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Gatos gostam de ser beijados? Eles sabem que os amamos?

Gatos gostam de ser beijados pelos seus tutores? A resposta é: depende do gato

Para quem é tutor de um gatinho desde filhote e sempre beijou o pet no rosto e no nariz, há grandes chances de o animalzinho crescer aceitando ser beijado, afinal, nos primeiros meses de vida ele já entendeu que beijar é um comportamento de saudação não ameaçador.
Pode ser que o gato nem goste de ser beijado, mas ele vai tolerar isso pelos benefícios do vínculo com o tutor.
Já se o gato foi adotado pelo tutor na fase adulta, deve ser considerada a possibilidade de ele nunca ter sido beijado por um humano, e por isso, quando for feita a tentativa de beijá-lo pela primeira, há grandes chances de o pet sentir medo e fugir.
Considerando essas reações ao beijo ligadas à forma como os gatos foram criados, algumas questões podem surgir:

Será que os gatos de alguma forma entendem o beijo?
Existe alguma referência no mundo felino para o costume social humano de beijar e ser beijado como demonstração de afeto?
Especialistas em veterinária felina identificam três maneiras principais pelas quais os gatos se comunicam com outros gatos: linguagem corporal, vocalizações e cheiros. Vamos analisar cada uma delas:

Linguagem Corporal
Gatos usam vários sinais físicos para enviar mensagens a outros gatos. Entre eles podemos citar a posição do rabo e das orelhas, os pelos, principalmente ao longo da coluna, a postura e o movimentos dos olhos. Tudo isso pode sinalizar que estão dispostos a se aproximar ou se afastar.
Os felinos também usam a língua, dentes e garras, assim como seus resíduos e fluido da glândula anal para enviar mensagens também.
Mas, curiosamente, a versão felina do comportamento que nós humanos chamamos de beijo é, na verdade, um piscar lento de pálpebras. Os pesquisadores acreditam que olhar fixamente com uma piscada lenta é uma maneira amigável de compartilhar espaço e até sentimentos com outros gatos.

Vocalizações
Gatos têm uma gama surpreendente de vocalizações: ronronam, miam, gorjeiam, rosnam, sibilam e uivam.
Estudos mostram que gatos de estimação usam a vocalização como ferramenta de comunicação com uma frequência bem maior do que gatos selvagens, e que a causa desse comportamento é o fato dos humanos serem muito responsivos à vocalização.

Cheiros
Gatos têm glândulas odoríferas em seus rostos, patas e logo acima da área da cauda, as chamadas glândulas anais. Essas glândulas odoríferas contêm substâncias químicas chamadas feromônios que podem ser usadas para enviar todos os tipos de mensagens a outros gatos.
Muitas vezes, quando um gato se envolve fisicamente com outro, o objetivo real não é o contato físico, mas sim, uma troca ou um exame mais detalhado dos marcadores de cheiro do outro gato.
Cheirar as extremidades é um exemplo perfeito disso. O mesmo acontece com a fricção facial, que pode ser a aproximação felina do hábito humano de trocar beijos.

Os gatos sabem que os amamos?
Gatos não apenas sabem que os amamos, mas também retribuem o sentimento.
Dependendo de como gato chegou na vida do tutor e quantos anos ele tinha na época, o pet pode até considerar o dono como um substituto dos pais. No entanto, o que nem sempre dá muito certo é a demonstração de amor ao gato e como ele prefere demonstrar amor pelo tutor.
Muitas vezes ocorre a chamada “Agressão Fofa”, ou seja, é dado carinho ao gato de uma forma que ele não quer, ou por mais tempo do que ele quer. Um exemplo disso é o tutor continuar beijando o gato mesmo quando a reação do pet indicar claramente que não quer ser beijado.

Gatos gostam de beijos no nariz ou na cabeça?
Entre dois gatos, encostar nariz com nariz é uma maneira de se cumprimentarem. É um gesto visto como uma forma neutra ou amigável de saudação felina. Por isso, é tão comum que gatos aceitem aproximar o seu nariz do nariz do tutor.
O mesmo pode não acontecer se o tutor tentar usar a boca ao invés do nariz, pois o gato pode se confundir e até ficar irritado.
Também é comum vermos dois gatos esfregando face com face, cabeça com cabeça e também um lambendo o outro. São maneiras de trocar feromônios, demonstrarem união e marcarem um ao outro.
Não quer dizer que o tutor deva ter o mesmo comportamento de esfregar o rosto no gato, nem de trocar lambidas com o pet, mas significa que se o gato for beijado na cabeça, são maiores as probabilidades de conseguir uma reação neutra ou até positiva do que se tentar beijar outras partes do corpo do animalzinho.
A melhor maneira de descobrir se o gato gosta ou não de ser beijado é observar as reações do pet, que vai mostrar através da linguagem corporal e do comportamento se o beijo é bem recebido ou não.
Lembrando que o ideal é testar a reação do pet beijando na cabeça e nas bochechas ao invés de outras partes.
Alguns gatos gostam ou pelo menos se adaptam aos beijos, enquanto outros parecem nunca se acostumar com o comportamento humano de beijar para demonstrar afeto.
Coloque-se sempre no lugar do seu pet e tenha a sensibilidade necessária para saber se ele está ou não confortável com seus carinhos. O mais importante é saber que muitas vezes, só a sua presença e atenção, já serão consideradas as maiores demonstrações de afeto.

Como Ensinar o Gato a Usar a Caixa de Areia

Caixa de Areia

Faz parte do instinto dos gatos procurar lugares arenosos para fazer suas necessidades, pois como o odor da urina e das fezes é muito forte, eles têm a necessidade de esconder os dejetos para evitar que predadores sejam atraídos.

Por isso, a relação entre caixas de areia e gatos, é aparentemente natural e quase instintiva, mas por falta de noção do pet ou até por se desacostumar, essa relação pode deixar de ser tão perfeita.

Diferentemente do que muita gente acredita, os gatos nem sempre encontram prontamente a caixa de areia ou entendem de imediato o propósito do acessório.

Por isso, é importante que a caixa sanitária já esteja no ambiente quando o pet chegar à casa, pois quanto antes o animalzinho for apresentado a ela, mais fácil será para utilizá-la.

Escolhendo a caixa de areia

O sucesso no uso da caixa sanitária é diretamente influenciado pela escolha do equipamento.

A principal preocupação está relacionada ao tamanho, pois a caixa deve ser grande o suficiente para o gato se virar dentro dela e ainda conseguir cavar.

Um parâmetro que pode auxiliar na escolha, é que a caixa tenha pelo menos uma vez e meia o comprimento do animalzinho.

Escolhendo a areia

Podem ser encontradas no mercado, areias dos mais variados tipos, e os pets se adaptam melhor com algumas do que com outras.

Parece simples, mas a escolha da areia pode ser um tanto trabalhosa.

Apesar da maioria dos gatos preferirem areias com grãos mais finos e aglutinadores, que neutralizam melhor os odores, o ideal é testar vários tipos de areia para só então ter a certeza da que melhor funciona para o seu pet.

Um informação importante: a imensa maioria dos gatos não gosta de areia perfumada.

Escolha o local certo

O local onde fica a caixa influencia bastante no uso do equipamento.

Evite deixá-la perto de onde o pet come e bebe água, assim como em lugares muito movimentados e barulhentos, ou então, em pontos muito altos que dificultem o acesso do animal.

O ideal é que o local proporcione certa privacidade ao gatinho, ou seja, um espaço onde ele possa fazer suas necessidades sem que nada o atrapalhe.

Gatos gostam tanto de privacidade ao ir ao banheiro, que deve-se evitar olhar para eles enquanto estiverem usando a caixa de areia.

Gato na Caixa de Areia

Treinando o gato a usar a caixa de areia

Assim que o gato chegar à casa ou ao ambiente onde está a caixa sanitária, mostre a ele o local.

Incentive o uso do equipamento em situações propícias que devem ser escolhidas de acordo com a rotina do animalzinho.

Uma sugestão é colocar o pet sobre a caixa em vários momentos do dia, como depois de uma soneca, depois das refeições ou até mesmo depois de brincar, pois é nesses momentos que eles normalmente fazem as necessidades.

É uma boa ideia recompensá-lo com um petisco, carinhos e muitas falas amorosas depois que tiver usado a caixa corretamente.

E atençào: nunca puna o gato se ele fizer as necessidades no lugar errado, pois só vai gerar uma situação de estresse e fazer com que ele sinta medo de você.

Caso o pet tenha feito cocô fora do lugar, a melhor alternativa é pegar as fezes com a pázinha e deixá-las na caixa ao invés de jogar fora, pois assim, ele irá sentir o cheiro na caixa e começará a entender que deve fazer as necessidade ali dentro.

A paciência, a calma e o reforço positivo nesse momento de aprendizado, são fundamentais para ensinar o animalzinho.

Limpe a caixa de areia

Recolher os montes sujos de areia, uma ou duas vezes por dia, além de substituir toda areia uma vez por semana é essencial.

Para lavar a caixa, basta utilizar um desinfetante suave e enxaguar abudantemente para não deixar nenhum odor.

Para que o gato permaneça fazendo suas necessidades na caixa sanitária, a limpeza é fundamental.

Caixa de areia. Um acessório de baixo custo e simples de ser usado, que proporciona conforto e higiene para o gato, além de muita praticidade ao tutor.

Como Cuidar de um Gato Gripado

gato gripado

Espirros, focinho com corrimento e apatia.

Sintomas da gripe felina que causam muito desconforto e prejudicam a qualidade de vida dos gatos, que assim como nós, também estão expostos a vírus que os deixam doentes.

O que é a gripe felina?

A gripe em gatos, que também é conhecida como Rinotraqueíte Felina, é geralmente causada pelos vírus Herpesvirus ou Calicivirus e também por bactérias.

A contaminação normalmente ocorre nas estações mais frias do ano, quando o tempo é mais seco, o que propicia o surgimento de problemas respiratórios em gatos de qualquer raça, idade ou sexo.

Como ocorre a transmissão?

A maior parte das transmissões destes vírus, se dá por meio do contato com outros gatos gripados e até objetos contaminados.

Vale ressaltar que alguns gatos contraem essa doença, mas não a manifestam, o que pode tornar a detecção do provável contágio bem difícil.

Sintomas

Nos pets felinos, os sintomas causados pela presença do vírus tem algumas características similares às apresentadas por humanos, como espirros constantes, nariz escorrendo e febre.

Outros sintomas, como olhos avermelhados e inchados que lembram uma conjuntivite e  machucados na boca, que podem levar o gato a babar, e por causa da dor, interferir nos hábitos alimentares do animal, também podem ser indicativos da presença do vírus.

gato gripado

Como prevenir?

Vacinar e vermifugar os filhotes para fortalecer a imunidade do animal, é a melhor forma de prevenir a gripe felina.

Além disso, alimentação adequada e água limpa e fresca, vão garantir que o pet fique sempre hidratado, forte e apto a combater possíveis infecções e contaminações.

Outra forma de prevenção, é evitar o encontro de muitos animais em um mesmo ambiente, principalmente se for fechado.

Como cuidar de um gato gripado?

Como o agente principal dessa doença é um vírus, o tratamento é feito basicamente combatendo e aliviando os sintomas através de medicamentos, como antitérmicos e analgésicos.

Lembrando que qualquer medicamento deve ser receitado por um médico veterinário, que fará uma avaliação do animal e solicitará a realização de alguns exames se julgar necessários.

Um alerta importante: nunca medique o animal com medicamentos feitos para humanos, pois a concentração desses remédios é pensada para pessoas, não para animais.

Muitos compostos considerados seguros para os seres humanos são absolutamente tóxicos para os gatos.

Para aliviar os sintomas e ajudar o pet a lidar mehor com eles, o tutor pode massagear levemente as narinas do gatinho e utilizar uma gaze com soro caseiro para limpar o nariz e os olhos do animal.

Para facilitar a ingestão dos alimentos, uma dica é triturar a ração para facilitar a deglutição. Outra alternativa facilitadora é fornecer sachês de ração úmida.

Manter o gato em ambientes sem correntes diretas de ar e aquecê-lo com cobertor por exemplo, também são precauções muito positivas.

Quais são as possíveis complicações da gripe felina?

Na maioria das vezes, a gripe é uma doença autolimitada, ou seja, normalmente se resolve sozinha, sem a necessidade de intervenções médicas.

Como a gripe felina é um problema que afeta principalmente o sistema respiratório, ele é o mais prejudicado em caso de tratamentos inadequados ou da falta de auxílio veterinário.

Se não for tratada adequadamente, a gripe pode se tornar uma sinusite crônica ou até evoluir para uma pneumonia, que pode se complicar e levar à necessidade de uma internação, ou seja, uma simples gripe pode evoluir para um problema que coloca em risco a vida do pet.

Ao perceber os primeiros sintomas da gripe, preste bastante atenção no comportamento do seu gato.

Dedique um tempo para cuidar do pet e aliviar os sintomas.

Em caso de dúvidas e preocupação, não pense duas vezes: leve-o imediatamente ao veterinário.

É a melhor forma de garantir a saúde e qualidade de vida ao seu animalzinho.

Saiba como acalmar um gato agitado

acalmar gato

Apesar da fama de serem tranquilos e preguiçosos, não é difícil encontrar gatos bem arteiros, cheios de energia e capazes de deixar a casa de pernas para o ar.

Fatores naturais ligados ao instinto natural de predador e até fatores patológicos, podem levar um gato a desenvolver um comportamento agitado e bagunceiro.

Portanto, o comportamento arteiro do felino, envolvendo miados, corridas, escaladas e saltos muitas vezes inacreditáveis, deve ser encarado com naturalidade.

No entanto, quando esse comportamento passa dos limites tolerados pelos donos da casa, é o momento de direcionar a atenção do pet para algo que seja mais interessante para ele, e para isso, é importante que o tutor tenha muita paciência e criatividade.

Temperamento e idade

Na maior parte do tempo, os gatos são tranquilos e não dispensam uma oportunidade de cochilar, mas quando estão bem acordados, adoram explorar o ambiente se distraindo e brincando.

Quando filhotes, normalmente têm mais energia, são mais agitados, bagunceiros, um tanto desajeitados e adoram brincar com mordidas e arranhões leves. É a fase da descoberta e da exploração.

Gatos adultos também podem ser animados e ativos. Essas características podem variar de acordo com a criação ou podem ser fruto do temperamento individual do animal, afinal, gatos têm personalidade própria, e assim como nós, alguns são mais reservados e tímidos, enquanto outros são extrovertidos e agitados.

Mas atenção: gatos dificilmente mudam repentinamente o comportamento na fase adulta, por isso, se um gato é tranquilo e, de repente, ficou agitado, há grandes chances de algo estar errado.

Ambiente e atenção necessária

Apesar de se adaptarem bem a ambientes pequenos, os gatos precisam gastar energia, e cabe ao tutor, encontrar soluções para entreter e acalmar um gato agitado.

Muitos gatos passam as 24 horas do dia dentro de casa, sendo que a maior parte do tempo, ficam sozinhos.

O inevitável tédio, levará os pets a procurarem algo para fazer, e dependendo de como o ambiente é preparado, o comportamento pode ser harmonioso com a casa ou turbulento.

É importante garantir distrações compatíveis com as necessidades da espécie, como caçar, escalar, explorar e arranhar.

Atividades e brincadeiras que envolvam estas práticas, estimulam o gato a se divertir de forma autônoma, pois simulam seus instintos básicos.

É importante por exemplo, instalar prateleiras pela casa, para que escalem e explorem locais nas alturas, fornecer brinquedos recheados com ração ou petiscos, pendurar no alto brinquedos que balancem e que possam ser agarrados com grandes saltos, além de investir em arranhadores, casinhas, caminhas, caixas de papelão, escada aberta, entre tantas outras idéias que podem surgir.

gato agitado

Brinque com o gato

O tutor de um gato bagunceiro não deve perder a oportunidade de viver momentos divertidos na companhia do pet, simplesmente por não saber como lidar com esse comportamento.

O melhor caminho é proporcionar ao gato, atividades que permitam a ele, explorar, escalar, se entocar e dar vazão à toda a energia acumulada.

Estimule o pet a realizar com você, tarefas divertidas e dinâmicas que agucem a curiosidade do animal, fazendo com que os sentidos dele sejam explorados.

Utilize varinhas com penas penduradas, brinque de jogar bolinhas de papel, afinal, muitos deles aprendem rapidamente a buscar e trazer de volta, forneça brinquedos que andem e que possam ser caçados, e utilize ponteiras de laser na parede, o que provavelmente proporcionará saltos incríveis.

Se esforçar para ser criativo, paciente e entender as necessidades do pet, respeitando as particularidades do seu gatinho é essencial para desenvolver um bom relacionamento entre você e ele.