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POR QUE OS GATOS TÊM O NARIZ MOLHADO?

Se você tem um gatinho e não entende por que o nariz dele fica molhado, nesse post, trago os motivos pelos quais  o focinho do gato está sempre úmido e o que isso representa.

A resposta envolve um pouco de anatomia. Algumas glândulas que ficam  localizadas na ponta do nariz do gato secretam muco através de um canal lacrimal interno. Quando essa secreção cobre a superfície do focinho, ele se torna mais úmido, o que ajuda bastante na retenção dos odores, e também tem uma função essencial na regulação térmica do corpo dos felinos. Portanto, o nariz gelado é sinônimo de um gatinho saudável.

Assim como nós, cada gato pode suar mais ou menos, e por isso, o focinho do seu pet pode ficar molhado com mais frequência.

Se os humanos regulam a temperatura corporal pelo suor, os gatos fazem o mesmo, só que somente pelas extremidades do corpo, ou seja, pelas patas e focinho.

Outros fatores como hábitos de se auto higienizar e a variação da temperatura causada pelas mudanças das estações do ano, também podem impactar a umidade do nariz do seu gato.

Mas será que em algum momento devemos nos preocupar com a umidade no nariz do pet?

Quando perceber que a região nasal está mais seca que o normal, vale a pena sim prestar um pouco mais de atenção no animal, pois pode ser um sinal de calor excessivo, desidratação ou até mesmo febre.

Nas estações com temperaturas elevadas, preocupe-se em deixar seu gato em um local fresco com uma temperatura agradável. Verifique também se ele está bebendo bastante água, afinal, sair à procura de potinhos com água não está entre os pontos fortes dos gatos.

Uma saída interessante, é ter em casa, algumas fontes em diferentes ambientes para incentivar o consumo. Você também pode tentar alimentá-lo até com algumas frutas nos dias mais quentes e incluir ração úmida na alimentação do pet. A desidratação, quando não tratada, pode colocar a saúde do seu gato em risco. 

Se ainda assim, você perceber o nariz do gato seco, é importante se aprofundar no problema, pois pode ser um sinal de febre que pode ter relação com vários problemas de saúde.

Da mesma forma que é importante notar se o focinho está seco, é bom saber diferenciar um focinho úmido de um nariz escorrendo. Se for esse o caso do seu gato, provavelmente notará também que ele está fungando o tempo todo, constatará a presença de secreções nasais, espirros recorrentes e olhos lacrimejando. Todos esses sintomas podem estar relacionados a uma infecção respiratória. 

O melhor a fazer, é ficar de olho nas características da região do focinho. Se perceber que permanece seco por muito tempo ou que está escorrendo o tempo todo, é necessário procurar ajuda de um médico veterinário para saber o que está acontecendo com a saúde do animal.

Lembre-se que focinho úmido é sinal de saúde para o seu felino.

Gato com medo de Água, Será?

Muitas pessoas acreditam que gatos não gostam de água e odeiam tomar banho, mas será que isso realmente é verdade?

Nesse artigo, vou citar fatores que podem influenciar o medo de muitos gatos de tomar banho, e dar dicas para facilitar a adaptação do seu bichano à água.

BANHOS FREQUENTES NÃO SÃO TÃO NECESSÁRIOS

Ao contrário dos cachorros, os gatos não precisam de uma alta frequência de banhos, afinal, eles já são bem higiênicos e possuem seus próprios hábitos de limpeza.

Quando o gato não gosta de tomar banho, há motivos bem claros para seu comportamento. O banho para um gato que não é habituado, é um evento altamente estressante. Como se sentem higienizados, não veem sentido em mergulhar a cabeça na água com o sabão.

Além disso, o banho retira a proteção natural da pele do felino e elimina o cheiro natural do animal.

OLFATO

Por serem uma espécie com olfato extremamente apurado, os gatos desenvolveram o hábito de se auto higienizar para se livrarem rapidamente do cheiro da presa consumida, e assim, não denunciar a sua localização para outros animais da natureza. Desta forma, um banho forçado pode modificar o odor do gato, deixando-o inseguro. 

Outro ponto importante é o fato de os gatinhos terem o sistema respiratório frágil, o que exige que o banho seja dado da forma correta, pois se for feito de forma descuidada, poderá causar infecções nesse sistema.

ACOSTUME-O DESDE FILHOTE

Gostar do banho vai depender de como o gato foi acostumado desde filhote. 

No começo, utilize um pano úmido para molhá-lo, ou então, leve-o com você para o seu próprio banho, e depois, avance para banhos de verdade sempre respeitando o tempo de seu gato. 

O banho precisa ser rápido e tranquilo. Minha sugestão é que você deixe tudo que vai precisar para o banho à mão, evitando assim, deixá-lo sozinho na água.

O ambiente não deve ter muita luminosidade e barulhos excessivos, evitando assim, que ele fique estressado. A temperatura da água deve ser confortável, ou seja, nem fria e nem quente. Utilize um balde e molhe-o aos poucos, evite jatos de água diretamente no gato, e para enxugar, use toalhas e não secadores.

Se acostumá-lo desde filhote há grandes chances de o seu gato amar brincar com água e até procurar torneiras para se refrescar em dias mais quentes. 

Mas não se empolgue em dar banhos em seu gato! Lembre-se que o comportamento do animalzinho é o melhor indicativo de quando e quantas vezes fazer, e siga sempre a recomendação do médico veterinário, estabelecendo assim, uma frequência saudável.

Pensão alimentícia e guarda compartilhada do Pet

Animais de estimação que antes eram considerados apenas os bichinhos da família, hoje se tornaram membros, e em muitos lares, são considerados filhos de quatro patas, formando junto com seus tutores, a chamada família multiespécie.
O status dos animais junto à família mudou, mas nos relacionamentos, continuam acontecendo divórcios, e assim, os pets passam a ser disputados, ou muitas vezes, jogados de um lado para o outro.
Nesse cenário é que surgem discussões judiciais, principalmente ligadas ao Direito de Família, para decidir por exemplo, como e quem ficará responsável por cuidar do pet e quem arcará com os custos de alimentação, pet shop e veterinário.
É sobre discussões relacionadas a esse assunto, que estão sendo levantadas no meio político, que vou falar nesse post.

Até esse momento, não existe uma legislação específica que obrigue o pagamento de valores para cobrir os gastos com os pets em casos de separação, e por isso, cada caso é analisado e julgado de acordo com as convicções do juiz, que leva em conta os interesses da família e também dos animais envolvidos.
Apesar de ainda não existir uma regulamentação sobre esse assunto e de a lei enquadrar os animais na categoria de bens, o Supremo Tribunal de Justiça tem defendido que bichos não podem ser considerados meros bens móveis, e que merecem tratamento diferenciado, já que animais e humanos têm relações afetivas estabelecidas.
Um projeto de lei está em tramitação na Câmara dos Deputados, propondo que os donos de animais de estimação recorram à Justiça nos casos de disputa de guarda e de cobrança de pensão alimentícia.
O PL 179/2023, de autoria do deputado federal Delegado Matheus Laiola, foi apresentado no dia 2 de fevereiro de 2023, e deve tramitar pelas comissões da Casa antes de chegar ao plenário.
Segundo o deputado autor do projeto, “Não se trata, evidentemente, de igualar filhos humanos e filhos não humanos ou de conferir-lhes os mesmos direitos. Trata-se de reconhecer que os animais de estimação também são considerados membros das famílias, merecendo a proteção devida nesse sentido.”
Ainda defende o parlamentar: “A paternidade nas famílias multiespécies é afetiva e a afetividade é protegida pelo ordenamento jurídico brasileiro”.
Outro projeto de lei que aborda um assunto também ligado ao bem-estar animal, é o PL 4375/2021, que trata da guarda compartilhada de pets.
De autoria do deputado Chiquinho Brazão, o PL prevê que os animais de estimação podem ser objeto de guarda, unilateral ou compartilhada, e obriga que os tutores contribuam para a manutenção dos animais, mesmo após o divórcio do casal.
Esse projeto de lei foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, mas deve passar ainda pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário.
A primeira decisão desse tipo ocorreu em 2018, quando a Quarta Turma da Corte considerou ser possível a regulamentação judicial de visitas a animais de estimação após um casal ter se separado. Com isso, foi fixado um regime de visitas para que o ex-companheiro pudesse conviver com uma cadelinha adquirida durante o relacionamento e que ficou com a mulher depois da separação.
Cada vez mais, os direitos dos animais devem ser uma pauta recorrente na confecção de novas leis. Ainda estamos no início do ano, e até agora, 20 propostas tratando do combate aos maus-tratos em animais, saúde e direitos dos pets já foram apresentadas à Câmara.
Por enquanto, diante da ausência de uma legislação específica para os casos de pensão e guarda compartilhada para os animais de estimação, o melhor a fazer com o fim do relacionamento, é blindar o pet dos problemas do casal, e entrar em um acordo quanto ao futuro do animalzinho, que quando estava tudo bem, com certeza foi muito especial no dia a dia da família.

 Por que os Gatos Ronronam? É normal?

Quem diz que gato não sabe demonstrar seu amor, certamente não conviveu com esses animais encantadores.

Muito carinhosos, os gatos sabem sim demonstrar os seus sentimentos.

Muitas pessoas associam o ronronar a um sentimento de alegria e satisfação, pois é comum que os gatos ronronem no colo dos seus donos enquanto recebem um carinho.

Nesse artigo, vou citar algumas teorias sobre os motivos que podem levar seu gato a ronronar.

O real motivo do ronronar dos gatos, é algo que ainda intriga muitos especialistas, mas reconhecer esse som característico, não é difícil. 

De acordo com estudos, o som sai da garganta do pet.

O ronronar vem da contração e dilatação da glote, que é a parte da laringe que cerca as cordas vocais. Conforme ocorre esse movimento e o gato respira, o ar vibra, e na sua liberação, podemos ouvir o ronronar do gato.

Eles aprendem a ronronar desde muito cedo. Com dois dias de vida os gatos já conseguem emitir o som, que segundo algumas teorias, seria para chamar a atenção da mãe, facilitando a localização do filhote na hora da amamentação. Não à toa, acredita-se que por isso que muitos gatos adultos ronronam na hora da refeição, pois associam o som ao ato de comer desde sua infância.

Mas será que todo o gato ronrona?

Não. Nem todos os gatos ronronam. Especialistas acreditam que gatos que não tiveram a presença da mãe na primeira infância, tendem a não ronronar. Por se tratar de um comportamento adquirido nessa fase, pets que não foram estimulados a ronronar desde cedo, possivelmente não terão esse hábito durante a vida adulta.

Conheça a seguir, outros motivos comuns do ronronar do gato:

  • Satisfação: é a razão mais comum. Os gatos ronronam para demonstrar que estão felizes com carinho.
  • Fome: muitos gatos ronronam quando estão com fome ou quando percebem que está na hora da ração.
  • Comunicação: alguns estudos demonstram que o ronronar nada mais é que uma maneira do gato se comunicar e apaziguar situações de stress.
  • Cautela: o ronronar do gato também pode significar cautela ao entrar em um ambiente novo e desconhecido.
  • Dor: alguns ronrons são ainda associados a dor, gatos podem ronronar inclusive durante doenças graves.

Como acabamos de ver, apesar do ronronar geralmente representar satisfação para os gatos, também pode expressar um estado de nervoso, medo e stress.

É importante observar se junto do ronronar o pet esboça algum outro comportamento diferente do normal. O ronronar excessivo associado a outros comportamentos pode indicar alguma doença ou incômodo. Caso isso aconteça, leve o pet ao médico veterinário para uma pesquisa mais detalhada.

Essas são apenas algumas teorias sobre o ronronar dos gatos. Conforme o tempo passa, mais estudos são realizados, surgindo assim, novas teorias que tentam explicar o comportamento desses felinos domésticos tão queridos.

GATO SEM PELO PETERBALD – TUDO SOBRE A RAÇA

Uma raça de gatos considerada rara e que está entre as que mais chamam a atenção por conta de sua aparência, uma vez que praticamente não tem pelos.

Neste artigo, saiba mais sobre os apaixonantes e afetuosos gatos da raça Peterbald.

HISTÓRIA

É uma raça originária da Rússia, que surgiu por volta de 1994, quando um criador cruzou uma fêmea oriental Short Hair com um macho sem pelos da raça Phynx. A raça resultante foi chamada de Peterbald. 

Depois que sua popularidade cresceu rapidamente em São Petersburgo, na Rússia, posteriormente raças como Russian Blue e Siamês, foram adicionados na criação do Peterbald, que apesar de sua curta existência, tem adquirido o reconhecimento das Associações Felinas e interesse por parte das pessoas em todo o planeta.

CARACTERÍSTICAS

Pesando entre 3 e 5 kg, de porte médio e elegante, com corpo robusto, pernas longas e grandes orelhas triangulares, esse é um felino que não passa desapercebido por onde circula, afinal, o fato de serem magros, musculosos e praticamente sem pelos, os faz chamar muita atenção. Eu disse praticamente sem pelos, pois a fama e as fotos de gato pelado, às vezes enganam, uma vez que o Peterbald pode apresentar calvície total, pelagem tipo floc, que é fina com até 5 mm, ou pelagem tipo brush, que é também fina, mas com mais de 5 mm. 

A questão é que essa pelagem é bem fininha mesmo, chegando a ser comparada à textura de um pêssego, e por isso, muitas pessoas acreditam que é um gato sem pelo nenhum. Um gato dessa raça que nasça pelagem, vai permanecer dessa forma pelo resto de sua vida, enquanto os demais, podem apresentar variação do tipo de pelagem ao longo do seu desenvolvimento. 

Entre suas características também estão a cabeça com formato de um triângulo invertido, focinho fino, nariz largo, olhos de tamanho médio, e a cauda longa e fina desde a base.

PERSONALIDADE

É uma boa opção para pessoas que querem um gato para viver apenas dentro de casa sem os costumeiros passeios felinos pela vizinhança. 

Peterbalds não são do tipo solitários, são muito ligados aos seres humanos e gostam de ficar no colo. Frequentemente, escolhem um membro da família como favorito e se tornam muito dedicados a ele. Chegam a ser um pouco dependentes, precisam de contato frequente com os humanos e deixam claro em seu comportamento que não pode faltar carinho. 

Por todas essas características, não é uma raça indicada para quem precisa passar muito tempo fora de casa. Apesar de caseiro, tem bastante energia para brincadeiras e uma grande facilidade para aprender truques, além de ser bem sociável e tranquilo para se adaptar a diversas situações. Lares com outros animais de estimação são um bom lugar para gatos dessa raça, pois se relacionam muito bem com outros gatos e cães. Por terem uma tendência a serem brincalhões, costumam também ser ótimos animais de estimação para famílias com crianças não tão pequenas.

SAÚDE E CUIDADOS

É uma raça saudável e não possui problemas de saúde relacionados com sua genética. Apenas devido à ausência de pelos ou pela pouca quantidade, os gatos dessa raça precisam de cuidado especial com relação ao frio. É preciso mantê-los aquecidos nos dias mais gelados, e evitar a todo o custo que saiam de casa. 

Por possuir um metabolismo acelerado, o Peterbald precisa de mais comida do que a maioria dos gatos domésticos.

PREÇO

Se você está pensando em adquirir um gato Peterbald, comprar um exemplar da raça deve ser muito bem planejado, pois além de ser uma das raças de gatos mais caras do mundo, o preço desse felino normalmente é em dólares. Muitas vezes, ele precisa ser importado de outros países. 

Para que você tenha uma ideia, o preço dessa raça fica entre um mil e cinco mil dólares.

Se o preço não for um problema, e se você procura um gato que vai te entreter com suas brincadeiras, receber a todos na porta de casa, além de estar sempre curioso para conhecer novas pessoas, o Peterbald pode ser uma ótima e exótica opção.

Licença de trabalho por LUTO DO PET

Permissão para que o funcionário se ausente do trabalho por um dia, sem prejuízo de salário em caso de falecimento de cachorro ou gato de estimação.
Essa é a proposta do Projeto de Lei 221 de 2023, de autoria dos deputados Fred Costa e Bruno Lima, que está em análise na Câmara dos Deputados.

O Código de Leis Trabalhistas, em seu artigo 473, já prevê que o empregado pode deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário por até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica.

O objetivo do projeto de lei é incluir nesse mesmo artigo que o empregado pode deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário por um dia, em caso de falecimento de cachorro ou gato de estimação.

Um ponto polêmico da proposta é o fato dela limitar o direito a tutores de cães e gatos, desconsiderando tantos outros tipos de animais de estimação.

Sobre esse assunto, segundo os parlamentares, outros tipos de pets não foram incluídos no texto, por entenderem que isso dificultaria a aprovação do projeto de lei, mas dizem que, caso o projeto seja aprovado, a ideia é depois estender o benefício a tutores de outros tipos de animais de estimação.

O PL também propõe que cada empregado possa utilizar o benefício até três vezes em um ano, desde que a morte do pet seja devidamente comprovada por estabelecimento responsável em atestar o óbito do animal, ou por médico veterinário registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Além do luto, o dia de licença também seria utilizado para resolver questões burocráticas relativas ao falecimento do pet, como entrar em contato com uma clínica veterinária ou com o Centro de Zoonose da cidade para fazer uma incineração, mantendo assim a saúde pública, uma vez que não se deve enterrar o corpo do animal no quintal da casa por exemplo, já que a decomposição libera substâncias que podem contaminar o solo, o lençol freático e poços artesianos.

Se aprovada, a licença se torna um direito do empregado e a concessão vira um dever da empresa, que, em caso de recusa, pode ter de pagar em dobro o dia trabalhado e até indenizar por danos morais o empregado que se viu impedido de usufruir do benefício.

Mas, para esse projeto ser aprovado, na opinião de alguns profissionais do direito, muitos obstáculos precisam ser contornados. Um deles é o fato de o projeto de lei não prever a necessidade da comprovação da relação entre o trabalhador e o animal, pois para que a comprovação fosse feita, seria necessário criar uma estrutura de registro oficial de animais de estimação. Algo não tão simples de ser feito em todo o território nacional.

O mais importante nesse momento, é que o luto diante da perda de um animal de estimação ganhou espaço para discussão. Vamos torcer para que em breve, os tutores de pets conquistem esse direito e possam enfrentar esses difíceis momentos com mais tranquilidade.

GATO PERSA: Dicas e cuidados diários

Com um visual bem característico, com pelos longos e focinho achatado, os gatos persas estão entre as raças mais populares do mundo. Para quem ama esses peludos e quer saber como cuidar melhor deles, nesse post, darei algumas dicas de cuidados necessários ao gato persa.

COMPORTAMENTO
Apesar do formato de rosto que muitas vezes nos faz pensar que estão mal-humorados e bravos, são animais gentis, sossegados, gostam de ambientes calmos e são ideais para quem procura um pet tranquilo.
Extremamente dócil e sensível, o gato persa é um ótimo companheiro, adora seguir os tutores pela casa e tende a ser muito apegado à família. Seu Instinto selvagem não é dos mais fortes, e no geral, não costuma fugir para rua, por isso, o animal pode ser considerado um pet caseiro e sossegado.
São perfeitos para quem vive em espaços pequenos como apartamentos, pois são silenciosos e seus miados são baixos, discretos e pouco comuns. Apresentam um comportamento bastante calmo, tranquilo, pacífico e até sedentário. Na maioria das vezes, preferem o passatempo de dormir do que o de brincar, mas não se engane, eles são muito inteligentes e independentes.
São muito dedicados aos donos e se dão bem com crianças, cães e outros felinos. Adequam- se bem a uma vida solitária e não gostam de muita confusão.

SAÚDE
É muito importante ficar atento à saúde dessa raça, uma vez que está sujeita a uma série de problemas genéticos que podem diminuir o tempo e a qualidade de vida desses felinos. De acordo com estudos e estatísticas, a raça persa está entre as mais propensas a apresentar problemas hereditários. Um dos motivos para serem considerados tão sensíveis, é justamente uma das características mais charmosas desses pets: o rosto arredondado e o focinho achatado.
A braquicefalia é uma síndrome que condiciona uma série de anormalidades ósseas do crânio e da face do gato, e que confere a ele uma aparência arredondada e achatada do rosto, além de olhos grandes.

PROBLEMAS OCULARES
Devido a maior saliência ocular causada pela face achatada, gatos persas estão mais sujeitos a apresentar quadros como degeneração do colágeno, inversão de cílios para dentro, glaucoma primário devido à pressão excessiva nos olhos e lacrimejamento ocular devido a deformação dos canais lacrimais. Por isso, é importante limpar com frequência a região dos olhos e também das narinas.

PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
O fato do focinho ser mais achatado quando comparado a outros gatos, faz com que a passagem nasal seja muito curta, o que por sua vez, faz com que os gatos persas sejam mais sensíveis às variações de temperatura e de umidade.

PROBLEMAS ODONTOGÓGICOS
Também por conta do formato do crânio, em geral, os dentes de um gato persa não se alinham corretamente, isso pode prejudicar a alimentação do animal e também aumentar o risco de acúmulo de tártaro.

HIGIENE
Dê banhos regulares. Gatos peludos precisam de cuidados especiais para mantê-los limpos, macios e saudáveis. O ideal para um animal dessa raça, são shampoos neutros e hidratantes.
Depois de lavá-lo com shampoo, não se esqueça de aplicar um condicionador especial para gatos, assim, conseguirá escovar melhor os pelos de seu persa, que costumam dar nós com facilidade, por isso, escove-o diariamente.

Conhecer quais são os principais cuidados envolvidos na saúde dos bichanos, pode ajudar os tutores a adotarem medidas preventivas.

Leve seu filho de quatro patas ao veterinário ao menos uma vez por ano para um check-up e mantenha em dia a carteirinha de vacinação e vermifugação do seu gatinho.

GATO SIAMÊS: TUDO SOBRE A RAÇA

Independente e amoroso, o gato Siamês é uma das raças mais adoráveis e companheiras do mundo felino.

Esse pet com pelagem escura nas extremidades do corpo, adora seguir seu tutor pela casa e se dá muito bem com outros animais e crianças de qualquer idade.

ORIGEM

Não se sabe ao certo qual a origem do gato siamês, mas trata-se de uma raça muito antiga. Segundo alguns registros, a origem exata da raça está no sudoeste asiático, mais especificamente no Sião, atual Tailândia, onde eram tidos como gatos da realeza e mantidos em templos sagrados. 

Diz a lenda, que o Siamês é o gato do templo lendário do rei de Sião. Além de serem valorizados pelo rei por sua beleza requintada, eram também usados como vigias, pois eram colocados em colunas altas em volta do trono do rei, e se alguém o ameaçasse, os gatos pulariam dos pilares sobre o indivíduo que seria derrubado devido ao tamanho, força e habilidade de saltar de cima para baixo que tem o gato Siamês.

Já em 1871, os Siameses foram expostos nas primeiras mostras de gato do Palácio de Cristal, em Londres. Desde então, virou um companheiro fiel de membros da realeza britânica. 

COMPORTAMENTO

O gato Siamês, além de ser lindo, é extremamente inteligente. Apesar de serem conhecidos por serem amáveis e fiéis, seu temperamento pode mudar de acordo com o dia. É quase impossível prever se o seu gato estará mais carinhoso ou mais recluso. São muito apegados ao dono, bastante carinhosos, muito dóceis e brincalhões, sociáveis e extremamente ativos.

Adoram altura. São excelentes saltadores e estão sempre preparados para buscar objetos enquanto alguém estiver ali para jogar. Amam brincar, apreciam ter brinquedos pela casa, e podem passar horas entretidos com uma bolinha barulhenta, para desespero de seus donos. 

São muito comunicativos, por isso, miam bastante. Se a sua casa demanda um pouco mais de silêncio, talvez essa raça não seja  a ideal.

PELAGEM

A pelagem do gato Siamês é bastante curta e brilhante. O padrão mais conhecido para distribuição das cores da raça, é geralmente, um corpo claro e manchas escuras nas patas, rabo, orelhas, rosto em volta do nariz e olhos. Você pode encontrá-los nos tons de chocolate e canela, azul, lilás, fulvo, vermelho e creme.

Apesar de ser uma raça de pelo curto, não quer dizer que o pet não precise de uma boa escovação para manter a qualidade da sua pelagem. 

A escovação dos pelos ao menos uma vez por semana, é fundamental para o seu gato não engolir bolas de pelo. 

Assim como quase todos os gatos, o Siamês tem um costume bastante frequente de se lamber, então, não associe que gatos de pelo curto não precisam de cuidados para manter seus pelos saudáveis e bonitos.

SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

Geralmente, um gato Siamês é bastante saudável em relação a outros felinos. A expectativa de vida dessa raça fica entre 10 e 20 anos, mas para que ele viva bastante com saúde, será preciso uma alimentação nutritiva, pois essa raça gosta de se manter ocupada na maior parte do tempo. Investir numa alimentação balanceada para o seu gato é a melhor opção para que ele esteja sempre saudável.

Outro ponto fundamental, é levá-lo a consultas anuais em uma clínica veterinária e também conferir se a carteira de vacinação está em dia, bem como a sua vermifugação. Essa atitude será fundamental para que a imunidade do seu pet não fique baixa, já que há muitas doenças graves que podem ser evitadas com essa prevenção.

Um animalzinho histórico, companheiro e muito ativo que vai se integrar muito bem à sua família, este é o gato Siamês.

GATO PERSA: TUDO SOBRE A RAÇA

Gentil e muito charmoso, o gato Persa é uma das raças felinas mais queridas do mundo.

Com focinhos curtos e muitos pelos, esses gatinhos encantam a todos, são muito inteligentes, adoram rotina e ser o centro das atenções.

ORIGEM

Considerada uma das raças mais antigas do mundo, com relatos da existência nos antigos escritos Egípcios datados de 1684 antes de Cristo, esses felinos foram criados na Pérsia, atual Irã.

O explorador italiano Pietro Della Valle foi um dos primeiros a introduzir a raça Persa na Europa. Durante o século 19, os criadores europeus, principalmente os ingleses começaram a aperfeiçoar a raça Persa selecionando somente aqueles gatos cujas características fossem cabeças mais arredondadas, orelhas bem menores, narizes curtos e olhos bem grandes, características que atualmente são comuns a todo gato Persa.

Já no início do século 20, o gato Persa começou a ser exportado para os Estados Unidos, local onde a raça se diversificou e se popularizou ainda mais com o aparecimento de cores como azul e prata.

VARIAÇÕES DO GATO PERSA

Apesar do gato Persa ser uma raça única, ela deu origem a uma outra que é também extremamente conhecida no mundo felino: o gato Himalaio, que é fruto do cruzamento de gatos Persas e de gatos Siameses feito nos Estados Unidos por volta da década de 1930. São muitas as semelhanças entre as duas raças, como a expectativa média de vida, o tamanho e a pelagem.

PELAGEM

Um dos pontos de destaque do gato Persa, com certeza é a sua pelagem extensa desde a cabeça até o rabo. A pelagem dá um toque suave, solto, macio, quase esvoaçante e está por todo o corpo do animalzinho, deixando o felino ainda mais fofo e bonito.

Existem dois tipos de textura para a pelagem do gato Persa:

  • Sedosa: a principal característica é o brilho intenso que geralmente ocorre nas cores dominantes vermelho e preto.
  • Felpuda: que ocorre predominantemente nas cores azul e creme, com uma característica mais fosca em comparação com o primeiro tipo.

No entanto, essa raça de felinos não possui somente essas cores. Você pode ter um gato Persa branco, chocolate, lilás, prata, dourado ou com combinação de cores entre azul e creme, além de bicolores e até tricolores.

CUIDADOS COM A PELAGEM

Por ser uma raça de pelo longo, a manutenção da pelagem do gato Persa tende a ser um desafio. É recomendado que você o penteie diariamente para que sejam removidos os fios mortos, além de evitar que os pelos fiquem embaraçados, causando desconforto ao animal.

Caso ocorra o acúmulo de pelos pela falta de escovação, poderá formar grandes bolas de pelos e seu gato poderá engolir, causando problemas sérios na saúde do animalzinho.

Banhos uma vez por mês são suficientes  para a manutenção da pelagem do gato. Tente acostumá-lo aos banhos o quanto antes, pois quanto mais novo, mais fácil será sua adaptação à água. No momento da secagem dos pelos, faça isso com uma toalha e em seguida, penteie os pelos para ajudar nesse processo.

Outro ponto importante, é deixar as unhas do seu gato Persa sempre bem aparadas, cortando-as a cada duas ou no máximo 3 semanas.

TEMPERAMENTO

Eles são muito tranquilos, e por isso, preferem viver sempre em ambientes calmos. Os felinos dessa raça são ótimos para companhia, uma vez que são muito gentis e agradáveis.

Normalmente, se adaptam com facilidade e convivem bem com crianças de qualquer idade e outros pets. Se comunicam pelo olhar expressivo e pelos miados quase musicais. Outro ponto interessante, é o fato do gato Persa ter mudanças de atitude muito repentinas: em um momento ele pode estar muito quieto e um minuto depois, está com toda disposição do mundo para brincar com você.

SAÚDE

A saúde do gato Persa é bastante satisfatória. Sua expectativa de vida é de 8 a 11 anos em média. 

Vale lembrar que vacinar o seu animal é em primeiro lugar um ato de amor. Estar em dia com a vacinação e vermifugações evita inúmeras doenças e complicações graves de saúde.

ALIMENTAÇÃO

Se você quer que seu gatinho tenha uma vida longa é preciso levá-lo frequentemente ao médico veterinário de sua confiança.

A melhor ração para o gato Persa é aquela que proporciona uma dieta completa e balanceada, com todos os nutrientes necessários para manter seu metabolismo.

Existem hoje no mercado, várias rações secas destinadas a todos os tipos de felinos. Entre as categorias estão: filhotes, adultos e idosos castrados, obesos, entre outras.

Para não errar, escolha uma ração indicada pelo médico veterinário, pois ele levará em consideração todos os itens citados acima, além de orientar a porção diária e frequência adequada.

Se você gosta de um animalzinho que fique dentro de casa e que se adapte à rotina da família sem causar transtornos, o gato Persa é uma ótima opção.

8 Curiosidades Sobre os Gatos que Você Precisa Saber

Você já deve ter ouvido muitas histórias e lendas sobre os gatos.
Para criar uma relação saudável com os felinos é importante buscar conhecimento sobre suas características e comportamentos.
Descubra nesse post, 8 mitos sobre os gatos que vão mudar a maneira como você vê esse animalzinho de estimação.
Felizmente hoje já se sabe que os gatos se apegam sim aos tutores. Eles têm um espírito de companheirismo e amizade que faz com que sejam cada vez mais próximos dos donos.
Quanto mais pesquisamos sobre esses incríveis felinos mais fascinados ficamos por eles.

GATO ODEIA ÁGUA
Dizem que os gatos odeiam água, mas essa informação tem a polêmica resposta: depende. Tudo vai depender de como o gato foi acostumado desde filhote.
Muitos gatinhos amam brincar com água e até procuram torneiras para se refrescarem em dias mais quentes, mas não se empolgam com os banhos.
Lembre-se que os gatos já são bem higiênicos e possuem hábitos de limpeza.
Para gatos domésticos, banhos com intervalos de 30 ou 60 dias já são suficiente.

GATOS PRETOS DÃO AZAR
Essa afirmação vem desde os tempos da idade média quando os gatos pretos eram usados em práticas de bruxaria, e desde então, existe esse preconceito com os nossos felinos.
Estatísticas mostram que infelizmente gatos pretos são menos adotados nos abrigos por causa desses mitos de azar e preconceito.
Vale lembrar que a sorte não tem nada a ver com a cor de um pet. Donos de felinos pretos sabem muito bem que eles podem dar de tudo, menos azar.

GATOS CAEM SEMPRE DE PÉ
Os gatos têm uma facilidade maior de cair de pé, mas não é uma regra.
Como são muito flexíveis, com mobilidade excepcional, reflexos apurados e com alta consciência corporal, eles conseguem evitar uma queda ruim, mas a forma como eles caem vai depender da altura. Isso quer dizer que se o gatinho conseguir dar a volta no próprio corpo antes de chegar ao chão, ele pode cair de pé, mas lembre-se que, qualquer queda pode ser perigosa para seu pet e cair de pé não é garantia de que ele não se machucou.

GRÁVIDAS NÃO PODEM CONVIVER COM GATOS
Esse mito faz com que muitos gatos sejam abandonados quando suas tutoras descobrem que estão grávidas.
Existe uma pré-disposição de mulheres grávidas contraírem toxoplasmose, uma doença causada por um parasita e na qual, a principal forma de contaminação se dá pelas fezes do animal contaminado.
Porém, gatos domésticos são pouco infectados por esta doença, pois comem rações balanceadas e normalmente têm os cuidados básicos de medicina preventiva em dia. Desta forma, se você cuidar devidamente da saúde do seu gatinho, não vai precisar se preocupar.
Ainda assim, a grávida pode tomar cuidados extras, como por exemplo, a utilização de luvas para limpar a caixa de areia.

OS GATOS SÃO SEMPRE TRAIÇOEIROS E NÃO GOSTAM DOS SEUS DONOS
Sabemos que os gatos são animais solitários e com uma personalidade independente, mas isso não quer dizer que os não gostam dos seus donos.
Eles demonstram seu afeto de outra forma: seja escolhendo dormir ao lado do seu tutor ou sobre o teclado do computador quando você precisa usar.
O problema surge na comparação do comportamento de um gato com o de um cachorro. Não é uma comparação justa, pois além de serem animais completamente diferentes, os gatos têm características selvagens herdadas de seus ancestrais, e isso faz com que eles acabem por não demonstrar seu afeto de uma forma tão nítida quanto os cães.