Categoria: Cães

Crescimento do Mercado Pet: O Gasto Médio dos “Pais de Pet” no Brasil

Senior woman hugs her beagle dog in countryside

Uma pesquisa recente da HSR Specialist Researchers mostrou que, no Brasil, a relação entre pessoas e seus animais de estimação vai muito além de simples companhia. Neste post, vamos explorar os resultados desse estudo.

O levantamento, que abrangeu mais de 3.500 entrevistados em todo o país, revelou que 62% dos donos de pets se identificam como “pais ou mães de pet” e gastam, em média, R$ 1.132 por mês com seus animais. Esse valor inclui desde alimentação e medicamentos até planos de saúde e acessórios de moda, representando um aumento de 96% em comparação aos gastos de quem se define apenas como “tutor”.

Intitulada “Da Indiferença à Paixão: a jornada do engajamento através das gerações”, a pesquisa destaca uma nova fase no mercado pet, marcada por consumidores mais exigentes e dispostos a investir no bem-estar de seus animais.

A maioria desses “pais de pet” é formada por mulheres entre 25 e 44 anos, com filhos e alta renda. Trata-se de uma nova geração de donos de animais que busca produtos e serviços personalizados, e que não mede esforços para proporcionar o melhor aos seus pets.

O estudo também abre portas para diversas indústrias. No setor de alimentos para pets, por exemplo, há um foco crescente em produtos mais nutritivos, com ingredientes naturais e rações específicas para diferentes raças e faixas etárias. O setor de serviços também está em expansão, com o crescimento de clínicas veterinárias especializadas, pet shops que oferecem estética e bem-estar, além de planos de saúde exclusivos para pets.

O varejo acompanha essa tendência, ajustando sua oferta para atender a essa nova demanda. Lojas especializadas em produtos para animais têm ampliado a variedade de roupas, brinquedos e acessórios, enquanto supermercados dedicam corredores inteiros a itens para pets.

Outro dado curioso do levantamento aponta que 52% dos animais de estimação no Brasil têm nomes humanos, além dos nomes carinhosos como “Pipoca” e “Bolinha”. A pesquisa também mostra que 83% dos donos levam seus pets regularmente ao veterinário, e 32% possuem planos de saúde para eles. Entre os que ainda não possuem plano, 63% demonstraram interesse em contratar um no futuro, com um gasto médio mensal de R$ 177,72. Para a geração Y, esse valor sobe para R$ 200,06, e o gasto com medicamentos e vacinas fica em torno de R$ 175,62. Já os Baby Boomers se destacam por um maior investimento em medicamentos e vacinas, chegando a gastar R$ 245,67, embora apenas 17% dessa geração tenha plano de saúde pet.

Em termos de compras, os locais preferidos são pet shops de bairro e grandes redes especializadas. Além disso, seis em cada dez donos de pets já realizam compras online, uma prática que, antes de 2020, era seguida por apenas 27% dos entrevistados.

O tema “pets” é visto como uma tendência crescente, e o estudo da HSR Specialist Researchers revela que esse movimento está transformando o perfil dos consumidores, especialmente entre os “pais e mães de pet”, que consideram seus animais parte da família. Esse vínculo emocional tem gerado mudanças significativas em diversos setores, abrindo espaço para empresas que inovam e atendem a esse público dedicado e apaixonado. Ao priorizar o bem-estar dos animais, o mercado pet se mostra dinâmico e reflete o carinho que os “pais e mães de pet” têm pelos seus companheiros de quatro patas.

Seguro-Viagem para Pets: Segurança e Tranquilidade para Tutores e seus Animais

Viajar com nossos animais de estimação é uma prática que vem ganhando cada vez mais adeptos, já que muitos tutores não querem deixar seus companheiros para trás. No entanto, assim como nós, os pets também podem enfrentar imprevistos durante uma viagem, como problemas de saúde, acidentes, ou até mesmo extravios. Para garantir a segurança e tranquilidade de ambos, tutores e pets, surge uma solução essencial: o seguro-viagem para animais de estimação.

Hoje, é comum encontrar hotéis e acomodações que se classificam como “pet friendly”, oferecendo um ambiente acolhedor tanto para os hóspedes humanos quanto para seus animais. Além de permitir a presença dos pets, muitos desses locais oferecem comodidades especiais, como camas adequadas, áreas de lazer exclusivas, e até serviços de cuidados, garantindo uma estadia agradável e confortável para todos.

Com o aumento dessa demanda, as seguradoras começaram a incluir cobertura para pets em suas apólices de seguro-viagem. Esse tipo de seguro oferece assistência veterinária emergencial, auxílio em casos de extravio, e outros serviços que asseguram que, em qualquer imprevisto, seu pet estará protegido.

O seguro-viagem para pets é uma modalidade dentro dos já conhecidos seguros de viagem e é especialmente destinado a cães e gatos, que são os animais de estimação mais reconhecidos internacionalmente. As coberturas podem incluir despesas extras com hospedagem, acidentes durante o transporte por carro, trem ou avião, internações, exames, cirurgias, medicamentos, e outras despesas veterinárias emergenciais. Além disso, algumas apólices também oferecem cobertura para despesas com funeral, traslado do corpo, cremação, e repatriação sanitária — o transporte do animal de volta ao Brasil em caso de doença ou acidente grave. Em alguns casos, o seguro também pode cobrir despesas não recuperáveis se uma viagem tiver que ser cancelada por uma emergência médica com o pet.

Antes de contratar esse serviço, é fundamental que o tutor avalie o limite de reembolso oferecido, ou seja, o valor máximo que poderá ser ressarcido por emergências relacionadas à saúde do animal. Todos os detalhes, regras, e limitações do seguro estão especificados na apólice, que deve ser lida com atenção.

O tema ganhou relevância no Brasil após um trágico incidente que envolveu a morte de um Golden Retriever durante um voo, trazendo à tona as condições nas quais os animais são transportados no compartimento de bagagem das aeronaves. O cão, chamado Joca, foi embarcado em um voo errado, o que resultou em sua morte antes de chegar ao destino final. Em situações tão delicadas como essa, embora o seguro não possa aliviar a dor da perda, ele oferece suporte prático, ajudando a minimizar as preocupações logísticas e financeiras em um momento de dor.

Como outras modalidades de seguro, o seguro-viagem para pets não é apenas uma conveniência; é uma medida preventiva que pode evitar despesas inesperadas e proteger o planejamento financeiro da viagem. Com a cobertura adequada, você garante que, em qualquer situação, seu pet receberá o cuidado necessário, sem comprometer a sua tranquilidade ou o seu bolso, tornando o seguro-viagem para pets um aliado indispensável para quem deseja viajar com segurança e sem preocupações.

Latam, Gol e Azul Suspendem Transporte de Pets para os EUA: Novas Restrições do CDC

As companhias aéreas Latam, Gol e Azul anunciaram a suspensão do serviço de transporte de animais de estimação em voos com destino aos Estados Unidos, decisão tomada em razão das novas diretrizes do CDC dos EUA, que estabelecem restrições à entrada de cães no país a partir de 1º de agosto de 2024.
No dia 14 de julho, o CDC introduziu novas restrições para a entrada de cães nos EUA, com o objetivo de prevenir a reintrodução da variante canina do vírus da raiva no país. Por isso, a partir de 1º de agosto, todos os cães que ingressarem no território americano, deverão ter mais de seis meses de idade, estar em boa condição de saúde e serem microchipados com dispositivos detectáveis por scanners universais. Além disso, os tutores deverão apresentar um formulário de importação junto ao CDC, assim como um formulário referente à vacinação antirrábica.
Vale destacar, que essas novas mudanças afetam somente os cães, incluindo os cães de serviço. Já para gatos ou outras espécies, nenhuma mudança foi anunciada. No entanto, em resposta às novas diretrizes, a Latam suspendeu o serviço de transporte de pets — sem distinção entre cães e gatos — em voos destinados aos EUA a partir do dia 31 de julho. A companhia está aguardando informações adicionais das autoridades para entender se as reservas existentes com transporte confirmado de um animal a partir de 1º de agosto poderiam se qualificar para alguma exceção.
A Gol também anunciou a suspensão da venda do serviço de transporte de cães e gatos para os EUA a partir do dia 23 de julho. No entanto, clientes com voos programados até o dia 15 de outubro serão atendidos normalmente. Aqueles com voos agendados a partir do dia 16 de outubro poderão optar pela antecipação do serviço ou pelo cancelamento sem taxas adicionais.
A Azul suspendeu o serviço de transporte de cães — incluindo cães de serviço ou suporte emocional em voos para os EUA a partir do dia 31 de julho. Diferentemente das outras companhias, a Azul manteve o serviço de transporte de gatos, já que esses animais não são afetados pelas novas normas do CDC.
É importante dizer que o Brasil ainda não possui uma legislação específica para o transporte de animais de estimação, sendo as companhias aéreas autorizadas pela Anac a definir as regras caso decidam oferecer o serviço. A portaria 12.307, de 25 de agosto de 2023 da Anac, permite que a companhia aérea estabeleça as regras, como franquia de peso, quantidade de volume, espécies admitidas e valores para o transporte.
As companhias devem entrar em contato com os passageiros que já tinham voos marcados com o serviço de transporte de animais e oferecer alternativas. Elas podem devolver o valor da passagem ou tentar reacomodar o passageiro em outra companhia aérea que ainda ofereça o serviço. Se não houver resolução administrativa, o passageiro pode buscar uma solução judicial.
Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 12 de 2022, conhecido como “Lei Joca”, que visa regulamentar o transporte de animais de estimação em voos. A proposta ganhou força após a morte de um cachorro da raça Golden Retriever, que faleceu em abril após ficar mais de oito horas no porão de um avião da Gol.


O texto, que aguarda apreciação no Senado, propõe que os animais de estimação devem viajar na cabine do avião, não mais podendo ser transportados no porão. Atualmente, a portaria da Anac deixa essa decisão a critério das companhias.
No último dia 18, a Anac e o Ministério de Portos e Aeroportos instalaram uma comissão especial para consolidar regras mais específicas para a presença de pets em voos domésticos e internacionais, visando responder à crescente demanda e preocupações dos passageiros que viajam com os animais. O grupo terá 30 dias para concluir os trabalhos.
O novo projeto de lei obriga as companhias a oferecer serviços de rastreamento dos animais, permitindo que os tutores acompanhem em tempo real a locomoção e a viagem dos pets. Além disso, as companhias serão obrigadas a fornecer o serviço dentro da cabine da aeronave.
Essa suspensão do transporte de pets para os Estados Unidos por companhias aéreas brasileiras reflete a complexidade das novas regulamentações internacionais e a falta de uma legislação específica no Brasil. A situação joga luz na necessidade urgente de normas claras e consistentes que atendam à crescente demanda por viagens seguras e confortáveis para nossos animais de estimação. A expectativa é que iniciativas como a “Lei Joca” tragam avanços significativos, garantindo direitos e segurança tanto para os tutores quanto para seus animais.

Bulldog Inglês: Tudo sobre a raça

Uma raça conhecida por sua postura ampla, por seu perfil baixo e musculoso e por seu rosto curto e enrugado.

Origem
Originário da Grã-Bretanha, o Bulldog Inglês possui uma história rica e interessante. Inicialmente usado em brigas com touros, uma prática conhecida como “bull-baiting”, a raça quase foi extinta após a proibição dessas lutas. No entanto, a devoção de seus admiradores garantiu sua sobrevivência, e hoje ele é um dos cães mais queridos em todo o mundo.
Normalmente, essa raça exibe um temperamento amigável e pode ser um ótimo cão de família. Mas eles precisam da família certa. Os futuros tutores precisam saber o que esperar antes de levar para casa um filhote de Bulldog Inglês.
Por ser uma raça braquicefálica, ou seja, de focinho curto, os Bulldogs Ingleses não se adaptam bem a climas quentes. Quando estiver calor, o tutor tem que garantir que o pet tenha acesso à sombra, água, ar-condicionado, e restrinja quaisquer caminhadas a horários mais frescos do dia.
O focinho curto também faz com que essa raça seja conhecida por sua respiração ofegante e pelo seu ronco. Sua pele enrugada também exigirá manutenção frequente para evitar infecções de pele.

Problemas de saúde
A expectativa de vida média do Bulldog Inglês é de 8 a 10 anos. Menor do que a média para uma raça de cachorro de médio porte. Seus traços físicos tornam a raça predisposta a uma série de problemas médicos.
O focinho curto, a sensibilidade a temperaturas elevadas, dobras excessivas da pele e a posição elevada do quadril, podem levar a problemas de saúde. Alguns, que podem exigir tratamento vitalício ou correção cirúrgica, então, essa raça de cachorro pode se tornar cara para seus tutores.
Um outro ponto que merece atenção nessa raça, é a obesidade, que pode agravar outros problemas de saúde. Para evitar ganho de peso desnecessário, o tutor deve ser cuidadoso com o tipo e a quantidade de comida que dá ao pet. Isso é extremamente importante para todas as raças de cães, mas especialmente para Bulldogs.

Alimentação
Existem alguns alimentos para cães no mercado que são formulados especificamente para Bulldogs . Essas dietas específicas para raças oferecem um formato especial de ração seca para facilitar a alimentação e certos ingredientes para promover a saúde gastrointestinal, das articulações e da pele. Converse com seu veterinário para encontrar o melhor alimento para o seu bulldog Ingles.
Os buldogues podem ser muito motivados por comida, então superalimentar ou oferecer quantidades excessivas de guloseimas durante o dia deve ser evitado. As guloseimas nunca devem ser mais do que 10% da ingestão diária, e, se seu pet estiver acima do peso, é recomendado cortar a maioria das guloseimas.
Alguns Bulldogs Ingleses podem precisar de uma tigela de alimentação lenta para que não comam muito rápido, o que pode resultar em regurgitação ou pneumonia por aspiração.

Exercícios físicos
Apesar da fama de preguiçosos, exercícios diários são benéficos para essa raça. Eles normalmente não precisam de uma quantidade significativa de exercícios, mas podem ser úteis, especialmente para aqueles que estão acima do peso.
Buldogues que são propensos ou foram diagnosticados com síndrome obstrutiva das vias aéreas braquicefálicas, podem não tolerar nenhum exercício sem ter problemas respiratórios. Para esses cães, caminhadas curtas com coleira em um ambiente fresco são recomendadas, de 10 a 15 minutos por vez. Se as temperaturas estiverem muito altas, uma brincadeira dentro de casa será suficiente.

Personalidade e temperamento
Tipicamente amigável, leal e bom com outros animais de estimação e crianças, o Bulldog, como todo cão, precisa ser bem treinado e socializado para ser confiante e bem-educado. Embora sejam bastante dóceis, eles podem ser curiosos em novas situações e reservados com estranhos. No entanto, eles são afetuosos com aqueles que conhecem e amam.
Buldogues não são conhecidos por latir ou cavar excessivamente, mas o tédio pode levar a comportamentos destrutivos. Por isso, o tutor deve se certificar de que o cão tenha estímulo mental e atenção suficientes.

Treinamento
É importante começar a treinar e socializar o filhote assim que ele for levado para casa. Como todos os cães, os Bulldogs respondem melhor ao treinamento de reforço positivo . Apenas esteja atento a quantas guloseimas serão dadas ao cão durante as sessões de treinamento, pois podem levar ao ganho de peso indesejado.

Pelagem
Essa raça tem uma pelagem curta e lisa com um nível moderado de queda. Podem vir em uma ampla gama de cores e combinações. Entre elas estão: vermelho, branco, fulvo ou tigrado. Recomenda-se escovar seu Bulldog Inglês uma vez por semana com uma escova de cerdas macias para ajudar a manter uma pelagem saudável.

Cuidados com a pele
As rugas e dobras da pele ao redor do rosto, pescoço e cauda de um Bulldog devem ser avaliadas e limpas diariamente. O tutor deve usar um pano macio e seco ou um lenço umedecido para cães para limpar suavemente os detritos. É importante secar completamente as rugas após a limpeza para evitar o crescimento de bactérias na umidade retida.
Manter o Bulldog Inglês em forma e saudável é um compromisso contínuo que requer atenção cuidadosa à dieta, exercícios e monitoramento regular de sua saúde. Embora a raça tenha uma predisposição para alguns problemas de saúde, incluindo a obesidade, os cuidados apropriados podem prevenir muitos desses desafios. Com uma dieta balanceada, exercícios regulares e visitas frequentes ao veterinário, você pode garantir que seu Bulldog viva uma vida longa, feliz e saudável. O amor e a dedicação que você investe em seu pet são recompensados com sua lealdade, afeto e a alegria que ele traz à sua vida.

Pastor Australiano – Tudo sobre a caça

Apesar do Australiano que consta no nome, essa raça é originária dos Estados Unidos. É perfeita para quem busca um companheiro leal, enérgico e afetuoso.

Origem
Contrariando o que o nome sugere, o Pastor Australiano não é da Austrália. Ele descende de cães de pastoreio da região dos Pirineus, no sudoeste europeu. Mas foi nos Estados Unidos, após cruzamentos com outras raças, que o Pastor Australiano desenvolveu suas características atuais.

Características Físicas
A pelagem do Pastor Australiano é uma de suas características mais marcantes. Semi-longa e com uma camada interna que varia conforme a estação, pode ser reta ou ondulada, com pelos curtos e lisos na cabeça. A cor varia entre preto, vermelho, castanho e branco, comumente com manchas brancas no peito, pescoço, patas e focinho. Os olhos podem ser marrons, verdes, azuis ou âmbar.
Pertencente ao grupo de cães pastores e boiadeiros, fisicamente, o Pastor Australiano é um cão grande, elegante e forte. Machos são geralmente maiores que as fêmeas, medindo entre 46 e 58 cm de altura e pesando entre 16 e 32 kg – Expectativa de vida: 13 a 15 anos

Personalidade
É conhecido por sua inteligência, sociabilidade e afetuosidade com a família. Inicialmente criado para pastoreio, ele desenvolveu um forte vínculo com seus tutores. Embora protetor, ele não é naturalmente agressivo, mas pode ser desconfiado com estranhos. O adestramento positivo e a socialização precoce são essenciais para garantir um comportamento equilibrado e evitar problemas de convivência com outros animais e pessoas. Com crianças, o Pastor Australiano é tolerante e divertido, sendo uma excelente companhia.
Quanto ao adestramento, é uma raça que aprende rápido com reforços positivos, como petiscos e elogios. No entanto, ele precisa de estímulos adequados para aprender.

Saúde
Geralmente saudável, o Pastor Australiano pode ser suscetível a catarata e atrofia progressiva da retina. A displasia coxofemoral também é comum, por isso, consultas veterinárias regulares são essenciais para prevenir e tratar essas condições.

Uma raça que combina inteligência, energia e afetuosidade; que pode desempenhar as funções de cão terapeuta, de guarda, de busca e resgate; que se tornou popular nos Estados Unidos por suas performances em rodeios e competições de agility; e que com certeza, vai se tornar um excelente companheiro para famílias ativas e dedicadas.
Seja em um ambiente rural ou urbano, com os devidos cuidados, este cão incrível certamente trará muita alegria e lealdade para o seu lar. Se você está preparado para dedicar tempo e atenção a um Pastor Australiano, ele retribuirá com amor incondicional e companheirismo fiel ao longo de toda a sua vida.

Vira-Latas: Os Encantadores Companheiros dos Lares Brasileiros

Presentes em cerca de 41% dos lares brasileiros, conhecidos pela sigla SRD, que são as iniciais para Sem Raça Definida, não possuem um padrão ou origem definida, e desta forma, não têm pedigree, mas ainda assim, são muito encantadores.

História e Origem
Os vira-latas não possuem uma história definida. Por serem fruto da mistura de diversas raças, suas árvores genealógicas são variadas e complexas. O termo “vira-lata” provavelmente surgiu da observação de cães revirando latas em busca de comida nas ruas. Apesar do histórico de preconceito tão popular, hoje esses cães são amados nacionalmente.

Características Físicas
São cães extremamente variados em tamanho, cor e forma. Podem ser grandes ou pequenos, com pelagens que vão do caramelo ao preto, branco e diversas combinações. Essa diversidade física é uma de suas características mais fascinantes.

Temperamento
Devido à sua mistura genética, o temperamento dos vira-latas é igualmente diversificado. Eles são conhecidos por sua esperteza e adaptabilidade. Vira-latas mais velhos podem ser mais resistentes a mudanças, enquanto os mais jovens são mais fáceis de treinar. A socialização e o adestramento desde cedo são essenciais para moldar seu comportamento e garantir uma boa convivência.

Convivência e Socialização
Vira-latas podem ser desconfiados ou inseguros, especialmente se tiverem um histórico de maus tratos. No entanto, com paciência e carinho, eles se adaptam bem a novos ambientes, estranhos, crianças e outros animais. A socialização e o treino de obediência são fundamentais para integrá-los harmoniosamente ao ambiente familiar.

Saúde e Cuidados
Geralmente, os vira-latas são saudáveis e resistentes, mas ainda assim, requerem cuidados regulares como vacinação, vermifugação, banhos periódicos, escovação de dentes e pelagem, além de exercícios e passeios. Consultas veterinárias regulares são essenciais para monitorar e garantir a saúde do pet.

Alimentação
A alimentação adequada é crucial para a saúde dos vira-latas. É importante escolher a ração certa e manter uma dieta equilibrada. Apesar de muitos tutores acreditarem que por serem vira-latas podem comer de tudo, consultar um veterinário para definir a melhor alimentação é sempre recomendado.

Adoção e Bem-Estar
Adotar um vira-lata é uma excelente escolha, proporcionando um lar amoroso a um animal necessitado. Muitas ONGs e instituições resgatam esses animaizinhos, oferecendo a oportunidade de transformar a vida desses pets e a dos tutores. Além disso, adotar um cãozinho vira-lata é certeza de ganhar um amigo leal e único.

Os vira-latas são uma paixão nacional. Sua diversidade e personalidade única os tornam companheiros ideais para qualquer família. Adotar um vira-lata é uma experiência gratificante que traz amor e alegria para ambos, animal e tutor.

Galgo Afegão: Tudo Sobre a Raça

Um cão que não consegue evitar que os olhares se voltem para ele.
Reconhecidos por sua estética única, pelo sedoso e olhos penetrantes, esses cães são verdadeiramente impressionantes, incrivelmente inteligentes e altamente treináveis.

Origem
Uma raça de cães muito antiga, com uma história que remonta a milhares de anos, e, apesar de sua aparência refinada e da reputação de ser uma das raças de cães mais caras do mundo , suas origens são muito mais práticas.
O povo beduíno do Afeganistão criou esses cães para caçar gazelas e outros pequenos animais no terreno acidentado das montanhas afegãs. Mais tarde, os galgos afegãos também foram usados como cães de guerra, e, é claro, encontraram seu caminho na arte e na literatura históricas.

Tamanho e Expectativa de Vida
Os cães dessa raça vivem entre 12 e 14 anos. Os machos medem em média 68cm e pesam cerca de 27 kilos. As fêmeas medem 63cm e pesam em média 22 kilos.

Personalidade
O Galgo Afegão é tipicamente um cão de uma pessoa ou família. Não espere que ele receba seus convidados ansiosamente. É mais provável, que ele seja indiferente à presença deles.
Um filhote dessa raça buscará ansiosamente o carinho dos membros da família, assim como os filhotes de qualquer raça, mas esse comportamento infantil pode enganar proprietários desavisados. As travessuras de cachorrinhos fofos diminuem à medida que o galgo afegão amadurece. É comum que um cão maduro dessa raça, não dê atenção a ninguém, e às vezes, nem queira abraços ou carícias.
Enquanto alguns cães podem latir uma ou duas vezes quando um estranho entra em casa, esta raça não é conhecida por ser um bom cão de guarda .
O pensamento independente do Galgo Afegão, o torna um desafio para ser treinado. Este cão geralmente não é motivado por comida e não possui um desejo tão forte de agradar quanto muitas outras raças, como é o caso do Golden Retriever.
Ainda assim, esta raça é conhecida por superar outras raças quando a decisão de aprender do próprio cão.

Saúde
São cães geralmente saudáveis, mas como todas as raças, são propensos a certos problemas de saúde, como alergias, alguns tipos de câncer canino, catarata, infecções de ouvido e hipotireoidismo.
O tutor deve acostumar o pet a ser examinado desde filhote. Manuseie as patas com frequência e olhe dentro da boca e das orelhas. Faça da preparação uma experiência positiva repleta de elogios e recompensas, e você estabelecerá as bases para exames veterinários fáceis e manuseio quando eles forem adultos.


Outros Cuidados
Os cães dessa raça preferem ficar dentro de casa com a família. Eles são tranquilos e calmos em casa, mas são cães naturalmente ativos e precisam de exercícios diários, que idealmente incluem uma longa caminhada ou corrida.
Cercas ou grades altas e seguras são essenciais se o tutor planeja manter o cão em um quintal. O Galgo Afegão é um artista de fuga habilidoso. Por isso, treinamento de obediência consistente é necessário e métodos de reforço positivo funcionam bem.


Alimentação
A quantidade diária recomendada é de 2 a 2,5 xícaras de reação seca de alta qualidade por dia, divididas em duas refeições.
A quantidade que um cão adulto come depende de seu tamanho, idade, constituição, metabolismo e nível de atividade. Cães são indivíduos, e assim como as pessoas, nem todos precisam da mesma quantidade de comida. Um cão altamente ativo precisará de mais alimento do que um cão sedentário.


Cor e aparência
A pelagem do Galgo Afegão é espetacular. Tem uma textura muito fina, semelhante ao cabelo humano, é espesso e sedoso. Na cabeça há um topete longo e sedoso. Com exceção das costas, todo o corpo é abundantemente coberto de pelos, até mesmo as orelhas e os pés. O pelo é curto e rente ao longo do dorso e liso em cães adultos.
As cores da pelagem são tipicamente fulvo, creme, vermelho, tigrado, preto ou branco.
Os cuidados com os pelos são obrigatórios. Como a pelagem é fina, ela tende a se emaranhar facilmente. São necessários escovação e penteado diários, assim como banhos frequentes.


Convivência com crianças e outros animais de estimação
A natureza independente e o grande tamanho do Galgo Afegão, o tornam mais adequado como companheiro para adultos. É pouco provável que queira ficar andando por aí e brincando com crianças. Na verdade, os movimentos rápidos e o nível de ruído de uma criança podem assustar e incomodar o cão. Porém, com uma socialização adequada, o pet pode adaptar-se à vida numa família com filhos e ser amoroso com eles.
Sobre outros animais, o Galgo Afegão tende a gostar mais da companhia de cães da mesma raça. Ele tolerará, e até mesmo será indiferente, a outros animais de estimação da casa.

Um pet de aparência majestosa e elegante, com pelagem esvoaçante e um topete distinto. Independente, um tanto indiferente, reservado com estranhos, mas com fortes laços com seu tutor. Assim é o Galgo Afegão.

CHIHUAHUA: TUDO SOBRE A RAÇA

Photo taken in Eskilstuna, Sweden

Agitados, protetores, destemidos, um pouco difíceis de serem conquistados, mas muito leais.
Nesse post, vou falar tudo o que você precisa saber sobre a raça de cães Chihuahua.

Origem da raça
O cão Chihuahua é originário do México e seu nome é o mesmo do maior estado do país. Os cães dessa raça viviam de maneira selvagem na região quando foram domesticados pelos indígenas por volta do ano 1000 depois de cristo. Muitas pessoas acreditam que essa é a raça mais antiga da América do Norte.


Quais são os tipos de Chihuahua?
Existem dois tipos de Chihuahua: o de pelo longo e o Chihuahua de pelo curto. Fisicamente, os dois são bem parecidos, mas as combinações de cor e pelagem são bem diferentes.

Pelagem
Há uma infinidade de variações de cores na pelagem do Chihuahua, que vão desde o preto até o branco com dourado. No Chihuahua de pelo curto, a pelagem é bem assentada e uniforme, o pelo é macio e brilhante, e com maior possibilidade de ser mais longo no pescoço e na cauda. Pode ser escovado de uma a duas vezes por semana, para remoção dos pelos mortos.
Já no Chihuahua de pelo longo, a pelagem é sedosa, macia, lisa ou levemente ondulada, e o subpelo é pouco denso. Costumam ter pelos muito longos nas orelhas, pescoço, na parte de trás das patas, na cauda, e precisa ser escovado diariamente.

Como cuidar do cão Chihuahua?
Apesar do pequeno tamanho, o Chihuahua é considerado muito resistente e raramente tem problemas de saúde. A expectativa de vida dos cães dessa raça é uma das maiores, chegando aos 20 anos de idade.
Os dois principais pontos de atenção ligados à saúde do Chihuahua são: os olhos, que devido ao formato e ao excesso de lágrimas requerem higiene diária com gaze ou algodão e soro fisiológico; e a baixa tolerância com o frio. Mesmo temperaturas consideradas amenas, podem fazer com o que o pet trema de frio.
Por isso, é fundamental utilizar roupinhas mais espessas, caminhas e cobertores para mantê-lo aquecido e confortável quando as temperaturas caem.
Os cães dessa raça são conhecidos por tremer bastante, e nem sempre será sinal de frio, pois há situações em que o animalzinho se sente nervoso, ameaçado ou até excessivamente feliz, que podem resultar em tremores.

Alimentação
É sempre importante escolher alimentos de qualidade, indicados para a fase da vida em que se encontra o pet. Opte por alimentos para cães de pequeno porte, que são desenvolvidos considerando as necessidades nutricionais de cães menores, evitando assim, a obesidade e outros problemas de saúde.
Já os filhotes, são desmamados entre 6 e 8 semanas de vida, e logo depois, o tutor pode oferecer ração seca ou úmida, sempre se certificando de que seja ração específica para filhotes. Com relação à quantidade nessa etapa inicial da vida do animalzinho, pegue a quantidade diária indicada na embalagem e distribua em 4 ou 5 refeições para evitar que o pet tenha algum desequilíbrio nos níveis de glicose no sangue.
Não ofereça alimentos de consumo humano para o seu Chihuahua e mantenha água limpa e fresca sempre à disposição do cachorrinho.

Personalidade e comportamento
Apesar de pequeno, o Chihuahua tem a coragem e a ousadia de um cachorro grande, e não hesita em latir, rosnar e até atacar pessoas estranhas e animais para proteger a si mesmo e aos seus tutores. Investir em socialização e adestramento o quanto antes, fará toda a diferença. É importante que o tutor perceba os sinais para que o pet não se meta em confusões desproporcionais ao seu tamanho.

Adestramento
O Chihuahua é um cachorro inteligente, com tendências a ter um comportamento dominante quando não é corretamente corrigido e ensinado. Além de ensiná-lo a não se envolver em situações que apresentem risco para a sua saúde e integridade física, é preciso fazer com que ele enxergue o tutor como líder. Caso contrário, pode se tornar um cachorro difícil de conviver.
Um comportamento muito presente nos relatos de quem busca adestramento para essa raça, são os prejuízos em móveis, cortinas roídas e objetos quebrados. Para muitos tutores, a saída encontrada é usar a seu favor, o pequeno porte do Chihuahua, levando-o junto sempre que saem de casa.
Uma das principais dicas para adestrar um cão dessa raça é utilizar o condicionamento positivo, fazendo-o entender que, se obedecer a determinado comando, ganhará petiscos e guloseimas. Dessa forma associará a obediência a algo bom, e com o tempo vai entender o que fazer.

O Chihuahua late muito?
Sim, é um cão que late bastante. Seja para alertar sobre alguma situação que ele considera arriscada, seja durante uma brincadeira. É uma tarefa árdua, mas com comprometimento e dedicação, o tutor conseguirá, através do reforço positivo, amenizar esse comportamento.

É um bom cachorro para crianças?
Apesar do pequeno tamanho, que sugere ser ideal para crianças, o Chihuahua é frágil demais para lidar com algumas brincadeiras infantis que podem machucá-lo. Além disso, por ser uma raça territorialista, pode não ter muita paciência para determinados comportamentos infantis, e acabar rosnando ou até mordendo.

Uma pequena raça cheia de personalidade, carisma, lealdade e coragem, que conquista os amantes de cães. Com atenção à sua saúde e à socialização precoce, o Chihuahua pode viver uma vida longa e feliz, proporcionando anos de alegria e companhia aos seus donos.

Os 3 animais de estimação mais ricos do mundo

Cada vez mais animais de estimação se tornam influenciadores, e muitos já são considerados celebridades na internet. Os tutores desses pets têm demonstrado muito talento para envolver uma massa de seguidores, muitos desses animais já têm seus próprios produtos e até organizam eventos ao vivo para milhares de espectadores.

Em terceiro lugar, com um patrimônio de 97 milhões de dólares, está Olivia Benson, uma gata da raça Scottish Fold de propriedade da cantora e compositora americana Taylor Swift. A gatinha foi adotada em 2014, já apareceu em vários videoclipes, criou sua própria linha de produtos e teve participações especiais em muitos anúncios de grandes marcas e de generosos orçamentos.

Em segundo lugar, com um patrimônio líquido de 100 milhões de dólares, está a gata Nala, que tem produtos licenciados, uma marca de alimentos para gatos, faz participação em eventos nos quais tira fotos com seus fãs e já apareceu entre os cem animais mais influentes da revista Time.

Nala é uma vira-lata que foi resgatada de uma casa de acumuladores quando ainda era filhote e foi levada para um abrigo em Los Angeles, na Califórnia. Foi lá que a gatinha conheceu sua tutora e foi adotada quanto tinha cerca de cinco meses.

A ideia de criar um perfil para a gata no Instagram surgiu despretensiosamente, em 2012, como um meio de compartilhar as fotos de Nala com os amigos e parentes.

Em primeiro lugar no ranking de animal de estimação mais rico do mundo, com uma fortuna de 500 milhões de dólares, está um pastor alemão conhecido como Gunther VI, que é de propriedade da Gunther Corporation, a empresa que administra a propriedade e a fortuna do cãozinho.

A empresa, principalmente através de investimentos imobiliários, aumentou drasticamente a fortuna de 80 milhões de dólares que foi herdada do avô de Gunther em 1992.

O pastor-alemão é da linhagem de herdeiros da fortuna da condessa alemã, Karlotta Liebenstein, que morreu no início dos anos 90. Ela deixou sua fortuna em um trust, alternativa jurídica muito utilizada internacionalmente na organização de planejamentos sucessórios, que permite que o instituidor transfira seus bens, total ou parcialmente, determinando especificamente quem será responsável pela administração, quem será beneficiado e as regras e condições a serem seguidas.
Nesse caso, o beneficiário era Gunther III, bisavô de Gunther VI, e seus descendentes. Desde o falecimento da condessa, uma equipe de cuidadores é responsável por manter a vida de luxo da linhagem.

Existe um conselho que administra a fortuna, indicando não só a compra e venda de imóveis, como também outros investimentos.

O grupo responsável pelo herdeiro e seus descendentes já chegou a comprar um time de futebol masculino e uma equipe de natação feminina.

Além dos bens materiais, o grupo responsável por cuidar da herança milionária do cão administra ainda a “Gunther Rescue”, que se dedica a cuidar de outros animais.
Entre as regalias da vida luxuosa de Gunther VI está uma cama aveludada para garantir bons sonhos, uma coleira de ouro com diamantes e, claro, alimentação de primeira qualidade. E, quando falamos em primeira qualidade, não nos referimos a rações super premium. Gunther VI tem um cardápio diversificado, preparado diariamente e com direito até a caviar.

A impressionante riqueza desses três animais de estimação é um testemunho não apenas da popularidade e do carisma desses pets, mas também da visão empresarial de seus tutores, que ao transformarem seus pets em verdadeiras marcas, souberam explorar com maestria o potencial de mercado e a atenção do público, criando oportunidades lucrativas e inovadoras. Essa habilidade em combinar afeto e negócios revela como o amor pelos animais pode se traduzir em sucesso financeiro, demonstrando que, com criatividade e estratégia, até mesmo nossos animais de estimação podem se tornar ícones globais.

MUDANDO A COMIDA DE CÃO DA MANEIRA CERTA

Muitos tutores e até veterinários relatam que viram dietas balanceadas com carne fresca melhorarem enormemente a saúde diária dos cães e ajudarem a prevenir e reduzir uma série de problemas de saúde de longo prazo, incluindo obesidade, problemas dentários, alergias e diabetes.

São muitos os relatos sobre cães mais velhos que sofrem de alergias crônicas ou intestino irritável, que têm uma recuperação notável depois de mudar a dieta de alimentos processados e cozidos para alimentos crus, ou para uma dieta sem grãos e sem glúten.

Geralmente a transição para uma dieta crua é relativamente indolor. Afinal, os ancestrais dos nossos cães não tinham acesso a opções de refeições altamente processadas e cozidas; eles caçavam suas próprias presas e as comiam, inclusive com as tripas e alguns ossos. Portanto, quando você muda a dieta do seu animal de estimação da alimentação processada para a crua, a chance de uma reação gastrointestinal adversa é bastante improvável. No entanto, se o seu cachorro apresentar uma reação adversa, como diarreia ou vômito, você deve consultar o seu veterinário.

É muito comum que nessa transição, o cão tenha algum tipo de reação mais psicológica do que fisiológica, pois os animais de estimação são um pouco como as crianças: depois se acostumarem a uma dieta processada, haverá alguma resistência inicial à transição para uma dieta natural e equilibrada. Nada que seja intransponível com paciência e perseverança.

Aqui estão algumas dicas para tornar essa transição mais suave:

Familiarização

Se o seu cão está habituado a uma dieta altamente processada, alguma resistência é completamente normal, especialmente em cães mais velhos com hábitos e rotinas mais estabelecidas. Comece a afastá-los dos sabores artificiais familiares, misturando uma pequena quantidade de carne crua com a ração normal do seu cão. Dia após dia, aumente a quantidade de alimentos crus e diminua a quantidade de sua dieta anterior até completar a transição e estar se alimentando 100% cru. Esse processo deve levar de 7 a 10 dias.

Frequência

Certifique-se de que seu cão esteja com fome em cada refeição, alimentando-o em um determinado horário todos os dias. Os animais que são alimentados com muita frequência e com muita variedade podem tornar-se seletivos quanto ao que comem. Se o seu cão tem tendências exigentes, experimente colocar a comida e dê-lhe no máximo 5 a 10 minutos para comê-la. Caso não coma, coloque de volta na geladeira e ofereça novamente a comida em 12 horas. Repita esse processo até que comece a comer.

Temperatura

Sirva ao seu animal de estimação a nova dieta em temperatura ambiente ou mais quente. Alimentos frios direto da geladeira podem ser desagradáveis.

A transição de uma dieta processada para uma dieta crua pode ser uma mudança positiva, mas requer cuidado e orientação adequada. Antes de se decidir, é fundamental consultar e pegar a opinião de um ou mais médicos veterinários para garantir que o novo regime alimentar seja seguro e adequado para o animal. Lembre-se sempre de que não existe uma abordagem única correta, mas sim a que melhor se alinha com o estilo de vida e as necessidades específicas do seu animal de estimação. O importante é garantir uma nutrição balanceada e saudável, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida do seu pet.