Categoria: Cães

CACHORRO GRIPADO: sintomas, cuidados e prevenção

cachorro gripado

Com a troca das estações, quando a temperatura diminui e o clima fica seco, assim como acontece com os humanos, aumentam também as chances dos cães apresentarem alguns problemas de saúde.  

Entre as doenças respiratórias mais comuns, está a traqueobronquite infecciosa canina, mais conhecida como gripe canina, na qual o sistema respiratório do cachorro é impactado, aumentando as chances de desencadear outros problemas mais graves como a pneumonia.  

O que é a gripe de cachorro?

O Influenza A, mais conhecido como vírus da gripe, é o causador da gripe canina.

Considerado muito contagioso, assim como ocorre com o vírus da gripe humana, o vírus se propaga entre os cães através do ar, o que significa que os cães podem ficar gripados se ficarem no mesmo ambiente que outros animais doentes.

Tosse seca e intensa, espirros, secreção nasal, dores, fraqueza e até náuseas, são os sintomas mais comuns.

Em alguns casos, a gripe canina pode fazer com que o pet tenha febre, falta de apetite e até sintomas de depressão.

Apesar dos sintomas parecidos com os da gripe humana, a gripe canina não ocorre em humanos, assim como a nossa gripe também não contagia os cães.

Como cuidar de um cachorro gripado

Quando o cachorro é diagnosticado com gripe, em hipótese alguma devem ser dadas a ele, receitas caseiras como chazinhos ou sopinhas, muito menos medicamentos humanos como remédios antigripais.

Essas tentativas de tratar o pet sem uma orientação profissional, além de mascarar os sintomas, podem fazer mal ao animalzinho e piorar a situação, atacando por exemplo o estômago ou o fígado do cachorro.

A melhor decisão é levar o pet ao médico veterinário para que o profissional indique o melhor tratamento de acordo com o grau em que se encontra a doença, uma vez que o tratamento será baseado na idade, no peso e na raça do animal.

O profissional tem o conhecimento necessário para garantir uma recuperação rápida, efetiva e sem maiores complicações.

Quando os primeiros sintomas aparecem, alguns simples cuidados podem ajudar o pet a passar pela gripe sem muita complicação.

Descanso, boa alimentação e muita água são essenciais, pois o animalzinho deve se manter hidratado, e mesmo sem apetite, deve ser estimulado a comer para que se fortaleça.

É importante também que o cachorro fique longe de correntes frias de ar e que banhos sejam evitados enquanto os sintomas se fizerem presentes.

gripe canina

Quanto tempo dura a gripe de um cachorro?

Apesar da gripe canina na imensa maioria das vezes não ser grave e a maioria dos sintomas desaparecerem em poucos dias, a tosse pode persistir e durar entre dez e trinta dias.

Como evitar que seu pet fique doente?

A prevenção da gripe canina é bem simples e pode ser considerada bem eficaz.

Entre os protocolos iniciais de vacinação de filhotes, está a vacina contra a gripe canina, por isso, o primeiro passo é manter a carteirinha do pet em dia.

Além da vacina, outro fator chave para a manutenção da boa saúde animal, é uma alimentação que contenha os nutrientes e vitaminas necessários para que o sistema imunológico do pet esteja sempre fortalecido.

Lembrando que, quando for necessária a inclusão de qualquer suplementação na dieta do cãozinho, esta deve ser receitada por um médico veterinário, que vai detectar quais os nutrientes e vitaminas que precisam ser suplementados.

Outra forma de manter elevada a imunidade do cachorro é estimulando a prática de exercícios, como caminhadas e brincadeiras que o faça se movimentar.

Apesar de ser uma enfermidade simples na maioria dos casos, é fundamental que o tutor acompanhe o comportamento e as reações do cãozinho para que se antecipe a qualquer possibilidade de evolução e complicação da gripe canina.

Basset Hound: Tudo Sobre a Raça

basset hound

Quem não conhece o Basset Hound, quando se depara com o pet orelhudo e baixinho de semblante triste, não imagina que se trata de um cão tranquilo, copanheiro e bem humorado, que de triste, não tem nada.

HISTÓRIA

Devido à semelhança anatômica das raças, muita gente confunde o  Basset Hound com o Dachshund, popularmente conhecido como salsicha.

O Basset é originário da França e da Bélgica, e a teoria mais difundida, é de que frades franceses foram os responsáveis ​​pela versão atual do Basset, uma vez que cruzaram antigas raças francesas com o objetivo de criar um cão baixo e bom de faro.

A busca dessas características se deu pela necessidade de criar um cão que conseguisse achar o rastro de coelhos e veados e que pudesse se esgueirar em terrenos acidentados atrás das caças.

O resultado foi um cão de faro muito apurado, sendo considerado atualmente, o segundo melhor nariz entre os cães, e por isso, muito difícil de se enganar e ser enganado.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

É considerado um cão de porte médio, pesa entre 18 e 27 kilos, sua altura fica entre 33 e 38cm e sua expectativa de vida, em média, é de 13 anos.

Apesar do temperamento calmo, o basset hound adora desafios e mesmo com suas pernas curtas, é ótimo para praticar esportes caninos, além de ser muito alegre no adestramento, por isso, estímulos diários com ritmo moderado, como passeios, brincadeiras e caminhadas são muito importantes para essa raça.

PERSONALIDADE

Carinhoso, dócil e muito próximo dos tutores, o Basset não é muito afeito à solidão, e quase que naturalmente, manipula seus donos com seus olhinhos caídos para receber carinho e atenção.

Bem-humorado, também adora brincar, inclusive com crianças de todas as idades, com as quais costuma ter muita paciência.

Como é uma raça de personalidade muito calma e tranquila, o basset não late com frequência, mas uiva, principalmente se ficar longos períodos sozinho.

Quando filhote, é agitado e brincalhão, mas com o avanço da idade, esse ritmo tende a diminuir. Ainda assim, provavelmente não vai recusar uma brincadeira ou uma passeio.

PELAGEM

Por ter a pelagem macia e curta, uma escovação semanal é suficiente para remover os pelos mortos e monitorar a saúde da pele, que precisa de atenção, uma vez que as ruguinhas do pet devem estar sempre secas e limpas para que não ocorram problemas dermatológicos.

De acordo com o padrão oficial da raça, os basset hounds mais comuns são os tricolores, nas cores preto, branco e bege, ou os bicolores, nas cores branco e bege.

Menos comuns, mas não raros, também podem apresentar outras cores ou combinações, como branco, cinza, marrom e branco, preto e branco, entre outros.

SOCIALIZAÇÃO E ADESTRAMENTO

Mesmo tendo sido criado como um cão de caça, não apresenta qualquer problema de convivência com outros animais de estimação, se relaciona muito bem com absolutamente qualquer pessoa, ama receber carinhos e dificilmente apresenta uma postura agressiva.

Por ser uma raça muito ligada à família,podem sofrer bastante se forem deixados sozinhos por muito tempo, por isso, não é uma má ideia ter outro pet para fazer companhia.

A rapidez no aprendizado dos truques pode ser um tanto lenta, pois é um pet um pouco preguiçoso, mas com persistência, é possível ensinar a ele várias coisas diferentes.

Uma boa estratégia para agilizar o processo de aprendizado, é optar por brincadeiras que o estimule a usar o olfato apurado no dia a dia, como encontrar pessoas pela casa, brinquedos ou mesmo os próprios petiscos.

SAÚDE

Apesar de ser um pet muito saudável,alguns pontos exigem atenção.

Além das dobrinhas do rosto e das patas, das quais já falei anteriormente no vídeo, as orelhas, por serem longas, devem ser higienizadas com bastante frequência, sempre com produtos próprios para pets.

Outra informação importante, é que geralmente os Bassets babam bastante, por isso, é recomendável limpar a boca do pet periódicamente com um lenço umedecido específico ou pano seco.

Quanto ao peso do animalzinho, é preciso que o tutor esteja sempre alerta, pois a raça tem predisposição à obesidade, o que requer uma dieta balanceada e indicada por um médico veterinário.

Uma das raças mais simpáticas e de fácil convívio, que, com seus olhos caídos, vai fazer você se apaixonar. Assim é o Basset Hound.

Salsicha Dachshund: Tudo sobre a raça

SALSICHA DACHSHUND

Compacto, musculoso, ativo e eleito um dos cães mais populares do Brasil.

HISTÓRIA

Devido à semelhança anatômica das raças, muitas pessoas confundem os Dachshunds com os Basset Hounds.

O DACHSHUND ou Teckel, mais popularmente conhecido como cachorro salsicha, teve origem na Alemanha durante o século XV, quando caçadores buscavam um cão ágil, resistente e pequeno o bastante para entrar em tocas de texugos, lebres e coelhos.

O resultado foi uma raça com diferentes padrões de tamanhos e pelagens, o que a levou a ter um grupo próprio na federação cinologica internacional, a FCI.

Os Dachshunds Alemães originais eram maiores que a variedades de hoje em dia, pesando entre 14 e 18 kg, e tinham as pernas mais compridas.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Com pernas curtas e corpo alongado, não é difícil reconhecer um Dachshund.

O focinho longo, largo e forte, as orelhas arredondadas e alongadas e os olhos ovalados médios e afastados, retratam uma expressão amistosa e esperta de estar sempre atento a qualquer coisa que aconteça.

Tem o olfato bastante apurado, o que permite seguir pistas facilmente e o torna eficaz em ataques surpresas a presas pequenas.

É comum encontrar cães dessa raça em três variações de tamanho: padrão, anão e miniatura.

Sua expectativa de vida, que supera os doze anos, é uma das mais elevadas no mundo canino, embora não seja raro ver exemplares passando dos vinte anos.

PERSONALIDADE E TEMPERAMENTO

Enquanto cão de caça, é valente, destemido e conhecido pela sua propensão em caçar pequenos animais e pássaros.

Já como cão de companhia, é conhecido por sua esperteza, inteligência e energia para brincadeiras.

Apesar de afetuoso e alegre, tem traços de ciúme e possessividade quando se trata dos tutores.

Em função do seu tamanho, é uma excelente opção para pessoas que moram em apartamentos, principalmente porque aprende com facilidade os hábitos de higiene.

Adapta-se bem a locais pequenos e com exceção dos filhotes, normalmente não apresenta comportamento destrutivo, como roer os móveis e comer roupas.

Mesmo sendo tranquilos, é importante ressaltar que, por ser uma raça atenta, latem bastante ao menor sinal de aproximação de estranhos.

É um excelente companheiro para crianças e não é raro brincar mesmo depois de velho.

Convive de forma tranquila com outros animais e com outros cães, mas não foge de uma briga caso seja provocado.

salsicha cachorro

PELAGEM

Assim como há variação no tamanho, a pelagem também pode ser encontrada em três tipos: pelo curto, que é o mais comum no Brasil, pelo longo e pelo duro.

Nos cãezinhos de pelo curto, uma escovação por semana é suficiente e a tosa deve ser feita somente se o tutor achar necessário.

Já nos pets de pelo longo, é preciso uma atenção maior. O indicado é escovar os pelos ao menos duas vezes na semana e levar para tosas em intervalos não tão longos.

Para a escovação dos pelos, é preciso ter paciência e utilizar acessórios desenvolvidos justamente para o estilo dos pelos do animal.

Lembre-se que nem sempre o cachorro irá gostar de alguém escovando os seus pelos, por isso, é preciso começar aos poucos e desde filhote para que ele se adapte o mais cedo possível.

SAÚDE

Apesar de ser uma raça muito forte, por causa do corpo comprido, é comum a ocorrêcia de problemas na coluna vertebral, que geralmente ocorrem quando o cão está obeso ou tem hábito de subir e descer escadas.

Para prevenir esse dano físico, é recomendável que os Dachshunds sejam desencorajados a pular e a subir e descer escadas.

A instalação de rampas que facilitem o acesso a camas, sofás e outros lugares da casa, é indicada para minimizar esse problema.

Por isso, se você mora em um sobrado por exemplo, um cachorro dessa raça pode não ser a melhor opção.

A prática de exercício físico regular, como caminhadas diárias e alimentação correta para a manutenção do peso do cãozinho, também ajudarão a prevenir estes problemas.

Um cachorro companheiro da família, muito ativo e afetuoso.

Um cãozinho tão querido pelos brasileiros, que se tornou até garoto propraganda de premiadas campanhas publicitárias.

Este é o salsicha.

Cane Corso: Tudo sobre a raça

Cane Corso

Um gigante obediente, amigável e protetor.

Um robusto cachorro de grande porte, dono de uma fisionomia fechada, mas muito dócil e fiel.

HISTÓRIA

Utilizados desde os tempos do Império Romano, este cão teve sua origem no Sul da Itália, onde era utilizado para expressar força e ajudar nas ofensivas dos antigos romanos.

A raça surgiu com a proposta de ser um cão de guarda e ótimo caçador.

Na Idade Média, devido a sua velocidade e agilidade, o Cane Corso era utilizado na caça a cavalo de animais de grande porte como o javali.

O nome Cane de Corso, significa “cão de curso”, uma vez que os animais da raça eram muito utilizados em expedições.

Pela sua presença em batalhas, havia uma expectativa de que o Cane Corso italiano fosse um animal agressivo, mas apesar de ser grande e musculoso, esse animal é bastante amável e, após a queda do Império Romano, a raça passou a ser utilizada nas fazendas e comércios, onde ajudava a pastorear e recuperar animais pelo campo e também servia como segurança de casas e lojas.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Com muita robustez e vigor, sempre grande e pesado, esse cão cresce normalmente até os dois primeiros anos de vida, pode chegar a mais de 68 cm de altura, pesar até 50 kg e tem uma expectativa de vida de 10 a 12 anos.

Possui uma das mordidas mais poderosas do mundo, tem os olhos ligeiramente ovalados de tamanho médio, bastante expressivos e as orelhas são largas, triangulares e pendentes.

Criar um Cane Corso exige muita disposição física do tutor, pois para manter o porte atlético, é necessário realizar longas caminhadas diárias.

Por ter a necessidade de um nível médio de atividade, precisa de espaço, de preferência com grama ou terra, e distração para gastar energia. Caso contrário, vai se tornar inquieto e provavelmente destrutivo.

PERSONALIDADE

Sua descendência faz com que transmitam naturalmente sua força e grandeza, que muitas vezes os fazem ser confundidos com cães rudes e inspiram medo, mas na verdade eles são verdadeiros amigos de seus donos e assim permanecem por toda a vida.

Mas atenção, o Cane Corso é um cão da família, a quem ele será incondicionalmente leal e protetor. Não espere que ele seja amistoso ou interessado por todos que encontrar.

Como todo cão de guarda, ele requer forte liderança e adestramento.

É um cão sossegado, que não late muito. Se começar a latir sem parar, com certeza será por uma boa e urgente causa.

cane corso

SOCIALIZAÇÃO

Quanto antes forem iniciados os processos de socialização e adestramento, mais fácil será a convivência com pessoas e até animais de fora da família.

Uma orientação importante é não incentivar o cane corso a perseguir pessoas ou outros animais, nem por brincadeira, pois se ele não tiver um treinamento adequado, quando adulto, ele pode perseguir e até matar gatos ou cães de pequeno porte.

PELAGEM E CUIDADOS

Com pelos bem curtos e que quase não caem, escovações semanais são suficientes para tirar os pelos mortos e manter sua pelagem brilhante.

Os Cane Corsos pretos e cinzas são os mais comuns e a cor da pelagem costuma ser uniforme.

Alguns cães dessa raça são mais enrugados em determinadas regiões do corpo, nas quais são necessários cuidados especiais.

Por babar excessivamente, os pelos podem ficar manchados, por isso, é importante limpar diariamente a região com um pano seco ou com um lenço umedecido específico para pets.

Uma raça incrívelmente grande, com semblante bravo, mas carinhosa, que ama, protege e diverte seu tutor e sua família, assim é o Cane Corso.

Pug: Saiba tudo sobre essa raça

cão pug

Um cãozinho muito simpático, companheiro e que adora relaxar no colo do seu tutor.

HISTÓRIA

Originários da China, os cães dessa raça pertenciam aos monges e também à nobreza e aos imperadores.

Famosos por serem cachorros de companhia, foram levados por comerciantes holandeses para a Europa no final do século XVI, onde se tornaram os cães de colo preferidos das damas da sociedade.

Receberam o nome Pug quando caíram no gosto da monarquia inglesa e a raça só foi reconhecida pelo Kennel Club dos Estados Unidos em 1885.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

De porte pequeno e robusto, o Pug vive em média 13 anos, pesa entre 5 e 8 kilos e sua altura fica entre 25 e 35 centímetros.

Com o focinho escuro, os olhos redondos e protuberantes, e com a cabeça proporcional ao corpo, o semblante sério que é uma marca registrada dessa raça, se dá pelo excesso de crescimento da parte inferior da boca em relação à arcada superior e pelas marcantes rugas na testa.

Para completar a aparência excêntrica desse pet, o rabinho curvado dá ainda mais charme a esse simpático animal.

PELAGEM

A pelagem do pug é lisa, fina, curta, brilhante e com maciez média.

Quanto às cores, as oficialmente reconhecidas para a raça, são a preta e variações do bege, mas é possível encontrar pugs nas cores prata, branca, chocolate e até tigrados e albinos.

Independente da cor da pelagem do corpo, as orelhas e o focinho são sempre pretos.

PERSONALIDADE E CONVIVÊNCIA

O comportamento e o temperamento estáveis, além da tendência de ser calmo e bem humorado, fazem do pug um perfeito cão de companhia para pessoas de todas as idades e até de outros animais.

Por não ter as características de um cão de caça vigilante, o pug é perfeito para quem mora em apartamento.

Normalmente, basta a presença do tutor no mesmo ambiente para fazer a felicidade do pet, que ficará por perto mesmo quando não for convidado.

Portanto, quem deseja ter um pug em casa, o ideal é que não passe longos períodos fora para que o animalzinho não desenvolva a ansiedade da separação.

SOCIALIZAÇÃO

Por mais que seja considerado muito sociável, é importante incentivar a socialização do pet desde cedo levando o cãozinho ainda filhote a parques e praças por exemplo.

Por serem normalmente muito amigáveis e raramente apresentarem traços de agressividade, é uma raça ideal para quem recebe muitas visitas e até para quem tem outros animais em casa.

LATEM MUITO E SÃO DESTRUIDORES?

Apesar de não latirem muito, quando estão se comunicando, o latido dos pugs é mais agudo e longo.

Quando filhotes, são cheios de energia e podem até ter comportamentos destruidores.

Ou seja, chinelos, almofadas, móveis, papel higiênico, o conteúdo da lixeira e até sua mão e roupas são vítimas em potencial.

A partir dos dois anos de idade, apesar de algumas exceções que podem ocorrer, eles tendem a se acalmar.

Para evitar contratempos, procure mantê-lo ocupado e treiná-lo desde filhote.

pug

SAÚDE

É uma raça sensível com forte tendência a apresentar vários problemas de saúde consequentes de suas características físicas.

São cães braquicefálicos, ou seja, têm focinho achatado e dificuldade na respiração, o que os tornam mais sensíveis ao calor, ao frio e à umidade.

Pelo mesmo motivo, eles não podem fazer exercícios físicos muito intensos, como corridas.

Duas caminhadas curtas em horários com clima ameno, já serão suficientes para eles.

A baixa capacidade aeróbica dessa raça e a facilidade de desenvolver obesidade, podem causar roncos, respiração ofegante, outros problemas cardiorrespiratórios, além de sobrecarregar a coluna, articulações e ossos.

Portanto, atente-se aos sinais que possam indicar disfunções como essas.

O lugar ideal para um pug, uma vez que a raça não reage bem às mudanças bruscas de temperatura, nem ao calor ou frio excessivos é dentro de casa ao invés de quintais.

Outro ponto de atenção para o tutor no que diz respeito à saúde do pet, está ligado àquelas dobrinhas no rosto do pug, que facilitam o surgimento de dermatites.

Por isso, devem estar sempre limpas e secas, impedindo que a umidade ou o acúmulo de sujeira gere infecções.

Ainda na região da face, os olhos saltados, por serem mais expostos, são suscetíveis ao surgimento de ceratoconjuntivite, também conhecida como “olho seco”.

Para prevenção, é importante que o tutor higienize frequentemente os olhos do pet, fique atento se há vermelhidão na região e repare se o pet coça insistentemente os olhos.

Oberservar o comportamento do animal, é sempre a melhor forma de prevenir esses problemas.

Para quem está em busca de uma tranquila e fiel companhia canina para ficar dentro de casa, que estará por perto em todos os momentos, o pug é uma ótima opção.

Pinscher: Saiba mais sobre essa raça

Pinscher

Com seu pequeno porte, energia inesgotável e sempre alerta, o Pinscher é praticamente um cão de guarda, que late ao menor sinal do que considera perigoso e faz questão de demonstrar toda sua ferocidade quando o objetivo é proteger seus tutores.

HISTÓRIA

Originário da Alemanha, devido a sua anatomia compacta, o Pinscher ficou conhecido por ser um exímio caçador de roedores.

Apesar da teoria de que a raça é uma versão menor de um Doberman, o Pinscher não descende diretamente dessa raça.

O mais provável, é que as duas raças sejam primas.

Acredita-se que ambos são descendentes do Pinscher Alemão, mas que enquanto os ancestrais do Doberman são cães maiores como o Rottweiler, os do Pinscher são os Dachshunds, os Italian Greyhounds e até mesmo um terrier de pelo curto e pequeno porte.

PERSONALIDADE

Por serem muito territorialistas e protetores, não são muito receptivos com estranhos, podendo inclusive morder e atacar.

Por isso, apesar de serem obedientes e amigáveis com seus donos, a fama da raça não é muito boa quando o assunto é temperamento.

Seguindo os traços das raças ancestrais, são cheios de energia, gostam de caçar pequenos animais, mas também são teimosos, independentes e corajosos, a ponto de não hesitarem em enfrentar outros cães bem maiores.

Apesar dessa ousadia, são leais, curiosos e extremamente apegados às pessoas com quem convivem.

Resumindo, se você quer uma raça calma, o Pinscher não é a raça ideal pra você.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Pequeno e leve, o Pinscher é um cachorro facilmente reconhecido por suas características físicas peculiares: compacto, com o rosto triangular, orelhas pontiagudas, olhos escuros e redondos sempre alertas, o focinho preto pontudo e uma arcada dentária afiada.

Tem expectativa média de vida entre 12 e 15 anos, na fase adulta, pode ter entre 25 e 30 centímetros e pesar entre 4 e 6 quilos.

Por ser muito pequeno, o Pinscher se adapta muito bem em qualquer espaço, inclusive apartamentos, no entanto isso não exclui a necessidade desse animal de se exercitar ao ar livre, pois é um cão muito ativo que precisa de brincadeiras ou caminhadas diárias com intensidade moderada.

SOCIALIZAÇÃO

O temperamento do Pinscher e a capacidade de conviver com outros animais, vão depender do treinamento e da socialização a que for submetido desde filhote.

Pode se dar bem com crianças, mas não tem muita paciência com elas, principalmente com as menores, uma vez que por ser muito pequeno, qualquer brincadeira mais agressiva pode acabar machucando o pet.

Como já falei no início do vídeo, costumam latir para estranhos ou em situações que eles considerem de risco, mas essa é uma característica de cão guardião, pois no fundo, são amorosos e adoram brincar com seus tutores.

Tudo sobre a raça Pinscher

PELAGEM E CUIDADOS

O Pinscher é um cão saudável, forte e de vida longa, ainda assim, é fundamental visitar regularmente um médico veterinário para evitar problemas de saúde.

A pelagem do cãozinho pode ser vermelho cervo, vermelho castanho ou bicolor nas cores preto e castanho.

Para evitar a queda de pelos por toda a casa, já que perdem pelos de maneira moderada, é indicado escovar diariamente o pet com acessórios específicos para a raça.

Por conta da pelagem bem curta, o Pinscher pode sentir muito frio e tremer. Essa é uma característica marcante da raça, e por isso, deve sempre ficar protegido, principalmente durante o inverno.

Se um filhote de Pinscher está nos seus planos, não espere sossego, pois adoram correr por toda a casa e não economizam nos latidos.

Mas você pode ter certeza, que terá ao seu lado um pequeno guardião, muito ativo e leal.

Old English Sheepdog – Tudo sobre a raça

Um cachorro que parece de pelúcia e bastante conhecido pelas aparições em filmes e programas de televisão, o old english sheepdog é dócil, bem humorado e encantador.

HISTÓRIA

Como o próprio nome indica, a raça Old English Sheepdog, também conhecida como Bobtail por não ter cauda, é originária da Inglaterra de 200 anos atrás e foi desenvolvida com o objetivo de ser um cão de grande porte, forte, resistente às variações climáticas e capaz de defender os rebanhos de gado e ovelhas dos frequentes ataques de lobos.

O sheepdog conduzia os animais do rebanho por longas distâncias, e por isso, naturalmente desenvolveu uma marcha especial, de passos lentos e relaxados, de forma que percorresse o caminho em um ritmo eficiente.

A popularidade da raça como animal de estimação, cresceu lentamente até a década de 1970, quando se tornou um animal popular na mídia, aparecendo em vários filmes e programas de televisão: como a Priscilla da TV Colosso e no desenho infantil Denis, o pimentinha.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Apesar do corpo musculoso, que passa a imagem de força e robustez, a pelagem densa e felpuda é o seu traço mais marcante, afinal, é a característica que costuma atrair a atenção das pessoas, já que é bem cheia e com diferentes cores e marcações.

A cabeça é grande, a expressão é de um cão ativo, e as pequenas orelhas ficam escondidas sob o pelo.

A expectativa média de vida do Sheepdog fica entre 10 e 12 anos, e a atividade física é fundamental para mantê-lo bem de saúde e em equilíbrio, ainda que não necessitem de longas caminhadas ou corridas, que podem ser substituídas ou alternadas com brincadeiras e atividades de interação com o tutor, como jogar bolinha por exemplo.

PERSONALIDADE e SOCIALIZAÇÃO

De personalidade dócil e bem-humorada, o Sheepdog é a definição de cão familiar em tamanho gigante.

Não demonstram agressividade e quaisquer sinais de desconfiança ou nervosismo, só aparecem se forem provocados.

Ainda assim, mesmo não se tratando de um cão de guarda, é bem provável que adote um instinto protetor quando o assunto for a casa e a família.

Apesar do tamanho, esse pet pode viver bem em apartamentos, mas pode ser barulhento e destrutivo se não for exercitado física e mentalmente todos os dias.

Por ter uma dose natural de independência, tem um temperamento forte, e por isso, precisa de bastante paciência e disciplina do tutor para seguir regras e comando.

Sendo assim, socializar e treiná-lo desde filhote fará toda a diferença.

É uma raça apaixonada por crianças, demonstra muita felicidade quando sente a proximidade da família, e apesar desse pet ficar bem enquanto está sozinho por alguns períodos, tem a necessidade de receber afeto dos tutores para que se sinta parte integral da família.

sheepdog

CUIDADOS COM A PELAGEM E A SAÚDE

O cuidado com os pelos é o principal desafio para quem possui um Sheepdog.

Para tornar a vida do pet mais confortável e prática dentro de casa, a maior parte dos tutores opta por tosar todo o pelo do pet uma ou duas vezes por ano.

Caso o tutor opte por manter a pelagem longa e volumosa, é importante que as escovações ocorram pelo menos três vezes por semana, sem esquecer que periódicamente, deve-se utilizar os serviços de um tosador profissional para cuidar da pelagem.

Outro ponto importante sobre a saúde da raça, é que ficam acima do peso com facilidade. Por isso, é importante observar sempre o consumo da porção ideal de alimentos, além de oferecer rações alinhadas às necessidades nutricionais do pet.

Muito chamativo, dócil e protetor, a ponto de estar atento ao que acontece ao seu redor, ao mesmo tempo em que brinca e se diverte com sua família.

Esse é o Sheepdog.

Castigar ou Recompensar o Cachorro?

Punir ou Recompensar?

Assim como ocorre com os humanos, o aprendizado dos cães acontece o tempo todo, e não apenas durante sessões de treinamento.

Por isso, é muito comum que os tutores involuntariamente eduquem seus cães sem terem a consciência de que mesmo informalmente, o processo de educação do pet está ocorrendo.  

Cães em fase de crescimento normalmente aprendem rapidamente o que lhes é ensinado, pois para um cão jovem, não há diferença entre aula de treinamento e a rotina do dia a dia,  mas isso não acontece com todos esses pets, pois a facilidade e a motivação para o aprendizado, podem variar de uma raça para outra e até entre cães da mesma raça.

Em um passado recente, era comum encontrar pessoas que adestravam seus animais através da punição e da repressão, mas conforme os estudos ligados ao comportamento dos cães avançaram, ficou evidente que esses métodos ultrapassados geravam o efeito contrário, ou seja, provocavam nos pets comportamentos indesejados, uma vez que aumentavam os níveis de ansiedade e medo dos animais em relação ao tutor.

Com o passar do tempo, ficou claro que os cães não apresentam resistência em se ajustar à rotina de seus donos, justamente por sentirem que conseguem a atenção dos tutores todas as vezes que os agradam.

Esse contato humano, é para eles, uma recompensa quase que automática, assim como a separação ou o simples distanciamento de seus donos, podem levar a quadros de ansiedade canina e ser visto até como um castigo.

PUNIR NÃO É A MELHOR ESCOLHA

Cães não são racionais, e por isso, não conseguem entender que estão sendo colocados de castigo por algo que fizeram de errado.

Colocar o animalzinho de castigo fazendo-o se sentir preso ou isolado, dificilmente o levará a entender os limites que estão sendo impostos por alguma coisa errada que ele tenha feito.

É o mesmo que ocorre com punições físicas e sensoriais como a utilização de coleiras antilatidos, choques e agressões físicas, que além de também não educarem quanto aos limites, ainda geram traumas, depressão e aumento da ansiedade.

Punições desse tipo não devem ser praticadas, pois ao invés de acelerar o processo de educação do animal, o mais provável, é que ocorra um atraso no aprendizado, além do desenvolvimento de vários ditúrbios emocionais.

castigo ou recompensa cachorros

REFORÇO POSITIVO

Deixar as regras claras recompensando de forma consistente os acertos ao invés de punir os erros.

Assim é a técnica do reforço positivo, que através da utilização de carinhos, elogios e petiscos, vai fazer o pet entender que está no caminho certo.

É a melhor forma de manter uma convivência harmoniosa com os tutores, respeitar o estado emocional do cachorro, e ainda, garantir uma rotina com estímulos e treinamentos.

O método do reforço positivo pode e deve ser aplicado ao pet por todos os membros da família: sempre que alguém notar um comportamento correto do cãozinho, poderá premiá-lo.

Dividir com todos os membros da casa a missão de educar o animalzinho, vai tornar o processo mais fácil e até divertido.

O prazer proporcionado por um cachorro está na companhia que ele oferece. E dominação não é compatível com companhia.

Varíola do Macaco em Cachorros, o primeiro caso

No dia 10 de agosto, pesquisadores da Universidade de Sorbonne em Paris, relataram no periódico científico The Lancet, o primeiro caso de varíola dos macacos em um cachorro.

A confirmação se deu através de testes que confirmaram a presença do agente causador da doença no cãozinho.

Com o resultado positivo, os cientistas fizeram o sequenciamento genético das amostras colhidas do tutor e do pet, chegando assim à conclusão de que os vírus eram idênticos e com isso, atestaram a transmissão do vírus de humanos para o cachorro, mas ainda não foi confirmado se o caminho inverso, a transmissão do vírus, de cães para humanos, também pode acontecer.

Falando especificamente desse caso da França, o cachorro é um galgo italiano de quatro anos, e apresentou lesões na pele, doze dias após os seus tutores serem diagnosticados com a doença, depois de sentirem falta de energia, dor de cabeça e febre, além de lesões nas pernas, nas costas, orelhas, rosto e no ânus.

No cãozinho, foi levantada a possibilidade de contaminação, após o aparecimento de bolinhas de pús no abdômen, além de uma pequena úlcera anal.

Alguns órgãos ligados à saúde pública já se manifestaram sobre o caso e já fizeram algumas recomendações.

A Organização Mundial da Saúde, através de seus representantes, não se mostrou surpresa com a nova informação, uma vez que disseram ainda estar aprendendo sobre a transmissão desse vírus de humanos para animais.  

Já o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o CDC, após a confirmação da contaminação do pet, decidiu incluir os cães no grupo de espécies que podem ser afetadas pelo vírus, e orientou que pessoas diagnosticadas com a doença limitem o contato com os pets até a completa recuperação do quadro.

Segundo o CDC, além de contaminar os seres humanos, o vírus também afeta chinchilas, marmotas, esquilos, cães de pradaria, porcos espinho, musaranhos, primatas não humanos, e provavelmente também infecta coelhos, camundongos e ratos.  

Ainda não há confirmação se o agente causador da doença pode passar para porquinhos-da-índia, hamsters, gatos, vacas, camelos, ovelhas, porcos ou raposas.

Varíola do Macaco em Cachorros

De forma geral, a recomendação é para que tutores que sejam diagnosticados com a varíola dos macacos, evitem o contato com seus animais de estimação, se possível, ficando em ambientes separados da casa e delegando os cuidados do pet a um terceiro enquanto a infecção estiver ativa.

Lembrando que a recuperação só é considerada completa, depois que todas as lesões cutâneas cicatrizarem completamente.

Caso não seja possível manter a distância do animalzinho ficando em ambientes diferentes, o ideal é que o tutor use máscara e roupas que cubram todo o corpo quando se aproximar do pet, pois em hipótese alguma, deve deixar que ocorra contato com a pele, ou seja, nada de brincadeiras e carinhos por esse período.

Ainda sobre o distanciamento, também deve ser descartada qualquer possibilidade de o pet dormir na mesma cama que seu dono, pois o contato com o lençol contaminado pelas lesões da pele por exemplo, já será suficiente para o animalzinho se contaminar.

Nos casos de confirmação da doença nos tutores, não é preciso dar banhos no animal com nenhum produto químico, mas é fundamental atuar preventivamente e aumentar os cuidados de higiene dos locais de descanso do animal, assim como dos brinquedos e potes de comida e água.

Caso o pet apresente sintomas similares aos da varíola dos macacos, como lesões na pele, febre, tosse, secreções nasais, falta de apetite e letargia, leve-o até um médico veterinário para que seja feito o diagnóstico por um especialista.

É importante ter a clareza, de que os animais que são possíveis alvos dessa doença, sejam eles de estimação ou não, não devem ser considerados uma ameaça para os seres humanos, e nada, absolutamente nada justifica qualquer tipo de abandono ou ataque a eles.