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Gatos e Coelhos Juntos: É Possível?

É muito comum que tutores queiram ter animais de estimação de diferentes espécies. No entanto, antes de expandir uma família de pets, é essencial avaliar como diferentes animais interagem.
Nesse post, vou falar sobre a convivência entre gatos e coelhos de estimação, as preocupações com a segurança, e a melhor forma de apresentá-los para garantir uma relação harmoniosa.

Gatos e coelhos se dão bem?

Sim, gatos e coelhos podem viver na mesma casa e se darem bem, mas é preciso que o tutor tome precauções específicas para garantir a segurança e bem-estar dos animais.
A primeira coisa que o tutor deve saber quando decide ter um gato e um coelho na mesma casa, é que no início, não deve deixá-los sozinhos sem supervisão, pois gatos são predadores naturais e podem atacar um coelho repentinamente.
Além disso, é importante garantir espaços distintos para cada animal. Os gatos precisam de sua caixa de areia, pratos de comida e água, assim como um lugar para dormir. Os coelhos também precisam de sua área para areia, feno, água e um lugar para se esconder e dormir. Isso ajuda a evitar conflitos entre os dois animais.
É a introdução gradual de gatos e coelhos que minimizará os riscos de problemas mais graves. Brincadeiras supervisionadas com ambos os animais também podem ser valiosas, mas é essencial observar sinais de agressão ou estresse.

APRESENTANDO OS ANIMAIS
Se você pretende adotar um coelho para viver em uma casa onde já mora um gato, o primeiro passo é ter a certeza de que seu gato é bom com outros animais. Se não, seu gato deve ser o único animal de estimação.
Supervisione as interações dos animais e corrija qualquer comportamento problemático. Não espere uma ligação instantânea, pois apenas coexistir sem conflito é um bom começo.
Conforme forem interagindo, lentamente, dê mais liberdade, mas sempre supervisione e separe-os se houver algum conflito. Lembre-se de que gatos e coelhos são animais territoriais, então, mesmo que sejam indiferentes um ao outro, isso ainda é um resultado positivo.

Gatos mais velhos são mais propensos a ter dificuldades de adaptação a essa situação. Isso se deve aos seus instintos de caça estabelecidos e ao interesse reduzido em brincar.
Além disso, gatos idosos podem ter dificuldade para se adaptar a mudanças em seu ambiente de vida e podem achar estressante lidar com um novo e potencialmente desafiador companheiro de casa.

O gato ataca o coelho?
Gatos podem atacar coelhos, pois são inimigos naturais, e gatos têm instintos de caça poderosos. Mesmo que seu gato e seu coelho, aparentemente se deem bem, não baixe a guarda. Se o gato começar a perseguir o coelho, separe-os rapidamente, pois conforme o coelho tentar escapar, os instintos de caça do gato serão ativados.
Uma vez que o gato percebe o coelho como uma presa, ele não para de persegui-lo. Mesmo que o coelho escape, ele continuará com medo do gato.

O coelho ataca o gato?
Coelhos podem ser os agressores quando se trata de gatos, o que pode levar a sérios problemas. Quando os coelhos se sentem em casa, eles se tornam territoriais e marcam seu espaço, assim como os gatos. Isso pode levar a brigas entre os dois animais.
Enquanto os gatos podem intimidar os coelhos, os coelhos confiantes os ameaçam de volta. Um coelho pode perseguir um gato para mostrar dominância, mordendo seu rabo ou tentando montá-lo. Isso faz com que o gato reaja, levando a medo e até a ferimentos.

Como fazer gatos e coelhos viverem juntos
Para que os dois animais vivam juntos em paz, deixo aqui algumas dicas:
Deixe os animais se familiarizarem com o cheiro um do outro antes de interagirem. Pode ser trocando cobertores e brinquedos entre eles para ajudá-los a se acostumarem com os cheiros.
Certifique-se de que eles tenham uma área própria para dormir, comer e usar a caixa de areia.
Recompense o bom comportamento com guloseimas e elogios para motivar interações positivas entre eles.
Sempre supervisione as interações entre eles e separe-os se necessário para evitar danos ou ferimentos a qualquer um dos animais.
Forneça muitos brinquedos e atividades para mantê-los entretidos e evitar comportamentos negativos devido ao tédio ou frustração.
Tente combinar os tamanhos deles o mais próximo possível. Um coelho maior tem menos probabilidade de ser atacado por um gato menor.
Deixe que o coelho se sinta confiante em relação ao ambiente antes de soltá-lo livremente, pois isso o ajudará a se defender contra um possível ataque.
Estabeleça uma rotina e passe o mesmo tempo com eles para evitar ciúmes e comportamento agressivo.
Castrá-los ou esterilizá-los pode reduzir seus instintos territoriais e agressividade entre si.

Gatos e coelhos podem se tornar bons amigos, mas algumas precauções devem ser tomadas para garantir sua segurança e bem-estar. Embora alguns gatos e coelhos possam se dar bem, é vital observar sinais de agressão ou estresse. Com paciência e cuidado, é possível criar um lar equilibrado e harmonioso para ambos os animais de estimação.

Os 3 animais de estimação mais ricos do mundo

Cada vez mais animais de estimação se tornam influenciadores, e muitos já são considerados celebridades na internet. Os tutores desses pets têm demonstrado muito talento para envolver uma massa de seguidores, muitos desses animais já têm seus próprios produtos e até organizam eventos ao vivo para milhares de espectadores.

Em terceiro lugar, com um patrimônio de 97 milhões de dólares, está Olivia Benson, uma gata da raça Scottish Fold de propriedade da cantora e compositora americana Taylor Swift. A gatinha foi adotada em 2014, já apareceu em vários videoclipes, criou sua própria linha de produtos e teve participações especiais em muitos anúncios de grandes marcas e de generosos orçamentos.

Em segundo lugar, com um patrimônio líquido de 100 milhões de dólares, está a gata Nala, que tem produtos licenciados, uma marca de alimentos para gatos, faz participação em eventos nos quais tira fotos com seus fãs e já apareceu entre os cem animais mais influentes da revista Time.

Nala é uma vira-lata que foi resgatada de uma casa de acumuladores quando ainda era filhote e foi levada para um abrigo em Los Angeles, na Califórnia. Foi lá que a gatinha conheceu sua tutora e foi adotada quanto tinha cerca de cinco meses.

A ideia de criar um perfil para a gata no Instagram surgiu despretensiosamente, em 2012, como um meio de compartilhar as fotos de Nala com os amigos e parentes.

Em primeiro lugar no ranking de animal de estimação mais rico do mundo, com uma fortuna de 500 milhões de dólares, está um pastor alemão conhecido como Gunther VI, que é de propriedade da Gunther Corporation, a empresa que administra a propriedade e a fortuna do cãozinho.

A empresa, principalmente através de investimentos imobiliários, aumentou drasticamente a fortuna de 80 milhões de dólares que foi herdada do avô de Gunther em 1992.

O pastor-alemão é da linhagem de herdeiros da fortuna da condessa alemã, Karlotta Liebenstein, que morreu no início dos anos 90. Ela deixou sua fortuna em um trust, alternativa jurídica muito utilizada internacionalmente na organização de planejamentos sucessórios, que permite que o instituidor transfira seus bens, total ou parcialmente, determinando especificamente quem será responsável pela administração, quem será beneficiado e as regras e condições a serem seguidas.
Nesse caso, o beneficiário era Gunther III, bisavô de Gunther VI, e seus descendentes. Desde o falecimento da condessa, uma equipe de cuidadores é responsável por manter a vida de luxo da linhagem.

Existe um conselho que administra a fortuna, indicando não só a compra e venda de imóveis, como também outros investimentos.

O grupo responsável pelo herdeiro e seus descendentes já chegou a comprar um time de futebol masculino e uma equipe de natação feminina.

Além dos bens materiais, o grupo responsável por cuidar da herança milionária do cão administra ainda a “Gunther Rescue”, que se dedica a cuidar de outros animais.
Entre as regalias da vida luxuosa de Gunther VI está uma cama aveludada para garantir bons sonhos, uma coleira de ouro com diamantes e, claro, alimentação de primeira qualidade. E, quando falamos em primeira qualidade, não nos referimos a rações super premium. Gunther VI tem um cardápio diversificado, preparado diariamente e com direito até a caviar.

A impressionante riqueza desses três animais de estimação é um testemunho não apenas da popularidade e do carisma desses pets, mas também da visão empresarial de seus tutores, que ao transformarem seus pets em verdadeiras marcas, souberam explorar com maestria o potencial de mercado e a atenção do público, criando oportunidades lucrativas e inovadoras. Essa habilidade em combinar afeto e negócios revela como o amor pelos animais pode se traduzir em sucesso financeiro, demonstrando que, com criatividade e estratégia, até mesmo nossos animais de estimação podem se tornar ícones globais.

Como apresentar seu novo gato ao cachorro da família

Ao contrário do que muita gente pensa, cães e gatos podem realmente se dar bem. Mas é necessário um planejamento cuidadoso para garantir que todos vivam em harmonia.

Um resultado feliz depende de cada animal de estimação e da situação da sua família. Portanto, os preparativos devem acontecer de acordo com as suas circunstâncias específicas.

Neste post, darei algumas dicas gerais para ajudar você, que tem um cachorro e está pensando em levar um gato para casa.

Planejar com antecedência é fundamental

Antes de decidir levar um novo animal de estimação para casa, é sempre importante planejar com antecedência. Pense em como é o temperamento e a personalidade do seu cachorro. Como você acha que ele reagiria a um gato? Se o seu pet já mostra sinais de agressão predatória, trazer um gato para casa pode não ser uma boa ideia.

Antes de levar seu gato para casa

Alguns gatos se integrarão melhor em uma família que já tem animais de estimação do que outros. Gatos mais velhos, normalmente têm menos energia do que os gatinhos jovens, por isso, se você já tem em casa animais de estimação mais velhos, o melhor a fazer é considerar apresentar a eles um gato adulto e mais calmo.

Antes de levar seu novo gato para casa, passe algum tempo preparando sua casa e seus animais de estimação para a chegada dele. Certifique-se de que haja muitos locais altos de descanso e esconderijos para o seu novo gato, para que ele possa se afastar do cão com segurança e facilidade, se quiser. Também é importante garantir que o seu novo gato tenha uma área privada, segura e sem cães, com tudo o que precisa: comida, água, cama, esconderijo e plataformas elevadas.

Deixando-os ficar confortáveis

Ao levar seu novo gato para casa, reserve algum tempo para que ele se acomode em seu novo ambiente e fique confortável, sem a presença do cão. Quando o gato estiver confortável o suficiente para começar a explorar a casa, proteja-o em seu cômodo favorito, de preferência com cama, água, comida e alguns brinquedos favoritos, e permita que o gato explore a casa em seu próprio ritmo e se familiarize com o ambiente do seu cão. Repita essa estratégia por alguns dias, permitindo que cada animal tenha acesso a toda a casa sem nunca se confrontarem. Enquanto isso, trabalhe para reforçar o treinamento baseado em recompensas do seu cão.

Fazendo a introdução

Quando estiver pronto para apresentar os dois, promova o encontro quando seu cão estiver mais calmo. Para a primeira introdução, use um cômodo onde seu novo gato possa escapar facilmente para um local seguro. Nunca force qualquer interação. Apenas dê ao seu gato muita atenção e experiências positivas, como brincadeiras e guloseimas.

Mantenha seu cão na coleira ao seu lado enquanto o gato estiver na sala e dê-lhe elogios e guloseimas para recompensar o comportamento calmo. Se o seu cão ficar muito eufórico e agitado, retire-o da sala. Faça isso várias vezes ao dia, mantendo os encontros curtos.

Este pode ser um momento estressante para ambos os animais e é importante que você seja paciente e esteja preparado para que a introdução demore até algumas semanas. Fique de olho em ambos os animais e nunca puna nenhum deles por comportamento agressivo. Não os deixe sozinhos até ter certeza de que estão bem, juntos, e sempre se certifique de que seu gato tenha rotas de fuga para lugares que o cão não possa seguir ou alcançar.

Ao introduzir um novo gato de estimação em uma casa que já possui um cachorro de estimação, é essencial garantir uma transição suave e gradual para todos. Monitorar suas interações, proporcionar espaços separados e permitir que se acostumem com os cheiros e sons uns dos outros são passos importantes desse processo. Com paciência, amor e atenção adequada, é possível promover uma convivência harmoniosa entre o novo gato e o cachorro da família, criando laços de amizade e companheirismo que enriquecerão a vida de todos os envolvidos. Lembre-se sempre de valorizar o tempo necessário para que cada animal se adapte e respeitar seus limites individuais, criando um ambiente onde todos se sintam seguros e amados.

A importância da saúde bucal para animais de estimação

Tal como os humanos, os nossos animais de estimação necessitam de cuidados dentários regulares e consistentes. Não apenas para se protegerem de doenças, mas também para garantir que os seus dentes permaneçam saudáveis e funcionais durante o maior tempo possível.

A doença dentária é o problema de saúde mais comum que afeta os animais de estimação. 70% dos gatos e 80% dos cães, apresentam algum nível de doença dentária até os três anos de idade.

Por que é importante cuidar dos dentes do seu animal de estimação?

A doença dentária pode causar dor significativa ao seu animal de estimação e, se progredir, pode causar infecção nos dentes e gengivas, inflamação e perda de ossos e dentes.

Gatos e cães podem sofrer de problemas dentários com os quais muitos de nós estamos familiarizados em humanos, como placa dentária, que é um depósito macio e pegajoso de bactérias que pode danificar o dente; tártaro dentário, que se trata de uma camada de minerais que endureceu e aderiu ao esmalte dentário, que, se deixado por tempo suficiente só pode ser removido com limpeza profissional; e gengivite, a inflamação e inchaço das gengivas.

Assim como nos humanos, o atendimento odontológico preventivo é muito importante para os pets, para evitar que esses problemas se desenvolvam, piorem e causem problemas em outras partes do corpo do animal.

O que pode ser feito em casa?

Há várias coisas que você pode fazer em casa para ajudar a garantir que os dentes e gengivas do seu animal de estimação estejam saudáveis.

A ação mais eficaz, e que pode ser um pouco surpreendente, é escovar os dentes. Isso pode parecer um pouco assustador, mas a maioria dos animais se acostumará com a escovação dos dentes.

Para limpar os dentes, esprema um pouco de pasta de dente para animais de estimação em um pano de microfibra, que esteja limpo, utilizado apenas para esse fim, e que possa ser substituído conforme necessário, e esfregue suavemente sobre cada dente. Não use pasta de dente humana, pois isso pode causar problemas estomacais em seu animal de estimação.

Geralmente, quanto mais jovem for o animal de estimação quando você começar a treiná-lo para escovar os dentes, mais fácil será. É uma boa ideia introduzir a escovação dentária gradualmente, especialmente se o seu animal for um pouco mais velho. Seu veterinário pode dar conselhos específicos para o seu animal de estimação.

Existem também dietas dentárias especiais para cães e gatos, bem como mastigadores e brinquedos dentais, que podem ajudar a controlar a placa bacteriana e o tártaro. O médico veterinário também pode aconselhá-lo sobre os produtos mais eficazes. Outro produto alternativo que também pode recomendar por um profissional é um enxaguante bucal ou gel de clorexidina. Eles são usados para ajudar a reduzir o crescimento de bactérias na boca do pet, que podem contribuir para doenças dentárias.

Cuidados veterinários regulares

Além dessas dicas em casa, é importante que você marque um exame geral de saúde do pet com o veterinário pelo menos uma vez por ano, que incluirá um check-up odontológico.

Isso dará ao seu veterinário a chance de avaliar a saúde dos dentes e gengivas de seu animal de estimação e fornecer conselhos sobre qualquer coisa que você precise fazer em casa.

Seu veterinário pode recomendar por exemplo que seu animal de estimação receba anestesia geral para permitir um exame odontológico completo, limpeza dos dentes, radiografias dentárias, se indicado, e o tratamento de quaisquer problemas específicos.

Investir em uma rotina regular de higiene bucal e consultas veterinárias específicas para a saúde oral pode prevenir uma série de problemas dentários e sistêmicos, promovendo não apenas sorrisos felizes, mas também uma vida longa e saudável para nossos queridos animais de estimação.

​Os gatos podem se reconhecer no espelho?

Você provavelmente já viu vídeos engraçados de gatos onde eles interagem com o próprio reflexo, mas você já se perguntou se eles realmente se reconhecem?

Nesse post, falarei sobre o auto-reconhecimento dos gatos. Será que esses pets estão conscientes da sua própria existência ou estão simplesmente reagindo a uma presença familiar, mas intrigante?

O auto-reconhecimento em gatos, pode ser considerado uma medida de autoconsciência. Estudos foram realizados para determinar a capacidade desses pets se reconhecerem no espelho, e como diferenças individuais e condições ambientais podem influenciar nesse comportamento.

Compreendendo o auto-reconhecimento

A capacidade de se identificar em um reflexo, é uma habilidade cognitiva complexa que é rara no reino animal., já que é um processo que explora habilidades cognitivas avançadas, e sugere um nível de consciência que vai além de simples respostas sensório-motoras.

O conceito de percepção de identidade vai além do mero processamento visual. Requer a compreensão de que o reflexo não é outra entidade, mas uma representação de si mesmo. Essa autoconsciência indica um nível mais elevado de funcionamento cognitivo.

O teste do espelho em animais

Quando você observa diferentes animais confrontando seu reflexo durante o teste do espelho, fica claro que nem todos possuem a capacidade cognitiva de se reconhecerem. Esses testes envolvem marcar um animal de uma forma que só possa ser vista no espelho e, em seguida, observar se o animal apresenta sinais de comportamento autodirigido, indicando auto-reconhecimento.

Testes científicos revelaram que as comparações entre espécies apresentam um espectro de reações aos espelhos, que vão desde a indiferença até exibições agressivas. Apenas alguns animais, incluindo certos primatas, golfinhos e elefantes, demonstraram consistentemente esta capacidade de inspecionar a marca em seus corpos por meio do espelho, atingindo limites de reconhecimento que implicam uma forma de auto-reconhecimento.

No entanto, a interpretação destes resultados não é isenta de controvérsias. Os críticos argumentam que o teste do espelho pode não ser uma medida adequada de autoconsciência para todas as espécies, uma vez que se baseia em pistas visuais, que podem não ser o sentido primário para alguns animais. Dessa forma, embora o teste tenha fornecido dados valiosos, é importante lembrar que pode não ter sido capaz de captar as complexidades da consciência animal.

Respostas felinas ao reflexo

Em contraste com o comportamento autoconsciente exibido por espécies como macacos e golfinhos, foi notado que os gatos normalmente exibem uma série de reações quando confrontados com o seu reflexo, desde uma investigação curiosa até o completo desinteresse. Essas respostas podem ser divididas em alguns padrões comportamentais principais:

Comportamentos Curiosos: Os gatos podem se aproximar do espelho com uma curiosidade cautelosa. Eles podem dar uma patada no reflexo, circular em torno dele ou tentar olhar atrás do espelho. Isso sugere um nível de processamento visual envolvente, mas não necessariamente indicativo de auto-reconhecimento.

Agressão de espelho: alguns gatos exibem o que é conhecido como agressão de espelho. Eles podem miar, dar tapas ou adotar algum comportamento territorial em direção ao reflexo. Isso poderia ser interpretado como confundir sua imagem com a de outro gato, desencadeando um mecanismo de defesa reflexivo.

Ações reflexivas: Ações como se arrumar ou se afastar quando está entediado, sugerem que o gato não reconhece o reflexo como ele mesmo. Em vez disso, estas ações implicam que o estímulo visual não seja processado como uma autoimagem, mas sim como outra entidade ou algo insignificante.

Estudos comportamentais em gatos

As reações dos gatos aos espelhos, embora não sejam indicativas de auto-reconhecimento, levaram os pesquisadores a realizar vários estudos comportamentais para aprofundar a psiquê felina, e revelaram que a falta de cheiro que acompanha o sinal visual muitas vezes leva a uma rápida dissipação de qualquer postura agressiva, indicando um complexo processamento sensorial.

Além disso, investigações sobre interações sociais revelaram que os gatos não usam espelhos como ferramentas de comunicação social, como se verifica em algumas espécies de primatas. Isto é consistente com a natureza solitária de muitos comportamentos felinos.

No geral, a análise do comportamento dos gatos diante dos espelhos contribui para uma melhor compreensão das suas capacidades cognitivas, percepções sensoriais e cognição social, mesmo que não confirme o auto-reconhecimento.

Fazendo o teste do espelho

O tutor deve entender que compreender a autoconsciência dos felinos não envolve apenas saber se eles se reconhecem no espelho; trata-se de desvendar as complexidades de suas mentes e respeitar sua natureza inteligente.

O tempo de exposição do espelho é importante. Você descobrirá que os reflexos do início da vida contribuem para os estágios de reconhecimento do desenvolvimento. Os efeitos da habituação influenciam a autoconsciência relacionada à idade, determinando se o seu animal de estimação verá seu reflexo como se fosse seu ou como um intruso.

Você pode aprimorar as estratégias de treinamento empregando reforço positivo, integrando jogos de espelho e observando de perto o comportamento do seu gato para fornecer um enriquecimento ambiental que promova um vínculo mais profundo e experiências de aprendizagem mais eficazes.

Embora os gatos possam não passar no teste tradicional do espelho, eles exibem comportamentos complexos que sugerem uma forma de autoconsciência. Estudos mostram que apenas 10% dos gatos apresentam comportamento agressivo em relação ao seu reflexo, sugerindo uma compreensão diferenciada de si mesmo versus o outro.

A exploração dessa intrigante questão não apenas nos ajuda a compreender melhor a mente felina, mas também nos leva a apreciar ainda mais a beleza e mistério que cercam esses animais de estimação.

Os gatos podem comer abacate?

De repente, o tutor encontra seu gato de estimação comendo abacate, e então, a preocupação surge acompanhada de uma dúvida: abacate é seguro para gatos?

O abacate contém uma toxina leve chamada persina. É um composto orgânico e, na planta silvestre, atua como antifúngico, mas a sua concentração é tão pequena nas partes do abacate que comemos, que não é considerado tóxico. A persina existe em maior concentração na casca e nas folhas do abacate, por isso se o seu gato pegar a casca do abacate, é importante tirá-la de perto dele bem rapidamente, afinal, como o gato é muito menor, mesmo a pequena quantidade de persina pode ser perigosa e fatal para ele se comer o suficiente.

Outro bom motivo para limitar a quantidade de abacate na dieta do seu gato é a grande quantidade de calorias e colesterol. Além da sua toxicidade, o abacate contém alto teor de gordura, o que significa que muito abacate pode causar diarreia, vômito, dores de estômago, pancreatite ou outros problemas gastrointestinais em gatos com estômagos sensíveis. Se o seu animal apresentar algum sinal de desconforto após ingerir abacate, leve-o imediatamente ao veterinário.

Você também deve ter muito cuidado com o caroço do abacate, pois para o gato, pode parecer uma bola ou um brinquedo, mas pode representar risco de asfixia, pois normalmente, é grande o suficiente para bloquear as vias respiratórias e causar outros problemas.

Os gatos podem comer óleo de abacate?

As mesmas preocupações com os abacates também podem ser aplicadas ao óleo de abacate. Em particular, os óleos podem muitas vezes conter quantidades mais elevadas da toxina persina, uma vez que a casca ou as folhas da planta são por vezes utilizadas quando são produzidos. Por isso, o óleo de abacate não deve fazer parte da dieta do seu gato, nem deve ser usado como suplemento dietético.

Os gatos podem comer guacamole?

Embora o abacate não seja bom para gatos, ver seu gato dar uma ou duas mordidas não é motivo para pânico. A guacamole, por outro lado, não deve estar no cardápio, já que existem alguns ingredientes principais nessa receita como o alho, geralmente acompanhado de cebola. É uma combinação clássica que fica deliciosa em todos os tipos de pratos, mas esses dois ingredientes saborosos são muito ruins para os gatos. O alho é prejudicial, em particular, e é considerado cerca de cinco vezes mais tóxico que a cebola. Seu animal de estimação não precisa de muito para ter problemas estomacais ou até mais graves.

A parte mais preocupante é que os sintomas podem não aparecer imediatamente, demorando um ou dois dias para aparecer. Resumindo, gatos e guacamole não combinam.

O abacateiro é venenoso para gatos?

Infelizmente, a maior parte da planta, incluindo a casca, folhas e ramos, contém persina em concentrações representativas. Mesmo que o tutor fique atento, é importante saber que mesmo que o gato mastigue uma folha de vez em quando, ao ingerir pequenas quantidades da persina, ao longo do tempo, problemas de saúde podem ser causados. Por isso, os abacateiros não são uma boa combinação com animais de estimação.

Por que os gatos gostam de abacates?

Gatos gostam de cheiros e sabores fortes. Peixe, fígado e outros alimentos com odores pungentes são o que os fazem correr para o prato de comida. Embora os abacates possam não ter um odor forte, eles têm um sabor rico que os gatos apreciam.

Os animais também são frequentemente atraídos instintivamente por alimentos que fornecem os nutrientes de que necessitam para se manterem saudáveis. Os abacates atendem a muitas dessas necessidades, já que podem ser uma ótima fonte de fibra, contêm ferro, potássio aminoácidos e vitaminas C, K, B6 e E. No entanto, todos esses benefícios podem ser obtidos de outras fontes mais seguras para gatos.

Enquanto os gatos são conhecidos por sua preferência por alimentos de origem animal e podem desfrutar de pequenas porções de carne magra e peixe, o abacate deve ser evitado devido aos compostos tóxicos que podem representar um risco à saúde felina. É fundamental que os tutores estejam cientes dos alimentos seguros e perigosos para seus felinos e sempre consultem um veterinário para orientações específicas sobre a nutrição e o bem-estar de seus animais de estimação.

Os Gatos são Daltônicos?

Os gatos são daltônicos, mas provavelmente conseguem ver algumas cores. O daltonismo ocorre de diversas formas e pode afetar tanto humanos, quanto animais.

O daltonismo é a falta de capacidade de discernir certas cores umas das outras, mas não significa que o daltônico não veja nenhuma cor. Nas pessoas, o daltonismo vermelho-verde é o mais comum, afetando cerca de 8% dos homens e 0,4% das mulheres. Existe também o daltonismo amarelo-azul, que é um tipo menos comum; e um terceiro tipo raro: o monocromatismo, no qual a pessoa só consegue ver preto e branco.

No olho, existem dois tipos principais de fotoreceptores: bastonetes e cones. Os bastonetes auxiliam na visão luminosa, enquanto os cones auxiliam na visão colorida. Sabe-se que as pessoas têm visão tricromática, o que significa que possuem três tipos de cones: um sensível ao vermelho, um sensível ao azul e um sensível ao verde. Estes três tipos de cones, permitem que vejamos todas as cores do arco-íris.

Nos gatos, o daltonismo é mais difícil de compreender, já que os pets não podem ser submetidos a testes de daltonismo que nós humanos podemos fazer. Tradicionalmente, pensava-se que os gatos tinham dois tipos de cones nos olhos, o que lhes proporcionava visão dicromática. Um sensível a tons de azul-violeta e o outro sensível a tons de verde-amarelo. Isso faz com que os azuis-verdes e os vermelhos sejam cores que os gatos podem não ser capazes de discernir tão facilmente quanto nós. Acredita-se que o dicromatismo em gatos seja mais comparável ao daltonismo vermelho-verde em pessoas onde tons de azul-esverdeado e vermelho parecem mais cinza.

No entanto, estudos foram feitos para determinar se os gatos, assim como nós, são tricromáticos, pois três tipos diferentes de cones foram observados nos olhos desses pets. Este terceiro tipo de cone pode ser sensível a tons de ciano, um azul esverdeado. O estudo mostrou que os gatos podem ter algo chamado visão tricromática fotópica, ou seja, eles podem ver um espectro de cores semelhante ao dos humanos à luz do dia, mas não de forma tão vibrante.

Apesar dos estudos já realizados, os gatos não podem fazer testes de daltonismo como as pessoas, e até agora não há uma maneira simples de testar a visão das cores. Essa é uma grande parte da razão pela qual ainda permanecem tantas incógnitas sobre o que eles veem quando se trata de cores.

Visão do gato vs. visão humana

Sabe-se que os gatos têm muito mais bastonetes nos olhos do que as pessoas. Como os bastonetes ajudam na visão noturna e na sensibilidade à luz, isso explica por que os gatos podem ver muito melhor do que nós com pouca luz. Por serem crepusculares, o que significa que são mais ativos ao amanhecer e ao anoitecer, ser capaz de discernir as cores não é tão importante quanto ser capaz de enxergar bem com pouca iluminação.

Os gatos também têm um campo de visão mais amplo do que o nosso, abrangendo 200 graus, enquanto nós humanos, temos um campo de visão abrangendo 180 graus. Eles podem ter um campo de visão mais amplo para compensar o fato de que sua visão não é tão nítida quanto a nossa. Os gatos seriam melhor descritos como míopes. Embora a maioria das pessoas consiga ver coisas com detalhes nítidos a até 60 metros de distância, os gatos realmente só conseguem ver coisas com nitidez até 6 metros.

Assim como nós, os gatos têm olhos voltados para a frente, o que lhes confere uma porção maior de visão binocular em oposição à visão uniocular. A visão binocular é o que permite a percepção de profundidade, o que é uma adaptação importante para conseguir por exemplo, capturar presas.

Como o daltonismo afeta os gatos

Como não entendemos completamente a visão desses animais, é difícil discernir a extensão da visão das cores e quais limitações podem existir. Embora eles provavelmente não vejam o espectro de luz visível como nós, a incapacidade de discernir certas cores é normal para os gatos.

Esses pets podem ter brinquedos e camas preferidos, e isso muitas vezes leva os tutores a suspeitarem que sua preferência se baseia nas cores que podem, ou não ver. No entanto, são muitos os motivos que podem levá-los a adorar um determinado brinquedo ou cobertor. Alguns afirmam que os gatos não reagem aos brinquedos se estes forem de uma cor que não conseguem ver, como vermelho ou amarelo. Mas não ser capaz de discernir uma cor específica é muito diferente de não ser capaz de ver nada. Um brinquedo vermelho pode não parecer vermelho para o seu gato, mas ele ainda será capaz de vê-lo e brincar com ele.

Os gatos podem não ver como os humanos, mas isso certamente não impede a sua visão. A maioria desses pets vive uma vida feliz e saudável, independentemente de sua capacidade ou incapacidade de ver cores específicas.

Como o daltonismo em gatos é normal para eles, não há necessidade de preocupação e nada para tratar. Os gatos têm tantas outras características especiais na visão, que muitas vezes, veem coisas que não vemos.

10 Curiosidades Fascinantes sobre as Patas dos Gatos

Apesar de aparentarem fragilidade, as patas dos gatos oferecem habilidades extraordinárias a esses animais encantadores.

Gatos são verdadeiramente fascinantes. Combinam uma dose irresistível de fofura com uma curiosidade inigualável. Quando analisamos suas patas ágeis e ao mesmo tempo delicadas, descobrimos verdadeiras maravilhas da natureza!

  1. Almofadinhas Multifuncionais

As patas dos gatos contam com almofadinhas flexíveis e macias, conhecidas como coxins, formadas por tecido adiposo e glândulas sudoríparas, que auxiliam na absorção de impacto e no deslocamento silencioso.

  1. Sensibilidade Tátil Acentuada

As almofadinhas nas patas dos gatos abrigam uma abundância de receptores sensoriais, que garantem uma sensibilidade tátil excepcional. Isso facilita a percepção e exploração do ambiente, bem como a detecção de vibrações.

  1. Garras Retráteis

Os gatos têm a habilidade de retrair suas garras para dentro das almofadinhas quando não estão utilizando, preservando sua afiação e protegendo-as durante períodos de não caça ou escalada.

  1. Controle Térmico

As almofadinhas possuem glândulas sudoríparas, que auxiliam os gatos na regulação da temperatura corporal. Ao transpirar pelas patas, contribuem para o resfriamento durante períodos quentes.

  1. Higiene Incansável

A higiene das patas é uma constante nos rituais diários dos gatos, que as utilizam para lamber e acariciar rosto e corpo.

  1. Paleta de Cores

As almofadinhas podem apresentar uma variedade de tons e cores, desde rosadas até pretas, em sintonia com a coloração do pelo do felino.

  1. Amortecimento contra Impactos

As almofadas possuem tecido gorduroso e cartilaginoso, desempenhando papel crucial na absorção de impactos durante corridas ou saltos, reduzindo o estresse nas articulações.

  1. Aprimoramento do Equilíbrio

As patas contribuem significativamente para o equilíbrio dos gatos. São dotadas de articulações e músculos adaptados que permitem movimentação graciosa, mesmo em superfícies estreitas ou instáveis.

  1. Diferenças entre Pernas Dianteiras e Traseiras

Enquanto as patas dianteiras apresentam cinco almofadas, as traseiras possuem apenas quatro, sendo mais robustas e poderosas para impulsionar saltos.

  1. Disparidade entre Garras Dianteiras e Traseiras

As garras das patas dianteiras costumam ser mais afiadas e resistentes, destinadas principalmente para agarrar e segurar, enquanto as traseiras são predominantemente usadas para defesa e escaladas.

As patas dos gatos conferem a eles habilidades notáveis que contribuem para sua incrível destreza e encanto. Da multifuncionalidade das almofadinhas à sensibilidade tátil aguçada, cada aspecto revela a engenhosidade da evolução felina. Com cada curiosidade descoberta, somos lembrados de que a magia dos gatos está, de fato, em cada detalhe, inclusive nas fascinantes patas que os acompanham em suas jornadas pela vida.

Os Problemas dos Fogos de Artifício nas Festas de Fim de Ano para os Animais de Estimação

A celebração com fogos de artifício é uma tradição profundamente enraizada em diversas culturas ao redor do mundo, marcando momentos especiais e festividades. No entanto, enquanto essas explosões coloridas encantam muitos, é preciso considerar o impacto negativo que têm sobre os membros mais vulneráveis de nossa sociedade: os animais de estimação. A intensidade e imprevisibilidade dos fogos de artifício frequentemente geram uma reação de pânico e ansiedade nos animais, resultando em consequências sérias para sua saúde física e mental.

Organizações e tutores de animais de estimação têm se empenhado em sensibilizar as pessoas e os governos sobre os impactos negativos dos fogos de artifício, mas infelizmente, a tradição persiste e os apelos quase sempre são ignorados, resultando em estresse, ansiedade, taquicardia, problemas auditivos, crises nervosas nos animais, até fugas e atropelamentos.

Um dos efeitos mais sérios dessas explosões de luz e som é o impacto nos ouvidos dos animais, cuja sensibilidade auditiva supera a dos humanos, o que pode levar a danos auditivos, frequentemente não percebidos pelos proprietários, mas que podem resultar em perda parcial ou total da audição.

Apesar dos obstáculos, mudanças na legislação têm sido implementadas em diversos locais do Brasil para lidar com esses problemas, incluindo a proibição de fogos de artifício barulhentos em algumas regiões.

As origens desse estresse remontam à sensibilidade dos animais às luzes e sons dos fogos de artifício, que representam estímulos visuais e sonoros intensos. Para agravar a situação, esses fogos explodem à noite, em um momento em que a natureza costuma estar mais calma, escura e silenciosa. A visão e a audição mais sensíveis de gatos, cachorros e outras espécies tornam-nos mais suscetíveis a captar estímulos do ambiente, transformando ruídos moderados para nós em barulhos intensos para eles.

O medo dos fogos de artifício, além de ter raízes genéticas e evolutivas, está também ligado à fase da infância, que desempenha um papel crucial nesse comportamento, pois experiências positivas ou negativas durante os primeiros meses de vida influenciam a reação futura dos animais aos ruídos.

É importante destacar que nem todos os cães e gatos desenvolvem essa reação intensa de estresse e medo diante dos fogos. O comportamento varia consideravelmente entre os animais.

Apesar de ser unânime entre os tutores que o melhor a fazer é evitar o uso de fogos de artifício, quando não for possível, ao perceber que o animal tem problemas com ruídos, é preciso que o tutor se prepare com antecedência, buscando a orientação de um especialista meses antes do período de festas para que sejam adotadas algumas medidas para minimizar o sofrimento dos pets.

Método Tellington

A aplicação cuidadosa das bandagens, conforme orientado pelo método Tellington, pode contribuir para reduzir a sensação de desconforto, promovendo uma sensação de segurança e tranquilidade. É importante enfatizar que a aplicação dessa técnica deve ser feita com suavidade e gradualmente, respeitando a reação individual de cada animal. Além disso, é aconselhável buscar a orientação de profissionais qualificados para garantir a aplicação correta e segura dessa prática.

Medicamentos

Dar anestésicos, relaxantes ou tranquilizantes aos animais é outra alternativa para amenizar os efeitos das queimas de fogos no final do ano, mas essa medida só deve ser adotada com a orientação de um médico veterinário, uma vez que essas substâncias podem causar sérios efeitos colaterais. Ansiolíticos, em vez de sedativos ou anestésicos, são frequentemente prescritos para ajudar a controlar a ansiedade dos animais.

Brincadeiras

Brincar com os animais e distraí-los com brinquedos durante os episódios de fogos também é recomendado para minimizar o medo dos pets. Ofereça brinquedos interativos que possam manter a mente do animal ocupada, como brinquedos de alimentação que liberam os petiscos aos poucos. Estimule o instinto de busca do animal escondendo petiscos ou brinquedos em locais onde o animal possa encontrá-los, enfim, dedique um tempo para interagir com seu animal, oferecendo carinho e afeto. Sua presença e toque proporcionarão o conforto emocional necessário.

Lembre-se de que a chave é criar associações positivas durante o evento pirotécnico, transformando-o em um momento mais agradável para o animal. Observar as reações do seu pet e adaptar as atividades de acordo com suas preferências pode ser fundamental para ajudá-lo a lidar com o medo dos fogos de artifício.

Isolar o ambiente do som e da iluminação

Escolher o melhor cômodo da casa para proteger os pets dos estímulos visuais e sonoros, é fundamental para garantir a segurança, fechando janelas e portas para evitar fugas ou acidentes e proporcionar um ambiente familiar e confortável para os animais.

Colocar um som ambiente para abafar os ruídos externos, a utilização de fones de ouvido desenvolvidos especialmente para animais, e a presença dos tutores no mesmo ambiente durante os momentos de fogos, também pode proporcionar conforto aos pets.

Os tutores devem estar atentos a sintomas prolongados que indicam problemas mais sérios nos animais, como a recusa em comer, beber água ou realizar necessidades fisiológicas. A virada do ano, uma época festiva para os humanos, deve ser encarada com a consciência de que a celebração pode ser uma fonte de aflição para os animais próximos a nós.

O bem-estar dos animais de estimação durante as festas de fim de ano depende da conscientização coletiva e da adoção de práticas responsáveis. Respeitar a sensibilidade dos animais e tomar medidas para garantir sua segurança é fundamental para manter a harmonia entre as celebrações humanas e o bem-estar animal.

Uber Pet! Novidade Para Quem Ama Seu Animal de Estimação

Se você é daqueles tutores que não gosta de se separar do seu bichinho de estimação, a Uber tem uma novidade que vai aquecer o coração dos amantes de pets. Na segunda-feira, dia 11 de Dezembro 2023, a empresa lançou o Uber Pet, uma categoria especial que permite que você leve seu cão ou gato em suas viagens de Uber.

Inicialmente disponível nas principais regiões de Curitiba, o Uber Pet será gradualmente expandido para outras cidades ao longo das próximas semanas. Essa nova modalidade é projetada para corridas com apenas um animal, sempre acompanhado do tutor, e requer um planejamento prévio com pelo menos 30 minutos de antecedência, utilizando a função Uber Reserve. O Uber Pet já teve uma breve presença no Brasil em 2016, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Agora, retorna com a promessa de expandir para outras cidades além de Curitiba, em breve.

O Uber Pet atende a necessidade do passageiro de ir de um lugar para outro acompanhado por um cão ou gato. Em corridas comuns, por regra, o motorista não é obrigado a levar o pet, o que pode gerar situações bem desagradáveis e atrasos. Ao escolher a opção no aplicativo, o passageiro tem a certeza de que o motorista concorda em levar o animal.

Para receber solicitações de viagens no Uber Pet, o motorista precisa aceitar a modalidade, revisar e aceitar os termos e condições da categoria. Todos os pedidos desse tipo serão indicados no aplicativo quando solicitados.

A Uber enfatiza a importância de garantir a segurança durante o transporte. Recomenda-se que os animais sejam transportados em bolsas ou caixas de viagem, usando coleiras e focinheiras conforme necessário. Toalhas também são aconselhadas para preservar a limpeza do veículo.

Ao seguir essas práticas, os tutores contribuem significativamente para manter o carro limpo e agradável, assegurando uma experiência positiva para o motorista e para o próprio animal. Esses cuidados não apenas preservam a qualidade do serviço, mas também refletem o respeito e responsabilidade dos passageiros que utilizam o Uber Pet.

É essencial observar que o Uber Pet permite apenas a presença de um animal por viagem e sempre acompanhado pelo tutor. Animais desacompanhados não são permitidos nesta modalidade. No entanto, cães-guia, essenciais para muitas pessoas, podem viajar em qualquer modalidade sem restrições e sem a necessidade de reserva, afinal, não são animais de estimação e o dever de transportá-los é assegurado por Lei.

Estas foram as palavras de Silvia Penna, diretora geral da Uber no Brasil: “Sabemos o quanto nosso animal de estimação é parte da nossa família e nem sempre é fácil levá-lo para alguns compromissos. Pensando nisso e em sempre melhorar a experiência dos nossos usuários, que tanto requisitaram a modalidade, ficamos felizes em lançar o Uber Pet no Brasil, começando por Curitiba”.

Como foi dito anteriormente, o Uber Pet está disponível somente para corridas agendadas no aplicativo da Uber. Para programar seu transporte, basta inserir os locais de partida e destino da corrida no aplicativo; selecionar a opção Uber Pet como tipo de serviço; escolher o dia e o horário da viagem; e confirmar a corrida.

Em um mundo onde os animais de estimação ocupam cada vez mais espaço no dia a dia das famílias, a retomada do Uber Pet representa mais do que uma simples comodidade. Para os donos de pets, essa nova modalidade não apenas simplifica o processo de transporte, mas também oferece a oportunidade de compartilhar mais momentos juntos. Contudo, é crucial reforçar que, assim como cuidamos do nosso conforto e segurança durante as viagens, a segurança dos animais durante o transporte é igualmente prioritária. Seja um tutor responsável.