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LEVAR ANIMAIS NO AVIÃO – Brasil e Mercosul

Você quer viajar, mas não sabe o que fazer com seu animal de estimação? Cada vez mais as pessoas preferem levar seu pet ao invés de deixá-lo sob os cuidados de outra pessoa.

Nesse artigo, você vai conhecer algumas regras que precisam ser cumpridas para que o animal possa viajar com você e também darei dicas para melhorar o conforto do seu filho de 4 patas nessa viagem.

Para seu pet voar com você, as companhias aéreas oferecem o serviço de transporte de animais em avião e pode ser transportado ao seu lado na cabine ou no bagageiro da aeronave. Mas, antes de se preocupar com as regras das companhias aéreas você precisa pensar no seu pet, afinal, ficar trancado em uma caixa, preso por várias horas, não é fácil e exige uma pré adaptação do animal. Então, antes de decidir levá-lo com você, consulte um médico veterinário para avaliar as condições de saúde do seu pet.

REQUISITOS A SEREM CUMPRIDOS

As empresas possuem suas próprias normas quanto ao porte, peso, raça e idade do animal. Essas regras variam bastante de empresa para empresa e dependem também do modelo do avião, pois nem todos conseguem acomodar animais a bordo.

Normalmente, é cobrada uma taxa para o transporte do pet que varia de acordo com a distância e o destino. A reserva deve ser feita com antecedência e está sujeita à confirmação.

É importante consultar as companhias aéreas para verificar detalhes sobre custos para o pet voar na cabine ou no porão e também sobre o prazo necessário para fazer a reserva.

CABINE

Se optar por levá-lo na cabine, o animal precisa ser colocado embaixo do assento e deve permanecer dentro da caixa durante toda a viagem.

PORÃO DO AVIÃO

Se o animal for transportado no porão, será necessário identificar o pet e também a caixa de transporte, que é fixada para evitar que o animal fique agitado. Forre a caixa com tapete higiênico, e se possível, deixe uma peça de roupa sua com seu cão ou gato para ele não ficar muito triste.

CAIXA PARA TRANSPORTE DO ANIMAL

A caixa para o transporte do animal é conhecida como Kennel. Ela precisa ser resistente, bem ventilada, além de ter espaço e tamanho adequado para o animal se movimentar com conforto, já que ele vai ficar na caixa durante toda a viagem.

A caixa de transporte precisa de uma trava que impossibilite o cachorro ou gato de sair, e pode ser comprada em pet shops ou em lojas especializadas.

Antes de comprá-la, você deve consultar a medida específica permitida por cada companhia aérea. Recomendo que você leve as especificações para medir e comprar a caixa corretamente.

Atenção! Caso o pet tenha viajado no bagageiro do avião, no desembarque, ele não será colocado na esteira, mas sim na área de retirada de bagagens.

VACINAS E ATESTADOS

O transporte aéreo de animais depende da documentação do pet estar dentro dos prazos exigidos. O animal deverá estar com as vacinas em dia e ter um atestado de saúde específico para aquela viagem aérea.

Sobre o atestado de saúde do animal, novamente: cada empresa tem suas regras, mas geralmente os atestados emitidos a no máximo 10 dias antes do vôo, são aceitos.

DICAS PARA ADAPTAÇÃO DO PET NA CAIXA DE TRANSPORTE

Para que seu pet não estranhe a caixa, recomendo que você inicie uma adaptação 15 dias antes da viagem.

Deixe a caixa aberta e acessível para o pet em um local dentro de casa. Assim, ele poderá se familiarizar com o ambiente. Ofereça refeições e brinque com animal dentro da caixa de transporte tornando o local confortável.

Enquanto o cão ou gato fica na caixa, feche a porta para ele se acostumar. Aos poucos, aumente o tempo de permanência dele dentro da caixa e se afaste para ele também se habituar com a sua ausência.

DICAS

  • Na véspera da viagem é recomendado dar banho e aparar as unhas do animal;
  • No dia da viagem, ofereça alimentos leves e para evitar enjôos, a última refeição dele deve ser de duas a três horas antes do embarque;
  • Dê água ao pet em casa, no aeroporto, e antes do vôo para ele se hidratar o suficiente para viagem;
  • Antes do embarque, passeie um pouco com seu animal;
  • Evite embarcar muito antes, a não ser que o animal esteja nervoso no aeroporto;
  • Brinque com ele para ajudá-lo a relaxar;
  • Planeja viagens com trajetos curtos ou vôos diretos;

Com essas dicas, você conseguirá controlar a ansiedade e o stress do seu animal durante a viagem!

LEVAR ANIMAIS NO AVIÃO – CACHORRO de Apoio Emocional e CÃO-GUIA

Se você precisa da companhia do seu cachorro para viajar, poderá levá-lo com você no avião em rotas que reconhecem o conceito de cachorro de assistência emocional. 

No Brasil, todas as companhias aéreas autorizam cão-guia a bordo, enquanto animais de apoio emocional são permitidos apenas em viagens ao exterior.

CÃO-GUIA

De modo geral o cão-guia viaja ao lado do assento do dono, no chão da aeronave. O cão não ocupa um assento na cabine, ele deve estar de coleira com distintivo oficial que o identifique como cão-guia e seu transporte é gratuito, ou seja, não é cobrado nenhuma taxa extra por isso.

Para viajar com cão-guia de avião é necessário estar atento às políticas de viagem das companhias aéreas, ter a documentação do pet, como carteira de vacinação atualizada com a vacina antirrábica e verificar as regras do país de destino, além disso, é necessário comunicar a empresa aérea com antecedência, de preferência na hora da compra das passagens aéreas.

ANIMAL DE APOIO EMOCINAL

Primeiramente, para realizar qualquer viagem de avião, será sempre necessário apresentar as documentações do pet, como carteira de vacinação com a vacina antirrábica dentro do prazo, certificado veterinário internacional, o CVI, atestado médico e a declaração de animal de suporte emocional.

O segundo passo é verificar a real necessidade, pois todos os pets fazem muito bem aos seus tutores, mas isso não quer dizer que o tutor tenha distúrbios psiquiátricos que precisem de suporte. Apenas um médico psiquiatra pode determinar se um paciente precisa disso.

O Brasil não possui uma legislação específica para animais de apoio emocional viajarem com seus donos na cabine, por isso, cada empresa aérea tem a liberdade para aceitar ou não, tais animais.

Algumas companhias autorizam animais de suporte somente para alguns trechos internacionais.

Falando especificamente das companhias aéreas brasileiras, somente cães são aceitos como animais de apoio emocional. Estes poderão viajar gratuitamente. As companhias aéreas brasileiras exigem cada uma à sua maneira, que o médico do passageiro preencha uma declaração ou formulário, que indique ser indispensável o animal na cabine para que o dono viaje com tranquilidade. 

Se aprovado pela companhia aérea, o animal deverá viajar nos pés do dono, ou embaixo do assento dianteiro, sem atrapalhar a circulação dos demais passageiros e o acesso às saídas de emergência. Caso o pet não ultrapasse o tamanho de uma criança de dois anos, o transporte no colo também é uma opção. Bom comportamento e estar limpo, utilização de coleira e tapete para as necessidades do animal, são exigidos.

Mas atenção: cães de apoio emocional e o transporte simples de animais de estimação não devem ser confundidos com a modalidade cão-guia, pois este é utilizado por portadores de deficiência visual.

Para que você perceba como é importante esse controle, nos Estados Unidos por exemplo, o departamento dos transportes é quem regulamenta a presença de animais em voos. Quando a permissão de animais de apoio emocional na cabine foi instituída por lá em 1986, não havia restrições de espécies, e por algum tempo, passageiros viajavam com porco, canguru e até mesmo pavão dentro das aeronaves. Para evitar que os aviões se tornassem verdadeiras “Arcas de Noé”, as companhias passaram a avaliar os pedidos de viagem com mais cautela.

Seja para levar seu cão como um apoio emocional, ou para que seja seu cão-guia, faça tudo com antecedência para evitar situações desagradáveis no momento do embarque. Só assim você e seu parceiro de viagem voarão tranquilos até o destino.

Vantagens de Castrar Seu Cachorro ou Gato de Estimação

Castração: Um assunto muito polêmico.

Muitas são as informações, mitos e dúvidas em torno desse assunto.

Qual a melhor idade para fazer a castração? Deve ser feita antes ou depois do cio? Será que a cirurgia é perigosa? Devo mesmo castrar meu pet?

Nesse artigo, você conhecerá as vantagens e benefícios que a castração promove na saúde e na vida do animal.

Primeiramente, deve ficar claro que o risco da cirurgia é mínimo frente a todos os benefícios que o animal terá. Se a castração for feita em animais filhotes, será ainda mais simples e a recuperação muito rápida. No entanto, sempre ocorrerão divergências de opiniões quando o assunto for castração. Por isso, sempre consulte um médico veterinário para analisar o pet, verificar possíveis contraindicações e te auxiliar nessa decisão.

Previne doenças

Além de evitar a procriação descontrolada dos animais, a castração auxilia na prevenção de diversas doenças muitas vezes fatais, como o câncer. Nas fêmeas, ela previne o câncer de mama, e nos machos, o de próstata. Por isso, quanto mais cedo o animal for castrado, menores as chances de ser acometido por essas enfermidades.

De acordo com a legislação, é uma cirurgia que pode ser feita a partir de 90 dias de idade nos cães e 60 dias nos gatos. A recomendação é para que as fêmeas sejam castradas antes do primeiro cio, evitando assim, problemas futuros, mas não se preocupe, caso o primeiro cio já tenha acontecido, os benefícios da castração continuam sendo os mesmos.

Se o seu bichinho não é mais jovem, a castração ainda assim é benéfica. No entanto, é recomendado que o animal passe por uma avaliação clínica mais detalhada para ver se existe alguma contraindicação, uma vez que ele não é mais um filhotinho.

Aproveitando que estamos falando sobre a prevenção de doenças, não podemos deixar de falar sobre um mito muito difundido: existe uma teoria popular que diz que para o animal não desenvolver câncer, necessita de ao menos uma cruza antes de ser castrado. Isso é um mito, e dos piores, pois é exatamente a castração o que melhor previne o câncer.

Evita abandono

Veterinários afirmam que a castração é a única maneira ética e eficaz para controlar os índices de animais abandonados, e infelizmente, por falta de informação sobre o assunto, muitos donos de pet optam por não fazer esse procedimento e preferem usar medicamentos injetáveis em suas fêmeas, as chamadas vacinas anticoncepcionais, para evitar que cadelas e gatas ovulem e emprenhem.

Esses medicamentos são muitas vezes vendidos sem prescrição médica, e, para agravar a situação, há casos em que administram a medicação quando a fêmea já está prenha, o que induz a morte fetal e coloca em risco a vida da cadela ou da gata, que nesse caso, precisa passar por uma cirurgia emergencial. Além disso, essas injeções anticoncepcionais causam efeitos colaterais graves que podem levar o animal a desenvolver câncer de mama, e infecção no útero e generalizada, o que pode levar o pet a óbito.

Outra vantagem da castração está relacionada à gravidez psicológica. É muito comum cadelas e gatas sofrerem desse mal, e algumas, chegam até a produzir leite sem estarem prenhas. Esse problema desaparece após a castração.

Melhora no comportamento

Alguns comportamentos indesejados pelos tutores também tendem a diminuir ou até deixarem de existir após a castração.

O instinto do cão de fazer xixi em todos os cantos da casa para marcar território, tende a desaparecer. Latidos, uivos e miados excessivos, que geralmente ocorrem por causa do cio, também acabam.

Redução de fugas e brigas

Cachorros e gatos castrados não têm interesse em sair de casa para buscar cadelas e gatas no cio. Com a redução da produção de hormônios sexuais eles se tornam menos agitados e agressivos, o que ajuda a evitar brigas entre machos por exemplo.

Aumenta a expectativa de vida

Todo dono de pet quer ter a chance de conviver o maior tempo possível com seu animalzinho. Uma vida longa e de qualidade para o pet é normalmente o nosso principal desejo. Com a castração, as chances disso acontecer são bem maiores.

Se o procedimento for feito no animal ainda filhote, a expectativa de vida dele sofre uma considerável elevação, e você poderá conviver com seu cãozinho ou gato por muito mais tempo.

Para concluir, é importante saber que existem programas de controle reprodutivo gratuitos nos centros de zoonoses de várias cidades. Caso o dono do pet não tenha condições financeiras de pagar a castração do animal de estimação, o ideal é se informar se na cidade existe algum programa em andamento. Lembre-se que a castração é um ato de amor ao seu pet!

LEVAR ANIMAIS NO AVIÃO – Viagem Internacional – Preparativos e Documentação

Para qualquer viagem internacional de cães ou gatos, o estado de saúde e o histórico sanitário do animal devem estar declarados em um documento emitido pelas autoridades veterinárias do país de origem e que seja aceito pelo país de destino.

No Brasil, esses documentos são: o passaporte para trânsito de cães e gatos e o certificado veterinário internacional (CVI).

Ambos são emitidos e chancelados por autoridades fiscais federais agropecuários do ministério da agricultura, pecuária e abastecimento, lotados nas unidades do sistema de vigilância agropecuária internacional (Vigiagro)

O Vigiagro está situado nos aeroportos, portos, postos de fronteira e aduanas especiais, ou nas superintendências federais de agricultura nos estados.

Além do histórico sanitário do animal declarado no passaporte ou no CVI, alguns países impõe outras exigências específicas para permitir o ingresso de animais em seus territórios, como vacinas, tratamentos anti parasitas e restrição de idade do animal.

Nesse post, você conhecerá as 5 etapas que podem demorar até 5 meses para serem concluídas, deixando toda documentação e exames em ordem. Então, recomendo começar o processo bem antes da viagem internacional.

MICROCHIP

O microchip deve atender aos critérios da norma ISO 11784 e 11785, será lido antes do embarque do animal nas viagens internacionais e no desembarque dos animais no Brasil.

O microchip deve ser colocado no animal pelo veterinário que vai carimbar, assinar e datar quando foi feita a implantação.

VACINA ANTI-RÁBICA

O animal precisa ter a carteirinha de vacinação e estar com todas as vacinas em dia.

A vacina anti-rábica é aplicada no animal depois da implantação do chip, a aplicação precisa ser feita até 30 dias antes da viagem e tem validade de 12 meses.

SOROLOGIA

É necessário aguardar 30 dias corridos após a vacinação antirrábica para fazer o teste de sorologia. Esse exame é feito apenas em laboratórios credenciados. 

Para fazer esse exame, uma boa dica é que você deixe seu pet por 12 horas em jejum, pois o teste pode dar errado se encontrar alguma gordura no sangue do animal. Uma vez feito esse teste e aprovado, o documento será vitalício desde que você mantenha o calendário da vacina antirrábica do seu pet em dia.

VIGIAGRO

O Vigiagro é a unidade que emite o certificado CVI expedido por auditores fiscais federais agropecuários. O CVI é o documento que permite que você viaje com o seu pet.

Da data da coleta do sangue para o teste de sorologia até a emissão do CVI, é preciso esperar três meses.

Para agendar o Vigiagro e é preciso já ter comprado a passagem, pois eles pedem o comprovante para só depois informar as datas disponíveis para comparecer ao Vigiagro.

Atualmente, o agendamento pode ser feito on-line pelo site do Ministério da Agricultura ou por e-mail, enviando o comprovante da passagem e preenchendo um formulário com os dados do animal.

ATESTADO DE SAÚDE

3 dias antes de ir ao Vigiagro você deve pedir o atestado de saúde do pet para o veterinário. É importante ressaltar que o formulário tem um modelo próprio, não pode ter rasuras e tem validade de até 10 dias.

DICA BÔNUS

Uma opção prática para quem costuma viajar bastante com um animal dentro do Brasil ou no Mercosul, é fazer o passaporte para trânsito de cães e gatos. Esse documento serve como atestado de saúde no Brasil e substitui o CVI na Argentina, no Uruguai, Paraguai Colômbia, Taiwan, Cambia, Brunei e na Venezuela.

O passaporte para trânsito de cães e gatos proporcionará maior agilidade e segurança zoosanitária no desembarque de cães e gatos nas viagens internacionais.

A diferença entre o passaporte e o CVI, apesar de ambos terem o mesmo objetivo de atestar as condições de saúde do animal e o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional, é que o passaporte pode ser usado para várias viagens durante toda a vida do animal, enquanto o CVI deve ser emitido a cada viagem que o animal for realizar.

Para emissão do passaporte animal é preciso que o pet tenha no mínimo três meses de vida, ter nascido no Brasil, ser criado por tutores brasileiros, ser microchipado e possuir exames emitidos por algum médico veterinário inscrito no conselho regional de medicina veterinária.

Agora que você já sabe os documentos necessários, é só se programar com antecedência e se divertir na viagem com o seu animalzinho de estimação!

Como ensinar seu CACHORRO a fazer as NECESSIDADES no LUGAR CERTO

Você chega cansado depois de um dia inteiro de trabalho e quando abre a porta, encontra xixi e cocô por todo lado? Você já brigou, gritou e mesmo assim, seu cãozinho continua teimando em fazer as necessidades no lugar errado?

O processo de adestramento do seu pet para fazer as necessidades no lugar correto pode demorar um período de 20 a 120 dias, por isso, paciência e persistência serão primordiais nesse processo de aprendizado.

Nest post, você vai conferir algumas dicas para ensinar seu pet a fazer as necessidades no lugar correto.

O LOCAL

O primeiro passo, é escolher um lugar adequado para colocar o tapete higiênico ou jornal. O local deve ser longe de onde o cãozinho dorme e se alimenta.

O MOMENTO CERTO

Tanto cães filhotes quanto adultos, têm três momentos do dia em que fazem as necessidades com mais facilidade: quando acordam, depois de praticar exercícios e após se alimentarem

Se você consegue estar por perto do pet nesses três momentos e direcioná-lo em relação às necessidades para o lugar correto, ficará mais fácil ensiná-los. Se nesses momentos o cachorro estiver sozinho, solto, livre pela casa, ele vai fazer as necessidades no primeiro tapete ou almofada que encontrar pelo caminho.

ELOGIOS

Elogie cachorro quando acertar o lugar certo. Quando ele errar, evite as broncas e foque somente nos incentivos. 

Cachorros são inteligentes, e vão começar a fazer as necessidades no lugar certo quando perceberem os elogios ao invés das broncas.

ASSOCIAÇÃO COM O TAPETE HIGIÊNICO

Se o cachorro for filhote, assim que o receber em casa, restrinja o espaço de circulação nos primeiros dias para que se familiarize com o local do tapete higiênico ou jornal. Conforme ele acertar o local do xixi e cocô, a área de circulação deve ser aumentada aos poucos. 

No início utilize mais de um tapete higiênico no espaço de circulação definido. Quando perceber que ele já entendeu onde deve fazer as necessidades, passe a disponibilizar um tapete apenas. O objetivo é fazer o cachorro associar as necessidades com tapete higiênico ou jornal, desta forma, você poderá mudar a área das necessidades quando quiser, o que não será um problema, pois o cachorro sempre vai procurar o tapete higiênico ou o jornal.

DICA BÔNUS

Se você não quiser tirar os tapetes decorativos da sua sala, mas também não quer que seu cãozinho faça xixi sobre eles, coloque em cima do tapete um plástico quando você não estiver supervisionando o pet. O cachorro vai preferir não fazer xixi sobre o plástico pelo motivo do material não absorver o líquido e o animal molhará as patinhas, o que não é uma recompensa boa para ele.

Outra opção é colocar a caminha, os brinquedos e o pote de comida sobre o tapete onde ele tem costume de fazer xixi. Esse procedimento vai inibir o cachorro, pois eles associam que o lugar onde eles dormem e comem não é o local onde fazem as necessidades, e provavelmente, ele procurará um lugar afastado dessas áreas.

Com paciência e persistência você conseguirá educar seu animalzinho. Assim como as crianças, eles precisam de direcionamento até para os comportamentos mais básicos.

Como Cuidar de CACHORRO EM APARTAMENTO

Quem nunca pensou em ter um cachorro em casa? Eles são especiais, carinhosos, companheiros e brincalhões.

Ter um animal de estimação pode beneficiar nossa saúde e bem estar. No entanto, para quem mora em apartamento, algumas dúvidas surgem junto com a vontade de ter um animalzinho de estimação.

Entre as dúvidas, a mais frequente é: será que meu apartamento é muito pequeno e está preparado para ter um pet?

O ESPAÇO

Por mais desafiador que pareça, criar um bicho de estimação em um lugar pequeno com poucos metros quadrados é possível sim. Com alguns cuidados e dedicação você consegue manter o bem-estar do seu pet e fazê-lo feliz.

O primeiro passo, é conhecer todas as regras relativas à presença de animais no seu condomínio. Se informe sobre a quantidade permitida, tamanho, peso e circulação em elevadores e áreas comuns.

Quando for escolher seu cãozinho, opte por uma raça tranquila e de pequeno porte. Quanto maior o cachorro, maior será o espaço que ele precisará para circular.

Por falar em circulação, deixe seu animal andar livremente pelo apartamento todo. Se a sua intenção for deixá-lo preso na sacada ou área de serviço, é melhor repensar a decisão de ter um pet. O espaço do apartamento já será pequeno, e deixar seu animalzinho confinado por muito tempo em lugares ainda menores, o fará muito infeliz.

AS NECESSIDADES E OS PASSEIOS

Outro ponto importante, é definir o local para as necessidades dele e onde ele irá dormir.

É fundamental ter a consciência que mesmo que você ensine o cachorro a fazer as necessidades no local certo no apartamento, é preciso levá-lo para passear com frequência.

Cães que não passeiam têm maiores chances de ficarem deprimidos e estressados. Se a sua rotina for muito corrida e longe de casa, provavelmente terá que deixar seu pet sozinho a maior parte do tempo. Nesse caso, lembre-se de oferecer distrações para que ele não fique triste com a sua ausência.

Monte um ambiente com brinquedos, ofereça bolinhas e bichos de pelúcia. Desta forma, ele gastará bastante energia, ficará menos sedentário e se divertirá bastante enquanto você não chega.

Todos os dias, dê ao menos um pouco de atenção para ele. Os pets precisam de um mínimo de atenção diária com brincadeiras ou passeios.

HIGIENE DO PET E A LIMPEZA DO APARTAMENTO

Na rotina de limpeza algumas adaptações são necessárias para o apartamento:

  • Não descuide do banho e tosa uma vez por semana ou a cada 15 dias;
  • Se você gosta do seu apartamento sempre impecável, faça a higienização das patas do seu pet com lenço umedecido após os passeios e antes de entrar no apartamento;
  • Mantenha o comedouro e o bebedouro, assim como o espaço das necessidades, sempre limpos para que seu apartamento não fique com cheiro ruim;
  • Tenha sempre um aspirador de pó por perto para retirar o excesso de pelos soltos pela casa.

MEDIDAS DE SEGURANÇA

É indispensável a instalação de itens como telas de proteção em todas as janelas e terraços para eliminar o risco de queda do seu pet.

Muita atenção também ao utilizar o elevador. Se possível, mantenha seu cãozinho no colo para entrar, sair e durante o percurso. Acidentes com portas e incidentes com passageiros são mais comuns do que pode imaginar.

Não deixe que o fato de morar em um apartamento seja uma restrição para ter um cachorro. A presença de um animal de estimação reduz a nossa sensação de solidão e ansiedade.

Ao sentir o carinho, o amor e a atenção do seu pet, você se sentirá importante, o que melhorará sua autoestima e o seu humor.

Mas lembre-se que cuidar de um animal de estimação requer muita responsabilidade. A rotina envolve uma série de rituais diários relacionados à alimentação, higiene, passeios e atenção.

Todo esforço será recompensado quando chegar em casa e receber todo o carinho do seu cachorrinho!

CÃO GUIA: Saiba tudo sobre ele

Você já viu um cão-guia? São cães adestrados especialmente para orientar pessoas cegas.

Nesse artigo, você descobrirá como um cão se torna cão guia, quanto tempo leva para ser treinado e quem pode adquirir um.

O cão-guia é muito importante para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, principalmente a visual. Ao ajudar na locomoção e na realização de pequenas atividades como preparar uma refeição e se locomover, o animal fornece não só segurança, mas também independência para seus tutores.

O TREINAMENTO

O treinamento leva quase dois anos e pode ser iniciado logo quando eles nascem. Tudo começa com a avaliação do animal pelas escolas de treinamento, o que pode levar até dois meses. 

Esses animais recebem um adestramento minucioso desde filhotes. O cãozinho começa o processo de socialização com famílias voluntárias que irão ensiná-los a conviver com outros seres humanos, que os levam a ambientes diversos do dia a dia com muita movimentação de pessoas, o que ajudará o cachorro a guiar os deficientes visuais em lugares bem movimentados no futuro sem que fiquem assustados. 

Depois, o treinamento é feito por um adestrador especialista que ensina comandos específicos, como desviar de obstáculos e esperar o momento certo para atravessar a rua. Por fim, a própria pessoa que receberá o cão-guia passa por um treinamento com um animal para aprender a dar todas as instruções.

Para ser um cão-guia, é preciso que o cachorro tenha um temperamento dócil e seja obediente. Além disso, é fundamental que o futuro o cão-guia seja forte e tenha porte médio ou grande, afinal, ele deverá ter força para guiar uma pessoa. Por isso, o Labrador e o Golden são as raças mais utilizadas.

PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES ATRIBUÍDAS AO CÃO GUIA

Para o animalzinho ser considerado pronto para desempenhar a função de cão-guia, ele deve estar apto a guiar seu dono em espaços públicos, ajudar seu dono atravessar a rua, desviar de obstáculos como buracos, pessoas e elevações no caminho, ir em qualquer direção ordenada, se manter sempre a esquerda e um pouco à frente do seu dono, ajudar o tutor a entrar no transporte público, aguardar em silêncio o acompanhante parado, não se distrair com outros animais ou com cheiro de comida, fazer com que o acompanhante fique próximo do botão do elevador, entre outras tarefas. O animal ainda é treinado para desobedecer a ordens que tragam perigo para o seu dono. 

Mas é importante dizer que, apesar de ter responsabilidades, o animal também precisa de momentos de lazer, bem como de carinho e atenção.

NEM TODO DEFICIENTE VISUAL SE ADAPTA AO CÃO-GUIA

O cão-guia é capaz de realizar um trabalho incrível e mudar a vida de uma pessoa cega, mas nem todos se adaptam a eles. Embora seja um excelente recurso, para dar realmente certo, é fundamental que a pessoa tenha condições de receber o cão, que tenha mobilidade e seu perfil seja compatível com o do cachorro.

Pessoas muito inseguras em relação ao uso do cachorro como cão-guia, ou pessoas muito agitadas, podem passar essa insegurança e agitação para o animal, dificultando o seu trabalho. Algumas pessoas com deficiência visual se sentem melhores e mais seguras apenas com o uso da bengala.

POSSO BRINCAR COM ELES?

Apesar de serem super fofos e dóceis, não devemos brincar com o cão-guia e muito menos oferecer qualquer petisco. Lembre-se de que ele está a trabalho e não deve se distrair. 

Na dúvida, pergunte à pessoa com deficiência visual se aquele é o momento adequado para interagir, e caso esteja acompanhando a pessoa portadora de deficiência visual, prefira andar atrás dela e do cão-guia ou ao lado direito, pois ficar do mesmo lado do cão-guia pode confundir e atrapalhar o cachorro.

QUANTO CUSTA?

De acordo com o Instituto Iris, uma das instituições especialistas em cães guias no Brasil, o custo para preparar e doar um animal é de aproximadamente 35 mil reais. Devido ao alto custo, o cão-guia ainda é um recurso pouco acessível. Atualmente existem cerca de apenas 150 deles no Brasil.

O CÃO GUIA PODE ENTAR EM QUALQUER LUGAR?

Sim. De acordo com a lei 11.126 da nossa legislação, a pessoa portadora de deficiência visual tem o direito de entrar com seu cão-guia em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público. Isso significa que nenhum restaurante, táxi, ônibus, hotel, supermercado, ou qualquer outro estabelecimento, pode proibir a entrada do pet. O local pode, no entanto, solicitar documentação que comprove o treinamento e a atividade do cão.

E QUEM PODE ADQUIRIR UM CÃO GUIA?

Para solicitar um cão-guia são necessários cumprir os seguintes requisitos:

  • Ter entre 18 e 65 anos;
  • Ser totalmente cego ou possuir somente percepção luminosa;
  • Morar em território brasileiro;
  • Ter curso de orientação e mobilidade;
  • Não possuir uma deficiência adicional ou doença crônica que o impeça de ter uma relação normal com o cão e com o ambiente;
  • Possuir capacidade de orientação e técnicas de mobilidade que permitam deslocar-se no ambiente urbano da sua residência e na área onde exerce a sua atividade;
  • O candidato deverá possuir um modo de vida com o propósito construtivo, poderá não estar empregado, mas possuir o potencial realístico de emprego;
  • E não poderá ser o indivíduo que pretenda ter o cão unicamente para companheiro.

Vale a pena ter um cão guia quando o deficiente visual deseja realizar atividades simples e se locomover com segurança, mas sem precisar da ajuda de outras pessoas.

Além de ajudar em atividades diárias como sair de casa ou entrar em um ônibus, o animal é essencial para que os deficientes visuais consigam interagir socialmente com outras pessoas e se sintam úteis.

A qualidade de vida e a autoestima das pessoas cegas que possuem o animal é impactada positivamente.

PLANO DE SAÚDE PET: VANTAGENS E DESVANTAGENS

Para nós humanos, é aconselhável termos um plano de saúde, pois no momento de uma internação cirúrgica ou tratamento, faz toda diferença ter um convênio médico.

Pois é… para os pets não é muito diferente.

Neste post, vou citar algumas vantagens e desvantagens para que você decida se vale ou não a pena contratar um plano de saúde para seu pet.

Atualmente, no Brasil há várias opções de planos de saúde direcionados aos animaizinhos. Os valores das mensalidades variam de acordo com a cobertura, a região em que você mora, os serviços prestados e a idade do pet.

Alguns planos incluem serviços mais simples como consultas de rotinas, vacinas e cirurgias de castração, enquanto outros mais sofisticados incluem consultas com especialistas, internações, exames laboratoriais complexos, pet home e odontologia.

Tudo depende de quanto o dono do animal está disposto a desembolsar e quais coberturas e serviços quer que estejam inclusas no seguro de saúde, mas sempre surge a polêmica questão: será que vale a pena contratar um plano de saúde para o animal de estimação?

A primeira coisa a ser analisada é se o seu pet, na fase de vida em que se encontra, exige maior cuidado ou se ele precisa apenas dos serviços rotineiros de medicina veterinária. Lembrando que os animais idosos e filhotes, geralmente exigem mais cuidados. 

Ao fazer os cálculos financeiros para analisar se vale ou não a pena, a ideia é que a mensalidade do plano seja mais barata do que as rotineiras consultas avulsas.

Com um plano de saúde pet contratado, torna-se mais simples levar o pet ao veterinário, o que torna o acompanhamento clínico mais frequente e completo.

Assim como os nossos convênios de saúde, os planos que cobrem maior quantidade de especialidades profissionais são os mais caros. Já os que têm em sua cobertura apenas as vacinas, cirurgias de castração e check-ups periódicos são mais baratos, pois tais procedimentos representam um custo pequeno durante a vida do animal.

No entanto, algumas situações são bem difíceis de serem previstas, pois, de repente, animais de estimação podem precisar de procedimentos com custos bem mais elevados, como tratamentos ortopédicos, cardiológicos, nefrológicos e até oncológicos, além de longas internações e exames laboratoriais complexos.

Se você não tem o hábito de levar seu animal de estimação ao veterinário em decorrência do custo que isso pode gerar, o plano de saúde pode ser uma boa solução. Quando o pet tem uma emergência e você não precisa arcar com o valor elevado desse atendimento ou mesmo deixar de fazer o tratamento adequado por não ter dinheiro disponível no momento, o convênio pet cumpre seu papel e garante todos os cuidados com seu animal.

Donos de pets que já sofreram uma emergência com seu animalzinho sabem que no momento da dor não medem esforços para ver seu pet bem novamente, e na maior parte das vezes, acabam acatando tudo que o veterinário indica, desde cirurgias, a tratamentos, remédios caros, consultas de retorno, entre outros procedimentos. 

Nessas horas, ter um plano de saúde para o pet pode ser extremamente vantajoso, tornando tudo mais prático e barato.

Já quando o seu animal de estimação não precisa ser levado regularmente ao veterinário e você só realiza procedimentos preventivos, como as vacinas, o plano de saúde animal acaba não compensando, uma vez que as consultas individuais custarão menos.

Um fator que sempre gera o descontentamento das pessoas que contratam um plano de saúde animal é o período de carência, que pode chegar a 30 dias para consultas, vacinas e exames laboratoriais, e entre 60 e 240 dias para exames mais complexos.

Como em todas as decisões há prós e contras. Se optar pela contratação, escolha a melhor opção de acordo com as necessidades do seu pet, verifique se os atendimentos poderão ser feitos apenas na rede credenciada, ou, se há opção de atendimento fora da rede com sistema de reembolso. Caso a única opção seja rede credenciada, verifique quais são os estabelecimentos mais próximos e os horários de funcionamento para ver se atenderão as necessidades do seu pet.

Procure saber também se existem reclamações contra a operadora do plano de saúde, confira a opinião dos consumidores na internet e faça a checagem da idoneidade da mesma.

É importante destacar também que alguns planos mais básicos não cobrem parto e nem castração, que são as cirurgias mais rotineiras, outros ainda, não abrangem animais com menos de 6 semanas ou com mais de oito anos.

Agora que você tem todas essas informações, tome a decisão com calma e pesquise bem entre as operadoras para escolher o que melhor atende seu pet, e ao mesmo tempo, que caiba em seu bolso.

COCKER SPANIEL INGLÊS: TUDO SOBRE A RAÇA

Você ama os animais e está pensando em adquirir um cachorro, mas diante de tantas opções, sempre há a dúvida de qual raça escolher.
Neste post, você verá as principais características e comportamento da raça Cocker Spaniel Inglês para você analisar se é a melhor opção para o seu estilo de vida.
Existem dois tipos de Cocker: o inglês e o americano.
Inicialmente, o Cocker Spaniel Inglês e o Cocker Spaniel Americano eram considerados uma só raça. A decisão de classificá-los como raças separadas foi tomada apenas em 1946, quando se tornou evidente que o Cocker Americano era diferente do Cocker Inglês no tamanho físico e na personalidade.

CARACTERÍSTICAS
O Cocker Spaniel Inglês é maior do que o Cocker Americano, muito mais ativo e mais resistente.
Considerado um cachorro de porte médio, tem expectativa de vida entre 12 e 14 anos, com peso médio entre 11 e 15 kg e altura entre 38 e 43 cm.
De orelhas caídas e bem peludas, com pelagem sedosa, sendo mais curta nas costas, pescoço e cabeça, e longa na parte de baixo do cão, as cores dessa raça são divididas em sólidas, bicolores e tricolores.
O Cocker é um cão muito companheiro e não gosta de ficar sozinho. É importante ressaltar que se trata de um cachorro um pouco possessivo e que pode desenvolver ciúmes por alguma pessoa da casa, ameaçando morder quem se aproximar dela.
Esse comportamento ruim não deve ser estimulado, e quando precisar repreender o cão, não poderá ser feito com aspereza, pois eles têm temperamento sensível e não respondem bem quando são maltratados.
Com muita energia e entusiasmo, ele é perfeito para os esportes, está sempre pronto para brincar e adora interagir com as pessoas e com a família, principalmente quando a brincadeira é buscar a bolinha e trazê-la ao tutor.
Embora sejam inteligentes, a raça pode ser teimosa às vezes, especialmente se eles não encontram uma boa razão para fazer o que você quer que eles façam, ou seja, podem desafiar você facilmente quando querem alguma coisa ou quando são contrariados. Mas não se preocupe, eles respondem bem aos treinos e comandos quando são adestrados corretamente.

CÃO DE GUARDA
Como são muito amorosos, não espere que eles sejam cães de guarda eficazes. Provavelmente vão acabar lambendo as mãos de qualquer estranho que encontrarem enquanto balançam o rabo.
Precisam ser socializados desde filhotes com outros animais e pessoas, pois é uma raça muito fácil de desenvolver agressividade se ficar escondida do mundo.

É UM CACHORRO PARA TER EM APARTAMENTO?
Não. Pois latem bastante, especialmente para sinalizar a presença de um estranho.
Eles também podem ser bem destruidores. Como são sensíveis e não gostam de ficar sozinhos, isso pode gerar um comportamento destrutivo se ficarem longos períodos sem os seus tutores.
São cachorros muito agitados que precisam gastar toda essa energia, porém, a companhia do tutor é essencial. Se não fizerem exercícios físicos diários ou não tiverem companhia para suas atividades, tendem a usar a sua energia de forma ruim, ou seja, mordendo móveis e destruindo almofadas.

ALGUNS CUIDADOS EXTRAS
Alguns pets têm mais tendência para desenvolver otites e produzem mais cerúmen. É o caso do Cocker, porque possui as orelhas caídas. Nesses animais, a formação das orelhas dificulta o arejamento e torna o complexo auditivo quente e úmido, sendo assim, propício para o desenvolvimento de inflamações. É importante higienizar com cuidado os ouvidos do pet ao menos uma vez por semana.

Agora que você já conheceu um pouco mais sobre essa raça, veja se ela realmente se encaixa na rotina da casa e da sua família. Quanto mais informação tiver, mais fácil será tomar a decisão!

OUVIDO DO CACHORRO: Como cuidar

Você sabia que a falta de limpeza pode estar entre as principais causas de algumas doenças dos cães?

A higiene do pet é fundamental para manter o bichinho sempre bonito e saudável. Entre os principais cuidados com a limpeza, estão: o banho e tosa regulares, escovação frequente dos dentes e dos pelos e a limpeza do ouvido e das orelhas do cachorro, que são partes muito delicadas do corpo do pet e precisam de alguns cuidados especiais para evitar algumas complicações.

Os ouvidos dos cães são regiões extremamente sensíveis à água, bastando apenas uma gotinha no banho para começar uma proliferação de fungos ou bactérias e como consequência, o surgimento de doenças.

A inflamação do ouvido, mais conhecida como otite, pode ser causada pela produção excessiva de cera, traumas, água, falta de higiene, pela presença de bactérias, fungos, parasitas, ou até pela própria conformação auricular, ou em outras palavras, pelo tipo de orelha.

Alguns pets têm mais tendência para desenvolver otites e produzem mais cerúmen. É o caso dos cães de raças que possuem as orelhas caídas como: Cocker, Golden e Basset. Nesses animais, a formação das orelhas dificulta o arejamento e torna o complexo auditivo quente e úmido, ficando assim, mais propício para o desenvolvimento de inflamações.

Além de causar um grande desconforto ao cachorro, os principais sintomas da otite são: coceira intensa, vermelhidão, cheiro forte e cera de coloração alterada.

Se perceber seu cachorro balançando a cabeça de um lado para o outro e a dor ao toque na região, é bom se preocupar, pois é um sinal claro de ouvidos inflamados.

Mas atenção!

As estruturas que compõem os ouvidos dos cães são muito delicadas, e por esta razão, a limpeza deve ser feita de maneira muito cuidadosa. A frequência indicada para limpar os ouvidos do cachorro é a cada 15 dias.

Se você mesmo fizer a limpeza nunca force nenhum objeto para o interior do conduto auditivo, mesmo que seja de algodão, pois o risco de perfurar o tímpano é grande.

Para evitar acidentes, use o dedo para fazer a higiene apenas na parte visível e alcançável da orelha do animal. Além de ser muito mais confortável para o seu pet, você conseguirá sentir o contato de toda a região. Se quiser uma limpeza mais profunda, busque ajuda de um médico veterinário.

Você deve observar bem seu cão antes de começar a limpeza em seu ouvido. Se perceber qualquer incômodo ou comportamento estranho do pet antes mesmo de iniciar a limpeza, pare imediatamente e leve-o até o veterinário.

Nos casos de pets com otite, é importante seguir a orientação do médico veterinário quanto à frequência da higienização. 

Jamais negligencie qualquer problema que houver no ouvido do animal, pois as consequências podem ser a perda da audição e até o desenvolvimento de problemas neurológicos.

Prestar atenção no seu pet e seguir as orientações de um especialista vão garantir a qualidade de vida do seu animal.