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Pets podem ser enterrados em cemitérios humanos?

Cada vez mais cidades estão aprovando o sepultamento de animais de estimação domésticos no mesmo jazigo de suas famílias humanas. Florianópolis, Campinas, Matão, Poços de Caldas, Rio de Janeiro e São José do Rio Preto são exemplos de cidades nas quais as famílias já podem utilizar seus jazigos para sepultar seus pets.
Nesse post, vou falar sobre essa prática, que deve se tornar cada vez mais normal em um futuro bem próximo.
O relacionamento entre seres humanos e pets está mudando a forma como tutores enxergam e tratam seus bichinhos de estimação. Cada vez mais, os animais são considerados como membros das famílias.
Uma demonstração desse fato, está no resultado de uma consulta pública sobre o tema feita em 2022 pela Setec, a Serviços Técnicos Gerais de Campinas, na qual, 85,4% das pessoas se posicionaram a favor do sepultamento de animais domésticos no jazigo da família.
De acordo com a lei aprovada em Campinas, ficam caracterizados como animais domésticos, os que convivem com seres humanos. Poderão ser sepultados em sepulturas, gavetas e outros lugares específicos do cemitério que pertençam à respectiva família, os pets que possuem até 120 quilos.
Como são leis municipais, as regras mudam de uma cidade para outra. No caso de São José do Rio Preto, o limite de peso é de 80 quilos.
Vou utilizar nesse vídeo, o exemplo da cidade de Campinas, mas, reforço aqui que as leis são municipais e variam de um município para outro.
Em Campinas, a lei que foi sancionada em março de 2024, exige que os três cemitérios públicos da cidade passem a realizar os enterros. Para os cemitérios particulares, a decisão é facultativa.
O procedimento na cidade é bem simples: o primeiro passo é o tutor ou responsável pelo animal solicitar uma Guia de Autorização para o Sepultamento de Animais Domésticos na Setec. A guia é composta por informações sobre o animal, a causa da morte e a autorização do responsável pelo cemitério.
Ao solicitar a guia, é preciso apresentar uma declaração de óbito assinada por um médico veterinário, atestando que não há doenças transmissíveis e que é seguro fazer o sepultamento do animal. O laudo sobre as doenças transmissíveis só não é necessário para o sepultamento de cinzas de animais cremados.
O sepultamento é permitido apenas em sepulturas perpétuas, o animal deve estar devidamente acondicionado em embalagem adequada e resistente a danos mecânicos, e deve ocorrer dentro de 24 horas após a morte do pet, a menos que haja uma razão válida, atestada por um veterinário, para atrasar. Somente após dois anos, os restos mortais do animal podem ser exumados.
Todas as despesas relacionadas ao sepultamento, incluindo a emissão da guia, são de responsabilidade do tutor ou responsável.


Segundo a Serviços Técnicos Gerais de Campinas, por não existir um local apropriado, ainda não podem ser feitos velórios para os pets, mas a possibilidade da construção de um espaço destinado a essa atividade está em análise.
A aprovação dessa lei em mais municípios, representa um marco significativo para os amantes de pets. É um avanço legislativo que não apenas reconhece a profunda conexão emocional entre humanos e seus companheiros animais, mas também proporciona um conforto adicional aos enlutados, permitindo que mantenham a proximidade física com seus animais queridos até mesmo após a morte.

Latam, Gol e Azul Suspendem Transporte de Pets para os EUA: Novas Restrições do CDC

As companhias aéreas Latam, Gol e Azul anunciaram a suspensão do serviço de transporte de animais de estimação em voos com destino aos Estados Unidos, decisão tomada em razão das novas diretrizes do CDC dos EUA, que estabelecem restrições à entrada de cães no país a partir de 1º de agosto de 2024.
No dia 14 de julho, o CDC introduziu novas restrições para a entrada de cães nos EUA, com o objetivo de prevenir a reintrodução da variante canina do vírus da raiva no país. Por isso, a partir de 1º de agosto, todos os cães que ingressarem no território americano, deverão ter mais de seis meses de idade, estar em boa condição de saúde e serem microchipados com dispositivos detectáveis por scanners universais. Além disso, os tutores deverão apresentar um formulário de importação junto ao CDC, assim como um formulário referente à vacinação antirrábica.
Vale destacar, que essas novas mudanças afetam somente os cães, incluindo os cães de serviço. Já para gatos ou outras espécies, nenhuma mudança foi anunciada. No entanto, em resposta às novas diretrizes, a Latam suspendeu o serviço de transporte de pets — sem distinção entre cães e gatos — em voos destinados aos EUA a partir do dia 31 de julho. A companhia está aguardando informações adicionais das autoridades para entender se as reservas existentes com transporte confirmado de um animal a partir de 1º de agosto poderiam se qualificar para alguma exceção.
A Gol também anunciou a suspensão da venda do serviço de transporte de cães e gatos para os EUA a partir do dia 23 de julho. No entanto, clientes com voos programados até o dia 15 de outubro serão atendidos normalmente. Aqueles com voos agendados a partir do dia 16 de outubro poderão optar pela antecipação do serviço ou pelo cancelamento sem taxas adicionais.
A Azul suspendeu o serviço de transporte de cães — incluindo cães de serviço ou suporte emocional em voos para os EUA a partir do dia 31 de julho. Diferentemente das outras companhias, a Azul manteve o serviço de transporte de gatos, já que esses animais não são afetados pelas novas normas do CDC.
É importante dizer que o Brasil ainda não possui uma legislação específica para o transporte de animais de estimação, sendo as companhias aéreas autorizadas pela Anac a definir as regras caso decidam oferecer o serviço. A portaria 12.307, de 25 de agosto de 2023 da Anac, permite que a companhia aérea estabeleça as regras, como franquia de peso, quantidade de volume, espécies admitidas e valores para o transporte.
As companhias devem entrar em contato com os passageiros que já tinham voos marcados com o serviço de transporte de animais e oferecer alternativas. Elas podem devolver o valor da passagem ou tentar reacomodar o passageiro em outra companhia aérea que ainda ofereça o serviço. Se não houver resolução administrativa, o passageiro pode buscar uma solução judicial.
Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 12 de 2022, conhecido como “Lei Joca”, que visa regulamentar o transporte de animais de estimação em voos. A proposta ganhou força após a morte de um cachorro da raça Golden Retriever, que faleceu em abril após ficar mais de oito horas no porão de um avião da Gol.


O texto, que aguarda apreciação no Senado, propõe que os animais de estimação devem viajar na cabine do avião, não mais podendo ser transportados no porão. Atualmente, a portaria da Anac deixa essa decisão a critério das companhias.
No último dia 18, a Anac e o Ministério de Portos e Aeroportos instalaram uma comissão especial para consolidar regras mais específicas para a presença de pets em voos domésticos e internacionais, visando responder à crescente demanda e preocupações dos passageiros que viajam com os animais. O grupo terá 30 dias para concluir os trabalhos.
O novo projeto de lei obriga as companhias a oferecer serviços de rastreamento dos animais, permitindo que os tutores acompanhem em tempo real a locomoção e a viagem dos pets. Além disso, as companhias serão obrigadas a fornecer o serviço dentro da cabine da aeronave.
Essa suspensão do transporte de pets para os Estados Unidos por companhias aéreas brasileiras reflete a complexidade das novas regulamentações internacionais e a falta de uma legislação específica no Brasil. A situação joga luz na necessidade urgente de normas claras e consistentes que atendam à crescente demanda por viagens seguras e confortáveis para nossos animais de estimação. A expectativa é que iniciativas como a “Lei Joca” tragam avanços significativos, garantindo direitos e segurança tanto para os tutores quanto para seus animais.

Bulldog Inglês: Tudo sobre a raça

Uma raça conhecida por sua postura ampla, por seu perfil baixo e musculoso e por seu rosto curto e enrugado.

Origem
Originário da Grã-Bretanha, o Bulldog Inglês possui uma história rica e interessante. Inicialmente usado em brigas com touros, uma prática conhecida como “bull-baiting”, a raça quase foi extinta após a proibição dessas lutas. No entanto, a devoção de seus admiradores garantiu sua sobrevivência, e hoje ele é um dos cães mais queridos em todo o mundo.
Normalmente, essa raça exibe um temperamento amigável e pode ser um ótimo cão de família. Mas eles precisam da família certa. Os futuros tutores precisam saber o que esperar antes de levar para casa um filhote de Bulldog Inglês.
Por ser uma raça braquicefálica, ou seja, de focinho curto, os Bulldogs Ingleses não se adaptam bem a climas quentes. Quando estiver calor, o tutor tem que garantir que o pet tenha acesso à sombra, água, ar-condicionado, e restrinja quaisquer caminhadas a horários mais frescos do dia.
O focinho curto também faz com que essa raça seja conhecida por sua respiração ofegante e pelo seu ronco. Sua pele enrugada também exigirá manutenção frequente para evitar infecções de pele.

Problemas de saúde
A expectativa de vida média do Bulldog Inglês é de 8 a 10 anos. Menor do que a média para uma raça de cachorro de médio porte. Seus traços físicos tornam a raça predisposta a uma série de problemas médicos.
O focinho curto, a sensibilidade a temperaturas elevadas, dobras excessivas da pele e a posição elevada do quadril, podem levar a problemas de saúde. Alguns, que podem exigir tratamento vitalício ou correção cirúrgica, então, essa raça de cachorro pode se tornar cara para seus tutores.
Um outro ponto que merece atenção nessa raça, é a obesidade, que pode agravar outros problemas de saúde. Para evitar ganho de peso desnecessário, o tutor deve ser cuidadoso com o tipo e a quantidade de comida que dá ao pet. Isso é extremamente importante para todas as raças de cães, mas especialmente para Bulldogs.

Alimentação
Existem alguns alimentos para cães no mercado que são formulados especificamente para Bulldogs . Essas dietas específicas para raças oferecem um formato especial de ração seca para facilitar a alimentação e certos ingredientes para promover a saúde gastrointestinal, das articulações e da pele. Converse com seu veterinário para encontrar o melhor alimento para o seu bulldog Ingles.
Os buldogues podem ser muito motivados por comida, então superalimentar ou oferecer quantidades excessivas de guloseimas durante o dia deve ser evitado. As guloseimas nunca devem ser mais do que 10% da ingestão diária, e, se seu pet estiver acima do peso, é recomendado cortar a maioria das guloseimas.
Alguns Bulldogs Ingleses podem precisar de uma tigela de alimentação lenta para que não comam muito rápido, o que pode resultar em regurgitação ou pneumonia por aspiração.

Exercícios físicos
Apesar da fama de preguiçosos, exercícios diários são benéficos para essa raça. Eles normalmente não precisam de uma quantidade significativa de exercícios, mas podem ser úteis, especialmente para aqueles que estão acima do peso.
Buldogues que são propensos ou foram diagnosticados com síndrome obstrutiva das vias aéreas braquicefálicas, podem não tolerar nenhum exercício sem ter problemas respiratórios. Para esses cães, caminhadas curtas com coleira em um ambiente fresco são recomendadas, de 10 a 15 minutos por vez. Se as temperaturas estiverem muito altas, uma brincadeira dentro de casa será suficiente.

Personalidade e temperamento
Tipicamente amigável, leal e bom com outros animais de estimação e crianças, o Bulldog, como todo cão, precisa ser bem treinado e socializado para ser confiante e bem-educado. Embora sejam bastante dóceis, eles podem ser curiosos em novas situações e reservados com estranhos. No entanto, eles são afetuosos com aqueles que conhecem e amam.
Buldogues não são conhecidos por latir ou cavar excessivamente, mas o tédio pode levar a comportamentos destrutivos. Por isso, o tutor deve se certificar de que o cão tenha estímulo mental e atenção suficientes.

Treinamento
É importante começar a treinar e socializar o filhote assim que ele for levado para casa. Como todos os cães, os Bulldogs respondem melhor ao treinamento de reforço positivo . Apenas esteja atento a quantas guloseimas serão dadas ao cão durante as sessões de treinamento, pois podem levar ao ganho de peso indesejado.

Pelagem
Essa raça tem uma pelagem curta e lisa com um nível moderado de queda. Podem vir em uma ampla gama de cores e combinações. Entre elas estão: vermelho, branco, fulvo ou tigrado. Recomenda-se escovar seu Bulldog Inglês uma vez por semana com uma escova de cerdas macias para ajudar a manter uma pelagem saudável.

Cuidados com a pele
As rugas e dobras da pele ao redor do rosto, pescoço e cauda de um Bulldog devem ser avaliadas e limpas diariamente. O tutor deve usar um pano macio e seco ou um lenço umedecido para cães para limpar suavemente os detritos. É importante secar completamente as rugas após a limpeza para evitar o crescimento de bactérias na umidade retida.
Manter o Bulldog Inglês em forma e saudável é um compromisso contínuo que requer atenção cuidadosa à dieta, exercícios e monitoramento regular de sua saúde. Embora a raça tenha uma predisposição para alguns problemas de saúde, incluindo a obesidade, os cuidados apropriados podem prevenir muitos desses desafios. Com uma dieta balanceada, exercícios regulares e visitas frequentes ao veterinário, você pode garantir que seu Bulldog viva uma vida longa, feliz e saudável. O amor e a dedicação que você investe em seu pet são recompensados com sua lealdade, afeto e a alegria que ele traz à sua vida.

Gatos e Coelhos Juntos: É Possível?

É muito comum que tutores queiram ter animais de estimação de diferentes espécies. No entanto, antes de expandir uma família de pets, é essencial avaliar como diferentes animais interagem.
Nesse post, vou falar sobre a convivência entre gatos e coelhos de estimação, as preocupações com a segurança, e a melhor forma de apresentá-los para garantir uma relação harmoniosa.

Gatos e coelhos se dão bem?

Sim, gatos e coelhos podem viver na mesma casa e se darem bem, mas é preciso que o tutor tome precauções específicas para garantir a segurança e bem-estar dos animais.
A primeira coisa que o tutor deve saber quando decide ter um gato e um coelho na mesma casa, é que no início, não deve deixá-los sozinhos sem supervisão, pois gatos são predadores naturais e podem atacar um coelho repentinamente.
Além disso, é importante garantir espaços distintos para cada animal. Os gatos precisam de sua caixa de areia, pratos de comida e água, assim como um lugar para dormir. Os coelhos também precisam de sua área para areia, feno, água e um lugar para se esconder e dormir. Isso ajuda a evitar conflitos entre os dois animais.
É a introdução gradual de gatos e coelhos que minimizará os riscos de problemas mais graves. Brincadeiras supervisionadas com ambos os animais também podem ser valiosas, mas é essencial observar sinais de agressão ou estresse.

APRESENTANDO OS ANIMAIS
Se você pretende adotar um coelho para viver em uma casa onde já mora um gato, o primeiro passo é ter a certeza de que seu gato é bom com outros animais. Se não, seu gato deve ser o único animal de estimação.
Supervisione as interações dos animais e corrija qualquer comportamento problemático. Não espere uma ligação instantânea, pois apenas coexistir sem conflito é um bom começo.
Conforme forem interagindo, lentamente, dê mais liberdade, mas sempre supervisione e separe-os se houver algum conflito. Lembre-se de que gatos e coelhos são animais territoriais, então, mesmo que sejam indiferentes um ao outro, isso ainda é um resultado positivo.

Gatos mais velhos são mais propensos a ter dificuldades de adaptação a essa situação. Isso se deve aos seus instintos de caça estabelecidos e ao interesse reduzido em brincar.
Além disso, gatos idosos podem ter dificuldade para se adaptar a mudanças em seu ambiente de vida e podem achar estressante lidar com um novo e potencialmente desafiador companheiro de casa.

O gato ataca o coelho?
Gatos podem atacar coelhos, pois são inimigos naturais, e gatos têm instintos de caça poderosos. Mesmo que seu gato e seu coelho, aparentemente se deem bem, não baixe a guarda. Se o gato começar a perseguir o coelho, separe-os rapidamente, pois conforme o coelho tentar escapar, os instintos de caça do gato serão ativados.
Uma vez que o gato percebe o coelho como uma presa, ele não para de persegui-lo. Mesmo que o coelho escape, ele continuará com medo do gato.

O coelho ataca o gato?
Coelhos podem ser os agressores quando se trata de gatos, o que pode levar a sérios problemas. Quando os coelhos se sentem em casa, eles se tornam territoriais e marcam seu espaço, assim como os gatos. Isso pode levar a brigas entre os dois animais.
Enquanto os gatos podem intimidar os coelhos, os coelhos confiantes os ameaçam de volta. Um coelho pode perseguir um gato para mostrar dominância, mordendo seu rabo ou tentando montá-lo. Isso faz com que o gato reaja, levando a medo e até a ferimentos.

Como fazer gatos e coelhos viverem juntos
Para que os dois animais vivam juntos em paz, deixo aqui algumas dicas:
Deixe os animais se familiarizarem com o cheiro um do outro antes de interagirem. Pode ser trocando cobertores e brinquedos entre eles para ajudá-los a se acostumarem com os cheiros.
Certifique-se de que eles tenham uma área própria para dormir, comer e usar a caixa de areia.
Recompense o bom comportamento com guloseimas e elogios para motivar interações positivas entre eles.
Sempre supervisione as interações entre eles e separe-os se necessário para evitar danos ou ferimentos a qualquer um dos animais.
Forneça muitos brinquedos e atividades para mantê-los entretidos e evitar comportamentos negativos devido ao tédio ou frustração.
Tente combinar os tamanhos deles o mais próximo possível. Um coelho maior tem menos probabilidade de ser atacado por um gato menor.
Deixe que o coelho se sinta confiante em relação ao ambiente antes de soltá-lo livremente, pois isso o ajudará a se defender contra um possível ataque.
Estabeleça uma rotina e passe o mesmo tempo com eles para evitar ciúmes e comportamento agressivo.
Castrá-los ou esterilizá-los pode reduzir seus instintos territoriais e agressividade entre si.

Gatos e coelhos podem se tornar bons amigos, mas algumas precauções devem ser tomadas para garantir sua segurança e bem-estar. Embora alguns gatos e coelhos possam se dar bem, é vital observar sinais de agressão ou estresse. Com paciência e cuidado, é possível criar um lar equilibrado e harmonioso para ambos os animais de estimação.

Pastor Australiano – Tudo sobre a caça

Apesar do Australiano que consta no nome, essa raça é originária dos Estados Unidos. É perfeita para quem busca um companheiro leal, enérgico e afetuoso.

Origem
Contrariando o que o nome sugere, o Pastor Australiano não é da Austrália. Ele descende de cães de pastoreio da região dos Pirineus, no sudoeste europeu. Mas foi nos Estados Unidos, após cruzamentos com outras raças, que o Pastor Australiano desenvolveu suas características atuais.

Características Físicas
A pelagem do Pastor Australiano é uma de suas características mais marcantes. Semi-longa e com uma camada interna que varia conforme a estação, pode ser reta ou ondulada, com pelos curtos e lisos na cabeça. A cor varia entre preto, vermelho, castanho e branco, comumente com manchas brancas no peito, pescoço, patas e focinho. Os olhos podem ser marrons, verdes, azuis ou âmbar.
Pertencente ao grupo de cães pastores e boiadeiros, fisicamente, o Pastor Australiano é um cão grande, elegante e forte. Machos são geralmente maiores que as fêmeas, medindo entre 46 e 58 cm de altura e pesando entre 16 e 32 kg – Expectativa de vida: 13 a 15 anos

Personalidade
É conhecido por sua inteligência, sociabilidade e afetuosidade com a família. Inicialmente criado para pastoreio, ele desenvolveu um forte vínculo com seus tutores. Embora protetor, ele não é naturalmente agressivo, mas pode ser desconfiado com estranhos. O adestramento positivo e a socialização precoce são essenciais para garantir um comportamento equilibrado e evitar problemas de convivência com outros animais e pessoas. Com crianças, o Pastor Australiano é tolerante e divertido, sendo uma excelente companhia.
Quanto ao adestramento, é uma raça que aprende rápido com reforços positivos, como petiscos e elogios. No entanto, ele precisa de estímulos adequados para aprender.

Saúde
Geralmente saudável, o Pastor Australiano pode ser suscetível a catarata e atrofia progressiva da retina. A displasia coxofemoral também é comum, por isso, consultas veterinárias regulares são essenciais para prevenir e tratar essas condições.

Uma raça que combina inteligência, energia e afetuosidade; que pode desempenhar as funções de cão terapeuta, de guarda, de busca e resgate; que se tornou popular nos Estados Unidos por suas performances em rodeios e competições de agility; e que com certeza, vai se tornar um excelente companheiro para famílias ativas e dedicadas.
Seja em um ambiente rural ou urbano, com os devidos cuidados, este cão incrível certamente trará muita alegria e lealdade para o seu lar. Se você está preparado para dedicar tempo e atenção a um Pastor Australiano, ele retribuirá com amor incondicional e companheirismo fiel ao longo de toda a sua vida.

Vira-Latas: Os Encantadores Companheiros dos Lares Brasileiros

Presentes em cerca de 41% dos lares brasileiros, conhecidos pela sigla SRD, que são as iniciais para Sem Raça Definida, não possuem um padrão ou origem definida, e desta forma, não têm pedigree, mas ainda assim, são muito encantadores.

História e Origem
Os vira-latas não possuem uma história definida. Por serem fruto da mistura de diversas raças, suas árvores genealógicas são variadas e complexas. O termo “vira-lata” provavelmente surgiu da observação de cães revirando latas em busca de comida nas ruas. Apesar do histórico de preconceito tão popular, hoje esses cães são amados nacionalmente.

Características Físicas
São cães extremamente variados em tamanho, cor e forma. Podem ser grandes ou pequenos, com pelagens que vão do caramelo ao preto, branco e diversas combinações. Essa diversidade física é uma de suas características mais fascinantes.

Temperamento
Devido à sua mistura genética, o temperamento dos vira-latas é igualmente diversificado. Eles são conhecidos por sua esperteza e adaptabilidade. Vira-latas mais velhos podem ser mais resistentes a mudanças, enquanto os mais jovens são mais fáceis de treinar. A socialização e o adestramento desde cedo são essenciais para moldar seu comportamento e garantir uma boa convivência.

Convivência e Socialização
Vira-latas podem ser desconfiados ou inseguros, especialmente se tiverem um histórico de maus tratos. No entanto, com paciência e carinho, eles se adaptam bem a novos ambientes, estranhos, crianças e outros animais. A socialização e o treino de obediência são fundamentais para integrá-los harmoniosamente ao ambiente familiar.

Saúde e Cuidados
Geralmente, os vira-latas são saudáveis e resistentes, mas ainda assim, requerem cuidados regulares como vacinação, vermifugação, banhos periódicos, escovação de dentes e pelagem, além de exercícios e passeios. Consultas veterinárias regulares são essenciais para monitorar e garantir a saúde do pet.

Alimentação
A alimentação adequada é crucial para a saúde dos vira-latas. É importante escolher a ração certa e manter uma dieta equilibrada. Apesar de muitos tutores acreditarem que por serem vira-latas podem comer de tudo, consultar um veterinário para definir a melhor alimentação é sempre recomendado.

Adoção e Bem-Estar
Adotar um vira-lata é uma excelente escolha, proporcionando um lar amoroso a um animal necessitado. Muitas ONGs e instituições resgatam esses animaizinhos, oferecendo a oportunidade de transformar a vida desses pets e a dos tutores. Além disso, adotar um cãozinho vira-lata é certeza de ganhar um amigo leal e único.

Os vira-latas são uma paixão nacional. Sua diversidade e personalidade única os tornam companheiros ideais para qualquer família. Adotar um vira-lata é uma experiência gratificante que traz amor e alegria para ambos, animal e tutor.

Galgo Afegão: Tudo Sobre a Raça

Um cão que não consegue evitar que os olhares se voltem para ele.
Reconhecidos por sua estética única, pelo sedoso e olhos penetrantes, esses cães são verdadeiramente impressionantes, incrivelmente inteligentes e altamente treináveis.

Origem
Uma raça de cães muito antiga, com uma história que remonta a milhares de anos, e, apesar de sua aparência refinada e da reputação de ser uma das raças de cães mais caras do mundo , suas origens são muito mais práticas.
O povo beduíno do Afeganistão criou esses cães para caçar gazelas e outros pequenos animais no terreno acidentado das montanhas afegãs. Mais tarde, os galgos afegãos também foram usados como cães de guerra, e, é claro, encontraram seu caminho na arte e na literatura históricas.

Tamanho e Expectativa de Vida
Os cães dessa raça vivem entre 12 e 14 anos. Os machos medem em média 68cm e pesam cerca de 27 kilos. As fêmeas medem 63cm e pesam em média 22 kilos.

Personalidade
O Galgo Afegão é tipicamente um cão de uma pessoa ou família. Não espere que ele receba seus convidados ansiosamente. É mais provável, que ele seja indiferente à presença deles.
Um filhote dessa raça buscará ansiosamente o carinho dos membros da família, assim como os filhotes de qualquer raça, mas esse comportamento infantil pode enganar proprietários desavisados. As travessuras de cachorrinhos fofos diminuem à medida que o galgo afegão amadurece. É comum que um cão maduro dessa raça, não dê atenção a ninguém, e às vezes, nem queira abraços ou carícias.
Enquanto alguns cães podem latir uma ou duas vezes quando um estranho entra em casa, esta raça não é conhecida por ser um bom cão de guarda .
O pensamento independente do Galgo Afegão, o torna um desafio para ser treinado. Este cão geralmente não é motivado por comida e não possui um desejo tão forte de agradar quanto muitas outras raças, como é o caso do Golden Retriever.
Ainda assim, esta raça é conhecida por superar outras raças quando a decisão de aprender do próprio cão.

Saúde
São cães geralmente saudáveis, mas como todas as raças, são propensos a certos problemas de saúde, como alergias, alguns tipos de câncer canino, catarata, infecções de ouvido e hipotireoidismo.
O tutor deve acostumar o pet a ser examinado desde filhote. Manuseie as patas com frequência e olhe dentro da boca e das orelhas. Faça da preparação uma experiência positiva repleta de elogios e recompensas, e você estabelecerá as bases para exames veterinários fáceis e manuseio quando eles forem adultos.


Outros Cuidados
Os cães dessa raça preferem ficar dentro de casa com a família. Eles são tranquilos e calmos em casa, mas são cães naturalmente ativos e precisam de exercícios diários, que idealmente incluem uma longa caminhada ou corrida.
Cercas ou grades altas e seguras são essenciais se o tutor planeja manter o cão em um quintal. O Galgo Afegão é um artista de fuga habilidoso. Por isso, treinamento de obediência consistente é necessário e métodos de reforço positivo funcionam bem.


Alimentação
A quantidade diária recomendada é de 2 a 2,5 xícaras de reação seca de alta qualidade por dia, divididas em duas refeições.
A quantidade que um cão adulto come depende de seu tamanho, idade, constituição, metabolismo e nível de atividade. Cães são indivíduos, e assim como as pessoas, nem todos precisam da mesma quantidade de comida. Um cão altamente ativo precisará de mais alimento do que um cão sedentário.


Cor e aparência
A pelagem do Galgo Afegão é espetacular. Tem uma textura muito fina, semelhante ao cabelo humano, é espesso e sedoso. Na cabeça há um topete longo e sedoso. Com exceção das costas, todo o corpo é abundantemente coberto de pelos, até mesmo as orelhas e os pés. O pelo é curto e rente ao longo do dorso e liso em cães adultos.
As cores da pelagem são tipicamente fulvo, creme, vermelho, tigrado, preto ou branco.
Os cuidados com os pelos são obrigatórios. Como a pelagem é fina, ela tende a se emaranhar facilmente. São necessários escovação e penteado diários, assim como banhos frequentes.


Convivência com crianças e outros animais de estimação
A natureza independente e o grande tamanho do Galgo Afegão, o tornam mais adequado como companheiro para adultos. É pouco provável que queira ficar andando por aí e brincando com crianças. Na verdade, os movimentos rápidos e o nível de ruído de uma criança podem assustar e incomodar o cão. Porém, com uma socialização adequada, o pet pode adaptar-se à vida numa família com filhos e ser amoroso com eles.
Sobre outros animais, o Galgo Afegão tende a gostar mais da companhia de cães da mesma raça. Ele tolerará, e até mesmo será indiferente, a outros animais de estimação da casa.

Um pet de aparência majestosa e elegante, com pelagem esvoaçante e um topete distinto. Independente, um tanto indiferente, reservado com estranhos, mas com fortes laços com seu tutor. Assim é o Galgo Afegão.

Coelhos Brigando de Repente? Entenda as Razões e Saiba o que Fazer

Assim como acontece com qualquer família, desentendimentos acontecem. Vemos isso em nossos lares, entre crianças, o tempo todo. Com os coelhos de estimação não é diferente.
Nesse post, você vai entender as razões pelas quais os coelhos podem começar a brigar repentinamente e o que fazer nessa situação.

Muitos tutores podem pensar que seus coelhos nunca tiveram uma briga repentina. Pode até ser, porém, a briga pode acontecer quando o tutor não estiver em casa, afinal, esses episódios de luta podem começar do nada, durar bem pouco tempo, e parecer não haver nenhuma razão lógica para que aconteça.

Razões
Coelhos são animais territoriais – Este é o principal motivo pelo qual muitos especialistas indicam já levar dois coelhos para casa de uma só vez. É a melhor forma de começarem a gostar um do outro e a se darem bem desde o início, sem tantos problemas ligados ao território de cada um.
Acasalamento – Nem todas as razões para os coelhos lutarem repentinamente são negativas. Muitas vezes você verá dois coelhos se mordendo, se beliscando ou mostrando outros sinais de briga, mas isso pode fazer parte de um ritual de acasalamento. É um comportamento que acontece com muitos animais, entre eles, os coelhos.
Espaço – Outra possibilidade que pode causar brigas entre dois coelhos é o habitat em que vivem. O tutor deve se perguntar: o espaço é grande o suficiente para acomodar os dois? Eles têm um espaço aonde podem ir quando querem ficar sozinhos? É importante lembrar, que, assim como os humanos, os coelhos precisam de espaço. Há momentos em que eles só querem ficar sozinhos.
Raça – Na maioria das vezes, o tutor precisa ter o mesmo tipo de raça de coelho para ter um vínculo adequado.
Saúde – É possível que um dos coelhos não esteja se sentindo bem. Pode estar com dor, desconforto ou se sentindo deprimido. Isso pode ser motivo suficiente para um atacar o outro. Numa demonstração de domínio, o coelho saudável provavelmente será aquele que mostrará domínio sobre o outro.
Comida e água – É importante que o tutor se certifique de ter comida e água suficientes para ambos os coelhos no recinto. Deve haver um local de cada lado da gaiola onde cada um dos coelhos tenha um prato de comida e um prato ou garrafa de água. Quando a alimentação não é adequada para ambos os coelhos, isso pode definitivamente ser motivo de briga.
Mais de 2 coelhos – Ter um número ímpar de coelhos na mesma gaiola pode tornar-se muito problemático. Muitas vezes, não precisam nem estar na mesma gaiola, apenas trazer outro coelho para a vizinhança é suficiente para desencadear o problema. O coelho tem um olfato muito apurado e cheirar um coelho estranho o deixa nervoso imediatamente. Para quem quer ter mais do que dois coelhos, é importante sempre se atentar a fazer a devida aproximação entre os pets antigos e o recém chegado.

Prevenção
Às vezes, pode parecer mais fácil manter os coelhos separados, mas esta não é a solução. Eles são criaturas sociáveis e gostam de estar com outros coelhos.
A sugestão que facilita essa tarefa é garantir que os coelhos sejam esterilizados ou castrados. Isso evita que surjam problemas devido aos hormônios.
Outra orientação importante, é ter a clareza de que leva tempo para unir adequadamente um par de coelhos. Não é tão simples quanto colocá-los na mesma gaiola e encerrar o processo. Eles precisam ser capazes de cheirar um ao outro, ver um ao outro e se comunicar um com o outro. Tudo isso sem se tocarem.
Isso pode ser feito colocando uma tela de arame no centro de uma gaiola espaçosa. Isso permitirá que eles vejam, cheirem e se comuniquem sem serem capazes de dar socos, morder e beliscar uns aos outros.

O que fazer se houver uma briga
Não coloque as mãos na gaiola. Embora esta pareça ser uma afirmação óbvia, a primeira coisa que muitos tutores tentam fazer é interromper a luta, colocando fisicamente as mãos para deter os pets. Nesse caso, são grandes as chances de os coelhos atacarem e morderem o tutor.
Um conselho simples, é usar algo grande o suficiente, como uma pá de lixo, para criar uma barreira temporária entre os dois coelhos. Lembre-se que o objeto não pode ser pontiagudo ou possivelmente perigoso.


Algo legal a ser feito, é após o início de uma briga, separar os coelhos por um ou dois dias, e em seguida, tentar o processo de aproximação desde o início novamente.
Outra forma de separar os dois quando estão brigando é fazer um barulho alto. Alto o suficiente para assustá-los. Isso pode interromper a luta por tempo suficiente para remover um dos animais e separá-los.
Depois de conseguir separar os dois coelhos, ambos precisam ser verificados quanto a qualquer tipo de ferimento. Com o pelo, pode ser difícil saber se a pele de algum dos coelhos foi ferida. O tutor deve verificar todo o corpo do coelho em busca de sinais de ferimentos.
Se houver sinal de lesão, leve o coelho ferido ao veterinário e peça que o examine para determinar a gravidade. É uma boa ideia levar os dois envolvidos na briga para fazer uma verificação, afinal, o agressor pode ter problemas de saúde, sentir desconforto ou dor por causa de algo que o fez atacar o companheiro.

Compreender os motivos por trás dessas agressões é crucial para os donos de coelhos, pois permite a implementação de medidas preventivas e a criação de um ambiente harmonioso. Ao observar atentamente o comportamento dos coelhos e fazer os ajustes necessários, é possível minimizar os conflitos e garantir o bem-estar desses adoráveis animais de estimação.

CHIHUAHUA: TUDO SOBRE A RAÇA

Photo taken in Eskilstuna, Sweden

Agitados, protetores, destemidos, um pouco difíceis de serem conquistados, mas muito leais.
Nesse post, vou falar tudo o que você precisa saber sobre a raça de cães Chihuahua.

Origem da raça
O cão Chihuahua é originário do México e seu nome é o mesmo do maior estado do país. Os cães dessa raça viviam de maneira selvagem na região quando foram domesticados pelos indígenas por volta do ano 1000 depois de cristo. Muitas pessoas acreditam que essa é a raça mais antiga da América do Norte.


Quais são os tipos de Chihuahua?
Existem dois tipos de Chihuahua: o de pelo longo e o Chihuahua de pelo curto. Fisicamente, os dois são bem parecidos, mas as combinações de cor e pelagem são bem diferentes.

Pelagem
Há uma infinidade de variações de cores na pelagem do Chihuahua, que vão desde o preto até o branco com dourado. No Chihuahua de pelo curto, a pelagem é bem assentada e uniforme, o pelo é macio e brilhante, e com maior possibilidade de ser mais longo no pescoço e na cauda. Pode ser escovado de uma a duas vezes por semana, para remoção dos pelos mortos.
Já no Chihuahua de pelo longo, a pelagem é sedosa, macia, lisa ou levemente ondulada, e o subpelo é pouco denso. Costumam ter pelos muito longos nas orelhas, pescoço, na parte de trás das patas, na cauda, e precisa ser escovado diariamente.

Como cuidar do cão Chihuahua?
Apesar do pequeno tamanho, o Chihuahua é considerado muito resistente e raramente tem problemas de saúde. A expectativa de vida dos cães dessa raça é uma das maiores, chegando aos 20 anos de idade.
Os dois principais pontos de atenção ligados à saúde do Chihuahua são: os olhos, que devido ao formato e ao excesso de lágrimas requerem higiene diária com gaze ou algodão e soro fisiológico; e a baixa tolerância com o frio. Mesmo temperaturas consideradas amenas, podem fazer com o que o pet trema de frio.
Por isso, é fundamental utilizar roupinhas mais espessas, caminhas e cobertores para mantê-lo aquecido e confortável quando as temperaturas caem.
Os cães dessa raça são conhecidos por tremer bastante, e nem sempre será sinal de frio, pois há situações em que o animalzinho se sente nervoso, ameaçado ou até excessivamente feliz, que podem resultar em tremores.

Alimentação
É sempre importante escolher alimentos de qualidade, indicados para a fase da vida em que se encontra o pet. Opte por alimentos para cães de pequeno porte, que são desenvolvidos considerando as necessidades nutricionais de cães menores, evitando assim, a obesidade e outros problemas de saúde.
Já os filhotes, são desmamados entre 6 e 8 semanas de vida, e logo depois, o tutor pode oferecer ração seca ou úmida, sempre se certificando de que seja ração específica para filhotes. Com relação à quantidade nessa etapa inicial da vida do animalzinho, pegue a quantidade diária indicada na embalagem e distribua em 4 ou 5 refeições para evitar que o pet tenha algum desequilíbrio nos níveis de glicose no sangue.
Não ofereça alimentos de consumo humano para o seu Chihuahua e mantenha água limpa e fresca sempre à disposição do cachorrinho.

Personalidade e comportamento
Apesar de pequeno, o Chihuahua tem a coragem e a ousadia de um cachorro grande, e não hesita em latir, rosnar e até atacar pessoas estranhas e animais para proteger a si mesmo e aos seus tutores. Investir em socialização e adestramento o quanto antes, fará toda a diferença. É importante que o tutor perceba os sinais para que o pet não se meta em confusões desproporcionais ao seu tamanho.

Adestramento
O Chihuahua é um cachorro inteligente, com tendências a ter um comportamento dominante quando não é corretamente corrigido e ensinado. Além de ensiná-lo a não se envolver em situações que apresentem risco para a sua saúde e integridade física, é preciso fazer com que ele enxergue o tutor como líder. Caso contrário, pode se tornar um cachorro difícil de conviver.
Um comportamento muito presente nos relatos de quem busca adestramento para essa raça, são os prejuízos em móveis, cortinas roídas e objetos quebrados. Para muitos tutores, a saída encontrada é usar a seu favor, o pequeno porte do Chihuahua, levando-o junto sempre que saem de casa.
Uma das principais dicas para adestrar um cão dessa raça é utilizar o condicionamento positivo, fazendo-o entender que, se obedecer a determinado comando, ganhará petiscos e guloseimas. Dessa forma associará a obediência a algo bom, e com o tempo vai entender o que fazer.

O Chihuahua late muito?
Sim, é um cão que late bastante. Seja para alertar sobre alguma situação que ele considera arriscada, seja durante uma brincadeira. É uma tarefa árdua, mas com comprometimento e dedicação, o tutor conseguirá, através do reforço positivo, amenizar esse comportamento.

É um bom cachorro para crianças?
Apesar do pequeno tamanho, que sugere ser ideal para crianças, o Chihuahua é frágil demais para lidar com algumas brincadeiras infantis que podem machucá-lo. Além disso, por ser uma raça territorialista, pode não ter muita paciência para determinados comportamentos infantis, e acabar rosnando ou até mordendo.

Uma pequena raça cheia de personalidade, carisma, lealdade e coragem, que conquista os amantes de cães. Com atenção à sua saúde e à socialização precoce, o Chihuahua pode viver uma vida longa e feliz, proporcionando anos de alegria e companhia aos seus donos.

Por que os coelhos fazem xixi em você?

Se você já é tutor de coelho há algum tempo, pode ter havido alguma situação em que o pet fez xixi em você. Mas porque isso pode acontecer?
Nesse post, você vai entender se existe algum motivo específico para o coelho fazer xixi no tutor, ou se o animalzinho simplesmente não tem inteligência ou compreensão do que está fazendo.

Primeiramente é importante reforçar que os coelhos não são tão inteligentes quanto nós humanos, que conseguimos planejar uma pausa para ir ao banheiro, e, diferentemente de nós, não fazem xixi apenas pela necessidade de eliminar resíduos líquidos do corpo. Vamos conhecer alguns possíveis motivos:


Para reivindicar o tutor como propriedade deles: Assim como fazem outros animais, os coelhos também borrifam urina para marcar seu território. Isso é para que os outros saibam que não devem se aproximar. Diante disso, quando o pet faz xixi no tutor, pode significar que ele também considera seu dono como sendo sua propriedade. Se isso acontecer uma ou duas vezes isoladas, não é motivo para preocupação, mas se o seu coelho fizer isso constantemente, pode ser devido a outros problemas.
Seu coelho pode estar estressado: Se você acabou de adotar seu coelho e ele está fazendo xixi em você quando você o pega, pode ser devido ao estresse. Assim como acontece com outros animais, ele pode não gostar de ser apanhado e pode não entender que você não o fará mal.
É preciso que a interação entre o coelho e o tutor seja benéfica. Certifique-se de apresentá-lo lentamente à sua mão. Delicadamente, segure a mão em volta do coelho. E depois da primeira vez que você o pegar, segure-o apenas por alguns segundos e a alguns centímetros do chão. Você pode lentamente apresentá-lo aos seus braços ou colo. Com o passar do tempo, ele entenderá que é hora de abraçar e não há nada a temer.
Causas hormonais: Coelhos machos borrifam xixi nas fêmeas como parte do namoro, para mostrar posse. Eles marcam seu território para impedir a chegada de outros coelhos.
Existem hormônios específicos que são liberados na urina quando o coelho borrifa, que também podem indicar um comportamento agressivo. Por isso, verifique se existem outros coelhos por perto quando seu coelho faz xixi em você. Se perceber que estão angustiados ou se apresentam algum comportamento estranho, eles podem estar avisando que devido a agressividade do pet naquele momento, é melhor não pegar o seu coelho, principalmente se você acabou de adotá-lo.
Se for constatado por um médico veterinário que se trata de um comportamento motivado por hormônios, o tutor pode esterilizar ou castrar o coelho. Isso pode funcionar para a pulverização aleatória de seus habitats, bem como para fazer xixi no tutor.

E se o coelho, mesmo esterilizado ou castrado faz xixi no tutor?

A esterilização e castração não remove todos os hormônios de nossos animais de estimação. A glândula adrenal ainda pode produzi-los. A boa notícia é que esse comportamento será reduzido significativamente.
Se nada for identificado e o pet continuar a fazer xixi no tutor, pode significar que há um problema de saúde que precisa ser resolvido. Uma visita à clínica veterinária é necessária. Seu coelho de estimação pode ter infecção do trato urinário, artrite ou alguma outra condição de envelhecimento.
Outras informações importantes: coelhos mais jovens têm maior probabilidade de apresentar esse comportamento. Isso também pode ser um sinal de que o tutor precisa limpar seu habitat ou gaiola com mais frequência.
Preste também atenção para perceber se algo de novo está acontecendo ao redor quando você pega o coelho. Se por exemplo, um novo cão de estimação estiver por perto, é grande a chance de o coelho temer perder o controle porque fica preso em seus braços quando o perigo está próximo.
Lembre-se de nunca punir ou bater no seu coelho porque ele fez xixi em você. Se acontecer com frequência, é importante levá-lo até um médico veterinário para que seja feito um diagnóstico adequado.