Quando o assunto é cachorro e macarrão, uma das cenas mais lembradas é aquela da Dama e do Vagabundo, dividindo um prato de spaghete e se beijando.
Apesar de toda fofura envolvida no famoso trecho do filme, uma dúvida muito comum entre os tutores de cães, é se a massa é realmente segura para eles comerem. E como acontece com tantos outros alimentos, a resposta para essa questão não é exata.
Enquanto alguns especialistas dizem que é perfeitamente normal que um cachorro coma uma quantidade moderada de macarrão, outros discordam. A quantidade de massa e os seus ingredientes são os fatores que definem se oferecer massa, é ou não saudável. E, como acontence com todos os alimentos, o tutor deve primeiro se certificar de que o animal de estimação não é alérgico a macarrão ou aos seus ingredientes antes de oferecer um prato cheio ao pet.
Macarrão simples, cozido ou cru, normalmente é bom para cães, pois a massa geralmente é feita com ingredientes simples, como ovos, farinha e água. Esses ingredientes são seguros para os cães comerem.
Já nos casos em que a massa está temperada com alho e cebola por exemplo, não é tão saudável, pois são ingredientes que contêm uma toxina que pode causar sérias complicações, e muitas vezes, pode ter efeitos adversos à saúde dos cães que os comem. Quando os animais de estimação ingerem alho, cebola, cebolinha ou alho-poró, eles podem desenvolver danos e até a destruição dos glóbulos vermelhos, resultando em anemia. Como alho e cebola são ingredientes bem comuns em vários molhos, se o tutor optar por alimentar o pet com macarrão, o ideal é seja sem nenhum tipo de molho.
Os cães também são sensíveis a várias ervas e especiarias que são frequentemente encontradas em molhos e massas. Se o cão consome uma grande quantidade de sal, por exemplo, ele pode ter problemas neurológicos com sintomas como tontura, dor de cabeça e convulsão. O orégano é outro ingrediente comum nas massas que se mostra tóxico para cães. Outros, como manjericão e pimenta-do-reino, são bons em pequenas quantidades, mas devem ser limitados e monitorados se o tutor decidir incluí-los na dieta do animal.
O queijo é outro popular ingrediente adicionado aos pratos de massa, e embora seja uma boa guloseima para animais de estimação, não é saudável em grandes quantidades e pode levar ao ganho de peso, problemas cardíacos e problemas gastrointestinais. Por isso, o ideal é manter o queijo em quantidades mínimas ao alimentar o pet e continuar a usá-lo como uma deliciosa recompensa por bom comportamento.
Sendo assim, podemos afirmar que alimentar o cachorro com massa simples e sem molhos e temperos, pode ser saudável em pequenas quantidades. Se o tutor deixar cair um macarrão ou dois no chão da cozinha enquanto prepara o jantar, não há nada com que se preocupar, apenas é importante se certificar de que o cão esteja comendo porções bem pequenas, e evitar alimentar o pet com um prato inteiro de macarrão, pois se comerem repetidamente porções inteiras, são grandes as chances de ficarem acima do peso, e como é de conhecimento geral, existem vários problemas de saúde associados ao ganho de peso, incluindo doenças cardíacas, pressão alta e problemas respiratórios. O excesso de peso também pode exacerbar problemas de saúde existentes ou levar a dores nas articulações ou músculos.
Se uma ou duas vezes por semana, o tutor alimentar o pet com uma xícara de macarrão simples, seja integral ou não, sem molho, dificilmente terá problemas.
Para deixar a porção de macarrão mais saborosa e nutritiva para o pet, o tutor pode acrescentar sardinha, fígado, moela de frango, ovos e legumes. Com criatividade e responsabilidade no que diz respeito à quantidade e aos ingredientes, muitas combinações que agradarão o paladar do animalzinho podem ser criadas.
Os cães podem ser os melhores amigos do homem, mas às vezes eles querem ser o único amigo.
Um cachorro ciumento quer toda a atenção e carinho, então, a tendência é de que ele intervenha quando sentir um rival disputando a atenção do tutor, mas geralmente, o treinamento pode melhorar esse comportamento de posse ou carência. Lembrando que é sempre melhor cortar esse comportamento problemático pela raiz, antes que o ciúme do cachorro se transforme em raiva ou ressentimento.
Quando os cães ficam com ciúmes, eles geralmente comunicam seus sentimentos abertamente, e às vezes a ponto de serem desagradáveis. O pet pode demonstrar que está com ciúmes ao latir ou choramingar para chamar a atenção do tutor; ao rosnar ou morder quem ele julga ser um intruso; ao ficar entre o tutor e outras pessoas ou animais de estimação; e ao ficar apalpando e subindo no colo do tutor. Vale reforçar que o rival do pet não precisa ser outro canino. Os cães também podem ter ciúmes de outros animais, humanos e até de brinquedos que imitem cachorro.
Por que os cachorros ficam com ciúmes?
O ciúme do cachorro não é tão complexo quanto o ciúme humano. Mas digamos que o tutor coce atrás das orelhas de outro cachorro. O cão pode ver isso como uma grande injustiça, porque o cão rival está recebendo atenção, e ele não. Não importa se o tutor já coçou as orelhas de seu cachorro inúmeras vezes no passado. Neste momento, o rival está usurpando o lugar de direito dele e roubando a atenção e os carinhos que pertencem somente a ele.
Essa emoção é chamada de ciúme primordial, porque se concentra no que o cão está experimentando naquele momento e não requer altos níveis de consciência social. Os bebês humanos também mostram ciúme primordial de seus cuidadores para chamar sua atenção. Essa emoção básica, mas poderosa, leva cães e bebês a protegerem seus laços com seus cuidadores de interferências externas. Dessa forma, eles continuam recebendo seu amor, comida e proteção.
O tutor não tem o poder controlar os sentimentos do pet, no entanto, pode ensiná-lo a reagir a esses sentimentos. Dependendo da situação, pode ser necessário tentar algumas estratégias diferentes para lidar com o ciúme do animalzinho:
Cachorro e estranhos
Se por exemplo, o tutor estiver recebendo um amigo ou encontrar outro cachorro durante uma caminhada e o pet começar a agir mal, uma dessas estratégias pode ser aplicada:
Carícias preliminares: se o tutor sabe que está prestes a dar muita atenção à outra pessoa ou cachorro, pode prevenir o ciúme do cão dando-lhe um pouco de carinho primeiro, aumentando assim, as chances de o pet se comportar bem durante a visita, uma vez que recebeu a atenção primeiro.
Ignore o comportamento: Se o cachorro continuar a agir com ciúmes, é preciso controlar a tentação de confortá-lo, pois atenção extra ensinará ao pet que com o mau comportamento ele consegue o que quer.
Elogie e recompense a educação: o ideal é só dar atenção ao cão quando ele se comportar corretamente, seja sentando-se ao lado de seu dono ou deitado em silêncio. Se o tutor ainda estiver muito ocupado para lidar com o cachorro, uma guloseima pode servir tanto como distração quanto como recompensa.
Lembre-se também de que os cães geralmente dão um aviso, como um rosnado, antes de recorrer à violência física, como uma mordida. O cão não deve ser punido por comunicar angústia. Em vez disso, deve ser removido silenciosamente da situação para que ele possa se acalmar. Se o tutor repreender o pet por dizer a estranhos que está chateado, da próxima vez ele pode agir com ciúme sem avisar, o que pode ser perigoso para todos os envolvidos.
Cachorro da casa com um filhote recém-chegado
Se o tutor estiver introduzindo um filhote em casa, o cão mais velho pode se sentir ameaçado. O tutor precisará trabalhar para lidar com o ciúme a longo prazo para que os animais de estimação se dêem bem. Algumas ações podem ajudar:
Ofereça a cada cão um momento individual: o primeiro cão pode ser mais independente do que o filhote, mas ainda precisa de atenção. É importante dar a eles tempo de brincadeira pessoal ou sessões de treinamento para que saibam que o filhote não os substituiu no coração do tutor.
Promova a mentalidade da matilha: levar os dois cães para passear juntos ou abraçar os dois ao mesmo tempo, são atividades em grupo que podem convencer o cão mais velho de que o filhote é um novo membro da família, e não um intruso.
Rituais de respeito: os cães costumam achar as mudanças estressantes e podem culpar o filhote se o tutor mudar demais a rotina. Por exemplo: se o tutor sempre cumprimenta o cachorro mais velho quando chega em casa, é importante continuar a fazer isso antes de se preocupar com o filhote, ao invés de fazer o cachorro mais velho esperar.
Cachorro e bebê
Assim como podem fazer com filhotes que chegam em casa, os cães podem mostrar os mesmos comportamentos ciumentos com bebês, mas alguns comportamentos que seriam inofensivos para um filhote, como empurrá-lo para fora do colo, podem ser perigosos para um bebê. Por isso, é especialmente importante ser proativo ao lidar com o ciúme que o cachorro tem de uma criança. Aqui estão algumas dicas que podem auxiliar:
Pratique com uma boneca: o tutor pode fingir que está alimentando ou balançando uma boneca para acostumar o cão a vê-lo com objetos em forma de bebê. Uma boneca também pode ser útil ao ensinar boas maneiras ao cão. Por exemplo, se o pet quase sufocar a boneca com beijos, o tutor pode treiná-lo para lamber os pés da boneca, então quando ele finalmente encontrar o bebê real, ele se aproximará da criança com mais cuidado.
Defina uma nova rotina com antecedência: é importante que o tutor antecipe como as necessidades do bebê afetarão a programação diária do cão, como por exemplo, mudar o horário de caminhada. O ideal é começar a fazer esses ajustes um ou dois meses antes da chegada do bebê, para que o cão não culpe a criança pelas mudanças.
Torne a presença do bebê gratificante: o tutor deve considerar alimentar o cachorro ao mesmo tempo em que alimenta ou amamenta o bebê, por exemplo. Outra boa atividade é levar o bebê nas caminhadas com o cachorro. Isso ajudará o pet a associar o bebê com carinho e diversão.
Quando buscar ajuda profissional
É sempre uma boa ideia procurar ajuda profissional quando o ciúme do cão leva a um comportamento agressivo, como rosnar e mostrar os dentes, morder e avançar.
Um especialista pode examinar o histórico emocional, comportamental e médico do animal para encontrar e abordar a raiz desse comportamento. Eles também podem ajudar o tutor a decidir se é seguro para o resto da família manter o cachorro dentro de casa em determinadas situações.
É importante entender se o comportamento agressivo é realmente um sinal de ciúme ou pode estar relacionado à proteção de recursos, isto é, quando o pet tenta defender sua comida, brinquedos ou roupa de cama, ou ainda, o comportamento pode estar ligado à predação, quando um cão ataca coisas pequenas e velozes devido aos seus instintos de caçador.
O treinamento comportamental pode auxiliar muito para mudar comportamentos ciumentos ou de proteção de recursos. No entanto, a predação pode ser mais difícil de modificar, pois geralmente está enraizada na genética do cão. Ou seja, não é necessariamente algo que o tutor pode ou deve tentar consertar.
É importante que o tutor entenda que um cachorro ciumento não está tentando ser desagradável com esses comportamentos, ele está apenas preocupado em perder o dono para outra pessoa ou animal. O tutor pode ajudar o pet a se sentir menos inseguro passando mais tempo sozinho com ele e elogiando quando ele compartilha a atenção do dono com outro cão ou pessoa. Com paciência e compreensão, o tutor pode mostrar ao cachorro que tem amor mais do que suficiente para todos.
Se deparar com um cachorro esfregando as costas na grama e expondo a barriga, é algo bem comum.
É sobre esse peculiar sinal comportamental e seus possíveis significados, que vou falar nesse post.
Uma coceira que o cachorro não consegue coçar
Um dos motivos mais comuns para um cachorro rolar de costas não é tão complexo quanto muitos imaginam. Os cães costumam rolar de costas para se coçar em lugares que simplesmente não conseguiriam alcançar de outra forma.
Pode ser um comportamento normal, mas quem já teve um cachorro que lutou contra alergias, sabe que os cães que estão no meio de um surto alérgico podem ficar com muita coceira, e se coçar tanto, a ponto de desenvolverem uma infecção bacteriana secundária da pele. Essas infecções de pele podem ser dolorosas e se espalhar rapidamente; portanto, ao perceber que esse comportamento de rolar de costas acontece o tempo todo, mesmo que a infecção que causa a coceira não seja facilmente notada, é importante consultar um médico veterinário, pois existem medicamentos que podem ajudar a aliviar a coceira na pele do animal e ajudar a corrigir qualquer infecção bacteriana que possa ter ocorrido.
Outro motivo que pode levar o animalzinho a rolar de costas o tempo todo, são as alergias, que podem ser ambientais, alimentares, e também podem ser motivadas por picadas de pulgas. Os cães manifestam suas alergias por meio de coceira na pele e nas patas, infecções de ouvido e infecções da glândula anal. Se o tutor perceber que o pet está rolando de costas para se coçar constantemente ou se ele está fazendo isso em conjunto com mastigar as patas ou coçar as orelhas, há chances também de o cachorro ser alérgico a algo no ambiente ou na comida.
O médico veterinário é o profissional indicado para determinar a que o cão é alérgico e para receitar os devidos medicamentos, que podem ser orais e tomados diariamente, ou injeções administradas de acordo com a orientação do veterinário.
Pode ser uma maneira de mostrar que não é uma ameaça
Sabe-se que, muitas vezes, o ato de um cachorro rolar de costas e expor a barriga é um sinal de submissão, chegando ao ponto de, principalmente quando é filhote e se for extremamente tímido, fazer xixi ao mesmo tempo em que expõe a barriga.
Quando o pet estiver em um novo ambiente, ou perto de novas pessoas ou novos animais de estimação, se não for muito socializado e não estiver habituado a viver novas experiências, rolar de costas pode ser nada mais do que uma maneira encontrada para mostrar que ele não é ameaçador.
O cachorro também pode rolar de costas no meio de uma brincadeira saudável com outros cães. Nesses casos, rolar de costas é uma forma de mostrar ao outro animal que a brincadeira é divertida.
Uma forma de mascarar o cheiro
É comum o relato de tutores que se deparam com seus cães rolando de costas em coisas sujas e mau cheirosas.
Por exemplo: um cachorro que divide o espaço com gansos, tem grandes chances de rolar sobre o cocô das aves para mascarar seu próprio cheiro, afinal, é mais fácil para ele tentar perseguir os gansos cheirando como eles. Por isso, manter o quintal limpo de qualquer coisa malcheirosa que o cão possa se sentir tentado a rolar, é uma boa ideia.
A maioria das razões pelas quais um cachorro vai rolar de costas, expondo sua barriga, são relativamente benignas. Em boa parte das vezes, não passa de uma peculiaridade comportamental. É claro que se estiver se tornando uma preocupação para o tutor, o melhor a fazer é consultar o veterinário.
Profissionais veterinários e donos de animais de estimação estão se tornan do mais instruídos sobre comportamento animal, linguagem corporal e como os animais de estimação se comunicam conosco e uns com os outros. Estudar sobre a linguagem corporal canina, brincadeiras apropriadas e habilidades de socialização saudáveis são tarefas importantes para qualquer tutor conhecer melhor seu animal.
Quanto mais você aprender sobre as diferentes maneiras pelas quais seu cão se comunica, como ele se comporta quando está feliz, assustado ou chateado, mais prazerosa será a relação com o pet, e mais qualidade de vida ele terá.
Uma dúvida comum entre tutores de cães, é se o pet pode ser intolerante à lactose.
Afinal, cachorros podem beber leite? A resposta não é um simples sim ou não. O leite não é algo altamente tóxico para cães como é o caso da uva, chocolate amargo ou xilitol. Mas, se o animal tiver intolerância ou ingerir uma quantidade grande, pode ter efeitos graves.
O leite é necessário na dieta de um cão? Os filhotes recebem o leite da mãe durante um período em que eles têm um suprimento maior de uma enzima chamada lactase. Esta enzima ajuda a quebrar os açúcares contidos no leite, tornando-o mais fácil de digerir. Lembrando, é claro, que estamos falando do leite natural e não processado da mãe, que é muito diferente dos leites de vaca ou cabra.
Uma vez que os cães amadurecem, não é algo que eles precisam em sua dieta. Portanto, em caso de dúvida, é melhor evitá-lo ou então reservar a cota de leite para um pedaço ocasional de queijo ou sorvete.
Os cães podem ser intolerantes à lactose ou alérgicos ao leite? À medida que os cães amadurecem e não precisam mais do leite materno para se fortalecer, a quantidade da enzima lactase que é produzida, naturalmente diminui. Isso significa que a partir dessa fase, eles não são capazes de quebrar os açúcares do leite com tanta facilidade, e assim, são mais propensos a desenvolver intolerância a ele.
É claro que nem todo cão desenvolverá intolerância, mas assim como acontece com os humanos, é reconhecido como um problema relativamente comum entre os cães.
Quais são os sinais de uma intolerância à lactose Cães que sofrem de intolerância à lactose geralmente têm dor de estômago. Isso pode resultar em dor e desconforto, flatulência e diarreia. Alguns cães também podem vomitar.
O nível da intolerância pode variar. Alguns podem apresentar sinais apenas se ingerirem grandes quantidades de leite, enquanto outros, podem manifestar a intolerância tendo ingerido muito pouco. O tutor deve monitorar o animal de estimação sempre que introduzir algo novo em sua dieta para avaliar se parece estar causando algum problema.
Quais são os sinais de uma reação alérgica As alergias são menos comuns do que as intolerâncias, mas as reações aos laticínios são uma das alergias alimentares mais comuns observadas em cães. Se ocorrer alguma reação após a ingestão de laticínios, o tutor deve evitar por um período dar qualquer tipo de alimentação, e, se a reação for grave, deve procurar orientação veterinária.
Possíveis complicações de alimentar um cachorro com leite Além do fato de que alguns cães não toleram bem o leite, trata-se de um alimento rico em gordura em sua forma integral e quando está em laticínios integrais como queijo.
A ingestão de muito leite ou laticínios pode contribuir para problemas de obesidade, e existe a chance contribuir para que o cão desenvolva pancreatite, uma inflamação do pâncreas que é muito séria, e às vezes, pode até mesmo ser fatal.
Como garantir que o cão receba cálcio suficiente? Muitos tutores acreditam que dar a seus cães produtos lácteos como parte da dieta, fornecerá a eles uma boa fonte de cálcio, que, embora seja importante para o desenvolvimento saudável dos ossos e outras funções, pode ser fornecido por fontes alimentares mais apropriadas para cães.
Uma ração de alta qualidade, balanceada e completa já conterá uma quantidade adequada de cálcio, que também é encontrado em carnes, vegetais como brócolis e até mesmo em ossos moídos. Tudo isso é melhor para o pet do que porções regulares de leite ou laticínios.
Laticínio como guloseimas Produtos lácteos são frequentemente dados aos cães como uma guloseima ou suplemento à dieta. O queijo, por exemplo, é uma guloseima comum durante os treinamentos.
Se for cortado em pedaços pequenos e administrado apenas ocasionalmente, não deve causar grandes problemas, mas o melhor a fazer é procurar uma alternativa de guloseima mais saudável que o cão também aprecie.
Se o pet tiver intolerância ou alergia, o tutor deve sempre verificar os ingredientes em busca de algo novo que esteja dando a ele, afinal, mesmo algumas guloseimas comerciais para cães podem conter leite.
Que tal leite de cabra em vez de leite de vaca? Por ter uma quantidade menor de lactose em comparação ao leite de vaca, o leite de cabra está se tornando uma alternativa cada vez mais popular. Portanto, em teoria, deve ser mais fácil para o cão digerir e acredita-se que seja menos provável que cause uma reação alérgica.
Vale a pena reforçar, que independentemente da origem, o leite não é algo exigido pelo animal, e dado o potencial de contribuir para a obesidade, o melhor a fazer é limitar a ingestão a pequenas quantidades.
Em caso de dúvidas e para ter uma melhor orientação, não deixe de consultar um médico veterinário.
Se você vir um cachorro lambendo os lábios, pode presumir que ele está simplesmente comendo ou babando por alguma coisa. Mas se não houver comida por perto, o pet pode estar lambendo os lábios porque há algo acontecendo ao seu redor que ele percebe como uma ameaça.
Nesse post, vou falar sobre o que pode levar um cachorro a lamber os lábios quando esse comportamento não tem relação com a alimentação e o que pode ser feito para resolver esse comportamento.
Quando um cachorro está lambendo os lábios e não há comida por perto, uma das possibilidades é que ele está tentando enviar uma mensagem de que está estressado ou desconfortável com alguma situação que está acontecendo ao redor, e que é interpretada por ele como uma ameaça. Lamber os lábios, pode ser uma demonstração de preocupação.
Se o seu cachorro está lambendo os lábios no veterinário ou em outro lugar que o deixa nervoso, tente redirecionar a atenção do pet para algo positivo. Você pode pedir a ele para fazer um truque e depois recompensá-lo por obedecer. Evite confortar seu cão quando ele estiver inquieto, pois isso apenas reforça seu medo ou ansiedade.
Outra interpretação para o comportamento canino de lamber os lábios, é de que seja um gesto de apaziguamento. Os cães lambem os lábios para apaziguar e acalmar uma pessoa ou animal que eles veem como uma ameaça, a fim de evitar uma possível agressão.
Um exemplo disso pode ser visto em cães que são repreendidos quando seus tutores voltam para casa e descobrem que o cachorro aprontou errado enquanto estava sozinho. O pet pode não conectar a bronca ao fato que causou a repreensão. Em vez disso, naquele momento, ele vê seu dono como uma ameaça, e pode oferecer um gesto de apaziguamento lambendo os lábios e desviando o olhar. Esta é uma forma de o cão dizer que não é uma ameaça para a pessoa que se comporta de forma agressiva.
Esse gesto de apaziguamento pode ser a primeira tentativa do cão de remover a ameaça, como fazer seu tutor parar de gritar ou fazer outro cachorro parar de latir para ele. No entanto, isso não significa que o cão não ficará na defensiva se a situação ameaçadora continuar. Um cão defensivo pode recorrer a um comportamento agressivo se os gestos de apaziguamento não forem bem-sucedidos. Por isso, se você vir um cachorro lambendo os lábios, recue e dê a ele algum espaço para ficar mais confortável. Tente determinar a origem da preocupação do cão e removê-la, se possível.
Também pode acontecer de os cães lamberem os lábios e bocejarem, quando estão frustrados ou confusos. Muitos tutores podem notar esse comportamento durante as sessões de treinamento, quando seus cães estão tendo problemas para entender o que está sendo ensinado.
Se você notar que o animal lambe os lábios, boceja, arranha ou cheira o chão enquanto treina, talvez seja hora de interromper a sessão de treinamento, pois um cão não pode aprender coisas novas quando está estressado. Quando isso acontece, para terminar o treino de uma forma positiva, uma dica é pedir ao pet para fazer algo simples que ele já saiba, e recompensá-lo com uma guloseima e elogios, para somente então, encerrar a sessão. Da próxima vez, divida o treinamento em segmentos menores para que seja mais fácil para o animal aprender.
Outra possível razão importante para um cachorro lamber excessivamente os lábios é uma questão relacionada à saúde, como náusea, doença dentária ou dor na boca. Por isso, quando esse comportamento for constante e inexplicável, é fundamental que o tutor leve o pet para ser consultado por um médico veterinário.
Esteja sempre atento: se você costuma se deparar com seu cão lambendo os lábios quando não há uma ameaça clara e não há comida por perto, é importante investigar melhor a situação, pois talvez haja algo no ambiente que esteja deixando o pet inquieto, ou, como você viu nesse vídeo, pode até haver algum problema de saúde, como náuseas ou desconforto oral. Em caso de dúvida, leve seu cão ao veterinário para fazer um check-up.
É natural para os cães latir, ganir e uivar às vezes, pois os cães vocalizam para se comunicar com os humanos e se expressar. Às vezes, queremos ouvir nossos cães latindo para nos alertar sobre um perigo potencial ou nos proteger de danos. Outras vezes, o latido é excessivo e parece não ter nenhum significado real.
Os cães latem por vários motivos. Eles não latem só porque podem, embora possa parecer assim às vezes, não latem apenas para irritar o tutor e os vizinhos, nem por despeito ou vingança.
Certas raças de cães tendem a latir mais do que outras, pois algumas delas, foram criadas para latir, e assim, alertar as pessoas sobre o perigo, proteger as casas, ou até para assustar as presas para que os caçadores as tirem do esconderijo.
Se o tutor ouvir com atenção, eventualmente, aprenderá os sons dos diferentes latidos do pet. Então, poderá descobrir o que cada latido significa. O primeiro passo para controlar esse comportamento é entender por que o cachorro está latindo.
Aviso/Alerta
É natural um cachorro latir quando alguém está na porta ou quando estranhos passam pela casa ou pelo carro. Muitos cães latem se sentirem algum tipo de ameaça, e através do latido mostram que estranhos não devem se aproximar, pois estão ali protegendo o lugar. O som desse latido geralmente é agudo, alto e autoritário. Aprimorar esse instinto com treinamento pode realmente ajudar a proteger a casa e a família.
Ansiedade
O latido ansioso muitas vezes parece ser um ato de auto-tranquilização para muitos cães. Muitas vezes é agudo e acompanhado de ganido. Esse tipo de latido é comum em cães com ansiedade de separação, medos e fobias, ou outros tipos de ansiedade.
Procurando atenção
Quando você ouvir esse latido, geralmente saberá exatamente o que significa. Este latido diz “Ei! Ei! Olha! Aqui estou eu!” Outros cães podem ganir e latir juntos para chamar a atenção, quase como o tom de uma criança choramingando.
Brincadeira/Emoção
Este tipo de latido é especialmente comum em cachorros e cães jovens. Muitos cães latem enquanto brincam com pessoas ou outros cães. Até mesmo o som do latido tende a soar otimista e possivelmente musical. Alguns cães latem com entusiasmo quando sabem que estão prestes a dar um passeio ou passear de carro.
Respondendo a outros cães
Este é um cenário comum. Um cachorro na rua começa a latir e, um por um, todos os cachorros do quarteirão se juntam a ele.
Tédio
O latido de um cachorro entediado soa como um cachorro que late só para ouvir a própria voz. Embora tenda a ser irritante, também é meio triste. Cães entediados geralmente latem para liberar o excesso de energia e, às vezes, latem por solidão. Eles geralmente precisam de uma atividade e talvez até de um companheiro.
Latidos problemáticos
O latido excessivo provavelmente não melhorará sem a intervenção do tutor. Depois de determinar o motivo do latido, o ideal é tomar medidas para combater o problema. Se o latido do cachorro parecer relacionado a medo ou ansiedade, talvez seja necessário começar com uma visita ao médico veterinário, que pode descartar razões médicas para o comportamento e possivelmente recomendar medicamentos para ajudar. Um cão com elevado nível de ansiedade por exemplo, terá muita dificuldade em aprender coisas novas, e medicamentos para diminuir a ansiedade podem ajudar a tornar o treinamento mais bem-sucedido.
Não ignore o excesso de latidos do seu cachorro. Na maioria dos casos, o tutor pode controlar os latidos do pet com treinamento básico, estimulação mental e exercícios. Em situações mais graves, pode ser necessário contratar um adestrador ou especialista em comportamento animal.
á pensou em transformar seu pet em uma celebridade? Acreditem: já existem pessoas focadas nessa transformação.
Nesse artigo, você vai conhecer o Pet Stars, um reality show disponível no Netflix, que mostra a rotina de trabalho da “Pets on Q”, uma agência que gerencia a carreira de alguns animaizinhos de estimação que são verdadeiras estrelas nas redes sociais.
É inegável que todo dono de pet tem um amor inquestionável pelo seu animalzinho. O amor é tanto, que é visível o orgulho de compartilhar nas mídias sociais a própria rotina com o bichinho, além dos incontáveis momentos engraçados e fofos por eles vividos.
Com a audiência das redes sociais aumentando, a fofura dos pets tem gerado lucros bem atraentes para muitos tutores. Como onde tem lucro, tem negócios, surge a figura do agente, que promete transformar o seu pet em uma celebridade.
A Pets on Q se define como a maior agência de talentos animais e está situada em Hollywood, um dos maiores símbolos do cinema americano. Assim como agências tradicionais fazem com atores e outras personalidades, a agência pet representa animais famosos e populares, ou que pelo menos tenham potencial para serem famosos nas redes sociais. Eles fazem a ponte entre o tutor do pet e marcas dos mais variados segmentos, mas para se tornar uma celebridade das redes sociais, o animal tem que ter algo a mais que a maioria dos pets. Pode ser uma característica peculiar ou alguma habilidade curiosa. Cães que sabem, por exemplo, andar para trás, ficar sobre duas patas, que têm olhos com cores diferentes, saibam andar de skate ou que simplesmente gostem de abraço, podem se tornar influenciadores animais. A exigência é que sejam divertidos e expressem muito bem sua personalidade.
Dei o exemplo do cachorro por ser o mais comum, mas tem mercado para todo tipo de pet, inclusive os não tradicionais, como raposa, porco-espinho gambá, coelho, répteis e aves.
Se você já sonha com seu bichinho se transformando em um pet celebridade, a primeira pergunta que tem que responder é: o animalzinho já tem um perfil em uma rede social? Se a resposta for não, isso pode ser um problema, pois para a agência, ser famoso não é uma exigência, mas se o animalzinho já tiver um perfil com uma boa quantidade de seguidores, os resultados esperados chegam bem mais rápido. Quanto mais postagens fofas e curiosas, mais chances tem o pet de se tornar uma celebridade.
As empresas interessadas em utilizar a imagem de um pet em suas campanhas, dão preferência para animais que possam ser reconhecidos por pelo menos uma parte do seu público. As agências apostam na combinação das redes sociais com a exposição dos pets nos mais variados eventos.
Quem assistir a série vai ver animais participando do campeonato do cão mais feio do mundo, vai entender como funciona uma seleção de animais para estrelar uma campanha publicitária, verá animais fazendo parte de um desfile de moda, participando de um campeonato de surf para cachorros e até pintando quadros para serem leiloados. Tudo é muito atrativo e aparentemente divertido.
Não é proibido publicar fotos de seu pet ou criar um perfil para ele, mas lembre-se de sempre ficar atento com a humanização. Diferentemente da gente, os animais não precisam interagir por meio das redes sociais e nem entendem o que é a internet.
A vida deles será perfeita se for repleta de amor, carinho, atenção, cuidados básicos e brincadeiras!
Você quer viajar, mas não sabe o que fazer com seu animal de estimação? Cada vez mais as pessoas preferem levar seu pet ao invés de deixá-lo sob os cuidados de outra pessoa.
Nesse artigo, você vai conhecer algumas regras que precisam ser cumpridas para que o animal possa viajar com você e também darei dicas para melhorar o conforto do seu filho de 4 patas nessa viagem.
Para seu pet voar com você, as companhias aéreas oferecem o serviço de transporte de animais em avião e pode ser transportado ao seu lado na cabine ou no bagageiro da aeronave. Mas, antes de se preocupar com as regras das companhias aéreas você precisa pensar no seu pet, afinal, ficar trancado em uma caixa, preso por várias horas, não é fácil e exige uma pré adaptação do animal. Então, antes de decidir levá-lo com você, consulte um médico veterinário para avaliar as condições de saúde do seu pet.
REQUISITOS A SEREM CUMPRIDOS
As empresas possuem suas próprias normas quanto ao porte, peso, raça e idade do animal. Essas regras variam bastante de empresa para empresa e dependem também do modelo do avião, pois nem todos conseguem acomodar animais a bordo.
Normalmente, é cobrada uma taxa para o transporte do pet que varia de acordo com a distância e o destino. A reserva deve ser feita com antecedência e está sujeita à confirmação.
É importante consultar as companhias aéreas para verificar detalhes sobre custos para o pet voar na cabine ou no porão e também sobre o prazo necessário para fazer a reserva.
CABINE
Se optar por levá-lo na cabine, o animal precisa ser colocado embaixo do assento e deve permanecer dentro da caixa durante toda a viagem.
PORÃO DO AVIÃO
Se o animal for transportado no porão, será necessário identificar o pet e também a caixa de transporte, que é fixada para evitar que o animal fique agitado. Forre a caixa com tapete higiênico, e se possível, deixe uma peça de roupa sua com seu cão ou gato para ele não ficar muito triste.
CAIXA PARA TRANSPORTE DO ANIMAL
A caixa para o transporte do animal é conhecida como Kennel. Ela precisa ser resistente, bem ventilada, além de ter espaço e tamanho adequado para o animal se movimentar com conforto, já que ele vai ficar na caixa durante toda a viagem.
A caixa de transporte precisa de uma trava que impossibilite o cachorro ou gato de sair, e pode ser comprada em pet shops ou em lojas especializadas.
Antes de comprá-la, você deve consultar a medida específica permitida por cada companhia aérea. Recomendo que você leve as especificações para medir e comprar a caixa corretamente.
Atenção! Caso o pet tenha viajado no bagageiro do avião, no desembarque, ele não será colocado na esteira, mas sim na área de retirada de bagagens.
VACINAS E ATESTADOS
O transporte aéreo de animais depende da documentação do pet estar dentro dos prazos exigidos. O animal deverá estar com as vacinas em dia e ter um atestado de saúde específico para aquela viagem aérea.
Sobre o atestado de saúde do animal, novamente: cada empresa tem suas regras, mas geralmente os atestados emitidos a no máximo 10 dias antes do vôo, são aceitos.
DICAS PARA ADAPTAÇÃO DO PET NA CAIXA DE TRANSPORTE
Para que seu pet não estranhe a caixa, recomendo que você inicie uma adaptação 15 dias antes da viagem.
Deixe a caixa aberta e acessível para o pet em um local dentro de casa. Assim, ele poderá se familiarizar com o ambiente. Ofereça refeições e brinque com animal dentro da caixa de transporte tornando o local confortável.
Enquanto o cão ou gato fica na caixa, feche a porta para ele se acostumar. Aos poucos, aumente o tempo de permanência dele dentro da caixa e se afaste para ele também se habituar com a sua ausência.
DICAS
Na véspera da viagem é recomendado dar banho e aparar as unhas do animal;
No dia da viagem, ofereça alimentos leves e para evitar enjôos, a última refeição dele deve ser de duas a três horas antes do embarque;
Dê água ao pet em casa, no aeroporto, e antes do vôo para ele se hidratar o suficiente para viagem;
Antes do embarque, passeie um pouco com seu animal;
Evite embarcar muito antes, a não ser que o animal esteja nervoso no aeroporto;
Brinque com ele para ajudá-lo a relaxar;
Planeja viagens com trajetos curtos ou vôos diretos;
Com essas dicas, você conseguirá controlar a ansiedade e o stress do seu animal durante a viagem!
Se você precisa da companhia do seu cachorro para viajar, poderá levá-lo com você no avião em rotas que reconhecem o conceito de cachorro de assistência emocional.
No Brasil, todas as companhias aéreas autorizam cão-guia a bordo, enquanto animais de apoio emocional são permitidos apenas em viagens ao exterior.
CÃO-GUIA
De modo geral o cão-guia viaja ao lado do assento do dono, no chão da aeronave. O cão não ocupa um assento na cabine, ele deve estar de coleira com distintivo oficial que o identifique como cão-guia e seu transporte é gratuito, ou seja, não é cobrado nenhuma taxa extra por isso.
Para viajar com cão-guia de avião é necessário estar atento às políticas de viagem das companhias aéreas, ter a documentação do pet, como carteira de vacinação atualizada com a vacina antirrábica e verificar as regras do país de destino, além disso, é necessário comunicar a empresa aérea com antecedência, de preferência na hora da compra das passagens aéreas.
ANIMAL DE APOIO EMOCINAL
Primeiramente, para realizar qualquer viagem de avião, será sempre necessário apresentar as documentações do pet, como carteira de vacinação com a vacina antirrábica dentro do prazo, certificado veterinário internacional, o CVI, atestado médico e a declaração de animal de suporte emocional.
O segundo passo é verificar a real necessidade, pois todos os pets fazem muito bem aos seus tutores, mas isso não quer dizer que o tutor tenha distúrbios psiquiátricos que precisem de suporte. Apenas um médico psiquiatra pode determinar se um paciente precisa disso.
O Brasil não possui uma legislação específica para animais de apoio emocional viajarem com seus donos na cabine, por isso, cada empresa aérea tem a liberdade para aceitar ou não, tais animais.
Algumas companhias autorizam animais de suporte somente para alguns trechos internacionais.
Falando especificamente das companhias aéreas brasileiras, somente cães são aceitos como animais de apoio emocional. Estes poderão viajar gratuitamente. As companhias aéreas brasileiras exigem cada uma à sua maneira, que o médico do passageiro preencha uma declaração ou formulário, que indique ser indispensável o animal na cabine para que o dono viaje com tranquilidade.
Se aprovado pela companhia aérea, o animal deverá viajar nos pés do dono, ou embaixo do assento dianteiro, sem atrapalhar a circulação dos demais passageiros e o acesso às saídas de emergência. Caso o pet não ultrapasse o tamanho de uma criança de dois anos, o transporte no colo também é uma opção. Bom comportamento e estar limpo, utilização de coleira e tapete para as necessidades do animal, são exigidos.
Mas atenção: cães de apoio emocional e o transporte simples de animais de estimação não devem ser confundidos com a modalidade cão-guia, pois este é utilizado por portadores de deficiência visual.
Para que você perceba como é importante esse controle, nos Estados Unidos por exemplo, o departamento dos transportes é quem regulamenta a presença de animais em voos. Quando a permissão de animais de apoio emocional na cabine foi instituída por lá em 1986, não havia restrições de espécies, e por algum tempo, passageiros viajavam com porco, canguru e até mesmo pavão dentro das aeronaves. Para evitar que os aviões se tornassem verdadeiras “Arcas de Noé”, as companhias passaram a avaliar os pedidos de viagem com mais cautela.
Seja para levar seu cão como um apoio emocional, ou para que seja seu cão-guia, faça tudo com antecedência para evitar situações desagradáveis no momento do embarque. Só assim você e seu parceiro de viagem voarão tranquilos até o destino.
Muitas são as informações, mitos e dúvidas em torno desse assunto.
Qual a melhor idade para fazer a castração? Deve ser feita antes ou depois do cio? Será que a cirurgia é perigosa? Devo mesmo castrar meu pet?
Nesse artigo, você conhecerá as vantagens e benefícios que a castração promove na saúde e na vida do animal.
Primeiramente, deve ficar claro que o risco da cirurgia é mínimo frente a todos os benefícios que o animal terá. Se a castração for feita em animais filhotes, será ainda mais simples e a recuperação muito rápida. No entanto, sempre ocorrerão divergências de opiniões quando o assunto for castração. Por isso, sempre consulte um médico veterinário para analisar o pet, verificar possíveis contraindicações e te auxiliar nessa decisão.
Previne doenças
Além de evitar a procriação descontrolada dos animais, a castração auxilia na prevenção de diversas doenças muitas vezes fatais, como o câncer. Nas fêmeas, ela previne o câncer de mama, e nos machos, o de próstata. Por isso, quanto mais cedo o animal for castrado, menores as chances de ser acometido por essas enfermidades.
De acordo com a legislação, é uma cirurgia que pode ser feita a partir de 90 dias de idade nos cães e 60 dias nos gatos. A recomendação é para que as fêmeas sejam castradas antes do primeiro cio, evitando assim, problemas futuros, mas não se preocupe, caso o primeiro cio já tenha acontecido, os benefícios da castração continuam sendo os mesmos.
Se o seu bichinho não é mais jovem, a castração ainda assim é benéfica. No entanto, é recomendado que o animal passe por uma avaliação clínica mais detalhada para ver se existe alguma contraindicação, uma vez que ele não é mais um filhotinho.
Aproveitando que estamos falando sobre a prevenção de doenças, não podemos deixar de falar sobre um mito muito difundido: existe uma teoria popular que diz que para o animal não desenvolver câncer, necessita de ao menos uma cruza antes de ser castrado. Isso é um mito, e dos piores, pois é exatamente a castração o que melhor previne o câncer.
Evita abandono
Veterinários afirmam que a castração é a única maneira ética e eficaz para controlar os índices de animais abandonados, e infelizmente, por falta de informação sobre o assunto, muitos donos de pet optam por não fazer esse procedimento e preferem usar medicamentos injetáveis em suas fêmeas, as chamadas vacinas anticoncepcionais, para evitar que cadelas e gatas ovulem e emprenhem.
Esses medicamentos são muitas vezes vendidos sem prescrição médica, e, para agravar a situação, há casos em que administram a medicação quando a fêmea já está prenha, o que induz a morte fetal e coloca em risco a vida da cadela ou da gata, que nesse caso, precisa passar por uma cirurgia emergencial. Além disso, essas injeções anticoncepcionais causam efeitos colaterais graves que podem levar o animal a desenvolver câncer de mama, e infecção no útero e generalizada, o que pode levar o pet a óbito.
Outra vantagem da castração está relacionada à gravidez psicológica. É muito comum cadelas e gatas sofrerem desse mal, e algumas, chegam até a produzir leite sem estarem prenhas. Esse problema desaparece após a castração.
Melhora no comportamento
Alguns comportamentos indesejados pelos tutores também tendem a diminuir ou até deixarem de existir após a castração.
O instinto do cão de fazer xixi em todos os cantos da casa para marcar território, tende a desaparecer. Latidos, uivos e miados excessivos, que geralmente ocorrem por causa do cio, também acabam.
Redução de fugas e brigas
Cachorros e gatos castrados não têm interesse em sair de casa para buscar cadelas e gatas no cio. Com a redução da produção de hormônios sexuais eles se tornam menos agitados e agressivos, o que ajuda a evitar brigas entre machos por exemplo.
Aumenta a expectativa de vida
Todo dono de pet quer ter a chance de conviver o maior tempo possível com seu animalzinho. Uma vida longa e de qualidade para o pet é normalmente o nosso principal desejo. Com a castração, as chances disso acontecer são bem maiores.
Se o procedimento for feito no animal ainda filhote, a expectativa de vida dele sofre uma considerável elevação, e você poderá conviver com seu cãozinho ou gato por muito mais tempo.
Para concluir, é importante saber que existem programas de controle reprodutivo gratuitos nos centros de zoonoses de várias cidades. Caso o dono do pet não tenha condições financeiras de pagar a castração do animal de estimação, o ideal é se informar se na cidade existe algum programa em andamento. Lembre-se que a castração é um ato de amor ao seu pet!