Categoria: Cães

Uber Pet! Novidade Para Quem Ama Seu Animal de Estimação

Se você é daqueles tutores que não gosta de se separar do seu bichinho de estimação, a Uber tem uma novidade que vai aquecer o coração dos amantes de pets. Na segunda-feira, dia 11 de Dezembro 2023, a empresa lançou o Uber Pet, uma categoria especial que permite que você leve seu cão ou gato em suas viagens de Uber.

Inicialmente disponível nas principais regiões de Curitiba, o Uber Pet será gradualmente expandido para outras cidades ao longo das próximas semanas. Essa nova modalidade é projetada para corridas com apenas um animal, sempre acompanhado do tutor, e requer um planejamento prévio com pelo menos 30 minutos de antecedência, utilizando a função Uber Reserve. O Uber Pet já teve uma breve presença no Brasil em 2016, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Agora, retorna com a promessa de expandir para outras cidades além de Curitiba, em breve.

O Uber Pet atende a necessidade do passageiro de ir de um lugar para outro acompanhado por um cão ou gato. Em corridas comuns, por regra, o motorista não é obrigado a levar o pet, o que pode gerar situações bem desagradáveis e atrasos. Ao escolher a opção no aplicativo, o passageiro tem a certeza de que o motorista concorda em levar o animal.

Para receber solicitações de viagens no Uber Pet, o motorista precisa aceitar a modalidade, revisar e aceitar os termos e condições da categoria. Todos os pedidos desse tipo serão indicados no aplicativo quando solicitados.

A Uber enfatiza a importância de garantir a segurança durante o transporte. Recomenda-se que os animais sejam transportados em bolsas ou caixas de viagem, usando coleiras e focinheiras conforme necessário. Toalhas também são aconselhadas para preservar a limpeza do veículo.

Ao seguir essas práticas, os tutores contribuem significativamente para manter o carro limpo e agradável, assegurando uma experiência positiva para o motorista e para o próprio animal. Esses cuidados não apenas preservam a qualidade do serviço, mas também refletem o respeito e responsabilidade dos passageiros que utilizam o Uber Pet.

É essencial observar que o Uber Pet permite apenas a presença de um animal por viagem e sempre acompanhado pelo tutor. Animais desacompanhados não são permitidos nesta modalidade. No entanto, cães-guia, essenciais para muitas pessoas, podem viajar em qualquer modalidade sem restrições e sem a necessidade de reserva, afinal, não são animais de estimação e o dever de transportá-los é assegurado por Lei.

Estas foram as palavras de Silvia Penna, diretora geral da Uber no Brasil: “Sabemos o quanto nosso animal de estimação é parte da nossa família e nem sempre é fácil levá-lo para alguns compromissos. Pensando nisso e em sempre melhorar a experiência dos nossos usuários, que tanto requisitaram a modalidade, ficamos felizes em lançar o Uber Pet no Brasil, começando por Curitiba”.

Como foi dito anteriormente, o Uber Pet está disponível somente para corridas agendadas no aplicativo da Uber. Para programar seu transporte, basta inserir os locais de partida e destino da corrida no aplicativo; selecionar a opção Uber Pet como tipo de serviço; escolher o dia e o horário da viagem; e confirmar a corrida.

Em um mundo onde os animais de estimação ocupam cada vez mais espaço no dia a dia das famílias, a retomada do Uber Pet representa mais do que uma simples comodidade. Para os donos de pets, essa nova modalidade não apenas simplifica o processo de transporte, mas também oferece a oportunidade de compartilhar mais momentos juntos. Contudo, é crucial reforçar que, assim como cuidamos do nosso conforto e segurança durante as viagens, a segurança dos animais durante o transporte é igualmente prioritária. Seja um tutor responsável.

CEMITÉRIO DE ANIMAIS DO IBIRAPUERA, O QUE RESTOU

Na Zona Oeste de São Paulo, no coração do Parque Ibirapuera, em um local conhecido por sua beleza e serenidade, existe um capítulo pouco conhecido da história: um antigo cemitério de animais.

Você conhecerá os vestígios preservados desse peculiar local que revela um elo singular entre o passado e o presente. Desvendaremos os fatos envolvendo o primeiro cemitério de animais da capital paulista e suas lápides que resistiram ao tempo.

O Parque Ibirapuera, já abrigou um cemitério de animais com mais de 100 túmulos. Duas lápides, até hoje permanecem visíveis perto da pista de cooper do parque. O cemitério foi estabelecido nos anos 20 e desativado em 1972, pertencendo à associação civil “União Internacional Protetora dos Animais”, a UIPA, que foi fundada por moradores paulistanos e ocupava uma parte da área do atual parque.

O local, na antiga Rua França Pinto, abrigava não apenas o cemitério, mas também um hospital veterinário e um abrigo para cachorros. A região, pouco valorizada na época, oferecia espaço para famílias que desejavam proporcionar um adeus adequado a seus animais de estimação. O cemitério, com túmulos que variavam em estilo e tamanho, foi inspirado em modelos europeus e marcava um marco na proteção animal no Brasil.

As lápides, um obelisco cor de tijolo em homenagem ao cão Pinguim, que segundo o que consta registrado na pequena estrutura, viveu de 1937 a 1946 e teve como donos, pessoas chamadas Nina e Nice; e uma cruz com mais de dois metros pertencente a um cão pastor alemão chamado Fiel, permanecem no local desde a desativação do cemitério em 1972, quando o Parque Ibirapuera, que foi inaugurado em 1954, pressionou a UIPA a buscar um novo local de operação. A região ao redor do parque se valorizou, levando à desapropriação da área por decisão do então prefeito Figueiredo Ferraz.

A descoberta dessas lápides, até hoje surpreende frequentadores do Ibirapuera, muitos dos quais, desconheciam a existência do antigo cemitério.

Além das duas lápides, restou ainda uma terceira lembrança. Uma linda escultura de uma mulher que chora a perda de seus cães e que fazia parte de um dos túmulos do cemitério. Foi esculpida por Raphael Galvez, do Liceu de Artes e Ofícios, foi salva da destruição, e até hoje pode ser vista e admirada no pátio da UIPA, que fica na Marginal Tietê em São Paulo.

Infelizmente, a desativação do cemitério de animais no Parque Ibirapuera resultou na perda da maioria dos registros, incluindo os nomes dos donos dos animais enterrados. Atualmente, São Paulo conta com outros locais públicos e privados para o enterro de animais de estimação.

Histórias como essa, nos lembram da fragilidade do tempo e da resiliência surpreendente dos vestígios que resistem. Os túmulos dos fiéis amigos Fiel e Pinguim, testemunhas silenciosas de um cemitério de animais que um dia floresceu, permanecem como monumentos íntimos dessa conexão única entre seres humanos e seus animais de estimação.

Por que os cães gostam de passeios de carro?

Assim que você pega as chaves e se dirige para a porta da frente, seu cachorro está lá, abanando o rabo, pronto para se juntar a você em uma aventura. Não importa se você está indo até a esquina para comprar pão ou embarcando em uma viagem pelo país; seu pet sempre insiste em acompanhá-lo.

Embora você aprecie a companhia, não pode deixar de se perguntar o que exatamente há nos passeios de carro que os cães parecem achar tão irresistíveis? É sobre algumas teorias que explicam por que os cães adoram andar de carro, que vou falar nesse post.

Olfato

Os cães têm mais de 300 milhões de receptáculos no nariz para receber mensagens de cheiro. Em comparação, os humanos têm 50 milhões. Andar de carro com a janela aberta é uma experiência sensorial intensa para o seu cão. À medida que o carro se move e os cheiros mudam, o pet recebe constantemente informações atualizadas sobre o mundo ao seu redor.

Para os cães, os passeios de carro são uma variedade de cheiros. Seus narizes ultrassensíveis podem detectar milhares de odores a mais do que nós, e por isso, farejam ansiosamente todos os aromas intrigantes que passam pela janela. É uma sobrecarga olfativa e uma das muitas razões pelas quais os cães adoram cada segundo.

Casa sobre rodas

Seu cachorro vê o carro da família como uma extensão da casa da família. É por isso que alguns cães deixados em um carro estacionado latem loucamente quando alguém passa por perto. Quando estão no carro com você, eles se sentem como se estivessem em casa com a família. Naturalmente, eles vão querer estar com você nesta versão móvel da casa e estão igualmente ansiosos para protegê-la da mesma forma que protegem a casa.

Parece caça

Alguns especialistas em comportamento canino defendem que para um cachorro, andar de carro é como caçar. O movimento para frente do carro, cercado por outros carros em movimento, faz com que seu cão se sinta parte de uma matilha em uma expedição de caça, o que gera no pet uma sensação de euforia.

Os passeios de carro exploram seus instintos primitivos como caçadores e exploradores. À medida que a paisagem passa, seus sentidos ficam acelerados, tentando absorver tudo. Eles podem sentir todos os aromas intrigantes que flutuam pelas saídas de ar. Eles podem ver pássaros, esquilos e outras “presas” em potencial correndo por aí. É uma explosão de estímulos mentais que deixa sua curiosidade acelerada.

Não se esqueça de algumas regras de segurança ao levar seu cachorro para passear no carro. Os cães ficam mais seguros na parte traseira do carro, de preferência utilizando um cinto de segurança canino. É divertido para o seu cão sentar-se sem restrições no banco da frente e colocar a cabeça para fora da janela, mas essa não é a opção mais segura. Também é uma boa ideia manter os cães pequenos fora do colo do motorista enquanto o carro está em movimento. E, claro, nunca deixe seu cachorro fechado em um carro quente.

Vale ressaltar que nem todos os cães nascem amando a estrada. Alguns filhotes preferem manter as quatro patas firmemente no chão. Se o seu cachorro ficar tremendo ao ver as chaves do carro, não se desespere, tudo pode ser resolvido com treinamento e reforço positivo.

Filhotes tendem a amar ou odiar passeios de carro logo no início. Para aqueles que não gostam, as primeiras experiências positivas são essenciais. Leve seu filhote em passeios divertidos ao parque, à loja de animais ou à casa de um amigo. Ofereça elogios, guloseimas e brincadeiras para ajudá-los a associar andar de carro a bons momentos.

Para cães de qualquer idade, as seguintes técnicas podem ajudar a tornar as viagens de carro menos assustadoras e mais agradáveis:

Vá devagar

Comece sentado no carro enquanto ele está estacionado, dando guloseimas e elogios. Quando seu cão estiver confortável, ligue o motor. Gradualmente, faça viagens curtas ao redor do quarteirão. Apressar o processo não é a melhor escolha.

Ofereça distrações

Brinquedos para mastigar, brinquedos de quebra-cabeça e aplicativos interativos para cães podem ajudar a distrair sua mente do passeio. A música suave também pode ter um efeito calmante.

Não force

Forçar um cão relutante a entrar no carro pode destruir a confiança dele no tutor e piorar sua ansiedade. Deixe seu cão definir o ritmo para se sentir confortável nas viagens de carro.

Fique calmo e otimista

Os cães seguem nossas dicas, então, permaneça relaxado e fale em um tom encorajador e amigável. Seu bom humor ajudará a manter a ansiedade do seu cão sob controle.

Considere medicação para ansiedade

Para casos graves de medo ou enjôo, a medicação prescrita pelo seu veterinário pode proporcionar alívio para que seu cão comece a formar associações positivas. Use a medicação criteriosamente e continue o treinamento comportamental.

A paixão dos cães por andar de carro vai muito além de uma simples jornada. Para eles, cada viagem representa uma emocionante aventura repleta de estímulos sensoriais, novos cheiros e paisagens em constante mudança. A sensação do vento acariciando seus pelos e a proximidade com seus donos criam laços que transformam cada passeio de carro em um momento especial de cumplicidade e alegria compartilhada.

Por que os cães ficam ao sol?

A maioria dos cães adora passar um tempo deitado ao sol em um local ensolarado na casa ou no jardim. Você já se perguntou por que os cães adoram ficar ao sol e se está tudo bem para o seu cachorro passar algum tempo tomando sol?

Nesse post, você terá as respostas para essas perguntas.

Embora não possamos ler suas mentes, podemos presumir que os cães tomam banho de sol pela mesma razão que nós: deitar ao sol é bom. Eles parecem gostar da sensação quente e relaxante da luz solar em seus corpos, afinal, o calor do sol ajuda o cachorro a se aquecer, a se manter aquecido em um dia frio e a se secar quando está molhado.

Benefícios da luz solar

A exposição à luz solar ajuda a regular o ritmo circadiano de um cão. Os níveis de melatonina aumentam à medida que escurece, sinalizando que é hora de dormir, e são suprimidos em resposta à luz quando é hora do cachorro acordar.

No entanto, o ritmo circadiano é mais do que apenas o ciclo sono-vigília. O ritmo circadiano de um cão controla outros processos fisiológicos, como o metabolismo energético, por isso, um ritmo circadiano saudável é fundamental para uma boa saúde.

Em áreas do mundo com invernos escuros, algumas raças de cães desenvolvem uma condição conhecida como alopecia responsiva à luz. Os cães afetados perdem mechas de cabelo de forma simétrica, geralmente nos flancos. Normalmente, a doença segue um padrão sazonal. Os cães afetados começam a perder pelo no outono, com o crescimento ocorrendo na primavera. A condição não é bem compreendida, mas acredita-se que seja causada pela falta de exposição solar à glândula pineal. A melatonina pode ajudar a tratar esta condição.

A exposição à luz solar tem outro benefício: acredita-se que aumenta a liberação pelo cérebro do hormônio serotonina, que melhora o humor e promove a sensação de bem-estar.

Os cães precisam de luz solar para produzir vitamina D?

A vitamina D tem sido chamada de “vitamina do sol”, mas os cães, ao contrário das pessoas e de muitos outros animais, não são eficientes na síntese de vitamina D na pele através da exposição ao sol. Por esta razão, eles dependem da dieta para satisfazer as suas necessidades de vitamina D e não precisam tomar sol para produzi-la.

Riscos da exposição prolongada ao sol

Os raios ultravioletas do sol podem causar queimaduras, especialmente em áreas onde a pelagem do cão é esparsa, como áreas ao redor do nariz, orelhas e olhos. Cães com pelagem branca e pele não pigmentada também correm maior risco. A exposição excessiva ao sol pode fazer com que um cão desenvolva câncer de pele.

Em dias quentes, os cães também podem superaquecer se tomarem banho de sol por muito tempo, mas vale ressaltar que a maioria dos cães sai instintivamente do sol quando se aquecem demais.

Os braquicefálicos, que são raças de cães de face plana, estão particularmente em risco de insolação. Essas raças sofrem de uma condição chamada síndrome das vias aéreas braquicefálicas. Os cães afetados têm dificuldade para respirar, não conseguem se resfriar com eficiência e nunca devem ser deixados ao ar livre em dias quentes, mesmo com acesso a áreas com sombra.

Cães com excesso de peso, com pelagem espessa e raças grandes também apresentam risco aumentado de insolação. Condições médicas como colapso traqueal e paralisia laríngea também podem aumentar o risco de desenvolver insolação.

Os sinais de insolação incluem respiração ofegante, dificuldade em respirar, vômitos, fraqueza, hipersalivação, colapso e convulsões. Se você suspeitar que seu cão está sofrendo de insolação, procure atendimento veterinário urgente, pois a insolação pode ser fatal.

Para manter seu cão seguro enquanto passa o tempo ao ar livre, certifique-se de que haja sombra disponível e bastante água fresca. Leve seu cachorro para dentro de casa entre as 10 horas da manhã e 4 horas da tarde nos dias quentes, quando o sol está mais intenso.

Aplique protetor solar especialmente formulado para animais de estimação nas áreas não pigmentadas da pele do animal. Dê preferência para produtos não tóxicos e lembre-se de reaplicar o protetor com frequência se o pet passar longos períodos ao sol.

Se o protetor solar não for prático ou se o seu cão precisar de proteção solar adicional, barreiras físicas, como coletes UV, fornecem proteção contra o sol.

Permitir que nossos cães desfrutem do sol tem seus motivos, benefícios e, é claro, alguns riscos a serem considerados. Ao proporcionar esse momento, estamos atendendo às necessidades naturais dos cães e melhorando seu bem-estar emocional. No entanto, é crucial exercer a devida precaução para evitar a exposição excessiva, especialmente em climas quentes, a fim de prevenir problemas de saúde como a insolação. Equilibrando cuidadosamente esses aspectos, podemos garantir que nossos pets desfrutem do sol de maneira saudável e segura, garantindo uma vida plena e feliz.

Cachorros e Carteiros: Por que meu cão não gosta do carteiro?

Um relato bem comum de ser ouvido em todo o mundo: meu cachorro odeia o carteiro. A Australia Post por exemplo, a empresa de serviços postais comandada pelo governo australiano, relata quase um ataque de cães por dia útil a seus carteiros.

Nesse post, vou falar sobre as razões desse comportamento dos cães em relação aos carteiros e sobre a implementação de medidas de treinamento e segurança para evitar ataques e acidentes, mantendo assim, tanto os carteiros quanto os cachorros protegidos.

Mesmo o mais tranquilo dos cães pode se tornar agressivo e estressado em algumas circunstâncias, latindo e até atacando quando o carteiro se aproxima. Existem razões comportamentais complexas pelas quais até o cão mais bem comportado pode latir ou morder. Por isso, a compreensão é fundamental, afinal, agressão ou mesmo uma simples superexcitação pode representar risco de acidente ou ferimentos aos carteiros e outros visitantes. Nessas situações, o tutor pode ser legalmente responsável e as consequências tanto para o carteiro quanto para animal de estimação podem ser graves.

Territorial por natureza

Cães são criaturas defensivas e territoriais por natureza. Eles protegem sua casa e seus tutores de estranhos, e por isso, podem ver o carteiro como um invasor em seu território. A reação natural é latir para avisar sobre a ameaça e afastá-lo. Cada vez que o cachorro late para o carteiro, que sempre vai embora para continuar seu trabalho, ele aprende que latir é uma tática eficaz para assustar, o que leva ao reforço do comportamento agressivo.

O cão pode parecer zangado, mas de acordo com especialistas caninos, também pode haver um forte elemento de medo. Se olharmos da perspectiva do cachorro, ele já afugentou o intruso nos dias anteriores, mas ele continua voltando! Isso pode ser confuso e estressante para o cão, então há o risco de que o latido se transforme em um comportamento mais extremo, como morder, para derrotar o invasor. O cachorro também pode aprender a associar os sons de uma van de entrega ou de batidas no portão com o intruso, fazendo assim, com que o pet seja acionado por uma série de sinais.

Treinamento e condicionamento

É importante começar a treinar o pet ainda jovem. Especialistas em comportamento sugerem métodos como o uso de guloseimas na hora da entrega para condicionar o cachorro a ter sentimentos positivos associados ao carteiro.

Já se o animal de estimação é mais velho e já desenvolveu um padrão comportamental negativo, é preciso evitar que ele reforce esse comportamento. Para isso, é importante manter o pet o mais longe possível do carteiro. Lembre-se que até mesmo cães amigáveis podem ser um risco se ficarem muito eufóricos para cumprimentar o carteiro no portão ou na caixa de correio.

Uma ótima ideia é utilizar os serviços de um adestrador profissional para aplicar um treinamento comportamental visando controlar as reações do pet, e dependendo da situação, conversar com o carteiro sobre as melhores maneiras de entregar as correspondências e encomendas para minimizar o risco.

Além de treinar o animal de estimação, o tutor também deve se esforçar para atuar de forma preventiva, utilizando placas de “cuidado com o cachorro”, consertando qualquer parte danificada do portão ou muro para que o cachorro não consiga alcançar o carteiro e posicionando a caixa de correio em um local seguro e de fácil acesso.

Mas o que fazer se o cachorro morder o carteiro?

Quando um cachorro morde um carteiro ou qualquer outra pessoa, pode haver diversas consequências tanto para o tutor, quanto para o pet. Tudo vai depender das circunstâncias e da gravidade do incidente.

O tutor do cachorro pode ser responsabilizado legalmente pelo incidente, o que pode resultar em ações judiciais, multas ou penalidades legais e pode ser obrigado a pagar indenização para a vítima para cobrir despesas médicas, perda de renda e danos materiais resultantes do incidente. Além disso, o tutor pode ter que arcar com os custos veterinários para tratar o pet, especialmente se ele for considerado perigoso e precisar de reabilitação, ou até ser sacrificado.

Já o cachorro, dependendo das circunstâncias e das leis locais, pode ser submetido a quarentena, colocado sob supervisão, treinado, ou como já foi dito, até sacrificado, se considerado perigoso.

Uma ótima recomendação é a contratação de um seguro de responsabilidade civil familiar, que geralmente é comercializado como uma cobertura complementar do seguro residencial, e cobre eventos danosos provocados por qualquer membro da família, incluindo a situação na qual o cachorro escapa e causa danos patrimoniais ou físicos a terceiros. Normalmente, o valor do seguro residencial com essa cobertura complementar não aumenta muito.

Para evitar essas consequências, é importante que os tutores de cachorros tomem medidas para prevenir mordidas, como treinamento adequado, socialização e garantir que o cachorro seja mantido sob controle em situações em que possa representar um risco para outras pessoas. É fundamental conhecer e respeitar as leis e regulamentos locais relacionados à posse de cães, e em casos de incidentes, procurar aconselhamento jurídico e cooperar com as autoridades e a vítima para resolver a situação de maneira adequada.

Como vimos, os motivos pelos quais os cachorros muitas vezes demonstram hostilidade em relação aos carteiros podem variar, mas frequentemente incluem instintos protetores, o desejo de defender seu território e o fato de os carteiros serem presenças incomuns que se aproximam da casa de maneira regular e rápida. Embora essa aversão possa ser vista como uma reação natural, é fundamental que os tutores dos cães se empenhem em treinar seus animais de estimação e em tomar medidas adequadas para garantir a segurança dos carteiros e de todos os que interagem com seus cães, promovendo assim um ambiente mais harmônico e seguro para todos.

Por que os cães lambem as patas?

Cães lambem as patas por vários motivos. Se você notar que seu cachorro lambe as patas de vez em quando, provavelmente não há nada com que se preocupar, mas se o seu cão lambe as patas de forma constante ou agressiva, pode ser um sinal de problema de saúde ou comportamental.

Quando o tutor percebe que o pet está lambendo as patas de forma anormal, o primeiro passo é determinar se há algum problema de saúde no local, já que os cães costumam lambê-las excessivamente se estiverem com coceira, irritação ou dor, assim como tendem a lamber as feridas.

Lesões

O cão pode ter pisado em algo que causa desconforto, como um objeto pontiagudo ou piso quente, pode ter sido picado ou mordido por um inseto ou outro animal, ou pode ainda haver algum objeto como uma lasca ou substância presa na pata causando irritação e o pet precisa de ajuda para removê-lo

Crescimentos

Outra possibilidade é que o cachorro tenha um crescimento anormal em uma ou mais patas, como um cisto ou tumor. Pode também ter artrite ou uma lesão nos tecidos moles ou nos ossos da pata. Ao perceber qualquer crescimento anormal ou se o pet estiver mancando sem explicação, procure um médico veterinário imediatamente.

Alergias

Processos alérgicos geralmente causam coceira ou irritação nas almofadas das patas, fazendo com que o cão as lamba para obter alívio. Alergias alimentares e ambientais são especialmente conhecidas por causar coceira nas patas.

Infecções

Não é incomum que cães desenvolvam infecções bacterianas ou fúngicas. Estas infecções podem ocorrer secundárias a alergias ou por razões desconhecidas. Quando um cão lambe frequentemente as patas, elas permanecem úmidas, e por isso, são mais suscetíveis a bactérias e fungos.

Infecções parasitárias externas, como pulgas ou sarna, também tendem a causar muita coceira nas patas, levando a lambidas excessivas.

Preocupações Comportamentais

Se não houver problemas de saúde que causem problemas nas patas, a lambida pode ter motivos comportamentais. Pode ser um sinal de tédio, de estresse, medo ou ansiedade.

A lambida pode por exemplo ter começado devido ao tédio ou medo e depois se transformado em um hábito que se tornou relaxante ou satisfatório para o pet. Em casos graves, os cães podem ter tendências compulsivas que os levam a lamber obsessivamente as patas.

O que fazer se seu cachorro estiver lambendo as patas

Comece observando mais de perto. Inspecione a parte superior e inferior das patas, procure objetos estranhos, cortes, hematomas, sangramento, inchaço, vermelhidão, crostas, secreção, unhas quebradas, odor desagradável e qualquer outra coisa que pareça anormal.

Observe que lambidas excessivas costumam causar manchas de saliva nos pelos ao redor das patas. Essa coloração cor de ferrugem é mais fácil de ser notada onde o pelo é de cor clara. Se forem notadas manchas, é um sinal de que o cão lambe as patas com frequência.

Tratamento para lamber patas

O veterinário examinará o cachorro e discutirá seu histórico. As recomendações de tratamento serão feitas com base no diagnóstico. Podem ser recomendados banhos medicamentosos para as patas, sprays ou outros tópicos para tratar irritações ou infecções. Antibióticos orais podem ser necessários para tratar qualquer infecção bacteriana presente. Se houver uma infecção por fungos, podem ser prescritos medicamentos antifúngicos. E se for encontrado um tumor ou corpo estranho, pode ser necessária uma cirurgia para removê-lo e reparar o dano.

Se o pet tiver um problema que precise de testes ou tratamento avançados, o médico veterinário poderá encaminhá-lo a um especialista, como um dermatologista veterinário ou um cirurgião veterinário. Se não houver nenhuma razão física para o cão lamber excessivamente as patas, é possível que ele tenha desenvolvido um problema de comportamento.

Soluções Comportamentais

Uma maneira simples de lidar com o comportamento de lamber as patas é distrair o cão.

Leve-o para passear mais, brinque com ele com mais frequência e ofereça ao animalzinho brinquedos para manter o foco. Não o repreenda por lamber, mas também não o recompense com guloseimas.

Se ainda assim a lambida continuar e nenhum problema de saúde for encontrado, considere técnicas de modificação de comportamento para ajudar. Consulte um treinador de cães para obter ajuda, pois a modificação comportamental para parar de lamber ou mastigar as patas exige tempo, paciência e consistência.

Como prevenir lambidas de patas em cães

Manter as patas e a pele saudáveis é a melhor maneira de evitar que o cachorro lamba as patas. Evitar passear com o cachorro em climas muito quentes ou muito frios, e se julgar necessário, o tutor também pode investir em alguns produtos que protegem as patas do animal de condições extremas, como botas para cães ou bálsamos para as patas. Além disso, é fundamental sempre consultar um médico veterinário para fazer exames de rotina.

Como Acabar com o Choro Noturno do seu Cachorro de Forma Gentil e Eficaz

Quando o tutor leva um cachorrinho filhote para casa, é normal que o pet chore um pouco a noite, afinal, ele está passando por muitas mudanças, já que até então, ele provavelmente estava bem aconchegado com a mãe e os irmãos quando ia dormir. Por isso, com calma e tranquilidade, o tutor pode e deve confortá-lo.

Nesse post, você verá 9 dicas para reduzir as chances de um cachorrinho filhote chorar durante a noite.

1 – Certifique-se de que ele está confortável

É importante que o cachorro tenha o seu próprio espaço para se estabelecer e que goste dele. Crie uma área de dormir aconchegante para o seu filhote com uma cama, cobertor e alguns brinquedos.

Uma almofada térmica pode ajudar nos primeiros dias, pois pode simular o calor da mãe e dos irmãos da ninhada. Se você não tiver uma almofada térmica, aqueça a roupa de cama do seu filhote com uma bolsa de água quente ou aqueça a roupa rapidamente na secadora. Só fique atento para não colocar a bolsa de água quente na caminha, pois uma bolsa de água quente e os dentes afiados de um cachorrinho formam uma combinação perigosa.

Você também pode incluir um brinquedo ou peça de cama com o cheiro da mãe ou dos irmãos da ninhada. Ou algo com seu próprio perfume, para que ele não se sinta sozinho.

2 – Ofereça uma presença reconfortante

Nas primeiras noites, você pode considerar dormir perto da caixa, cercado ou cama do seu filhote para proporcionar uma presença reconfortante, ou manter a caixa ou cama no seu quarto. Gradualmente, à medida que ele se acostuma a dormir sozinho, você pode mover seu filhote para onde gostaria que ele dormisse.

3 – Mantenha uma rotina de hora de dormir

Assim como os bebês humanos, uma rotina consistente na hora de dormir também pode ajudar o filhote a dormir a noite toda. Uma rotina consistente ajuda a sinalizar ao seu cachorro que é hora de dormir. Isso pode incluir uma sessão de brincadeiras calmas, uma pausa para ir ao banheiro e um abraço tranquilo antes de dormir.

4 – Mantenha a rotina das refeições

Alimente seu filhote com a última refeição algumas horas antes de dormir, para que ele tenha tempo de digerir e ir ao banheiro. Isso pode ajudar a evitar idas noturnas ao banheiro ou desconforto causado pela barriga cheia.

5 – Não faça brincadeiras na hora do filhote fazer xixi

Filhotes têm bexigas pequenas e, nas primeiras semanas, você terá que se levantar à noite para levá-los para fora. Ao levar seu cachorro para fazer xixi, fique quieto e calmo. Não estimule nenhum tipo de brincadeira, pois isso pode aumentar a energia e a excitação e não ajudará seu filhote a voltar a dormir!

6 – Conforte-o com calma

Se o seu cachorrinho estiver chorando, espere alguns minutos para ver se ele para. Não o deixe por muito tempo, pois isso pode causar estresse, ansiedade, criar associações negativas com sua rotina noturna e área de dormir, além de poder prejudicar o seu vínculo com o pet. Se o seu cachorro chorar por alguns minutos, o estresse pode aumentar e até causar sintomas físicos como a diarreia.

É importante confortar o seu cachorro quando ele chora à noite, para ajudar a tranquilizá-lo. Então, se você acha que ele não vai se contentar ou que pode ficar nervoso, vá até ele, fale com calma e faça alguns carinhos suaves e volte a dormir. Se o animalzinho começar a chorar de novo, espere mais alguns minutos. Se não parar, volte e console-o novamente.

7 – Forneça bastante exercício durante o dia

Um cachorrinho cansado é um cachorrinho sonolento! Certifique-se de que seu filhote faça bastante exercício e estimulação mental durante o dia para ajudá-lo a dormir a noite toda. O treinamento é uma ótima combinação de exercícios físicos e mentais.

8 – Elimine qualquer possibilidade de dor

É raro que a dor faça um cachorrinho chorar à noite. Porém, exames veterinários regulares podem garantir que não haja problemas de saúde subjacentes que causem desconforto ao seu filhote à noite.

9 – Peça ajuda extra

Se você está lutando para impedir que seu cachorro chore à noite ou não tem certeza do que fazer, peça conselho a um treinador de cães. Ele poderá oferecer conselhos personalizados para você e seu filhote, e elaborar um plano sobre como acomodá-lo em sua nova casa.

Assim como os bebês humanos, um cachorrinho chorando tenta se comunicar com o tutor porque geralmente ele quer alguma coisa. É importante se esforçar para descobrir o porquê de o filhote estar chorando, para que você possa fazer algumas alterações que satisfaçam suas necessidades e acalmá-lo. É normal que o filhote chore nas primeiras noites, mas seguindo essas dicas, logo se acalma, para de chorar, e se acostuma com o novo lar e a nova rotina.

Boiadeiro Australiano: Tudo sobre a raça

Uma raça canina única e fascinante, que exala lealdade, inteligência e tem um espírito incansável. Nesse post, você vai conhecer a história e as características dos cães da raça Boaideiro Australiano.

Origem

A história dessa raça é uma narrativa cativante que se desenrola na Austrália do século XIX. Nesse período, colonos europeus estabeleceram a pecuária na região, mas enfrentaram desafios na condução do gado em terrenos vastos e muitas vezes hostis. Para superar esses obstáculos, eles começaram a desenvolver uma raça de cães de trabalho que fosse verdadeiramente capaz.

Esses cães foram o resultado de um cuidadoso processo de cruzamento entre diversas raças de cães de pastoreio, incluindo o Collie, o Dálmata e o Dingo australiano.

A habilidade da raça em lidar com o gado e enfrentar as rotinas do trabalho rural, rapidamente os transformou em uma parte essencial da cultura de pastoreio australiana.

Características Físicas

Em média, esses cães pesam entre 16 e 22 quilos, e como acontece com tantas outras raças, os machos tendem a ser um pouco mais pesados do que as fêmeas. Já a altura média dos machos é de 46 a 51 centímetros, enquanto para fêmeas é de 43 a 48 centímetros.

São cães de porte médio a grande, com uma estrutura muscular compacta. Sua pelagem é curta, densa e áspera, predominantemente azul, com manchas ou marcações brancas distintas que adornam o pescoço, peito, pernas e a cauda.

Os olhos são ovais e escuros, as orelhas são triangulares e eretas, inclinando-se para frente quando estão atentos. A cauda é de comprimento médio e é geralmente portada reta ou ligeiramente curvada para cima.

Personalidade

Os boiadeiros australianos são cães notáveis por sua inteligência aguçada e adaptabilidade. Essa inteligência torna-os altamente treináveis e capazes de aprender comandos e tarefas rapidamente. No entanto, essa inteligência também pode levá-los a serem inventivos e até mesmo a realizar truques inesperados.

São conhecidos por sua lealdade inabalável às suas famílias e proprietários. São protetores e vigilantes, e por isso, são considerados excelentes cães de guarda. Sua energia inesgotável e disposição para o trabalho em equipe com seus cuidadores os tornam parceiros ideais para aqueles que levam vidas ativas e desejam um companheiro dedicado.

Alimentação

Uma dieta equilibrada é essencial para sustentar os níveis de energia desses cães. A base da dieta deve ser uma ração comercial de alta qualidade, que contenha proteína de qualidade, gorduras saudáveis e carboidratos moderados. A quantidade de comida deve ser adequada ao nível de atividade do cão, e a hidratação deve ser mantida com água fresca sempre disponível.

Lembre-se sempre que consultar um médico veterinário para orientação específica sobre as necessidades nutricionais do seu pet é sempre a melhor decisão.

Treinamento

A treinabilidade do Boiadeiro Australiano é uma de suas características mais notáveis. Devido à sua inteligência aguçada, são cães altamente receptivos ao treinamento. No entanto, o sucesso depende de abordagens positivas e consistentes. Eles prosperam em um ambiente onde os comandos são recompensados com elogios, carinho e recompensas alimentares.

Vale lembrar que a socialização, desde cedo, é vital para moldar um comportamento equilibrado. Além disso, eles precisam de estímulos mentais, como brinquedos interativos, para manter suas mentes ativas.

Uma raça canina fascinante e altamente versátil, com história e características únicas que o tornam um companheiro notável e um parceiro valioso tanto para tarefas de pastoreio quanto como membro da família.

CACHORRO AKITA: TUDO SOBRE A RAÇA

Os cães Akita, reverenciados por sua elegância e nobreza, são uma das raças caninas mais fascinantes e emblemáticas do mundo. Originários do Japão, esses cães têm conquistado o coração de muitos amantes de animais de estimação com sua combinação única de aparência impressionante e personalidade forte. Se você está em busca de um companheiro canino que seja igualmente distinto e devotado, esse post é para você.

Origem da Raça

A história do Akita é tão rica e complexa quanto a própria raça. Sua linhagem tem raízes antigas, remontando a tempos imemoriais no Japão. Inicialmente utilizados como cães de caça, os Akitas eram valentes caçadores de presas grandes, incluindo ursos e javalis. Ao longo dos séculos, desenvolveu-se em duas variedades principais: o Akita Inu, reconhecido por seu pelo curto e aspecto mais tradicional japonês, e o Akita Americano, uma versão ligeiramente maior e mais peluda que foi desenvolvida nos Estados Unidos. Essas diferentes linhagens preservam a herança e a diversidade genética dessa raça.

Principais Características Físicas

A aparência do Akita é uma verdadeira obra de arte da natureza. Seu porte imponente e harmonioso é acentuado por uma pelagem densa e ereta, que pode exibir uma variedade de cores, incluindo branco puro, tigrado, vermelho e sésamo. A cabeça do Akita é uma maravilha de proporções, com olhos pequenos e triangulares que emitem uma expressão alerta e corajosa. As orelhas eretas são sinais de atenção constante, enquanto a postura ereta e a musculatura bem desenvolvida transmitem uma aura de força e nobreza.

Personalidade

Por trás da aparência majestosa, o Akita possui uma personalidade cativante e complexa. São cães conhecidos por sua lealdade inabalável e inteligência aguçada. Embora possam ser reservados com estranhos, demonstram um amor profundo e um apego notável por suas famílias. A natureza protetora e corajosa dos Akitas os torna excelentes guardiões, prontos para defender seus entes queridos em momentos de perigo. No entanto, essa mesma força de caráter pode exigir um tutor paciente e experiente para moldar um Akita bem equilibrado.

Alimentação

A nutrição adequada é um pilar fundamental da saúde e vitalidade do Akita. Uma dieta balanceada e de alta qualidade é essencial para manter a energia, a força e o bem-estar deste cão notável. Consultar um veterinário é crucial para determinar as necessidades dietéticas específicas do seu Akita, levando em consideração fatores como idade, estado de saúde e nível de atividade.

Saúde

Cuidar da saúde do seu Akita é uma responsabilidade contínua. Como em todas as raças, os Akitas podem estar suscetíveis a certos problemas de saúde, incluindo displasia de quadril, problemas oculares e questões de tireoide. Realizar exames veterinários regulares, proporcionar exercícios adequados e seguir uma dieta saudável são passos essenciais para garantir uma vida longa e saudável para o pet.

Treinamento

O treinamento do Akita requer uma abordagem equilibrada e consistente. Graças à sua inteligência e independência, os Akitas podem apresentar um toque de teimosia em sua personalidade. Começar o treinamento de socialização desde filhote é fundamental para garantir que eles se desenvolvam como cães bem-comportados e confiantes em várias situações. Técnicas de treinamento positivas, reforço positivo e estabelecimento de limites claros são eficazes para moldar um Akita obediente e de bom caráter.

A raça de cachorros Akita é uma verdadeira jóia no reino canino, combinando história rica, beleza imponente e personalidade única. Se você está disposto a investir tempo, dedicação e amor em um relacionamento de longo prazo, o Akita pode se tornar um companheiro incomparável e inesquecível. Sua majestade natural, lealdade ardente e caráter nobre fazem do Akita não apenas um cão notável, mas um membro valioso e querido de sua família.

Nova Lei em São Paulo Proíbe Venda de Animais em Pet Shops e Estabelecimentos Comerciais

A dog in an animal shelter, waiting for a home

Na terça-feira, 8 de agosto de 2023, foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo, um projeto de lei que traz mudanças significativas para o universo dos animais de estimação.

A Alesp, a Assembleia Legislativa de São Paulo, aprovou por unanimidade uma medida que proíbe a venda de animais em pet shops e sites, assim como em outros estabelecimentos comerciais e até mesmo por pessoas físicas. Essa é uma mudança que visa aprimorar o bem-estar animal e garantir a criação responsável.

Mas as novidades não param por aí! Além de proibir a venda, o projeto também introduz o CECA, que é o Cadastro Estadual do Criador de Animais. Esse cadastro será responsável por fiscalizar os criadouros, assegurando que todas as normas sejam seguidas para garantir a saúde e o conforto dos bichinhos.

É importante destacar que a adoção de animais continua completamente liberada, incentivando aqueles que desejam dar um lar amoroso para um animalzinho.

O projeto, de autoria do deputado estadual Rafael Saraiva, tem como objetivo principal melhorar a qualidade de vida dos animais domésticos, como cachorros, gatos e pássaros. Ele estabelece que os criadouros devem obrigatoriamente possuir o Cadastro Estadual do Criador de Animais para realizar qualquer comercialização, e também define regras rigorosas para o cuidado desses bichinhos. Eles devem ser mantidos em ambientes adequados ao seu porte e quantidade, conforme orientações do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

Além disso, o projeto garante que os animais não sejam expostos em vitrines fechadas ou em condições que possam causar desconforto e estresse, com pena prevista para quem descumprir essa norma. Para a venda, os pets precisarão de um laudo veterinário que comprove sua boa saúde, e cães e gatos serão entregues castrados, microchipados e vacinados, garantindo a segurança deles e dos futuros tutores.

Quem não seguir as novas regras enfrentará multas consideráveis e suspensão de licenças, buscando garantir o cumprimento rigoroso dessa nova legislação. O deputado Rafael Saraiva argumenta que essa medida é crucial para proteger os animais, evitando que eles sofram em ambientes inadequados e tenham acesso a um lar amoroso.

Agora, o projeto aguarda a sanção do governador Tarcísio de Freitas, para entrar em vigor e fazer a diferença na vida dos animais de estimação em São Paulo. Vamos ficar de olho nas próximas etapas dessa importante mudança!