Categoria: Coelhos

Como refrescar o coelho em dias quentes

Coelhos são animais particularmente muito sensíveis ao calor, por isso, devemos protegê-los e monitorar seu comportamento com mais atenção nos dias mais quentes.
Alguns sinais nos permitem perceber facilmente se nossos coelhos estão sendo afetados pelo calor intenso.
Falarei sobre esses sintomas e darei dicas para cuidar bem do seu coelho nos dias de calor.

As altas temperaturas da primavera e do verão, expõe os coelhos aos riscos da desidratação ou da insolação.
Quando os termômetros ultrapassam os 24ºC, é preciso notar se os coelhos apresentam alguma alteração na sua aparência ou comportamento.
É importante reparar se há pelo molhado sob o focinho, respiração rápida, pesada e ofegante, narinas muito abertas, patas e orelhas quentes, se ele está inativo e menos alerta do que o normal, olhos meio fechados, falta de apetite, e se está o tempo todo esticando as pernas e deitando com a barriga no chão para se refrescar.
Com atitudes simples, esses problemas podem ser evitados.
Darei algumas dicas.

Hidrate seu coelho
A hidratação é fundamental para preservar a boa saúde dos coelhos no calor, pois a desidratação facilita a insolação.
Ao sentir calor, o animalzinho procurará formas de diminuir a temperatura corporal.
Por isso, escolha um local bem arejado e sem sol para deixar água fresca e limpa ao alcance do coelho.
Periódicamente, para o pet se hidratar mais, você pode adicionar um ou dois cubos de gelo na água, o que vai deixá-la sempre fresca e isso vai incentivá-lo a beber mais água.
Dê preferência que o pet se movimente e brinque no começo da manhã e à noite, quando a temperatura estiver menor tanto dentro quanto fora de casa.
Para auxiliar na hidratação do coelho, proporcione a ele uma dieta mais leve e refrescante com legumes, alface e frutas frescas, de preferência, logo após terem sido mergulhados em água fresca.

Ambiente
Se a sua casa é muito quente no verão, utilize ventilador para amenizar o calor, mas nunca direcione o vento para o coelho e não deixe os fios ao alcance do animal para que não sejam roídos levando perigo à vida do pet.
Caso ele fique fora de casa ou em sacadas, monitore a temperatura do local.
O ideal é que ela fique entre 15 °C e 21 °C.
Utilize somente gaiolas que permitam que o ar circule de maneira livre de todos os lados.
Jamais deixe a gaiola do coelho diretamente sob os raios solares.
Se necessário, feche as janelas com cortinas e persianas para que isso não aconteça.
Nos dias de calor extremo, pendure uma toalha molhada sobre a gaiola.
Esse método é ainda mais eficaz junto a um ventilador; a toalha não apenas fornecerá uma sombra, mas a umidade mais fria ajudará bastante.
No entanto, é importante não prejudicar a ventilação da gaiola e nem deixar que a toalha fique pingando para não encharcar o pet.

Refresque o coelho
Use gelo para resfriar a gaiola, colocando algumas compressas geladas sob ela, o que vai provocar o resfriamento da superfície.
Outra dica é congelar uma garrafa d’água e posicioná-la dentro da gaiola para criar um bom ponto para o animal se abrigar em dias de muito calor.
Existe ainda a possibilidade de colocar um pedaço de mármore ou cerâmica no congelador e depois instalá-lo na parte de baixo da gaiola.

Mas atenção!
Nunca aplique gelo diretamente no corpo do coelho.
O ideal é colocar o gelo ou a garrafa d´água em uma toalha ou meia.
Se ele sentir vontade, poderá se encostar para resfriar.
Para amenizar o calor, você pode também borrifar um pouco de água fresca na parte externa das orelhas do coelho e até colocar as pontinhas das patas na água fresca, mas nunca mergulhe o animal em água e nem dê banhos necessários, principalmete em água gelada.
Isso pode resultar em uma crise de stress e colocar em risco a saúde do pet.

Escove o coelho
O excesso de pelos pode ser até benéfico no inverno servindo como uma camada de isolamento, mas no verão pode ser perigosa ao aumentar a temperatura corporal e aumentar o risco de exaustão pelo calor.
Para eliminar o excesso de pelos, escove o pet da cabeça até a parte traseira com regularidade e de forma mais frequente no verão.
Raças muito peludas como fuzzy lop ou lion head podem ser tosadas para ajudar a aliviar o calor.
Para a segurança do seu pet, preocupe-se em fazer essa tosa em local habilitado e de sua confiança.

Prestar atenção especial ao comportamento do seu coelho nos dia mais quentes e colocar em prática as dicas que viu aqui, vai fazer toda a diferença na qualidade de vida e bem estar do seu coelhinho.

PET DAY: Levar o pet no trabalho

Já pensou em trabalhar na companhia do seu pet?
Se você tem um animal de estimação, sabe o quão prazerosa pode ser essa relação.
Além de reduzir o stress e estimular a convivência nos ambientes de trabalho, essa benéfica interação, ajuda também a prevenir doenças físicas e psicológicas.
Não é a toa, que aumenta cada vez mais, o número de empresas que tem adotado a política de liberar a ida dos animais ao escritório em dias específicos.
Esse dia é normalmente batizado de “pet day”
Listarei algumas vantagens em trabalhar junto com o pet.

  1. Melhora o ambiente e os relacionamentos
    Animais são capazes de alegrar o ambiente e deixar as pessoas mais felizes e dispostas quando estão em sua companhia.
    Isso reflete diretamente na melhora da convivência, pois o pet atrai a atenção de quem gosta de bichos e acaba estimulando novas amizades e o networking.
    É mais fácil se aproximar de alguém quando ele está com um animalzinho, pois as pessoas se sentem motivadas a falar sobre seus animais, o que melhora a interação.
    As fofocas corporativas tendem a diminuir também, já que as pessoas passam a falar dos cães e não dos colegas de trabalho.
    E para quem costuma ficar muito ansioso antes de uma reunião, por exemplo, o pet pode ser uma boa distração.
  2. Pode ser uma válvula de escape
    Quando um problema parece não ter solução e a situação começa a ficar estressante, nesses momentos o pet no trabalho pode ser uma boa opção para relaxar a mente, aliviar o estresse e encontrar soluções.
    Ao brincar e se distrair com o animalzinho, comprovadamente os níveis de tensão diminuem, permitindo que nossa mente recupere o equilíbrio e encare com mais tranquilidade os desafios.
  3. Aumento da criatividade e da produtividade
    Não conseguimos ser criativos, produtivos e concentrados o dia todo, afinal, em algumas horas de trabalho, nossa mente cansa, e assim não conseguimos manter o foco e o ritmo de trabalho se não fizermos um intervalo.
    Ao brincar e se distrair com o pet no ambiente de trabalho, a nossa mente tem um descanso momentâneo, o que aumenta rapidamente a sensação de bem estar.
    É nesse momento que nossa criatividade se regenera e ao retornar ao trabalho, renovado, as chances de surgirem ideais criativas e inovadoras, aumentará consideravelmente.
  4. Relacionamento colaborador x empresa
    A preocupação com o bem estar dos funcionários é cada vez maior.
    Além do pet day promover descontração e alegria no ambiente de trabalho, também estimula o senso de gratidão dos funcionários para com a empresa.
    A felicidade das pessoas reflete diretamente nos resultados que apresentam, e no longo prazo é notório o fortalecimento do vínculo com a empresa.
  5. Preparando a empresa
    É importante que a empresa organize o pet day com antecedência, para que o evento tenha seus objetivos alcançados.
    Algumas regras devem ser seguidas:
    Cada funcionário deve ficar responsável por limpar a sujeira do seu animal e mantê-lo sempre por perto em uma guia.
    O animalzinho só deve ser levado até a empresa, se for sociável com outras pessoas e outros animais.
    Devem ser estabelecidas anteriormente as áreas da empresa onde os animais poderão permanecer e circular, garantindo assim a segurança dos pets e o cumprimento das normas internas.

Tornar a rotina de trabalho mais divertida, aumentar a produtividade, aflorar a criatividade e incentivar a interação das pessoas no ambiente empresarial.
Motivos não faltam para preparar a empresa e promover uma vez na semana ou no mês, um dia de trabalho ao lado dos animaizinhos.

4 Erros Comuns na criação do COELHO

Será que você comete algum erro enquanto cuida do seu coelho?
Ter um pet é sempre muito gratificante, mas para que tudo aconteça bem, e o animalzinho tenha uma vida saudável e longe de problemas, é fundamental que os tutores se informem sobre alguns erros que podem e devem ser evitados.

1 – Tamanho da gaiola
Coelhos são cheios de energia e precisam de espaço para esticar as pernas, correr e dar pequenos saltos, sem o risco de se machucarem.
Por isso, é importante que o seu ambiente seja capaz de suprir as necessidades do pet e ainda manter o animalzinho entretido.
O ideal é que o comprimento da gaiola seja capaz de acomodar três saltos curtos do coelho, ou quatro vezes o corpo dele com as patinhas traseiras esticadas.
Já a largura, deve acomodar algo em torno de dois saltos, o que equivale a três vezes o tamanho que seu coelho ocupa deitado.
Não se esqueça que deve ainda ter espaço para colocar os brinquedos, comedouro e o bebedouro.
Quanto mais tempo o seu pet ficar preso na gaiola, mais espaço ele deve ter, ou seja, quanto maior for a gaiola do coelho, melhor.
Muitos dos problemas de saúde dos coelhos estão relacionados ao tédio, à falta de atividade ou à ausência de um espaço adequado para se exercitar.
Por isso, além de uma gaiola espaçosa, ele também precisará ficar solto regularmente, de preferência sob a supervisão do tutor.

2 – Alimentação desbalanceada
A ração deve compor a maior parte de sua dieta, mas não pode ser a única opção alimentar.
Verduras devem ser oferecidas, principalmente vegetais com folhas escuras.
Mas atenção!
Nem todas as verduras são benéficas para a saúde dos peludinhos, pois algumas possuem substâncias que podem ser laxantes.
Para auxiliar no sistema digestivo do pet, inserir o feno na rotina alimentar do coelho é essencial, e pode ser oferecido diariamente, pois tem pouco valor nutricional.
Outro erro que pode ser facilmente evitado é o oferecimento diário de legumes crus ao coelho.
Por sua digestão ser complexa, o ideal é que componha a alimentação do pet a cada dois dias.
O mesmo ocorre com as frutas que possuem elevada quantidade de açucar e carboidratos, por isso devem ser oferecidas como petiscos uma ou duas vezes por semana no máximo.

3- Evitar que o coelho coma as próprias fezes
Coprofagia. Esse é o nome dado ao ato de ingerir o próprio cocô ou o de outros animais.
Não se desespere se flagrar seu coelho fazendo isso, pois todo coelho come as próprias fezes, que tem alto valor nutricional e são de total importância para a flora intestinal do pet, e para viverem de forma saudável.
Os coelhos produzem duas categorias de fezes: as comuns, que são duras, secas e sem qualquer cheiro, e os cecótrofos, que são moles, brilhantes e malcheirosos.
Essas fezes são bastante ricas em nutrientes que o animal não absorveu e fazem parte da exigência nutricional diária dele.
Ou seja, a cecotrofia é fundamental para o bom funcionamento do sistema digestivo, e para a filtração de algumas estruturas nutritivas do coelho.
Pode parecer estranho, mas estará cometendo um erro ao tentar combater essa prática alimentar.

4 -Dar Banhos com água e shampoo
Você não deve mergulhar seu coelho em uma banheira com água.
Eles não devem ser lavados, pois o contato direto com a água leva o animal à hipotermia, ou estado de choque, podendo levar o pet a óbito.
O estresse gerado com frequencia, pode levar à queda da imunidade do pet, tornando-o pré disponível a desenvolver doenças como a dermatite, que ocorre pela dificuldade de deixar a pele do coelho seca após o banho.

Às vezes, acreditamos que cuidamos do coelho da melhor forma, mas pequenos ajustes podem gerar grandes melhoras na qualidade de vida, na saúde e por consequência na longevidade do nosso pet.

Coelho doente: Aprenda a identificar os sinais

Muitos animais, quando estão com algum problema de saúde, apresentam alterações comportamentais que chamam a atenção de seus tutores, ficando assim, mais fácil de identificar a existência de algum problema.
Com os coelhos, essas alterações no comportamento não são tão claras e pode ser difícil perceber que um coelho está doente.
Por isso, é fundamental que os donos de coelhos de estimação, fiquem sempre atentos ao comportamento do seu pet, para que percebam os discretos sinais dados pelos animalzinhos, que podem mostrar que algo não está bem com sua saúde.

  1. Falta de apetite
    Perder o interesse pela comida é quase sempre um grande indicativo de que algo não está bem.
    Observar se a ração está sobrando no pote, ou se o tempo de reposição está muito espaçado, pode ajudar a ter a certeza de que o coelho não está comendo.
    Outro indicativo de que a alimentação não está normal, é o volume de fezes, que ao diminuir, indicará que o pet está comendo menos que o normal.
  2. Alteração no aspecto das fezes
    É bem fácil identificar se as fezes dos coelhos estão normais, afinal, são bolinhas duras e fáceis de manejar.
    Caso perceba que as fezes do pet estão mucosas ou até mesmo líquidas, e não teve nenhuma alteração na alimentação dele, há chances do pet com alguma doença e uma visita ao veterinário é necessária.
    Vale lembrar que se o coelho ingerir muitos vegetais ricos em água, como por exemplo o alface, é quase certo que apresentará essa alteração na consistência das fezes.
  3. Problemas respiratórios
    Tossir, espirrar e até roncar.
    Tudo isso é normal quando ocorrem isoladamente e de forma espaçada.
    Mas se o coelho espirrar com frequência e se estes espirros vierem acompanhados de tosse ou de roncos, é importante visitar um médico veterinário o quanto antes, pois resfriados que resultam em pneumonias são bem comuns entre coelhos.
    Problemas respiratórios podem ocorrer principalmente em pets que ficam muito em áreas externas ou em gaiolas que recebem frequentes correntes de ar.
  4. Conjuntivite
    Inchaço e vermelhidão na região dos olhos.
    Esses são sinais de que o coelho pode estar com alguma doença ocular, que são bem comuns entre esses pets.
    Se perceber que há nos olhos do coelho uma secreção amarela e densa, é bem provável que o animalzinho esteja com conjuntivite.
  5. Falta de higiene
    O coelho, ao se lamber, está cuidando da própria higiene.
    O pet faz isso por instinto, é natural e saudável.
    Se de repente, seu coelho parar de se lamber e por consequência, de se limpar, vale a pena procurar um médico veterinário para verificar se está tudo bem com o animalzinho.
  6. Coceiras
    Animais se coçam, isso é normal.
    Mas quando a coceira é forte e incessante, pode ser sintoma de muitos problemas como piolhos, pulgas e sarnas.
    Se essa coceira estiver localizada na região das orelhas, é um forte sintoma de otite.
    Por isso, cabe ao tutor, prestar sempre muita atenção na pelagem do coelho, que pode por exemplo estar caindo em excesso ou escondendo feridas na pele.
    É fundamental observar essas situações para informar ao veterinário e facilitar o diagnóstico de possíveis problemas na saúde do animal.
  7. Isolamento
    Coelhos são animais muito curiosos e adoram brincar, mas também gostam de sossego.
    É muito comum que um coelho fique parado por um bom tempo, apenas descansando.
    O normal é que esses dois comportamentos sejam observados.
    Se o seu pet, mesmo ao ser estimulado, ficar o tempo todo amoado e parado, sem reação, este é um sinal de que pode estar com algum problema de saúde.

Lembre-se sempre que na natureza, coelhos são presas e por sobrevivência, escondem suas fraquezas para não se tornarem presas fáceis aos seus predadores, e por instinto, permanecem com esse comportamento, mesmo estando seguros dentro de casa.
Preste sempre bastante atenção na rotina e nas sutis mudanças de comportamento do seu coelho. Esta é a melhor maneira de garantir o bem estar e a saúde dele.

COELHO NÃO QUER SAIR DA GAIOLA

Se o seu coelho está se escondendo na casinha por longos períodos, responde com agressividade aos seus estímulos e se recusa até a interagir com outro coelho, fique alerta.
Ele pode estar se sentindo assustado, estressado ou até mesmo, ficando depressivo.
Citarei as principais causas e motivos que levam o pet a se esconder e provocam as reações negativas do coelho, quando alguém tenta tirá-lo da casinha.

MEDO
O medo é o principal motivo para o coelho não querer sair da casinha.
Muitas vezes o dono do pet não se dá conta, mas pode haver no ambiente, algo assustador para o coelho.
Pode por exemplo ser um cachorro de estimação ou outro pet que esteja no mesmo ambiente e esteja causando este desconforto.
Lembre-se que na natureza os coelhos são presas, têm a visão e a audição aguçadas e, por isso, qualquer movimento brusco, é considerado um fator de risco para ele, que tem como principal defesa a habilidade de sentir o perigo, fugir e se esconder.
É uma questão de instinto, ou seja, mesmo os coelhos vivendo há algum tempo em um ambiente doméstico e aos nossos olhos, seguro, ainda assim, podem ficar com medo e se recusar a sair da casinha.

DOR
Também por serem presas na natureza, os coelhos se escondem quando estão doentes e quando sentem alguma dor.
Além de não saírem da casinha quando não se sentem bem fisicamente, eles tendem a morder qualquer coisa ou pessoa que se aproxima.
Mas atenção.
Nem toda mordida significa que o pet não está bem, afinal, a mordida é um mecanismo de defesa do animal, que pode reagir assim por ter sido tocado inesperadamente ou por ter sido manuseado de forma incorreta.
Caso note que o coelho que sempre foi carinhoso e aberto a sua aproximação, começar a se esconder e morder com força e regularidade, há grandes chances do animalzinho estar com algum mal-estar físico.

COELHOS NÃO CASTRADOS
Coelhos que não foram castrados, podem ser muito territoriais em relação à casinha.
Na natureza, uma coelha por exemplo, teria que defender seu ninho de outros coelhos e outros animais, por isso ela instintivamente pode permanecer mais tempo dentro da casinha.
Com intenção de proteger seu espaço, pode até morder e arranhar seu tutor, que nesse caso, é visto como um intruso invadindo e ameaçando sua casa.

A boa notícia, é que com paciência e um pouco de técnica, você pode estimular seu coelho a sair da casinha.

APROXIMAÇÃO
Primeiramente, verifique como você está se aproximando do seu pet.
Ao abrir a gaiola, dê alguns passos para trás, deite-se ou agache-se no chão, e espere até que ele se aproxime.
Mantenha-se calmo para que o animalzinho não sinta medo ao perceber sua frustração e impaciência.
Quando ele se aproximar, lembre-se que coelhos não gostam de serem tirados do chão, por isso, aprenda a forma mais segura de manuseá-lo.
Nunca tente pegá-los pela barriga ou orelhas, pois se sentem muito desconfortáveis.
Agindo com calma e com a técnica correta de manuseio, seu pet estará muito mais aberto a receber os carinhos oferecidos por você.

GAIOLA
Certifique-se de que seu coelho não está o tempo todo triste na casinha por falta de espaço.
Garanta que o espaço da gaiola seja grande o suficiente para que estique as pernas, corra e dê pequenos saltos, sem o risco de se machucar.
É importante também, que a gaiola permita que o coelho entre e saia do recinto por conta própria, em vez de ter que ser pego todas as vezes.

EXERCÍCIOS
Apesar de viverem bem em cercados, é essencial que os coelhos tenham momentos soltos, brincando e interagindo com seus tutores.
Afinal, muitos dos problemas de saúde que levam os coelhos a se esconderem na casinha, estão relacionados ao tédio, à falta de atividade ou à ausência de um espaço adequado para se exercitar e gastar energia.

Tire um tempo para entender as necessidades do seu coelho.
Assim como nós, eles precisam de atividade física e espaço.
É a melhor forma de garantir uma boa manutenção da saúde física e mental do seu pet.
Quanto mais ativo, mais feliz ele será e menos tempo terá para passar escondido na casinha.

Maneira correta de segurar um coelho

Cada vez mais pessoas optam pelo coelho na hora de escolher um pet.
Apesar de ser um pet de trato simples, alguns detalhes fazem a diferença para que a convivência com o animalzinho seja harmoniosa e prazerosa.

Cautela é a palavra da vez na hora de pegar o coelho no colo de forma que ele se sinta confortável e não estranhe.
O pet tem que se acostumar a ser manuseado.
Para iniciar esse processo, o ideal é que o tutor passe um tempo maior com o animal, para que sua presença seja sentida com naturalidade pelo pet.
Para diminuir a ansiedade do coelho com sua aproximação, uma dica é colocar um prato com algumas verduras para que o pet alimente-se enquanto recebe cuidadosos e calmos carinhos nas costas.
Ao acariciá-lo, evite movimentos bruscos ou sons altos que possam deixar o pet em estado de alerta.
Afinal, coelhos são alvos de predadores na natureza, ou seja, quando sentem-se ameaçados, instintivamente correm e tentam se esconder.

Pegando o coelho no colo
Primeiramente, o ideal é que na hora de pegá-lo, você fique no mesmo nível que o pet, ou seja, sentado no chão.
Para levantá-lo, use sempre as duas mãos.
Coloque uma das mãos sob o peito do seu coelho e a outra mão embaixo da parte traseira do corpinho, próximo as patas traseiras do pet.
Levante o pet e segure-o contra o corpo para mantê-lo confortável e seguro, mas não o aperte demais.
A posição deve ser agradável tanto para o animalzinho, quanto para o tutor.
Segure o coelho com a cabeça um pouco mais alta que a parte traseira e evite apontar a cabeça dele para baixo, pois ele pode tentar pular, fugir de seus braços e acabar se machucando.
É importante limitar o movimento das patas traseiras.
Para fazer isso com segurança, mantenha uma das mãos na parte de trás do corpo do coelho, e a outra mantendo as patas traseiras na direção da cabeça do animal.
Esta direção das patas, é oposta a direção que o coelho tomaria impulso para tentar escapar.
Coelhos possuem patas traseiras musculosas e fortes, ou seja, quando não estão na posição correta e tomam impulsão com elas, o risco de machucarem a coluna é grande.
Por isso, ao apoiar corretamente as patas traseiras, ele se sentirá seguro, o que evitará que se debata e tente descer de qualquer maneira, o que pode causar arranhões ou, dependendo da queda, ferimentos mais graves.
Um alerta importante: nunca segure seu coelho pelas orelhas, rabo ou patas, não estique seu corpo e nem balance o pet pelo ar.
Coelhos são extremamente delicados e você pode machucá-los bastante se tentar levantá-los da maneira incorreta.
O pet pode reagir ao incômodo tentando fugir.
O que pode resultar no deslocamento de um membro, no rompimento de músculos e tecidos e até em fraturas.

É importante treinar
Pratique a técnica por alguns minutos todos os dias.
Uma dica pra começar:
Sente-se no chão, coloque a palma de sua mão sob o peito do coelho e levante as patas dianteiras para longe do chão.
Logo em seguida, coloque-as de volta na superfície e recompense-o com um petisco.
Esse momento de interação, fará o coelho ganhar segurança e confiará que nada de ruim vai acontecer ao ser manuseado.

Evite que crianças façam o manuseio
Quando o coelho chegar à nova casa, deve ser pego e acolhido no colo, de preferência por adultos.
Crianças devem acariciar o animal enquanto ele estiver no chão ou no colo de uma pessoa sentada no chão.

Passando o coelho para outra pessoa
Não tente passar o pet para alguém estando longe de uma superfície, pois isto pode fazer com que ele fique nervoso e caia de uma altura que para o coelho, é bem grande.
O ideal,é colocar o animal sobre uma mesa e segurá-lo enquanto a outra pessoa começa a levantá-lo.

Evite lesões
Para minimizar as possibilidades de lesões no manuseio ou no colo, se perceber que está perdendo o controle sobre o coelho ao carregá-lo, agache-se imediatamente ao chão ou para perto de uma superfície para diminuir sua queda.
Perceba os sinais que mostram que o coelho não permitirá que você o pegue no colo, como por exemplo dar patadas com a pata traseira quando você se aproximar.

Existem coelhos que são muito carinhosos, mas não gostam de ficar grudados ao tutor e não gostam de colo, assim como há os que amam sentir a segurança dos braços do seu dono.
Separar um tempo para conviver com o pet e desenvolver a sensibilidade necessária para entender e conhecer seu coelho, são as principais dicas para criar um laço forte de carinho e amor, que fará com que o animalzinho se sinta seguro com sua presença, estando no colo ou não.

Você pode passear com um coelho?

Coelhos não são apenas fofos, mas animais inteligentes, que precisam de muita diversão e muito exercício.

Uma dúvida muito comum entre tutores de coelhos está relacionada à possibilidade de passear com o pet ou mantê-lo permanentemente em casa.
A resposta para essa dúvida é SIM, o tutor pode passear com o coelho.
Cada animalzinho tem um temperamento. Enquanto alguns coelhos podem ficar bem satisfeitos com o espaço da casa destinado a eles e demonstrarem ser independentes, outros, além de ficarem inquietos no ambiente doméstico, demonstram a necessidade de atenção, seguindo o tutor pela casa, ficando em pé nas patas traseiras e implorando por carinho. O passeio é uma ótima forma de resolver a necessidade de atenção e de novos espaços de uma só vez.
Mas quando o assunto é passeio com o coelho, uma importante questão precisa ser abordada: coelhos

Podem usar coleiras de pescoço?
Tecnicamente, é possível colocar uma coleira de pescoço em um coelho, mas não é aconselhável e existem algumas razões para isso.
Coelhos domésticos vivem em gaiolas, cercados ou no quintal, e, normalmente esses espaços ficam cheios de coisas, como brinquedos, garrafas de água, suportes para feno, entre outros itens, que, com o uso da coleira pelo pet, podem se transformar em uma armadilha ao enroscarem no acessório preso ao pescoço.
Como é improvável que o tutor observe o coelho 24 horas por dia, 7 dias por semana, colocar algo no pet que possa ficar preso e, na melhor das hipóteses, causar estresse agudo e, pior, ferimentos, não é uma boa ideia.
Mas este não é o único problema.
Caso o tutor queira que o coelho use a coleira apenas quando for passear, é importante lembrar que o pescoço é muito sensível, e, quando o pet se desloca puxando o tutor, está colocando força em seu pequeno e sensível pescoço.
Por isso, a melhor maneira de colocar um coelho na coleira, é utilizando um arnês, também conhecido como coleira peitoral, e que é projetada para embalar o corpo do animalzinho de estimação de uma forma que, se necessário, suporte a pressão que o deslocamento do coelho para a frente, exerce sobre ele, mantendo-o assim, seguro e confortável independentemente dos movimentos que decida fazer.
Na hora de colocar a coleira peitoral no coelho, principalmente nas primeiras vezes, quando o pet ainda não está acostumado com o novo acessório, vale a pena colocar uma guloseima na frente dele para distraí-lo por alguns momentos.
É importante se certificar de que o peitoral esteja apertado o suficiente. Para saber se o ajuste está correto, o tutor deve ser capaz de colocar um dedo sob o acessório, não mais do que isso, pois se houver espaço sobrando, pode ser o suficiente para o pet escorregar e fugir.

O primeiro passeio
O ideal, é que nos primeiros momentos com a coleira peitoral, o pet seja levado para algum lugar familiar, como o quintal ou outro espaço livre, sem muitas árvores, brinquedos ou móveis de jardim, onde a coleira possa enroscar.
Ao colocar o coelho no chão com o peitoral preso na guia, o comportamento vai depender da personalidade do pet, que tanto pode sair correndo e manter o máximo de distância do tutor, como pode ficar por perto e permitir que logo no primeiro passeio, seja possível caminhar facilmente atrás dele.
O importante é o tutor conhecer os sinais e observar as reações do animalzinho. Se perceber que os olhos estão arregalados, as orelhas caídas e até emitindo repentinamente algum barulho alto, pode ser um sinal de que está preocupado e estranhando o novo acessório.
Se o comportamento do pet não voltar à normalidade após alguns minutos usando a coleira peitoral, a melhor decisão é tirá-la e tentar novamente por um curto período no dia seguinte, deixando o pet com o acessório por mais tempo apenas quando parecer estar mais confortável em usar.

Dicas de segurança
Apesar de benéficos, é importante ressaltar que há riscos envolvidos nos passeios com um coelho.
É importante que o tutor esteja atento a objetos perigosos no chão, a cães, gatos e até pessoas.
As pessoas porque podem não notar o animalzinho e acabarem tropeçando, pisando e por consequência machucando o pet.
Já os cães e gatos, ao contrário das pessoas, tendem a prestar muita atenção. Por isso, se durante um passeio o tutor se deparar com algum deles, é importante pegar o coelho nos braços até que saiam de perto. Por isso, só devem ser levados para passeios, coelhos que o tutor possa carregar e manusear com confiança.
O ideal é que o passeio aconteça em uma área que não seja muito movimentada ou popular entre os tutores de cães.
Durante o passeio, é importante evitar que a coleira seja puxada, deixando o coelho guiar, ou esperando que ele alcance o tutor.
Passear com um coelho utilizando uma coleira peitoral, é uma maneira segura de exercitar, criar vínculos e também manter o pet mentalmente estimulado.

Alimentos que não devem ser dados aos coelhos

Se você tem um coelho, deve saber que é um animalzinho muito comilão e que precisa se alimentar corretamente para manter a saúde, a nutrição e o bem estar.

Alguns alimentos bem comuns, podem causar problemas de saúde aos coelhos, e podem até levar o pet a óbito em alguns casos.
Por isso, é fundamental que sejam evitados.
Vamos conhecê-los:
Abacate: Esta fruta, além de possuir excesso de gordura, contém em sua semente, folhas e casca, um composto tóxico chamado Persina, que é prejudicial e até mesmo fatal para coelhos.
Figo: É uma fruta rica em vitaminas e com muitas propriedades importantes, mas que é difícil de ser digerida e apresenta uma elevada quantidade de açucar, o que é muito prejudicial para o pet.
Damasco, ameixa e pêssego: estas frutas são ricas em vitamina A e fibras, mas contém uma substância tóxica em suas sementes: o cianeto.
Por isso, se não tiver outra opção, devem ser dados ao coelho, pedaços que estejam longe das sementes.
Carambola: esta fruta apresenta grandes quantidades de ácido oxálico ocsálico insolúvel, o que pode prejudicar os rins do coelho através da deposição de cálculos de oxalato de cálcio, mais conhecidos como pedras nos rins.
Alguns sintomas associados à intoxicação do pet pela carambola são vômitos, diarreia, tremores, presença de sangue na urina e fraqueza.
Ruibarbo: Muito parecida com a acelga, essa planta comestível é proibida na alimentação do coelho, pois tem alto teor de açúcar, o que pode causar problemas intestinais, cerebrais e nos rins do animalzinho.
Batata ou bata doce: esses tubérculos possuem solanina, uma substância capaz de causar intoxicação nos coelhos.
Além disso, por serem pobres em fibras e ricas em amidos, as batatas podem causar problemas no sistema digestivo do animal.
Cebola e alho poró: podem causar anemia quando consumidos pelo coelho, pois atuam na destruição dos glóbulos vermelhos do pet.
Alho: É muito utilizado em pequenas porções para prevenir o aparecimento de parasitas intestinais no pet, mas é bem comum causar desarranjos estomacais graves e por isso, deve ser evitado.
Cogumelos: Sejam os selvagens ou os que não são tóxicos para humanos, cogumelos apresentam cerca de uma dezena de toxinas que podem prejudicar seriamente o sensível sistema digestivo do seu coelho.
Além de todos esses alimentos, coelhos não devem ingerir produtos de origem animal, alimentos ultraprocessados, nem produtos industrializados ricos em gorduras, açúcares e aditivos.

Para que seu coelho tenha uma vida longa e saudável, preocupe-se em alimentá-lo apenas com o que for benéficos a ele.

Hipercrescimento dentário em coelho, chinchila e porquinho da índia: Como prevenir e qual o tratamento para este problema

Hipercrescimento dentário é uma doença causada pela alimentação inadequada e que provoca a perda de apetite devido aos machucados na boca de coelhos e roedores de porte médio como os porquinhos da índia e chinchilas.

Com o aumento da popularidade de coelhos, chinchilas e porquinhos da índia como animais de estimação, o mercado já oferece uma grande variedade de alimentos específicos para estes herbívoros, mas nem sempre os produtos escolhidos pelos tutores são os mais adequados.
Devido ao crescimento contínuo, os dentes desses animais precisam ser desgastados, e as doenças dentárias, como o hipercrescimento dentário, estão entre os principais problemas clínicos destes pets.
Quando essa doença ocorre, a gengiva e a bochecha interna ficam machucadas, impedindo muitas vezes que o pet consiga fechar a boca. Em casos mais graves, os dentes da frente crescem tanto, que chegam a passar a altura das narinas.
Na maioria das vezes, o hipercrescimento dentário é causado pela combinação de uma alimentação pouco abrasiva, ou seja, que não exige e até desestimula a mastigação, com o hábito que muitos desses animaizinhos desenvolvem, de roer objetos inadequados.
Quando a base da alimentação desses animais é composta por alimentos moles, e por consequência, de fácil mastigação, como frutas, cenouras e ração, a ingestão ocorre rapidamente, sendo desnecessário realizar a movimentação mandibular circular fundamental para desgastar os dentes, ou seja, realizam um movimento de mastigação incompleto.
A ração tem um valor nutricional elevado, e quanto mais for oferecida ao pet, maior será a sensação de saciedade e menor será a necessidade de procurar folhas como capim, feno, várzeas e gramíneas, que compõe a dieta mais indicada.
Se frutas e cenoura forem oferecidas como petiscos e a quantidade de ração for reduzida, sobrará espaço no apetite do animalzinho para comerem essas folhas tão importantes.

A identificação do problema e as fases do tratamento
A melhor forma de detectar o problema é analisar de perto os dentes do animal para verificar se estão muito pontiagudos ou grandes demais, além de observar se o pet está comendo somente alimentos moles.
Os tratamentos variam de acordo com a gravidade do problema.
Se o hipercrescimento dentário estiver na fase inicial, apenas com uma mudança na dieta do pet o problema pode ser sanado.
Já em casos avançados, além das alterações na dieta, procedimentos cirúrgicos com utilização de brocas são necessários para realizar o desgaste dos dentes.
Há ainda, o hipercrescimento crônico, quando devido ao crescimento excessivo dos dentes superiores e inferiores, o animalzinho não consegue fechar a boca. O constante choque desses dentes forma um processo inflamatório doloroso na região de formação da dentição, que muitas vezes, resulta na dificuldade de se alimentar e na hipersalivação.
Por serem difíceis de serem tratadas, essas inflamações que muitas vezes se tornam abscessos, resultam na extração dos dentes afetados.
E por fim, estão os casos considerados crônicos irreversíveis, diagnosticados quando ocorrem mudanças de posição dos dentes, o que impossibilita a reversão para a formação original. Nesses casos, o procedimento de desgaste executado por um profissional, deve ser feito praticamente todos os meses para o resto da vida do pet.

A prevenção
A melhor forma de prevenir o hipercrescimento dentário, é oferecer uma dieta fibrosa ao animal de estimação, de preferência, com uma quantidade quase que ilimitada de feno.
Para os pets que têm o hábito de roer objetos inadequados como a grade da própria gaiola, é importante que sejam disponibilizadas opções como ramos de árvore e bolas de feno.
É recomendada a visita anual ou até mesmo semestral ao médico veterinario para que sejam feitas avaliações gerais e a detecção precoce do problema na cavidade oral do pet.
A observação e o convívio são as melhores ferramentas para o tutor evitar que seu pet passe por situações de desconforto e dor causadas pelo hipercrescimento dentário.

Saiba como cuidar de mini coelho

Muito fofos e cada vez mais populares quando o assunto é pet, os mini coelhos, mesmo na idade adulta, ficam menores que os coelhos de raças convencionais.

Gaiola e cercado
Gaiolas são ideais para os mini coelhos de estimação, sejam eles filhotes ou adultos.
É importante que tenha espaço suficiente para acomodar bem o pet. Como parâmetro de largura e comprimento, deve ter 3 a 4 vezes o tamanho do animalzinho com as pernas esticadas.
Já em relação à altura, deve ser alta a ponto do pet dar saltos sem bater o corpo contra o teto.
É fundamental que fique em um local sem exposição direta ao sol, que seja arejado, iluminado, e onde ele possa conviver com toda a família, pois os mini coelhos são muito sociáveis e apegados aos seus tutores.
Já no caso dos cercados, o espaço ideal é de pelo menos 90cm x 180cm, e há no mercado grades com vários formatos, mas a melhor opção é o cercado com tela aramada e pequena.

Brincadeiras, exercícios e cuidados com as crianças
A falta de atividade e de exercícios quase sempre gera tédio, que é um dos causadores de problemas de saúde nos mini coelhos.
Por isso, mesmo que ele fique em uma gaiola espaçosa, é muito importante soltá-lo regularmente, preferencialmente sob o olhar do tutor.
São muito inteligentes e adoram brincar. Por esse motivo, brincadeiras com a família e com brinquedos próprios para eles, farão com que se exercitem e se mantenham espertos e saudáveis.
Sobre o convívio com crianças, não é de se estranhar que possam confundir o mini coelho com um bichinho de pelúcia, por isso, é preciso conversar com as crianças desde cedo para que haja a conscientização de que o pet é um ser vivo, e por isso, as brincadeiras devem ter limites para evitar qualquer tipo de sofrimento do animalzinho.
O tutor deve ter a responsabilidade de observar a relação do pet com as crianças para prevenir qualquer tipo de desconforto e situações de risco que possam ocorrer.

Banhos
Diferentemente dos cães, os mini coelhos não precisam tomar banho, pois assim como os gatos, eles fazem a própria higiene se lambendo.
Para esses pets, o banho é uma atividade estressante, que além de desnecessária, pode causar resfriados e levar ao surgimento de fungos se a secagem dos pelos não for suficiente.
Caso o mini coelho esteja muito sujo, ao invés do banho, um pano úmido costuma ser suficiente para limpá-lo, e se alguma sujeira o pano não retirar, o próprio animalzinho se encarregará de limpar.
Mas, se o tutor estiver decidido a dar banho no pet, é importante saber que 1 ou 2 banhos por ano são mais que suficientes, pois banhos frequentes tiram a camada de proteção da pele do mini coelho, que é bem sensível. Razão pela qual devem ser evitados perfumes e shampoos.

Problemas de saúde
Seja em adultos ou filhotes, os principais problemas são respiratórios, problemas estomacais e de desidratação.
Problemas esses, que podem ser prevenidos através de uma higiene adequada da gaiola e evitando, como vimos anteriormente, a exposição do pet ao sol, chuva, vento e mudanças bruscas de temperatura.
É necessário que o tutor esteja alerta também para detectar sintomas como a perda de peso e de apetite, sede em excesso, queda de pelos acima do normal, cocô mole, orelhas muito quentes ou geladas, manchas na pele, entre outros problemas que sinalizam que a saúde do pet não está muito bem.
Quando perceber qualquer um desses sintomas, ao invés de esperar para que o pet melhore por conta própria, é fundamental visitar um médico veterinário para que o correto diagnóstico seja feito, o problema seja sanado e o mini coelho se recupere o mais rápido possível.

Sempre dóceis, companheiros, carinhosos e muito inteligentes. Assim são os práticos e cativantes mini coelhos.