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Os gatos podem comer abacate?

De repente, o tutor encontra seu gato de estimação comendo abacate, e então, a preocupação surge acompanhada de uma dúvida: abacate é seguro para gatos?

O abacate contém uma toxina leve chamada persina. É um composto orgânico e, na planta silvestre, atua como antifúngico, mas a sua concentração é tão pequena nas partes do abacate que comemos, que não é considerado tóxico. A persina existe em maior concentração na casca e nas folhas do abacate, por isso se o seu gato pegar a casca do abacate, é importante tirá-la de perto dele bem rapidamente, afinal, como o gato é muito menor, mesmo a pequena quantidade de persina pode ser perigosa e fatal para ele se comer o suficiente.

Outro bom motivo para limitar a quantidade de abacate na dieta do seu gato é a grande quantidade de calorias e colesterol. Além da sua toxicidade, o abacate contém alto teor de gordura, o que significa que muito abacate pode causar diarreia, vômito, dores de estômago, pancreatite ou outros problemas gastrointestinais em gatos com estômagos sensíveis. Se o seu animal apresentar algum sinal de desconforto após ingerir abacate, leve-o imediatamente ao veterinário.

Você também deve ter muito cuidado com o caroço do abacate, pois para o gato, pode parecer uma bola ou um brinquedo, mas pode representar risco de asfixia, pois normalmente, é grande o suficiente para bloquear as vias respiratórias e causar outros problemas.

Os gatos podem comer óleo de abacate?

As mesmas preocupações com os abacates também podem ser aplicadas ao óleo de abacate. Em particular, os óleos podem muitas vezes conter quantidades mais elevadas da toxina persina, uma vez que a casca ou as folhas da planta são por vezes utilizadas quando são produzidos. Por isso, o óleo de abacate não deve fazer parte da dieta do seu gato, nem deve ser usado como suplemento dietético.

Os gatos podem comer guacamole?

Embora o abacate não seja bom para gatos, ver seu gato dar uma ou duas mordidas não é motivo para pânico. A guacamole, por outro lado, não deve estar no cardápio, já que existem alguns ingredientes principais nessa receita como o alho, geralmente acompanhado de cebola. É uma combinação clássica que fica deliciosa em todos os tipos de pratos, mas esses dois ingredientes saborosos são muito ruins para os gatos. O alho é prejudicial, em particular, e é considerado cerca de cinco vezes mais tóxico que a cebola. Seu animal de estimação não precisa de muito para ter problemas estomacais ou até mais graves.

A parte mais preocupante é que os sintomas podem não aparecer imediatamente, demorando um ou dois dias para aparecer. Resumindo, gatos e guacamole não combinam.

O abacateiro é venenoso para gatos?

Infelizmente, a maior parte da planta, incluindo a casca, folhas e ramos, contém persina em concentrações representativas. Mesmo que o tutor fique atento, é importante saber que mesmo que o gato mastigue uma folha de vez em quando, ao ingerir pequenas quantidades da persina, ao longo do tempo, problemas de saúde podem ser causados. Por isso, os abacateiros não são uma boa combinação com animais de estimação.

Por que os gatos gostam de abacates?

Gatos gostam de cheiros e sabores fortes. Peixe, fígado e outros alimentos com odores pungentes são o que os fazem correr para o prato de comida. Embora os abacates possam não ter um odor forte, eles têm um sabor rico que os gatos apreciam.

Os animais também são frequentemente atraídos instintivamente por alimentos que fornecem os nutrientes de que necessitam para se manterem saudáveis. Os abacates atendem a muitas dessas necessidades, já que podem ser uma ótima fonte de fibra, contêm ferro, potássio aminoácidos e vitaminas C, K, B6 e E. No entanto, todos esses benefícios podem ser obtidos de outras fontes mais seguras para gatos.

Enquanto os gatos são conhecidos por sua preferência por alimentos de origem animal e podem desfrutar de pequenas porções de carne magra e peixe, o abacate deve ser evitado devido aos compostos tóxicos que podem representar um risco à saúde felina. É fundamental que os tutores estejam cientes dos alimentos seguros e perigosos para seus felinos e sempre consultem um veterinário para orientações específicas sobre a nutrição e o bem-estar de seus animais de estimação.

Os Gatos são Daltônicos?

Os gatos são daltônicos, mas provavelmente conseguem ver algumas cores. O daltonismo ocorre de diversas formas e pode afetar tanto humanos, quanto animais.

O daltonismo é a falta de capacidade de discernir certas cores umas das outras, mas não significa que o daltônico não veja nenhuma cor. Nas pessoas, o daltonismo vermelho-verde é o mais comum, afetando cerca de 8% dos homens e 0,4% das mulheres. Existe também o daltonismo amarelo-azul, que é um tipo menos comum; e um terceiro tipo raro: o monocromatismo, no qual a pessoa só consegue ver preto e branco.

No olho, existem dois tipos principais de fotoreceptores: bastonetes e cones. Os bastonetes auxiliam na visão luminosa, enquanto os cones auxiliam na visão colorida. Sabe-se que as pessoas têm visão tricromática, o que significa que possuem três tipos de cones: um sensível ao vermelho, um sensível ao azul e um sensível ao verde. Estes três tipos de cones, permitem que vejamos todas as cores do arco-íris.

Nos gatos, o daltonismo é mais difícil de compreender, já que os pets não podem ser submetidos a testes de daltonismo que nós humanos podemos fazer. Tradicionalmente, pensava-se que os gatos tinham dois tipos de cones nos olhos, o que lhes proporcionava visão dicromática. Um sensível a tons de azul-violeta e o outro sensível a tons de verde-amarelo. Isso faz com que os azuis-verdes e os vermelhos sejam cores que os gatos podem não ser capazes de discernir tão facilmente quanto nós. Acredita-se que o dicromatismo em gatos seja mais comparável ao daltonismo vermelho-verde em pessoas onde tons de azul-esverdeado e vermelho parecem mais cinza.

No entanto, estudos foram feitos para determinar se os gatos, assim como nós, são tricromáticos, pois três tipos diferentes de cones foram observados nos olhos desses pets. Este terceiro tipo de cone pode ser sensível a tons de ciano, um azul esverdeado. O estudo mostrou que os gatos podem ter algo chamado visão tricromática fotópica, ou seja, eles podem ver um espectro de cores semelhante ao dos humanos à luz do dia, mas não de forma tão vibrante.

Apesar dos estudos já realizados, os gatos não podem fazer testes de daltonismo como as pessoas, e até agora não há uma maneira simples de testar a visão das cores. Essa é uma grande parte da razão pela qual ainda permanecem tantas incógnitas sobre o que eles veem quando se trata de cores.

Visão do gato vs. visão humana

Sabe-se que os gatos têm muito mais bastonetes nos olhos do que as pessoas. Como os bastonetes ajudam na visão noturna e na sensibilidade à luz, isso explica por que os gatos podem ver muito melhor do que nós com pouca luz. Por serem crepusculares, o que significa que são mais ativos ao amanhecer e ao anoitecer, ser capaz de discernir as cores não é tão importante quanto ser capaz de enxergar bem com pouca iluminação.

Os gatos também têm um campo de visão mais amplo do que o nosso, abrangendo 200 graus, enquanto nós humanos, temos um campo de visão abrangendo 180 graus. Eles podem ter um campo de visão mais amplo para compensar o fato de que sua visão não é tão nítida quanto a nossa. Os gatos seriam melhor descritos como míopes. Embora a maioria das pessoas consiga ver coisas com detalhes nítidos a até 60 metros de distância, os gatos realmente só conseguem ver coisas com nitidez até 6 metros.

Assim como nós, os gatos têm olhos voltados para a frente, o que lhes confere uma porção maior de visão binocular em oposição à visão uniocular. A visão binocular é o que permite a percepção de profundidade, o que é uma adaptação importante para conseguir por exemplo, capturar presas.

Como o daltonismo afeta os gatos

Como não entendemos completamente a visão desses animais, é difícil discernir a extensão da visão das cores e quais limitações podem existir. Embora eles provavelmente não vejam o espectro de luz visível como nós, a incapacidade de discernir certas cores é normal para os gatos.

Esses pets podem ter brinquedos e camas preferidos, e isso muitas vezes leva os tutores a suspeitarem que sua preferência se baseia nas cores que podem, ou não ver. No entanto, são muitos os motivos que podem levá-los a adorar um determinado brinquedo ou cobertor. Alguns afirmam que os gatos não reagem aos brinquedos se estes forem de uma cor que não conseguem ver, como vermelho ou amarelo. Mas não ser capaz de discernir uma cor específica é muito diferente de não ser capaz de ver nada. Um brinquedo vermelho pode não parecer vermelho para o seu gato, mas ele ainda será capaz de vê-lo e brincar com ele.

Os gatos podem não ver como os humanos, mas isso certamente não impede a sua visão. A maioria desses pets vive uma vida feliz e saudável, independentemente de sua capacidade ou incapacidade de ver cores específicas.

Como o daltonismo em gatos é normal para eles, não há necessidade de preocupação e nada para tratar. Os gatos têm tantas outras características especiais na visão, que muitas vezes, veem coisas que não vemos.

10 Curiosidades Fascinantes sobre as Patas dos Gatos

Apesar de aparentarem fragilidade, as patas dos gatos oferecem habilidades extraordinárias a esses animais encantadores.

Gatos são verdadeiramente fascinantes. Combinam uma dose irresistível de fofura com uma curiosidade inigualável. Quando analisamos suas patas ágeis e ao mesmo tempo delicadas, descobrimos verdadeiras maravilhas da natureza!

  1. Almofadinhas Multifuncionais

As patas dos gatos contam com almofadinhas flexíveis e macias, conhecidas como coxins, formadas por tecido adiposo e glândulas sudoríparas, que auxiliam na absorção de impacto e no deslocamento silencioso.

  1. Sensibilidade Tátil Acentuada

As almofadinhas nas patas dos gatos abrigam uma abundância de receptores sensoriais, que garantem uma sensibilidade tátil excepcional. Isso facilita a percepção e exploração do ambiente, bem como a detecção de vibrações.

  1. Garras Retráteis

Os gatos têm a habilidade de retrair suas garras para dentro das almofadinhas quando não estão utilizando, preservando sua afiação e protegendo-as durante períodos de não caça ou escalada.

  1. Controle Térmico

As almofadinhas possuem glândulas sudoríparas, que auxiliam os gatos na regulação da temperatura corporal. Ao transpirar pelas patas, contribuem para o resfriamento durante períodos quentes.

  1. Higiene Incansável

A higiene das patas é uma constante nos rituais diários dos gatos, que as utilizam para lamber e acariciar rosto e corpo.

  1. Paleta de Cores

As almofadinhas podem apresentar uma variedade de tons e cores, desde rosadas até pretas, em sintonia com a coloração do pelo do felino.

  1. Amortecimento contra Impactos

As almofadas possuem tecido gorduroso e cartilaginoso, desempenhando papel crucial na absorção de impactos durante corridas ou saltos, reduzindo o estresse nas articulações.

  1. Aprimoramento do Equilíbrio

As patas contribuem significativamente para o equilíbrio dos gatos. São dotadas de articulações e músculos adaptados que permitem movimentação graciosa, mesmo em superfícies estreitas ou instáveis.

  1. Diferenças entre Pernas Dianteiras e Traseiras

Enquanto as patas dianteiras apresentam cinco almofadas, as traseiras possuem apenas quatro, sendo mais robustas e poderosas para impulsionar saltos.

  1. Disparidade entre Garras Dianteiras e Traseiras

As garras das patas dianteiras costumam ser mais afiadas e resistentes, destinadas principalmente para agarrar e segurar, enquanto as traseiras são predominantemente usadas para defesa e escaladas.

As patas dos gatos conferem a eles habilidades notáveis que contribuem para sua incrível destreza e encanto. Da multifuncionalidade das almofadinhas à sensibilidade tátil aguçada, cada aspecto revela a engenhosidade da evolução felina. Com cada curiosidade descoberta, somos lembrados de que a magia dos gatos está, de fato, em cada detalhe, inclusive nas fascinantes patas que os acompanham em suas jornadas pela vida.

Os Problemas dos Fogos de Artifício nas Festas de Fim de Ano para os Animais de Estimação

A celebração com fogos de artifício é uma tradição profundamente enraizada em diversas culturas ao redor do mundo, marcando momentos especiais e festividades. No entanto, enquanto essas explosões coloridas encantam muitos, é preciso considerar o impacto negativo que têm sobre os membros mais vulneráveis de nossa sociedade: os animais de estimação. A intensidade e imprevisibilidade dos fogos de artifício frequentemente geram uma reação de pânico e ansiedade nos animais, resultando em consequências sérias para sua saúde física e mental.

Organizações e tutores de animais de estimação têm se empenhado em sensibilizar as pessoas e os governos sobre os impactos negativos dos fogos de artifício, mas infelizmente, a tradição persiste e os apelos quase sempre são ignorados, resultando em estresse, ansiedade, taquicardia, problemas auditivos, crises nervosas nos animais, até fugas e atropelamentos.

Um dos efeitos mais sérios dessas explosões de luz e som é o impacto nos ouvidos dos animais, cuja sensibilidade auditiva supera a dos humanos, o que pode levar a danos auditivos, frequentemente não percebidos pelos proprietários, mas que podem resultar em perda parcial ou total da audição.

Apesar dos obstáculos, mudanças na legislação têm sido implementadas em diversos locais do Brasil para lidar com esses problemas, incluindo a proibição de fogos de artifício barulhentos em algumas regiões.

As origens desse estresse remontam à sensibilidade dos animais às luzes e sons dos fogos de artifício, que representam estímulos visuais e sonoros intensos. Para agravar a situação, esses fogos explodem à noite, em um momento em que a natureza costuma estar mais calma, escura e silenciosa. A visão e a audição mais sensíveis de gatos, cachorros e outras espécies tornam-nos mais suscetíveis a captar estímulos do ambiente, transformando ruídos moderados para nós em barulhos intensos para eles.

O medo dos fogos de artifício, além de ter raízes genéticas e evolutivas, está também ligado à fase da infância, que desempenha um papel crucial nesse comportamento, pois experiências positivas ou negativas durante os primeiros meses de vida influenciam a reação futura dos animais aos ruídos.

É importante destacar que nem todos os cães e gatos desenvolvem essa reação intensa de estresse e medo diante dos fogos. O comportamento varia consideravelmente entre os animais.

Apesar de ser unânime entre os tutores que o melhor a fazer é evitar o uso de fogos de artifício, quando não for possível, ao perceber que o animal tem problemas com ruídos, é preciso que o tutor se prepare com antecedência, buscando a orientação de um especialista meses antes do período de festas para que sejam adotadas algumas medidas para minimizar o sofrimento dos pets.

Método Tellington

A aplicação cuidadosa das bandagens, conforme orientado pelo método Tellington, pode contribuir para reduzir a sensação de desconforto, promovendo uma sensação de segurança e tranquilidade. É importante enfatizar que a aplicação dessa técnica deve ser feita com suavidade e gradualmente, respeitando a reação individual de cada animal. Além disso, é aconselhável buscar a orientação de profissionais qualificados para garantir a aplicação correta e segura dessa prática.

Medicamentos

Dar anestésicos, relaxantes ou tranquilizantes aos animais é outra alternativa para amenizar os efeitos das queimas de fogos no final do ano, mas essa medida só deve ser adotada com a orientação de um médico veterinário, uma vez que essas substâncias podem causar sérios efeitos colaterais. Ansiolíticos, em vez de sedativos ou anestésicos, são frequentemente prescritos para ajudar a controlar a ansiedade dos animais.

Brincadeiras

Brincar com os animais e distraí-los com brinquedos durante os episódios de fogos também é recomendado para minimizar o medo dos pets. Ofereça brinquedos interativos que possam manter a mente do animal ocupada, como brinquedos de alimentação que liberam os petiscos aos poucos. Estimule o instinto de busca do animal escondendo petiscos ou brinquedos em locais onde o animal possa encontrá-los, enfim, dedique um tempo para interagir com seu animal, oferecendo carinho e afeto. Sua presença e toque proporcionarão o conforto emocional necessário.

Lembre-se de que a chave é criar associações positivas durante o evento pirotécnico, transformando-o em um momento mais agradável para o animal. Observar as reações do seu pet e adaptar as atividades de acordo com suas preferências pode ser fundamental para ajudá-lo a lidar com o medo dos fogos de artifício.

Isolar o ambiente do som e da iluminação

Escolher o melhor cômodo da casa para proteger os pets dos estímulos visuais e sonoros, é fundamental para garantir a segurança, fechando janelas e portas para evitar fugas ou acidentes e proporcionar um ambiente familiar e confortável para os animais.

Colocar um som ambiente para abafar os ruídos externos, a utilização de fones de ouvido desenvolvidos especialmente para animais, e a presença dos tutores no mesmo ambiente durante os momentos de fogos, também pode proporcionar conforto aos pets.

Os tutores devem estar atentos a sintomas prolongados que indicam problemas mais sérios nos animais, como a recusa em comer, beber água ou realizar necessidades fisiológicas. A virada do ano, uma época festiva para os humanos, deve ser encarada com a consciência de que a celebração pode ser uma fonte de aflição para os animais próximos a nós.

O bem-estar dos animais de estimação durante as festas de fim de ano depende da conscientização coletiva e da adoção de práticas responsáveis. Respeitar a sensibilidade dos animais e tomar medidas para garantir sua segurança é fundamental para manter a harmonia entre as celebrações humanas e o bem-estar animal.

Uber Pet! Novidade Para Quem Ama Seu Animal de Estimação

Se você é daqueles tutores que não gosta de se separar do seu bichinho de estimação, a Uber tem uma novidade que vai aquecer o coração dos amantes de pets. Na segunda-feira, dia 11 de Dezembro 2023, a empresa lançou o Uber Pet, uma categoria especial que permite que você leve seu cão ou gato em suas viagens de Uber.

Inicialmente disponível nas principais regiões de Curitiba, o Uber Pet será gradualmente expandido para outras cidades ao longo das próximas semanas. Essa nova modalidade é projetada para corridas com apenas um animal, sempre acompanhado do tutor, e requer um planejamento prévio com pelo menos 30 minutos de antecedência, utilizando a função Uber Reserve. O Uber Pet já teve uma breve presença no Brasil em 2016, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Agora, retorna com a promessa de expandir para outras cidades além de Curitiba, em breve.

O Uber Pet atende a necessidade do passageiro de ir de um lugar para outro acompanhado por um cão ou gato. Em corridas comuns, por regra, o motorista não é obrigado a levar o pet, o que pode gerar situações bem desagradáveis e atrasos. Ao escolher a opção no aplicativo, o passageiro tem a certeza de que o motorista concorda em levar o animal.

Para receber solicitações de viagens no Uber Pet, o motorista precisa aceitar a modalidade, revisar e aceitar os termos e condições da categoria. Todos os pedidos desse tipo serão indicados no aplicativo quando solicitados.

A Uber enfatiza a importância de garantir a segurança durante o transporte. Recomenda-se que os animais sejam transportados em bolsas ou caixas de viagem, usando coleiras e focinheiras conforme necessário. Toalhas também são aconselhadas para preservar a limpeza do veículo.

Ao seguir essas práticas, os tutores contribuem significativamente para manter o carro limpo e agradável, assegurando uma experiência positiva para o motorista e para o próprio animal. Esses cuidados não apenas preservam a qualidade do serviço, mas também refletem o respeito e responsabilidade dos passageiros que utilizam o Uber Pet.

É essencial observar que o Uber Pet permite apenas a presença de um animal por viagem e sempre acompanhado pelo tutor. Animais desacompanhados não são permitidos nesta modalidade. No entanto, cães-guia, essenciais para muitas pessoas, podem viajar em qualquer modalidade sem restrições e sem a necessidade de reserva, afinal, não são animais de estimação e o dever de transportá-los é assegurado por Lei.

Estas foram as palavras de Silvia Penna, diretora geral da Uber no Brasil: “Sabemos o quanto nosso animal de estimação é parte da nossa família e nem sempre é fácil levá-lo para alguns compromissos. Pensando nisso e em sempre melhorar a experiência dos nossos usuários, que tanto requisitaram a modalidade, ficamos felizes em lançar o Uber Pet no Brasil, começando por Curitiba”.

Como foi dito anteriormente, o Uber Pet está disponível somente para corridas agendadas no aplicativo da Uber. Para programar seu transporte, basta inserir os locais de partida e destino da corrida no aplicativo; selecionar a opção Uber Pet como tipo de serviço; escolher o dia e o horário da viagem; e confirmar a corrida.

Em um mundo onde os animais de estimação ocupam cada vez mais espaço no dia a dia das famílias, a retomada do Uber Pet representa mais do que uma simples comodidade. Para os donos de pets, essa nova modalidade não apenas simplifica o processo de transporte, mas também oferece a oportunidade de compartilhar mais momentos juntos. Contudo, é crucial reforçar que, assim como cuidamos do nosso conforto e segurança durante as viagens, a segurança dos animais durante o transporte é igualmente prioritária. Seja um tutor responsável.

CEMITÉRIO DE ANIMAIS DO IBIRAPUERA, O QUE RESTOU

Na Zona Oeste de São Paulo, no coração do Parque Ibirapuera, em um local conhecido por sua beleza e serenidade, existe um capítulo pouco conhecido da história: um antigo cemitério de animais.

Você conhecerá os vestígios preservados desse peculiar local que revela um elo singular entre o passado e o presente. Desvendaremos os fatos envolvendo o primeiro cemitério de animais da capital paulista e suas lápides que resistiram ao tempo.

O Parque Ibirapuera, já abrigou um cemitério de animais com mais de 100 túmulos. Duas lápides, até hoje permanecem visíveis perto da pista de cooper do parque. O cemitério foi estabelecido nos anos 20 e desativado em 1972, pertencendo à associação civil “União Internacional Protetora dos Animais”, a UIPA, que foi fundada por moradores paulistanos e ocupava uma parte da área do atual parque.

O local, na antiga Rua França Pinto, abrigava não apenas o cemitério, mas também um hospital veterinário e um abrigo para cachorros. A região, pouco valorizada na época, oferecia espaço para famílias que desejavam proporcionar um adeus adequado a seus animais de estimação. O cemitério, com túmulos que variavam em estilo e tamanho, foi inspirado em modelos europeus e marcava um marco na proteção animal no Brasil.

As lápides, um obelisco cor de tijolo em homenagem ao cão Pinguim, que segundo o que consta registrado na pequena estrutura, viveu de 1937 a 1946 e teve como donos, pessoas chamadas Nina e Nice; e uma cruz com mais de dois metros pertencente a um cão pastor alemão chamado Fiel, permanecem no local desde a desativação do cemitério em 1972, quando o Parque Ibirapuera, que foi inaugurado em 1954, pressionou a UIPA a buscar um novo local de operação. A região ao redor do parque se valorizou, levando à desapropriação da área por decisão do então prefeito Figueiredo Ferraz.

A descoberta dessas lápides, até hoje surpreende frequentadores do Ibirapuera, muitos dos quais, desconheciam a existência do antigo cemitério.

Além das duas lápides, restou ainda uma terceira lembrança. Uma linda escultura de uma mulher que chora a perda de seus cães e que fazia parte de um dos túmulos do cemitério. Foi esculpida por Raphael Galvez, do Liceu de Artes e Ofícios, foi salva da destruição, e até hoje pode ser vista e admirada no pátio da UIPA, que fica na Marginal Tietê em São Paulo.

Infelizmente, a desativação do cemitério de animais no Parque Ibirapuera resultou na perda da maioria dos registros, incluindo os nomes dos donos dos animais enterrados. Atualmente, São Paulo conta com outros locais públicos e privados para o enterro de animais de estimação.

Histórias como essa, nos lembram da fragilidade do tempo e da resiliência surpreendente dos vestígios que resistem. Os túmulos dos fiéis amigos Fiel e Pinguim, testemunhas silenciosas de um cemitério de animais que um dia floresceu, permanecem como monumentos íntimos dessa conexão única entre seres humanos e seus animais de estimação.

8 Coisas que seu Gato Adora

Cute red little kitten sleeping on the pillow

Como os gatos são criaturas tão inteligentes e têm os sentidos tão apurados, eles podem ter uma longa lista de gostos. Na maioria dos casos, as coisas que os felinos adoram são bem parecidas com muitas coisas que nós humanos também gostamos.

Assim como acontece com os humanos, as coisas que os gatos consideram interessantes, divertidas ou excitantes podem mudar à medida que envelhecem, por isso, o pet pode adorar o brinquedo com penas num dia, mas achá-lo chato e insignificante no dia seguinte.

Gatos adoram tirar sonecas

Não é nenhum segredo que os gatos adoram dormir. Na verdade, um gatinho médio dorme de 12 a 16 horas por dia! Como são criaturas noturnas, eles cochilam a maior parte do dia. Adoram uma soneca longa e agradável em um local aconchegante e confortável.

Tenha em mente que gatinhos filhotes e gatos idosos passam mais tempo dormindo do que, digamos, um gato adolescente. Mas se o tutor está preocupado com o fato de o gato estar dormindo muito, ou pouco, é importante conversar com o médico veterinário sobre o que é normal para a raça, idade, nível de atividade e tamanho.

Os gatos adoram se cuidar

Gatos adultos passam aproximadamente metade de suas horas acordados se arrumando, afinal, a preparação é uma parte importante da vida desses felinos.

Entre os motivos pelos quais os gatos dedicam tanto tempo se lambendo, está o fato de que isso remove a sujeira de seus pelos; evita que predadores e presas os detectem, já que ao lamberem sua pelagem, estão removendo qualquer cheiro que tenham absorvido; dispersa a oleosidade produzida naturalmente pela pele, mantendo a pelagem saudável, brilhante e hidratada; é uma forma de se sentirem relaxados; e os esfria, já que quando está muito calor, os gatos umedecem o pelo com saliva para se refrescar.

É claro que nem todo gato gosta de ser escovado pelo tutor, mas os que gostam, devem ter os pelos escovados com uma escova de cerdas naturais ou de borracha. Isso removerá qualquer resíduo de seu pelo e também será super relaxante.

Gatos adoram alimentos frescos e nutritivos

Assim como os humanos, os gatos adoram se alimentar com refeições frescas, nutritivas e seguras. Por isso, sempre que o tutor for servir as refeições ao pet, é importante verificar os prazos de validade dos alimentos, sejam eles úmidos ou secos.

Lembre-se que além do sabor não estar legal, alimentos vencidos podem desenvolver mofo e hospedar vários tipos de bactérias.

Gatos adoram água corrente

Gatos tentarão beber água de torneiras sempre que surgir a oportunidade. Felizmente, existem muitos bebedouros projetados especialmente para gatos, para que eles sempre tenham água corrente fresca e disponível.

Algumas raças felinas também gostam de brincar na água. Nesses casos, uma ótima ideia é encher a banheira ou uma piscina infantil com alguns centímetros de água durante as brincadeiras. Esta atividade ajudará o pet a fazer um pouco de exercício e a se refrescar em dias quentes.

Gatos adoram arranhar

Um dos instintos básicos dos gatos é afiar as garras arranhando diferentes superfícies.

Além de afiar as garras, pode ajudar a relaxar e rejuvenescer os gatos. Essa atividade pode ser comparada a um alongamento longo e agradável quando os músculos estão cansados ou doloridos. Uma rápida sessão de arranhões em uma árvore ou poste para gatos pode animar um gatinho cansado imediatamente.

Gatos adoram brincadeiras diárias

A hora de brincar é um assunto sério para os gatos, desde a infância até a velhice. Não é preciso muito para manter um gato entretido, ele brinca com qualquer coisa, desde fiapos até brinquedos enfeitados para gatos. É uma parte vital de sua saúde e desenvolvimento. A hora de brincar não apenas remonta aos dias na selva, quando eles tinham que perseguir, caçar e capturar suas presas, mas também os mantém exercitados, engajados e felizes.

Gatos adoram observar pássaros

Não é incomum ver gatos acomodados nos parapeitos das janelas. É um local privilegiado para observação de aves! Quer os gatos gostem de observar pássaros porque são presas ou simplesmente porque o movimento chama sua atenção, alguns gatos podem passar horas observando pássaros todos os dias.

Quando o gato gosta de ficar nas janelas, é importante limitar o horário de exposição quando o sol está mais forte e conversar com o médico veterinário sobre protetores solares aprovados para felinos.

Gatos amam seus tutores

Embora os gatos sejam frequentemente descritos como animais solitários, eles precisam de amor, atenção e companheirismo. A maneira como os gatos dizem “eu te amo” é um pouco diferente. Alguns sinais de que o gato ama o tutor, incluem ronronar, colocar a cabeça no colo, dormir sobre ou perto do tutor, se esfregar, miar e lamber.

Gatos são criaturas fascinantes que desfrutam de uma variedade de atividades e prazeres na vida. Desde aconchegar-se em caixas apertadas até caçar sombras misteriosas, esses animais adoráveis e enigmáticos certamente têm suas preferências peculiares. Conhecer e atender às necessidades e desejos dos felinos em nossa vida pode fortalecer os laços que compartilhamos com eles, proporcionando uma experiência rica e gratificante de convivência com esses pets.

7 fatos curiosos sobre gatos pretos

Os gatos pretos são conhecidos por sua associação com Halloween, bruxaria e azar. No entanto, apesar da sua reputação, são felinos únicos, e em muitos países, as pessoas acreditam que são responsáveis por trazerem boa sorte. Além disso, esses animais têm uma rica história que remonta à Idade Média. É claro que, além da cor do pelo, os gatos pretos não são diferentes de qualquer outro felino; a diferença está no que muitas pessoas pensam sobre eles.

1 – Gatos pretos e bruxas

Como já foi dito na introdução do vídeo, os gatos pretos são ícones do Halloween. Isso porque a partir da Idade Média, eles foram associados a energias ruins, bruxas e bruxaria. Algumas pessoas chegaram ao ponto de acreditar que os gatos pretos eram bruxas que assumiram outra forma. Essa superstição generalizada resultou na terrível matança em massa de gatos pretos, e às vezes, até de seus donos.

Pelo mundo, atualmente, o medo dos gatos pretos ainda tem alguma influência. Prova disso, é que muitos abrigos de animais, principalmente em países nos quais o halloween é uma festa tradicional, não permitem a adoção de gatos pretos durante o mês de outubro, por medo de que sejam usados em sacrifício.

2 – Gatos pretos podem ajudar sua vida amorosa

Em algumas partes do mundo, acredita-se que os gatos pretos podem realmente melhorar a sua vida amorosa.

No Japão, por exemplo, acredita-se que mulheres solteiras que possuem gatos pretos atraem mais pretendentes. Já nas Midlands inglesas, também conhecidas como Terras Medias da Inglaterra, um gato preto é o presente de casamento ideal, pois acredita-se que eles trazem boa sorte e felicidade para a noiva.

3 – Gatos pretos e a navegação

Gatos no navio já foram uma coisa comum. Historicamente, os marinheiros levavam gatos a bordo dos navios para controlar roedores que poderiam destruir os estoques de alimentos ou danificar o próprio navio. Mas os marinheiros britânicos acreditavam que um gato preto traria boa sorte ao navio e garantiria um retorno seguro para casa.

Já os piratas da época, complicavam bem essa questão de gatos no navio. Eles acreditavam que um gato preto andando em sua direção dava azar, um gato preto andando para longe, dava sorte, e, se um gato embarcasse no navio e depois saltasse, o navio iria afundar.

4 – Gatos pretos podem resistir a doenças

No início dos anos 2000, pesquisadores do National Institutes of Health descobriram que as mutações genéticas que fazem com que os gatos tenham pelagem preta, podem oferecer a eles alguma proteção contra doenças. Na verdade, as mutações afetam os mesmos genes que oferecem resistência ao HIV a alguns seres humanos.

Como os gatos podem ter muitos dos mesmos problemas de saúde que nós, como cancro, HIV e disfunções cognitivas semelhantes à doença de Alzheimer, eles constituem modelos perfeitos para estudar doenças humanas. Ao descobrir como os gatos evoluíram para resistir às doenças, os especialistas podem, potencialmente, aprender como prevenir doenças também nos humanos.

5 – Em alguns lugares, gatos pretos significam boa sorte

Embora os gatos pretos sejam associados à má sorte em alguns países, esse não é o caso em todo o mundo. Na Escócia por exemplo, a tradição diz que um gato preto à porta significa que o dinheiro está a caminho. Na Alemanha, um gato preto cruzando seu caminho significa que boa sorte, e não má, está a caminho.

6 – A maioria dos gatos pretos tem olhos amarelos

Embora a cor dos olhos dos felinos cubra uma ampla gama de tons, a grande maioria dos gatos pretos tem olhos amarelos ou dourados. O contraste marcante entre o pelo preto e os olhos amarelos acrescenta ainda mais mistério a esses fabulosos felinos.

7 – Gatos pretos têm seu próprio dia

Os gatos pretos têm o seu próprio dia do ano: 27 de outubro, quatro dias antes do Halloween. O Dia do Gato Preto é mundial, surgiu para destacar a beleza desses felinos e lutar contra o preconceito que eles sofrem por sua cor, em especial nessa época do ano.

Em meio a suas nuances misteriosas e encantadoras, os gatos pretos permanecem como um fascinante enigma no mundo dos felinos. Suas associações históricas e culturais são tão ricas quanto sua pelagem escura, e nos lembram da complexidade das relações entre humanos e animais ao longo do tempo.

Por que os gatos perseguem laser?

Quem é tutor de gato, provavelmente já observou a eterna luta entre o gato e o ponteiro laser. Para algo tão pequeno e sem cheiro, aquele pequeno ponto vermelho pode manter os gatos ocupados apesar do fato de que eles nunca conseguem pegá-lo. Porém, há um debate sobre se os ponteiros laser são ou não um bom brinquedo para os felinos.

Nesse post, você vai saber o porquê de os gatos perseguirem lasers e quando é a hora de abandonar o laser em favor de um tipo diferente de brinquedo.

O fascínio do laser

Os lasers são muito estimulantes para os gatos por representarem presas em movimento rápido. O fato de um gato de estimação não precisar trabalhar duro para conseguir comida, não significa que ele não esteja programado para o trabalho.

À medida que o ponto de um laser dispara pela sala, o gato o interpreta como um pequeno animal tentando correr e se esconder. Dessa forma, certos comportamentos próprios dos felinos surgem. Nesse caso, o desejo inato de caçar, atacar e matar a presa em questão. O fato de ser apenas algo projetado não importa muito porque o gato está operando no piloto automático, não no intelecto.

Como os gatos veem os lasers?

O gato persegue o laser, pelo fato de ele simplesmente parecer atraente. Para entender o porquê, é bom ter uma compreensão básica de como os olhos dos gatos funcionam e como eles diferem dos olhos humanos.

A retina é uma das principais estruturas do olho. É composta por dois tipos principais de células: bastonetes e cones. Os bastonetes lidam com a visão com pouca luz e a detecção de movimento, enquanto os cones ajudam o olho a ver cores. Os olhos humanos têm mais cones do que bastonetes, o que significa que vemos o mundo com muita vibração. Os gatos, por outro lado, têm mais bastonetes do que cones, tornando-os especialistas em captar até o menor dos movimentos.

Isso significa que para os gatos, é muito difícil de ignorar os inquietos lasers. No momento em que o tutor aponta um laser para um ponto próximo ao gato, o pet o capta em sua visão periférica e, se ele ainda não percebeu que não pode realmente comer aquele ponto vermelho, ou se sabe que não pode, mas não se importa, automaticamente é iniciado um comportamento predatório.

O debate sobre gatos e lasers

Há um debate que já dura algum tempo, que discute se o laser é uma boa ideia de brincadeira e distração para os gatos.

O principal problema observado pelos entusiastas de gatos que são anti-laser é que fazer o gato perseguir um laser é uma forma de provocação. É importante lembrar que o gato está perseguindo e atacando aquele ponto vermelho porque seu cérebro está dizendo para ele pegar a comida e matá-la. O gato não está fazendo isso distintamente como uma forma de brincar, mesmo que esteja se divertindo.

O laser é um alvo inatingível e, por melhores que sejam as habilidades de caça do gato, ele nunca conseguirá comê-lo e nunca terminará seu ciclo predatório. Muitos gatos descobrem essa ilusão e param de interagir com o laser. Outros, acham isso imensamente frustrante e podem começar a se comportar mal como resultado. Gatos frustrados podem desenvolver comportamentos destrutivos ou agressivos. Se o tutor notar uma conexão entre brincar com o gato e um laser, e mau comportamento, provavelmente é hora de guardar o ponteiro de forma definitiva.

Para ajudar a tornar o laser mais um jogo e menos uma provocação, o tutor pode dar ao gato uma guloseima ou um brinquedo físico assim que terminar de jogar.

Dicas de segurança do apontador laser

Claro que o tutor ainda deve seguir as dicas de segurança adequadas para evitar machucar o pet ou irritá-lo durante a brincadeira. Aqui estão dois pontos a serem observados:

Não direcionar a luz diretamente nos olhos do gato – Mesmo os lasers de brinquedo emitem uma luz incrivelmente brilhante, então o tutor não deve apontar diretamente para os olhos do gato, pois ao fazer isso, poderá causar problemas de visão e ferimentos nos olhos do pet.

Fornecer ao gato muitos outros brinquedos. Se o laser for a única opção do gato para brincar, é mais provável que a frustração comece a aumentar. É importante que o tutor se certifique de que o pet tenha acesso a muitos outros objetos para caçar e brincar e varinhas.
Desde que o gato pareça realmente gostar de perseguir um laser e não seja apenas pego em um loop infinito de decepção, provavelmente não há nada com que se preocupar. Perseguir um laser é uma maneira fantástica de o gato fazer algum exercício físico e mental, e também permite que ele explore um pouco seus instintos, algo que os gatos de estimação não conseguem fazer com a frequência que gostariam.

Por que o gato derruba as coisas?

É muito comum nos depararmos com vídeos de gatos batendo em objetos e derrubando coisas de cima de móveis. Apesar de ser algo engraçado, muitos tutores de gatos se incomodam com esse hábito, que é natural e instintivo.

Eles são caçadores natos
Bater nas coisas é um tipo de comportamento normal para a maioria dos gatos, pois os encoraja a brincar.
Quando por exemplo, um gato está na natureza e caça um rato, aquela criaturinha se tornará a vítima do gato, mas antes que isso aconteça, se o gato não estiver com tanta fome, o rato começará a ficar tonto com todos os movimentos ou brincadeiras brutas que o gato fez e, a certa altura, pode não se mover mais. Se o gato continuar querendo brincar, ele vai bater no rato para atrair sua atenção e reanimá-lo para que ele possa se divertir um pouco mais. Embora isso possa parecer cruel, a verdade é que é assim que os gatos selvagens aprendem a caçar.
Seus instintos são aguçados, mas eles precisam aprimorá-los continuamente, e só podem fazer isso com a ajuda de pequenas presas.
Esta é também a razão pela qual a maioria dos gatos bate em vários itens dentro de casa.
Um bom exemplo são as varinhas para gatos que muitos tutores utilizam para brincar com os pets. Se a varinha for deixada em algum lugar da casa, provavelmente o gato tentará brincar com ela mesmo quando o tutor não estiver a segurando e a balançando no ar.
De alguma forma, os gatos domésticos mantiveram o instinto de caça, e, embora possa parecer um pouco bobo, eles tentarão continuamente reviver brinquedos inanimados para que possam brincar com eles ou fazê-los agir como presas reais.

Eles estão explorando seus arredores
Os gatos, apesar de terem a visão binocular bem desenvolvida e captarem várias coisas diferentes ao mesmo tempo em um campo de visão de 200 graus, são muito melhores em ver as coisas no escuro. Por isso são animais crepusculares, ou seja, são mais ativos durante o amanhecer e quando está anoitecendo.
Assim, principalmente durante o dia, os gatos confiam fortemente em sua audição. Às vezes até mais do que em sua visão. Por isso, quando o gato bate e derruba as coisas dentro de casa, ele pode estar sentindo a consistência de lugares ou objetos, para se certificar de que não se trata de algo inseguro e que o coloque em risco.

Eles querem atenção
Todo tutor de gato sabe que quando esses pets batem em alguma coisa, isso não é feito com muita sutileza, e por isso, normalmente chama a atenção ou pelo menos desperta a curiosidade de quem está por perto.
Às vezes, especialmente nos casos em que o gato não enxerga tão bem, bater nas coisas pode até ser engraçado, pois como vimos anteriormente, esses gatos tendem a explorar o mundo ao seu redor de maneira um pouco diferente, e nesses casos, é bem comum que a batida seja acompanhada de sustos cinematográficos, que podem ser vistos em milhares de vídeos viralizados na internet.
Como vimos, o gato pode bater em coisas nas mesas, prateleiras ou qualquer outro tipo de mobília para chamar a atenção, tentar brincar com a “presa” ou apenas explorar seu ambiente.
O melhor a fazer é manter os itens que não podem sofrer quedas seguros, dentro de armários ou gavetas aos quais o gato não tenha acesso, e garantir que o pet tenha muitas oportunidades de entretenimento para que ele não fique entediado e queira chamar a atenção do tutor a todo momento.
Também é importante não reagir de forma agressiva ou agitada quando o gato bater nas coisas e tentar derrubá-las, pois isso cria um estresse desnecessário para o animal de estimação.
Lembre-se que muitos gatos são bem-comportados e sintonizados com seus donos, então, eles entenderão se as coisas estão fora dos limites, se o tutor simplesmente levantar um pouco a voz e dizer ao gato que tudo o que ele fez está errado.