Categoria: Gatos

Por que os gatos amassam? e o que isso significa?

Amassar é o nome dado ao movimento feito pelos gatos quando massageiam um objeto com as patas dianteiras, que se estendem e se retraem, uma de cada vez.
Essa ação de massagear, nomeada por sua semelhança com amassar massa, é repetida ritmicamente.

Os gatos começam a amassar quando são filhotes ainda na fase de amamentação, uma vez que o amassar está associado à sucção, pois ajuda a estimular o suprimento de leite da mãe gata por meio da liberação de ocitocina.
O gesto de amassar também é usado como uma forma de comunicação tátil e de feromônio entre o gatinho e a mãe. Os gatos têm glândulas odoríferas nas almofadas macias das patas e, quando amassam, essas glândulas liberam esses feromônios, que podem ser considerados mensagens químicas usadas para o pet se comunicar.
Amassar a mãe libera feromônios associados à ligação, identificação, estado de saúde e muitas outras mensagens. Um deles, conhecido como “feromônio apaziguador de gatos”, é liberado pelas glândulas sebáceas ao redor das glândulas mamárias, e, além de ser importante para a ligação entre a mãe e os filhotes, tem o potencial de tratar a agressividade em gatos adultos.

Mas, se amassar é um comportamento justificado entre filhotes, por que gatos adultos também fazem isso?
A resposta está em algo chamado neotenia, que é o nome dado para quando um animal mantém seus traços físicos ou comportamentais juvenis na idade adulta. Essas características normalmente são vantajosas para os gatos quando precisam se socializar com humanos e outros gatos ou animais da casa. Por isso, o amassar pode ser mantido na idade adulta com o objetivo de auxiliar na comunicação de mensagens.
Por exemplo, amassar no colo do tutor, é uma forma de gato dizer: “você faz parte do meu grupo social”, e cabe ao tutor nessa situação, reforçar o amassamento recompensando o pet com atenção enquanto ele faz os repetitivos movimentos.
Alguns gatos gostam de amassar em cobertores macios ou de lã enquanto fazem gestos com a boca e cabeça, como se estivessem mamando.

O que o amassar diz sobre como os gatos estão se sentindo?
Na maioria dos casos, amassar provavelmente indica que o pet está bem. No entanto, se o amassar, e principalmente a sucção no objeto que está sendo amassado, ocorrer com muita frequência, por muito tempo, parecer compulsivo, ou começar a machucar as patas, pernas ou boca do gato, pode ser um sinal de stress ou dor, e a recomendação é de que seja levado a um veterinário.
Esse comportamento compulsivo é um problema mais comum entre gatos Siameses e Birmaneses.
Outro ponto que requer atenção está relacionado às garras do pet, que se estiverem muito grandes e afiadas e o gato empregar muita força no movimento, podem machucar o tutor durante o amassar. Nesses casos, ao invés de repreender ou espantar o pet do colo, vale a pena por exemplo, investir em um cobertor grosso para cobrir as pernas enquanto o animalzinho desfruta da presença do tutor.
Como se trata de uma demonstração afetiva, é interessante que o tutor recompense o amassar com carinhos e até alguma guloseima quando as garras são pressionadas contra a pele sem machucar.
Vale ressaltar que não são todos os gatos que mantêm esse hábito. Alguns felinos não amassam nada, e está tudo certo.
Gatos têm hábitos individuais e gostam de mostrar como se sentem e quanto são ligados ao tutor de suas próprias maneiras.

Pet Sitter: A profissão do momento

Você já ouviu falar em pet sitter?
Assim como uma baby sitter cuida de crianças, a pessoa que escolhe a profissão de pet sitter, cuida de cães, gatos e outros pets, que precisam de cuidados na ausência de seus donos.
Sabemos que um tutor ocupado demais pode não ter tempo, nem disposição para passear todos os dias, brincar e oferecer os cuidados básicos aos seus pets.
Há ainda, os que precisam viajar com frequência e não gostam de deixar os cães e gatos em hotéis.
A profissão de pet sitter cresce no mesmo ritmo do mercado pet brasileiro, e surgiu da conscientização de que os pets precisam receber um tratamento adequado.
Cada vez mais amantes dos animais se interessam em ingressar nessa profissão, assim como cada vez mais tutores de cães e gatos contratam os serviços dos pet sitters.

O que faz um pet sitter?
A maior parte das atividades é realizada na casa do tutor do animal de estimação.
Os serviços incluem: alimentação, passeios, brincadeiras, e até treinamentos.
Também estão dentro dos serviços prestados, cuidados básicos com a aparência e eventualmente, precisam aparar unhas, inspecionar patas, orelhas e focinhos, ministrar medicamentos tópicos e orais ou até mesmo trocar curativos.
O ambiente onde o animalzinho vive também fica sob a responsabilidade do pet sitter.
Higienizar vasilhas de água e comida, recolher as fezes, lavar pisos sujos de urina, limpar a caixa de areia dos gatos e ás vezes fazer algumas compras para os pets também são responsabilidades do cuidador.
Eventualmente, o profissional pode se responsabilizar pelo pet durante viagens e isso requer disponibilidade de tempo.
Em algumas situações especiais, o pet sitter pode abrigar o animal de estimação na própria casa, responsabilizando-se pelo pet.
O profissional também deve seguir sempre as diretrizes dos tutores, e manter as regras da casa com relação aos espaços em que o pet pode circular, o número de refeições e a quantidade de ração em cada uma delas.
Apesar da companhia dos animais ser maravilhosa, é uma profissão cansativa, que exige atenção, muita responsabilidade e capacitação.

O que é preciso para ser pet sitter?
A primeira coisa a saber é que você precisará de conhecimento específico para se preparar para as diversas situações que podem ocorrer.
Inicie ingressando em um curso online ou presencial para se capacitar e se credenciar como profissional dessa área.
Cursos profissionais na área são, sem dúvida, uma vantagem se quiser entrar na carreira de pet-sitter com o pé direito.
A profissão, no entanto, está longe de ser regulamentada. Por isso, tudo vai depender da sua habilidade e disposição para exercer a profissão com excelência.
Quanto maior o empenho na qualificação, maiores são as possibilidades de trabalho e de ganho.
Como em qualquer profissão que exige confiança, para seguir esta carreira, precisará de referências, ou então, um currículo invejável.
Ninguém vai dar as chaves de sua casa sem ter algum tipo de segurança.
Já existem algumas plataformas destinadas a quem quer seguir esta profissão, mas para se inscrever, alguns requisitos devem ser cumpridos.
Vale ressaltar que os profissionais mais requisitados nas plataformas desse segmento, são os que oferecem maior diversificação de serviços e maior grau de formação.
De acordo com a experiência e formação o pet sitter pode oferecer serviços especializados que vão desde passeios, acompanhamento de animais em recuperação de doenças e traumas, até o acompanhamento em atividades esportivas como o agility, freestyle e game dog.
Tudo vai depender da disposição em estudar e investir na sua formação.

Quando contratar?
Viagens e ausências de um dia inteiro são as situações mais comuns para contratação de um pet-sitter.
Quando o tutor não tem com quem deixar o bichinho e não quer deixar em um hotel, o pet sitter pode ser contratado para ir todos os dias até a casa do tutor e passar um tempo cuidando do bichinho.
Normalmente os profissionais registram todas as atividades feitas com os pets enviando fotos, vídeos e explicando como está sendo o dia do animal, deixando assim os tutores muito mais tranquilos.
A ideia é que o tutor tenha tranquilidade para desenvolver suas atividades, enquanto tem plena certeza de que uma pessoa competente e qualificada está cuidando dos seus pets.

Como escolher um pet sitter?
Sabemos que as indicações são as melhores formas de encontrar um profissional de confiança.
Por isso, busque por indicações no petshop de sua confiança ou com amigos que também são tutores de pet.
Se não tem indicações, há aplicativos e sites especializados que classificam os profissionais de acordo com a experiência e as qualificações que os pet sitters apresentam.
Certifique-se da idoneidade do profissional antes de permitir o acesso à sua casa.
Observe também o comportamento do pet sitter no contato com os animais, que deve ser amoroso, mas exigente e responsável.
Caso o plano seja deixar o seu pet na casa do pet sitter, é indicado levar o animal até o espaço onde ficará antes de fazer qualquer tipo de acordo.
Desta forma, poderá analisar se o local é adequado e verá se o seu bichinho se dará bem com o profissional.

Saber que nossos pets estão em segurança e bem cuidados enquanto estamos fora, não tem preço.

PET DAY: Levar o pet no trabalho

Já pensou em trabalhar na companhia do seu pet?
Se você tem um animal de estimação, sabe o quão prazerosa pode ser essa relação.
Além de reduzir o stress e estimular a convivência nos ambientes de trabalho, essa benéfica interação, ajuda também a prevenir doenças físicas e psicológicas.
Não é a toa, que aumenta cada vez mais, o número de empresas que tem adotado a política de liberar a ida dos animais ao escritório em dias específicos.
Esse dia é normalmente batizado de “pet day”
Listarei algumas vantagens em trabalhar junto com o pet.

  1. Melhora o ambiente e os relacionamentos
    Animais são capazes de alegrar o ambiente e deixar as pessoas mais felizes e dispostas quando estão em sua companhia.
    Isso reflete diretamente na melhora da convivência, pois o pet atrai a atenção de quem gosta de bichos e acaba estimulando novas amizades e o networking.
    É mais fácil se aproximar de alguém quando ele está com um animalzinho, pois as pessoas se sentem motivadas a falar sobre seus animais, o que melhora a interação.
    As fofocas corporativas tendem a diminuir também, já que as pessoas passam a falar dos cães e não dos colegas de trabalho.
    E para quem costuma ficar muito ansioso antes de uma reunião, por exemplo, o pet pode ser uma boa distração.
  2. Pode ser uma válvula de escape
    Quando um problema parece não ter solução e a situação começa a ficar estressante, nesses momentos o pet no trabalho pode ser uma boa opção para relaxar a mente, aliviar o estresse e encontrar soluções.
    Ao brincar e se distrair com o animalzinho, comprovadamente os níveis de tensão diminuem, permitindo que nossa mente recupere o equilíbrio e encare com mais tranquilidade os desafios.
  3. Aumento da criatividade e da produtividade
    Não conseguimos ser criativos, produtivos e concentrados o dia todo, afinal, em algumas horas de trabalho, nossa mente cansa, e assim não conseguimos manter o foco e o ritmo de trabalho se não fizermos um intervalo.
    Ao brincar e se distrair com o pet no ambiente de trabalho, a nossa mente tem um descanso momentâneo, o que aumenta rapidamente a sensação de bem estar.
    É nesse momento que nossa criatividade se regenera e ao retornar ao trabalho, renovado, as chances de surgirem ideais criativas e inovadoras, aumentará consideravelmente.
  4. Relacionamento colaborador x empresa
    A preocupação com o bem estar dos funcionários é cada vez maior.
    Além do pet day promover descontração e alegria no ambiente de trabalho, também estimula o senso de gratidão dos funcionários para com a empresa.
    A felicidade das pessoas reflete diretamente nos resultados que apresentam, e no longo prazo é notório o fortalecimento do vínculo com a empresa.
  5. Preparando a empresa
    É importante que a empresa organize o pet day com antecedência, para que o evento tenha seus objetivos alcançados.
    Algumas regras devem ser seguidas:
    Cada funcionário deve ficar responsável por limpar a sujeira do seu animal e mantê-lo sempre por perto em uma guia.
    O animalzinho só deve ser levado até a empresa, se for sociável com outras pessoas e outros animais.
    Devem ser estabelecidas anteriormente as áreas da empresa onde os animais poderão permanecer e circular, garantindo assim a segurança dos pets e o cumprimento das normas internas.

Tornar a rotina de trabalho mais divertida, aumentar a produtividade, aflorar a criatividade e incentivar a interação das pessoas no ambiente empresarial.
Motivos não faltam para preparar a empresa e promover uma vez na semana ou no mês, um dia de trabalho ao lado dos animaizinhos.

Maine Coon: Tudo sobre a raça

Maine Coon

Conhecido como gato gigante, com temperamento gentil, afetuoso e muito sociável, o Maine Coon é um gato muito inteligente, fácil de treinar e muito adaptável.
É impossível não se impressionar ao ver um gato dessa raça, que é considerada uma das maiores entre os felinos domésticos, podendo chegar até 1 metro de comprimento.

HISTÓRIA
Seu nome deriva da sua semelhança com os guaxinins, ou racoon, em inglês.
Alguns acham que a semelhança é tanta, que chegam a ligar a origem desses grandes gatos aos cruzamentos com os guaxinins.
Porém, a teoria mais aceita sobre o surgimento do Maine Coon é o resultado do cruzamento entre gatos nativos de pelo curto e gatos estrangeiros de pelo longo, que foram levados da Europa para os Estados Unidos por marinheiros, navegantes e vikings.
Os gatos que eles levaram em seus navios muito provavelmente abandonaram o navio em definitivo ou saíram para um pequeno passeio na margem, cruzaram com os gatos nativos existentes e por fim, deram origem à raça Maine Coon.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Além de muito maior que a maioria dos gatos domésticos, o Maine Coon macho pode chegar a 16 kg, o que o faz maior que muitas raças de cachorro.
As fêmeas são um pouco menores e seu peso varia entre 6 e 10 kg.
É um gato com músculos firmes e com estrutura óssea forte.
Sua cauda é longa e imponente e as patas são compridas e graciosas.
As orelhas pontudas possuem tufos de pelos bem posicionados no alto da cabeça, que é ligeiramente pequena quando comparada ao seu corpo, mas combina perfeitamente com seu focinho quadrado.
Sua expectativa de vida fica entre 9 a 15 anos.

PELAGEM E HIGIENE
A pelagem de comprimento médio é densa e sedosa, com subpelos finos e macios.
Os pelos precisam de atenção diária e devem ser escovados todos os dias para que fiquem brilhantes e desembaraçados.
Os peos podem se apresentar em mais de 50 cores. A variação mais comum é o marrom tigrado branco e preto.
O Maine Coon é um gato que se destaca dos demais por ser bastante resistente à água e adorar brincar enquanto se molha, ou seja, não terá problemas para tomar banho.

PERSONALIDADE
O fato de ser um dos maiores gatos domésticos não impede que o Maine Coon seja uma excelente raça para se ter em apartamento ou casas pequenas.
Dócil e um pouco temperamental, o Maine Coon não tem problemas em se adaptar a um novo ambiente, ama jogos interativos e adora estar próximo à seus tutores.
Apesar da proximidade com seus donos, é um gato considerado independente, pois gosta de desfrutar de sua própria companhia.
Além de ser super afetuoso com outros felinos, é um gato que não tem problemas de lidar com crianças e até cãezinhos.

SAÚDE E ALIMENTAÇÃO
Assim como qualquer outro gato doméstico, o Maine Coon também precisa de alimentação de qualidade, visitas ao médico veterinário para manter a saúde e o bem-estar.
Sua alimentação deve ser cuidadosamente controlada, pois é uma raça que tem a tendência à obesidade.
Por isso, o indicado é oferecer alimentos adequados com porção e frequência recomendada pelo médico-veterinário.

Recordista mundial pelo seu surpreendente tamanho, o Maine Coon vai te surpreender também pelo excesso de equilíbrio, carinho e fofura.

Comedouro inteligente ou automático para pet

Cada vez mais presentes nas vidas de tutores e animais de estimação, os comedouros inteligentes, também chamados de alimentadores automáticos, chegaram para facilitar a rotina e reduzir os níveis de preocupação durante a ausência dos tutores no que diz respeito à alimentação dos pets.

Esses dispositivos foram criados com o objetivo de controlar a quantidade de ração disponível para o animal de estimação, reduzindo assim, as chances de desenvolver obesidade. Mas não demorou muito para que os tutores enxergassem outro grande benefício na utilização dos comedouros inteligentes: a tranquilidade de se ausentar e saber que a alimentação do pet não será afetada, pois mesmo estando ausente, o tutor controla a quantidade de ração, a frequência, e pode até mesmo conversar com seu animalzinho.
Modelos de comedouros automáticos mais completos, possuem até câmera para visualizar e interagir com os pets à distância.

Como eles funcionam?
Geralmente, os alimentadores automáticos funcionam conectados por wi-fi e são controlados por aplicativos no celular.
O tutor pode programar o horário que a ração será liberada, a quantidade de porções servidas e, em alguns modelos, é possível gravar um som para avisar o pet que é hora de comer.
Além da vantagem de evitar que o alimento todo fique disponível para os animais, que podem acabar comendo em excesso, outro benefício desse equipamento está na proteção da ração, pois evita que ela seja contaminada ou consumida por parasitas como baratas e ratos.

Vamos conhecer os modelos mais vendidos do mercado:
Alimentador inteligente wi-fi para pets da Geonav.
Controla a alimentação do pet remotamente pelo smartphone e permite programar horários para que a comida seja liberada de forma regrada.
O aplicativo permite programar até 10 refeições por dia, com doze porções de até 15 gramas, possui sistema de back-up com pilhas para que não falte ração caso acabe a energia, e também possui compatibilidade com as assistentes virtuais Google Assistente e Alexa.

Comedouro inteligente Nutri Alimentador da Ekaza.
Comporta até 1,5 kg de ração, o que garante alimento para animais de pequeno porte por até cinco dias, e emite relatórios de ração e peso garantindo maior controle sobre a alimentação do pet.
Com esse aparelho, o tutor pode gravar um áudio para ser reproduzido quando a ração é liberada. Assim, o animalzinho vai ouvir a voz do dono quando for a hora de comer. Também é compatível com Google Assistente e Alexa.

Comedouro inteligente Nutri Alimentador com Câmera da Ekaza.
Além da câmera integrada, que permite que o tutor veja e fale com o bichinho de estimação em qualquer lugar, este aparelho permite ao tutor controlar o alimentador inteligente por voz, com a Google Assistente ou com a Alexa.
Ao invés de pilhas, para funcionar em caso de queda de energia, possui um compartimento para acoplar um carregador portátil, mas, diferentemente dos modelos anteriores, não conta com a caixa dessecante, que absorve a umidade e evita que a ração fique murcha.

Comedouro inteligente com câmera com visão noturna da Madog.
Esse comedouro inteligente traz recursos mais avançados, como a câmera que também possui visão noturna, o que permite ver o pet mesmo em ambientes com pouca iluminação. Outra novidade que este comedouro da Madog traz, é o ajuste de ângulo da câmera e a possibilidade de gravar os vídeos em um cartão microSD.
Uma ótima opção para os tutores que passam longos períodos fora de casa. Ração protegida e livre de parasitas e contaminações, mas mesmo assim, com acesso para os pets.
Vantagens suficientes para investir em um alimentador automático e evitar essa constante preocupação.

A importância da alimentação para um pet idoso

Cães e gatos, assim como humanos, sofrem os impactos físicos do envelhecimento.
Felizmente, podemos contar com o avanço tecnológico e o desenvolvimento das especialidades médicas para minimizar os efeitos do avanço da idade.
Com o objetivo de aumentar a expectativa de vida e melhorar a qualidade de vida dos animais, atualmente, o mercado conta com produtos alimentares desenvolvidos especificamente para pets idosos.

QUANDO CONSIDERAR O PET IDOSO?
São considerados idosos, os cães de portes pequeno e médio a partir de 7 anos.
Para os cachorros de porte grande, a partir dos 5 anos de idade, os efeitos do envelhecimento já começam a surgir.
No caso dos gatos, essa preocupação se faz necessária a partir dos 7 anos.

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE
Com o avanço da idade, novas necessidades surgem quando analisamos a saúde do pet.
A energia e disposição do animal tende a diminuir gradativamente.
Ao mesmo tempo, problemas articulares se intensificam, o funcionamento do intestino que sofre desequilíbrios, os dentes se enfraquecem e o bom funcionamento do organismo como um todo, parece não mais ser possível.
Por isso, os alimentos nessa fase, devem conter ingredientes que proporcionem mais vitalidade e atuem na prevenção desses problemas de saúde que acompanham o processo de envelhecimento.

CACHORRO IDOSO (SÊNIOR)
A tendência à obesidade é maior em cães idosos, afinal, conforme envelhece, a frequência das atividade físicas diminui, pois preferem ficar mais sossegados, o que muitas vezes resulta no aumento de peso.
Essa desaceleração espontânea no ritmo das atividades, exige uma nova dieta, com outras quantidades e, principalmente, uma nova formulação dos alimentos oferecidos.
A partir dos 7 anos do cãozinho, pelo fato de gastar menos energia, o tutor deve ter a preocupação de fornecer ao pet, uma dieta com menos gorduras e carboidratos e com maior quantidade de fibras e proteínas.
Também se faz necessária a suplementação com vitaminas para todo o organismo visando reduzir os sintomas do envelhecimento.

GATO IDOSO (SÊNIOR)
Enquanto cães tendem a engordar, os gatos apresentam uma tendência natural de emagrecerem durante o processo de envelhecimento.
No caso dos felinos, o foco da alimentação deve estar na energia proporcionada pelos alimentos que serão ingeridos.
Uma boa dieta fornece proteínas concentradas de alta qualidade, níveis controlados de gordura e carboidratos fáceis de digerir para produzir energia que o gato precisa.
Os minerais essenciais são benéficos para as articulações danificadas pela idade, enquanto vitaminas e proteínas ajudam o sistema imunológico.
O ideal é que a alimentação seja dada em pequenas quantidades várias vezes ao dia, pois se ingerir grandes quantidades, a chance do orgnanismo se sobrecarregar e o gato ficar indisposto é grande.
É recomendado mudar a comida de gatos adultos por produtos formulados especialmente para essa fase do envelhecimento.

CONSULTAS REGULARES AO VETERINÁRIO
Conforme o processo de envelhecimento avança, aumenta a frequência das consultas com o veterinário.
Além dos problemas que já citei no vídeo, ocorre também uma forte diminuição da integridade cognitiva dos animais.
Por isso, é fundamental que o tutor preste bastante atenção em mudanças comportamentais que podem sinalizar algum problema mais sério.
Lembre-se sempre que o médico veterinário é o profissional indicado para informar as quantidades alimentares diárias ideais para seu pet.

Dedique um tempo para entender as necessidades alimentares do seu pet e também para incentivá-lo a se exercitar todos os dias.
Afinal, todo tutor quer ver seu pet envelhecendo com felicidade, saúde e qualidade de vida.

Como acalmar um gato quando estiver bravo

Às vezes meu gato fica bravo.
É muito comum ouvir tutores relatando esse comportamento do pet.
A variação de humor pode ser motivada por algo pontual que incomoda o pet, pode ser apenas uma fase, ou até mesmo um traço da personalidade do animal.

Cada animal é único e possui traços próprios de personalidade, por isso, o primeiro passo é perceber se o comportamento do pet é de fato um problema.
É bem comum que enquanto a confiança do pet não é conquistada, que ele adote uma postura defensiva e chegue a atacar quando se sente ameaçado.
Nesses casos, uma simples aproximação do tutor, pode ser, no ponto de vista do gato, algo não confiável e perigoso.
É preciso que o tutor se esforce para entender os motivos que levam o animalzinho a ficar bravo e que se lembre sempre de respeitar o espaço do gato, pois em momentos de estresse, os felinos preferem ficar sozinhos e se acalmarem por conta própria.

Vamos então às dicas.

  1. Não fique bravo
    Ficar tranquilo para não perder o equilíbrio emocional independentemente do que o pet fizer.
    Essa é a melhor estratégia para não pressionar o animalzinho.
    É importante entender que gatos têm sua percepção e sensibilidade muito aguçadas, ou seja, qualquer demonstração de estresse e nervosismo que for dada pelo tutor, tem grandes chances de piorar a situação.
    Da mesma forma, quando o tutor permanece calmo, as chances de trasmitir confiança e serenidade ao pet também são grandes.
    Conversar com o gatinho com a voz calma e suave, é a melhor forma de demonstrar que está tudo bem.

2. ofereça atividades e distrações
Quando o gato gasta energia, tende a se manter mais calmo.
Para que isso aconteça, o ambiente pode ser enriquecido por exemplo, com brinquedos simples e com outros que carregam petiscos e alimentos.
Estes, costumam ser bem eficazes, pois o pet passará vários minutos tentando retirar o petisco de dentro do brinquedo.
O racional dessa brincadeira, é que os instintos de caça do gato sejam de certa forma resgatados, pois vão ter que se esforçar para conseguir o alimento.

  1. Ambiente
    Mudar de ambiente pode deixar o gato bem estressado e inseguro, pois sair da zona de conforto faz com que fique mais bravo.
    Os felinos são animais extremamente apegados e protetores do seu território. Eles gostam de rotina e de viver no mesmo ambiente com a presença das mesmas pessoas.
    Qualquer mudança significativa, como a chegada de um bebê ou de um novo pet, novas visitas em casa, ambiente barulhento, entre outras alterações, pode facilmente influenciar no temperamento do gato.
    Quando as mudanças são inevitáveis, os gatos tendem a ficar assustados e agressivos, chegando a arranhar e morder até mesmo o própri o dono.
    Nesses momentos, é natural querer fazer carinho e abraçar o pet para mostrar que está tudo bem, mas é aconselhável, primeiramente silenciar o ambiente, reduzir a luminosidade e aguardar um tempo até que ele se acalme.
  2. Ofereça acessórios que gerem conforto
    Tentativas de gerar uma sensação de segurança são muito válidas, pois isso precisa ser percebido pelos gatos.
    Brincar com o gato quando ele está bravo vai deixá-lo ainda mais agitado e arisco.
    Para que ele se sinta mais seguro, o melhor é oferecer caminhas ou tocas, brinquedos ou até mesmo um pote de ração e água fresca.
    Isso tudo tornará o ambiente mais confortável e estimulante, aumentando as chances do pet ficar feliz e tranquilo.
  3. conquiste a confiança dele
    Confiança é a principal palavra na relação do gato com seu tutor e com outras pessoas que vivem ou frequentam a casa.
    Incentive a socialização do gato com novas pessoas e a sua própria aproximação com ele, através de brincadeiras com petiscos por exemplo.
    Desta forma, o pet vai relacionar esses momentos de convivência com boas sensações.
    Mas atenção! Isso deve ser feito aos poucos, sempre respeitando o espaço do gato e buscando entender os sinais que ele dá.

6. Faça acompanhamento veterinário
A última dica e talvez a mais a importante, é buscar o auxílio de um médico veterinário quando perceber alterações drásticas no comportamento do gato.
Alterações comportamentais podem ser sintomas de algum problema de saúde.
O veterinário poderá solicitar e realizar os exames necessários, prescrever medicamentos que ajudarão a cuidar do bem estar do pet, e acompanhar a evolução do animalzinho.

Dedique tempo e atenção, observando, conhecendo e interagindo com seu gato.
Isso aumentará muito as chances de interpretar melhor as alterações comportamentais do pet.

Como ensinar gato a não arranhar o sofá

Arranhar. Uma necessidade na vida de todos os gatos. Um hábito natural que auxilia o pet a se desestressar, se exercitar, marcar o território, a remover impurezas e tecidos mortos das patas, além de lixar as unhas.
Apesar dos felinos serem amados pelos seus tutores, o hábito de arranhar pode ser um problema por exemplo, no momento de comprar móveis novos para casa.

1º FORNEÇA ARRANHADORES
Esses objetos são essenciais para tirar o foco dos móveis quando o gato quiser arranhar.
Mas nem sempre o fato de ter um arranhador à disposição, vai garantir que o gato vai usá-lo e esquecer dos móveis.
Além de acertar o tipo de arranhador, muitas vezes, é preciso encontrar o local correto para deixá-lo na casa de forma que o gatinho o considere seu ponto principal de arranhadura.
Questões como altura do arranhador, assim como robustez e o tipo de material, devem ser pensadas no momento da compra.
Quanto ao local, ao invés de deixar o arranhador escondido em algum canto da casa e longe da visão do gato, o ideal é que o tutor o deixe em um ambiente que o gato circule com frequência, e se possível, bem próximo de onde o animalzinho já gosta de arranhar algum objeto ou móvel.
A recomendação é que na casa tenha pelo menos um arranhador para cada pet, pois é bem comum que gatos não gostem de compartilhar seus acessórios.

2º BRINCADEIRAS PARA DISTRAIR
O tédio pode ser a principal motivação para que o gato arranhe sofás e outros móveis.
Uma opção para reduzir esse problema, é redirecionar a atenção do pet para alguma atividade divertida que o permita dar vazão à energia acumulada, ao explorar, escalar e se esconder por exemplo.
Quanto mais atividades nos ambientes, menos tédio o gatinho sentirá e menor será a necessidade de se distrair com os móveis.
Com a rotina cansativa, muitos tutores se esquecem que brincar com o gato é uma tarefa importante que deixará o pet feliz, tranquilo e até mais saudável.

3º HIGIENIZE O SOFÁ COM PRODUTOS ESPECÍFICOS OU MUDE O TECIDO
Ao arranhar um objeto, o gato deixa seu cheiro ali, por isso, para que o pet não volte a arranhar, é necessário eliminar todo vestígio que ficou na mobília.
Há no mercado, produtos específicos para remover o cheiro dos pets, como um spray elaborado com amônia quaternária, que ao ser aplicado, deixará o sofá menos interessante para as próximas arranhadas.
Quanto ao tecido do sofá, o Suede, pela falta de fios para enroscar as unhas, está entre os mais indicados para desmotivar o gato na hora de arranhar.

4º ESTRESSE
Se notar que o gato passou a arranhar o sofá ou outros móveis de forma exagerada, o estresse pode ser a razão.
Gatilhos de estresse, como a chegada de um novo pet na casa, um novo integrante da família, ou alguma outra mudança na rotina e no ambiente, podem ter um impacto direto no comportamento do gato.
Caso o tutor não consiga identificar as reais motivações que levaram às bruscas alterações comportamentais do pet, o mais indicado é buscar o auxílio de um médico veterinário para que seja feita uma análise fisica e mental do gatinho, e seja recomendado o tratamento adequado.

Adaptar a casa para os hábitos naturais do gato, além de preservar o sofá e os móveis, vai garantir ao pet mais qualidade de vida, e ao tutor, menos desgaste emocional.

Catnip para gatos: O que é e como funciona?

O catnip, também conhecida como erva de gato ou erva gateira, libera um aroma que deixa os felinos mais alegres, felizes e relaxados.

Catnip é o nome comercial de uma erva aromática chamada Nepeta catária, que é originária da Europa e do sudoeste da Ásia Central, e que gera sensações prazerosas aos felinos, por conta da nepetaláctona, uma substância volátil e aromática, que quando inalada, estimula o bulbo olfatório do pet e ativa a amígdala e o hipotálamo, órgãos responsáveis pelas emoções e reações do corpo.
Pelo fato dos animais não conseguirem se comunicar, é impossível saber com precisão quais são as sensações provocadas pelo catnip, e por isso, muitos são os tabus sobre o seu uso.

Por que usar o Catnip?
Apesar de muitos acreditarem que a erva pode ser prejudicial, se utilizada na forma e na quantidade correta, é inofensiva e não causa dependência.
Caso o seu gatinho seja um pouco agressivo quando visitas vão à sua casa, ou não sinta vontade de brincar e praticar atividades físicas, o uso do Catnip pode auxiliar e muito para que ele desenvolva um comportamento mais tranquilo e alegre.
É importante ressaltar que 30% dos gatos são imunes aos efeitos do Catnip, mas isso não significa que ele tenha algum problema.
Alguns gatos podem ser mais resistentes e, por esse motivo, não ficam tão eufóricos ou relaxados com o uso dessa erva.

Efeitos do Catnip
Apesar de quase todos os gatos adorarem, os efeitos podem variar de acordo com o comportamento normal do pet.
Gatos mais calmos tendem a ficar mais agitados, e os mais estressados costumam se acalmar.
O efeito é passageiro, é preciso até meia hora para ser notado, dura em torno de 10 minutos, e o uso a longo prazo pode até deixar o pet resistente aos seus efeitos.
O Catnip vai deixar o gato com mais energia, e por consequencia, mais ativo, brincalhão e sociável.
Como a erva tem o poder de excitá-los, a única contraindicação é para ambientes onde já exista tendência a briga entre gatos que convivam juntos, pois eles podem ficar muito agitados e acabar se machucando. Mas perceba que é um alerta ligado ao comportamento, não à saúde.
Alguns minutos após a inalação, o gatinho tende a sentir vontade de ingerir a erva, mas é importante estar atento à quantidade ingerida, pois sua ingestão em quantidades elevadas poderá provocar enjôos, vômitos e diarreia.

Como usar?
Para não perder o efeito sobre o gato, o Catnip deve ser utilizada uma vez por semana.
Apesar de alguns tutores a plantarem no jardim de casa, o Catnip pode ser comprada desidratada, fresca, em spray, em formato de ração, petisco e até de brinquedos.
É muito comum utilizá-la nos arranhadores para atrair o pet e evitar que prefira arranhar os móveis da casa; em brinquedos para estimular a atividade e os exercícios do pet; assim como na adaptação do gato a novos ambientes.
Caso você tenha um pet um pouco agressivo, uma dica legal é utilizar o Catnip em uma almofada em que ele possa descansar, pois isso fará com que se sinta mais calmo e tenha um comportamento mais tranquilo.

Não existe contraindicação para o uso do Catnip, mas é fundamental que o tutor observe como o gato reagirá a esses estímulos.
Não há registros de que o catnip tenha feito mal a gatos, por isso, fique tranquilo para oferecer esta erva ao seu gatinho.

Doação de sangue para cachorro e gato. Qual a importância, requisitos e regras?

Quando o assunto é doação de sangue, a maioria das pessoas não relaciona esse tema aos pets, mas assim como acontece com os humanos, os animais também podem precisar de doação de sangue para que suas vidas sejam salvas, e muitas vezes, pode ser difícil encontrar doadores, principalmente em situações emergenciais.
Mas imagine: se nos bancos de sangue humano, com tantas campanhas e informação sobre o tema, já são imensas as dificuldades para levar as pessoas a doarem sangue, entre os pets, tudo é ainda mais difícil, uma vez que boa parte das pessoas desconhece completamente a existência da necessidade de existir um banco de sangue com estoque em alta.
Quem já conseguiu uma transfusão de sangue para um pet, sabe a diferença que isso faz na vida do animal quando sofre algum acidente ou precisa passar por alguma cirurgia.

Os tipos sanguíneos

Primeiramente, é importante que o tutor conheça o tipo sanguíneo do pet, pois assim como ocorre com humanos, os animaizinhos também podem apresentar sérias reações se durante uma transfusão, receberem o tipo sanguíneo incompatível.
Enquanto os cachorros possuem mais de 13 grupos sanguíneos, os gatos possuem apenas 3, e para evitar qualquer tipo de problema, o teste de compatibilidade é realizado antes da transfusão.

Regras e requisitos para doar
Para que a doação seja feita com segurança, é preciso que alguns critérios e regras sejam rigorosamente seguidos.
No caso dos cães, é preciso que o peso corporal seja de ao menos 25 kilos, que tenha entre 1 e 8 anos de idade, não pode fazer uso contínuo de medicação, é preciso estar com a vacinação e vermifugação em dia, não pode possuir doença pré-existente, também não pode ter passado por transfusão ou ter sido submetido a cirurgias nos 30 dias anteriores, deve estar livre de infestação de pulgas e carrapatos, e no caso das fêmeas, não podem estar no período gestacional.
Nos cães, são retirados em cada doação sanguínea, uma média de 450ml de sangue e deve ser respeitado o intervalo de ao menos 3 meses entre uma doação e outra.
Para os gatos, o que muda nas regras para doação é o peso mínimo que é de 4 kilos, e a idade, que fica entre 1 e 7 anos.
No caso dos felinos, a média retirada de sangue é de 20 a 40 ml e também deve ser respeitado o intervalo de 3 meses entre as doações.

O procedimento
É importante que o animalzinho seja dócil, pois a doação é realizada por meio da veia jugular com o pet acordado, e o sangue, assim como acontece com os humanos, é coletado em uma bolsa.
Nos casos em que o cão ou gato apresentar muita agitação, o procedimento tende a ser abortado.
O processo para doar é seguro, a coleta é muito técnica e quase indolor, pois o único desconforto ocorre no momento da punção da veia, dura cerca de 15 minutos e não provoca efeitos colaterais.
Como acontece com os humanos, o cão ou gato pode ficar um pouco fraco nas primeiras 24 horas após a doação, o que é algo comum e passageiro.
Um benefício ao pet doador, é que as clínicas de coleta realizam exames, que garantem um check-up completo no sangue do animal, o que atesta gratuitamente que a saúde dele esteja bem.
Apesar da carência de bancos de sangue animal, o Brasil não possui uma política pública nacional que incentive a doação de sangue de pets, por isso, os próprios tutores, quando por algum motivo, descobrem a importância da doação, acabam sendo os divulgadores das campanhas, e os responsáveis por disseminar a informação.
Procure saber se na sua cidade existe um banco de sangue animal, público ou particular, conheça os pontos de coleta, e permita que seu cão ou gato salve a vida de outros pets.
Lembre-se sempre de consultar um médico veterinário para saber se o animalzinho está apto para a doação.
Um procedimento seguro, que não causa sofrimento ao pet e ajuda a salvar vidas.