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Ferret – Furão no Brasil – Saiba como cuidar

Um pet bastante comum nos Estados Unidos, mas que tem se tornado cada vez mais popular no Brasil.
Pequenos mamíferos, dóceis e curiosos, que não são naturais do Brasil e também são conhecidos como ferrets.

Por não ser da nossa fauna, o furão doméstico é considerado no Brasil um animal de estimação exótico, por isso, para que esses pets sejam comercializados por aqui sem que a fauna nacional seja prejudicada e para inibir o tráfico e maus tratos de animais, é necessário que o criador tenha uma autorização do Ibama, órgão que exige que os furões sejam castrados e microchipados antes de serem importados para o Brasil.

Características físicas
Os furões se diferenciam pelo tamanho, pela cor e tipo de pelagem.
O furão Europeu Clássico é o tipo mais comum desse pet de silhueta esguia e pelagem curta, comumente encontrado nas cores preto, champagne e castanho escuro. O furão branco é o mais raro.
Uma característica física marcante dos furões é a mancha na região do rosto que se assemelha a uma charmosa máscara nos olhos, e que quase sempre apresenta a forma das letras V ou T.
Entre as outras espécies de furão bem conhecidas, estão a Ferret Whippet, que é a menor de todas e a Ferret Bull, que tem o peito cheio e as pernas menores.

Personalidade
Muito sociável, o furão é um pet que requer muita atenção, precisa de carinho e adora brincar para se entreter e interagir com seus tutores.
Por ser hiperativo e curioso, apesar de viver boa parte do tempo em gaiolas e viveiros espaçosos, o furão também precisa ficar solto em alguns momentos para que possa correr pela casa e explorar os espaços, mas sempre sendo supervisionado, pois é bem provável que ele aproveite essas ocasiões para entrar em cantos apertados, roer fios e levar à boca qualquer tipo de objeto que encontrar pelo caminho.
Por isso, é indicado que a casa seja preparada para receber esse pet eliminando possíveis esconderijos e retirando dos ambientes qualquer objeto ou material que ofereça perigo.
Uma informação importante: o furão normalmente se assusta com movimentos bruscos, e pode até morder quando se sente acuado, por isso, não é a melhor opção de pet para uma casa onde vivam crianças pequenas.

Alimentação
Como na natureza o furão é um caçador carnívoro, como animal de estimação ele precisa de uma dieta de origem animal que garanta as proteínas e os nutrientes essenciais para se desenvolver e se manter saudável.
Para regular o sistema digestivo desses pets, os produtos de origem animal como carne, peixes e até mesmo ovos, devem ser a base da alimentação. Por isso, ao procurar uma ração para furões, é essencial conferir se é feita com produtos de origem animal.
Alimentos como o trigo, milho, legumes e verduras, não são benéficos para esse pet. Por isso, se estes ingredientes fizerem parte da composição da ração em doses significativas, não deve ser oferecida ao furão.
Como complemento alimentar ou como alternativa à ração, com exceção da carne de porco, os furões podem comer carne fresca de frango, coelho, cordeiro, peru, pato e peixes como as sardinhas e o salmão.
Entre os alimentos proibidos para os furões, que podem causar intoxicação e outros problemas intestinais , estão os produtos lácteos, o chocolate, produtos doces, cebola e ração para cães.

Saúde
Com expectativa de vida variando entre 6 e 10 anos, a saúde desses pets é um pouco frágil, pois é bem comum o desenvolvimento de doenças genéticas como câncer e diabetes, além de problemas endócrinos e metabólicos.
Acredita-se que essa fragilidade na saúde dos furões, caracterizada pela presença de doenças hereditárias, é o resultado de alterações genéticas provenientes do processo de domesticação da espécie, que cruzou furões selvagens que não são dóceis e amigáveis, com exemplares já domesticados.
Por serem muito ativos, é importante para a saúde desses pets, que a estrutura destinada a eles seja grande o suficiente para que se sintam confortáveis e garanta assim seu bem estar e qualidade de vida. Há no mercado gaiolas maiores e interativas, com brinquedos, cama e tubos, desenvolvidas especialmente para os furões.
Mas lembre-se: mesmo investindo na gaiola correta, para que o pet não fique estressado e adoeça com facilidade, ele precisa ter momentos soltos pela casa para explorar o ambiente, elevando assim, os níveis de atividade física.
Pensando em manter o pet ativo e saudável, o tutor pode ir além e levar o animalzinho para passear ao ar livre e explorar o ambiente externo. Nesse caso, para que o passeio seja prazeroso para todo mundo e para que o furão possa conhecer novos lugares e novos objetos sem preocupação, é importante que use uma coleira própria para furões.
Uma informação importante: diferentemente do hamster por exemplo, o furão precisa ser vacinado com a vacina antirrábica anualmente.
Por esse motivo e pelas razões já mencionadas aqui sobre a saúde do pet, é fundamental que seja feito o acompanhamento frequente da saúde do furão com um médico veterinário, de preferência, um profissional especialista em animais exóticos.

Higiene
Assim como é recomendado para outros animais que também vivem em gaiolas e viveiros, a higienização desses espaços, dos acessórios e do substrato higiênico é fundamental para combater a proliferação de bactérias e parasitas.
Os furões adoram água, por isso, banhos são sempre bem aceitos, mas lembre-se que se trata de um animal que apresenta uma certa fragilidade, por isso, na hora de escolher quais produtos utilizar para o banho, é sempre recomendado seguir a indicação do médico veterinário.
Por ser um pet com maior necessidade de espaço, que requer um acompanhamento mais frequente de sua saúde e com hábitos alimentares restritos, é muito importante pesquisar e avaliar se há tempo e recursos suficientes para cuidar desse animalzinho de estimação.
E caso a decisão seja de ter um furão, lembre-se de exigir do criador a documentação do Ibama para que tenha a certeza de estar adquirindo um pet legalizado.

Entenda a Salmonella em répteis

Salmonella. Uma bactéria comumente encontrada no estômago, fígado, baço, pulmões e até nos ossos dos répteis, que quando é transmitida para o ser humano, pode causar a salmonellose, uma infecção que causa gastroenterite, que tem como sintomas, dores de cabeça, febre, náuseas, vômitos, falta de apetite, cólicas e diarreia, e que pode resultar em uma infecção disseminada, com chance de ser fatal em pessoas pertencentes a grupos de risco, como crianças menores de cinco anos, mulheres grávidas ou pessoas de qualquer idade com o sistema imunológico enfraquecido.

Estima-se que entre 80 e 90% dos répteis, embora saudáveis, sejam portadores dessa bactéria, que tem se tornado cada vez mais resistente devido ao fato de muitos criadores de répteis usarem antibióticos de rotina nos animais que não eliminam a Salmonella e acabam a transformando em uma superbactéria.
Por isso, quem decide ter répteis como animais de estimação, pelo fato da transmissão da salmonella ocorrer através do contato com a urina e as fezes do animal, precisa entender que as condições de higiene nas quais são mantidos esses pets, não são vitais somente para a saúde deles, mas também para a dos tutores, por isso, bons hábitos de higiene e a limpeza correta são fundamentais para garantir que todos os ambientes fiquem livres dessa zoonose.
É importante saber que os animais hospedeiros não necessariamente apresentarão algum sintoma específico, uma vez que por fazer parte do mibrobioma desses répteis, e por isso, não fazer mal a eles, a ausência de sintomas é bem comum, pois quando o pet está saudável e vive em um ambiente com condições ideais de umidade e temperatura, e tem acesso à nutrição adequada, ele pode entrar em contato com a bactéria, portá-la em seu organismo, e ainda assim, não desenvolver nenhuma doença.
A principal medida é tomar alguns cuidados a mais, principalmente com a limpeza do aquário ou terrário do pet, que deve necessariamente ser realizada pelo menos uma vez por semana, ou até em intervalos menores se estiver sujo, pois quanto maior a sujeira no espaço do pet e na água onde ele fica, maiores são as chances de fungos, parasitas e bactérias o usarem como veículo para chegar aos humanos, assim como acontece com a clamidiose que pode ser transmitida pela calopsita e com a leptospirose, que é principalmente transmitida pela urina do rato.
Um alerta importante: no caso de répteis que passam muito tempo em água parada e fazem ali mesmo suas necessidades, como é o caso dos cágados, a frequência de limpeza e troca da água deve ser maior, pois as chances da carga bacteriana se multiplicar ali, são bem grandes.


Por tudo isso, é fundamental evitar o contato direto com as fezes e urina dos animais, além de lavar bem as mãos após ter contato com o pet ou depois de limpar o aquário ou terrário. Principalmente quando houver na pele algum tipo de lesão ou corte, minimizando assim as chances de infecção.
Algumas medidas de higiene podem auxiliar na prevenção da contaminação, como:
não dar banho no pet, nem lavar panos e acessórios do animalzinho onde são preparados os alimentos dos tutores;
não permitir que esses répteis circulem sobre a mesa e pias da casa;
não utilizar as mesmas espojas e panos, que devem ser exclusivos para a limpeza do terrário, na limpeza da casa;
Usar desinfetantes próprios para o terrário;
Utilizar luvas de látex e lavar bem as mãos com água e sabão depois de manipular o animal e os objetos com os quais ele tem contato;
Não permitir que o pet circule livremente pelos quartos e banheiros, principalmente quando moram na casa pessoas com o sistema imunológico sensível ou com crianças menores de cinco anos;
E para que as mãos não sejam levadas à boca enquanto trata do animal, em hipótese alguma deve-se nesses momentos, fumar, comer ou beber.
Lembre-se que essa questão da salmonella, não deve em hipótese alguma motivar o abandono ou mesmo o afastamento entre os tutores e os pets, mas deve ser visto como um motivador para uma maior atenção com as medidas básicas de higiene relacionadas ao pet, que evitarão a contaminação e garantirão mais qualidade de vida e saúde ao animalzinho e a toda a família.

Ganso de estimação / Ganso de guarda

Ao falar sobre gansos, dificilmente é feita a associação com animais de estimação, mas cada vez mais, essas aves têm sido adotadas pelas famílias como pets e animais de guarda.

Se você pensa em ter um ganso como animal de estimação, primeiramente, é importante ter a consciência de que não é um pet indicado para todas as pessoas e lugares. Vamos entender os motivos.

Expectativa de vida
Há relatos de gansos domésticos que passaram dos 50 anos, mas normalmente, a vida útil dessas aves é de até 20 anos, ou seja, o tutor vai se comprometer com esse pet no que diz respeito à atenção, alimentação e habitação adequada, por um longo período.

Temperamento
Os gansos são animais de rebanho sociais, por isso, vale a pena considerar adquirir pelo menos 2 a 3 gansos, garantindo assim uma estrutura social mais natural.
Vale lembrar que gansos machos tendem a lutar entre si e atacar, diferentemente das fêmeas, que são muito menos propensas a brigar, e por isso, são mais indicadas como animais de estimação.
Não quer dizer que se optar por gansos machos eles atacarão ou machucarão os tutores, mas receber visitas em casa por exemplo, pode se tornar mais difícil quando estiverem soltos pelo quintal.
Mas isso não é uma regra.
Apesar dos gansos terem a reputação de serem animais territorialistas e agressivos, quando são criados adequadamente e convivem com humanos desde filhotes, a agressividade pode ser minimizada ou até evitada, destacando assim, seu lado amoroso, gentil e manso.
Por seus fortes traços de territorialismo e valentia, os gansos domésticos são usados há séculos como animais de guarda, uma vez que tendem a fazer muito barulho para alertar seus donos quando há algo novo ou incomum no ambiente. Eles enfrentarão qualquer um para proteger seu território, e por isso, são considerados por muitos tutores, mais confiáveis do que cães de guarda.
São aves com uma incrível capacidade de distinguir sons do dia a dia de outros ruídos que podem ser suspeitos.
Quando um intruso se aproxima, mesmo que seja alguém que já conheceram, os gansos grasnam. E se um estranho total se aproximar, além de grasnar bem alto, se a pessoa não se safar rápido o suficiente, os gansos, principalmente os machos, vão estufar o peito, mostrar sua poderosa envergadura, bater as asas e não há dúvidas que não hesitarão em atacar com bicadas que podem fazer um belo estrago.
Sobre o barulho, o ruído é um fator especialmente importante a considerar antes de escolher um ganso como animal de estimação, pois seu som, parecido ao de uma buzina, será ouvido com frequência. Por isso, pode não ser o animal de estimação mais conveniente para quem mora em áreas residenciais, pois inevitavelmente serão ouvidos pelos vizinhos.

Alimentação
A dieta de um ganso é composta até 70% por grama, por isso, é importante ter uma área gramada com espaço adequado e dedicado à pastagem dos gansos.
As gramíneas contêm as vitaminas e minerais necessários para o crescimento e manutenção da saúde dos gansos. Já os outros 30% da dieta, são normalmente compostos por trigo, milho, alfafa, cevada, insetos e alimentos comerciais feitos para aves aquáticas.

Instalações e banhos
Além dos gansos precisarem de uma quantidade adequada de espaço cercado e gramado ao ar livre para que possam viver bem em seu ambiente, também precisam de alojamento para que se mantenham aquecidos durante o inverno e protegidos do calor no verão, afinal são sensíveis a condições climáticas extremas, superaquecendo facilmente se não houver sombra ou água disponível durante o calor do verão, e no inverno, correm o risco de congelar sem moradia adequada, quando a região é muito fria.
Sobre a água, os gansos precisam ter acesso a ela o tempo todo. Tanto para beber quanto para submergirem e se banharem diariamente. Para tanto, em locais onde não exista um tanque ou lago, pode ser utilizada uma ampla banheira de plástico ou piscina.
Uma informação importante: nunca dê banho no ganso, pois ele fará isso sozinho mergulhando na água em que nada, e isso é o suficiente para mantê-lo limpo.
Se for banhado com shampoo por exemplo, poderá perder penas, ou pior, afundar e morrer afogado, já que suas penas têm uma substância, assim como a dos patos, que os impede de afundar, e se for lavada, ele perde essa capacidade de flutuação.
Se você está procurando um animal de estimação inteligente, social e protetor, os gansos podem ser a escolha certa para você, mas lembre-se dos requisitos ambientais e alimentares tão necessários para os gansos de estimação.
Também é fundamental contar com o suporte de um veterinário com experiência no tratamento de aves.
Um pet que requer pouquíssimos cuidados, calmo e amoroso quando está em família, que convive muito bem com crianças, mas um feroz protetor do território onde vive. Assim é o ganso como animal de estimação.

Fila Brasileiro: Tudo sobre a raça

Uma raça canina de grande porte desenvolvida no Brasil, reconhecida internacionalmente e muito utilizada como cão de guarda.

Origem
Assim como acontece com muitas raças, a exata origem genética do fila brasileiro é incerta, mas sabe-se que é estreitamente ligada ao cruzamento de cães de trabalho trazidos ao Brasil por espanhóis e portugueses no período colonial, como o mastin leonês, o rafeiro do alentejo, o extinto alão portugues, o cão de castro laboreiro, e o cão de gado transmontano.

Características Físicas
A estrutura física com uma impressionante massa muscular, a altura, que fica entre 60 e 75cm, e o peso, de no mínimo 50kg, podendo chegar a 70 kilos entre os machos, fazem do tamanho do fila sua característica mais marcante.
Apesar do grande porte e do peso elevado, os cães dessa raça conseguem atingir uma velocidade surpreendente, que quando somada ao seu tamanho, garantem ao fila um dos mais potentes ataques quando é feita a comparação com outras raças.
A pelagem espessa, macia e lisa é trocada com bastante frequência e é comumente encontrada na variação de tonalidades das cores dourado, amarelo, castanho, preto, e tem como característica marcante em muitos exemplares da raça, o rajado ou tigrado, que pode ser muito ou pouco intenso, claro ou escuro e com linhas finas ou grossas.
Podem ainda serem encontrados com pelagem branca ou cinza claro, embora sejam menos comuns.
Outras características próprias da raça são as orelhas caídas, o focinho preto e o longo rabo, muitas vezes com manchas brancas na ponta.
Por seu grande porte e por ter uma quantidade imensa de energia, é importante que esse pet seja criado em grandes espaços que permitam a ele correr, se movimentar e se exercitar diariamente.
Atividades com os tutores ao ar livre, pequenas corridas ou longas caminhadas são importantes para o bem estar mental e físico desse pet.

Personalidade

Por serem teimosos, e terem muita energia para gastar, além da recomendação de serem treinados desde filhotes, os filas precisam de tutores que tenham consistência e firmeza no comando, afinal, trata-se de uma raça criada para caçar e perseguir.
Não é um cão fácil de ser controlado, mas quando tem espaço e distração para gastar sua energia, é bem tranquilo e quase não late.
Apesar de ter a fama de raça agressiva, quando treinado e socializado desde filhote com outras pessoas e cães, o fila brasileiro é dócil, fiel e possui um forte instinto de proteção, característica que faz dele um excelente cão de guarda e um tanto agressivo com pessoas e animais estranhos à casa.
Sobre a criação de outros animais junto ao Fila, para evitar incidentes, é recomendado que sejam também cães de grande porte, pois devido ao instinto de caçador dessa raça, há chances de enxergar pequenos pets como presas, e atacar.

Saúde
Com expectativa de vida entre 9 e 12 anos, por se tratar de uma raça que se desenvolveu naturalmente, é bem saudável.
As doenças mais comuns ao fila brasileiro são a displasia coxo-femural e a torção gástrica, nos dois casos, doenças comuns a cães de grande porte.
Além dessas, é importante que os tutores fiquem atentos à tendência de obesidade, que pode levar ao surgimento de diabetes, problemas cardíacos e articulares.
Por isso, além de investir em uma ração de qualidade específica para o porte e a idade do pet, é fundamental seguir as recomendações ligadas à quantidade, além de disponibilizar água fresca o tempo todo.
Outro problema bem comum é a otite, que pode ocorrer por falta de higiene sob as orelhas caídas, que devem ser verificadas e limpas semanalmente.
Também é importante verificar sempre as unhas do pet, que se não gastarem naturalmente, podem atrapalhar a sua locomoção e por isso, precisam ser aparadas.
As verificações também devem ser feitas na boca do animal, pois como o fila costuma babar muito devido aos lábios caídos, o ideal é que os dentes sejam limpos semanalmente para prevenir problemas.
Quanto aos banhos, se ocorrerem mensalmente, e se as escovações dos pelos forem feitas semanalmente, o fila estará sempre limpo e sem pelos mortos.
Além dos cuidados com higiene e alimentação, lembre-se que é fundamental levar o animal regularmente ao médico veterinário para que sejam feitos os devidos acompanhamentos da saúde e o diagnóstico precoce de doenças.
Um grande cão, fiel à família, obediente quando bem treinado, espaçoso e com muita energia para gastar. Assim é o fila brasileiro.

Gato Ragdoll: Tudo sobre a raça

Um sociável gato grande e afetuoso, que adora ficar no colo do seu tutor recebendo carinho, e que é ideal para casas movimentadas com muitas pessoas e outros animais de estimação.

Origem
A raça é relativamente nova. Foi desenvolvida na Califórnia na década de 1960, por uma criadora de gatos, que queria criar um gato bonito com uma personalidade amorosa.
Ela começou criando uma gata doméstica de pelo comprido e branca de origem desconhecida com vários gatos parecidos com birmaneses, e, após algumas gerações, nasceram os primeiros gatos dessa raça, que ela deu o nome de Ragdoll, que em portugues, significa boneca de pano, pois quando estão no colo, ficam bem molinhos ao receberem os carinhos de seu tutor.

Características Físicas
Com expectativa de vida de até 17 anos, normalmente, os gatos dessa raça alcançam seu tamanho normal aos quatro anos de idade, quando chegam a pesar entre 9 e 11 kilos, mas não faltam exemplares que devido ao tamanho, alcançam de forma saudável os 15 ou 20 kilos.
Gatinhos ragdoll de raça pura nascem com pelagem branca devido a uma mutação genética, e só começam a desenvolver cores e padrões por volta dos dois meses de idade, alcançando sua coloração definitiva aos dois anos de idade.
A pelagem de comprimento médio é sedosa, macia e normalmente o corpo é de cor mais clara que a face, orelhas, pernas e cauda.
Uma característica do ragdoll, é que a pelagem é um pouco mais longa e grossa em volta do pescoço, dando a aparência de uma juba.
Os olhos são azuis e as orelhas são relativamente pequenas e ligeiramente arredondadas.


Personalidade
Com sua personalidade descontraída e temperamento social, o ragdoll está pronto para ser amigo de praticamente qualquer pessoa e outros amigáveis animais de estimação.
Gostam de brincar usando varinhas ou outros brinquedos interativos para gatos, como os alimentadores de quebra cabeça que garantem a estimulação mental enquanto o pet se alimenta.
Mas, não deixe apenas brinquedos para o seu gatinho. Levante-se e brinque com ele. Isso ajudará a manter o peso do gato baixo, evitará preocupações comportamentais causadas pelo tédio e criará laços dentro da família.
É uma raça muito carinhosa com os humanos e normalmente segue o dono pela casa. São curiosos, se adaptam facilmente à rotina dos tutores e estão sempre observando atentamente tudo o que os rodeia.
Adoram ficar dentro de casa e não são grandes escaladores. São pets excessivamente vocais e normalmente miam para lembrar o tutor da hora das refeições ou para pedir carinho.

Saúde
Como muitos gatos de raças grandes, os ragdolls também são propensos a problemas de peso, por isso, dividir sua alimentação diária em porções e incentivá-lo a brincar regularmente pode ajudar a mantê-lo em forma. Lembre-se que embora os gatos gordinhos sejam fofos, eles não são saudáveis.
Os ragdolls também têm facilidade em desenvolver pedras na bexiga, que são dolorosas e causam sangue na urina. É importante que o tutor fique atento a sinais como chorar na caixa de areia, esforçar-se para urinar ou urinar fora da caixa.
Outro problema de saúde comum a essa raça é a cardiomiopatia hipertrófica, uma doença cardíaca genética difícil de prevenir, que causa espessamento do músculo cardíaco. Apesar de um ecocardiograma ajudar a diagnosticar o problema, a detecção é possível somente após o gato ter desenvolvido a doença.

Alimentação
É importante seguir as recomendações de um médico veterinário para oferecer ao pet uma dieta apropriada para a idade e o nível de atividade do gatinho.
Alimentos úmidos ajudam a fornecer umidade que pode ajudar a prevenir problemas urinários.
E reforçando, é importante racionar a comida e não a deixar na tigela do gato o dia todo, evitando assim, o consumo excessivo e reduzindo os riscos de obesidade e diabetes.

Outros cuidados
Como todos os outros gatos, os ragdolls também geralmente precisam de aparas de unhas. Lembre-se que após apará-las o gato provavelmente vai querer afiar suas garras ainda mais do que o normal, por isso, ter bons arranhadores pode poupar seus móveis de muitos estragos.
Como tem uma única camada de pelos, o Ragdoll não requer nenhum cuidado adicional além da ser escovado ao menos duas vezes por semana, e em alguns casos, até diariamente para evitar emaranhados.
Com pelos longos na cauda e na parte de trás das patas traseiras, os Ragdolls podem ter algumas fezes presas em seus pelos. Se isso acontecer, certifique-se de limpar seu gato com uma toalha úmida ou lenço umedecido feito especificamente para gatos.

Se você pensa em ter um gato grande, descontraído, dócil e fofinho, que vai ficar muito feliz em se aconchegar com você no sofá para receber longas sessões de carinho, o ragdoll pode ser o pet certo para você.

Como os pets estimulam o cérebro das crianças

Se você se dirigir até uma estante de livros infantis, as chances de encontrar nas histórias muitos protagonistas animais, são bem elevadas, pois os bichos sempre fascinam o público infantil.
Mas, enquanto os animais personagens de livros são muitas vezes distantes da realidade, os animais de estimação com os quais compartilhamos nossas casas, oferecem às crianças, uma visão realista do mundo animal, além de um relacionamento que as influencia positivamente de várias outras maneiras.
Entender essa relação ajuda os pais a escolherem o pet certo para a criança, e permite uma visão aprofundada dos fatores que contribuem para que essa relação seja bem sucedida.

Animais de estimação, na maior parte das vezes são considerados membros da família, pois acabam fornecendo apoio em muitas fases da vida. Podem por exemplo ajudar casais a consolidar um relacionamento, são companheiros de brincadeiras para crianças, e fazem toda diferença como companhia para os pais quando os filhos saem de casa.
Muitos pais, principalmente na fase em que as crianças ainda são pequenas, decidem ter um pet para que o filho tenha com essa relação, lições valiosas sobre cuidados, responsabilidade e empatia, além de impactar positivamente suas habilidades sociais, sua saúde física e até o desenvolvimento cognitivo.
Mas será que os pets são realmente os promotores de todos esses benefícios?
Um estudo da Escola de População e Saúde Global da Universidade da Austrália Ocidental baseado em quatro mil crianças com idades de cinco e sete anos, descobriu que a posse de animais de estimação estava associada a menos problemas com colegas e mais comportamento pró-social.
Em uma outra pesquisa realizada pelos mesmos profissionais, descobriram que crianças de 2 a 5 anos com um cachorro na família eram mais ativas, passavam menos tempo em telas, e dormiam mais do que as crianças que não tinham um animal de estimação.
A principal conclusão desses dois estudos, foi que a atividade física regular, principalmente a que envolvia cães, como passear com o pet em família, impactou positivamente o desenvolvimento das crianças.
No entanto, toda essa influência benéfica depende diretamente da qualidade do relacionamento entre o pet e a criança. Não basta apenas viver sob o mesmo teto que o animalzinho.
Se por exemplo em uma casa com duas crianças, uma delas tem um hamster que mora na gaiola dentro do quarto, é improvável que a outra criança sinta pelo pet o mesmo apego que sentiria pelo cachorro da família com o qual caminha todos os dias depois da escola.
Além da convivência diária, outro fator que pode ajudar a determinar o quão sólido é o relacionamento entre uma criança e um animal de estimação, é a idade.
Estudos mostram que crianças com idades entre 6 e 10 anos desenvolvem laços mais fortes com animais que são mais parecidos com humanos, como cães e gatos, do que com espécies biologicamente distantes, como pássaros e peixes.


Já no caso de crianças mais velhas, com idades entre 11 e 14 anos, constatou-se que são tão apegadas a espécies menos comuns, quanto a cães ou gatos.
Outra variável que parece influenciar de alguma forma na intensidade dessa relação é a dinâmica familiar. Segundo o estudo australiano que citei aqui no vídeo anteriormente, crianças sem irmão se beneficiam mais da relação com o pet, que muitas vezes, assume o papel de amigo ou irmão substituto.
O estudo mostrou que pais de filhos únicos, têm maior propensão de permitir que a criança realize algumas atividades de forma independente quando estão acompanhadas de uma outra criança. Essa mesma tendência foi constatada quando a criança estava acompanhada por um cachorro, que nesses casos, assumiu o papel do amigo.
Animais de estimação podem também ajudar nas interações sociais dentro das famílias. Pesquisas sugerem que a presença de um pet pode facilitar relacionamentos entre pais adotivos e crianças por exemplo.
Um estudo feito no Reino Unido constatou que crianças que tinham animais de estimação em casa eram mais propensas a pensar que os animais têm pensamentos e sentimentos próprios, uma vez que, com a construção dessa relação, elas se tornam mais compreensivas, empáticas e receptivas aos animais em geral.
Outro estudo, este de uma universidade da Califórnia, mostrou que bebês que viviam em uma casa que tinha um animal de estimação, tinham maior capacidade de reconhecer rostos de animais aos 10 meses de idade do que bebês que viviam em casas sem pet. Ou seja, desde bebês, já estão observando e aprendendo sobre os animais com os quais vivem.
Apesar de todos esses benefícios da relação entre o animal de estimação e os filhos, que conforme tantos estudos mostram, podem ser constatados desde o início da vida da criança, é importante lembrar, principalmente pela segurança da criança, da importância de não esperar que os pets pensem e se comportem como humanos, pois ninguém pode ter 100% de certeza sobre como um cachorro por exemplo vai reagir diante das mais variadas situações, e há todo tipo de coisas possíveis que podem levar o pet a um modo diferente de comportamento, inclusive alguns que o dono nunca tenha visto antes.
Vale também ressaltar que cada relacionamento entre uma criança e um animal é único, com suas próprias peculiaridades e benefícios. É o conforto e o apoio emocional gerado nessa relação, que levam a criança a colocar o animal de estimação na posição de um dos seres mais importante de sua vida.
Sabemos que alguns desses benefícios são muito difíceis de serem quantificados porque são muito individuais e a ciência lida com populações e grandes números, mas sabemos que eles são reais, e, que ter um animal vivo, respirando, correndo todo desastrado e bagunçando a casa, é uma boa maneira de fazer nossos filhos criarem importantes conexões para a vida.

Por que as chinchilas tomam banhos de pó?

Chinchilas precisam tomar banho de pó para que se mantenham limpas, saudáveis e felizes.

Por que as chinchilas tomam banho de pó?
Uma das coisas que tornam as chinchilas tão especiais é a pelagem extremamente densa e macia. Enquanto humanos têm apenas um fio de cabelo crescendo em cada folículo piloso, as chinchilas têm entre 50 e 75 fios em cada folículo.
Elas desenvolveram essa pelagem em seu habitat natural, no alto das montanhas frias e áridas dos Andes, no norte do Chile. A pelagem grossa as protegia contra a perda de calor e umidade.
Também em seu habitat natural, as chinchilas tiveram contato com cinzas vulcânicas. Uma poeira fina na qual elas rolavam e mantinham o pelo limpo, ou seja, se debater na poeira é o processo natural que remove toda a sujeira, pelos soltos, umidade e oleosidade da pelagem, mantendo-a limpa e macia.

Por que as chinchilas não podem tomar banho na água?
Pelo fato de a pelagem da chinchila ser muito densa, nunca é uma boa ideia molhá-la, pois secar completamente a pelagem do pet até chegar na pele, é uma tarefa muito difícil e pode resultar em um desastre para a saúde e a pele do animal de estimação.
A pelagem molhada pode levar a infecções bacterianas ou fúngicas, além de fazer a chinchila perder a temperatura corporal rapidamente.
Por isso, se por algum motivo a chinchila estiver com algo grudado em seus pelos, ao invés de utilizar água, o processo para limpeza deve incluir apenas uma toalha levemente úmida.

Como dar um banho de pó na chinchila?
Em primeiro lugar, é preciso um recipiente grande o suficiente para o pet se acomodar confortavelmente e que não tombe enquanto ele gira de um lado para o outro.
Preencha o recipiente com 5 centímetros de pó, e então, tudo que você tem a fazer é colocar a chinchila em sua casa de banho e o instinto natural assumirá o controle. Pode simplesmente sentar e aproveitar o show, pois as chinchilas adoram seus banhos de poeira.
Mas atenção! A casa de banho não deve ser colocada permanentemente na gaiola, pois a chinchila pode acabar usando como uma caixa de areia.
As chinchilas são animais noturnos, e por isso, costumam ficar acordadas e ativas do anoitecer ao amanhecer. Sendo assim, o melhor momento para o banho de poeira geralmente é à noite.

Com que frequência a chinchila precisa de um banho de pó?
Quando perceber que a pelagem da chinchila não está solta e macia, é sinal de que ela precisa de um banho, mas lembre-se que se tomarem banho com muita frequência, sua pelagem pode ressecar.
A recomendação geral é de pelo menos duas vezes por semana. Isso deve ser aumentado em clima muito quente e úmido para manter a pelagem do animal seca. Caso o clima seja frio e seco, 2 a 3 vezes por semana costumam ser suficientes.
Quanto ao tempo de banho, 10 a 15 minutos são suficientes.

O que é o pó de chinchila?
O pó de chinchila disponível em petshops é um tipo especial de pó semelhante ao pó vulcânico de seu habitat natural que penetra até a pele da chinchila para remover o excesso de oleosidade e umidade.
Não pode ser substituído por areia de aparência semelhante, pois há grandes chances de irritar a pele e os olhos do pet.
Normalmente, pode ser usado o mesmo pó para mais de um banho. Basta limpar qualquer sujeira e completar.
Com o tempo, o pó fica cheio de óleo, sujeira, cabelo e até urina e cocô, perdendo assim a sua eficácia, situação na qual deve ser trocado.

Casa de banho a seco de chinchila
Embora possa ser usado qualquer recipiente resistente para o banho de poeira do pet, há no mercado casas de banho especialmente projetadas para esse tipo de animal.
Uma casa de pó parcialmente fechada ou fechada, reduzirá a quantidade de poeira que pode se espalhar pela casa.
Ao observar atentamente, podem ser identificadas as três fases de um banho de poeira: Primeiro cavam na areia e puxam em direção ao corpo, depois esfregam as bochechas na areia e, finalmente, o giro, momento mais divertido e benéfico, tanto para a saúde mental quanto para a pelagem da chinchila.
Invista nesse momento! O banho de pó permite que a chinchila se cuide como faria na natureza, mantendo-se limpa e saudável.

Coelhos podem comer morango?

Sabemos que a dieta principal dos coelhos, para que possa ser considerada adequada, deve ser composta por feno, grama e folhas verdes. No entanto, muitos tutores ficam na dúvida sobre dar ou não outros tipos de alimentos ao pet.

Sim, coelhos podem comer morangos com segurança, desde que sejam lavados e em pequenas quantidades, pois apesar de terem um ótimo sabor, são ricos em açúcar, e por isso, devem ser oferecidos ao coelho esporadicamente.
Morangos são digeríveis, não são tóxicos nem venenosos, mas alguns coelhos podem ser alérgicos a essa fruta, e dependendo da quantidade ingerida, pode causar dores de estômago, obesidade e até cárie dentária.
Por falar em dentes, vale lembrar que dentes de coelhos nunca param de crescer, e por isso, precisam de alimentos fibrosos como o feno para desgastá-los. Alimentos macios e açucarados como morangos não cumprem esse papel.

Morango como alimento
Apesar de os morangos conterem fibras solúveis e insolúveis, os níveis são muito baixos quando comparados aos encontrados no feno e na grama.
Morangos são compostos principalmente de água, mas também fornecem carboidratos, açúcar e proteínas, além de serem uma ótima fonte de vitamina C. Fato que beneficia a saúde imunológica e da pele em humanos, mas para os coelhos, que obtêm a maior para das vitaminas de que precisam de folhas verdes, os benefícios nutricionais dos morangos não são maiores que os pontos negativos.
Utilize o morango como uma guloseima para adicionar à dieta do coelho, pois isso ajuda a encorajar o pet a comer coisas novas.
Mas é sempre bom ficar atento a quaisquer sinais de dor de estômago ou desconforto do coelho depois de comer morango pela primeira vez, pois alguns coelhos podem reagir mal aos morangos, assim como a qualquer novo alimento.

Por que os coelhos gostam de morangos?
Coelhos são animais selecionadores de concentrados, ou seja, eles selecionam os pedaços de comida mais saborosos ao invés de comerem tudo. Por isso, se for dada ao coelho a escolha entre um suculento morango e uma folha de dente de leão por exemplo, ele provavelmente escolherá o morango, pois por ser doce e açucarado, tem um sabor mais agradável.

Morangos não lavados
Atenção! Coelhos nunca devem comer morangos não lavados, mesmo que esporadicamente, pois a grande carga de pesticidas utilizados no cultivo dessas frutas, permanecem na superfície e podem ser muito prejudiciais ao pet se ingeridos.
Por isso, é muito importante preparar adequadamente os morangos, lavando-os e cortando-os em pedaços menores antes de dá-los ao coelho.

Coelho e morango

Topos de morango
O topo do morango que inclui as pequenas folhas verdes e o caule da fruta é seguro para o coelho comer, mas para evitar que pesticidas ou outros produtos químicos sejam ingeridos pelo coelho, também é preciso lavá-los antes de serem oferecidos ao pet.

Pés de morango
As folhas e caules dos pés de morango também são seguras para o coelho comer, mas é bem provável que o animalzinho não ache isso tão interessante quanto a própria fruta, que é bem mais doce.
Assim como no caso do morango e do topo do morango, caso tenham sido pulverizados no pé de morango algum tipo de repelente para pragas, é indicado lavar os ramos antes de dar ao pet.

Coelhos podem comer morangos secos?
Frutas secas para pets são cada vez mais comuns, mas é importante saber que apesar do teor de fibras das frutas secas ser maior, o processo de secagem pode quebrar e destruir as vitaminas encontradas na fruta fresca.
Além disso, a secagem de frutas, além de muitas vezes adicionar conservantes para evitar que a fruta fique marrom, não remove o açúcar, podendo em alguns casos, até aumentar a sua concentração.
Sendo assim, para evitar os efeitos nocivos do açúcar, a quantidade oferecida ao pet deve ser muito pequena. Ainda menor que a quantidade dada do morango fresco.
Se tiver escolha, é melhor optar pelos morangos frescos como petisco, pois além da menor concentração de açúcar, o coelho ainda receberá as vitaminas que a fruta oferece.

E se o coelho comeu morangos? O que deve ser feito?
Se o coelho comeu um morango inteiro, não é preciso se preocupar. Muito provavelmente está bem. Mas, se o pet entrou em um canteiro de frutas e comeu muitos morangos, é importante que seja observado.
Como vimos, a ingestão de muita fruta açucarada pode causar problemas estomacais no pet, por isso, é importante ficar atento a quaisquer sinais de perturbação do animalzinho, que quando forem notados, devem motivar o tutor a consultar um médico veterinário para verificar se está tudo bem com o coelho.

Bebês coelhos podem comer morangos?
Filhotes de coelhos não começam a comer a mesma comida que seus pais até as oito semanas de vida, por isso, não devem comer morangos.
Quando eles começarem a comer alimentos frescos, a alimentação deve ser limitada a folhas verdes e vegetais saudáveis.
Quando forem um pouco mais velhos, aí sim podem ser introduzidos ocasionalmente na dieta morangos como petiscos em quantidades muito pequenas, pois coelhos mais jovens não devem comer a mesma quantidade de morango que coelhos adultos.

Coelhos podem comer morangos todos os dias?
Não. Por terem muito açúcar e não fornecerem os nutrientes que os coelhos precisam, esses pets não devem se alimentar com morangos todos os dias, e quando for oferecida a fruta, um morango de tamanho médio é o suficiente por porção.
Seja inteiro, em pedaços, ou em fatias adicionadas a folhas verdes, seu coelho vai se deliciar com o morango. Essa fruta que para ele é um petisco natural e muito saboroso.

Quanto tempo um hamster pode ficar sem comida?

Hamsters podem sobreviver alguns dias sem comida, mas fatores como idade, tamanho e saúde do pet podem influenciar nesse período.

Com que frequência os hamsters precisam de comida e água?
Na natureza, para evitar as chances de sofrerem ataques de predadores, os hamster tendem a passar a menor quantidade possível de tempo fora da toca procurando comida. Só fazem isso, quando realmente estão com fome.
Já os hamster domésticos não precisam se preocupar, pois os tutores já devem alimentá-los com 1 a 2 colheres de chá de ração por dia, além de alguns alimentos frescos que podem ser dados de forma esporádica.
Quanto à água, os hamsters, seja na natureza ou domesticados, precisam de acesso constante à água fresca, por isso, a melhor alternativa é utilizar garrafas ou outros compartimentos abastecidos com água e que fiquem pendurados na gaiola do pet para que ele se mantenha devidamente hidratado.

Os hamsters armazenam sua comida?
É comum que armazenem comida, principalmente se o tutor oferecer uma quantidade de alimentos maior que a necessária ao longo do dia.
É importante verificar diariamente a toca do pet, pois além da ração, há grandes chances de armazenarem alimentos frescos, que em pouco tempo podem mofar, se decompor e se forem ingeridos, podem causar problemas de saúde ao animalzinho.

Quanto tempo um hamster pode ficar sem comida?
3 a 4 dias. Esse é o tempo que um hamster pode ficar sem comer.
Por isso, se por algum motivo precisar deixar o pet sozinho por alguns dias, é importante que seja deixada bastante comida e água fresca na gaiola do hamster.
Vale lembrar que apesar de serem maioria, nem todos os hamsters armazenam comida, por isso, nessas situações nas quais o pet ficará sozinho, não economize na quantidade de ração e na água.

Quanto tempo um hamster pode ficar sozinho?
Mesmo que muitos hamsters possam viver de 3 a 4 dias sem comida, situações nas quais o pet ficará sozinho em casa por dias devem ser evitadas, pois quando o hamster está acostumado ao contato humano, dias sozinhos podem resultar na elevação dos níveis de stress do animalzinho, que poderá não reagir muito bem quando o tutor voltar e tentar segurá-lo.
Por isso, sempre que o tutor se ausentar, o ideal é providenciar para que um amigo, vizinho ou mesmo um pet siter alimente diariamente o hamster, interaja um pouco com o pet e verifique se ele está bem, pois há situações nas quais o animal pode de alguma forma se lesionar, ficar doente, e por isso, não conseguir se alimentar.
Nessas horas, ter alguém responsável por verificar diariamente as condições do pet fará total diferença, uma vez que, poderá ajudar levando o hamster ao veterinário.
Perceba que a falta de comida não é o único problema em deixar um hamster sozinho por alguns dias. É preciso também ficar atento às variações na temperatura do ambiente que podem ocorrer na ausência do tutor, à falta de água causada pela queda da garrafa por exemplo e até à possibilidade de o pet escapar da gaiola.
Saber que o hamster pode sobreviver a 3 ou 4 dias sem comer pode dar certa tranquilidade ao tutor, mas é uma aposta ou teste que não deve ser feito.
É sempre importante lembrar que o hamster é um ser vivo que pode precisar de ajuda a qualquer momento. Por isso, sempre que possível, quando se ausentar delegue a alguém a responsabilidade pelos cuidados com seu pet.

Saiba como cuidar de um rato de estimação?

Ratos de estimação são pets muito inteligentes, geralmente tem hábitos noturnos e precisam de cuidados bem parecidos com os das chinchilas, hamsters e coelhos.

Cada vez mais populares entre os pets, ratos de estimação vivem em média 4 a 5 anos, podem ser encontrados em uma grande variedade de cores e são animais muito sociais.

Temperamento
Ratos são animais de estimação amigáveis, amorosos, muito inteligentes, formam laços muito fortes com seus donos, mas ficam visivelmente mais felizes quando vivem com outros ratos.
Tendem a se dar melhor com ratos com os quais cresceram. Portanto, comprar dois filhotes juntos pode ser uma boa ideia.
Se decidir comprar um único rato e depois de um tempo comprar outro, essa introdução deve ser feita com cuidado.
Caso opte por manter apenas um rato de estimação, o tutor precisa estar preparado para passar bastante tempo com ele todos os dias para garantir que não fique estressado por estar sozinho.
Precisam de muitos brinquedos para manter a mente ativa, e são inteligentes o suficiente para aprender pequenos truques e responder ao seu próprio nome.
Contanto que sejam manuseados com cuidado todos os dias, os ratos vão gostar de serem pegos pelo tutor, mas, por serem animais noturnos, é sempre melhor esperar até que acordem para brincar com eles. Acordá-los no meio do dia quando estão tentando dormir pode ser bastante desorientador e estressante para esses pets.
Esse contato do tutor com o pet, é essencial para que o animalzinho fique manso e sem medo do dono.

Escolhendo uma gaiola
Por serem animais sociais e por adorarem escalar, é importante que a gaiola seja grande com espaço suficiente para o rato de estimação e pelo menos um amigo. Lembrando que o ideal é que seja do mesmo sexo, para assim, evitar a reprodução.
A gaiola deve ter piso sólido para não machucar as patinhas do pet, as laterais podem ser de arame, deve ter pelo menos 30 centímetros de altura e pelo menos o dobro da largura.
Quanto maior melhor, pois a gaiola deverá acomodar a toca, compartimentos para alimentação e água, além dos brinquedos do pet, como roda de exercício, escadas, plataformas e sistemas de tubos.
Lembrando que assim como acontece com qualquer outro animal em gaiola, deverão ser reabastecidos os recipientes de comida e água todos os dias e precisarão ser removidos os excrementos e renovar o granulado higiênico pelo menos duas vezes por semana.

Onde colocar a gaiola
Os ratos são normalmente animais noturnos, ou seja, descansam durante o dia e são mais ativos à noite, por isso, a gaiola precisa ficar em um local onde não haja muito barulho e nem muita claridade durante o dia, e muito importante, onde os ratos não vão atrapalhar o sono do tutor durante a noite.
Temperaturas do ambiente entre 17 e 26 graus Celsius são ideais.
Ratos são animais muito suscetíveis a insolação e doenças respiratórias, por isso, a gaiola deve estar longe da luz solar e de correntes de ar.

Alimentação
A forma mais simples de alimentar um rato de estimação é com ração à base de proteínas, mas a dieta pode ser complementada com grãos ricos em fibras, vegetais frescos e ocasionalmente com pedaços de frutas.
Como os ratos domesticados não precisam procurar comida como fazem os que estão na natureza, são mais propensos à obesidade se forem alimentados demais. Por isso, o tutor deve estar atento às quantidades para evitar que o animal engorde.
Ratos bebem muita água. É preciso garantir que tenham suprimento constante de água fresca, principalmente quando o tempo está quente.

Saúde e cuidados gerais
Sendo criado nas condições ambientais certas, com uma dieta equilibrada e com os cuidados gerais necessários, o rato tem tudo para ser bastante saudável, mas há sempre o risco de desenvolver problemas de saúde.
Entre os principais estão tumores mamários, problemas dentários, infecções parasitárias, problemas respiratórios e tumores hipofisários.
As unhas dos ratos crescem, ficam longas e com as pontas afiadas, por isso, precisam ser periodicamente aparadas.
Assim como acontece com outros animais como os coelhos, os dentes dos ratos crescem constantemente, por isso, precisam ser fornecidos pedaços de madeira ou brinquedos de mastigar específicos para roedores para que os dentes sejam desgastados o tempo todo.
Lembre-se sempre da importância de realizar consultas periódicas ao médico veterinário para fazer o devido acompanhamento da saúde do seu pet.
Cuidar de um rato de estimação não é muito complicado. Com o espaço necessário, no ambiente adequado e com um pouco de tempo disponível, ter esse animalzinho como pet, será bem gratificante.