Se você tem um coelho, deve saber que é um animalzinho muito comilão e que precisa se alimentar corretamente para manter a saúde, a nutrição e o bem estar.
Alguns alimentos bem comuns, podem causar problemas de saúde aos coelhos, e podem até levar o pet a óbito em alguns casos. Por isso, é fundamental que sejam evitados. Vamos conhecê-los: Abacate: Esta fruta, além de possuir excesso de gordura, contém em sua semente, folhas e casca, um composto tóxico chamado Persina, que é prejudicial e até mesmo fatal para coelhos. Figo: É uma fruta rica em vitaminas e com muitas propriedades importantes, mas que é difícil de ser digerida e apresenta uma elevada quantidade de açucar, o que é muito prejudicial para o pet. Damasco, ameixa e pêssego: estas frutas são ricas em vitamina A e fibras, mas contém uma substância tóxica em suas sementes: o cianeto. Por isso, se não tiver outra opção, devem ser dados ao coelho, pedaços que estejam longe das sementes. Carambola: esta fruta apresenta grandes quantidades de ácido oxálico ocsálico insolúvel, o que pode prejudicar os rins do coelho através da deposição de cálculos de oxalato de cálcio, mais conhecidos como pedras nos rins. Alguns sintomas associados à intoxicação do pet pela carambola são vômitos, diarreia, tremores, presença de sangue na urina e fraqueza. Ruibarbo: Muito parecida com a acelga, essa planta comestível é proibida na alimentação do coelho, pois tem alto teor de açúcar, o que pode causar problemas intestinais, cerebrais e nos rins do animalzinho. Batata ou bata doce: esses tubérculos possuem solanina, uma substância capaz de causar intoxicação nos coelhos. Além disso, por serem pobres em fibras e ricas em amidos, as batatas podem causar problemas no sistema digestivo do animal. Cebola e alho poró: podem causar anemia quando consumidos pelo coelho, pois atuam na destruição dos glóbulos vermelhos do pet. Alho: É muito utilizado em pequenas porções para prevenir o aparecimento de parasitas intestinais no pet, mas é bem comum causar desarranjos estomacais graves e por isso, deve ser evitado. Cogumelos: Sejam os selvagens ou os que não são tóxicos para humanos, cogumelos apresentam cerca de uma dezena de toxinas que podem prejudicar seriamente o sensível sistema digestivo do seu coelho. Além de todos esses alimentos, coelhos não devem ingerir produtos de origem animal, alimentos ultraprocessados, nem produtos industrializados ricos em gorduras, açúcares e aditivos.
Para que seu coelho tenha uma vida longa e saudável, preocupe-se em alimentá-lo apenas com o que for benéficos a ele.
Hipercrescimento dentário é uma doença causada pela alimentação inadequada e que provoca a perda de apetite devido aos machucados na boca de coelhos e roedores de porte médio como os porquinhos da índia e chinchilas.
Com o aumento da popularidade de coelhos, chinchilas e porquinhos da índia como animais de estimação, o mercado já oferece uma grande variedade de alimentos específicos para estes herbívoros, mas nem sempre os produtos escolhidos pelos tutores são os mais adequados. Devido ao crescimento contínuo, os dentes desses animais precisam ser desgastados, e as doenças dentárias, como o hipercrescimento dentário, estão entre os principais problemas clínicos destes pets. Quando essa doença ocorre, a gengiva e a bochecha interna ficam machucadas, impedindo muitas vezes que o pet consiga fechar a boca. Em casos mais graves, os dentes da frente crescem tanto, que chegam a passar a altura das narinas. Na maioria das vezes, o hipercrescimento dentário é causado pela combinação de uma alimentação pouco abrasiva, ou seja, que não exige e até desestimula a mastigação, com o hábito que muitos desses animaizinhos desenvolvem, de roer objetos inadequados. Quando a base da alimentação desses animais é composta por alimentos moles, e por consequência, de fácil mastigação, como frutas, cenouras e ração, a ingestão ocorre rapidamente, sendo desnecessário realizar a movimentação mandibular circular fundamental para desgastar os dentes, ou seja, realizam um movimento de mastigação incompleto. A ração tem um valor nutricional elevado, e quanto mais for oferecida ao pet, maior será a sensação de saciedade e menor será a necessidade de procurar folhas como capim, feno, várzeas e gramíneas, que compõe a dieta mais indicada. Se frutas e cenoura forem oferecidas como petiscos e a quantidade de ração for reduzida, sobrará espaço no apetite do animalzinho para comerem essas folhas tão importantes.
A identificação do problema e as fases do tratamento A melhor forma de detectar o problema é analisar de perto os dentes do animal para verificar se estão muito pontiagudos ou grandes demais, além de observar se o pet está comendo somente alimentos moles. Os tratamentos variam de acordo com a gravidade do problema. Se o hipercrescimento dentário estiver na fase inicial, apenas com uma mudança na dieta do pet o problema pode ser sanado. Já em casos avançados, além das alterações na dieta, procedimentos cirúrgicos com utilização de brocas são necessários para realizar o desgaste dos dentes. Há ainda, o hipercrescimento crônico, quando devido ao crescimento excessivo dos dentes superiores e inferiores, o animalzinho não consegue fechar a boca. O constante choque desses dentes forma um processo inflamatório doloroso na região de formação da dentição, que muitas vezes, resulta na dificuldade de se alimentar e na hipersalivação. Por serem difíceis de serem tratadas, essas inflamações que muitas vezes se tornam abscessos, resultam na extração dos dentes afetados. E por fim, estão os casos considerados crônicos irreversíveis, diagnosticados quando ocorrem mudanças de posição dos dentes, o que impossibilita a reversão para a formação original. Nesses casos, o procedimento de desgaste executado por um profissional, deve ser feito praticamente todos os meses para o resto da vida do pet.
A prevenção A melhor forma de prevenir o hipercrescimento dentário, é oferecer uma dieta fibrosa ao animal de estimação, de preferência, com uma quantidade quase que ilimitada de feno. Para os pets que têm o hábito de roer objetos inadequados como a grade da própria gaiola, é importante que sejam disponibilizadas opções como ramos de árvore e bolas de feno. É recomendada a visita anual ou até mesmo semestral ao médico veterinario para que sejam feitas avaliações gerais e a detecção precoce do problema na cavidade oral do pet. A observação e o convívio são as melhores ferramentas para o tutor evitar que seu pet passe por situações de desconforto e dor causadas pelo hipercrescimento dentário.
Se você se dirigir até uma estante de livros infantis, as chances de encontrar nas histórias muitos protagonistas animais, são bem elevadas, pois os bichos sempre fascinam o público infantil. Mas, enquanto os animais personagens de livros são muitas vezes distantes da realidade, os animais de estimação com os quais compartilhamos nossas casas, oferecem às crianças, uma visão realista do mundo animal, além de um relacionamento que as influencia positivamente de várias outras maneiras. Entender essa relação ajuda os pais a escolherem o pet certo para a criança, e permite uma visão aprofundada dos fatores que contribuem para que essa relação seja bem sucedida.
Animais de estimação, na maior parte das vezes são considerados membros da família, pois acabam fornecendo apoio em muitas fases da vida. Podem por exemplo ajudar casais a consolidar um relacionamento, são companheiros de brincadeiras para crianças, e fazem toda diferença como companhia para os pais quando os filhos saem de casa. Muitos pais, principalmente na fase em que as crianças ainda são pequenas, decidem ter um pet para que o filho tenha com essa relação, lições valiosas sobre cuidados, responsabilidade e empatia, além de impactar positivamente suas habilidades sociais, sua saúde física e até o desenvolvimento cognitivo. Mas será que os pets são realmente os promotores de todos esses benefícios? Um estudo da Escola de População e Saúde Global da Universidade da Austrália Ocidental baseado em quatro mil crianças com idades de cinco e sete anos, descobriu que a posse de animais de estimação estava associada a menos problemas com colegas e mais comportamento pró-social. Em uma outra pesquisa realizada pelos mesmos profissionais, descobriram que crianças de 2 a 5 anos com um cachorro na família eram mais ativas, passavam menos tempo em telas, e dormiam mais do que as crianças que não tinham um animal de estimação. A principal conclusão desses dois estudos, foi que a atividade física regular, principalmente a que envolvia cães, como passear com o pet em família, impactou positivamente o desenvolvimento das crianças. No entanto, toda essa influência benéfica depende diretamente da qualidade do relacionamento entre o pet e a criança. Não basta apenas viver sob o mesmo teto que o animalzinho. Se por exemplo em uma casa com duas crianças, uma delas tem um hamster que mora na gaiola dentro do quarto, é improvável que a outra criança sinta pelo pet o mesmo apego que sentiria pelo cachorro da família com o qual caminha todos os dias depois da escola. Além da convivência diária, outro fator que pode ajudar a determinar o quão sólido é o relacionamento entre uma criança e um animal de estimação, é a idade. Estudos mostram que crianças com idades entre 6 e 10 anos desenvolvem laços mais fortes com animais que são mais parecidos com humanos, como cães e gatos, do que com espécies biologicamente distantes, como pássaros e peixes.
Já no caso de crianças mais velhas, com idades entre 11 e 14 anos, constatou-se que são tão apegadas a espécies menos comuns, quanto a cães ou gatos. Outra variável que parece influenciar de alguma forma na intensidade dessa relação é a dinâmica familiar. Segundo o estudo australiano que citei aqui no vídeo anteriormente, crianças sem irmão se beneficiam mais da relação com o pet, que muitas vezes, assume o papel de amigo ou irmão substituto. O estudo mostrou que pais de filhos únicos, têm maior propensão de permitir que a criança realize algumas atividades de forma independente quando estão acompanhadas de uma outra criança. Essa mesma tendência foi constatada quando a criança estava acompanhada por um cachorro, que nesses casos, assumiu o papel do amigo. Animais de estimação podem também ajudar nas interações sociais dentro das famílias. Pesquisas sugerem que a presença de um pet pode facilitar relacionamentos entre pais adotivos e crianças por exemplo. Um estudo feito no Reino Unido constatou que crianças que tinham animais de estimação em casa eram mais propensas a pensar que os animais têm pensamentos e sentimentos próprios, uma vez que, com a construção dessa relação, elas se tornam mais compreensivas, empáticas e receptivas aos animais em geral. Outro estudo, este de uma universidade da Califórnia, mostrou que bebês que viviam em uma casa que tinha um animal de estimação, tinham maior capacidade de reconhecer rostos de animais aos 10 meses de idade do que bebês que viviam em casas sem pet. Ou seja, desde bebês, já estão observando e aprendendo sobre os animais com os quais vivem. Apesar de todos esses benefícios da relação entre o animal de estimação e os filhos, que conforme tantos estudos mostram, podem ser constatados desde o início da vida da criança, é importante lembrar, principalmente pela segurança da criança, da importância de não esperar que os pets pensem e se comportem como humanos, pois ninguém pode ter 100% de certeza sobre como um cachorro por exemplo vai reagir diante das mais variadas situações, e há todo tipo de coisas possíveis que podem levar o pet a um modo diferente de comportamento, inclusive alguns que o dono nunca tenha visto antes. Vale também ressaltar que cada relacionamento entre uma criança e um animal é único, com suas próprias peculiaridades e benefícios. É o conforto e o apoio emocional gerado nessa relação, que levam a criança a colocar o animal de estimação na posição de um dos seres mais importante de sua vida. Sabemos que alguns desses benefícios são muito difíceis de serem quantificados porque são muito individuais e a ciência lida com populações e grandes números, mas sabemos que eles são reais, e, que ter um animal vivo, respirando, correndo todo desastrado e bagunçando a casa, é uma boa maneira de fazer nossos filhos criarem importantes conexões para a vida.
Sabemos que a dieta principal dos coelhos, para que possa ser considerada adequada, deve ser composta por feno, grama e folhas verdes. No entanto, muitos tutores ficam na dúvida sobre dar ou não outros tipos de alimentos ao pet.
Sim, coelhos podem comer morangos com segurança, desde que sejam lavados e em pequenas quantidades, pois apesar de terem um ótimo sabor, são ricos em açúcar, e por isso, devem ser oferecidos ao coelho esporadicamente. Morangos são digeríveis, não são tóxicos nem venenosos, mas alguns coelhos podem ser alérgicos a essa fruta, e dependendo da quantidade ingerida, pode causar dores de estômago, obesidade e até cárie dentária. Por falar em dentes, vale lembrar que dentes de coelhos nunca param de crescer, e por isso, precisam de alimentos fibrosos como o feno para desgastá-los. Alimentos macios e açucarados como morangos não cumprem esse papel.
Morango como alimento Apesar de os morangos conterem fibras solúveis e insolúveis, os níveis são muito baixos quando comparados aos encontrados no feno e na grama. Morangos são compostos principalmente de água, mas também fornecem carboidratos, açúcar e proteínas, além de serem uma ótima fonte de vitamina C. Fato que beneficia a saúde imunológica e da pele em humanos, mas para os coelhos, que obtêm a maior para das vitaminas de que precisam de folhas verdes, os benefícios nutricionais dos morangos não são maiores que os pontos negativos. Utilize o morango como uma guloseima para adicionar à dieta do coelho, pois isso ajuda a encorajar o pet a comer coisas novas. Mas é sempre bom ficar atento a quaisquer sinais de dor de estômago ou desconforto do coelho depois de comer morango pela primeira vez, pois alguns coelhos podem reagir mal aos morangos, assim como a qualquer novo alimento.
Por que os coelhos gostam de morangos? Coelhos são animais selecionadores de concentrados, ou seja, eles selecionam os pedaços de comida mais saborosos ao invés de comerem tudo. Por isso, se for dada ao coelho a escolha entre um suculento morango e uma folha de dente de leão por exemplo, ele provavelmente escolherá o morango, pois por ser doce e açucarado, tem um sabor mais agradável.
Morangos não lavados Atenção! Coelhos nunca devem comer morangos não lavados, mesmo que esporadicamente, pois a grande carga de pesticidas utilizados no cultivo dessas frutas, permanecem na superfície e podem ser muito prejudiciais ao pet se ingeridos. Por isso, é muito importante preparar adequadamente os morangos, lavando-os e cortando-os em pedaços menores antes de dá-los ao coelho.
Coelho e morango
Topos de morango O topo do morango que inclui as pequenas folhas verdes e o caule da fruta é seguro para o coelho comer, mas para evitar que pesticidas ou outros produtos químicos sejam ingeridos pelo coelho, também é preciso lavá-los antes de serem oferecidos ao pet.
Pés de morango As folhas e caules dos pés de morango também são seguras para o coelho comer, mas é bem provável que o animalzinho não ache isso tão interessante quanto a própria fruta, que é bem mais doce. Assim como no caso do morango e do topo do morango, caso tenham sido pulverizados no pé de morango algum tipo de repelente para pragas, é indicado lavar os ramos antes de dar ao pet.
Coelhos podem comer morangos secos? Frutas secas para pets são cada vez mais comuns, mas é importante saber que apesar do teor de fibras das frutas secas ser maior, o processo de secagem pode quebrar e destruir as vitaminas encontradas na fruta fresca. Além disso, a secagem de frutas, além de muitas vezes adicionar conservantes para evitar que a fruta fique marrom, não remove o açúcar, podendo em alguns casos, até aumentar a sua concentração. Sendo assim, para evitar os efeitos nocivos do açúcar, a quantidade oferecida ao pet deve ser muito pequena. Ainda menor que a quantidade dada do morango fresco. Se tiver escolha, é melhor optar pelos morangos frescos como petisco, pois além da menor concentração de açúcar, o coelho ainda receberá as vitaminas que a fruta oferece.
E se o coelho comeu morangos? O que deve ser feito? Se o coelho comeu um morango inteiro, não é preciso se preocupar. Muito provavelmente está bem. Mas, se o pet entrou em um canteiro de frutas e comeu muitos morangos, é importante que seja observado. Como vimos, a ingestão de muita fruta açucarada pode causar problemas estomacais no pet, por isso, é importante ficar atento a quaisquer sinais de perturbação do animalzinho, que quando forem notados, devem motivar o tutor a consultar um médico veterinário para verificar se está tudo bem com o coelho.
Bebês coelhos podem comer morangos? Filhotes de coelhos não começam a comer a mesma comida que seus pais até as oito semanas de vida, por isso, não devem comer morangos. Quando eles começarem a comer alimentos frescos, a alimentação deve ser limitada a folhas verdes e vegetais saudáveis. Quando forem um pouco mais velhos, aí sim podem ser introduzidos ocasionalmente na dieta morangos como petiscos em quantidades muito pequenas, pois coelhos mais jovens não devem comer a mesma quantidade de morango que coelhos adultos.
Coelhos podem comer morangos todos os dias? Não. Por terem muito açúcar e não fornecerem os nutrientes que os coelhos precisam, esses pets não devem se alimentar com morangos todos os dias, e quando for oferecida a fruta, um morango de tamanho médio é o suficiente por porção. Seja inteiro, em pedaços, ou em fatias adicionadas a folhas verdes, seu coelho vai se deliciar com o morango. Essa fruta que para ele é um petisco natural e muito saboroso.
Cenouras são vegetais, e por isso, naturalmente assumimos que são saudáveis. Mas são vegetais de raiz, crescem no subsolo de maneira semelhante à batata, e da mesma forma, são ricas em carboidratos.
Coelhos podem comer cenouras todos os dias? Os coelhos são animais herbívoros. Sua dieta natural é composta por muito material vegetal fibroso para que o sistema digestivo funcione bem. Embora as cenouras sejam ricas em fibras, cálcio e vitamina A, elas também são ricas em açúcar e amido. Os coelhos adoram, mas o ideal é dosar as quantidades e usá-las como guloseimas ao invés de estarem diariamente presentes na dieta desses pets, afinal, muito açúcar e amido podem atrapalhar a digestão sensível do coelho, alterando o delicado equilíbrio da flora intestinal e causando problemas de saúde a longo prazo. Se o coelho não tem problemas de saúde, ele até pode comer cenoura todos os dias, mas em quantidade limitada. Deve desfrutar desses doces com moderação. Se comer muitas cenouras, o coelho pode sofrer de obesidade, problemas digestivos e até cáries. O tutor deve pensar na cenoura como um doce da natureza, e, assim como nós humanos não devemos comer barras de chocolate todos os dias, o coelho também não deve.
Os Coelhos Gostam De Cenouras? Sim, os coelhos acham as cenouras doces e extremamente saborosas, além de terem uma textura dura que esses pets adoram, afinal, coelhos precisam roer para manter os dentes afiados e melhorar a saúde bucal. Apesar de serem loucos por cenoura, é importante tomar cuidado para que não fiquem viciados a ponto de começarem a torcer o nariz para a comida normal. Embora as cenouras sejam uma ótima opção de guloseima, existem outros petiscos doces como maçãs e bananas que o coelho vai gostar. Essa variação de guloseimas é importante para que ele não fique entediado e também para que obtenha uma variedade maior de nutrientes.
Os coelhos podem comer cenouras na natureza? Na natureza, os coelhos passam quase a metade do tempo comendo. Um coelho selvagem pode encontrar um canteiro de cenouras saborosas na horta de alguém e com certeza não vai perder a chance de devorar tudo o que puder, afinal, as cenouras não são apenas deliciosas, mas também são densas em energia e garantem uma boa refeição. Mas é improvável que os coelhos selvagens comam cenouras regularmente. A maioria de suas refeições consiste em grama, feno, raízes e folhas. Frutas e vegetais são mais difíceis de serem obtidos por esses animais na natureza.
Coelho e cenoura
Coelhos bebês podem comer cenouras? Os coelhinhos ainda estão desenvolvendo seus sistemas digestivos, por isso, é importante ir devagar com qualquer novo alimento. Coelhos filhotes não devem comer vegetais até que tenham mais de 3 meses de idade. Nessa fase, podem ser introduzidos vegetais um de cada vez e sempre em pequenas quantidades. Uma pequena fatia uma vez por dia será suficiente. Caso o coelho tenha algum problema como diarreia ou vômito, não alimente mais com cenoura e consulte um médico veterinário.
Os coelhos podem comer cenouras com segurança? Por ser herbívoro, o sistema digestivo do coelho é projetado para lidar com grandes quantidades de forragem. Eles se dão melhor com alimentos fibrosos, como feno, grama, raízes, ervas, folhas e cascas. Vegetais e frutas devem como guloseimas. Uma sugestão segura para a quantidade de cenoura a ser dada, é não mais do que um quarto do vegetal em dias alternados.
Coelhos devem comer cenouras? Por serem ricas em nutrientes e fibras, as cenouras, incluindo os topos, não devem ser totalmente evitadas. Certifique-se sempre de usar cenouras frescas, bem lavadas, e se possível, orgânicas, pois o sistema digestivo de um coelho é muito sensível à comida estragada, por isso, é importante dar o melhor ao pet.
Conhecer os hábitos alimentares do seu animalzinho garantirá a nutrição adequada sem deixar de lado o prazer de comer guloseimas como as cenouras, que além do ótimo sabor, vão satisfazer o instinto de mastigar do coelho.
A vida útil do coelho varia muito. Algumas raças vivem mais do que outras, e os coelhos de estimação vivem mais do que os coelhos selvagens. Onde vive, raça, tamanho, dieta, nutrição e cuidados com a saúde podem influenciar quanto tempo um coelho viverá.
Pesquisas sugerem que a vida útil de um coelho fica entre 8 e 12 anos, mas há muitas variáveis que podem influenciar esse resultado. Quando se trata de coelhos selvagens por exemplo, o tempo de vida depende de quanta comida eles têm disponível, que tipo de abrigo podem acessar, o clima em que vivem, e a que tipo de predadores estão expostos, afinal, aves de rapina, doninhas, gatos selvagens, cães domésticos, coiotes, raposas e linces, todos caçam coelhos. Geralmente, os coelhos podem viver dois ou mais anos na natureza. Mas em áreas onde os predadores são numerosos, eles podem não viver mais do que um ano. Já para coelhos de estimação, o tempo de vida depende de fatores como dieta, abrigo, qualidade de vida, meio ambiente, genética e socialização. Manter um coelho em uma casa solitária eleva as chances de redução da vida útil do pet. Em geral, os coelhos de estimação que residem dentro de uma casa vivem cerca de 8 a 14 anos. Como os coelhos são presas tão tentadoras para muitas criaturas, realmente não é seguro manter o pet do lado de fora 24 horas por dia. Se o coelho mora em uma gaiola no quintal por exemplo, provavelmente a vida útil do animalzinho está sendo reduzida pelo menos pela metade, pois além de ficar mais exposto ao tempo, não há proteção suficiente para manter o coelho seguro do lado de fora, uma vez que as gaiolas não fornecem obstáculos suficientes, principalmente à noite. Também existe uma maior possibilidade de fuga se o seu animal de estimação vive no exterior da casa, especialmente durante o manuseio ou em ataques de predadores. Coelhos domésticos fugitivos não se adaptam à natureza. Portanto, sua vida útil após a fuga não costuma ser muito longa. Vamos conhece alguns fatores que influenciam no tempo de vida desses pets.
Dentes crescidos demais Os dentes do coelho de estimação crescerão continuamente ao longo da vida. Para mantê-los em um comprimento administrável e evitar o desenvolvimento de pontas afiadas, precisam comer fibras continuamente para desgastá-los. Se a dieta não for a indicada, os dentes crescerão demais, causarão dor e o coelho pode não querer ou não conseguir comer, o que tem um sério impacto na vida útil.
Mixomatose A mixomatose é uma doença com sintomas que incluem inchaço e secreção dos olhos e nariz. É transmitida entre coelhos, ou pode ser transmitida por pulgas e mosquitos. A mixomatose é fatal, e a melhor maneira de evitar que ela reduza drasticamente a expectativa de vida do animal é limitando a exposição aos mosquitos e tratando o coelho contra pulgas.
Superalimentação A dieta é um dos aspectos mais importantes a ser controlado para manter um coelho saudável. Alimentar os coelhos com pellets de forma descontrolada pode levar à obesidade, doenças cardíacas e hepáticas, diarreia crônica e doenças renais. Resultado da ingestão de altos níveis de carboidratos, baixo teor de fibras e altos níveis de cálcio. Mesmo coelhos grandes não precisam de mais do que 3/4 de xícara de ração por dia. 80% da dieta do coelho deve ser composta por feno, que garante um intestino saudável, mantém a saúde bucal e fornece nutrição. A água deve ser oferecida em um reservatório montável e se possível invertido, para que a água permaneça limpa.
Gaiolas e roupas de cama para coelhos Os coelhos devem ter acesso a cama de palha limpa, feno, aparas ou algum tipo de produto seco e fibroso como cama. A gaiola deve ser limpa com frequência, garantindo que os pets tenham um ambiente tranquilo e pacífico. Suas tocas devem ser capazes de funcionar como um refúgio ou área de descanso, especialmente durante o dia, já que os coelhos são em sua maioria, noturnos. Se o coelho estiver dentro de casa, é importante supervisionar a atividade dele e “proteger” o ambiente ao seu redor. Coelhos mastigam tudo e algumas das coisas, como cabos elétricos, podem machucá-los. Além disso, devem ter exercícios regulares, enriquecimento mental com brinquedos e interação com o tutor. Vale considerar comprar um amigo para o pet, já que coelhos solitários não vivem tanto quanto os que têm companhia.
Temperatura e luz
Coelhos mantêm uma temperatura interna constante. Eles modificam sua temperatura interna com mudanças no quanto comem, na posição geral do corpo e na taxa de respiração. 15 a 21 graus celcius é ideal. No entanto, se a temperatura do ar ultrapassar cerca de 35 graus celcius, eles não poderão mais regular sua temperatura e poderão sofrer de hipertermia. Coelhos também são sensíveis a baixos níveis de umidade, assim como aos períodos de calor com alta umidade, que podem causar desconforto e sérios problemas de saúde. Apesar de serem noturnos, eles também devem receber pelo menos algumas horas de sol por dia. O impacto dessa exposição direta ou indireta à luz solar, é benéfica para esses animais.
Manejo Adequado do Coelho Ao manusear o coelho, o correto é apoiar os quartos traseiros, pois eles têm a espinha dorsal frágil e podem quebrar se as patas traseiras estiverem livres para chutar. Por isso, se precisar levantar o coelho e não está acostumado, faça-o perto do chão para que ele não tenha que pular longe.
Esterilização ou castração É recomendado esterilizar ou castrar os coelhos para prolongar a expectativa de vida desses pets. A castração de um coelho macho pode reduzir a agressividade e as tendências territoriais. Já entre as fêmeas, a principal causa de morte é o câncer de útero, que pode ser prevenido pela esterilização.
Tutores querem que seus pets façam parte de suas vidas pelo maior tempo possível e para que isso ocorra, é importante ser presente na vida do animalzinho, observar seu comportamento, e claro, sempre levar o pet ao veterinário para check-ups regulares.