Categoria: Cães

5 Dicas para cuidar do seu PASTOR ALEMÃO

Uma das raças de cachorros mais famosas e respeitadas.

Confira nesse artigo 5 dicas para você cuidar ainda melhor do seu cão da raça pastor alemão.

1. VACINA E OUTROS CUIDADOS

Logo nos primeiros meses é muito importante que o animal seja vacinado, evitando o sofrimento por doenças ou até mesmo a morte.

Outra preocupação está relacionada às pulgas e carrapatos, pois são pragas que podem promover várias doenças sérias em seu cão. Produtos específicos para realizar a prevenção e o combate, são facilmente encontrados no mercado.

2. ATIVIDADE FÍSICA

Uma parte fundamental dos cuidados com seu pastor alemão, é garantir que o pet se exercite diariamente.

Dedique tempo para treiná-lo desde filhote, fortalecer a musculatura do cão e liberar suas energias. Essas atividades diárias evitarão que o pet desenvolva problemas nas articulações.

Falando em articulação, para prevenir problemas, evite que o cachorro fique subindo e descendo escadas, mesmo quando se tornar adulto. 

Evite também que, enquanto filhote, o pet faça exercício muito intensos, pois exercícios em excesso podem dificultar o seu desenvolvimento. 

Aumente a intensidade das atividades gradualmente, e à medida que o cãozinho crescer, se tornará forte e obedecerá a todas as suas ordens.

3. UMA RAÇA QUE PRECISA DE ESPAÇO

Por serem muito ativos e cheios de energia, precisam de bastante espaço e passeios diários. 

Se não tiver um gramado em casa, procure um jardim ou parque onde o seu cão possa correr livremente para liberar a energia e tensão, e ainda conviver e brincar com outros cães. 

Evite deixá-lo sozinho ou por longos períodos sem exercício, o tédio e a inatividade ou o fato de estar sozinho, principalmente quando filhote, pode causar irritação e desenvolver problemas comportamentais, como a escavação, latidos e destruição de objetos da casa. 

Lembre-se! O pastor alemão não é um cachorro para viver em um apartamento.

4. ALIMENTAÇÃO

É na alimentação que o animal encontra fontes de energia e nutrientes para a sobrevivência, por isso, evite alimentos humanos como leite e massas, pois o organismo dos cães não é estruturado para receber esse tipo de alimentação. 

Dê uma dieta de qualidade e a quantidade apropriada. Até os 5 meses de vida do cão, é recomendado que a ração seja servida três vezes ao dia. Na fase adulta, a ração pode ser administrada duas vezes ao dia. 

Não brinque com o cão logo após a refeição, pois pode acarretar em uma torção no estômago do animal pelo excesso de alimentos, o que pode levar o pet à morte. 

Sempre troque a água do bebedouro para que o cão tenha constantemente à disposição água limpa e fresca, e lembre-se sempre de lavar as vasilhas de água e comida. É uma ação importante para a saúde do seu pet.

5. EXCESSO DE PELOS E ALGUNS CUIDADOS ESPECÍFICOS

Pastores alemães soltam grande quantidade de pelos o ano todo. Por isso, precisam ser escovados com frequência para diminuir a quantidade de pelos mortos que podem se espalhar pela casa. 

Dar banho no cão com muita frequência retira dos pelos os óleos que os mantém saudáveis, por isso, banho, apenas se o seu cão realmente precisar.

O pastor alemão tende a ser bastante limpo, mas esse tipo de raça precisa de atenção aos ouvidos, boca e crescimento das unhas, pois pode ser muito doloroso se crescerem muito, causando problema nas articulações. As unhas devem ser aparadas uma vez por mês, e os ouvidos devem ser verificados uma vez por semana. Presença de sujeira, vermelhidão ou mau odor, podem indicar uma infecção. Limpe o ouvido semanalmente com algodão umedecido com produtos apropriados para ele. 

Se tomar os cuidados necessários, e ainda assim, notar que o seu pet tem problemas quando caminha, lambe as patas, ou está com o corpo um pouco curvado, ele pode estar sentindo dor e precisa dos cuidados de um médico veterinário.

Se pensa em ter um pastor alemão, fará uma ótima escolha. Será um amigo fiel, leal, altamente protetor e com um bom adestramento, será dócil e obediente.

COMO ENSINAR O CACHORRO A DORMIR NA PRÓPRIA CAMINHA

Assim como acontece com filhos pequenos, é muito comum donos de cachorros dividirem a cama com os pets.

Neste artigo, você vai encontrar algumas dicas para acostumar seu filho de 4 patas a dormir na própria caminha.

ESCOLHENDO A CAMA IDEAL

O primeiro passo, é garantir que a cama seja confortável para seu pet. É importante que seja suficientemente grande para que seu cachorro se espalhe nela e descanse. Quando for comprar a caminha, já faça a escolha projetando o tamanho que seu pet terá na idade adulta. Deve ser acolchoada, de material lavável e macio para que seu cachorro goste, fique à vontade e não queira ir para sua cama, afinal, é isso que queremos evitar, não é mesmo?

FAÇA-O SE ACOSTUMAR COM A CAMA

Deixe a cama na sala por alguns dias e incentive seu cachorro a usá-la.

Para começar, esconda algumas comidinhas ou petiscos na caminha para que ele tenha estímulos positivos associados a ela. Utilizando a mesma técnica, coloque esporadicamente brinquedos ou bolinhas, desta forma quando o cãozinho passar pela caminha terá a surpresa do brinquedo e isso provavelmente o agradará.

Passados alguns dias dessa rotina, leve a caminha dele para o seu quarto. Se ele subir na sua cama o coloque novamente na própria caminha, mas faça isso somente quando ele for dormir e não ao longo do dia.

Se for filhote, experimente colocar bichinhos de pelúcia na cama dele durante a noite, isso ajuda a simular o calor e o aconchego da mãe e dos irmãos. Peças de roupas com seu cheiro na caminha também contribuirão para tudo dar certo, pois o pet se sentirá mais seguro.

Com algumas repetições ele entenderá que deve dormir na própria cama, e fazendo desta forma, o processo será rápido, pois o cachorro já estará acostumado a usá-la.

COMECE COM COMIDINHAS E TERMINE COM ELOGIOS

Esconda comidinhas de cachorro em sua mão e faça seu pet te acompanhar até a caminha dele. Faça-o subir na cama e peça para ele se deitar. Assim que ele obedecer, o recompense com a comidinha que está em sua mão e diga algo como: “muito bem!”. Caso ele não se mostre muito interessado nessa dinâmica, jogue algumas comidinhas sobre a caminha para que ele faça uma associação positiva. 

Quando o seu cachorro começar a se deitar tranquilamente na caminha, é a hora de começar as repetições. Continue guiando o pet até a caminha dele para que se deite, e aos poucos, diminua as recompensas na mão e aumente os elogios.

Chegará um momento em que não estará com recompensas na mão, apenas o elogiará. Quando ele começar a entender o exercício, já vai deitar diretamente na caminha.

Os agrados com sua voz são fundamentais para esse exercício funcionar. Repita essa rotina todos os dias até que seu pet assimile bem esse pequeno processo.

TREINE SUA PACIÊNCIA

Geralmente, um filhote precisa de uma semana para se acostumar com a nova casa. Primeiramente, ele passará pela adaptação, vai chorar, latir, e não vai querer ficar na caminha, mas é exatamente nessa fase que é mais fácil ensinar os cães a dormirem em suas próprias caminhas.

É primordial não desistir e continuar com o treinamento. Seja paciente até que ele se adapte e se sinta confortável na sua própria caminha. 

Crie uma rotina para o cachorro, evite deixá-lo muito tempo sozinho em casa, aumente a dose de brincadeiras e passeios.

Com o animalzinho relaxado e cansado você terá mais êxito em ensiná-lo nessa questão da caminha, e, mesmo proporcionando a ele uma caminha confortável e utilizando essas dicas que dei, ainda é provável que o pet queira subir na sua cama com você, seja firme em sua decisão e não desista!

6 Curiosidades sobre o COCKER SPANIEL

Com as orelhas compridas, pelo sedoso e um olhar um pouco cabisbaixo, os cães da raça cocker spaniel são queridos no mundo todo.

Conheça nesse artigo, 6 curiosidades sobre essa incrível raça!

1. Diferenças físicas entre Cocker inglês e o americano

Inicialmente, o cocker spaniel inglês e o cocker spaniel americano eram considerados uma só raça. Apenas em 1946, elas foram separadas quando suas diferenças físicas e de personalidade foram finalmente reconhecidas. Ambas raças são comumente chamadas de Cocker Spaniel em seus países de origem.

O cocker spaniel americano é um cão pequeno, de 36 a 38cm, pesa de 10 a 13kg, compacto, possui cabeça arredondada, orelhas caídas e pelagem macia lisa ou ondulada e pode ser de cor sólida ou não. 

O cocker spaniel inglês é semelhante ao cocker spaniel americano, mas é maior e tem pernas e focinho mais longos. Seu tamanho é em média de 38 a 43cm, pesa de 26 a 34kg, possui uma pelagem sedosa de comprimento médio e uma variedade de cores.

2.  Teve sua origem na Espanha

O spaniel é um tipo de raça muito antiga que se acredita ter origem na Espanha. São encontrados na arte e na literatura há quase 500 anos. 

Durante séculos os spaniels europeus e britânicos foram agrupados informalmente como simples spaniels terrestres e spaniels aquáticos. Foram originalmente criados como cães de caça no Reino Unido. 

O termo cocker, veio do uso do cão na caça de galinholas, que são aves que nascem do cruzamento de galos com galinhas d’Angola.

3. São cães de caça

Eles eram particularmente valorizados por sua capacidade de ajudar na caça de aves e na caça de aves aquáticas. Usando o seu olfato, encontravam os pássaros, os espantavam e os faziam voar, para no ar serem abatidos. Também utilizavam seu olfato e sua visão apurada para localizar o pássaro depois de abatido.

Os spaniels têm ajudado os caçadores de pássaros desde antes do desenvolvimento do rifle, quando os cães de caça eram usados em conjunto com as redes.

4. Estrela do filme “A Dama e o Vagabundo”

O cocker spaniel americano faz parte do famoso clássico da Disney “A Dama e o Vagabundo”, lançado em 1955, e que conta uma belíssima história de amor entre uma adorável cadelinha cocker spaniel da alta sociedade e um vira-lata de rua. Dama, que vive cercada de mimos até fugir de casa, se aventura pelo mundo e conhece o Vagabundo, um vira-lata que a ajuda a sobreviver nas ruas. 

“A Dama e o Vagabundo” é considerado o primeiro longa-metragem animado e foi indicado ao prêmio de melhor filme de animação em 1956, custou estimados quatro milhões de dólares e levou cerca de três anos para ser produzido.

5. Foi o cachorro dos Estados Unidos

Em 1952, o então senador e futuro presidente dos Estados Unidos Richard Nixon, ajudou a popularizar a raça ao fazer um discurso com grande audiência, no qual informava que tinha sido presenteado por um caixeiro-viajante com um cocker spaniel preto e branco, ao qual seus filhos deram o nome de Damas. Em seu discurso, seus filhos, como todas as crianças, amavam cachorros, e, independentemente da opinião pública, materiam o pet na família. Utilizou o animalzinho para sua estratégia política, e com isso, tornou ainda mais famoso o cocker spaniel na década de 1950.

6. É uma das raças preferidas dos famosos

Graças a sua personalidade gentil e atitudes amigáveis, o cocker spaniel está entre os cães favoritos dos ricos e famosos. 

George Clooney resgatou um cocker spaniel idoso chamado Einstein que estava em um abrigo de animais na Califórnia; o irmão mais novo da Duquesa Kate, deu a ela um cocker spaniel chamado Lupo como presente de casamento; David e Victoria Beckham levaram para casa um cocker spaniel chamado Oliver; e Oprah, certa vez, teve um cocker spaniel chamado Salomão. 

Depois de todas essas curiosidades, você pode ter a certeza que ter em casa um pet de uma raça famosa como o cocker pode ser muito divertido!

SHIBA INU: Tudo sobre a raça de cachorro

Uma raça nativa do Japão, de personalidade ousada, sempre perspicaz e alerta, e originalmente criada para caçar pássaros e pequenos animais.
Nesse post, vou falar sobre os cães da inteligente e obstinada raça Shiba Inu.

Pequeno e atlético, se move rapidamente, com muita agilidade e sem esforço. Com suas orelhas eretas, olhos estreitos e rabo curvado, o Shiba Inu, é o menor, e possivelmente o mais antigo dos cães spitz originários do Japão.

Socialização, treinamento e personalidade
Descrito por muitos tutores como teimoso e independente, o Shiba Inu não está entre as raças mais fáceis de serem treinadas, por isso, o treinamento deve começar cedo para ensinar as maneiras caninas adequadas ao pet.
Para não se frustrar com a dificuldade em treinar, é importante que o tutor entenda que os cães dessa raça são muito inteligentes, mas também muito independentes, e não necessariamente querem fazer o que o tutor quer que eles façam. Para melhores resultados, é importante trabalhar com um adestrador que entenda a independência da raça.
Outro traço característico é a possessividade. O Shiba Inu guarda suas coisas, incluindo brinquedos, comida ou território. A socialização adequada ajuda a minimizar essa característica, mas é aconselhável guardar qualquer um de seus brinquedos e guloseimas favoritos quando outros cães ou crianças estiverem por perto, para que ele não fique tentado a brigar pelo que é de sua propriedade.
Apesar da teimosia e da possessividade, o Shiba Inu é um bom cão de família. É leal, dedicado, e se dá bem com crianças, desde que seja devidamente socializado e treinado, e as crianças o tratem com gentileza e respeito.
Com outros cães, ele pode ser agressivo, principalmente com machos não castrados. Por ser um caçador natural, em ambientes com outros animais, mesmo não gostando de ser contido, é aconselhável mantê-lo na coleira, pois são grandes as chances de ele perseguir um gato ou algum pequeno animal como um esquilo.
É uma raça que geralmente desconfia de estranhos, o que o torna um bom cão de guarda, sempre alertando o tutor sobre qualquer coisa incomum. É mais adequado para uma casa com um quintal onde possa brincar e que seja bem cercado, pois é uma raça que tem tendências de fuga.
Como todo cão, o Shiba Inu precisa de socialização precoce, exposição a muitas pessoas, imagens, sons e experiências diferentes quando ainda é jovem. Convidar visitantes regularmente e levá-lo a parques movimentados, lojas que permitem cães e passeios de lazer, também o ajudará a aprimorar suas habilidades sociais.

Tamanho
Os machos têm entre 37 e 42 centímetros de altura e costumam pesar cerca de 10 kgs. As fêmeas têm normalmente entre 35 e 40 centímetros de altura e pesam cerca de 7 kgs.

Alimentação
A quantidade diária recomendada é de meia a uma xícara e meia de ração seca de alta qualidade por dia, dividida em duas refeições.
Vale lembrar que o quanto um cão adulto come depende de seu tamanho, idade, constituição, metabolismo e nível de atividade, afinal, os cães são indivíduos, e nem todos precisam da mesma quantidade de comida.

Cor da pelagem e aparência
O Shiba Inu tem uma pelagem dupla grossa que lhe dá uma aparência de ursinho de pelúcia. A pelagem externa é rígida e reta, e o subpêlo é macio e espesso. Ela é trocada moderadamente ao longo do ano e fortemente duas vezes por ano, quando uma verdadeira tempestade de pelos pode acontecer pelo chão, sobre os móveis e sobre as roupas dos tutores.
A pelagem dessa raça pode ser vermelho-alaranjado, creme a branca ventral, ou gergelim, que são os pêlos com pontas pretas em um fundo vermelho. Às vezes, há manchas brancas na ponta da cauda e nas patas dianteiras e traseiras.

Higiene e saúde
O Shiba Inu é bastante fácil de manter quando se trata de higiene. É um cão naturalmente limpo e livre de odores, precisa de escovação para remover os pelos mortos pelo menos uma vez por semana, ou com mais frequência quando estão caindo muito. Um banho de vez em quando também é necessário, mas não com muita frequência, pois o excesso de banho resseca a pele e a pelagem. Muitos tutores banham esse pet a cada três ou quatro meses.
Escove os dentes do animalzinho sempre que puder para remover o acúmulo de tártaro e as bactérias que se escondem dentro dele, apare as unhas uma ou duas vezes por mês se o pet não as desgastar naturalmente, e as orelhas devem ser verificadas semanalmente quanto à vermelhidão ou mau cheiro, o que pode indicar uma infecção.
Ao pentear o pet, verifique se há feridas, erupções cutâneas ou sinais de infecção, como vermelhidão, sensibilidade ou inflamação na pele, no nariz, na boca, nos olhos e nas patas. Uma verificação semanal cuidadosa ajudará o tutor a detectar problemas de saúde potenciais com antecedência.
Se você quer ter em casa uma pequena raça oriental com mais de 5 mil anos de história, um cão considerado o símbolo da Família Imperial Japonesa, muito independente e cheio de energia, o Shiba Inu é a escolha certa.

Pensão alimentícia e guarda compartilhada do Pet

Animais de estimação que antes eram considerados apenas os bichinhos da família, hoje se tornaram membros, e em muitos lares, são considerados filhos de quatro patas, formando junto com seus tutores, a chamada família multiespécie.
O status dos animais junto à família mudou, mas nos relacionamentos, continuam acontecendo divórcios, e assim, os pets passam a ser disputados, ou muitas vezes, jogados de um lado para o outro.
Nesse cenário é que surgem discussões judiciais, principalmente ligadas ao Direito de Família, para decidir por exemplo, como e quem ficará responsável por cuidar do pet e quem arcará com os custos de alimentação, pet shop e veterinário.
É sobre discussões relacionadas a esse assunto, que estão sendo levantadas no meio político, que vou falar nesse post.

Até esse momento, não existe uma legislação específica que obrigue o pagamento de valores para cobrir os gastos com os pets em casos de separação, e por isso, cada caso é analisado e julgado de acordo com as convicções do juiz, que leva em conta os interesses da família e também dos animais envolvidos.
Apesar de ainda não existir uma regulamentação sobre esse assunto e de a lei enquadrar os animais na categoria de bens, o Supremo Tribunal de Justiça tem defendido que bichos não podem ser considerados meros bens móveis, e que merecem tratamento diferenciado, já que animais e humanos têm relações afetivas estabelecidas.
Um projeto de lei está em tramitação na Câmara dos Deputados, propondo que os donos de animais de estimação recorram à Justiça nos casos de disputa de guarda e de cobrança de pensão alimentícia.
O PL 179/2023, de autoria do deputado federal Delegado Matheus Laiola, foi apresentado no dia 2 de fevereiro de 2023, e deve tramitar pelas comissões da Casa antes de chegar ao plenário.
Segundo o deputado autor do projeto, “Não se trata, evidentemente, de igualar filhos humanos e filhos não humanos ou de conferir-lhes os mesmos direitos. Trata-se de reconhecer que os animais de estimação também são considerados membros das famílias, merecendo a proteção devida nesse sentido.”
Ainda defende o parlamentar: “A paternidade nas famílias multiespécies é afetiva e a afetividade é protegida pelo ordenamento jurídico brasileiro”.
Outro projeto de lei que aborda um assunto também ligado ao bem-estar animal, é o PL 4375/2021, que trata da guarda compartilhada de pets.
De autoria do deputado Chiquinho Brazão, o PL prevê que os animais de estimação podem ser objeto de guarda, unilateral ou compartilhada, e obriga que os tutores contribuam para a manutenção dos animais, mesmo após o divórcio do casal.
Esse projeto de lei foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, mas deve passar ainda pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário.
A primeira decisão desse tipo ocorreu em 2018, quando a Quarta Turma da Corte considerou ser possível a regulamentação judicial de visitas a animais de estimação após um casal ter se separado. Com isso, foi fixado um regime de visitas para que o ex-companheiro pudesse conviver com uma cadelinha adquirida durante o relacionamento e que ficou com a mulher depois da separação.
Cada vez mais, os direitos dos animais devem ser uma pauta recorrente na confecção de novas leis. Ainda estamos no início do ano, e até agora, 20 propostas tratando do combate aos maus-tratos em animais, saúde e direitos dos pets já foram apresentadas à Câmara.
Por enquanto, diante da ausência de uma legislação específica para os casos de pensão e guarda compartilhada para os animais de estimação, o melhor a fazer com o fim do relacionamento, é blindar o pet dos problemas do casal, e entrar em um acordo quanto ao futuro do animalzinho, que quando estava tudo bem, com certeza foi muito especial no dia a dia da família.

POODLE: TUDO SOBRE A RAÇA DE CACHORRO

Se a ideia é ter um cãozinho companheiro na família, o Poodle é uma excelente escolha. O cão se tornou um dos mais famosos do Brasil e do mundo, a raça está em segundo no ranking das mais inteligentes, e podem ser de 4 portes: grande, médio, anão e toy.

HISTÓRIA

A história do Poodle é um tanto incerta. Sua origem é disputada por dois países: França e Alemanha.

Na Alemanha, eram chamados de pudell que significa “cão d’água”. Já na França, eram chamados de caniche, que significa “cão caçador de aves aquáticas”. O Poodle tem a fama de bom nadador e exímio caçador de patos. 

Independentemente do país de origem, é uma raça antiga. Registros revelam pinturas e esculturas do cachorro datadas de mais de 400 anos.

PORTES

Diferentemente de outras raças caninas, os tipos de poodles apresentam grande diferença de tamanho e peso entre eles: Poodle grande tem média de 45 a 60 cm; Poodle médio mede entre 35 e 45 cm; Poodle anão com tamanho que varia entre 28 e 35 cm; e o Poodle toy, com média de 24 a 28 cm.

A França é apontada como o país de origem no desenvolvimento dessa variação na raça e também de dar projeção mundial ao cãozinho. Do Toy ao grande, o Poodle pode pesar entre 2kg e 23 kg.

PELAGEM

A pelagem do Poodle é a sua principal característica física. Fina e encaracolada, não solta pelos, mas formam nós rapidamente e devem ser escovados uma vez por semana para serem evitados.

Mas atenção! Diferentemente de outras raças em que os pelos não crescem tanto, a pelagem dos Poodles não tem um limite de crescimento, por isso a importância de aparar e escovar para evitar a formação de nós, e para a pele respirar, evitando assim, dermatites e fungos. 

As cores são variadas e se mantém a mesma desde filhote até a fase adulta, podendo ser branco, preto, marrom, cinza, abricó ou fulvo avermelhado.

TOSA

Antigamente, as tosas tinham o objetivo de diminuir o peso da água na pelagem e proteger o cão das baixas temperaturas.

O famoso corte leão era feito para que os cães possuíssem melhor desempenho na água durante a caça de aves, prática que desempenhavam na França. Em contrapartida, alguns afirmam que essa tosa era utilizada na Alemanha para auxiliar na prática do pastoreio, já que sua semelhança com a pelagem de um leão servia para espantar os lobos. 

Atualmente as tosas servem apenas para mantê-los saudáveis e para fins estéticos, destacando assim, a beleza e fofura da raça.

PERSONALIDADE

O temperamento do Poodle é um grande responsável por sua popularidade. São animais extremamente dóceis e carinhosos, mas é justamente pela personalidade carente, que muitas vezes o animal pode apresentar comportamentos incomuns de desobediência. Eles se magoam facilmente e podem protestar quando são chamados atenção, fazendo coisas desagradáveis como urinar onde não devem. 

Apesar da raça possuir tamanhos distintos, a personalidade de todos é semelhante. São cachorros animados, mas não são muito agitado e não gostam de ficar sozinhos.

O poodle adora gastar toda sua energia brincando, e como são excelentes nadadores, essa atividade pode ser uma ótima escolha para ajudar a gastar a energia.

Assim como em outras raças, a socialização do Poodle é importante desde filhote para que ele não se torne um cão teimoso ou bagunceiro. Procure dar atenção ao animal e faça com que ele se sinta parte da família. 

Se adestrado desde filhote, terá um ótimo convívio com crianças ou outros animais, até mesmo com os gatos.

Outra característica da personalidade do Poodle é que ele tem a tendência de latir muito, então, é importante que o tutor não incentive esse comportamento.

HIGIENE E SAÚDE

Os Poodles precisam de dois banhos por mês para se manterem limpos e cheirosos. Nesse processo, utilize apenas produtos específicos para cachorros, como shampoos apropriados. 

Aparar as unhas do pet em média a cada 15 dias, também é muito importante para que ela não quebre na raiz e machuque o animal. Também é necessário acostumar a escovar os dentes do seu cão desde filhote para evitar problemas bucais, como por exemplo, tártaro e a formação de cáries.

Uma das grandes características da raça é possuir uma alta expectativa de vida, isso porque os cãezinhos geralmente são muito saudáveis. No entanto, algumas doenças podem acabar afetando o animal. Nos menores há possibilidade de luxação patelar, uma doença que dificulta a caminhada dos pés. O tratamento pode ser realizado com remédios ou até mesmo cirurgia. Já em cachorros na fase sênior, há possibilidade de desenvolver a catarata, uma doença que dificulta a visão. 

Mesmo que o Poodle seja uma raça privilegiada quando o assunto é saúde, o tutor sempre deve levá-lo a consultas veterinárias. Mesmo que o seu companheiro não demonstre problemas de saúde o ideal é sempre fazer check-ups.

ALIMENTAÇÃO

Evite alimentos de humanos. Opte por rações específicas para Poodle filhote, adulto ou sênior, dependendo da fase de vida dele.

Além disso, priorize rações naturais que contam com mais nutrientes e proteínas. O veterinário também é responsável por prescrever e indicar rações e remédios para o seu cachorro, portanto, procure um profissional para cuidar da alimentação e cuide do seu animal sempre que necessário.

Um cãozinho alegre, esperto, fofo e saudável, esse é o Poodle. Com certeza será uma ótima escolha e vai fazer parte da sua família por muito tempo.
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Licença de trabalho por LUTO DO PET

Permissão para que o funcionário se ausente do trabalho por um dia, sem prejuízo de salário em caso de falecimento de cachorro ou gato de estimação.
Essa é a proposta do Projeto de Lei 221 de 2023, de autoria dos deputados Fred Costa e Bruno Lima, que está em análise na Câmara dos Deputados.

O Código de Leis Trabalhistas, em seu artigo 473, já prevê que o empregado pode deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário por até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica.

O objetivo do projeto de lei é incluir nesse mesmo artigo que o empregado pode deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário por um dia, em caso de falecimento de cachorro ou gato de estimação.

Um ponto polêmico da proposta é o fato dela limitar o direito a tutores de cães e gatos, desconsiderando tantos outros tipos de animais de estimação.

Sobre esse assunto, segundo os parlamentares, outros tipos de pets não foram incluídos no texto, por entenderem que isso dificultaria a aprovação do projeto de lei, mas dizem que, caso o projeto seja aprovado, a ideia é depois estender o benefício a tutores de outros tipos de animais de estimação.

O PL também propõe que cada empregado possa utilizar o benefício até três vezes em um ano, desde que a morte do pet seja devidamente comprovada por estabelecimento responsável em atestar o óbito do animal, ou por médico veterinário registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Além do luto, o dia de licença também seria utilizado para resolver questões burocráticas relativas ao falecimento do pet, como entrar em contato com uma clínica veterinária ou com o Centro de Zoonose da cidade para fazer uma incineração, mantendo assim a saúde pública, uma vez que não se deve enterrar o corpo do animal no quintal da casa por exemplo, já que a decomposição libera substâncias que podem contaminar o solo, o lençol freático e poços artesianos.

Se aprovada, a licença se torna um direito do empregado e a concessão vira um dever da empresa, que, em caso de recusa, pode ter de pagar em dobro o dia trabalhado e até indenizar por danos morais o empregado que se viu impedido de usufruir do benefício.

Mas, para esse projeto ser aprovado, na opinião de alguns profissionais do direito, muitos obstáculos precisam ser contornados. Um deles é o fato de o projeto de lei não prever a necessidade da comprovação da relação entre o trabalhador e o animal, pois para que a comprovação fosse feita, seria necessário criar uma estrutura de registro oficial de animais de estimação. Algo não tão simples de ser feito em todo o território nacional.

O mais importante nesse momento, é que o luto diante da perda de um animal de estimação ganhou espaço para discussão. Vamos torcer para que em breve, os tutores de pets conquistem esse direito e possam enfrentar esses difíceis momentos com mais tranquilidade.

JACK RUSSELL: TUDO SOBRE A RAÇA

Se você se identifica com um cachorro ligado em 220volts, que aprenda truques, busque a bolinha até cair e que seja um companheiro encantador quando não estiver fazendo travessuras, o Jack Russell pode ser o cachorro ideal para você.
Agora, se você não lida bem com um cachorro que mastiga, cava, late, dispara em velocidade pela casa o tempo todo, persegue gatos e outros pequenos animais com alegria e intenção assassina, e que sempre encontra uma brecha em qualquer comando que você der. Não importa o quão bonito e pequeno ele seja, definitivamente não é o cachorro certo para você.

HISTÓRIA
O Jack Russell Terrier foi desenvolvido no sul da Inglaterra em meados de 1800 por Parson John Russell, de quem a raça herdou o nome. Russell teve como objetivo criar um Terrier de trabalho para caçar raposas, seu passatempo preferido.
Querendo um cão de caça eficiente, Russell decidiu projetar exatamente o cão que ele tinha em mente. O Jack Russell Terrier surgiu da mistura entre o Fox Terrier e White Terrier Inglês, raça que não existe mais. O resultado foi um cão de pequeno porte com muita personalidade, ousado, atlético, inteligente, determinado e com intenso desejo de caçar.

ADESTRAMENTO
Apesar de ser incrivelmente inteligente, sua natureza obstinada pode torná-lo difícil de treinar. Gosta de estrutura e rotina, por isso, as sessões de treinamento devem ser curtas e agradáveis para prender seu Interesse, pois as repetições com certeza o aborrecerão.
Favorito entre os proprietários de cavalos, entusiastas de esportes caninos e também entre treinadores de animais para cinema e televisão, o Jack Russell treinado que você vê na TV ou no cinema, não é assim na vida real. Ensinar um Jack Russell a se tornar um companheiro civilizado não é uma tarefa fácil, requer muito tempo, paciência e um forte senso de humor.
É altamente treinável, mas se você não o mantiver entretido, ele encontrará as suas próprias diversões e você provavelmente não ficará feliz com os resultados, pois tem ideias próprias e não tolera o tédio. Precisam de muito exercício, além de treinamento firme e consistente. Caso contrário, há grandes chances de apresentarem comportamentos indesejados.
São ideais para pais de cães experientes, que saibam lidar com um pouco de turbulência e conseguem acompanhar um animal cheio de energia. Pais novos de animais de estimação ou moradores de apartamento, podem se surpreender negativamente com a intensidade dessa raça, o que não a torna uma boa escolha

PERSONALIDADE
Apesar do que já foi dito, o Jack Russell possui também muitas qualidades. Famílias ativas e cheias de energia se darão muito bem com ele.
É uma raça amigável, afetuosa, nem um pouco tímida e muito inquieta. Sua herança de cão de caça, não o deixará satisfeito com uma caminhada tranquila ao redor do quarteirão, por isso, prepare-se para correr muito com ele e nunca esqueça da coleira para impedi-lo de perseguir outros animais, desafiar cães maiores, ou correr na frente de carros, pois sua natureza destemida frequentemente o coloca em perigo.
Dê a ele 30 a 40 minutos de exercícios vigorosos diariamente, além de muitas brincadeiras sem coleira no quintal para mantê-lo cansado e longe de problemas. Por tudo isso, é mais adequado para uma casa com quintal e com uma cerca segura que não pode ser escalada, cavada ou pulada. Seu instinto de cavar para encontrar uma presa com certeza tornará seu jardim alvo de escavações, e acredite: eles podem fazer buracos bem grandes em bem pouco tempo.

SOCIALIZAÇÃO
Apesar de amigável com as pessoas, ele pode ser agressivo com outros cães e qualquer animal que se pareça com uma presa, incluindo gatos.
Sua natureza destemida o coloca em risco quando ele decide enfrentar cães maiores, por isso, deve haver um esforço para ensiná-lo a conviver bem com outros cães desde filhote, caso contrário, as agressões contra outros cães podem se tornar um problema sério.

CRIANÇAS
São cães amorosos e afetuosos que podem se dar bem em lares com crianças maiores, ativas, e que saibam interagir com cães. Vão descobrir que ele é um companheiro de brincadeiras feliz e divertido. Apenas com crianças menores, é preciso mais atenção, pois o manuseio brusco pode machucar o pet.

CUIDADOS E SAÚDE
Por ter pelo curto e liso, os tutores não terão muito trabalho com a escovação. O recomendado é que seja feita apenas uma vez por semana para retirar sujeiras e pelos mortos que estejam acumuladas no corpo. Com os banhos não é diferente: um por mês já é o suficiente. Lembre-se sempre de usar produtos específicos para cachorro e de preferência, para aqueles de pelos curtos e lisos.
Não se esqueça de após o banho secar bem a pelagem, verificar as orelhas do pet, e dessa forma, evitar a proliferação de bactérias. São geralmente saudáveis, mas nada melhor do que ter um médico veterinário de confiança para fazer o acompanhamento periódico e correto do seu animal de estimação.

Um Jack Russell pode preencher seus dias com risos e amor, mas só faça essa opção se você puder fornecer a ele a atenção, o treinamento, a supervisão e a estrutura que ele precisa.

BEAGLE: TUDO SOBRE A RAÇA DE CACHORRO

Um dos cães mais famosos dos quadrinhos, o Snoop, fiel companheiro do personagem Charlie brown, é um cachorro da raça Beagle. Comilão e agitado, o Beagle sempre está pronto para brincar ou passear com sua família.

ORIGEM

A raça é originária do Reino Unido. Os Beagles são cães de pequeno de pequeno e médio porte, ótimos para a caça de lebres e coelhos. Por conta do seu faro aguçado, os cães dessa raça eram queridos pela monarquia inglesa. Entre as curiosidades de épocas passadas, está o fato de a Rainha Elizabeth ter sido responsável por criar exemplares na versão Pocket Beagle, cachorros que eram tão pequenos que cabiam em um bolso.

Hoje, o pet se destaca entre os apaixonados por cães por conta do seu temperamento dócil, enérgico e seu carisma natural por crianças.

PERSONALIDADE

Você sempre verá o Beagle correndo por todos os lados e querendo brincar com seu tutor. Essa disposição física do pet é sinal de que está saudável, pois é um cão muito curioso e com espírito brincalhão, qualidades que acompanham a raça por toda sua vida.

O pet também é conhecido por sua independência e bom humor. Sua personalidade aventureira e seu olfato potente, fazem com que ele saia farejando tudo pela casa e pelos parques. Quando encontram algo novo, começam a latir sem parar para chamar atenção. 

É uma raça que não para. Não são do tipo que ficam horas e horas no colo. Para o Beagle, apenas um momento merece pausa, a hora da comida.

De olhos amáveis, adora criança, é afetuoso e gentil com pessoas de todas as idades, mas, adestrar cães dessa raça não será uma tarefa fácil. Será preciso muita paciência. 

O ideal é adestrá-lo desde filhote, minimizando assim, as chances de manifestação do seu lado mais travesso, pois aprontam muito e costumam ser teimosos. Ainda assim, sabem demonstrar muito amor e companheirismo aos seus tutores.

PELAGEM

Têm pelo curto, denso e resistente às mudanças climáticas. O Beagle tricolor é o mais comum: uma junção da base branca com manchas pretas, que com o passar do tempo vão clareando e puxando para o marrom. Além dele, ainda existem outras variações tão bonitas quanto a clássica, como castanho com branco e o de pelos avermelhados com branco. 

A rotina de cuidados com a pelagem do Beagle é tranquila. Por ser curta, escová-los semanalmente é suficiente para retirar a camada de pelos mortos antes que caiam pela casa toda. 

Os banhos podem ser semanais ou quinzenais. A higiene vai depender se o pet brinca na rua ou na terra por exemplo, mas se você quiser manter o branco do pelo do animal, recomendo que invista em um shampoo branqueador para dar vida à cor.

ORELHAS

Enquanto o pelo do Beagle dá pouco trabalho, as orelhas merecem maior atenção. A higienização semanal das orelhas é fundamental. O fato de serem longas e caídas, as tornam lugares propícios para umidade e para a proliferação de fungos e bactérias. Por isso, seque muito bem as orelhas do pet após os banhos.

ANTI-PULGAS, VERMÍFUGOS E VACINAS

O Beagle adora passear e se aventurar. Dessa forma, é importante manter o antipulgas e o vermífugo em dia. Enquanto o primeiro impede que parasitas como pulgas e carrapatos apareçam na pele do pet gerando desconforto através da picada e até transmitindo doenças, o segundo é uma prevenção para possíveis vermes. 

Lembre-se também de que a vacinação é fundamental na vida de um cão, pois atua contra as principais doenças e energiza o sistema imunológico do pet, por isso, mantenha em dia as vacinas do seu cachorro.

ALIMENTAÇÃO

O Beagle é propenso a ter problemas de sobrepeso, contudo, é possível prevenir a obesidade através de uma alimentação sem excessos. 

A quantidade de ração para o Beagle deve ser indicada por um veterinário. O fracionamento da porção ajuda a prevenir a hipoglicemia, uma alteração que atinge filhotes e gera problema nos níveis de glicose do pet. 

A recomendação é investir em uma dieta balanceada e própria para a fase de vida do cachorro, visto que as fórmulas para filhote, adultos e sênior variam de acordo com as necessidades do pet, por isso, faça a troca certa quando necessária e também escolha uma ração para Beagle, tanto na composição, como no tamanho do grão.

LATE MUITO?

O comportamento da raça pode variar de acordo com a sua rotina. Algumas informações devem ser consideradas na hora de ter um Beagle: como ele é um cachorro com muita energia e extrovertido, em momentos de excitação ele pode começar a latir para mostrar sua empolgação; o Beagle é um cachorro que não gosta de ficar sozinho e nem entediado, ou seja, se ele estiver estressado vai acabar latindo para qualquer coisa.

Se um cão cheio de energia e alegre se encaixa bem na rotina da sua família, e se, em sua casa tem espaço suficiente, o Beagle é uma ótima escolha.

BOXER: TUDO SOBRE A RAÇA DE CACHORRO

Se você pensa em ter um cachorro da raça boxer, saiba que com ele, toda a sua família estará protegida e terá um amigão para todos os momentos.
Brilhante e alerta, às vezes encantavelmente bobo, mas sempre corajoso, o boxer está entre as raças de cães mais populares da américa há muito tempo.

A origem do nome
Segundo relatos, a raça foi chamada de boxer por conta da sua postura altiva que remete a um boxeador. Muito ágeis e dispostos a enfrentar seus adversários, esses cães têm o costume de usar as patas da frente quando brigam, o que também lembra os lutadores.

História
Os boxers são descendentes da raça extinta buldogue alemão. Foram desenvolvidos na Alemanha no século 19, inicialmente como cães utilizados para a perseguição e enfrentamento de caça de grande porte, como javalis, touros e ursos.
Tinham como responsabilidade, manter a presa capturada até que o caçador chegasse para matá-la, e para essa função, o animal deveria ter uma ampla mordedura, o que foi um dos critérios para a criação da raça.
O tempo passou, a vida mudou, e o boxer ficou conhecido por ser um cão de companhia e de guarda leal aos seus tutores e muito amigo de crianças.

Características Físicas
Com aparência robusta, o boxer pode até parecer bravo no primeiro encontro, mas é bem tranquilo. É um cão grande e musculoso que se destaca por ser dócil e tolerante, gosta muito de brincar, e, na maioria das vezes, esquece do seu tamanho, se tornando desajeitado.
Boa parte dos boxers babam e roncam bastante. Eles possuem a mandíbula alongada, focinho achatado, peito largo e profundo, têm as costas curtas e fortes, orelhas naturalmente dobradas e pés compactos com os dedos arqueados. O rosto geralmente é preto, às vezes com marcas brancas, olhos castanhos escuros e a testa enrugada, o que garante um olhar alerta e curioso.
Têm a pelagem curta e bem assentada com cores que variam de dourado ao vermelho forte, malhados com listras pretas e alguns cães, têm os pelos brancos.
Os machos medem entre 37 e 63 cm e pesam entre 27 e 32 kg, enquanto as fêmeas, são um pouco menores, alcançando cerca de 53 a 59 cm e pesando entre 25 e 29 kg.
Como outros cães maiores os boxers não são longevos. Sua expectativa de vida varia entre 7 e 10 anos.

Personalidade
Os boxers podem assustar logo de cara por conta do seu tamanho e sua carinha um pouco enrugada, mas, ao contrário do que muitos imaginam, eles são bem carinhosos e amigos de toda a família.
São cães inteligentes, agitados, divertidos e cheios de energia. Por isso, gostam de se manter ocupados. Diferentemente de outras raças, eles demoram para amadurecer, e só são considerados maduros depois dos três anos de vida.
Não é comum latirem muito, por isso, quando latem, é provável que haja um bom motivo.
Sua paciência e natureza protetora, lhe deram a reputação de cão amigo das crianças. Próximo do tutor e daqueles que ama, esse cãozinho é amoroso, destemido e permanece com essa personalidade até o final da vida.
Não é um pet para viver sozinho. Ele pode se sentir triste e entediado, uma vez que tem a necessidade de gastar energia correndo e fazendo exercícios, podendo inclusive, ser destrutivo se for deixado sozinho e não tiver essas necessidades atendidas.

Cão de guarda
Assim como os pastores alemães, pela sua agilidade, resistência e força, o boxer já foi utilizado como mensageiro e olheiro pelas forças armadas da Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial. Nos dias atuais, são considerados animais de estimação leais que protegem ferozmente sua família e sua casa da presença de estranhos. Consegue ao mesmo tempo ser dócil, afetuoso e destemido quando necessário.

Socialização e Treinamento
O boxer pode ser teimoso quanto aos comandos de adestramento, e por isso, é fundamental começar a ensiná-lo desde os primeiros meses de vida. Caso receba muitas visitas em casa, procure instruí-lo a receber bem seus convidados e a ir se acostumando com a movimentação.
Esse cãozinho é bastante inteligente, e portanto, não terá dificuldade em compreender as regras da casa, mesmo que resista um pouco no começo. Como já mencionei, não late muito, mas nos momentos de euforia, gosta de demonstrar sua felicidade através de bons e altos latidos.

Saúde
Por causa do focinho curto e pelagem baixa, não devem fazer atividades físicas em dias de muito calor ou tempo seco, pois apesar de muito ativo, o boxer não é um cão para viver ao ar livre. São intolerantes ao clima quente e deve-se tomar cuidado para evitar que fiquem superaquecidos. Da mesma forma e pelos mesmos motivos, também precisam de proteção contra o frio.
É obrigação de todo tutor garantir que o pet esteja sempre saudável, portanto, é fundamental manter uma rotina de consultas regulares ao médico veterinário, pois só o especialista poderá prescrever o uso de medicamentos, suplementos alimentares, e outros produtos que podem ser necessários no dia-a-dia do boxer.

Alimentação
Na hora de alimentar o cãozinho, dê preferência para uma ração para boxer com fórmula especial, e que esteja repleta de ingredientes que fazem a diferença no desenvolvimento do animal. Procure por alimentos que o ajudem a ter um crescimento mais saudável e que garantam a disposição para fazer exercícios diários.

Um animal de estimação ativo, inteligente, leal e brincalhão, esse é o boxer, um cão perfeito para quem quer um animado companheiro fazendo parte da família, brincalhão esse é o boxer um cão perfeito para quem quer um animado companheiro fazendo parte da família.