Para desfrutar de uma vida saudável, os coelhos devem ser alimentados com alimentos ricos em fibras. Feno e ração são excelentes fontes de nutrientes e fibras, e devem constituir a maior parte da dieta do pet. Já as frutas e vegetais também podem ser bons para o coelho, mas devem ser vistos como um tratamento especial. Nesse post, você vai saber se os coelhos podem comer tomates, e se sim, em que quantidade.
Os coelhos podem comer tomates como uma guloseima ocasional, mas há algumas coisas que precisam ser levadas em consideração. Por serem uma ótima fonte de vitaminas A e C, vitamina K, potássio e ácido fólico, os tomates têm alguns benefícios para a saúde, mas é preciso ressaltar que também são ricos em açúcar, e por isso, ofertá-los ao coelho em pequenas quantidades é fundamental.
Riscos do tomate para coelhos Assim como deve ser feito com todas as frutas e vegetais, a primeira coisa a ser feita é lavar muito bem os tomates para minimizar as chances de o coelho ingerir toxinas e pesticidas. Embora a polpa do tomate não seja tóxica, as folhas e sementes do tomate podem ser tóxicas quando ingeridas em grandes quantidades. Por isso, é importante ter o cuidado de remover quaisquer folhas, caules e sementes antes de alimentar o coelho. Caso o pet faça a ingestão de sementes, folhas ou caules de tomate, não é preciso entrar em pânico, mas é aconselhável observar os sinais, como letargia e problemas digestivos, como diarreia, e levá-lo ao veterinário se isso acontecer. E uma informação muito importante: por terem um sistema digestivo sensível, coelhos filhotes não devem comer tomates. O ideal é esperar até que o pet tenha 12 semanas antes de introduzir novos alimentos em sua dieta. Reforçando que coelhos precisam comer muito feno. Se eles tiverem acesso a muitas frutas e vegetais, podem não comer o suficiente de seu feno. Sem os nutrientes do feno, os coelhos podem ficar doentes.
Quantos tomates um coelho pode comer com segurança? Pense no tomate como guloseima ou como um tratamento especial para o coelho, assim como deve ser feito com outras frutas e vegetais, oferte o alimento sem exageros para não ocorrer problemas gastrointestinais no pet. Se você decidir dar tomates ao seu coelho, não dê mais do que o tamanho de um tomate cereja por dia, sempre se certificando de cortar os tomates em pedaços pequenos para que não haja riscos de asfixia. Então, em geral, os tomates podem ser dados como guloseimas ao coelho, contanto que seja em pequena quantidade. É importante que sempre antes de introduzir qualquer novo alimento a um coelho, dê a ele pequenas quantidades e monitore seu comportamento e sua rotina para detectar quaisquer reações negativas.
Coelhos são animais naturalmente limpos, e treiná-los para que façam as necessidades no lugar certo, não é uma tarefa das mais difíceis.
Nesse artigo, você encontrará dicas de como ensinar o coelho a usar o banheirinho.
O LOCAL
Normalmente, o próprio coelho elege alguns locais para fazer suas necessidades, por isso, tudo será mais fácil se o local que você escolher estiver entre os preferidos do pet.
Se o espaço no qual coelho fica for muito grande ou se você deixa seu coelho circular por toda a casa, o ideal é disponibilizar mais de uma caixa para ser o banheirinho dele e distribuir nos ambientes.
Uma dica importante: posicione as caixas nos cantos das paredes, pois os coelhos costumam gostar das quinas para fazer suas necessidades.
Não é necessário ter uma bandeja higiênica especial para coelhos. Uma bandeja para higiene de gatos ou uma caixa de papelão plana vai servir, mas, caso opte pela caixa de papelão, prepare-se para substituí-la regularmente quando estiver toda mastigada.
Por falar nos felinos, jamais use para seu coelho caixas de areia à base de argila para gatos, nem areia higiênica granulada para gatos, pois podem gerar obstrução intestinal no coelho caso ele as coma. Dê preferência para caixas altas com pelo menos um palmo de altura, pois o coelho faz xixi na horizontal, e se o recipiente for muito baixo, o jato do xixi poderá cair para fora da caixa.
Outra vantagem da caixa alta é que o coelho consegue reconhecer que existe um limite entre dentro do banheiro e fora do banheiro. Vai facilitar para que ele entenda que aquele espaço é o local que ele vai utilizar quando quiser fazer as necessidades. Forre o fundo do recipiente com um pouco de granulado de pino, e por cima, é interessante que coloque um pouco de feno, pois os coelhos gostam de sentar sobre o feno e roer essa forragem enquanto fazem cocô.
ENSINANDO O COELHO A USAR O BANHEIRINHO
É através do cheiro que os coelhos vão entender qual é o local onde devem ser feitas as necessidades. Faça a coleta de algumas bolinhas de cocô do coelho que estiverem pelo chão e as coloque dentro da caixa. O pet vai reconhecer o banheiro pelo odor dele.
Com xixi é a mesma coisa: com o papel toalha faça absorção de um pouco de xixi que estiver no chão e coloque dentro do banheirinho. Essa é a melhor forma de ensinar ao coelho o caminho correto do local onde deverão ser feitas as necessidades.
LIMPANDO O BANHEIRINHO
Atenção: se programe para esvaziar e lavar o banheirinho do coelho diariamente com água e sabão neutro para evitar a presença de moscas e larvas. Uma recomendação é não usar produtos com cheiro muito forte para limpar a área onde o coelho fica, pois será eliminado o cheiro dele, o que vai gerar a necessidade caso ele não seja castrado, de marcar território e novamente ele vai fazer as necessidades em todos os lugares do espaço onde vive.
Após a lavagem é importante secar bem e colocar uma nova forragem misturada com um pouco do feno antigo para que ele não fique sem a referência do cheiro
Realizando com disciplina esse procedimento de limpeza, além de manter seu pet saudável, ele vai entender com mais facilidade que ali é um lugar correto para fazer suas necessidades.
PACIÊNCIA E RECOMPENSA
Quando perceber que o coelhinho aprendeu a utilizar a bandeja higiênica, é hora de recompensá-lo. Ofereça um pequeno prêmio como um pedaço de maçã ou de cenoura logo depois que ele tiver usado a bandeja. Isso reforçará positivamente a conexão entre fazer as necessidades e o local certo.
Durante o processo de aprendizado não grite com o coelho e nem o castigue. Ele não vai aprender nada através de punições e só ficará com medo da pessoa que o castigou. O reforço positivo é muito melhor para ensiná-los.
Agora basta juntar os materiais, montar a bandeja higiênica e ensinar o animalzinho ao usá-la.
O segredo para um relacionamento bem sucedido com um coelho de estimação, é estabelecer uma relação de muita confiança.
Coelhos são criaturas muito mansas, especialmente no início da vida. Por isso, quanto mais cedo você começar a construir essa relação, melhor.
Confira nesse artigo, 5 dicas de como melhorar o seu relacionamento com esse pet tão afetuoso.
PETISCOS E BRINQUEDOS
Como acontece com os humanos, o coração do coelho também pode ser conquistado pela comida, petiscos e brinquedos.
Os petiscos e os brinquedos são ferramentas ideais para dar ao animal a sensação de segurança, o que permitirá criar os laços necessários entre o coelho e os moradores da casa.
Comece o processo mantendo uma pequena porção de um lanche nutritivo e seguro para coelhos em suas mãos, como uma fatia de fruta por exemplo. Sem forçar, incentive e espere seu curioso pet chegar até você. Assim que o seu coelho estiver perto e começar a te cheirar, logo descobrirá que você está segurando algo gostoso.
Sobre os brinquedos, as bolas feitas de materiais naturais como madeira, vime ou ervas, são as mais indicadas, pois além de brincar, o coelho também pode roer a bola, e assim, cuidar dos seus dentes. Brinquedos com guloseimas escondidas também são uma boa opção, pois eles ficam animados e fazem exercícios tentando encontrar a guloseima. Nesse processo, ele também se familiariza com seu cheiro, o que é uma ótima ferramenta de ligação. Faça isso diariamente.
AMBIENTE E VOZ
Quando for exercitar sua ligação com seu coelho, restrinja essa atividade a ambientes isolados e silenciosos, desligue a televisão e feche a porta. Certifique-se de que o outro animal de estimação não esteja por perto para atrapalhar sua interação.
A maneira como você fala com seu coelho também pode ser eficaz para fazê-lo confiar em você. Tente sempre falar com a voz comedida, serena e controlada. Evite a todo custo falar de forma alta, áspera ou estridente ao conversar com ele, assim como fazer qualquer movimento de forma abrupta ou rapidamente, o que pode ser chocante e motivo de susto para os delicados coelhos.
DÊ ESPAÇO AO PET
Dê-lhe tempo para se acostumar com a nova casa, pois até que se acomode, ele pode não revelar sua verdadeira personalidade. Quando se sentir confortavelmente em casa, aquele coelho inicialmente tímido, pode se tornar bastante amigável.
Deixe o pet sair da gaiola para correr um pouco pela casa e explorá-la. Observe-o para não o deixar se machucar, mas deixe que ele encontre um lugar para se esconder, principalmente no começo.
São criaturas curiosas e que não resistem à tentação de explorar a casa. Por isso, dê um tempinho para o animalzinho se ambientar. Quando o coelho tiver coragem para sair da gaiola e observar a casa, sente-se no chão e deixe que ele vá até você. Caso ainda não se sinta confortável sendo manuseado, ele certamente não vai gostar de ser arrancado da gaiola, por isso, deixe que ele vá até você por vontade própria. Abra a portinha da gaiola e espere o animal sair.
Lembre-se que na natureza estes animais são presas, por isso, qualquer movimento mais brusco ou ambientes novos serão considerados fatores de risco para eles, que têm como principal defesa, a habilidade de sentir o perigo e fugir.
São animais com visão e audição aguçadas e estão constantemente em alerta para detectar predadores. Este é o motivo para que você jamais corra atrás dele, não importa o que aconteça. Deixe-o fazer as coisas em seu ritmo e não force situações para pegá-lo no colo por exemplo.
ROTINA
É importante estabelecer uma rotina para deixar seu coelhinho confortável. Mantenha os mesmos horários do dia para saídas, para brincar e realizar os cuidados pessoais.
Os coelhos se limpam e podem ingerir muitos pelos, por isso, escová-los por alguns minutos diariamente mantém a queda de seus pelos fora do sistema digestivo, ao mesmo tempo em que ajuda na construção da relação de confiança que foi citada no início do texto.
CASTRAÇÃO
Como boa parte dos animais, os coelhos possuem hormônios que afetam seu temperamento.
A castração altera o perfil endocrinológico do pet reduzindo consideravelmente a agressividade. O procedimento melhora o comportamento, reduz a agressividade e a necessidade de marcação de território.
Não tem segredo. É a boa e velha combinação de paciência e dedicação que fará a relação entre você e seu coelho se tornar cada vez mais compensadora.
Coelhos que mordem móveis, a própria gaiola, outros coelhos, a própria pele, e até o tutor. Neste post, informo as razões que podem levar um coelho a morder.
Coelhos podem morder por vários motivos, mas nenhum deles tem a ver com ser um animal travesso ou provocador. Vamos identificar os tipos de mordidas e suas possíveis motivações:
Coelhos que mordem o próprio pelo
Morder o pelo, é um problema comportamental comum entre os coelhos, que pode ser provocado por estresse, fibra insuficiente na dieta, infestação por parasitas externos como ácaros, ou, pode até mesmo ser um sinal de gravidez e as mordidas terem o objetivo de fazer um ninho com os pelos. Ocasionalmente, os coelhos também podem morder o pelo de outros coelhos com os quais vivem. Nesse caso, as possíveis razões são o estresse, tédio ou falta de fibra alimentar. Melhorar a dieta dos pets, fornecer mais espaço e investir em distrações como alimentadores interativos que os desafiem, são ações que podem evitar que o coelho morda o próprio pelo ou os de outros coelhos com os quais ele conviva.
Coelhos que mordem uns aos outros Coelhos jovens frequentemente mordem uns aos outros com a intensidade de um beliscão, como parte de brincadeiras de luta, pois, antes de atingirem a maturidade sexual, essa é uma forma inofensiva de praticar os comportamentos que usarão mais tarde na vida, para defender seu território. Quando adultos, os coelhos do mesmo grupo social ainda podem dar mordidas inofensivas um no outro. Um gesto que tem o objetivo social de manter o vínculo com os outros animais. É uma maneira pela qual os coelhos estabelecem uma hierarquia social, mas que às vezes, pode escalar para níveis perigosos de agressão. Os ataques de coelhos tendem a ser intrassexuais, ou seja, as fêmeas são mais propensas a lutar contra outras fêmeas por espaço e comida para criar os filhotes, e os machos são mais propensos a lutar contra outros machos por território e acesso às fêmeas. Para prevenir esse tipo de comportamento agressivo, é importante que o tutor garanta bastante espaço para os pets, incluindo muitos esconderijos cheios de feno. Essa é uma boa estratégia para evitar que eles briguem por causa do acesso à comida. Como os coelhos são territoriais em relação aos recursos de que precisam para se reproduzir, castrar machos e fêmeas também pode ajudar, porém, otimizar o ambiente em que vivem ou mesmo castrá-los após o início das hostilidades, pode não ser suficiente para restaurar a harmonia, e muitas vezes, separá-los para evitar que um coelho agressivo machuque gravemente um coelho mais submisso, é a única solução.
Coelhos que mordem tudo na casa É comum que coelhos domésticos mastiguem as pernas dos móveis ou deixem marcas de mordidas no sofá. Os dentes dos coelhos crescem continuamente ao longo de suas vidas, e a mastigação é vital para desgastá-los. Sem coisas suficientes para mastigar, como feno abundante em sua dieta, os dentes do pet podem crescer excessivamente e nesse caso, precisarem de intervenção veterinária. A melhor maneira de controlar um coelho que morde tudo em sua casa é fornecer muito feno e brinquedos que ele possa morder. Coelhos entediados também podem procurar mais oportunidades de mastigar, simplesmente para se ocupar e passar o tempo.
Coelhos que mordem pessoas Existem muitas razões pelas quais um coelho pode reagir agressivamente às pessoas e tentar mordê-las. Pode ser por dor ou algum desconforto físico, por territorialidade, por falta de interação humana durante a fase em que era um filhote, por manuseio inadequado, por influência das alterações hormonais durante a gravidez ou amamentação por exemplo, ou até mesmo, o reflexo de uma memória por ter sido maltratado por outras pessoas no passado. Também pode ocorrer como uma resposta de ansiedade; ou por estar estressado com outra coisa. Em todas essas situações, o coelho fica estressado porque espera que o contato humano o machuque, prejudique ou tire algo de que precisa. Nunca tem a ver com maldade, rancor ou travessura. A maioria dos coelhos só morde como último recurso. Quando se trata de lutar ou fugir, a maioria tentará fugir primeiro, uma vez que são muito mais adaptados para correr do que para lutar. Então, só mordem uma pessoa, incluindo o tutor, quando se sentem encurralados e sem outras opções. Em casos extremos de agressão induzida pelo medo, alguns coelhos atacam os humanos e os mordem na tentativa de assustá-los. Se a pessoa recuar, o que é compreensível, atacar e morder pode se transformar em um comportamento repetitivo e aprendido, pois nesse caso, a experiência ensinou a eles que isso funciona. Se um coelho anteriormente calmo começou a morder o tutor de repente, é importante que um veterinário examine o pet em busca de possíveis fontes de dor, além disso, o tutor deve observar seu comportamento social e o ambiente em busca de coisas que possam estar causando estresse. O importante é nunca castigar um coelho agressivo por seu comportamento, pois provavelmente está agindo assim por medo, e a punição só vai piorar o problema.
Como evitar as mordidas de um coelho A melhor maneira de evitar um ataque de coelho é socializar o pet para ser manuseado regularmente desde filhote, pois coelhos que são manuseados com cuidado diariamente entre 1 e 6 semanas de idade, tendem a não se assustar com isso quando crescem. No entanto, uma vez que este estágio de desenvolvimento tenha passado, pode levar muito mais tempo para acostumar um coelho a ser manuseado no futuro. Quem adota um coelho mais velho que não está acostumado a ser segurado, ainda pode acostumá-lo ao manuseio, ensinando-o a associá-lo a sentimentos positivos. Muitos especialistas recomendam passar pelo menos quatro semanas sem tentar tocá-los, mas apenas alimentá-los com pequenos pedaços de maçã, cenoura ou banana várias vezes ao dia. Depois que eles associam o tutor à entrega de comida, é provável que comecem a se aproximar e comer com confiança na mão. A partir daí, o tutor pode começar a acariciar o pet suavemente e, eventualmente, pegá-lo. Durante este processo, se o coelho tentar morder ou se já existe um histórico de mordidas, é importante que o tutor se proteja com luvas de jardinagem resistentes e uma jaqueta de manga comprida ao limpar a gaiola ou trocar a comida e a água, assim, não será necessário se afastar se ele tentar morder novamente, o que fará com que aprenda que morder, não funciona. Outra maneira importante de evitar ser mordido é aprender a reconhecer a linguagem corporal do coelho e saber quando não tentar tocá-lo ou invadir seu espaço. Coelhos que não querem que o tutor se aproxime, podem se encolher, inclinar o corpo, bater as patas, colocar as orelhas para trás sem encostar uma na outra, ou tentar fugir. Quando o pet se comportar assim, é importante dar espaço a ele e aos poucos, utilizar a técnica de aproximação com alimentos para que se aproxime e perceba que o tutor é amigo. Em resumo, os coelhos recorrem às mordidas por vários motivos, mas nunca por maldade. Um coelho mordedor geralmente é um pet muito assustado, e, descobrir com o que ele está preocupado é a chave para interromper o comportamento.
Silenciosos, fofos e brincalhões, os coelhos cada vez mais conquistam corações e lares.
Prepare o espaço antes da chegado do pet. Por serem animais muito ativos, os coelhos pulam muito e precisam de espaço para correr. É fundamental observar pontos que podem ser perigosos para os coelhos dentro de casa, assim como utilizar ferramentas para facilitar a adaptação do pet no novo ambiente. Vou dar alguns exemplos: 1) Cuidado com os móveis Verifique móveis soltos, enfeites e objetos que possam cair sobre eles, pois costumam pular em cima de tudo, provocando acidentes e causando prejuízos.
2) Não deixe fios eletrificados acessíveis aos coelhos. Pode ser o fio do carregador de celular, o fio de um abajur ou da televisão, não importa: se estiverem à mostra, as chances de serem roídos pelo coelho são muito grandes. O resultado quase sempre é um choque, que pode levá-lo a óbito. E infelizmente, isso ocorre com frequência.
3) Cuidado com as plantas Evite deixar plantas ao alcance do seu pet, pois serão destruídas por ele e sua casa com certeza ficará bem suja com a terra dos vasos. Além disso, muitas plantas podem ser tóxicas para um coelho. É o caso da Aloe vera, da begônia, do narciso, lírio e gerânio. Antes de comprar uma nova planta, pesquise sobre os riscos para seu pet. Aproveitando o assunto da intoxicação, confira sempre se os produtos de limpeza estão protegidos e totalmente fora do alcance do animalzinho.
4) Coelhos adoram se esconder Por isso, fique atento aos locais onde seu pet possa entrar para se esconder e acabar ficando preso. Além do stress da busca pelo animalzinho, ele pode se ferir e sair muito traumatizado dessa situação.
5) Dê brinquedos para distrair o pet Se você não quer que seu coelho roa móveis, batentes, pés de cadeiras, sapatos, chinelos, e mais uma lista interminável de itens da sua casa, ofereça brinquedos para que ele possa roer e gastar seus dentes. Mas atenção, mesmo com objetos próprios para serem roídos, eles ainda podem roer os móveis da sua casa. Por isso, é sempre recomendável supervisioná-los quando estão soltos pelos ambientes.
6) Atenção para sacadas Se for deixar o coelho por períodos longos em sacadas, verifique a temperatura do ambiente e a altura do parapeito. Lembre-se que os coelhos pulam alto e roem as redes de proteção. Previna-se para evitar a queda do seu pet.
7) Mantenha o ambiente tranquilo Não deixe o coelho com outros animais de estimação sozinhos sem sua supervisão. Eles são naturalmente assustados, pois na natureza, costumam ser presas de diferentes predadores e, por isso, se amedrontam facilmente com barulhos ou movimentos ríspidos. Mantenha sua casa calma e harmoniosa. Dessa forma, seu coelho ficará menos estressado e, consequentemente, terá mais qualidade de vida.
8) Providencie uma casinha Mesmo sendo criado dentro de casa, é importante que o coelho tenha um espaço só dele. A gaiola, conhecida como coelheira, deve medir pelo menos um metro quadrado e ser bem equipada com ração, água fresca e limpa, brinquedos e uma caminha. Para que se sinta seguro na hora do descanso, coloque uma toca para ele dentro da gaiola. Além disso tudo, escolha um lugar da sua casa para fazer um banheirinho e ensine-o a usar.
Por mais sossegados que sejam os coelhos, é preciso preparar a casa para recebê-los. É a melhor forma de garantir uma adaptação tranquila, sem bagunçar a rotina da família e da casa.
As pessoas estão acostumadas com a imagem do coelho silvestre saltitando pela natureza, e muitas vezes, acham que o pet pode fazer a mesma coisa no quintal de casa. Se você quer que seu coelho de estimação seja criado ao ar livre, em tempo integral ou parcial, é preciso tomar alguns cuidados para que seu pet seja feliz e saudável.
O passo principal é avaliar se é indicado para a raça do seu coelho, viver ao ar livre, pois são muitos os fatores a serem considerados. 1) Abrigo Deixando o pet solto no quintal, ele estará sujeito às variações de temperatura, umidade, sol, chuva, frio e vento, além de estar à vista de predadores. Por isso, será essencial providenciar um abrigo espaçoso e bem posicionado para que ele se proteja. Existem casinhas modernas para colocar ao ar livre, com vários andares e cômodos, próprias para coelhos de estimação. Cuide para que o abrigo esteja sempre seco, limpo e ventilado.
2) Atenção com as plantas e fios Coelhos costumam devorar tudo o que veem pela frente. Portanto, é importante se certificar da não existência de plantas venenosas no quintal. Cuidado com plantas como Aloe Vera, begônia, narciso, lírio e gerânio, pois podem ser tóxicas para o animalzinho. Dê preferência por plantas ornamentais e hortas. Quanto quiser alguma nova planta no quintal, se informe sobre os riscos para seu pet. Outro ponto de alerta está relacionado à presença de fios elétricos. Jamais deixe fios eletrificados ao alcance do coelho, pois com seus dentinhos poderosos, ele pode tomar um choque que pode levá-lo a óbito.
3) Coelhos gostam de companhia Pelo menos uma ou duas vezes ao dia, tire um tempo para ver como o pet está e passar um tempo com ele. Lembre-se sempre que solto não é o mesmo que sem supervisão. Para deixar seu pet ainda mais feliz, se estiver dentro de suas possibilidades, adote um companheiro para ele. O ideal é que seja um animal de tamanho e de idade semelhantes. Se for juntar um macho e uma fêmea, não se esqueça de castrá-los para não procriarem.
4) Proteja-o de predadores O coelho deve ser colocado em um espaço “cercado” que permita que ele corra bastante em todas as direções. Mas atenção! Garanta que esteja bem cercado e protegido. Por ser domesticado, seu pet não se acostumará com a presença de predadores, por isso, é fundamental que não saia do quintal e nem que outros animais entrem no espaço. O coelho é um animalzinho curioso que adora cavar buracos e fazer tocas no quintal, principalmente perto de paredes. Fique sempre atento para que não haja a possibilidade do seu coelho fugir pelos buracos por ele cavados.
Não há certo ou errado. Pela opinião de especialistas, há os que recomendam que os coelhos sejam criados dentro de casa em tempo integral, por não terem as habilidades, instintos e resistência para sobreviverem ao ar livre. Outros dizem que é possível sim criar um coelho o tempo todo ao ar livre, desde que esteja protegido do ataque de predadores como gatos de rua e raposas por exemplo.
Quem tomará a decisão sobre como seu coelhinho será criado é você. Se optar por criá-lo ao ar livre, o importante é preparar bem o espaço e tomar os devidos cuidados para que ele viva feliz, em paz e com saúde.
Você já ouviu falar em pet sitter? Assim como uma baby sitter cuida de crianças, a pessoa que escolhe a profissão de pet sitter, cuida de cães, gatos e outros pets, que precisam de cuidados na ausência de seus donos. Sabemos que um tutor ocupado demais pode não ter tempo, nem disposição para passear todos os dias, brincar e oferecer os cuidados básicos aos seus pets. Há ainda, os que precisam viajar com frequência e não gostam de deixar os cães e gatos em hotéis. A profissão de pet sitter cresce no mesmo ritmo do mercado pet brasileiro, e surgiu da conscientização de que os pets precisam receber um tratamento adequado. Cada vez mais amantes dos animais se interessam em ingressar nessa profissão, assim como cada vez mais tutores de cães e gatos contratam os serviços dos pet sitters.
O que faz um pet sitter? A maior parte das atividades é realizada na casa do tutor do animal de estimação. Os serviços incluem: alimentação, passeios, brincadeiras, e até treinamentos. Também estão dentro dos serviços prestados, cuidados básicos com a aparência e eventualmente, precisam aparar unhas, inspecionar patas, orelhas e focinhos, ministrar medicamentos tópicos e orais ou até mesmo trocar curativos. O ambiente onde o animalzinho vive também fica sob a responsabilidade do pet sitter. Higienizar vasilhas de água e comida, recolher as fezes, lavar pisos sujos de urina, limpar a caixa de areia dos gatos e ás vezes fazer algumas compras para os pets também são responsabilidades do cuidador. Eventualmente, o profissional pode se responsabilizar pelo pet durante viagens e isso requer disponibilidade de tempo. Em algumas situações especiais, o pet sitter pode abrigar o animal de estimação na própria casa, responsabilizando-se pelo pet. O profissional também deve seguir sempre as diretrizes dos tutores, e manter as regras da casa com relação aos espaços em que o pet pode circular, o número de refeições e a quantidade de ração em cada uma delas. Apesar da companhia dos animais ser maravilhosa, é uma profissão cansativa, que exige atenção, muita responsabilidade e capacitação.
O que é preciso para ser pet sitter? A primeira coisa a saber é que você precisará de conhecimento específico para se preparar para as diversas situações que podem ocorrer. Inicie ingressando em um curso online ou presencial para se capacitar e se credenciar como profissional dessa área. Cursos profissionais na área são, sem dúvida, uma vantagem se quiser entrar na carreira de pet-sitter com o pé direito. A profissão, no entanto, está longe de ser regulamentada. Por isso, tudo vai depender da sua habilidade e disposição para exercer a profissão com excelência. Quanto maior o empenho na qualificação, maiores são as possibilidades de trabalho e de ganho. Como em qualquer profissão que exige confiança, para seguir esta carreira, precisará de referências, ou então, um currículo invejável. Ninguém vai dar as chaves de sua casa sem ter algum tipo de segurança. Já existem algumas plataformas destinadas a quem quer seguir esta profissão, mas para se inscrever, alguns requisitos devem ser cumpridos. Vale ressaltar que os profissionais mais requisitados nas plataformas desse segmento, são os que oferecem maior diversificação de serviços e maior grau de formação. De acordo com a experiência e formação o pet sitter pode oferecer serviços especializados que vão desde passeios, acompanhamento de animais em recuperação de doenças e traumas, até o acompanhamento em atividades esportivas como o agility, freestyle e game dog. Tudo vai depender da disposição em estudar e investir na sua formação.
Quando contratar? Viagens e ausências de um dia inteiro são as situações mais comuns para contratação de um pet-sitter. Quando o tutor não tem com quem deixar o bichinho e não quer deixar em um hotel, o pet sitter pode ser contratado para ir todos os dias até a casa do tutor e passar um tempo cuidando do bichinho. Normalmente os profissionais registram todas as atividades feitas com os pets enviando fotos, vídeos e explicando como está sendo o dia do animal, deixando assim os tutores muito mais tranquilos. A ideia é que o tutor tenha tranquilidade para desenvolver suas atividades, enquanto tem plena certeza de que uma pessoa competente e qualificada está cuidando dos seus pets.
Como escolher um pet sitter? Sabemos que as indicações são as melhores formas de encontrar um profissional de confiança. Por isso, busque por indicações no petshop de sua confiança ou com amigos que também são tutores de pet. Se não tem indicações, há aplicativos e sites especializados que classificam os profissionais de acordo com a experiência e as qualificações que os pet sitters apresentam. Certifique-se da idoneidade do profissional antes de permitir o acesso à sua casa. Observe também o comportamento do pet sitter no contato com os animais, que deve ser amoroso, mas exigente e responsável. Caso o plano seja deixar o seu pet na casa do pet sitter, é indicado levar o animal até o espaço onde ficará antes de fazer qualquer tipo de acordo. Desta forma, poderá analisar se o local é adequado e verá se o seu bichinho se dará bem com o profissional.
Saber que nossos pets estão em segurança e bem cuidados enquanto estamos fora, não tem preço.
Coelhos são animais particularmente muito sensíveis ao calor, por isso, devemos protegê-los e monitorar seu comportamento com mais atenção nos dias mais quentes. Alguns sinais nos permitem perceber facilmente se nossos coelhos estão sendo afetados pelo calor intenso. Falarei sobre esses sintomas e darei dicas para cuidar bem do seu coelho nos dias de calor.
As altas temperaturas da primavera e do verão, expõe os coelhos aos riscos da desidratação ou da insolação. Quando os termômetros ultrapassam os 24ºC, é preciso notar se os coelhos apresentam alguma alteração na sua aparência ou comportamento. É importante reparar se há pelo molhado sob o focinho, respiração rápida, pesada e ofegante, narinas muito abertas, patas e orelhas quentes, se ele está inativo e menos alerta do que o normal, olhos meio fechados, falta de apetite, e se está o tempo todo esticando as pernas e deitando com a barriga no chão para se refrescar. Com atitudes simples, esses problemas podem ser evitados. Darei algumas dicas.
Hidrate seu coelho A hidratação é fundamental para preservar a boa saúde dos coelhos no calor, pois a desidratação facilita a insolação. Ao sentir calor, o animalzinho procurará formas de diminuir a temperatura corporal. Por isso, escolha um local bem arejado e sem sol para deixar água fresca e limpa ao alcance do coelho. Periódicamente, para o pet se hidratar mais, você pode adicionar um ou dois cubos de gelo na água, o que vai deixá-la sempre fresca e isso vai incentivá-lo a beber mais água. Dê preferência que o pet se movimente e brinque no começo da manhã e à noite, quando a temperatura estiver menor tanto dentro quanto fora de casa. Para auxiliar na hidratação do coelho, proporcione a ele uma dieta mais leve e refrescante com legumes, alface e frutas frescas, de preferência, logo após terem sido mergulhados em água fresca.
Ambiente Se a sua casa é muito quente no verão, utilize ventilador para amenizar o calor, mas nunca direcione o vento para o coelho e não deixe os fios ao alcance do animal para que não sejam roídos levando perigo à vida do pet. Caso ele fique fora de casa ou em sacadas, monitore a temperatura do local. O ideal é que ela fique entre 15 °C e 21 °C. Utilize somente gaiolas que permitam que o ar circule de maneira livre de todos os lados. Jamais deixe a gaiola do coelho diretamente sob os raios solares. Se necessário, feche as janelas com cortinas e persianas para que isso não aconteça. Nos dias de calor extremo, pendure uma toalha molhada sobre a gaiola. Esse método é ainda mais eficaz junto a um ventilador; a toalha não apenas fornecerá uma sombra, mas a umidade mais fria ajudará bastante. No entanto, é importante não prejudicar a ventilação da gaiola e nem deixar que a toalha fique pingando para não encharcar o pet.
Refresque o coelho Use gelo para resfriar a gaiola, colocando algumas compressas geladas sob ela, o que vai provocar o resfriamento da superfície. Outra dica é congelar uma garrafa d’água e posicioná-la dentro da gaiola para criar um bom ponto para o animal se abrigar em dias de muito calor. Existe ainda a possibilidade de colocar um pedaço de mármore ou cerâmica no congelador e depois instalá-lo na parte de baixo da gaiola.
Mas atenção! Nunca aplique gelo diretamente no corpo do coelho. O ideal é colocar o gelo ou a garrafa d´água em uma toalha ou meia. Se ele sentir vontade, poderá se encostar para resfriar. Para amenizar o calor, você pode também borrifar um pouco de água fresca na parte externa das orelhas do coelho e até colocar as pontinhas das patas na água fresca, mas nunca mergulhe o animal em água e nem dê banhos necessários, principalmete em água gelada. Isso pode resultar em uma crise de stress e colocar em risco a saúde do pet.
Escove o coelho O excesso de pelos pode ser até benéfico no inverno servindo como uma camada de isolamento, mas no verão pode ser perigosa ao aumentar a temperatura corporal e aumentar o risco de exaustão pelo calor. Para eliminar o excesso de pelos, escove o pet da cabeça até a parte traseira com regularidade e de forma mais frequente no verão. Raças muito peludas como fuzzy lop ou lion head podem ser tosadas para ajudar a aliviar o calor. Para a segurança do seu pet, preocupe-se em fazer essa tosa em local habilitado e de sua confiança.
Prestar atenção especial ao comportamento do seu coelho nos dia mais quentes e colocar em prática as dicas que viu aqui, vai fazer toda a diferença na qualidade de vida e bem estar do seu coelhinho.
Já pensou em trabalhar na companhia do seu pet? Se você tem um animal de estimação, sabe o quão prazerosa pode ser essa relação. Além de reduzir o stress e estimular a convivência nos ambientes de trabalho, essa benéfica interação, ajuda também a prevenir doenças físicas e psicológicas. Não é a toa, que aumenta cada vez mais, o número de empresas que tem adotado a política de liberar a ida dos animais ao escritório em dias específicos. Esse dia é normalmente batizado de “pet day” Listarei algumas vantagens em trabalhar junto com o pet.
Melhora o ambiente e os relacionamentos Animais são capazes de alegrar o ambiente e deixar as pessoas mais felizes e dispostas quando estão em sua companhia. Isso reflete diretamente na melhora da convivência, pois o pet atrai a atenção de quem gosta de bichos e acaba estimulando novas amizades e o networking. É mais fácil se aproximar de alguém quando ele está com um animalzinho, pois as pessoas se sentem motivadas a falar sobre seus animais, o que melhora a interação. As fofocas corporativas tendem a diminuir também, já que as pessoas passam a falar dos cães e não dos colegas de trabalho. E para quem costuma ficar muito ansioso antes de uma reunião, por exemplo, o pet pode ser uma boa distração.
Pode ser uma válvula de escape Quando um problema parece não ter solução e a situação começa a ficar estressante, nesses momentos o pet no trabalho pode ser uma boa opção para relaxar a mente, aliviar o estresse e encontrar soluções. Ao brincar e se distrair com o animalzinho, comprovadamente os níveis de tensão diminuem, permitindo que nossa mente recupere o equilíbrio e encare com mais tranquilidade os desafios.
Aumento da criatividade e da produtividade Não conseguimos ser criativos, produtivos e concentrados o dia todo, afinal, em algumas horas de trabalho, nossa mente cansa, e assim não conseguimos manter o foco e o ritmo de trabalho se não fizermos um intervalo. Ao brincar e se distrair com o pet no ambiente de trabalho, a nossa mente tem um descanso momentâneo, o que aumenta rapidamente a sensação de bem estar. É nesse momento que nossa criatividade se regenera e ao retornar ao trabalho, renovado, as chances de surgirem ideais criativas e inovadoras, aumentará consideravelmente.
Relacionamento colaborador x empresa A preocupação com o bem estar dos funcionários é cada vez maior. Além do pet day promover descontração e alegria no ambiente de trabalho, também estimula o senso de gratidão dos funcionários para com a empresa. A felicidade das pessoas reflete diretamente nos resultados que apresentam, e no longo prazo é notório o fortalecimento do vínculo com a empresa.
Preparando a empresa É importante que a empresa organize o pet day com antecedência, para que o evento tenha seus objetivos alcançados. Algumas regras devem ser seguidas: Cada funcionário deve ficar responsável por limpar a sujeira do seu animal e mantê-lo sempre por perto em uma guia. O animalzinho só deve ser levado até a empresa, se for sociável com outras pessoas e outros animais. Devem ser estabelecidas anteriormente as áreas da empresa onde os animais poderão permanecer e circular, garantindo assim a segurança dos pets e o cumprimento das normas internas.
Tornar a rotina de trabalho mais divertida, aumentar a produtividade, aflorar a criatividade e incentivar a interação das pessoas no ambiente empresarial. Motivos não faltam para preparar a empresa e promover uma vez na semana ou no mês, um dia de trabalho ao lado dos animaizinhos.
Será que você comete algum erro enquanto cuida do seu coelho? Ter um pet é sempre muito gratificante, mas para que tudo aconteça bem, e o animalzinho tenha uma vida saudável e longe de problemas, é fundamental que os tutores se informem sobre alguns erros que podem e devem ser evitados.
1 – Tamanho da gaiola Coelhos são cheios de energia e precisam de espaço para esticar as pernas, correr e dar pequenos saltos, sem o risco de se machucarem. Por isso, é importante que o seu ambiente seja capaz de suprir as necessidades do pet e ainda manter o animalzinho entretido. O ideal é que o comprimento da gaiola seja capaz de acomodar três saltos curtos do coelho, ou quatro vezes o corpo dele com as patinhas traseiras esticadas. Já a largura, deve acomodar algo em torno de dois saltos, o que equivale a três vezes o tamanho que seu coelho ocupa deitado. Não se esqueça que deve ainda ter espaço para colocar os brinquedos, comedouro e o bebedouro. Quanto mais tempo o seu pet ficar preso na gaiola, mais espaço ele deve ter, ou seja, quanto maior for a gaiola do coelho, melhor. Muitos dos problemas de saúde dos coelhos estão relacionados ao tédio, à falta de atividade ou à ausência de um espaço adequado para se exercitar. Por isso, além de uma gaiola espaçosa, ele também precisará ficar solto regularmente, de preferência sob a supervisão do tutor.
2 – Alimentação desbalanceada A ração deve compor a maior parte de sua dieta, mas não pode ser a única opção alimentar. Verduras devem ser oferecidas, principalmente vegetais com folhas escuras. Mas atenção! Nem todas as verduras são benéficas para a saúde dos peludinhos, pois algumas possuem substâncias que podem ser laxantes. Para auxiliar no sistema digestivo do pet, inserir o feno na rotina alimentar do coelho é essencial, e pode ser oferecido diariamente, pois tem pouco valor nutricional. Outro erro que pode ser facilmente evitado é o oferecimento diário de legumes crus ao coelho. Por sua digestão ser complexa, o ideal é que componha a alimentação do pet a cada dois dias. O mesmo ocorre com as frutas que possuem elevada quantidade de açucar e carboidratos, por isso devem ser oferecidas como petiscos uma ou duas vezes por semana no máximo.
3- Evitar que o coelho coma as próprias fezes Coprofagia. Esse é o nome dado ao ato de ingerir o próprio cocô ou o de outros animais. Não se desespere se flagrar seu coelho fazendo isso, pois todo coelho come as próprias fezes, que tem alto valor nutricional e são de total importância para a flora intestinal do pet, e para viverem de forma saudável. Os coelhos produzem duas categorias de fezes: as comuns, que são duras, secas e sem qualquer cheiro, e os cecótrofos, que são moles, brilhantes e malcheirosos. Essas fezes são bastante ricas em nutrientes que o animal não absorveu e fazem parte da exigência nutricional diária dele. Ou seja, a cecotrofia é fundamental para o bom funcionamento do sistema digestivo, e para a filtração de algumas estruturas nutritivas do coelho. Pode parecer estranho, mas estará cometendo um erro ao tentar combater essa prática alimentar.
4 -Dar Banhos com água e shampoo Você não deve mergulhar seu coelho em uma banheira com água. Eles não devem ser lavados, pois o contato direto com a água leva o animal à hipotermia, ou estado de choque, podendo levar o pet a óbito. O estresse gerado com frequencia, pode levar à queda da imunidade do pet, tornando-o pré disponível a desenvolver doenças como a dermatite, que ocorre pela dificuldade de deixar a pele do coelho seca após o banho.
Às vezes, acreditamos que cuidamos do coelho da melhor forma, mas pequenos ajustes podem gerar grandes melhoras na qualidade de vida, na saúde e por consequência na longevidade do nosso pet.