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Como fazer um COELHO gostar de você

O segredo para um relacionamento bem sucedido com um coelho de estimação, é estabelecer uma relação de muita confiança.

Coelhos são criaturas muito mansas, especialmente no início da vida. Por isso, quanto mais cedo você começar a construir essa relação, melhor.

Confira nesse artigo, 5 dicas de como melhorar o seu relacionamento com esse pet tão afetuoso.

PETISCOS E BRINQUEDOS

Como acontece com os humanos, o coração do coelho também pode ser conquistado pela comida, petiscos e brinquedos. 

Os petiscos e os brinquedos são ferramentas ideais para dar ao animal a sensação de segurança, o que permitirá criar os laços necessários entre o coelho e os moradores da casa.

Comece o processo mantendo uma pequena porção de um lanche nutritivo e seguro para coelhos em suas mãos, como uma fatia de fruta por exemplo. Sem forçar, incentive e espere seu curioso pet chegar até você. Assim que o seu coelho estiver perto e começar a te cheirar, logo descobrirá que você está segurando algo gostoso. 

Sobre os brinquedos, as bolas feitas de materiais naturais como madeira, vime ou ervas, são as mais indicadas, pois além de brincar, o coelho também pode roer a bola, e assim, cuidar dos seus dentes. Brinquedos com guloseimas escondidas também são uma boa opção, pois eles ficam animados e fazem exercícios tentando encontrar a guloseima. Nesse processo, ele também se familiariza com seu cheiro, o que é uma ótima ferramenta de ligação. Faça isso diariamente.

AMBIENTE E VOZ

Quando for exercitar sua ligação com seu coelho, restrinja essa atividade a ambientes isolados e silenciosos, desligue a televisão e feche a porta. Certifique-se de que o outro animal de estimação não esteja por perto para atrapalhar sua interação. 

A maneira como você fala com seu coelho também pode ser eficaz para fazê-lo confiar em você. Tente sempre falar com a voz comedida, serena e controlada. Evite a todo custo falar de forma alta, áspera ou estridente ao conversar com ele, assim como fazer qualquer movimento de forma abrupta ou rapidamente, o que pode ser chocante e motivo de susto para os delicados coelhos.

DÊ ESPAÇO AO PET

Dê-lhe tempo para se acostumar com a nova casa, pois até que se acomode, ele pode não revelar sua verdadeira personalidade. Quando se sentir confortavelmente em casa, aquele coelho inicialmente tímido, pode se tornar bastante amigável. 

Deixe o pet sair da gaiola para correr um pouco pela casa e explorá-la. Observe-o para não o deixar se machucar, mas deixe que ele encontre um lugar para se esconder, principalmente no começo. 

São criaturas curiosas e que não resistem à tentação de explorar a casa. Por isso, dê um tempinho para o animalzinho se ambientar. Quando o coelho tiver coragem para sair da gaiola e observar a casa, sente-se no chão e deixe que ele vá até você. Caso ainda não se sinta confortável sendo manuseado, ele certamente não vai gostar de ser arrancado da gaiola, por isso, deixe que ele vá até você por vontade própria. Abra a portinha da gaiola e espere o animal sair. 

Lembre-se que na natureza estes animais são presas, por isso, qualquer movimento mais brusco ou ambientes novos serão considerados fatores de risco para eles, que têm como principal defesa, a habilidade de sentir o perigo e fugir. 

São animais com visão e audição aguçadas e estão constantemente em alerta para detectar predadores. Este é o motivo para que você jamais corra atrás dele, não importa o que aconteça. Deixe-o fazer as coisas em seu ritmo e não force situações para pegá-lo no colo por exemplo.

ROTINA

É importante estabelecer uma rotina para deixar seu coelhinho confortável. Mantenha os mesmos horários do dia para saídas, para brincar e realizar os cuidados pessoais. 

Os coelhos se limpam e podem ingerir muitos pelos, por isso, escová-los por alguns minutos diariamente mantém a queda de seus pelos fora do sistema digestivo, ao mesmo tempo em que ajuda na construção da relação de confiança que foi citada no início do texto.

CASTRAÇÃO

Como boa parte dos animais, os coelhos possuem hormônios que afetam seu temperamento. 

A castração altera o perfil endocrinológico do pet reduzindo consideravelmente a agressividade. O procedimento melhora o comportamento, reduz a agressividade e a necessidade de marcação de território.

Não tem segredo. É a boa e velha combinação de paciência e dedicação que fará a relação entre você e seu coelho se tornar cada vez mais compensadora.

Por que os coelhos mordem? Como evitar?

Coelhos que mordem móveis, a própria gaiola, outros coelhos, a própria pele, e até o tutor.
Neste post, informo as razões que podem levar um coelho a morder.

Coelhos podem morder por vários motivos, mas nenhum deles tem a ver com ser um animal travesso ou provocador. Vamos identificar os tipos de mordidas e suas possíveis motivações:

Coelhos que mordem o próprio pelo

Morder o pelo, é um problema comportamental comum entre os coelhos, que pode ser provocado por estresse, fibra insuficiente na dieta, infestação por parasitas externos como ácaros, ou, pode até mesmo ser um sinal de gravidez e as mordidas terem o objetivo de fazer um ninho com os pelos.
Ocasionalmente, os coelhos também podem morder o pelo de outros coelhos com os quais vivem. Nesse caso, as possíveis razões são o estresse, tédio ou falta de fibra alimentar.
Melhorar a dieta dos pets, fornecer mais espaço e investir em distrações como alimentadores interativos que os desafiem, são ações que podem evitar que o coelho morda o próprio pelo ou os de outros coelhos com os quais ele conviva.

Coelhos que mordem uns aos outros
Coelhos jovens frequentemente mordem uns aos outros com a intensidade de um beliscão, como parte de brincadeiras de luta, pois, antes de atingirem a maturidade sexual, essa é uma forma inofensiva de praticar os comportamentos que usarão mais tarde na vida, para defender seu território.
Quando adultos, os coelhos do mesmo grupo social ainda podem dar mordidas inofensivas um no outro. Um gesto que tem o objetivo social de manter o vínculo com os outros animais. É uma maneira pela qual os coelhos estabelecem uma hierarquia social, mas que às vezes, pode escalar para níveis perigosos de agressão.
Os ataques de coelhos tendem a ser intrassexuais, ou seja, as fêmeas são mais propensas a lutar contra outras fêmeas por espaço e comida para criar os filhotes, e os machos são mais propensos a lutar contra outros machos por território e acesso às fêmeas.
Para prevenir esse tipo de comportamento agressivo, é importante que o tutor garanta bastante espaço para os pets, incluindo muitos esconderijos cheios de feno. Essa é uma boa estratégia para evitar que eles briguem por causa do acesso à comida.
Como os coelhos são territoriais em relação aos recursos de que precisam para se reproduzir, castrar machos e fêmeas também pode ajudar, porém, otimizar o ambiente em que vivem ou mesmo castrá-los após o início das hostilidades, pode não ser suficiente para restaurar a harmonia, e muitas vezes, separá-los para evitar que um coelho agressivo machuque gravemente um coelho mais submisso, é a única solução.

Coelhos que mordem tudo na casa
É comum que coelhos domésticos mastiguem as pernas dos móveis ou deixem marcas de mordidas no sofá. Os dentes dos coelhos crescem continuamente ao longo de suas vidas, e a mastigação é vital para desgastá-los. Sem coisas suficientes para mastigar, como feno abundante em sua dieta, os dentes do pet podem crescer excessivamente e nesse caso, precisarem de intervenção veterinária.
A melhor maneira de controlar um coelho que morde tudo em sua casa é fornecer muito feno e brinquedos que ele possa morder. Coelhos entediados também podem procurar mais oportunidades de mastigar, simplesmente para se ocupar e passar o tempo.

Coelhos que mordem pessoas
Existem muitas razões pelas quais um coelho pode reagir agressivamente às pessoas e tentar mordê-las. Pode ser por dor ou algum desconforto físico, por territorialidade, por falta de interação humana durante a fase em que era um filhote, por manuseio inadequado, por influência das alterações hormonais durante a gravidez ou amamentação por exemplo, ou até mesmo, o reflexo de uma memória por ter sido maltratado por outras pessoas no passado. Também pode ocorrer como uma resposta de ansiedade; ou por estar estressado com outra coisa.
Em todas essas situações, o coelho fica estressado porque espera que o contato humano o machuque, prejudique ou tire algo de que precisa. Nunca tem a ver com maldade, rancor ou travessura.
A maioria dos coelhos só morde como último recurso. Quando se trata de lutar ou fugir, a maioria tentará fugir primeiro, uma vez que são muito mais adaptados para correr do que para lutar. Então, só mordem uma pessoa, incluindo o tutor, quando se sentem encurralados e sem outras opções.
Em casos extremos de agressão induzida pelo medo, alguns coelhos atacam os humanos e os mordem na tentativa de assustá-los. Se a pessoa recuar, o que é compreensível, atacar e morder pode se transformar em um comportamento repetitivo e aprendido, pois nesse caso, a experiência ensinou a eles que isso funciona.
Se um coelho anteriormente calmo começou a morder o tutor de repente, é importante que um veterinário examine o pet em busca de possíveis fontes de dor, além disso, o tutor deve observar seu comportamento social e o ambiente em busca de coisas que possam estar causando estresse.
O importante é nunca castigar um coelho agressivo por seu comportamento, pois provavelmente está agindo assim por medo, e a punição só vai piorar o problema.

Como evitar as mordidas de um coelho
A melhor maneira de evitar um ataque de coelho é socializar o pet para ser manuseado regularmente desde filhote, pois coelhos que são manuseados com cuidado diariamente entre 1 e 6 semanas de idade, tendem a não se assustar com isso quando crescem. No entanto, uma vez que este estágio de desenvolvimento tenha passado, pode levar muito mais tempo para acostumar um coelho a ser manuseado no futuro.
Quem adota um coelho mais velho que não está acostumado a ser segurado, ainda pode acostumá-lo ao manuseio, ensinando-o a associá-lo a sentimentos positivos. Muitos especialistas recomendam passar pelo menos quatro semanas sem tentar tocá-los, mas apenas alimentá-los com pequenos pedaços de maçã, cenoura ou banana várias vezes ao dia. Depois que eles associam o tutor à entrega de comida, é provável que comecem a se aproximar e comer com confiança na mão. A partir daí, o tutor pode começar a acariciar o pet suavemente e, eventualmente, pegá-lo.
Durante este processo, se o coelho tentar morder ou se já existe um histórico de mordidas, é importante que o tutor se proteja com luvas de jardinagem resistentes e uma jaqueta de manga comprida ao limpar a gaiola ou trocar a comida e a água, assim, não será necessário se afastar se ele tentar morder novamente, o que fará com que aprenda que morder, não funciona.
Outra maneira importante de evitar ser mordido é aprender a reconhecer a linguagem corporal do coelho e saber quando não tentar tocá-lo ou invadir seu espaço.
Coelhos que não querem que o tutor se aproxime, podem se encolher, inclinar o corpo, bater as patas, colocar as orelhas para trás sem encostar uma na outra, ou tentar fugir. Quando o pet se comportar assim, é importante dar espaço a ele e aos poucos, utilizar a técnica de aproximação com alimentos para que se aproxime e perceba que o tutor é amigo.
Em resumo, os coelhos recorrem às mordidas por vários motivos, mas nunca por maldade. Um coelho mordedor geralmente é um pet muito assustado, e, descobrir com o que ele está preocupado é a chave para interromper o comportamento.

Como criar coelhos dentro de casa

Silenciosos, fofos e brincalhões, os coelhos cada vez mais conquistam corações e lares.

Prepare o espaço antes da chegado do pet.
Por serem animais muito ativos, os coelhos pulam muito e precisam de espaço para correr.
É fundamental observar pontos que podem ser perigosos para os coelhos dentro de casa, assim como utilizar ferramentas para facilitar a adaptação do pet no novo ambiente.
Vou dar alguns exemplos:
1) Cuidado com os móveis
Verifique móveis soltos, enfeites e objetos que possam cair sobre eles, pois costumam pular em cima de tudo, provocando acidentes e causando prejuízos.

2) Não deixe fios eletrificados acessíveis aos coelhos.
Pode ser o fio do carregador de celular, o fio de um abajur ou da televisão, não importa: se estiverem à mostra, as chances de serem roídos pelo coelho são muito grandes.
O resultado quase sempre é um choque, que pode levá-lo a óbito.
E infelizmente, isso ocorre com frequência.

3) Cuidado com as plantas
Evite deixar plantas ao alcance do seu pet, pois serão destruídas por ele e sua casa com certeza ficará bem suja com a terra dos vasos.
Além disso, muitas plantas podem ser tóxicas para um coelho.
É o caso da Aloe vera, da begônia, do narciso, lírio e gerânio.
Antes de comprar uma nova planta, pesquise sobre os riscos para seu pet.
Aproveitando o assunto da intoxicação, confira sempre se os produtos de limpeza estão protegidos e totalmente fora do alcance do animalzinho.

4) Coelhos adoram se esconder
Por isso, fique atento aos locais onde seu pet possa entrar para se esconder e acabar ficando preso.
Além do stress da busca pelo animalzinho, ele pode se ferir e sair muito traumatizado dessa situação.

5) Dê brinquedos para distrair o pet
Se você não quer que seu coelho roa móveis, batentes, pés de cadeiras, sapatos, chinelos, e mais uma lista interminável de itens da sua casa, ofereça brinquedos para que ele possa roer e gastar seus dentes.
Mas atenção, mesmo com objetos próprios para serem roídos, eles ainda podem roer os móveis da sua casa.
Por isso, é sempre recomendável supervisioná-los quando estão soltos pelos ambientes.

6) Atenção para sacadas
Se for deixar o coelho por períodos longos em sacadas, verifique a temperatura do ambiente e a altura do parapeito.
Lembre-se que os coelhos pulam alto e roem as redes de proteção.
Previna-se para evitar a queda do seu pet.

7) Mantenha o ambiente tranquilo
Não deixe o coelho com outros animais de estimação sozinhos sem sua supervisão.
Eles são naturalmente assustados, pois na natureza, costumam ser presas de diferentes predadores e, por isso, se amedrontam facilmente com barulhos ou movimentos ríspidos.
Mantenha sua casa calma e harmoniosa.
Dessa forma, seu coelho ficará menos estressado e, consequentemente, terá mais qualidade de vida.

8) Providencie uma casinha
Mesmo sendo criado dentro de casa, é importante que o coelho tenha um espaço só dele.
A gaiola, conhecida como coelheira, deve medir pelo menos um metro quadrado e ser bem equipada com ração, água fresca e limpa, brinquedos e uma caminha.
Para que se sinta seguro na hora do descanso, coloque uma toca para ele dentro da gaiola.
Além disso tudo, escolha um lugar da sua casa para fazer um banheirinho e ensine-o a usar.

Por mais sossegados que sejam os coelhos, é preciso preparar a casa para recebê-los.
É a melhor forma de garantir uma adaptação tranquila, sem bagunçar a rotina da família e da casa.

Como criar coelho solto no quintal

As pessoas estão acostumadas com a imagem do coelho silvestre saltitando pela natureza, e muitas vezes, acham que o pet pode fazer a mesma coisa no quintal de casa.
Se você quer que seu coelho de estimação seja criado ao ar livre, em tempo integral ou parcial, é preciso tomar alguns cuidados para que seu pet seja feliz e saudável.

O passo principal é avaliar se é indicado para a raça do seu coelho, viver ao ar livre, pois são muitos os fatores a serem considerados.
1) Abrigo
Deixando o pet solto no quintal, ele estará sujeito às variações de temperatura, umidade, sol, chuva, frio e vento, além de estar à vista de predadores.
Por isso, será essencial providenciar um abrigo espaçoso e bem posicionado para que ele se proteja.
Existem casinhas modernas para colocar ao ar livre, com vários andares e cômodos, próprias para coelhos de estimação.
Cuide para que o abrigo esteja sempre seco, limpo e ventilado.

2) Atenção com as plantas e fios
Coelhos costumam devorar tudo o que veem pela frente.
Portanto, é importante se certificar da não existência de plantas venenosas no quintal.
Cuidado com plantas como Aloe Vera, begônia, narciso, lírio e gerânio, pois podem ser tóxicas para o animalzinho.
Dê preferência por plantas ornamentais e hortas.
Quanto quiser alguma nova planta no quintal, se informe sobre os riscos para seu pet.
Outro ponto de alerta está relacionado à presença de fios elétricos.
Jamais deixe fios eletrificados ao alcance do coelho, pois com seus dentinhos poderosos, ele pode tomar um choque que pode levá-lo a óbito.

3) Coelhos gostam de companhia
Pelo menos uma ou duas vezes ao dia, tire um tempo para ver como o pet está e passar um tempo com ele.
Lembre-se sempre que solto não é o mesmo que sem supervisão.
Para deixar seu pet ainda mais feliz, se estiver dentro de suas possibilidades, adote um companheiro para ele.
O ideal é que seja um animal de tamanho e de idade semelhantes.
Se for juntar um macho e uma fêmea, não se esqueça de castrá-los para não procriarem.

4) Proteja-o de predadores
O coelho deve ser colocado em um espaço “cercado” que permita que ele corra bastante em todas as direções.
Mas atenção! Garanta que esteja bem cercado e protegido.
Por ser domesticado, seu pet não se acostumará com a presença de predadores, por isso, é fundamental que não saia do quintal e nem que outros animais entrem no espaço.
O coelho é um animalzinho curioso que adora cavar buracos e fazer tocas no quintal, principalmente perto de paredes.
Fique sempre atento para que não haja a possibilidade do seu coelho fugir pelos buracos por ele cavados.

Não há certo ou errado.
Pela opinião de especialistas, há os que recomendam que os coelhos sejam criados dentro de casa em tempo integral, por não terem as habilidades, instintos e resistência para sobreviverem ao ar livre.
Outros dizem que é possível sim criar um coelho o tempo todo ao ar livre, desde que esteja protegido do ataque de predadores como gatos de rua e raposas por exemplo.

Quem tomará a decisão sobre como seu coelhinho será criado é você.
Se optar por criá-lo ao ar livre, o importante é preparar bem o espaço e tomar os devidos cuidados para que ele viva feliz, em paz e com saúde.

Como refrescar o coelho em dias quentes

Coelhos são animais particularmente muito sensíveis ao calor, por isso, devemos protegê-los e monitorar seu comportamento com mais atenção nos dias mais quentes.
Alguns sinais nos permitem perceber facilmente se nossos coelhos estão sendo afetados pelo calor intenso.
Falarei sobre esses sintomas e darei dicas para cuidar bem do seu coelho nos dias de calor.

As altas temperaturas da primavera e do verão, expõe os coelhos aos riscos da desidratação ou da insolação.
Quando os termômetros ultrapassam os 24ºC, é preciso notar se os coelhos apresentam alguma alteração na sua aparência ou comportamento.
É importante reparar se há pelo molhado sob o focinho, respiração rápida, pesada e ofegante, narinas muito abertas, patas e orelhas quentes, se ele está inativo e menos alerta do que o normal, olhos meio fechados, falta de apetite, e se está o tempo todo esticando as pernas e deitando com a barriga no chão para se refrescar.
Com atitudes simples, esses problemas podem ser evitados.
Darei algumas dicas.

Hidrate seu coelho
A hidratação é fundamental para preservar a boa saúde dos coelhos no calor, pois a desidratação facilita a insolação.
Ao sentir calor, o animalzinho procurará formas de diminuir a temperatura corporal.
Por isso, escolha um local bem arejado e sem sol para deixar água fresca e limpa ao alcance do coelho.
Periódicamente, para o pet se hidratar mais, você pode adicionar um ou dois cubos de gelo na água, o que vai deixá-la sempre fresca e isso vai incentivá-lo a beber mais água.
Dê preferência que o pet se movimente e brinque no começo da manhã e à noite, quando a temperatura estiver menor tanto dentro quanto fora de casa.
Para auxiliar na hidratação do coelho, proporcione a ele uma dieta mais leve e refrescante com legumes, alface e frutas frescas, de preferência, logo após terem sido mergulhados em água fresca.

Ambiente
Se a sua casa é muito quente no verão, utilize ventilador para amenizar o calor, mas nunca direcione o vento para o coelho e não deixe os fios ao alcance do animal para que não sejam roídos levando perigo à vida do pet.
Caso ele fique fora de casa ou em sacadas, monitore a temperatura do local.
O ideal é que ela fique entre 15 °C e 21 °C.
Utilize somente gaiolas que permitam que o ar circule de maneira livre de todos os lados.
Jamais deixe a gaiola do coelho diretamente sob os raios solares.
Se necessário, feche as janelas com cortinas e persianas para que isso não aconteça.
Nos dias de calor extremo, pendure uma toalha molhada sobre a gaiola.
Esse método é ainda mais eficaz junto a um ventilador; a toalha não apenas fornecerá uma sombra, mas a umidade mais fria ajudará bastante.
No entanto, é importante não prejudicar a ventilação da gaiola e nem deixar que a toalha fique pingando para não encharcar o pet.

Refresque o coelho
Use gelo para resfriar a gaiola, colocando algumas compressas geladas sob ela, o que vai provocar o resfriamento da superfície.
Outra dica é congelar uma garrafa d’água e posicioná-la dentro da gaiola para criar um bom ponto para o animal se abrigar em dias de muito calor.
Existe ainda a possibilidade de colocar um pedaço de mármore ou cerâmica no congelador e depois instalá-lo na parte de baixo da gaiola.

Mas atenção!
Nunca aplique gelo diretamente no corpo do coelho.
O ideal é colocar o gelo ou a garrafa d´água em uma toalha ou meia.
Se ele sentir vontade, poderá se encostar para resfriar.
Para amenizar o calor, você pode também borrifar um pouco de água fresca na parte externa das orelhas do coelho e até colocar as pontinhas das patas na água fresca, mas nunca mergulhe o animal em água e nem dê banhos necessários, principalmete em água gelada.
Isso pode resultar em uma crise de stress e colocar em risco a saúde do pet.

Escove o coelho
O excesso de pelos pode ser até benéfico no inverno servindo como uma camada de isolamento, mas no verão pode ser perigosa ao aumentar a temperatura corporal e aumentar o risco de exaustão pelo calor.
Para eliminar o excesso de pelos, escove o pet da cabeça até a parte traseira com regularidade e de forma mais frequente no verão.
Raças muito peludas como fuzzy lop ou lion head podem ser tosadas para ajudar a aliviar o calor.
Para a segurança do seu pet, preocupe-se em fazer essa tosa em local habilitado e de sua confiança.

Prestar atenção especial ao comportamento do seu coelho nos dia mais quentes e colocar em prática as dicas que viu aqui, vai fazer toda a diferença na qualidade de vida e bem estar do seu coelhinho.

4 Erros Comuns na criação do COELHO

Será que você comete algum erro enquanto cuida do seu coelho?
Ter um pet é sempre muito gratificante, mas para que tudo aconteça bem, e o animalzinho tenha uma vida saudável e longe de problemas, é fundamental que os tutores se informem sobre alguns erros que podem e devem ser evitados.

1 – Tamanho da gaiola
Coelhos são cheios de energia e precisam de espaço para esticar as pernas, correr e dar pequenos saltos, sem o risco de se machucarem.
Por isso, é importante que o seu ambiente seja capaz de suprir as necessidades do pet e ainda manter o animalzinho entretido.
O ideal é que o comprimento da gaiola seja capaz de acomodar três saltos curtos do coelho, ou quatro vezes o corpo dele com as patinhas traseiras esticadas.
Já a largura, deve acomodar algo em torno de dois saltos, o que equivale a três vezes o tamanho que seu coelho ocupa deitado.
Não se esqueça que deve ainda ter espaço para colocar os brinquedos, comedouro e o bebedouro.
Quanto mais tempo o seu pet ficar preso na gaiola, mais espaço ele deve ter, ou seja, quanto maior for a gaiola do coelho, melhor.
Muitos dos problemas de saúde dos coelhos estão relacionados ao tédio, à falta de atividade ou à ausência de um espaço adequado para se exercitar.
Por isso, além de uma gaiola espaçosa, ele também precisará ficar solto regularmente, de preferência sob a supervisão do tutor.

2 – Alimentação desbalanceada
A ração deve compor a maior parte de sua dieta, mas não pode ser a única opção alimentar.
Verduras devem ser oferecidas, principalmente vegetais com folhas escuras.
Mas atenção!
Nem todas as verduras são benéficas para a saúde dos peludinhos, pois algumas possuem substâncias que podem ser laxantes.
Para auxiliar no sistema digestivo do pet, inserir o feno na rotina alimentar do coelho é essencial, e pode ser oferecido diariamente, pois tem pouco valor nutricional.
Outro erro que pode ser facilmente evitado é o oferecimento diário de legumes crus ao coelho.
Por sua digestão ser complexa, o ideal é que componha a alimentação do pet a cada dois dias.
O mesmo ocorre com as frutas que possuem elevada quantidade de açucar e carboidratos, por isso devem ser oferecidas como petiscos uma ou duas vezes por semana no máximo.

3- Evitar que o coelho coma as próprias fezes
Coprofagia. Esse é o nome dado ao ato de ingerir o próprio cocô ou o de outros animais.
Não se desespere se flagrar seu coelho fazendo isso, pois todo coelho come as próprias fezes, que tem alto valor nutricional e são de total importância para a flora intestinal do pet, e para viverem de forma saudável.
Os coelhos produzem duas categorias de fezes: as comuns, que são duras, secas e sem qualquer cheiro, e os cecótrofos, que são moles, brilhantes e malcheirosos.
Essas fezes são bastante ricas em nutrientes que o animal não absorveu e fazem parte da exigência nutricional diária dele.
Ou seja, a cecotrofia é fundamental para o bom funcionamento do sistema digestivo, e para a filtração de algumas estruturas nutritivas do coelho.
Pode parecer estranho, mas estará cometendo um erro ao tentar combater essa prática alimentar.

4 -Dar Banhos com água e shampoo
Você não deve mergulhar seu coelho em uma banheira com água.
Eles não devem ser lavados, pois o contato direto com a água leva o animal à hipotermia, ou estado de choque, podendo levar o pet a óbito.
O estresse gerado com frequencia, pode levar à queda da imunidade do pet, tornando-o pré disponível a desenvolver doenças como a dermatite, que ocorre pela dificuldade de deixar a pele do coelho seca após o banho.

Às vezes, acreditamos que cuidamos do coelho da melhor forma, mas pequenos ajustes podem gerar grandes melhoras na qualidade de vida, na saúde e por consequência na longevidade do nosso pet.

Coelho doente: Aprenda a identificar os sinais

Muitos animais, quando estão com algum problema de saúde, apresentam alterações comportamentais que chamam a atenção de seus tutores, ficando assim, mais fácil de identificar a existência de algum problema.
Com os coelhos, essas alterações no comportamento não são tão claras e pode ser difícil perceber que um coelho está doente.
Por isso, é fundamental que os donos de coelhos de estimação, fiquem sempre atentos ao comportamento do seu pet, para que percebam os discretos sinais dados pelos animalzinhos, que podem mostrar que algo não está bem com sua saúde.

  1. Falta de apetite
    Perder o interesse pela comida é quase sempre um grande indicativo de que algo não está bem.
    Observar se a ração está sobrando no pote, ou se o tempo de reposição está muito espaçado, pode ajudar a ter a certeza de que o coelho não está comendo.
    Outro indicativo de que a alimentação não está normal, é o volume de fezes, que ao diminuir, indicará que o pet está comendo menos que o normal.
  2. Alteração no aspecto das fezes
    É bem fácil identificar se as fezes dos coelhos estão normais, afinal, são bolinhas duras e fáceis de manejar.
    Caso perceba que as fezes do pet estão mucosas ou até mesmo líquidas, e não teve nenhuma alteração na alimentação dele, há chances do pet com alguma doença e uma visita ao veterinário é necessária.
    Vale lembrar que se o coelho ingerir muitos vegetais ricos em água, como por exemplo o alface, é quase certo que apresentará essa alteração na consistência das fezes.
  3. Problemas respiratórios
    Tossir, espirrar e até roncar.
    Tudo isso é normal quando ocorrem isoladamente e de forma espaçada.
    Mas se o coelho espirrar com frequência e se estes espirros vierem acompanhados de tosse ou de roncos, é importante visitar um médico veterinário o quanto antes, pois resfriados que resultam em pneumonias são bem comuns entre coelhos.
    Problemas respiratórios podem ocorrer principalmente em pets que ficam muito em áreas externas ou em gaiolas que recebem frequentes correntes de ar.
  4. Conjuntivite
    Inchaço e vermelhidão na região dos olhos.
    Esses são sinais de que o coelho pode estar com alguma doença ocular, que são bem comuns entre esses pets.
    Se perceber que há nos olhos do coelho uma secreção amarela e densa, é bem provável que o animalzinho esteja com conjuntivite.
  5. Falta de higiene
    O coelho, ao se lamber, está cuidando da própria higiene.
    O pet faz isso por instinto, é natural e saudável.
    Se de repente, seu coelho parar de se lamber e por consequência, de se limpar, vale a pena procurar um médico veterinário para verificar se está tudo bem com o animalzinho.
  6. Coceiras
    Animais se coçam, isso é normal.
    Mas quando a coceira é forte e incessante, pode ser sintoma de muitos problemas como piolhos, pulgas e sarnas.
    Se essa coceira estiver localizada na região das orelhas, é um forte sintoma de otite.
    Por isso, cabe ao tutor, prestar sempre muita atenção na pelagem do coelho, que pode por exemplo estar caindo em excesso ou escondendo feridas na pele.
    É fundamental observar essas situações para informar ao veterinário e facilitar o diagnóstico de possíveis problemas na saúde do animal.
  7. Isolamento
    Coelhos são animais muito curiosos e adoram brincar, mas também gostam de sossego.
    É muito comum que um coelho fique parado por um bom tempo, apenas descansando.
    O normal é que esses dois comportamentos sejam observados.
    Se o seu pet, mesmo ao ser estimulado, ficar o tempo todo amoado e parado, sem reação, este é um sinal de que pode estar com algum problema de saúde.

Lembre-se sempre que na natureza, coelhos são presas e por sobrevivência, escondem suas fraquezas para não se tornarem presas fáceis aos seus predadores, e por instinto, permanecem com esse comportamento, mesmo estando seguros dentro de casa.
Preste sempre bastante atenção na rotina e nas sutis mudanças de comportamento do seu coelho. Esta é a melhor maneira de garantir o bem estar e a saúde dele.

COELHO NÃO QUER SAIR DA GAIOLA

Se o seu coelho está se escondendo na casinha por longos períodos, responde com agressividade aos seus estímulos e se recusa até a interagir com outro coelho, fique alerta.
Ele pode estar se sentindo assustado, estressado ou até mesmo, ficando depressivo.
Citarei as principais causas e motivos que levam o pet a se esconder e provocam as reações negativas do coelho, quando alguém tenta tirá-lo da casinha.

MEDO
O medo é o principal motivo para o coelho não querer sair da casinha.
Muitas vezes o dono do pet não se dá conta, mas pode haver no ambiente, algo assustador para o coelho.
Pode por exemplo ser um cachorro de estimação ou outro pet que esteja no mesmo ambiente e esteja causando este desconforto.
Lembre-se que na natureza os coelhos são presas, têm a visão e a audição aguçadas e, por isso, qualquer movimento brusco, é considerado um fator de risco para ele, que tem como principal defesa a habilidade de sentir o perigo, fugir e se esconder.
É uma questão de instinto, ou seja, mesmo os coelhos vivendo há algum tempo em um ambiente doméstico e aos nossos olhos, seguro, ainda assim, podem ficar com medo e se recusar a sair da casinha.

DOR
Também por serem presas na natureza, os coelhos se escondem quando estão doentes e quando sentem alguma dor.
Além de não saírem da casinha quando não se sentem bem fisicamente, eles tendem a morder qualquer coisa ou pessoa que se aproxima.
Mas atenção.
Nem toda mordida significa que o pet não está bem, afinal, a mordida é um mecanismo de defesa do animal, que pode reagir assim por ter sido tocado inesperadamente ou por ter sido manuseado de forma incorreta.
Caso note que o coelho que sempre foi carinhoso e aberto a sua aproximação, começar a se esconder e morder com força e regularidade, há grandes chances do animalzinho estar com algum mal-estar físico.

COELHOS NÃO CASTRADOS
Coelhos que não foram castrados, podem ser muito territoriais em relação à casinha.
Na natureza, uma coelha por exemplo, teria que defender seu ninho de outros coelhos e outros animais, por isso ela instintivamente pode permanecer mais tempo dentro da casinha.
Com intenção de proteger seu espaço, pode até morder e arranhar seu tutor, que nesse caso, é visto como um intruso invadindo e ameaçando sua casa.

A boa notícia, é que com paciência e um pouco de técnica, você pode estimular seu coelho a sair da casinha.

APROXIMAÇÃO
Primeiramente, verifique como você está se aproximando do seu pet.
Ao abrir a gaiola, dê alguns passos para trás, deite-se ou agache-se no chão, e espere até que ele se aproxime.
Mantenha-se calmo para que o animalzinho não sinta medo ao perceber sua frustração e impaciência.
Quando ele se aproximar, lembre-se que coelhos não gostam de serem tirados do chão, por isso, aprenda a forma mais segura de manuseá-lo.
Nunca tente pegá-los pela barriga ou orelhas, pois se sentem muito desconfortáveis.
Agindo com calma e com a técnica correta de manuseio, seu pet estará muito mais aberto a receber os carinhos oferecidos por você.

GAIOLA
Certifique-se de que seu coelho não está o tempo todo triste na casinha por falta de espaço.
Garanta que o espaço da gaiola seja grande o suficiente para que estique as pernas, corra e dê pequenos saltos, sem o risco de se machucar.
É importante também, que a gaiola permita que o coelho entre e saia do recinto por conta própria, em vez de ter que ser pego todas as vezes.

EXERCÍCIOS
Apesar de viverem bem em cercados, é essencial que os coelhos tenham momentos soltos, brincando e interagindo com seus tutores.
Afinal, muitos dos problemas de saúde que levam os coelhos a se esconderem na casinha, estão relacionados ao tédio, à falta de atividade ou à ausência de um espaço adequado para se exercitar e gastar energia.

Tire um tempo para entender as necessidades do seu coelho.
Assim como nós, eles precisam de atividade física e espaço.
É a melhor forma de garantir uma boa manutenção da saúde física e mental do seu pet.
Quanto mais ativo, mais feliz ele será e menos tempo terá para passar escondido na casinha.

Maneira correta de segurar um coelho

Cada vez mais pessoas optam pelo coelho na hora de escolher um pet.
Apesar de ser um pet de trato simples, alguns detalhes fazem a diferença para que a convivência com o animalzinho seja harmoniosa e prazerosa.

Cautela é a palavra da vez na hora de pegar o coelho no colo de forma que ele se sinta confortável e não estranhe.
O pet tem que se acostumar a ser manuseado.
Para iniciar esse processo, o ideal é que o tutor passe um tempo maior com o animal, para que sua presença seja sentida com naturalidade pelo pet.
Para diminuir a ansiedade do coelho com sua aproximação, uma dica é colocar um prato com algumas verduras para que o pet alimente-se enquanto recebe cuidadosos e calmos carinhos nas costas.
Ao acariciá-lo, evite movimentos bruscos ou sons altos que possam deixar o pet em estado de alerta.
Afinal, coelhos são alvos de predadores na natureza, ou seja, quando sentem-se ameaçados, instintivamente correm e tentam se esconder.

Pegando o coelho no colo
Primeiramente, o ideal é que na hora de pegá-lo, você fique no mesmo nível que o pet, ou seja, sentado no chão.
Para levantá-lo, use sempre as duas mãos.
Coloque uma das mãos sob o peito do seu coelho e a outra mão embaixo da parte traseira do corpinho, próximo as patas traseiras do pet.
Levante o pet e segure-o contra o corpo para mantê-lo confortável e seguro, mas não o aperte demais.
A posição deve ser agradável tanto para o animalzinho, quanto para o tutor.
Segure o coelho com a cabeça um pouco mais alta que a parte traseira e evite apontar a cabeça dele para baixo, pois ele pode tentar pular, fugir de seus braços e acabar se machucando.
É importante limitar o movimento das patas traseiras.
Para fazer isso com segurança, mantenha uma das mãos na parte de trás do corpo do coelho, e a outra mantendo as patas traseiras na direção da cabeça do animal.
Esta direção das patas, é oposta a direção que o coelho tomaria impulso para tentar escapar.
Coelhos possuem patas traseiras musculosas e fortes, ou seja, quando não estão na posição correta e tomam impulsão com elas, o risco de machucarem a coluna é grande.
Por isso, ao apoiar corretamente as patas traseiras, ele se sentirá seguro, o que evitará que se debata e tente descer de qualquer maneira, o que pode causar arranhões ou, dependendo da queda, ferimentos mais graves.
Um alerta importante: nunca segure seu coelho pelas orelhas, rabo ou patas, não estique seu corpo e nem balance o pet pelo ar.
Coelhos são extremamente delicados e você pode machucá-los bastante se tentar levantá-los da maneira incorreta.
O pet pode reagir ao incômodo tentando fugir.
O que pode resultar no deslocamento de um membro, no rompimento de músculos e tecidos e até em fraturas.

É importante treinar
Pratique a técnica por alguns minutos todos os dias.
Uma dica pra começar:
Sente-se no chão, coloque a palma de sua mão sob o peito do coelho e levante as patas dianteiras para longe do chão.
Logo em seguida, coloque-as de volta na superfície e recompense-o com um petisco.
Esse momento de interação, fará o coelho ganhar segurança e confiará que nada de ruim vai acontecer ao ser manuseado.

Evite que crianças façam o manuseio
Quando o coelho chegar à nova casa, deve ser pego e acolhido no colo, de preferência por adultos.
Crianças devem acariciar o animal enquanto ele estiver no chão ou no colo de uma pessoa sentada no chão.

Passando o coelho para outra pessoa
Não tente passar o pet para alguém estando longe de uma superfície, pois isto pode fazer com que ele fique nervoso e caia de uma altura que para o coelho, é bem grande.
O ideal,é colocar o animal sobre uma mesa e segurá-lo enquanto a outra pessoa começa a levantá-lo.

Evite lesões
Para minimizar as possibilidades de lesões no manuseio ou no colo, se perceber que está perdendo o controle sobre o coelho ao carregá-lo, agache-se imediatamente ao chão ou para perto de uma superfície para diminuir sua queda.
Perceba os sinais que mostram que o coelho não permitirá que você o pegue no colo, como por exemplo dar patadas com a pata traseira quando você se aproximar.

Existem coelhos que são muito carinhosos, mas não gostam de ficar grudados ao tutor e não gostam de colo, assim como há os que amam sentir a segurança dos braços do seu dono.
Separar um tempo para conviver com o pet e desenvolver a sensibilidade necessária para entender e conhecer seu coelho, são as principais dicas para criar um laço forte de carinho e amor, que fará com que o animalzinho se sinta seguro com sua presença, estando no colo ou não.

Você pode passear com um coelho?

Coelhos não são apenas fofos, mas animais inteligentes, que precisam de muita diversão e muito exercício.

Uma dúvida muito comum entre tutores de coelhos está relacionada à possibilidade de passear com o pet ou mantê-lo permanentemente em casa.
A resposta para essa dúvida é SIM, o tutor pode passear com o coelho.
Cada animalzinho tem um temperamento. Enquanto alguns coelhos podem ficar bem satisfeitos com o espaço da casa destinado a eles e demonstrarem ser independentes, outros, além de ficarem inquietos no ambiente doméstico, demonstram a necessidade de atenção, seguindo o tutor pela casa, ficando em pé nas patas traseiras e implorando por carinho. O passeio é uma ótima forma de resolver a necessidade de atenção e de novos espaços de uma só vez.
Mas quando o assunto é passeio com o coelho, uma importante questão precisa ser abordada: coelhos

Podem usar coleiras de pescoço?
Tecnicamente, é possível colocar uma coleira de pescoço em um coelho, mas não é aconselhável e existem algumas razões para isso.
Coelhos domésticos vivem em gaiolas, cercados ou no quintal, e, normalmente esses espaços ficam cheios de coisas, como brinquedos, garrafas de água, suportes para feno, entre outros itens, que, com o uso da coleira pelo pet, podem se transformar em uma armadilha ao enroscarem no acessório preso ao pescoço.
Como é improvável que o tutor observe o coelho 24 horas por dia, 7 dias por semana, colocar algo no pet que possa ficar preso e, na melhor das hipóteses, causar estresse agudo e, pior, ferimentos, não é uma boa ideia.
Mas este não é o único problema.
Caso o tutor queira que o coelho use a coleira apenas quando for passear, é importante lembrar que o pescoço é muito sensível, e, quando o pet se desloca puxando o tutor, está colocando força em seu pequeno e sensível pescoço.
Por isso, a melhor maneira de colocar um coelho na coleira, é utilizando um arnês, também conhecido como coleira peitoral, e que é projetada para embalar o corpo do animalzinho de estimação de uma forma que, se necessário, suporte a pressão que o deslocamento do coelho para a frente, exerce sobre ele, mantendo-o assim, seguro e confortável independentemente dos movimentos que decida fazer.
Na hora de colocar a coleira peitoral no coelho, principalmente nas primeiras vezes, quando o pet ainda não está acostumado com o novo acessório, vale a pena colocar uma guloseima na frente dele para distraí-lo por alguns momentos.
É importante se certificar de que o peitoral esteja apertado o suficiente. Para saber se o ajuste está correto, o tutor deve ser capaz de colocar um dedo sob o acessório, não mais do que isso, pois se houver espaço sobrando, pode ser o suficiente para o pet escorregar e fugir.

O primeiro passeio
O ideal, é que nos primeiros momentos com a coleira peitoral, o pet seja levado para algum lugar familiar, como o quintal ou outro espaço livre, sem muitas árvores, brinquedos ou móveis de jardim, onde a coleira possa enroscar.
Ao colocar o coelho no chão com o peitoral preso na guia, o comportamento vai depender da personalidade do pet, que tanto pode sair correndo e manter o máximo de distância do tutor, como pode ficar por perto e permitir que logo no primeiro passeio, seja possível caminhar facilmente atrás dele.
O importante é o tutor conhecer os sinais e observar as reações do animalzinho. Se perceber que os olhos estão arregalados, as orelhas caídas e até emitindo repentinamente algum barulho alto, pode ser um sinal de que está preocupado e estranhando o novo acessório.
Se o comportamento do pet não voltar à normalidade após alguns minutos usando a coleira peitoral, a melhor decisão é tirá-la e tentar novamente por um curto período no dia seguinte, deixando o pet com o acessório por mais tempo apenas quando parecer estar mais confortável em usar.

Dicas de segurança
Apesar de benéficos, é importante ressaltar que há riscos envolvidos nos passeios com um coelho.
É importante que o tutor esteja atento a objetos perigosos no chão, a cães, gatos e até pessoas.
As pessoas porque podem não notar o animalzinho e acabarem tropeçando, pisando e por consequência machucando o pet.
Já os cães e gatos, ao contrário das pessoas, tendem a prestar muita atenção. Por isso, se durante um passeio o tutor se deparar com algum deles, é importante pegar o coelho nos braços até que saiam de perto. Por isso, só devem ser levados para passeios, coelhos que o tutor possa carregar e manusear com confiança.
O ideal é que o passeio aconteça em uma área que não seja muito movimentada ou popular entre os tutores de cães.
Durante o passeio, é importante evitar que a coleira seja puxada, deixando o coelho guiar, ou esperando que ele alcance o tutor.
Passear com um coelho utilizando uma coleira peitoral, é uma maneira segura de exercitar, criar vínculos e também manter o pet mentalmente estimulado.