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Como apresentar seu novo gato ao cachorro da família

Ao contrário do que muita gente pensa, cães e gatos podem realmente se dar bem. Mas é necessário um planejamento cuidadoso para garantir que todos vivam em harmonia.

Um resultado feliz depende de cada animal de estimação e da situação da sua família. Portanto, os preparativos devem acontecer de acordo com as suas circunstâncias específicas.

Neste post, darei algumas dicas gerais para ajudar você, que tem um cachorro e está pensando em levar um gato para casa.

Planejar com antecedência é fundamental

Antes de decidir levar um novo animal de estimação para casa, é sempre importante planejar com antecedência. Pense em como é o temperamento e a personalidade do seu cachorro. Como você acha que ele reagiria a um gato? Se o seu pet já mostra sinais de agressão predatória, trazer um gato para casa pode não ser uma boa ideia.

Antes de levar seu gato para casa

Alguns gatos se integrarão melhor em uma família que já tem animais de estimação do que outros. Gatos mais velhos, normalmente têm menos energia do que os gatinhos jovens, por isso, se você já tem em casa animais de estimação mais velhos, o melhor a fazer é considerar apresentar a eles um gato adulto e mais calmo.

Antes de levar seu novo gato para casa, passe algum tempo preparando sua casa e seus animais de estimação para a chegada dele. Certifique-se de que haja muitos locais altos de descanso e esconderijos para o seu novo gato, para que ele possa se afastar do cão com segurança e facilidade, se quiser. Também é importante garantir que o seu novo gato tenha uma área privada, segura e sem cães, com tudo o que precisa: comida, água, cama, esconderijo e plataformas elevadas.

Deixando-os ficar confortáveis

Ao levar seu novo gato para casa, reserve algum tempo para que ele se acomode em seu novo ambiente e fique confortável, sem a presença do cão. Quando o gato estiver confortável o suficiente para começar a explorar a casa, proteja-o em seu cômodo favorito, de preferência com cama, água, comida e alguns brinquedos favoritos, e permita que o gato explore a casa em seu próprio ritmo e se familiarize com o ambiente do seu cão. Repita essa estratégia por alguns dias, permitindo que cada animal tenha acesso a toda a casa sem nunca se confrontarem. Enquanto isso, trabalhe para reforçar o treinamento baseado em recompensas do seu cão.

Fazendo a introdução

Quando estiver pronto para apresentar os dois, promova o encontro quando seu cão estiver mais calmo. Para a primeira introdução, use um cômodo onde seu novo gato possa escapar facilmente para um local seguro. Nunca force qualquer interação. Apenas dê ao seu gato muita atenção e experiências positivas, como brincadeiras e guloseimas.

Mantenha seu cão na coleira ao seu lado enquanto o gato estiver na sala e dê-lhe elogios e guloseimas para recompensar o comportamento calmo. Se o seu cão ficar muito eufórico e agitado, retire-o da sala. Faça isso várias vezes ao dia, mantendo os encontros curtos.

Este pode ser um momento estressante para ambos os animais e é importante que você seja paciente e esteja preparado para que a introdução demore até algumas semanas. Fique de olho em ambos os animais e nunca puna nenhum deles por comportamento agressivo. Não os deixe sozinhos até ter certeza de que estão bem, juntos, e sempre se certifique de que seu gato tenha rotas de fuga para lugares que o cão não possa seguir ou alcançar.

Ao introduzir um novo gato de estimação em uma casa que já possui um cachorro de estimação, é essencial garantir uma transição suave e gradual para todos. Monitorar suas interações, proporcionar espaços separados e permitir que se acostumem com os cheiros e sons uns dos outros são passos importantes desse processo. Com paciência, amor e atenção adequada, é possível promover uma convivência harmoniosa entre o novo gato e o cachorro da família, criando laços de amizade e companheirismo que enriquecerão a vida de todos os envolvidos. Lembre-se sempre de valorizar o tempo necessário para que cada animal se adapte e respeitar seus limites individuais, criando um ambiente onde todos se sintam seguros e amados.

Uber Pet! Novidade Para Quem Ama Seu Animal de Estimação

Se você é daqueles tutores que não gosta de se separar do seu bichinho de estimação, a Uber tem uma novidade que vai aquecer o coração dos amantes de pets. Na segunda-feira, dia 11 de Dezembro 2023, a empresa lançou o Uber Pet, uma categoria especial que permite que você leve seu cão ou gato em suas viagens de Uber.

Inicialmente disponível nas principais regiões de Curitiba, o Uber Pet será gradualmente expandido para outras cidades ao longo das próximas semanas. Essa nova modalidade é projetada para corridas com apenas um animal, sempre acompanhado do tutor, e requer um planejamento prévio com pelo menos 30 minutos de antecedência, utilizando a função Uber Reserve. O Uber Pet já teve uma breve presença no Brasil em 2016, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Agora, retorna com a promessa de expandir para outras cidades além de Curitiba, em breve.

O Uber Pet atende a necessidade do passageiro de ir de um lugar para outro acompanhado por um cão ou gato. Em corridas comuns, por regra, o motorista não é obrigado a levar o pet, o que pode gerar situações bem desagradáveis e atrasos. Ao escolher a opção no aplicativo, o passageiro tem a certeza de que o motorista concorda em levar o animal.

Para receber solicitações de viagens no Uber Pet, o motorista precisa aceitar a modalidade, revisar e aceitar os termos e condições da categoria. Todos os pedidos desse tipo serão indicados no aplicativo quando solicitados.

A Uber enfatiza a importância de garantir a segurança durante o transporte. Recomenda-se que os animais sejam transportados em bolsas ou caixas de viagem, usando coleiras e focinheiras conforme necessário. Toalhas também são aconselhadas para preservar a limpeza do veículo.

Ao seguir essas práticas, os tutores contribuem significativamente para manter o carro limpo e agradável, assegurando uma experiência positiva para o motorista e para o próprio animal. Esses cuidados não apenas preservam a qualidade do serviço, mas também refletem o respeito e responsabilidade dos passageiros que utilizam o Uber Pet.

É essencial observar que o Uber Pet permite apenas a presença de um animal por viagem e sempre acompanhado pelo tutor. Animais desacompanhados não são permitidos nesta modalidade. No entanto, cães-guia, essenciais para muitas pessoas, podem viajar em qualquer modalidade sem restrições e sem a necessidade de reserva, afinal, não são animais de estimação e o dever de transportá-los é assegurado por Lei.

Estas foram as palavras de Silvia Penna, diretora geral da Uber no Brasil: “Sabemos o quanto nosso animal de estimação é parte da nossa família e nem sempre é fácil levá-lo para alguns compromissos. Pensando nisso e em sempre melhorar a experiência dos nossos usuários, que tanto requisitaram a modalidade, ficamos felizes em lançar o Uber Pet no Brasil, começando por Curitiba”.

Como foi dito anteriormente, o Uber Pet está disponível somente para corridas agendadas no aplicativo da Uber. Para programar seu transporte, basta inserir os locais de partida e destino da corrida no aplicativo; selecionar a opção Uber Pet como tipo de serviço; escolher o dia e o horário da viagem; e confirmar a corrida.

Em um mundo onde os animais de estimação ocupam cada vez mais espaço no dia a dia das famílias, a retomada do Uber Pet representa mais do que uma simples comodidade. Para os donos de pets, essa nova modalidade não apenas simplifica o processo de transporte, mas também oferece a oportunidade de compartilhar mais momentos juntos. Contudo, é crucial reforçar que, assim como cuidamos do nosso conforto e segurança durante as viagens, a segurança dos animais durante o transporte é igualmente prioritária. Seja um tutor responsável.

CEMITÉRIO DE ANIMAIS DO IBIRAPUERA, O QUE RESTOU

Na Zona Oeste de São Paulo, no coração do Parque Ibirapuera, em um local conhecido por sua beleza e serenidade, existe um capítulo pouco conhecido da história: um antigo cemitério de animais.

Você conhecerá os vestígios preservados desse peculiar local que revela um elo singular entre o passado e o presente. Desvendaremos os fatos envolvendo o primeiro cemitério de animais da capital paulista e suas lápides que resistiram ao tempo.

O Parque Ibirapuera, já abrigou um cemitério de animais com mais de 100 túmulos. Duas lápides, até hoje permanecem visíveis perto da pista de cooper do parque. O cemitério foi estabelecido nos anos 20 e desativado em 1972, pertencendo à associação civil “União Internacional Protetora dos Animais”, a UIPA, que foi fundada por moradores paulistanos e ocupava uma parte da área do atual parque.

O local, na antiga Rua França Pinto, abrigava não apenas o cemitério, mas também um hospital veterinário e um abrigo para cachorros. A região, pouco valorizada na época, oferecia espaço para famílias que desejavam proporcionar um adeus adequado a seus animais de estimação. O cemitério, com túmulos que variavam em estilo e tamanho, foi inspirado em modelos europeus e marcava um marco na proteção animal no Brasil.

As lápides, um obelisco cor de tijolo em homenagem ao cão Pinguim, que segundo o que consta registrado na pequena estrutura, viveu de 1937 a 1946 e teve como donos, pessoas chamadas Nina e Nice; e uma cruz com mais de dois metros pertencente a um cão pastor alemão chamado Fiel, permanecem no local desde a desativação do cemitério em 1972, quando o Parque Ibirapuera, que foi inaugurado em 1954, pressionou a UIPA a buscar um novo local de operação. A região ao redor do parque se valorizou, levando à desapropriação da área por decisão do então prefeito Figueiredo Ferraz.

A descoberta dessas lápides, até hoje surpreende frequentadores do Ibirapuera, muitos dos quais, desconheciam a existência do antigo cemitério.

Além das duas lápides, restou ainda uma terceira lembrança. Uma linda escultura de uma mulher que chora a perda de seus cães e que fazia parte de um dos túmulos do cemitério. Foi esculpida por Raphael Galvez, do Liceu de Artes e Ofícios, foi salva da destruição, e até hoje pode ser vista e admirada no pátio da UIPA, que fica na Marginal Tietê em São Paulo.

Infelizmente, a desativação do cemitério de animais no Parque Ibirapuera resultou na perda da maioria dos registros, incluindo os nomes dos donos dos animais enterrados. Atualmente, São Paulo conta com outros locais públicos e privados para o enterro de animais de estimação.

Histórias como essa, nos lembram da fragilidade do tempo e da resiliência surpreendente dos vestígios que resistem. Os túmulos dos fiéis amigos Fiel e Pinguim, testemunhas silenciosas de um cemitério de animais que um dia floresceu, permanecem como monumentos íntimos dessa conexão única entre seres humanos e seus animais de estimação.

Por que os cães ficam ao sol?

A maioria dos cães adora passar um tempo deitado ao sol em um local ensolarado na casa ou no jardim. Você já se perguntou por que os cães adoram ficar ao sol e se está tudo bem para o seu cachorro passar algum tempo tomando sol?

Nesse post, você terá as respostas para essas perguntas.

Embora não possamos ler suas mentes, podemos presumir que os cães tomam banho de sol pela mesma razão que nós: deitar ao sol é bom. Eles parecem gostar da sensação quente e relaxante da luz solar em seus corpos, afinal, o calor do sol ajuda o cachorro a se aquecer, a se manter aquecido em um dia frio e a se secar quando está molhado.

Benefícios da luz solar

A exposição à luz solar ajuda a regular o ritmo circadiano de um cão. Os níveis de melatonina aumentam à medida que escurece, sinalizando que é hora de dormir, e são suprimidos em resposta à luz quando é hora do cachorro acordar.

No entanto, o ritmo circadiano é mais do que apenas o ciclo sono-vigília. O ritmo circadiano de um cão controla outros processos fisiológicos, como o metabolismo energético, por isso, um ritmo circadiano saudável é fundamental para uma boa saúde.

Em áreas do mundo com invernos escuros, algumas raças de cães desenvolvem uma condição conhecida como alopecia responsiva à luz. Os cães afetados perdem mechas de cabelo de forma simétrica, geralmente nos flancos. Normalmente, a doença segue um padrão sazonal. Os cães afetados começam a perder pelo no outono, com o crescimento ocorrendo na primavera. A condição não é bem compreendida, mas acredita-se que seja causada pela falta de exposição solar à glândula pineal. A melatonina pode ajudar a tratar esta condição.

A exposição à luz solar tem outro benefício: acredita-se que aumenta a liberação pelo cérebro do hormônio serotonina, que melhora o humor e promove a sensação de bem-estar.

Os cães precisam de luz solar para produzir vitamina D?

A vitamina D tem sido chamada de “vitamina do sol”, mas os cães, ao contrário das pessoas e de muitos outros animais, não são eficientes na síntese de vitamina D na pele através da exposição ao sol. Por esta razão, eles dependem da dieta para satisfazer as suas necessidades de vitamina D e não precisam tomar sol para produzi-la.

Riscos da exposição prolongada ao sol

Os raios ultravioletas do sol podem causar queimaduras, especialmente em áreas onde a pelagem do cão é esparsa, como áreas ao redor do nariz, orelhas e olhos. Cães com pelagem branca e pele não pigmentada também correm maior risco. A exposição excessiva ao sol pode fazer com que um cão desenvolva câncer de pele.

Em dias quentes, os cães também podem superaquecer se tomarem banho de sol por muito tempo, mas vale ressaltar que a maioria dos cães sai instintivamente do sol quando se aquecem demais.

Os braquicefálicos, que são raças de cães de face plana, estão particularmente em risco de insolação. Essas raças sofrem de uma condição chamada síndrome das vias aéreas braquicefálicas. Os cães afetados têm dificuldade para respirar, não conseguem se resfriar com eficiência e nunca devem ser deixados ao ar livre em dias quentes, mesmo com acesso a áreas com sombra.

Cães com excesso de peso, com pelagem espessa e raças grandes também apresentam risco aumentado de insolação. Condições médicas como colapso traqueal e paralisia laríngea também podem aumentar o risco de desenvolver insolação.

Os sinais de insolação incluem respiração ofegante, dificuldade em respirar, vômitos, fraqueza, hipersalivação, colapso e convulsões. Se você suspeitar que seu cão está sofrendo de insolação, procure atendimento veterinário urgente, pois a insolação pode ser fatal.

Para manter seu cão seguro enquanto passa o tempo ao ar livre, certifique-se de que haja sombra disponível e bastante água fresca. Leve seu cachorro para dentro de casa entre as 10 horas da manhã e 4 horas da tarde nos dias quentes, quando o sol está mais intenso.

Aplique protetor solar especialmente formulado para animais de estimação nas áreas não pigmentadas da pele do animal. Dê preferência para produtos não tóxicos e lembre-se de reaplicar o protetor com frequência se o pet passar longos períodos ao sol.

Se o protetor solar não for prático ou se o seu cão precisar de proteção solar adicional, barreiras físicas, como coletes UV, fornecem proteção contra o sol.

Permitir que nossos cães desfrutem do sol tem seus motivos, benefícios e, é claro, alguns riscos a serem considerados. Ao proporcionar esse momento, estamos atendendo às necessidades naturais dos cães e melhorando seu bem-estar emocional. No entanto, é crucial exercer a devida precaução para evitar a exposição excessiva, especialmente em climas quentes, a fim de prevenir problemas de saúde como a insolação. Equilibrando cuidadosamente esses aspectos, podemos garantir que nossos pets desfrutem do sol de maneira saudável e segura, garantindo uma vida plena e feliz.

Como Acabar com o Choro Noturno do seu Cachorro de Forma Gentil e Eficaz

Quando o tutor leva um cachorrinho filhote para casa, é normal que o pet chore um pouco a noite, afinal, ele está passando por muitas mudanças, já que até então, ele provavelmente estava bem aconchegado com a mãe e os irmãos quando ia dormir. Por isso, com calma e tranquilidade, o tutor pode e deve confortá-lo.

Nesse post, você verá 9 dicas para reduzir as chances de um cachorrinho filhote chorar durante a noite.

1 – Certifique-se de que ele está confortável

É importante que o cachorro tenha o seu próprio espaço para se estabelecer e que goste dele. Crie uma área de dormir aconchegante para o seu filhote com uma cama, cobertor e alguns brinquedos.

Uma almofada térmica pode ajudar nos primeiros dias, pois pode simular o calor da mãe e dos irmãos da ninhada. Se você não tiver uma almofada térmica, aqueça a roupa de cama do seu filhote com uma bolsa de água quente ou aqueça a roupa rapidamente na secadora. Só fique atento para não colocar a bolsa de água quente na caminha, pois uma bolsa de água quente e os dentes afiados de um cachorrinho formam uma combinação perigosa.

Você também pode incluir um brinquedo ou peça de cama com o cheiro da mãe ou dos irmãos da ninhada. Ou algo com seu próprio perfume, para que ele não se sinta sozinho.

2 – Ofereça uma presença reconfortante

Nas primeiras noites, você pode considerar dormir perto da caixa, cercado ou cama do seu filhote para proporcionar uma presença reconfortante, ou manter a caixa ou cama no seu quarto. Gradualmente, à medida que ele se acostuma a dormir sozinho, você pode mover seu filhote para onde gostaria que ele dormisse.

3 – Mantenha uma rotina de hora de dormir

Assim como os bebês humanos, uma rotina consistente na hora de dormir também pode ajudar o filhote a dormir a noite toda. Uma rotina consistente ajuda a sinalizar ao seu cachorro que é hora de dormir. Isso pode incluir uma sessão de brincadeiras calmas, uma pausa para ir ao banheiro e um abraço tranquilo antes de dormir.

4 – Mantenha a rotina das refeições

Alimente seu filhote com a última refeição algumas horas antes de dormir, para que ele tenha tempo de digerir e ir ao banheiro. Isso pode ajudar a evitar idas noturnas ao banheiro ou desconforto causado pela barriga cheia.

5 – Não faça brincadeiras na hora do filhote fazer xixi

Filhotes têm bexigas pequenas e, nas primeiras semanas, você terá que se levantar à noite para levá-los para fora. Ao levar seu cachorro para fazer xixi, fique quieto e calmo. Não estimule nenhum tipo de brincadeira, pois isso pode aumentar a energia e a excitação e não ajudará seu filhote a voltar a dormir!

6 – Conforte-o com calma

Se o seu cachorrinho estiver chorando, espere alguns minutos para ver se ele para. Não o deixe por muito tempo, pois isso pode causar estresse, ansiedade, criar associações negativas com sua rotina noturna e área de dormir, além de poder prejudicar o seu vínculo com o pet. Se o seu cachorro chorar por alguns minutos, o estresse pode aumentar e até causar sintomas físicos como a diarreia.

É importante confortar o seu cachorro quando ele chora à noite, para ajudar a tranquilizá-lo. Então, se você acha que ele não vai se contentar ou que pode ficar nervoso, vá até ele, fale com calma e faça alguns carinhos suaves e volte a dormir. Se o animalzinho começar a chorar de novo, espere mais alguns minutos. Se não parar, volte e console-o novamente.

7 – Forneça bastante exercício durante o dia

Um cachorrinho cansado é um cachorrinho sonolento! Certifique-se de que seu filhote faça bastante exercício e estimulação mental durante o dia para ajudá-lo a dormir a noite toda. O treinamento é uma ótima combinação de exercícios físicos e mentais.

8 – Elimine qualquer possibilidade de dor

É raro que a dor faça um cachorrinho chorar à noite. Porém, exames veterinários regulares podem garantir que não haja problemas de saúde subjacentes que causem desconforto ao seu filhote à noite.

9 – Peça ajuda extra

Se você está lutando para impedir que seu cachorro chore à noite ou não tem certeza do que fazer, peça conselho a um treinador de cães. Ele poderá oferecer conselhos personalizados para você e seu filhote, e elaborar um plano sobre como acomodá-lo em sua nova casa.

Assim como os bebês humanos, um cachorrinho chorando tenta se comunicar com o tutor porque geralmente ele quer alguma coisa. É importante se esforçar para descobrir o porquê de o filhote estar chorando, para que você possa fazer algumas alterações que satisfaçam suas necessidades e acalmá-lo. É normal que o filhote chore nas primeiras noites, mas seguindo essas dicas, logo se acalma, para de chorar, e se acostuma com o novo lar e a nova rotina.

Boiadeiro Australiano: Tudo sobre a raça

Uma raça canina única e fascinante, que exala lealdade, inteligência e tem um espírito incansável. Nesse post, você vai conhecer a história e as características dos cães da raça Boaideiro Australiano.

Origem

A história dessa raça é uma narrativa cativante que se desenrola na Austrália do século XIX. Nesse período, colonos europeus estabeleceram a pecuária na região, mas enfrentaram desafios na condução do gado em terrenos vastos e muitas vezes hostis. Para superar esses obstáculos, eles começaram a desenvolver uma raça de cães de trabalho que fosse verdadeiramente capaz.

Esses cães foram o resultado de um cuidadoso processo de cruzamento entre diversas raças de cães de pastoreio, incluindo o Collie, o Dálmata e o Dingo australiano.

A habilidade da raça em lidar com o gado e enfrentar as rotinas do trabalho rural, rapidamente os transformou em uma parte essencial da cultura de pastoreio australiana.

Características Físicas

Em média, esses cães pesam entre 16 e 22 quilos, e como acontece com tantas outras raças, os machos tendem a ser um pouco mais pesados do que as fêmeas. Já a altura média dos machos é de 46 a 51 centímetros, enquanto para fêmeas é de 43 a 48 centímetros.

São cães de porte médio a grande, com uma estrutura muscular compacta. Sua pelagem é curta, densa e áspera, predominantemente azul, com manchas ou marcações brancas distintas que adornam o pescoço, peito, pernas e a cauda.

Os olhos são ovais e escuros, as orelhas são triangulares e eretas, inclinando-se para frente quando estão atentos. A cauda é de comprimento médio e é geralmente portada reta ou ligeiramente curvada para cima.

Personalidade

Os boiadeiros australianos são cães notáveis por sua inteligência aguçada e adaptabilidade. Essa inteligência torna-os altamente treináveis e capazes de aprender comandos e tarefas rapidamente. No entanto, essa inteligência também pode levá-los a serem inventivos e até mesmo a realizar truques inesperados.

São conhecidos por sua lealdade inabalável às suas famílias e proprietários. São protetores e vigilantes, e por isso, são considerados excelentes cães de guarda. Sua energia inesgotável e disposição para o trabalho em equipe com seus cuidadores os tornam parceiros ideais para aqueles que levam vidas ativas e desejam um companheiro dedicado.

Alimentação

Uma dieta equilibrada é essencial para sustentar os níveis de energia desses cães. A base da dieta deve ser uma ração comercial de alta qualidade, que contenha proteína de qualidade, gorduras saudáveis e carboidratos moderados. A quantidade de comida deve ser adequada ao nível de atividade do cão, e a hidratação deve ser mantida com água fresca sempre disponível.

Lembre-se sempre que consultar um médico veterinário para orientação específica sobre as necessidades nutricionais do seu pet é sempre a melhor decisão.

Treinamento

A treinabilidade do Boiadeiro Australiano é uma de suas características mais notáveis. Devido à sua inteligência aguçada, são cães altamente receptivos ao treinamento. No entanto, o sucesso depende de abordagens positivas e consistentes. Eles prosperam em um ambiente onde os comandos são recompensados com elogios, carinho e recompensas alimentares.

Vale lembrar que a socialização, desde cedo, é vital para moldar um comportamento equilibrado. Além disso, eles precisam de estímulos mentais, como brinquedos interativos, para manter suas mentes ativas.

Uma raça canina fascinante e altamente versátil, com história e características únicas que o tornam um companheiro notável e um parceiro valioso tanto para tarefas de pastoreio quanto como membro da família.

Cachorro Ciumento, o que fazer?

Os cães podem ser os melhores amigos do homem, mas às vezes eles querem ser o único amigo.

Um cachorro ciumento quer toda a atenção e carinho, então, a tendência é de que ele intervenha quando sentir um rival disputando a atenção do tutor, mas geralmente, o treinamento pode melhorar esse comportamento de posse ou carência. Lembrando que é sempre melhor cortar esse comportamento problemático pela raiz, antes que o ciúme do cachorro se transforme em raiva ou ressentimento.

Quando os cães ficam com ciúmes, eles geralmente comunicam seus sentimentos abertamente, e às vezes a ponto de serem desagradáveis. O pet pode demonstrar que está com ciúmes ao latir ou choramingar para chamar a atenção do tutor; ao rosnar ou morder quem ele julga ser um intruso; ao ficar entre o tutor e outras pessoas ou animais de estimação; e ao ficar apalpando e subindo no colo do tutor. Vale reforçar que o rival do pet não precisa ser outro canino. Os cães também podem ter ciúmes de outros animais, humanos e até de brinquedos que imitem cachorro.

Por que os cachorros ficam com ciúmes?

O ciúme do cachorro não é tão complexo quanto o ciúme humano. Mas digamos que o tutor coce atrás das orelhas de outro cachorro. O cão pode ver isso como uma grande injustiça, porque o cão rival está recebendo atenção, e ele não. Não importa se o tutor já coçou as orelhas de seu cachorro inúmeras vezes no passado. Neste momento, o rival está usurpando o lugar de direito dele e roubando a atenção e os carinhos que pertencem somente a ele.

Essa emoção é chamada de ciúme primordial, porque se concentra no que o cão está experimentando naquele momento e não requer altos níveis de consciência social. Os bebês humanos também mostram ciúme primordial de seus cuidadores para chamar sua atenção. Essa emoção básica, mas poderosa, leva cães e bebês a protegerem seus laços com seus cuidadores de interferências externas. Dessa forma, eles continuam recebendo seu amor, comida e proteção.

O tutor não tem o poder controlar os sentimentos do pet, no entanto, pode ensiná-lo a reagir a esses sentimentos. Dependendo da situação, pode ser necessário tentar algumas estratégias diferentes para lidar com o ciúme do animalzinho:

Cachorro e estranhos

Se por exemplo, o tutor estiver recebendo um amigo ou encontrar outro cachorro durante uma caminhada e o pet começar a agir mal, uma dessas estratégias pode ser aplicada:

Carícias preliminares: se o tutor sabe que está prestes a dar muita atenção à outra pessoa ou cachorro, pode prevenir o ciúme do cão dando-lhe um pouco de carinho primeiro, aumentando assim, as chances de o pet se comportar bem durante a visita, uma vez que recebeu a atenção primeiro.

Ignore o comportamento: Se o cachorro continuar a agir com ciúmes, é preciso controlar a tentação de confortá-lo, pois atenção extra ensinará ao pet que com o mau comportamento ele consegue o que quer.

Elogie e recompense a educação: o ideal é só dar atenção ao cão quando ele se comportar corretamente, seja sentando-se ao lado de seu dono ou deitado em silêncio. Se o tutor ainda estiver muito ocupado para lidar com o cachorro, uma guloseima pode servir tanto como distração quanto como recompensa.

Lembre-se também de que os cães geralmente dão um aviso, como um rosnado, antes de recorrer à violência física, como uma mordida. O cão não deve ser punido por comunicar angústia. Em vez disso, deve ser removido silenciosamente da situação para que ele possa se acalmar. Se o tutor repreender o pet por dizer a estranhos que está chateado, da próxima vez ele pode agir com ciúme sem avisar, o que pode ser perigoso para todos os envolvidos.

Cachorro da casa com um filhote recém-chegado

Se o tutor estiver introduzindo um filhote em casa, o cão mais velho pode se sentir ameaçado. O tutor precisará trabalhar para lidar com o ciúme a longo prazo para que os animais de estimação se dêem bem. Algumas ações podem ajudar:

Ofereça a cada cão um momento individual: o primeiro cão pode ser mais independente do que o filhote, mas ainda precisa de atenção. É importante dar a eles tempo de brincadeira pessoal ou sessões de treinamento para que saibam que o filhote não os substituiu no coração do tutor.

Promova a mentalidade da matilha: levar os dois cães para passear juntos ou abraçar os dois ao mesmo tempo, são atividades em grupo que podem convencer o cão mais velho de que o filhote é um novo membro da família, e não um intruso.

Rituais de respeito: os cães costumam achar as mudanças estressantes e podem culpar o filhote se o tutor mudar demais a rotina. Por exemplo: se o tutor sempre cumprimenta o cachorro mais velho quando chega em casa, é importante continuar a fazer isso antes de se preocupar com o filhote, ao invés de fazer o cachorro mais velho esperar.

Cachorro e bebê

Assim como podem fazer com filhotes que chegam em casa, os cães podem mostrar os mesmos comportamentos ciumentos com bebês, mas alguns comportamentos que seriam inofensivos para um filhote, como empurrá-lo para fora do colo, podem ser perigosos para um bebê. Por isso, é especialmente importante ser proativo ao lidar com o ciúme que o cachorro tem de uma criança. Aqui estão algumas dicas que podem auxiliar:

Pratique com uma boneca: o tutor pode fingir que está alimentando ou balançando uma boneca para acostumar o cão a vê-lo com objetos em forma de bebê. Uma boneca também pode ser útil ao ensinar boas maneiras ao cão. Por exemplo, se o pet quase sufocar a boneca com beijos, o tutor pode treiná-lo para lamber os pés da boneca, então quando ele finalmente encontrar o bebê real, ele se aproximará da criança com mais cuidado.

Defina uma nova rotina com antecedência: é importante que o tutor antecipe como as necessidades do bebê afetarão a programação diária do cão, como por exemplo, mudar o horário de caminhada. O ideal é começar a fazer esses ajustes um ou dois meses antes da chegada do bebê, para que o cão não culpe a criança pelas mudanças.

Torne a presença do bebê gratificante: o tutor deve considerar alimentar o cachorro ao mesmo tempo em que alimenta ou amamenta o bebê, por exemplo. Outra boa atividade é levar o bebê nas caminhadas com o cachorro. Isso ajudará o pet a associar o bebê com carinho e diversão.

Quando buscar ajuda profissional

É sempre uma boa ideia procurar ajuda profissional quando o ciúme do cão leva a um comportamento agressivo, como rosnar e mostrar os dentes, morder e avançar.

Um especialista pode examinar o histórico emocional, comportamental e médico do animal para encontrar e abordar a raiz desse comportamento. Eles também podem ajudar o tutor a decidir se é seguro para o resto da família manter o cachorro dentro de casa em determinadas situações.

É importante entender se o comportamento agressivo é realmente um sinal de ciúme ou pode estar relacionado à proteção de recursos, isto é, quando o pet tenta defender sua comida, brinquedos ou roupa de cama, ou ainda, o comportamento pode estar ligado à predação, quando um cão ataca coisas pequenas e velozes devido aos seus instintos de caçador.

O treinamento comportamental pode auxiliar muito para mudar comportamentos ciumentos ou de proteção de recursos. No entanto, a predação pode ser mais difícil de modificar, pois geralmente está enraizada na genética do cão. Ou seja, não é necessariamente algo que o tutor pode ou deve tentar consertar.

É importante que o tutor entenda que um cachorro ciumento não está tentando ser desagradável com esses comportamentos, ele está apenas preocupado em perder o dono para outra pessoa ou animal. O tutor pode ajudar o pet a se sentir menos inseguro passando mais tempo sozinho com ele e elogiando quando ele compartilha a atenção do dono com outro cão ou pessoa. Com paciência e compreensão, o tutor pode mostrar ao cachorro que tem amor mais do que suficiente para todos.

Por que os cachorros rolam de costas?

Se deparar com um cachorro esfregando as costas na grama e expondo a barriga, é algo bem comum.

É sobre esse peculiar sinal comportamental e seus possíveis significados, que vou falar nesse post.

Uma coceira que o cachorro não consegue coçar

Um dos motivos mais comuns para um cachorro rolar de costas não é tão complexo quanto muitos imaginam. Os cães costumam rolar de costas para se coçar em lugares que simplesmente não conseguiriam alcançar de outra forma.

Pode ser um comportamento normal, mas quem já teve um cachorro que lutou contra alergias, sabe que os cães que estão no meio de um surto alérgico podem ficar com muita coceira, e se coçar tanto, a ponto de desenvolverem uma infecção bacteriana secundária da pele. Essas infecções de pele podem ser dolorosas e se espalhar rapidamente; portanto, ao perceber que esse comportamento de rolar de costas acontece o tempo todo, mesmo que a infecção que causa a coceira não seja facilmente notada, é importante consultar um médico veterinário, pois existem medicamentos que podem ajudar a aliviar a coceira na pele do animal e ajudar a corrigir qualquer infecção bacteriana que possa ter ocorrido.

Outro motivo que pode levar o animalzinho a rolar de costas o tempo todo, são as alergias, que podem ser ambientais, alimentares, e também podem ser motivadas por picadas de pulgas. Os cães manifestam suas alergias por meio de coceira na pele e nas patas, infecções de ouvido e infecções da glândula anal. Se o tutor perceber que o pet está rolando de costas para se coçar constantemente ou se ele está fazendo isso em conjunto com mastigar as patas ou coçar as orelhas, há chances também de o cachorro ser alérgico a algo no ambiente ou na comida.

O médico veterinário é o profissional indicado para determinar a que o cão é alérgico e para receitar os devidos medicamentos, que podem ser orais e tomados diariamente, ou injeções administradas de acordo com a orientação do veterinário.

Pode ser uma maneira de mostrar que não é uma ameaça

Sabe-se que, muitas vezes, o ato de um cachorro rolar de costas e expor a barriga é um sinal de submissão, chegando ao ponto de, principalmente quando é filhote e se for extremamente tímido, fazer xixi ao mesmo tempo em que expõe a barriga.

Quando o pet estiver em um novo ambiente, ou perto de novas pessoas ou novos animais de estimação, se não for muito socializado e não estiver habituado a viver novas experiências, rolar de costas pode ser nada mais do que uma maneira encontrada para mostrar que ele não é ameaçador.

O cachorro também pode rolar de costas no meio de uma brincadeira saudável com outros cães. Nesses casos, rolar de costas é uma forma de mostrar ao outro animal que a brincadeira é divertida.

Uma forma de mascarar o cheiro

É comum o relato de tutores que se deparam com seus cães rolando de costas em coisas sujas e mau cheirosas.

Por exemplo: um cachorro que divide o espaço com gansos, tem grandes chances de rolar sobre o cocô das aves para mascarar seu próprio cheiro, afinal, é mais fácil para ele tentar perseguir os gansos cheirando como eles. Por isso, manter o quintal limpo de qualquer coisa malcheirosa que o cão possa se sentir tentado a rolar, é uma boa ideia.

A maioria das razões pelas quais um cachorro vai rolar de costas, expondo sua barriga, são relativamente benignas. Em boa parte das vezes, não passa de uma peculiaridade comportamental. É claro que se estiver se tornando uma preocupação para o tutor, o melhor a fazer é consultar o veterinário.

Profissionais veterinários e donos de animais de estimação estão se tornan do mais instruídos sobre comportamento animal, linguagem corporal e como os animais de estimação se comunicam conosco e uns com os outros. Estudar sobre a linguagem corporal canina, brincadeiras apropriadas e habilidades de socialização saudáveis são tarefas importantes para qualquer tutor conhecer melhor seu animal.

Quanto mais você aprender sobre as diferentes maneiras pelas quais seu cão se comunica, como ele se comporta quando está feliz, assustado ou chateado, mais prazerosa será a relação com o pet, e mais qualidade de vida ele terá.

Cachorro lambendo os lábios

Ridgeback dog portrait licks its lips isolated on white

Se você vir um cachorro lambendo os lábios, pode presumir que ele está simplesmente comendo ou babando por alguma coisa. Mas se não houver comida por perto, o pet pode estar lambendo os lábios porque há algo acontecendo ao seu redor que ele percebe como uma ameaça.

Nesse post, vou falar sobre o que pode levar um cachorro a lamber os lábios quando esse comportamento não tem relação com a alimentação e o que pode ser feito para resolver esse comportamento.

Quando um cachorro está lambendo os lábios e não há comida por perto, uma das possibilidades é que ele está tentando enviar uma mensagem de que está estressado ou desconfortável com alguma situação que está acontecendo ao redor, e que é interpretada por ele como uma ameaça. Lamber os lábios, pode ser uma demonstração de preocupação.

Se o seu cachorro está lambendo os lábios no veterinário ou em outro lugar que o deixa nervoso, tente redirecionar a atenção do pet para algo positivo. Você pode pedir a ele para fazer um truque e depois recompensá-lo por obedecer. Evite confortar seu cão quando ele estiver inquieto, pois isso apenas reforça seu medo ou ansiedade.

Outra interpretação para o comportamento canino de lamber os lábios, é de que seja um gesto de apaziguamento. Os cães lambem os lábios para apaziguar e acalmar uma pessoa ou animal que eles veem como uma ameaça, a fim de evitar uma possível agressão.

Um exemplo disso pode ser visto em cães que são repreendidos quando seus tutores voltam para casa e descobrem que o cachorro aprontou errado enquanto estava sozinho. O pet pode não conectar a bronca ao fato que causou a repreensão. Em vez disso, naquele momento, ele vê seu dono como uma ameaça, e pode oferecer um gesto de apaziguamento lambendo os lábios e desviando o olhar. Esta é uma forma de o cão dizer que não é uma ameaça para a pessoa que se comporta de forma agressiva.

Esse gesto de apaziguamento pode ser a primeira tentativa do cão de remover a ameaça, como fazer seu tutor parar de gritar ou fazer outro cachorro parar de latir para ele. No entanto, isso não significa que o cão não ficará na defensiva se a situação ameaçadora continuar. Um cão defensivo pode recorrer a um comportamento agressivo se os gestos de apaziguamento não forem bem-sucedidos. Por isso, se você vir um cachorro lambendo os lábios, recue e dê a ele algum espaço para ficar mais confortável. Tente determinar a origem da preocupação do cão e removê-la, se possível.

Também pode acontecer de os cães lamberem os lábios e bocejarem, quando estão frustrados ou confusos. Muitos tutores podem notar esse comportamento durante as sessões de treinamento, quando seus cães estão tendo problemas para entender o que está sendo ensinado.

Se você notar que o animal lambe os lábios, boceja, arranha ou cheira o chão enquanto treina, talvez seja hora de interromper a sessão de treinamento, pois um cão não pode aprender coisas novas quando está estressado. Quando isso acontece, para terminar o treino de uma forma positiva, uma dica é pedir ao pet para fazer algo simples que ele já saiba, e recompensá-lo com uma guloseima e elogios, para somente então, encerrar a sessão. Da próxima vez, divida o treinamento em segmentos menores para que seja mais fácil para o animal aprender.

Outra possível razão importante para um cachorro lamber excessivamente os lábios é uma questão relacionada à saúde, como náusea, doença dentária ou dor na boca. Por isso, quando esse comportamento for constante e inexplicável, é fundamental que o tutor leve o pet para ser consultado por um médico veterinário.

Esteja sempre atento: se você costuma se deparar com seu cão lambendo os lábios quando não há uma ameaça clara e não há comida por perto, é importante investigar melhor a situação, pois talvez haja algo no ambiente que esteja deixando o pet inquieto, ou, como você viu nesse vídeo, pode até haver algum problema de saúde, como náuseas ou desconforto oral. Em caso de dúvida, leve seu cão ao veterinário para fazer um check-up.

Razões comuns para latir de cachorro

É natural para os cães latir, ganir e uivar às vezes, pois os cães vocalizam para se comunicar com os humanos e se expressar. Às vezes, queremos ouvir nossos cães latindo para nos alertar sobre um perigo potencial ou nos proteger de danos. Outras vezes, o latido é excessivo e parece não ter nenhum significado real.

Os cães latem por vários motivos. Eles não latem só porque podem, embora possa parecer assim às vezes, não latem apenas para irritar o tutor e os vizinhos, nem por despeito ou vingança.

Certas raças de cães tendem a latir mais do que outras, pois algumas delas, foram criadas para latir, e assim, alertar as pessoas sobre o perigo, proteger as casas, ou até para assustar as presas para que os caçadores as tirem do esconderijo.

Se o tutor ouvir com atenção, eventualmente, aprenderá os sons dos diferentes latidos do pet. Então, poderá descobrir o que cada latido significa. O primeiro passo para controlar esse comportamento é entender por que o cachorro está latindo.

Aviso/Alerta

É natural um cachorro latir quando alguém está na porta ou quando estranhos passam pela casa ou pelo carro. Muitos cães latem se sentirem algum tipo de ameaça, e através do latido mostram que estranhos não devem se aproximar, pois estão ali protegendo o lugar. O som desse latido geralmente é agudo, alto e autoritário. Aprimorar esse instinto com treinamento pode realmente ajudar a proteger a casa e a família.

Ansiedade

O latido ansioso muitas vezes parece ser um ato de auto-tranquilização para muitos cães. Muitas vezes é agudo e acompanhado de ganido. Esse tipo de latido é comum em cães com ansiedade de separação, medos e fobias, ou outros tipos de ansiedade.

Procurando atenção

Quando você ouvir esse latido, geralmente saberá exatamente o que significa. Este latido diz “Ei! Ei! Olha! Aqui estou eu!” Outros cães podem ganir e latir juntos para chamar a atenção, quase como o tom de uma criança choramingando.

Brincadeira/Emoção

Este tipo de latido é especialmente comum em cachorros e cães jovens. Muitos cães latem enquanto brincam com pessoas ou outros cães. Até mesmo o som do latido tende a soar otimista e possivelmente musical. Alguns cães latem com entusiasmo quando sabem que estão prestes a dar um passeio ou passear de carro.

Respondendo a outros cães

Este é um cenário comum. Um cachorro na rua começa a latir e, um por um, todos os cachorros do quarteirão se juntam a ele.

Tédio

O latido de um cachorro entediado soa como um cachorro que late só para ouvir a própria voz. Embora tenda a ser irritante, também é meio triste. Cães entediados geralmente latem para liberar o excesso de energia e, às vezes, latem por solidão. Eles geralmente precisam de uma atividade e talvez até de um companheiro.

Latidos problemáticos

O latido excessivo provavelmente não melhorará sem a intervenção do tutor. Depois de determinar o motivo do latido, o ideal é tomar medidas para combater o problema. Se o latido do cachorro parecer relacionado a medo ou ansiedade, talvez seja necessário começar com uma visita ao médico veterinário, que pode descartar razões médicas para o comportamento e possivelmente recomendar medicamentos para ajudar. Um cão com elevado nível de ansiedade por exemplo, terá muita dificuldade em aprender coisas novas, e medicamentos para diminuir a ansiedade podem ajudar a tornar o treinamento mais bem-sucedido.

Não ignore o excesso de latidos do seu cachorro. Na maioria dos casos, o tutor pode controlar os latidos do pet com treinamento básico, estimulação mental e exercícios. Em situações mais graves, pode ser necessário contratar um adestrador ou especialista em comportamento animal.