aguçado instinto selvagem, deixa os gatos sempre alertas. Desta forma, ao colocar um pepino próximo ao animal e o pegar desprevenido, ele se assusta justamente por manter esse estado constante de atenção. O medo do desconhecido justifica o comportamento muitas vezes visto por nós como exagerado.

Podemos definir esse susto como uma surpresa desagradável, afinal, como aquele legume apareceu ali de forma tão inesperada??

Essa teoria pode ser reforçada com o medo do predador, pois répteis como lagartos e serpentes, provocam medo nos gatos, afinal, são predadores. E o pepino com a sua aparência verde e comprida, pode lembrar um predador e assustar pra valer o pet.

Coloque-se no lugar do animal… será que se você estivesse tranquilo se alimentando e de repente visse um pepino próximo a seus pés, você se assustaria? Pois é… com certeza a maioria das pessoas daria um pulo, assim como os gatos.

Mas atenção! 

Essa brincadeira de assustar o gato pode rapidamente causar traumas nos animais. A consequência mais conhecida é a recusa de se alimentar no local ou no mesmo pote após o susto. Isso acontece, pois a área onde fica os potinhos de comida são sagradas para os gatos, eles consideram o espaço no qual se alimentam um local muito tranquilo e seguro.

Devido a essa distração vinculada à tranquilidade do momento, quando o pepino é jogado ou colocado próximo a eles, o susto é inevitável, e isso pode acontecer com todo tipo de objeto, não só com os pepinos.

Outra consequência dessa brincadeira é que o gato pode se tornar mais arisco, inclusive com seu dono.

Não se esqueça que os gatos são animais naturalmente desconfiados e independentes. Com brincadeiras desse tipo, o medo pode se tornar constante, o que acaba elevando os níveis de stress e acarretando em sérios problemas de saúde.

Para que os pets se sintam confortáveis em sua casa, eles precisam saber que esse é um espaço seguro. Minha dica é que você poupe seu gatinho dessas assustadoras e verde surpresas.

 POR QUE OS GATOS DORMEM TANTO?

Você acorda e vê seu gato se deitar para descansar. Trabalha, faz almoço e lá está o gato tirando uma soneca.

Quem já cuida dos felinos há mais tempo, está acostumado com essa sonolenta rotina. No entanto, os donos de primeira viagem costumam estranhar e se preocupar com o excesso de sono desses pets.

Mas afinal, por que os gatos dormem tanto?     

Alguns gatos chegam a dormir uma média de 15 a 20 horas por dia. Para os felinos, isso é considerado normal, mas se você observar bem, verá que eles não dormem durante várias horas seguidas, mas tiram pequenos cochilos.

Por serem animais de hábitos noturnos, os gatos têm menores períodos de sono durante a noite, por isso cochilam durante o dia.

Sei que você diariamente alimenta seu animal com ração, ou seja, ele não precisa caçar sua comida, mas fisiologicamente, ele é um predador.

Gatos trazem na sua memória seus instintos selvagens. Isso faz com que o período noturno seja a fase do dia em que os felinos estão mais ativos. 

Se durante a noite eles ficam acordados por maiores períodos, durante o dia eles dormem para poupar o máximo de energia possível, afinal, como bom predador, o gato considera o descanso diurno como um preparo para uma caçada noturna.

Mesmo que gatos criados dentro de casa ou apartamento tenha raríssimas chances de caçar, o instinto fala mais alto e alguns hábitos selvagens são mantidos na vida doméstica. É um padrão comportamental similar ao de grandes felinos como os leões, que também preferem dormir durante o dia e caçar à noite.

Repare nas brincadeiras do seu gato. Verá claramente seus aflorados instintos primitivos quando ele rastejar nas sombras e sem nenhum aviso, pular em cima de sua presa alvo. Essa simples brincadeira que remete à caça por exemplo, no conforto do lar, demanda um elevado gasto de energia, e é aí que entram os cochilos que auxiliam na economia e na reposição energética.

A quantidade de horas dormidas varia de acordo com a fase de vida do animal. Assim como nós, eles passam por diferentes momentos fisiológicos durante seu amadurecimento.

Normalmente, gatos filhotes dormem muito mais que os gatos adultos. Conforme crescem, eles ficam mais ativos. Já quando chegam à velhice, voltam a ficar bem mais dorminhocos. 

Além da idade, outros fatores podem influenciar o sono dos bichanos: em dias mais frios e chuvosos, os gatos têm de dormir por maiores períodos; fatos como a castração do animal e períodos de longa permanência dentro da casa ou do apartamento contribuem também para que os gatos fiquem mais sonolentos.

Com o passar do tempo, perceberá que seu gato será capaz de ajustar os seus hábitos de sono para que ele possa passar mais tempo com você. Enquanto isso não acontece, não estranhe quando o seu pet lhe acordar no meio da noite, ele não está com insônia, está apenas respeitando os seus instintos naturais, não precisa se preocupar!

POR QUE OS GATOS TÊM O NARIZ MOLHADO?

Se você tem um gatinho e não entende por que o nariz dele fica molhado, nesse post, trago os motivos pelos quais  o focinho do gato está sempre úmido e o que isso representa.

A resposta envolve um pouco de anatomia. Algumas glândulas que ficam  localizadas na ponta do nariz do gato secretam muco através de um canal lacrimal interno. Quando essa secreção cobre a superfície do focinho, ele se torna mais úmido, o que ajuda bastante na retenção dos odores, e também tem uma função essencial na regulação térmica do corpo dos felinos. Portanto, o nariz gelado é sinônimo de um gatinho saudável.

Assim como nós, cada gato pode suar mais ou menos, e por isso, o focinho do seu pet pode ficar molhado com mais frequência.

Se os humanos regulam a temperatura corporal pelo suor, os gatos fazem o mesmo, só que somente pelas extremidades do corpo, ou seja, pelas patas e focinho.

Outros fatores como hábitos de se auto higienizar e a variação da temperatura causada pelas mudanças das estações do ano, também podem impactar a umidade do nariz do seu gato.

Mas será que em algum momento devemos nos preocupar com a umidade no nariz do pet?

Quando perceber que a região nasal está mais seca que o normal, vale a pena sim prestar um pouco mais de atenção no animal, pois pode ser um sinal de calor excessivo, desidratação ou até mesmo febre.

Nas estações com temperaturas elevadas, preocupe-se em deixar seu gato em um local fresco com uma temperatura agradável. Verifique também se ele está bebendo bastante água, afinal, sair à procura de potinhos com água não está entre os pontos fortes dos gatos.

Uma saída interessante, é ter em casa, algumas fontes em diferentes ambientes para incentivar o consumo. Você também pode tentar alimentá-lo até com algumas frutas nos dias mais quentes e incluir ração úmida na alimentação do pet. A desidratação, quando não tratada, pode colocar a saúde do seu gato em risco. 

Se ainda assim, você perceber o nariz do gato seco, é importante se aprofundar no problema, pois pode ser um sinal de febre que pode ter relação com vários problemas de saúde.

Da mesma forma que é importante notar se o focinho está seco, é bom saber diferenciar um focinho úmido de um nariz escorrendo. Se for esse o caso do seu gato, provavelmente notará também que ele está fungando o tempo todo, constatará a presença de secreções nasais, espirros recorrentes e olhos lacrimejando. Todos esses sintomas podem estar relacionados a uma infecção respiratória. 

O melhor a fazer, é ficar de olho nas características da região do focinho. Se perceber que permanece seco por muito tempo ou que está escorrendo o tempo todo, é necessário procurar ajuda de um médico veterinário para saber o que está acontecendo com a saúde do animal.

Lembre-se que focinho úmido é sinal de saúde para o seu felino.

GATO PERSA: Dicas e cuidados diários

Com um visual bem característico, com pelos longos e focinho achatado, os gatos persas estão entre as raças mais populares do mundo. Para quem ama esses peludos e quer saber como cuidar melhor deles, nesse post, darei algumas dicas de cuidados necessários ao gato persa.

COMPORTAMENTO

Apesar do formato de rosto que muitas vezes nos faz pensar que estão mal-humorados e bravos, são animais gentis, sossegados, gostam de ambientes calmos e são ideais para quem procura um pet tranquilo. 

Extremamente dócil e sensível, o gato persa é um ótimo companheiro, adora seguir os tutores pela casa e tende a ser muito apegado à família. Seu Instinto selvagem não é dos mais fortes, e no geral, não costuma fugir para rua, por isso, o animal pode ser considerado um pet caseiro e sossegado. 

São perfeitos para quem vive em espaços pequenos como apartamentos, pois são silenciosos e seus miados são baixos, discretos e pouco comuns. Apresentam um comportamento bastante calmo, tranquilo, pacífico e até sedentário. Na maioria das vezes, preferem o passatempo de dormir do que o de brincar, mas não se engane, eles são muito inteligentes e independentes. 

São muito dedicados aos donos e se dão bem com crianças, cães e outros felinos. Adequam- se bem a uma vida solitária e não gostam de muita confusão. 

SAÚDE

É muito importante ficar atento à saúde dessa raça, uma vez que está sujeita a uma série de problemas genéticos que podem diminuir o tempo e a qualidade de vida desses felinos. De acordo com estudos e estatísticas, a raça persa está entre as mais propensas a apresentar problemas hereditários. Um dos motivos para serem considerados tão sensíveis, é justamente uma das características mais charmosas desses pets: o rosto arredondado e o focinho achatado. 

A braquicefalia é uma síndrome que condiciona uma série de anormalidades ósseas do crânio e da face do gato, e que confere a ele uma aparência arredondada e achatada do rosto, além de olhos grandes.

PROBLEMAS OCULARES

Devido a maior saliência ocular causada pela face achatada, gatos persas estão mais sujeitos a apresentar quadros como degeneração do colágeno, inversão de cílios para dentro, glaucoma primário devido à pressão excessiva nos olhos e lacrimejamento ocular devido a deformação dos canais lacrimais. Por isso, é importante limpar com frequência a região dos olhos e também das narinas. 

PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS

O fato do focinho ser mais achatado quando comparado a outros gatos, faz com que a passagem nasal seja muito curta, o que por sua vez, faz com que os gatos persas sejam mais sensíveis às variações de temperatura e de umidade.

PROBLEMAS ODONTOGÓGICOS

Também por conta do formato do crânio, em geral, os dentes de um gato persa não se alinham corretamente, isso pode prejudicar a alimentação do animal e também aumentar o risco de acúmulo de tártaro.

HIGIENE

Dê banhos regulares. Gatos peludos precisam de cuidados especiais para mantê-los limpos, macios e saudáveis. O ideal para um animal dessa raça, são shampoos neutros e hidratantes. 

Depois de lavá-lo com shampoo, não se esqueça de aplicar um condicionador especial para gatos, assim, conseguirá escovar melhor os pelos de seu persa, que costumam dar nós com facilidade, por isso, escove-o diariamente. 

Conhecer quais são os principais cuidados envolvidos na saúde dos bichanos, pode ajudar os tutores a adotarem medidas preventivas.

Leve seu filho de quatro patas ao veterinário ao menos uma vez por ano para um check-up e mantenha em dia a carteirinha de vacinação e vermifugação do seu gatinho.

Gato com medo de Água, Será?

Muitas pessoas acreditam que gatos não gostam de água e odeiam tomar banho, mas será que isso realmente é verdade?

Nesse artigo, vou citar fatores que podem influenciar o medo de muitos gatos de tomar banho, e dar dicas para facilitar a adaptação do seu bichano à água.

BANHOS FREQUENTES NÃO SÃO TÃO NECESSÁRIOS

Ao contrário dos cachorros, os gatos não precisam de uma alta frequência de banhos, afinal, eles já são bem higiênicos e possuem seus próprios hábitos de limpeza.

Quando o gato não gosta de tomar banho, há motivos bem claros para seu comportamento. O banho para um gato que não é habituado, é um evento altamente estressante. Como se sentem higienizados, não veem sentido em mergulhar a cabeça na água com o sabão.

Além disso, o banho retira a proteção natural da pele do felino e elimina o cheiro natural do animal.

OLFATO

Por serem uma espécie com olfato extremamente apurado, os gatos desenvolveram o hábito de se auto higienizar para se livrarem rapidamente do cheiro da presa consumida, e assim, não denunciar a sua localização para outros animais da natureza. Desta forma, um banho forçado pode modificar o odor do gato, deixando-o inseguro. 

Outro ponto importante é o fato de os gatinhos terem o sistema respiratório frágil, o que exige que o banho seja dado da forma correta, pois se for feito de forma descuidada, poderá causar infecções nesse sistema.

ACOSTUME-O DESDE FILHOTE

Gostar do banho vai depender de como o gato foi acostumado desde filhote. 

No começo, utilize um pano úmido para molhá-lo, ou então, leve-o com você para o seu próprio banho, e depois, avance para banhos de verdade sempre respeitando o tempo de seu gato. 

O banho precisa ser rápido e tranquilo. Minha sugestão é que você deixe tudo que vai precisar para o banho à mão, evitando assim, deixá-lo sozinho na água.

O ambiente não deve ter muita luminosidade e barulhos excessivos, evitando assim, que ele fique estressado. A temperatura da água deve ser confortável, ou seja, nem fria e nem quente. Utilize um balde e molhe-o aos poucos, evite jatos de água diretamente no gato, e para enxugar, use toalhas e não secadores.

Se acostumá-lo desde filhote há grandes chances de o seu gato amar brincar com água e até procurar torneiras para se refrescar em dias mais quentes. 

Mas não se empolgue em dar banhos em seu gato! Lembre-se que o comportamento do animalzinho é o melhor indicativo de quando e quantas vezes fazer, e siga sempre a recomendação do médico veterinário, estabelecendo assim, uma frequência saudável.

Pensão alimentícia e guarda compartilhada do Pet

Animais de estimação que antes eram considerados apenas os bichinhos da família, hoje se tornaram membros, e em muitos lares, são considerados filhos de quatro patas, formando junto com seus tutores, a chamada família multiespécie.
O status dos animais junto à família mudou, mas nos relacionamentos, continuam acontecendo divórcios, e assim, os pets passam a ser disputados, ou muitas vezes, jogados de um lado para o outro.
Nesse cenário é que surgem discussões judiciais, principalmente ligadas ao Direito de Família, para decidir por exemplo, como e quem ficará responsável por cuidar do pet e quem arcará com os custos de alimentação, pet shop e veterinário.
É sobre discussões relacionadas a esse assunto, que estão sendo levantadas no meio político, que vou falar nesse post.

Até esse momento, não existe uma legislação específica que obrigue o pagamento de valores para cobrir os gastos com os pets em casos de separação, e por isso, cada caso é analisado e julgado de acordo com as convicções do juiz, que leva em conta os interesses da família e também dos animais envolvidos.
Apesar de ainda não existir uma regulamentação sobre esse assunto e de a lei enquadrar os animais na categoria de bens, o Supremo Tribunal de Justiça tem defendido que bichos não podem ser considerados meros bens móveis, e que merecem tratamento diferenciado, já que animais e humanos têm relações afetivas estabelecidas.
Um projeto de lei está em tramitação na Câmara dos Deputados, propondo que os donos de animais de estimação recorram à Justiça nos casos de disputa de guarda e de cobrança de pensão alimentícia.
O PL 179/2023, de autoria do deputado federal Delegado Matheus Laiola, foi apresentado no dia 2 de fevereiro de 2023, e deve tramitar pelas comissões da Casa antes de chegar ao plenário.
Segundo o deputado autor do projeto, “Não se trata, evidentemente, de igualar filhos humanos e filhos não humanos ou de conferir-lhes os mesmos direitos. Trata-se de reconhecer que os animais de estimação também são considerados membros das famílias, merecendo a proteção devida nesse sentido.”
Ainda defende o parlamentar: “A paternidade nas famílias multiespécies é afetiva e a afetividade é protegida pelo ordenamento jurídico brasileiro”.
Outro projeto de lei que aborda um assunto também ligado ao bem-estar animal, é o PL 4375/2021, que trata da guarda compartilhada de pets.
De autoria do deputado Chiquinho Brazão, o PL prevê que os animais de estimação podem ser objeto de guarda, unilateral ou compartilhada, e obriga que os tutores contribuam para a manutenção dos animais, mesmo após o divórcio do casal.
Esse projeto de lei foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, mas deve passar ainda pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário.
A primeira decisão desse tipo ocorreu em 2018, quando a Quarta Turma da Corte considerou ser possível a regulamentação judicial de visitas a animais de estimação após um casal ter se separado. Com isso, foi fixado um regime de visitas para que o ex-companheiro pudesse conviver com uma cadelinha adquirida durante o relacionamento e que ficou com a mulher depois da separação.
Cada vez mais, os direitos dos animais devem ser uma pauta recorrente na confecção de novas leis. Ainda estamos no início do ano, e até agora, 20 propostas tratando do combate aos maus-tratos em animais, saúde e direitos dos pets já foram apresentadas à Câmara.
Por enquanto, diante da ausência de uma legislação específica para os casos de pensão e guarda compartilhada para os animais de estimação, o melhor a fazer com o fim do relacionamento, é blindar o pet dos problemas do casal, e entrar em um acordo quanto ao futuro do animalzinho, que quando estava tudo bem, com certeza foi muito especial no dia a dia da família.

 Por que os Gatos Ronronam? É normal?

Quem diz que gato não sabe demonstrar seu amor, certamente não conviveu com esses animais encantadores.

Muito carinhosos, os gatos sabem sim demonstrar os seus sentimentos.

Muitas pessoas associam o ronronar a um sentimento de alegria e satisfação, pois é comum que os gatos ronronem no colo dos seus donos enquanto recebem um carinho.

Nesse artigo, vou citar algumas teorias sobre os motivos que podem levar seu gato a ronronar.

O real motivo do ronronar dos gatos, é algo que ainda intriga muitos especialistas, mas reconhecer esse som característico, não é difícil. 

De acordo com estudos, o som sai da garganta do pet.

O ronronar vem da contração e dilatação da glote, que é a parte da laringe que cerca as cordas vocais. Conforme ocorre esse movimento e o gato respira, o ar vibra, e na sua liberação, podemos ouvir o ronronar do gato.

Eles aprendem a ronronar desde muito cedo. Com dois dias de vida os gatos já conseguem emitir o som, que segundo algumas teorias, seria para chamar a atenção da mãe, facilitando a localização do filhote na hora da amamentação. Não à toa, acredita-se que por isso que muitos gatos adultos ronronam na hora da refeição, pois associam o som ao ato de comer desde sua infância.

Mas será que todo o gato ronrona?

Não. Nem todos os gatos ronronam. Especialistas acreditam que gatos que não tiveram a presença da mãe na primeira infância, tendem a não ronronar. Por se tratar de um comportamento adquirido nessa fase, pets que não foram estimulados a ronronar desde cedo, possivelmente não terão esse hábito durante a vida adulta.

Conheça a seguir, outros motivos comuns do ronronar do gato:

  • Satisfação: é a razão mais comum. Os gatos ronronam para demonstrar que estão felizes com carinho.
  • Fome: muitos gatos ronronam quando estão com fome ou quando percebem que está na hora da ração.
  • Comunicação: alguns estudos demonstram que o ronronar nada mais é que uma maneira do gato se comunicar e apaziguar situações de stress.
  • Cautela: o ronronar do gato também pode significar cautela ao entrar em um ambiente novo e desconhecido.
  • Dor: alguns ronrons são ainda associados a dor, gatos podem ronronar inclusive durante doenças graves.

Como acabamos de ver, apesar do ronronar geralmente representar satisfação para os gatos, também pode expressar um estado de nervoso, medo e stress.

É importante observar se junto do ronronar o pet esboça algum outro comportamento diferente do normal. O ronronar excessivo associado a outros comportamentos pode indicar alguma doença ou incômodo. Caso isso aconteça, leve o pet ao médico veterinário para uma pesquisa mais detalhada.

Essas são apenas algumas teorias sobre o ronronar dos gatos. Conforme o tempo passa, mais estudos são realizados, surgindo assim, novas teorias que tentam explicar o comportamento desses felinos domésticos tão queridos.