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Gatos gostam de ser beijados? Eles sabem que os amamos?

Gatos gostam de ser beijados pelos seus tutores? A resposta é: depende do gato

Para quem é tutor de um gatinho desde filhote e sempre beijou o pet no rosto e no nariz, há grandes chances de o animalzinho crescer aceitando ser beijado, afinal, nos primeiros meses de vida ele já entendeu que beijar é um comportamento de saudação não ameaçador.
Pode ser que o gato nem goste de ser beijado, mas ele vai tolerar isso pelos benefícios do vínculo com o tutor.
Já se o gato foi adotado pelo tutor na fase adulta, deve ser considerada a possibilidade de ele nunca ter sido beijado por um humano, e por isso, quando for feita a tentativa de beijá-lo pela primeira, há grandes chances de o pet sentir medo e fugir.
Considerando essas reações ao beijo ligadas à forma como os gatos foram criados, algumas questões podem surgir:

Será que os gatos de alguma forma entendem o beijo?
Existe alguma referência no mundo felino para o costume social humano de beijar e ser beijado como demonstração de afeto?
Especialistas em veterinária felina identificam três maneiras principais pelas quais os gatos se comunicam com outros gatos: linguagem corporal, vocalizações e cheiros. Vamos analisar cada uma delas:

Linguagem Corporal
Gatos usam vários sinais físicos para enviar mensagens a outros gatos. Entre eles podemos citar a posição do rabo e das orelhas, os pelos, principalmente ao longo da coluna, a postura e o movimentos dos olhos. Tudo isso pode sinalizar que estão dispostos a se aproximar ou se afastar.
Os felinos também usam a língua, dentes e garras, assim como seus resíduos e fluido da glândula anal para enviar mensagens também.
Mas, curiosamente, a versão felina do comportamento que nós humanos chamamos de beijo é, na verdade, um piscar lento de pálpebras. Os pesquisadores acreditam que olhar fixamente com uma piscada lenta é uma maneira amigável de compartilhar espaço e até sentimentos com outros gatos.

Vocalizações
Gatos têm uma gama surpreendente de vocalizações: ronronam, miam, gorjeiam, rosnam, sibilam e uivam.
Estudos mostram que gatos de estimação usam a vocalização como ferramenta de comunicação com uma frequência bem maior do que gatos selvagens, e que a causa desse comportamento é o fato dos humanos serem muito responsivos à vocalização.

Cheiros
Gatos têm glândulas odoríferas em seus rostos, patas e logo acima da área da cauda, as chamadas glândulas anais. Essas glândulas odoríferas contêm substâncias químicas chamadas feromônios que podem ser usadas para enviar todos os tipos de mensagens a outros gatos.
Muitas vezes, quando um gato se envolve fisicamente com outro, o objetivo real não é o contato físico, mas sim, uma troca ou um exame mais detalhado dos marcadores de cheiro do outro gato.
Cheirar as extremidades é um exemplo perfeito disso. O mesmo acontece com a fricção facial, que pode ser a aproximação felina do hábito humano de trocar beijos.

Os gatos sabem que os amamos?
Gatos não apenas sabem que os amamos, mas também retribuem o sentimento.
Dependendo de como gato chegou na vida do tutor e quantos anos ele tinha na época, o pet pode até considerar o dono como um substituto dos pais. No entanto, o que nem sempre dá muito certo é a demonstração de amor ao gato e como ele prefere demonstrar amor pelo tutor.
Muitas vezes ocorre a chamada “Agressão Fofa”, ou seja, é dado carinho ao gato de uma forma que ele não quer, ou por mais tempo do que ele quer. Um exemplo disso é o tutor continuar beijando o gato mesmo quando a reação do pet indicar claramente que não quer ser beijado.

Gatos gostam de beijos no nariz ou na cabeça?
Entre dois gatos, encostar nariz com nariz é uma maneira de se cumprimentarem. É um gesto visto como uma forma neutra ou amigável de saudação felina. Por isso, é tão comum que gatos aceitem aproximar o seu nariz do nariz do tutor.
O mesmo pode não acontecer se o tutor tentar usar a boca ao invés do nariz, pois o gato pode se confundir e até ficar irritado.
Também é comum vermos dois gatos esfregando face com face, cabeça com cabeça e também um lambendo o outro. São maneiras de trocar feromônios, demonstrarem união e marcarem um ao outro.
Não quer dizer que o tutor deva ter o mesmo comportamento de esfregar o rosto no gato, nem de trocar lambidas com o pet, mas significa que se o gato for beijado na cabeça, são maiores as probabilidades de conseguir uma reação neutra ou até positiva do que se tentar beijar outras partes do corpo do animalzinho.
A melhor maneira de descobrir se o gato gosta ou não de ser beijado é observar as reações do pet, que vai mostrar através da linguagem corporal e do comportamento se o beijo é bem recebido ou não.
Lembrando que o ideal é testar a reação do pet beijando na cabeça e nas bochechas ao invés de outras partes.
Alguns gatos gostam ou pelo menos se adaptam aos beijos, enquanto outros parecem nunca se acostumar com o comportamento humano de beijar para demonstrar afeto.
Coloque-se sempre no lugar do seu pet e tenha a sensibilidade necessária para saber se ele está ou não confortável com seus carinhos. O mais importante é saber que muitas vezes, só a sua presença e atenção, já serão consideradas as maiores demonstrações de afeto.

5 Sinais de Estresse nos Cachorros e 3 maneiras de acalmá-los

Quem nunca viveu uma situação estressante?
O estresse ajudou a manter vivos nossos ancestrais, assim como fez com os ancestrais dos cães.

Na verdade, não há como estar vivo sem a presença do estresse, mas as experiências com o estresse variam de uma pessoa para outra, ou de um cãozinho para outro. Enquanto alguns parecem gostar de qualquer coisa que surja no caminho, outros entram em pânico com qualquer coisa e tudo parece ser provocação.

O estresse crônico, quando o pet fica constantemente estressado, tem consequências bastante sérias, principalmente na relação homem-cão e nos traços de personalidade. Já o estresse agudo, sentido quando acontece algo genuinamente estressante, é bom, pois mantem o animalzinho seguro.

Para identificar o problema, o primeiro passo é compreender o que aumenta o estresse do pet e o que o ajuda a se sentir melhor, afinal, como responsável, cabe ao tutor identificar os sinais de um cão estressado e intervir antes que resulte em uma diarréia, por exemplo, ou no aumento de latidos, rosnados e até tremores.

Vamos conhecer então os 5 sinais que podem indicar que um cachorro está estressado:

Cachorro estressado?

Aumento da queda de pelos – É de conhecimento geral que a maioria dos cães perde pelo na maior parte do tempo, mas durante os períodos de maior estresse, a quantidade de pelos caindo pode aumentar significativamente.

Bocejando – Assim como nós, é comum que os cães bocejem quando se sentem cansados. Mas, se o bocejo for acompanhado de um ganido, pode ser uma maneira do pet tentar se acalmar quando se sentir estressado.
O cachorro não para – É comportamento de um cachorro estressado ficar andando sem parar em todas as direções, e pode ser um sinal, de que ele está tentando relaxar e gastar a energia nervosa acumulada.
Se escondendo – Se o cachorro está se escondendo e se abaixando atrás do tutor, correndo para debaixo da cama, ou rastejando para trás do sofá, é sinal de que ele não está se sentindo confiante.
Nesses casos, se o cão optar por se esconder atrás do tutor, o ideal é oferecer o máximo de conforto possível, mas se ele estiver em um armário ou embaixo da cama, não há problema em deixá-lo sozinho e esperar que ele saia.
Babando ou ofegante – Se o cãozinho não correu alguns quilômetros e ainda assim está babando ou ofegando, é sinal de que está estressado. É como quando estamos em um período de estresse e nossa respiração fica superficial.
Preste atenção a esses sinais e, em seguida, intervenha para neutralizá-los com uma dessas três maneiras.
Remova o estressor ou remova o cão – Se algo como fogos de artifício, bicicleta, calçadas lotadas, ou balões de ar quente por exemplo, causa estresse agudo no cão, o certo a fazer é remover o causador ou retirar o pet da situação.
Não estamos falando de evitar permanentemente, pois o ideal é proporcionar ao cão algum treinamento para ajudá-lo no longo prazo. Este é apenas um procedimento de curto prazo para ajudá-lo a superar o momento.
Proporcionar conforto – É importante não ter receio de mimar o cachorro quando está se escondendo do medo. Assim como acontece com as crianças, quando o pet sentir medo, não hesite em confortá-lo.
Implementar distrações – Ao perceber o pet estressado, distraí-lo com petiscos, ou com os brinquedos preferidos, é uma ótima opção.
Nenhum deles substitui o treinamento, é claro, mas para cães que estão acostumados ao estresse constante, o treinamento pode não reduzir tão significativamente o estresse que o animalzinho sente.
O vínculo entre o tutor e o cãozinho é essencial para descobrir o que funciona para acalmar o pet em momentos estressantes, que como disse no início do vídeo, são inevitáveis.

Coelhos podem comer cenouras?

Cenouras são vegetais, e por isso, naturalmente assumimos que são saudáveis. Mas são vegetais de raiz, crescem no subsolo de maneira semelhante à batata, e da mesma forma, são ricas em carboidratos.

Coelhos podem comer cenouras todos os dias?
Os coelhos são animais herbívoros. Sua dieta natural é composta por muito material vegetal fibroso para que o sistema digestivo funcione bem.
Embora as cenouras sejam ricas em fibras, cálcio e vitamina A, elas também são ricas em açúcar e amido. Os coelhos adoram, mas o ideal é dosar as quantidades e usá-las como guloseimas ao invés de estarem diariamente presentes na dieta desses pets, afinal, muito açúcar e amido podem atrapalhar a digestão sensível do coelho, alterando o delicado equilíbrio da flora intestinal e causando problemas de saúde a longo prazo.
Se o coelho não tem problemas de saúde, ele até pode comer cenoura todos os dias, mas em quantidade limitada. Deve desfrutar desses doces com moderação.
Se comer muitas cenouras, o coelho pode sofrer de obesidade, problemas digestivos e até cáries. O tutor deve pensar na cenoura como um doce da natureza, e, assim como nós humanos não devemos comer barras de chocolate todos os dias, o coelho também não deve.

Os Coelhos Gostam De Cenouras?
Sim, os coelhos acham as cenouras doces e extremamente saborosas, além de terem uma textura dura que esses pets adoram, afinal, coelhos precisam roer para manter os dentes afiados e melhorar a saúde bucal.
Apesar de serem loucos por cenoura, é importante tomar cuidado para que não fiquem viciados a ponto de começarem a torcer o nariz para a comida normal.
Embora as cenouras sejam uma ótima opção de guloseima, existem outros petiscos doces como maçãs e bananas que o coelho vai gostar.
Essa variação de guloseimas é importante para que ele não fique entediado e também para que obtenha uma variedade maior de nutrientes.

Os coelhos podem comer cenouras na natureza?
Na natureza, os coelhos passam quase a metade do tempo comendo.
Um coelho selvagem pode encontrar um canteiro de cenouras saborosas na horta de alguém e com certeza não vai perder a chance de devorar tudo o que puder, afinal, as cenouras não são apenas deliciosas, mas também são densas em energia e garantem uma boa refeição.
Mas é improvável que os coelhos selvagens comam cenouras regularmente. A maioria de suas refeições consiste em grama, feno, raízes e folhas. Frutas e vegetais são mais difíceis de serem obtidos por esses animais na natureza.

Coelho e cenoura

Coelhos bebês podem comer cenouras?
Os coelhinhos ainda estão desenvolvendo seus sistemas digestivos, por isso, é importante ir devagar com qualquer novo alimento. Coelhos filhotes não devem comer vegetais até que tenham mais de 3 meses de idade.
Nessa fase, podem ser introduzidos vegetais um de cada vez e sempre em pequenas quantidades. Uma pequena fatia uma vez por dia será suficiente.
Caso o coelho tenha algum problema como diarreia ou vômito, não alimente mais com cenoura e consulte um médico veterinário.

Os coelhos podem comer cenouras com segurança?
Por ser herbívoro, o sistema digestivo do coelho é projetado para lidar com grandes quantidades de forragem. Eles se dão melhor com alimentos fibrosos, como feno, grama, raízes, ervas, folhas e cascas. Vegetais e frutas devem como guloseimas.
Uma sugestão segura para a quantidade de cenoura a ser dada, é não mais do que um quarto do vegetal em dias alternados.

Coelhos devem comer cenouras?
Por serem ricas em nutrientes e fibras, as cenouras, incluindo os topos, não devem ser totalmente evitadas.
Certifique-se sempre de usar cenouras frescas, bem lavadas, e se possível, orgânicas, pois o sistema digestivo de um coelho é muito sensível à comida estragada, por isso, é importante dar o melhor ao pet.

Conhecer os hábitos alimentares do seu animalzinho garantirá a nutrição adequada sem deixar de lado o prazer de comer guloseimas como as cenouras, que além do ótimo sabor, vão satisfazer o instinto de mastigar do coelho.

Como é a alimentação de furão filhotes e adultos

Os furões são animais de estimação alegres e têm muita energia, mas para manter elevados esses níveis de energia, é preciso que sejam alimentados com a comida certa, nas proporções corretas, e em horários predefinidos todos os dias.

Como carnívoros puros, os furões devem ter uma dieta rica em proteínas e gorduras. Seu sistema digestivo é bem pequeno, por isso, seus intestinos não fazem um trabalho tão bom na hora de absorver todos os nutrientes dos alimentos que consomem.
Além disso, os furões são incapazes de digerir carboidratos complexos e açúcares nos alimentos que comem. Esse é o principal motivo pelo qual um furão não pode acompanhar a dieta de seus tutores.
Na natureza, muitas vezes os furões caçam presas com até o dobro do seu tamanho. Quando a pegam, comem todas as partes, incluindo a pele e os ossos, aumentando assim a quantidade de proteína e energia que podem extrair dela. Quanto mais gorda a presa, mais nutrição o furão receberá.
Isso nos dá uma pista de qual é o tipo ideal de alimento para alimentar um furão de estimação.
Ao escolher a carne certa para o furão, é importante se certificar de que ela contenha cerca de 38% de proteína e 20% de gordura. Em geral, os alimentos para furões podem ser classificados em um dos seguintes grupos.
Carne crua: Alimente o furão com asas e carcaças de frango, pássaros de caça, asas e pescoço de peru, miúdos, cordeiro picado, carne moída, além de ossos e entranhas de animais.
As carnes de aves podem ser oferecidas ao furão como estão, mas as carnes de animais grandes, como cordeiros e gado, devem ser picadas para facilitar o consumo e a digestão do pet.
Ao alimentar o furão com carne crua, é importante ficar de olho nas sobras, pois furões não gostam de desperdiçar comida, e, se não conseguirem terminar uma refeição, é bem provável que esconderão a carne crua para mais tarde. É indicado que o tutor fique atento para que pedaços de carne não apodreçam em algum esconderijo criado pelo furão.
Animais Inteiros: alimentação semelhante ao que o furão caça e come na natureza. Roedores de todos os tipos, coelhos, sapos, cobras e filhotes são excelentes alimentos para o furão. É importante comprar as presas em revendedores certificados para garantir que os animais estejam limpos e livres de parasitas.
Alimentos Enlatados: a comida enlatada para furões, embora ainda não seja facilmente encontrada no Brasil, contém carne de suas presas favoritas, como coelhos e roedores, e possui altos níveis de proteína e gordura. No entanto, algumas marcas também contêm carne de peixe, que não é um alimento natural para furões, que podem acabar rejeitando.
Ração de Gato e Ovos: a ração de gato, ao contrário da ração de cachorro, é rica em proteínas e não contém vegetais ou carboidratos complexos. Na dieta do furão, a ração felina pode ser utilizada para complementar a dieta de carne fresca. Ovos também são uma excelente fonte de proteína e o furão os come crus, assim como na natureza.

Quais guloseimas podem ser dadas ao furão?
Assim como todos os outros animais de estimação, os furões gostam de guloseimas ocasionais. Elas não precisam conter alto teor de proteína e gordura e podem ser usadas para complementar a dieta ou apenas para mimar o animal de estimação. No entanto, deve-se evitar dar petiscos ao furão, pois quase sempre contêm açúcar e carboidratos complexos que podem prejudicar a saúde do pet.
Ovos cozidos por exemplo, são guloseimas deliciosas que os furões adoram. Também podem ser oferecidos pedaços cozidos e bem cortados de carnes exóticas que geralmente não encontram na natureza.

Que comida os furões não comem?
Há muitas coisas que os furões nunca devem comer. Ao contrário dos cães e gatos, que podem comer as mesmas coisas que os humanos e ainda assim serem saudáveis, os furões ficarão doentes se comerem alimentos que contenham frutas ou vegetais. Também são proibidos todos os tipos de pães, doces, bolos, ou qualquer tipo de alimentos açucarados.
Os furões são intolerantes à lactose. Produtos lácteos, como iogurte, não irão nutrir o furão, provavelmente causarão problemas de digestão e o deixarão doente.
Resumindo: não deve ser ofertado ao furão nenhum alimento que ele não caçaria e se alimentaria na natureza.

O que eles comem?

Como alimentar um furão bebê?
Adquirir um furão de estimação quando bebê é uma ótima oportunidade para apresentá-lo a uma grande variedade de alimentos ricos em proteínas. Isso tornará a vida do tutor mais fácil quando o pet entrar na idade adulta.
De início o filhote pode ser alimentado com leite de cabra, que é rico em proteína e tem baixo teor de lactose, água e pedaços de carne fresca de frango ou pequenos pássaros.
Assim que o furão filhote se acostumar com a pequena lista de opções, é importante incentivá-lo a experimentar novos alimentos. Nesta fase, é importante priorizar alimentos macios, que sejam fáceis de digerir e que tenham alto teor de proteínas.

Quantas vezes por dia deve ser alimentado um furão adulto?
Os furões são conhecidos por duas coisas: alta energia e metabolismo rápido. É por isso que o furão adulto quando está acordado, passa horas caçando na natureza.
Um furão de estimação precisa comer entre 8 a 10 vezes ao dia. Devem ser pequenas refeições, por isso, não deve ser acumulada comida na tigela, que deve ficar vazia e limpa até a hora da próxima refeição. Lembrando que os furões não têm um horário fixo para comer e costumam sinalizar quando estão com fome.
Já os filhotes de furões comem 4 vezes ao dia, e assim como é a orientação para os adultos, é importante colocar na tigela apenas comida suficiente para uma refeição.
Cuidar de um furão doméstico não é uma tarefa muito complexa com exceção da alimentação, que é bem específica, com muitas limitações e que precisa ser bem dosada pelo tutor.

Saiba como adaptar 2 Chinchilas juntas

Naturalmente macias e muito fofas, as chinchilas adoram interações sociais, se acostumam rapidamente ao toque humano e valorizam muito o contato com o tutor.
É com base nesse comportamento que surge a dúvida: será que uma chinchila prefere ser criada sozinha ou prefere companhia?

Na natureza, as chinchilas vivem nas fendas ao longo das formações rochosas montanhosas e em pequenas tocas próximas a áreas rochosas, e nesses habitats selvagens vivem em rebanhos grandes com até 100 animais, que além de fornecerem proteção, promovem interações sociais.

As chinchilas podem viver sozinhas?
O fato de as chinchilas selvagens viverem em rebanhos ou colônias, não significa que elas precisem ser necessariamente mantidas em pares ou grupos.
No entanto, por ser um animal naturalmente social, se criada sozinha, a chinchila exigirá muita interação com o tutor, mas é bom lembrar que são animais crepusculares, ou seja, estão ativos nas horas anteriores à madrugada e logo após o anoitecer, e todos os dias, o tutor precisará arrumar algumas horas à noite para se dedicar ao pet. Se esta não for uma opção, então adotar um companheiro para a chinchila será muito importante.
Se esse é o seu caso, vou dar algumas dicas para que a chegada da nova chinchila aconteça sem grandes problemas:

Apresentando a nova chinchila
Primeiramente, é importante saber que não basta apresentar dois animais e esperar que eles se deem bem. A aproximação pode consumir tempo e paciência.
Como a ideia é que as chinchilas dividam o espaço, é um bom momento para comprar uma gaiola que seja entre 30 e 50% maior do que a anterior.
O primeiro passo é colocar a nova chinchila na nova gaiola no mesmo ambiente e a poucos centímetros da gaiola com a chinchila que já mora na casa, para permitir que elas se cheirem e comecem a se acostumar uma com a outra.
Existem algumas coisas diferentes que também podem ser feitas para que se acostumem, como trocar as gaiolas sem trocar a roupa de cama, ou então, permitir que as chinchilas compartilhem um banho de areia.
Durante três a cinco dias, basta colocar um pouco do banho de areia em um recipiente e deixar uma chinchila usá-lo. Quando terminar, deixe a outra usá-lo e depois devolva o banho para a primeira chinchila. Após esse procedimento, permita que passem algum tempo fora da gaiola juntas. Se as chinchilas parecerem estar se dando bem, já podem ser colocadas juntas na gaiola maior para que seja feito um teste.

Como adaptar?

Briga de chinchilas
Há uma chance de que as chinchilas simplesmente não se deem bem. Isso é comum tanto entre fêmeas por serem mais territoriais, quanto entre os machos, que são mais dominantes.
As lutas não costumam ser perigosas, pois as chinchilas têm unhas mais curtas e macias do que outros roedores e raramente mordem. O pet agressor normalmente ataca pulando sobre o outro.
Embora a luta em si possa não ser prejudicial para a saúde física, as chinchilas podem ficar retraídas, parar de comer ou beber, ficarem nervosas, ansiosas e estressadas. Esta é uma reação normal, especialmente para presas, como roedores, que são naturalmente cautelosos e hesitantes quando se trata do que acontece ao redor.
Outros sinais de que a aproximação não está correndo bem, são a perda de mechas de pelos e os sons altos e abruptos emitidos pelo pet, que muitas vezes são usados para comunicar comportamento ofensivo ou defensivo.
Se o tutor perceber que as chinchilas estão brigando, é melhor separá-las o mais rápido possível e tentar aproximá-las depois de algumas semanas ou meses. Algumas chinchilas simplesmente não querem dividir o mesmo espaço e se contentam em ter um companheiro que mora na gaiola ao lado. E não será difícil se deparar com uma arrulhando alegremente para a outra na segurança de seus próprios pequenos territórios.
A separação também é ideal se as chinchilas de repente começarem a brigar uma com a outra depois de viverem pacificamente na mesma gaiola. Isso é algo que geralmente acontece se um dos animais fica doente. É um sinal de que ambas as chinchilas devem consultar um veterinário o mais rápido possível, pois, algumas doenças, como infecções respiratórias bacterianas, podem ser facilmente transmitidas de uma chinchila para outra.
A personalidade da chinchila ditará o que ela quer. O importante é conhecer o comportamento do animalzinho para que nenhuma convivência seja forçada e para que a qualidade de vida do pet seja sempre a prioridade.

O que os gansos comem? Saiba sua alimentação

Os gansos são aves aquáticas robustas da mesma família dos patos e cisnes, e vêm sendo domesticados e por consequência alimentados por humanos há cerca de 2.000 anos.

Apesar de a maioria das espécies de gansos serem onívoras, ou seja, se alimentam tanto de plantas como de outros animais, a dieta dessa ave tem como base, matéria vegetal, como sementes, grama, raízes, grãos, bulbos, bagas e plantas aquáticas.

O que os gansos comem na grama?
Os gansos têm fortes bicos serrilhados que são feitos para consumir matéria vegetal densa, e quando não conseguem encontrar nada especial para comer, eles se empanturram de grama, que por não ser a refeição mais nutricionalmente completa, assim como outros animais de pasto, os gansos precisam compensar comendo bastante.
Um ganso grande pode consumir 1kg de grama por dia, o que normalmente representa cerca de 1/5 de seu peso corporal total e pode passar até metade do dia se alimentando.
Quando consomem grama, eles também procuram raízes, sementes e bulbos com maior conteúdo nutricional, e, embora os gansos não procurem por insetos vivos, eles podem não recusar por exemplo, um besouro ocasional ou um pequeno verme durante a alimentação.

O que os gansos comem na água?
Como a maioria das aves aquáticas, os gansos comem plantas aquáticas como algas marinhas, além de pequenos insetos aquáticos ou até mesmo pequenos peixes. Mas a carne não é seu alimento preferido, e por isso, em geral, os gansos não costumam sair de seu caminho para se alimentar de insetos aquáticos e peixes. Realmente tendem a se alimentar de plantas terrestres em vez de plantas aquáticas.

Qual é o melhor alimento para gansos?
Capim, legumes, frutas como maçãs, uvas e casca de mamão, grãos como cevada, aveia e trigo, bem como alpiste, milho doce, vegetais como alface e repolho, além de gramíneas, fornecem uma dieta balanceada para gansos. Entretanto, para equilibrar a ingestão de nutrientes, principalmente para as aves criadas em cativeiro, a ração específica para aves domésticas se faz necessária.
Apesar de seus grandes apetites, tanto os gansos selvagens quanto os domesticados são conhecidos por serem comedores exigentes. Vale ressaltar, que no geral, são muito particulares e gansos diferentes têm gostos diferentes, mesmo dentro do mesmo rebanho.
Os gansos são geralmente onívoros, mas não precisam de nenhum tipo de carne para sobreviver. Embora sejam capazes de consumir pequenos invertebrados como caracóis, insetos e minhocas, e até pequenos peixes, esse não é o foco da dieta dessa ave.

O que não deve fazer parte da alimentação dos gansos?
Embora os gansos muitas vezes optem por consumir uma dieta rica em carboidratos, é importante que eles não sejam superalimentados com carboidratos vazios, como pães que eles gostam muito, doces, batatas chips, ou qualquer outra coisa com altos níveis de sal, açúcar e gordura, que além de serem nutricionalmente incompletos, aumentam a defecação, o que pode deixar as áreas de alimentação propensas à proliferação de bactérias e fungos, aumentando as chances de danificar o ecossistema, e não apenas prejudicar os gansos, mas também outros animais como cães que eventualmente circulem pelo mesmo espaço. Além disso, um ganso com a barriga cheia desse tipo de comida, não buscará alimentos mais nutritivos.

O que os filhotes de ganso comem?
Como já foi dito, o alimento básico da dieta de um ganso é grama e trevos. Na natureza, os gansos geralmente escolhem ricos pastos gramados para seus ninhos, onde há abundância de várias gramíneas para os filhotes se alimentarem.
Os gansinhos não têm necessidades dietéticas complexas e seus estômagos são perfeitamente adaptados a alimentos vegetais macios.
Uma dica é alimentá-los desde filhotes com alfafa fresca. Um dos alimentos mais completos e uma leguminosa que eles gostam muito, e garante aos gansinhos muitas proteínas e outros nutrientes de que precisam.
Para finalizar, reforço que os gansos precisam de água fresca constante, e como é inevitável que a água do reservatório fique suja, deve haver outra fonte de água limpa e fresca para as aves.

Por que o hamster tenta escapar da gaiola?

Tédio, ansiedade, busca por alimentos ou necessidade de maiores espaços. São vários os motivos que podem levar um hamster a tentar escapar.

Por serem animais muito pequenos, é comum que os tutores tenham uma preocupação acima do normal quando o assunto é fuga da gaiola. Um temor que pode se multiplicar quando o tutor percebe que o pet, com frequência tenta escapar.
Por serem várias as possíveis razões para um hamster tentar escapar e, como cada hamster é diferente, é importante que seja feita uma análise específica do pet e do ambiente para entender melhor o que exatamente o está deixando infeliz.
Embora sejam animais pequenos, eles precisam de espaço adequado para se movimentar, cavar e explorar, e, se não for dado ao hamster o espaço de que tanto precisa, ele tentará fugir em busca de uma área maior.

Hamsters ficam entediados
Esses pets ficam entediados com bastante facilidade e, se não tiverem brinquedos ou atividades suficientes para gastar a energia extra, tentarão procurá-los fora da gaiola.
Na natureza, os hamsters vagam livremente e têm quantidades ilimitadas de atividades para manter suas mentes entretidas. Depois de alguns meses na gaiola, há grandes chances de o hamster ficar entediado e se forçar a sair em busca de algo mais interessante para fazer.

Comida suficiente
Hamsters são acumuladores e, se não forem suficientemente alimentados, instintivamente, eles vão querer sair para encontrar comida para acumular na gaiola. Sabemos que o hamster de estimação não vai passar fome, mas o pet não entende isso e acredita que a comida vai acabar e vai morrer de fome.

Hamsters infelizes tentam escapar
O hamster, como muitos outros animais, fica estressado, e a sensação de estresse pode ser o motivo pelo qual ele tenta escapar da gaiola. Existem algumas causas diferentes para o estresse do hamster, entre elas estão a falta de dormir, o tédio, mudanças no ambiente, luzes em excesso, barulhos altos, ou outros animais de estimação o incomodando na gaiola.

Como evitar que o hamster tente escapar?
Depois de definir a causa da tentativa de fuga do hamster, a próxima coisa a fazer é corrigir o problema, para que ele não tente escapar novamente. Para isso, invista em uma gaiola maior, encontre maneiras de entretê-lo mais, deixe-o explorar outros ambientes seguros, e se for o caso, aumente a quantidade de alimentos.

Divertindo o hamster
O entretenimento é a chave para ter um hamster feliz e saudável, por isso é importante adicionar brinquedos, túneis, rodas e camas bem macias à gaiola para que ele tenha coisas diferentes para explorar e se divertir.
Para fazer um agrado e entreter o pet, podem ser colocadas guloseimas sob a cama ou montar um cercadinho extra onde o hamster possa passar um tempo todos os dias. Esta saída da gaiola permitirá ao animalzinho satisfazer a curiosidade sem correr qualquer perigo.
Se for possível, outra boa ideia é deixa o hamster vagar fora da gaiola, bloqueando o acesso a pequenos espaços e supervisionando-o o tempo todo.

Alimente mais o hamster
Se o pet já tem uma gaiola de tamanho decente, vários brinquedos, muitos esconderijos e, tem à disposição diferentes atividades, então o problema de fuga pode ser o resultado de o hamster não ter comida suficiente.
Os hamsters devem comer cerca de uma colher de sopa de comida por dia, parte da qual eles costumam acumular em toda a gaiola. Mas atenção, superalimentar o hamster é um problema sério, por isso, é importante observar para conhecer o equilíbrio certo da quantidade de alimento. Muita comida pode levar a problemas digestivos e ganho excessivo de peso, enquanto pouca comida pode fazer com que o hamster queira fugir.
Se decidir aumentar a comida do pet, é preciso monitorar o peso e as fezes dele. Se for notada alguma mudança, provavelmente o pet está sendo superalimentado e deve reduzir a ingestão de alimentos até encontrar o ponto ideal.
Hamsters são animais de estimação fantásticos e, uma vez que o tutor entende os sinais a serem observados, evitar que eles escapem se torna uma tarefa muito mais fácil.
Se colocar no lugar do pet para tentar ver a vida e o ambiente pela perspectiva dele é a melhor forma de descobrir os reais motivos das tentativas de fuga.

Como cuidar dos cachorros nos dias mais quentes

Com seu clima quente e muitas vezes chuvoso, o verão é a estação preferida de muitos tutores que gostam de aproveitar a vida ao ar livre na companhia dos seus pets.

Temperatura corporal e transpiração
Quando comparada à dos humanos, a temperatura corporal dos cães é mais elevada, ficando entre 38 e 39 graus Celsius, e, apesar de transpirarem um pouco pelas patas, a liberação do calor ocorre principalmente pela respiração, fazendo com que fiquem mais ofegantes e respirando com a boca aberta quando está muito quente.
Outro fator natural que auxilia no controle da temperatura corporal é a pelagem. Embora pareça o contrário, os pelos dos pets ajudam a controlar a temperatura, pois evitam que os raios solares e o calor atinjam diretamente a pele dos animais. No entanto, essa proteção tem limites. É preciso fornecer ambiente e recursos adequados para o pet se refrescar.
Uma ferramenta que pode fazer a diferença nos dias mais quentes, é o ar-condicionado. Uma boa opção, principalmente para as raças braquicefálicas, aquelas com focinho achatado e que têm maior dificuldade em respirar por apresentarem alterações anatômicas que geram obstrução das vias aéreas superiores.
Ao transportar o pet no carro, mantenha o ar-condicionado ligado ou as janelas abertas, e evite os horários mais quentes.
Em casa, se o pet fica no quintal, assegure que tenha acesso a áreas com sombra e piso fresco para ficar. Caso contrário, recolha-o para dentro de casa nos horários mais quentes do dia.
Quando o pet der sinais de calor excessivo, procure refrescá-lo com panos molhados em água fresca e ofereça água.

Hidratação
O ideal é disponibilizar água fresca e se possível, colocar no recipiente alguns cubos de gelo para que a sede seja saciada e o animal tome apenas uma quantidade suficiente de água, evitando uma distensão gástrica excessiva, vômitos e até bronco-aspiração, principalmente nas raças braquicefálicas.
Deixar vários potes de água pela casa também estimula os animais a beberem água.

Exposição ao Sol
Cães adoram tomar sol. O que é muito saudável, pois a luz solar é responsável pela absorção da vitamina D, que é fundamental para a imunidade, para prevenir problemas ósseos, além de ajudar a aliviar dores musculares e articulares.
Porém, como os pets não entendem os perigos da exposição excessiva aos raios solares, é preciso avaliar a temperatura e limitar os banhos de sol, se necessário.
Passeios são indicados somente até as 10 horas da manhã ou após às 16 horas, mas para quem mora em uma cidade de clima muito quente, vale a pena iniciar o passeio mais cedo ou ainda mais tarde, dando preferência para locais com sombra e muita água à disposição.
E deixo aqui um alerta: o calor do piso pode queimar as patas e provocar dor e fissuras que podem permitir a entrada de bactérias que causam lesões e infecções. Por isso, antes de sair, coloque a palma da mão no chão. Se estiver confortável, passeio liberado. Caso contrário, o correto é esperar.
Assim como para humanos, o filtro solar é indispensável também para os pets. Passe o produto no focinho, abdômen, pontas das orelhas e áreas com menos pelos, pois é uma importante forma de prevenção do câncer de pele, principalmente para aqueles com pelagem e pele clara, com focinhos e extremidades despigmentadas.
Uma dica é manipular o protetor solar com ativos que promovam a hidratação da pele ou com repelente, intensificando assim os cuidados.

O que fazer em dias quente?

Banho e tosa
Embora sejam refrescantes, os banhos em excesso retiram a proteção natural da pele, o que pode ser prejudicial para os animais. O indicado é que os cães tomem banho com intervalo mínimo de uma semana.
Tosar demais os pelos também pode ser prejudicial, pois, pelos curtos demais deixam a pele do animal mais exposta, o que pode causar queimaduras. O ideal é contar com os serviços de um tosador experiente e seguir a recomendação para cada raça.
Uma alternativa eficiente é fazer a tosa higiênica, tosando uma área maior do abdômen para ajudar o pet a se refrescar.

Pulgas, mosquitos e carrapatos
Nas estações quentes, as chuvas e calor em excesso promovem uma maior proliferação de pulgas, mosquitos e carrapatos. Por isso, a prevenção com antipulgas e carrapaticidas precisa ser ainda maior.
Pulgas causam desconforto e causam problemas de pele, como a dermatite alérgica à picada de pulga, para animais que apresentam sensibilidade.
Carrapatos podem transmitir doenças hemolíticas graves que causam anemias, hemorragias, insuficiência renal, alterações neurológicas, perda de apetite, icterícia, cansaço e depressão no animal.
Vermífugos protegem contra diversas verminoses e, conforme a composição, previnem também a dirofilariose, uma grave zoonose conhecida como doença do verme do coração, transmitida por mosquitos, de várias espécies, inclusive o Aedes aegypti.

Cuidados que muitas parecem excessivos, farão toda a diferença para que você possa junto com seu pet, desfrutar do verão de forma segura, tranquila e feliz.

Saiba quanto tempo os coelhos vivem

quanto tempo um coelho vive

A vida útil do coelho varia muito. Algumas raças vivem mais do que outras, e os coelhos de estimação vivem mais do que os coelhos selvagens.
Onde vive, raça, tamanho, dieta, nutrição e cuidados com a saúde podem influenciar quanto tempo um coelho viverá.

Pesquisas sugerem que a vida útil de um coelho fica entre 8 e 12 anos, mas há muitas variáveis que podem influenciar esse resultado.
Quando se trata de coelhos selvagens por exemplo, o tempo de vida depende de quanta comida eles têm disponível, que tipo de abrigo podem acessar, o clima em que vivem, e a que tipo de predadores estão expostos, afinal, aves de rapina, doninhas, gatos selvagens, cães domésticos, coiotes, raposas e linces, todos caçam coelhos.
Geralmente, os coelhos podem viver dois ou mais anos na natureza. Mas em áreas onde os predadores são numerosos, eles podem não viver mais do que um ano.
Já para coelhos de estimação, o tempo de vida depende de fatores como dieta, abrigo, qualidade de vida, meio ambiente, genética e socialização. Manter um coelho em uma casa solitária eleva as chances de redução da vida útil do pet.
Em geral, os coelhos de estimação que residem dentro de uma casa vivem cerca de 8 a 14 anos.
Como os coelhos são presas tão tentadoras para muitas criaturas, realmente não é seguro manter o pet do lado de fora 24 horas por dia.
Se o coelho mora em uma gaiola no quintal por exemplo, provavelmente a vida útil do animalzinho está sendo reduzida pelo menos pela metade, pois além de ficar mais exposto ao tempo, não há proteção suficiente para manter o coelho seguro do lado de fora, uma vez que as gaiolas não fornecem obstáculos suficientes, principalmente à noite.
Também existe uma maior possibilidade de fuga se o seu animal de estimação vive no exterior da casa, especialmente durante o manuseio ou em ataques de predadores. Coelhos domésticos fugitivos não se adaptam à natureza. Portanto, sua vida útil após a fuga não costuma ser muito longa.
Vamos conhece alguns fatores que influenciam no tempo de vida desses pets.

Dentes crescidos demais
Os dentes do coelho de estimação crescerão continuamente ao longo da vida. Para mantê-los em um comprimento administrável e evitar o desenvolvimento de pontas afiadas, precisam comer fibras continuamente para desgastá-los.
Se a dieta não for a indicada, os dentes crescerão demais, causarão dor e o coelho pode não querer ou não conseguir comer, o que tem um sério impacto na vida útil.

Mixomatose
A mixomatose é uma doença com sintomas que incluem inchaço e secreção dos olhos e nariz. É transmitida entre coelhos, ou pode ser transmitida por pulgas e mosquitos.
A mixomatose é fatal, e a melhor maneira de evitar que ela reduza drasticamente a expectativa de vida do animal é limitando a exposição aos mosquitos e tratando o coelho contra pulgas.

Superalimentação
A dieta é um dos aspectos mais importantes a ser controlado para manter um coelho saudável.
Alimentar os coelhos com pellets de forma descontrolada pode levar à obesidade, doenças cardíacas e hepáticas, diarreia crônica e doenças renais. Resultado da ingestão de altos níveis de carboidratos, baixo teor de fibras e altos níveis de cálcio.
Mesmo coelhos grandes não precisam de mais do que 3/4 de xícara de ração por dia.
80% da dieta do coelho deve ser composta por feno, que garante um intestino saudável, mantém a saúde bucal e fornece nutrição.
A água deve ser oferecida em um reservatório montável e se possível invertido, para que a água permaneça limpa.

Gaiolas e roupas de cama para coelhos
Os coelhos devem ter acesso a cama de palha limpa, feno, aparas ou algum tipo de produto seco e fibroso como cama.
A gaiola deve ser limpa com frequência, garantindo que os pets tenham um ambiente tranquilo e pacífico. Suas tocas devem ser capazes de funcionar como um refúgio ou área de descanso, especialmente durante o dia, já que os coelhos são em sua maioria, noturnos.
Se o coelho estiver dentro de casa, é importante supervisionar a atividade dele e “proteger” o ambiente ao seu redor. Coelhos mastigam tudo e algumas das coisas, como cabos elétricos, podem machucá-los.
Além disso, devem ter exercícios regulares, enriquecimento mental com brinquedos e interação com o tutor. Vale considerar comprar um amigo para o pet, já que coelhos solitários não vivem tanto quanto os que têm companhia.

Temperatura e luz

Coelhos mantêm uma temperatura interna constante. Eles modificam sua temperatura interna com mudanças no quanto comem, na posição geral do corpo e na taxa de respiração.
15 a 21 graus celcius é ideal. No entanto, se a temperatura do ar ultrapassar cerca de 35 graus celcius, eles não poderão mais regular sua temperatura e poderão sofrer de hipertermia.
Coelhos também são sensíveis a baixos níveis de umidade, assim como aos períodos de calor com alta umidade, que podem causar desconforto e sérios problemas de saúde.
Apesar de serem noturnos, eles também devem receber pelo menos algumas horas de sol por dia. O impacto dessa exposição direta ou indireta à luz solar, é benéfica para esses animais.

Manejo Adequado do Coelho
Ao manusear o coelho, o correto é apoiar os quartos traseiros, pois eles têm a espinha dorsal frágil e podem quebrar se as patas traseiras estiverem livres para chutar.
Por isso, se precisar levantar o coelho e não está acostumado, faça-o perto do chão para que ele não tenha que pular longe.

Esterilização ou castração
É recomendado esterilizar ou castrar os coelhos para prolongar a expectativa de vida desses pets.
A castração de um coelho macho pode reduzir a agressividade e as tendências territoriais.
Já entre as fêmeas, a principal causa de morte é o câncer de útero, que pode ser prevenido pela esterilização.

Tutores querem que seus pets façam parte de suas vidas pelo maior tempo possível e para que isso ocorra, é importante ser presente na vida do animalzinho, observar seu comportamento, e claro, sempre levar o pet ao veterinário para check-ups regulares.

Formigas na Urina do Cachorro

Formigas sendo atraídas pela urina do cachorro. Um relato bem comum dos tutores e que muitas vezes gera surpresa e preocupação. 

Sabemos que as formigas comem uma variedade de alimentos que estão prontamente disponíveis, como material vegetal, sementes e até o lixo que nós geramos.  

Em um primeiro momento, a urina fresca do pet pode não parecer uma fonte de alimentos para as formigas, mas assim como a urina humana, a dos cães é geralmente composta por cerca de 95% de água e 5% de resíduos orgânicos, que geralmente são compostos por uma variedade de substâncias, incluindo ureia, creatina, ácido úrico, potássio, sódio, cloreto, carboidratos, enzimas, cálcio, ácidos graxos, amônia e glicose, além de hormônios como estrogênio ou testosterona, que devido ao olfato apurado, são detectados por outros cães. 

Quem também têm um olfato apurado que ajuda a encontrar comida, água ou qualquer coisa que precisem para sobreviver, são as formigas, pois contam com receptores em suas antenas chamados de sensilas. É através deles que conseguem reconhecer as moléculas de alimento no ambiente.  

Por terem o olfato tão sensível, fica fácil para as formigas localizarem algo forte, como resíduos de animais de estimação. 

O xixi do cachorro, apresenta elevados níveis de produtos químicos, por isso, é bem difícil saber exatamente pelo que as formigas são atraídas, mas muitos estudos indicam a existência de dois componentes que atraem as formigas mais do que outros: a ureia e a glicose.  

A ureia é o produto químico residual do metabolismo de proteínas em mamíferos, e ao ser ingerida pelas formigas, é processada por uma bactéria encontrada no trato digestivo desses insetos, que consegue extrair nitrogênio da ureia e usá-lo para formar proteína, um elemento essencial na dieta desse inseto. 

Já a glicose, é um açúcar simples, que por ser rapidamente decomposto no corpo, é a principal fonte de energia para as células da maioria dos organismos, incluindo humanos, leveduras, insetos e algumas bactérias.  

Ou seja, a razão pela qual as formigas são atraídas pelo açúcar é a mesma razão pela qual os humanos também gostam: o açúcar se transforma em energia.  

A ureia é um componente bem presente no xixi, mas o teor de glicose geralmente não é muito alto quando excretado pela urina e quando está elevado, pode ser um indicador de um problema de saúde mais complicado. 

Altos níveis de glicose na urina podem indicar diabetes ou alguns problemas diferentes, como doença renal, problemas nas glândulas supra-renais, lesão cerebral, envenenamento e danos no fígado. 

formigas na urina do cachorro – diabetes

O que fazer? 

A primeira orientação ao detectar a presença de formigas, é não se desesperar, uma vez que as formigas podem estar sendo atraídas pela ureia e não pela glicose. 

Em seguida, é interessante comprar algumas tiras de teste de urina específica para pet e verificar o excesso de glicose. 

Ao fazer o teste, lembre-se de usar luvas e faça mais de um teste em diferentes momentos para ver se os resultados são consistentes.   

Se os níveis de glicose estiverem normais, não há com o que se preocupar, mas se os níveis de glicose estiverem excessivos, você deve levar seu cão ao veterinário para que ele seja examinado profissionalmente. 

Além do teste, é importante que o tutor fique atento a outros fatores que podem levar ao diagnóstico de diabetes nos cães, como obesidade e sedentarismo, sede excessiva e consequentemente o aumento no volume de urina, fome fora do normal, sono excessivo e a perda de peso repentina. 

Outro fator está ligado à idade do animal: de acordo com estudos, um em cada 100 cães com mais de 12 anos provavelmente desenvolverá diabetes. Pesquisas apontam ainda que fêmeas têm o dobro de propensão quando comparadas aos machos. 

As raças mais predispostas à doença são: schnauzer miniatura e standard, poodle, bichon frisé, fox terrier, terrier australiano, teckel, beagle, pinscher miniatura, golden retriever, samoieda, keeshond, maltês, lhasa apso e yorkshire terrier. 

É fundamental conhecer bem o cãozinho para identificar mudanças, pois doenças como a diabetes podem mudar completamente as atitudes e a rotina do pet.  

A falta de diagnóstico e tratamento quase sempre leva a um quadro mais crítico e muitas vezes irreversível.  

Lembre-se que o diagnóstico definitivo e preciso, é feito por médicos veterinários através de exames mais detalhados, o que pode ajudar o animal a ter o tratamento adequado e uma vida saudável e de qualidade.