Tag: gato

Gato Ragdoll: Tudo sobre a raça

Um sociável gato grande e afetuoso, que adora ficar no colo do seu tutor recebendo carinho, e que é ideal para casas movimentadas com muitas pessoas e outros animais de estimação.

Origem
A raça é relativamente nova. Foi desenvolvida na Califórnia na década de 1960, por uma criadora de gatos, que queria criar um gato bonito com uma personalidade amorosa.
Ela começou criando uma gata doméstica de pelo comprido e branca de origem desconhecida com vários gatos parecidos com birmaneses, e, após algumas gerações, nasceram os primeiros gatos dessa raça, que ela deu o nome de Ragdoll, que em portugues, significa boneca de pano, pois quando estão no colo, ficam bem molinhos ao receberem os carinhos de seu tutor.

Características Físicas
Com expectativa de vida de até 17 anos, normalmente, os gatos dessa raça alcançam seu tamanho normal aos quatro anos de idade, quando chegam a pesar entre 9 e 11 kilos, mas não faltam exemplares que devido ao tamanho, alcançam de forma saudável os 15 ou 20 kilos.
Gatinhos ragdoll de raça pura nascem com pelagem branca devido a uma mutação genética, e só começam a desenvolver cores e padrões por volta dos dois meses de idade, alcançando sua coloração definitiva aos dois anos de idade.
A pelagem de comprimento médio é sedosa, macia e normalmente o corpo é de cor mais clara que a face, orelhas, pernas e cauda.
Uma característica do ragdoll, é que a pelagem é um pouco mais longa e grossa em volta do pescoço, dando a aparência de uma juba.
Os olhos são azuis e as orelhas são relativamente pequenas e ligeiramente arredondadas.


Personalidade
Com sua personalidade descontraída e temperamento social, o ragdoll está pronto para ser amigo de praticamente qualquer pessoa e outros amigáveis animais de estimação.
Gostam de brincar usando varinhas ou outros brinquedos interativos para gatos, como os alimentadores de quebra cabeça que garantem a estimulação mental enquanto o pet se alimenta.
Mas, não deixe apenas brinquedos para o seu gatinho. Levante-se e brinque com ele. Isso ajudará a manter o peso do gato baixo, evitará preocupações comportamentais causadas pelo tédio e criará laços dentro da família.
É uma raça muito carinhosa com os humanos e normalmente segue o dono pela casa. São curiosos, se adaptam facilmente à rotina dos tutores e estão sempre observando atentamente tudo o que os rodeia.
Adoram ficar dentro de casa e não são grandes escaladores. São pets excessivamente vocais e normalmente miam para lembrar o tutor da hora das refeições ou para pedir carinho.

Saúde
Como muitos gatos de raças grandes, os ragdolls também são propensos a problemas de peso, por isso, dividir sua alimentação diária em porções e incentivá-lo a brincar regularmente pode ajudar a mantê-lo em forma. Lembre-se que embora os gatos gordinhos sejam fofos, eles não são saudáveis.
Os ragdolls também têm facilidade em desenvolver pedras na bexiga, que são dolorosas e causam sangue na urina. É importante que o tutor fique atento a sinais como chorar na caixa de areia, esforçar-se para urinar ou urinar fora da caixa.
Outro problema de saúde comum a essa raça é a cardiomiopatia hipertrófica, uma doença cardíaca genética difícil de prevenir, que causa espessamento do músculo cardíaco. Apesar de um ecocardiograma ajudar a diagnosticar o problema, a detecção é possível somente após o gato ter desenvolvido a doença.

Alimentação
É importante seguir as recomendações de um médico veterinário para oferecer ao pet uma dieta apropriada para a idade e o nível de atividade do gatinho.
Alimentos úmidos ajudam a fornecer umidade que pode ajudar a prevenir problemas urinários.
E reforçando, é importante racionar a comida e não a deixar na tigela do gato o dia todo, evitando assim, o consumo excessivo e reduzindo os riscos de obesidade e diabetes.

Outros cuidados
Como todos os outros gatos, os ragdolls também geralmente precisam de aparas de unhas. Lembre-se que após apará-las o gato provavelmente vai querer afiar suas garras ainda mais do que o normal, por isso, ter bons arranhadores pode poupar seus móveis de muitos estragos.
Como tem uma única camada de pelos, o Ragdoll não requer nenhum cuidado adicional além da ser escovado ao menos duas vezes por semana, e em alguns casos, até diariamente para evitar emaranhados.
Com pelos longos na cauda e na parte de trás das patas traseiras, os Ragdolls podem ter algumas fezes presas em seus pelos. Se isso acontecer, certifique-se de limpar seu gato com uma toalha úmida ou lenço umedecido feito especificamente para gatos.

Se você pensa em ter um gato grande, descontraído, dócil e fofinho, que vai ficar muito feliz em se aconchegar com você no sofá para receber longas sessões de carinho, o ragdoll pode ser o pet certo para você.

Como os pets estimulam o cérebro das crianças

Se você se dirigir até uma estante de livros infantis, as chances de encontrar nas histórias muitos protagonistas animais, são bem elevadas, pois os bichos sempre fascinam o público infantil.
Mas, enquanto os animais personagens de livros são muitas vezes distantes da realidade, os animais de estimação com os quais compartilhamos nossas casas, oferecem às crianças, uma visão realista do mundo animal, além de um relacionamento que as influencia positivamente de várias outras maneiras.
Entender essa relação ajuda os pais a escolherem o pet certo para a criança, e permite uma visão aprofundada dos fatores que contribuem para que essa relação seja bem sucedida.

Animais de estimação, na maior parte das vezes são considerados membros da família, pois acabam fornecendo apoio em muitas fases da vida. Podem por exemplo ajudar casais a consolidar um relacionamento, são companheiros de brincadeiras para crianças, e fazem toda diferença como companhia para os pais quando os filhos saem de casa.
Muitos pais, principalmente na fase em que as crianças ainda são pequenas, decidem ter um pet para que o filho tenha com essa relação, lições valiosas sobre cuidados, responsabilidade e empatia, além de impactar positivamente suas habilidades sociais, sua saúde física e até o desenvolvimento cognitivo.
Mas será que os pets são realmente os promotores de todos esses benefícios?
Um estudo da Escola de População e Saúde Global da Universidade da Austrália Ocidental baseado em quatro mil crianças com idades de cinco e sete anos, descobriu que a posse de animais de estimação estava associada a menos problemas com colegas e mais comportamento pró-social.
Em uma outra pesquisa realizada pelos mesmos profissionais, descobriram que crianças de 2 a 5 anos com um cachorro na família eram mais ativas, passavam menos tempo em telas, e dormiam mais do que as crianças que não tinham um animal de estimação.
A principal conclusão desses dois estudos, foi que a atividade física regular, principalmente a que envolvia cães, como passear com o pet em família, impactou positivamente o desenvolvimento das crianças.
No entanto, toda essa influência benéfica depende diretamente da qualidade do relacionamento entre o pet e a criança. Não basta apenas viver sob o mesmo teto que o animalzinho.
Se por exemplo em uma casa com duas crianças, uma delas tem um hamster que mora na gaiola dentro do quarto, é improvável que a outra criança sinta pelo pet o mesmo apego que sentiria pelo cachorro da família com o qual caminha todos os dias depois da escola.
Além da convivência diária, outro fator que pode ajudar a determinar o quão sólido é o relacionamento entre uma criança e um animal de estimação, é a idade.
Estudos mostram que crianças com idades entre 6 e 10 anos desenvolvem laços mais fortes com animais que são mais parecidos com humanos, como cães e gatos, do que com espécies biologicamente distantes, como pássaros e peixes.


Já no caso de crianças mais velhas, com idades entre 11 e 14 anos, constatou-se que são tão apegadas a espécies menos comuns, quanto a cães ou gatos.
Outra variável que parece influenciar de alguma forma na intensidade dessa relação é a dinâmica familiar. Segundo o estudo australiano que citei aqui no vídeo anteriormente, crianças sem irmão se beneficiam mais da relação com o pet, que muitas vezes, assume o papel de amigo ou irmão substituto.
O estudo mostrou que pais de filhos únicos, têm maior propensão de permitir que a criança realize algumas atividades de forma independente quando estão acompanhadas de uma outra criança. Essa mesma tendência foi constatada quando a criança estava acompanhada por um cachorro, que nesses casos, assumiu o papel do amigo.
Animais de estimação podem também ajudar nas interações sociais dentro das famílias. Pesquisas sugerem que a presença de um pet pode facilitar relacionamentos entre pais adotivos e crianças por exemplo.
Um estudo feito no Reino Unido constatou que crianças que tinham animais de estimação em casa eram mais propensas a pensar que os animais têm pensamentos e sentimentos próprios, uma vez que, com a construção dessa relação, elas se tornam mais compreensivas, empáticas e receptivas aos animais em geral.
Outro estudo, este de uma universidade da Califórnia, mostrou que bebês que viviam em uma casa que tinha um animal de estimação, tinham maior capacidade de reconhecer rostos de animais aos 10 meses de idade do que bebês que viviam em casas sem pet. Ou seja, desde bebês, já estão observando e aprendendo sobre os animais com os quais vivem.
Apesar de todos esses benefícios da relação entre o animal de estimação e os filhos, que conforme tantos estudos mostram, podem ser constatados desde o início da vida da criança, é importante lembrar, principalmente pela segurança da criança, da importância de não esperar que os pets pensem e se comportem como humanos, pois ninguém pode ter 100% de certeza sobre como um cachorro por exemplo vai reagir diante das mais variadas situações, e há todo tipo de coisas possíveis que podem levar o pet a um modo diferente de comportamento, inclusive alguns que o dono nunca tenha visto antes.
Vale também ressaltar que cada relacionamento entre uma criança e um animal é único, com suas próprias peculiaridades e benefícios. É o conforto e o apoio emocional gerado nessa relação, que levam a criança a colocar o animal de estimação na posição de um dos seres mais importante de sua vida.
Sabemos que alguns desses benefícios são muito difíceis de serem quantificados porque são muito individuais e a ciência lida com populações e grandes números, mas sabemos que eles são reais, e, que ter um animal vivo, respirando, correndo todo desastrado e bagunçando a casa, é uma boa maneira de fazer nossos filhos criarem importantes conexões para a vida.

Gatos gostam de ser beijados? Eles sabem que os amamos?

Gatos gostam de ser beijados pelos seus tutores? A resposta é: depende do gato

Para quem é tutor de um gatinho desde filhote e sempre beijou o pet no rosto e no nariz, há grandes chances de o animalzinho crescer aceitando ser beijado, afinal, nos primeiros meses de vida ele já entendeu que beijar é um comportamento de saudação não ameaçador.
Pode ser que o gato nem goste de ser beijado, mas ele vai tolerar isso pelos benefícios do vínculo com o tutor.
Já se o gato foi adotado pelo tutor na fase adulta, deve ser considerada a possibilidade de ele nunca ter sido beijado por um humano, e por isso, quando for feita a tentativa de beijá-lo pela primeira, há grandes chances de o pet sentir medo e fugir.
Considerando essas reações ao beijo ligadas à forma como os gatos foram criados, algumas questões podem surgir:

Será que os gatos de alguma forma entendem o beijo?
Existe alguma referência no mundo felino para o costume social humano de beijar e ser beijado como demonstração de afeto?
Especialistas em veterinária felina identificam três maneiras principais pelas quais os gatos se comunicam com outros gatos: linguagem corporal, vocalizações e cheiros. Vamos analisar cada uma delas:

Linguagem Corporal
Gatos usam vários sinais físicos para enviar mensagens a outros gatos. Entre eles podemos citar a posição do rabo e das orelhas, os pelos, principalmente ao longo da coluna, a postura e o movimentos dos olhos. Tudo isso pode sinalizar que estão dispostos a se aproximar ou se afastar.
Os felinos também usam a língua, dentes e garras, assim como seus resíduos e fluido da glândula anal para enviar mensagens também.
Mas, curiosamente, a versão felina do comportamento que nós humanos chamamos de beijo é, na verdade, um piscar lento de pálpebras. Os pesquisadores acreditam que olhar fixamente com uma piscada lenta é uma maneira amigável de compartilhar espaço e até sentimentos com outros gatos.

Vocalizações
Gatos têm uma gama surpreendente de vocalizações: ronronam, miam, gorjeiam, rosnam, sibilam e uivam.
Estudos mostram que gatos de estimação usam a vocalização como ferramenta de comunicação com uma frequência bem maior do que gatos selvagens, e que a causa desse comportamento é o fato dos humanos serem muito responsivos à vocalização.

Cheiros
Gatos têm glândulas odoríferas em seus rostos, patas e logo acima da área da cauda, as chamadas glândulas anais. Essas glândulas odoríferas contêm substâncias químicas chamadas feromônios que podem ser usadas para enviar todos os tipos de mensagens a outros gatos.
Muitas vezes, quando um gato se envolve fisicamente com outro, o objetivo real não é o contato físico, mas sim, uma troca ou um exame mais detalhado dos marcadores de cheiro do outro gato.
Cheirar as extremidades é um exemplo perfeito disso. O mesmo acontece com a fricção facial, que pode ser a aproximação felina do hábito humano de trocar beijos.

Os gatos sabem que os amamos?
Gatos não apenas sabem que os amamos, mas também retribuem o sentimento.
Dependendo de como gato chegou na vida do tutor e quantos anos ele tinha na época, o pet pode até considerar o dono como um substituto dos pais. No entanto, o que nem sempre dá muito certo é a demonstração de amor ao gato e como ele prefere demonstrar amor pelo tutor.
Muitas vezes ocorre a chamada “Agressão Fofa”, ou seja, é dado carinho ao gato de uma forma que ele não quer, ou por mais tempo do que ele quer. Um exemplo disso é o tutor continuar beijando o gato mesmo quando a reação do pet indicar claramente que não quer ser beijado.

Gatos gostam de beijos no nariz ou na cabeça?
Entre dois gatos, encostar nariz com nariz é uma maneira de se cumprimentarem. É um gesto visto como uma forma neutra ou amigável de saudação felina. Por isso, é tão comum que gatos aceitem aproximar o seu nariz do nariz do tutor.
O mesmo pode não acontecer se o tutor tentar usar a boca ao invés do nariz, pois o gato pode se confundir e até ficar irritado.
Também é comum vermos dois gatos esfregando face com face, cabeça com cabeça e também um lambendo o outro. São maneiras de trocar feromônios, demonstrarem união e marcarem um ao outro.
Não quer dizer que o tutor deva ter o mesmo comportamento de esfregar o rosto no gato, nem de trocar lambidas com o pet, mas significa que se o gato for beijado na cabeça, são maiores as probabilidades de conseguir uma reação neutra ou até positiva do que se tentar beijar outras partes do corpo do animalzinho.
A melhor maneira de descobrir se o gato gosta ou não de ser beijado é observar as reações do pet, que vai mostrar através da linguagem corporal e do comportamento se o beijo é bem recebido ou não.
Lembrando que o ideal é testar a reação do pet beijando na cabeça e nas bochechas ao invés de outras partes.
Alguns gatos gostam ou pelo menos se adaptam aos beijos, enquanto outros parecem nunca se acostumar com o comportamento humano de beijar para demonstrar afeto.
Coloque-se sempre no lugar do seu pet e tenha a sensibilidade necessária para saber se ele está ou não confortável com seus carinhos. O mais importante é saber que muitas vezes, só a sua presença e atenção, já serão consideradas as maiores demonstrações de afeto.

Dicas de adaptação do gato à nova casa.

adotar gato

Você acabou de adotar um gato e está achando difícil conquistar o amor dele?

Adotar um gatinho é uma experiência maravilhosa, mas temos que lembrar que os felinos são super sensíveis e precisam de cuidados especiais.

Veja abaixo algumas dicas para facilitar a adaptação do novo pet:

Cuidados com a saúde

Primeiramente, é preciso levar seu gato ao veterinário nas primeiras 24 horas para avaliar o estado de saúde dele.

O especialista vai verificar se seu pet não tem nenhuma doença de pele como sarna ou micose que precisam ser imediatamente tratadas, pois podem nos contaminar, assim como contaminar outros animais da casa. Além disso, também deve ser feita uma coleta sanguínea para a realização de exames, assim como a coleta das fezes para verificar a presença de outros possíveis problemas.

O veterinário também dará todas as informações sobre a dieta adequada para a idade do felino.

Organização e preparação dos espaços

É fundamental que algumas áreas da casa sejam separadas para o gato: uma para a caminha que deve ficar em um local tranquilo da casa para que ele possa descansar sem ser interrompido; um espaço sossegado, claro e arejado para o comedouro e bebedouro; e outra ainda com a caixinha de areia onde ele fará as necessidades. É importante destacar a necessidade de limpar sempre a caixa de areia e renovar a água do bebedouro com frequência.

Para quem mora em apartamento, recomendo que antes mesmo do gato chegar, seja feita a instalação de telas em todas as janelas e terraços para eliminar o risco de queda do seu pet.

Dê espaço e tempo ao gatinho

Os felinos precisam de tempo e espaço para se adaptarem ao novo ambiente, se acostumar com a nossa presença e perder o medo.

Não force o animalzinho a receber carícias ou a ficar em seu colo. Ele deve ser estimulado com brinquedos ou jogos, e a partir daí, esperar que ele se aproxime voluntariamente.Quando se esfregar em você, na sua perna, no braço, ou sentir seu cheiro, você terá permissão para encostar nele.

gato adotado

Mantenha vivos os instintos básicos

Gatos são muito ansiosos e precisam ter seus instintos básicos supridos: como o da caça, o de arranhar e o de escalar. Quando seus instintos são estimulados, eles ficam calmos, felizes e dóceis.

Adquirir um arranhador, fará com que o gatinho cuide das unhas, marque território, alivie o stress e não estrague seus móveis. Forneça também, plataformas e esconderijos, pois gatos gostam de se esconder e vigiar suas presas. Ofereça brinquedos de todos os tipos: como de caça, o de perseguição, além de brinquedos que escondem a comida para estimular a sua inteligência.

Interaja com seu gato todos os dias com brincadeiras para melhorar o vínculo entre vocês, e principalmente: tenha paciência e cuidado. Este período de adaptação é muito importante, pois todo carinho e cuidados influenciarão na vida deste novo companheiro.