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Você pode passear com um coelho?

Coelhos não são apenas fofos, mas animais inteligentes, que precisam de muita diversão e muito exercício.

Uma dúvida muito comum entre tutores de coelhos está relacionada à possibilidade de passear com o pet ou mantê-lo permanentemente em casa.
A resposta para essa dúvida é SIM, o tutor pode passear com o coelho.
Cada animalzinho tem um temperamento. Enquanto alguns coelhos podem ficar bem satisfeitos com o espaço da casa destinado a eles e demonstrarem ser independentes, outros, além de ficarem inquietos no ambiente doméstico, demonstram a necessidade de atenção, seguindo o tutor pela casa, ficando em pé nas patas traseiras e implorando por carinho. O passeio é uma ótima forma de resolver a necessidade de atenção e de novos espaços de uma só vez.
Mas quando o assunto é passeio com o coelho, uma importante questão precisa ser abordada: coelhos

Podem usar coleiras de pescoço?
Tecnicamente, é possível colocar uma coleira de pescoço em um coelho, mas não é aconselhável e existem algumas razões para isso.
Coelhos domésticos vivem em gaiolas, cercados ou no quintal, e, normalmente esses espaços ficam cheios de coisas, como brinquedos, garrafas de água, suportes para feno, entre outros itens, que, com o uso da coleira pelo pet, podem se transformar em uma armadilha ao enroscarem no acessório preso ao pescoço.
Como é improvável que o tutor observe o coelho 24 horas por dia, 7 dias por semana, colocar algo no pet que possa ficar preso e, na melhor das hipóteses, causar estresse agudo e, pior, ferimentos, não é uma boa ideia.
Mas este não é o único problema.
Caso o tutor queira que o coelho use a coleira apenas quando for passear, é importante lembrar que o pescoço é muito sensível, e, quando o pet se desloca puxando o tutor, está colocando força em seu pequeno e sensível pescoço.
Por isso, a melhor maneira de colocar um coelho na coleira, é utilizando um arnês, também conhecido como coleira peitoral, e que é projetada para embalar o corpo do animalzinho de estimação de uma forma que, se necessário, suporte a pressão que o deslocamento do coelho para a frente, exerce sobre ele, mantendo-o assim, seguro e confortável independentemente dos movimentos que decida fazer.
Na hora de colocar a coleira peitoral no coelho, principalmente nas primeiras vezes, quando o pet ainda não está acostumado com o novo acessório, vale a pena colocar uma guloseima na frente dele para distraí-lo por alguns momentos.
É importante se certificar de que o peitoral esteja apertado o suficiente. Para saber se o ajuste está correto, o tutor deve ser capaz de colocar um dedo sob o acessório, não mais do que isso, pois se houver espaço sobrando, pode ser o suficiente para o pet escorregar e fugir.

O primeiro passeio
O ideal, é que nos primeiros momentos com a coleira peitoral, o pet seja levado para algum lugar familiar, como o quintal ou outro espaço livre, sem muitas árvores, brinquedos ou móveis de jardim, onde a coleira possa enroscar.
Ao colocar o coelho no chão com o peitoral preso na guia, o comportamento vai depender da personalidade do pet, que tanto pode sair correndo e manter o máximo de distância do tutor, como pode ficar por perto e permitir que logo no primeiro passeio, seja possível caminhar facilmente atrás dele.
O importante é o tutor conhecer os sinais e observar as reações do animalzinho. Se perceber que os olhos estão arregalados, as orelhas caídas e até emitindo repentinamente algum barulho alto, pode ser um sinal de que está preocupado e estranhando o novo acessório.
Se o comportamento do pet não voltar à normalidade após alguns minutos usando a coleira peitoral, a melhor decisão é tirá-la e tentar novamente por um curto período no dia seguinte, deixando o pet com o acessório por mais tempo apenas quando parecer estar mais confortável em usar.

Dicas de segurança
Apesar de benéficos, é importante ressaltar que há riscos envolvidos nos passeios com um coelho.
É importante que o tutor esteja atento a objetos perigosos no chão, a cães, gatos e até pessoas.
As pessoas porque podem não notar o animalzinho e acabarem tropeçando, pisando e por consequência machucando o pet.
Já os cães e gatos, ao contrário das pessoas, tendem a prestar muita atenção. Por isso, se durante um passeio o tutor se deparar com algum deles, é importante pegar o coelho nos braços até que saiam de perto. Por isso, só devem ser levados para passeios, coelhos que o tutor possa carregar e manusear com confiança.
O ideal é que o passeio aconteça em uma área que não seja muito movimentada ou popular entre os tutores de cães.
Durante o passeio, é importante evitar que a coleira seja puxada, deixando o coelho guiar, ou esperando que ele alcance o tutor.
Passear com um coelho utilizando uma coleira peitoral, é uma maneira segura de exercitar, criar vínculos e também manter o pet mentalmente estimulado.

Alimentos que não devem ser dados aos coelhos

Se você tem um coelho, deve saber que é um animalzinho muito comilão e que precisa se alimentar corretamente para manter a saúde, a nutrição e o bem estar.

Alguns alimentos bem comuns, podem causar problemas de saúde aos coelhos, e podem até levar o pet a óbito em alguns casos.
Por isso, é fundamental que sejam evitados.
Vamos conhecê-los:
Abacate: Esta fruta, além de possuir excesso de gordura, contém em sua semente, folhas e casca, um composto tóxico chamado Persina, que é prejudicial e até mesmo fatal para coelhos.
Figo: É uma fruta rica em vitaminas e com muitas propriedades importantes, mas que é difícil de ser digerida e apresenta uma elevada quantidade de açucar, o que é muito prejudicial para o pet.
Damasco, ameixa e pêssego: estas frutas são ricas em vitamina A e fibras, mas contém uma substância tóxica em suas sementes: o cianeto.
Por isso, se não tiver outra opção, devem ser dados ao coelho, pedaços que estejam longe das sementes.
Carambola: esta fruta apresenta grandes quantidades de ácido oxálico ocsálico insolúvel, o que pode prejudicar os rins do coelho através da deposição de cálculos de oxalato de cálcio, mais conhecidos como pedras nos rins.
Alguns sintomas associados à intoxicação do pet pela carambola são vômitos, diarreia, tremores, presença de sangue na urina e fraqueza.
Ruibarbo: Muito parecida com a acelga, essa planta comestível é proibida na alimentação do coelho, pois tem alto teor de açúcar, o que pode causar problemas intestinais, cerebrais e nos rins do animalzinho.
Batata ou bata doce: esses tubérculos possuem solanina, uma substância capaz de causar intoxicação nos coelhos.
Além disso, por serem pobres em fibras e ricas em amidos, as batatas podem causar problemas no sistema digestivo do animal.
Cebola e alho poró: podem causar anemia quando consumidos pelo coelho, pois atuam na destruição dos glóbulos vermelhos do pet.
Alho: É muito utilizado em pequenas porções para prevenir o aparecimento de parasitas intestinais no pet, mas é bem comum causar desarranjos estomacais graves e por isso, deve ser evitado.
Cogumelos: Sejam os selvagens ou os que não são tóxicos para humanos, cogumelos apresentam cerca de uma dezena de toxinas que podem prejudicar seriamente o sensível sistema digestivo do seu coelho.
Além de todos esses alimentos, coelhos não devem ingerir produtos de origem animal, alimentos ultraprocessados, nem produtos industrializados ricos em gorduras, açúcares e aditivos.

Para que seu coelho tenha uma vida longa e saudável, preocupe-se em alimentá-lo apenas com o que for benéficos a ele.

Hipercrescimento dentário em coelho, chinchila e porquinho da índia: Como prevenir e qual o tratamento para este problema

Hipercrescimento dentário é uma doença causada pela alimentação inadequada e que provoca a perda de apetite devido aos machucados na boca de coelhos e roedores de porte médio como os porquinhos da índia e chinchilas.

Com o aumento da popularidade de coelhos, chinchilas e porquinhos da índia como animais de estimação, o mercado já oferece uma grande variedade de alimentos específicos para estes herbívoros, mas nem sempre os produtos escolhidos pelos tutores são os mais adequados.
Devido ao crescimento contínuo, os dentes desses animais precisam ser desgastados, e as doenças dentárias, como o hipercrescimento dentário, estão entre os principais problemas clínicos destes pets.
Quando essa doença ocorre, a gengiva e a bochecha interna ficam machucadas, impedindo muitas vezes que o pet consiga fechar a boca. Em casos mais graves, os dentes da frente crescem tanto, que chegam a passar a altura das narinas.
Na maioria das vezes, o hipercrescimento dentário é causado pela combinação de uma alimentação pouco abrasiva, ou seja, que não exige e até desestimula a mastigação, com o hábito que muitos desses animaizinhos desenvolvem, de roer objetos inadequados.
Quando a base da alimentação desses animais é composta por alimentos moles, e por consequência, de fácil mastigação, como frutas, cenouras e ração, a ingestão ocorre rapidamente, sendo desnecessário realizar a movimentação mandibular circular fundamental para desgastar os dentes, ou seja, realizam um movimento de mastigação incompleto.
A ração tem um valor nutricional elevado, e quanto mais for oferecida ao pet, maior será a sensação de saciedade e menor será a necessidade de procurar folhas como capim, feno, várzeas e gramíneas, que compõe a dieta mais indicada.
Se frutas e cenoura forem oferecidas como petiscos e a quantidade de ração for reduzida, sobrará espaço no apetite do animalzinho para comerem essas folhas tão importantes.

A identificação do problema e as fases do tratamento
A melhor forma de detectar o problema é analisar de perto os dentes do animal para verificar se estão muito pontiagudos ou grandes demais, além de observar se o pet está comendo somente alimentos moles.
Os tratamentos variam de acordo com a gravidade do problema.
Se o hipercrescimento dentário estiver na fase inicial, apenas com uma mudança na dieta do pet o problema pode ser sanado.
Já em casos avançados, além das alterações na dieta, procedimentos cirúrgicos com utilização de brocas são necessários para realizar o desgaste dos dentes.
Há ainda, o hipercrescimento crônico, quando devido ao crescimento excessivo dos dentes superiores e inferiores, o animalzinho não consegue fechar a boca. O constante choque desses dentes forma um processo inflamatório doloroso na região de formação da dentição, que muitas vezes, resulta na dificuldade de se alimentar e na hipersalivação.
Por serem difíceis de serem tratadas, essas inflamações que muitas vezes se tornam abscessos, resultam na extração dos dentes afetados.
E por fim, estão os casos considerados crônicos irreversíveis, diagnosticados quando ocorrem mudanças de posição dos dentes, o que impossibilita a reversão para a formação original. Nesses casos, o procedimento de desgaste executado por um profissional, deve ser feito praticamente todos os meses para o resto da vida do pet.

A prevenção
A melhor forma de prevenir o hipercrescimento dentário, é oferecer uma dieta fibrosa ao animal de estimação, de preferência, com uma quantidade quase que ilimitada de feno.
Para os pets que têm o hábito de roer objetos inadequados como a grade da própria gaiola, é importante que sejam disponibilizadas opções como ramos de árvore e bolas de feno.
É recomendada a visita anual ou até mesmo semestral ao médico veterinario para que sejam feitas avaliações gerais e a detecção precoce do problema na cavidade oral do pet.
A observação e o convívio são as melhores ferramentas para o tutor evitar que seu pet passe por situações de desconforto e dor causadas pelo hipercrescimento dentário.

Como os pets estimulam o cérebro das crianças

Se você se dirigir até uma estante de livros infantis, as chances de encontrar nas histórias muitos protagonistas animais, são bem elevadas, pois os bichos sempre fascinam o público infantil.
Mas, enquanto os animais personagens de livros são muitas vezes distantes da realidade, os animais de estimação com os quais compartilhamos nossas casas, oferecem às crianças, uma visão realista do mundo animal, além de um relacionamento que as influencia positivamente de várias outras maneiras.
Entender essa relação ajuda os pais a escolherem o pet certo para a criança, e permite uma visão aprofundada dos fatores que contribuem para que essa relação seja bem sucedida.

Animais de estimação, na maior parte das vezes são considerados membros da família, pois acabam fornecendo apoio em muitas fases da vida. Podem por exemplo ajudar casais a consolidar um relacionamento, são companheiros de brincadeiras para crianças, e fazem toda diferença como companhia para os pais quando os filhos saem de casa.
Muitos pais, principalmente na fase em que as crianças ainda são pequenas, decidem ter um pet para que o filho tenha com essa relação, lições valiosas sobre cuidados, responsabilidade e empatia, além de impactar positivamente suas habilidades sociais, sua saúde física e até o desenvolvimento cognitivo.
Mas será que os pets são realmente os promotores de todos esses benefícios?
Um estudo da Escola de População e Saúde Global da Universidade da Austrália Ocidental baseado em quatro mil crianças com idades de cinco e sete anos, descobriu que a posse de animais de estimação estava associada a menos problemas com colegas e mais comportamento pró-social.
Em uma outra pesquisa realizada pelos mesmos profissionais, descobriram que crianças de 2 a 5 anos com um cachorro na família eram mais ativas, passavam menos tempo em telas, e dormiam mais do que as crianças que não tinham um animal de estimação.
A principal conclusão desses dois estudos, foi que a atividade física regular, principalmente a que envolvia cães, como passear com o pet em família, impactou positivamente o desenvolvimento das crianças.
No entanto, toda essa influência benéfica depende diretamente da qualidade do relacionamento entre o pet e a criança. Não basta apenas viver sob o mesmo teto que o animalzinho.
Se por exemplo em uma casa com duas crianças, uma delas tem um hamster que mora na gaiola dentro do quarto, é improvável que a outra criança sinta pelo pet o mesmo apego que sentiria pelo cachorro da família com o qual caminha todos os dias depois da escola.
Além da convivência diária, outro fator que pode ajudar a determinar o quão sólido é o relacionamento entre uma criança e um animal de estimação, é a idade.
Estudos mostram que crianças com idades entre 6 e 10 anos desenvolvem laços mais fortes com animais que são mais parecidos com humanos, como cães e gatos, do que com espécies biologicamente distantes, como pássaros e peixes.


Já no caso de crianças mais velhas, com idades entre 11 e 14 anos, constatou-se que são tão apegadas a espécies menos comuns, quanto a cães ou gatos.
Outra variável que parece influenciar de alguma forma na intensidade dessa relação é a dinâmica familiar. Segundo o estudo australiano que citei aqui no vídeo anteriormente, crianças sem irmão se beneficiam mais da relação com o pet, que muitas vezes, assume o papel de amigo ou irmão substituto.
O estudo mostrou que pais de filhos únicos, têm maior propensão de permitir que a criança realize algumas atividades de forma independente quando estão acompanhadas de uma outra criança. Essa mesma tendência foi constatada quando a criança estava acompanhada por um cachorro, que nesses casos, assumiu o papel do amigo.
Animais de estimação podem também ajudar nas interações sociais dentro das famílias. Pesquisas sugerem que a presença de um pet pode facilitar relacionamentos entre pais adotivos e crianças por exemplo.
Um estudo feito no Reino Unido constatou que crianças que tinham animais de estimação em casa eram mais propensas a pensar que os animais têm pensamentos e sentimentos próprios, uma vez que, com a construção dessa relação, elas se tornam mais compreensivas, empáticas e receptivas aos animais em geral.
Outro estudo, este de uma universidade da Califórnia, mostrou que bebês que viviam em uma casa que tinha um animal de estimação, tinham maior capacidade de reconhecer rostos de animais aos 10 meses de idade do que bebês que viviam em casas sem pet. Ou seja, desde bebês, já estão observando e aprendendo sobre os animais com os quais vivem.
Apesar de todos esses benefícios da relação entre o animal de estimação e os filhos, que conforme tantos estudos mostram, podem ser constatados desde o início da vida da criança, é importante lembrar, principalmente pela segurança da criança, da importância de não esperar que os pets pensem e se comportem como humanos, pois ninguém pode ter 100% de certeza sobre como um cachorro por exemplo vai reagir diante das mais variadas situações, e há todo tipo de coisas possíveis que podem levar o pet a um modo diferente de comportamento, inclusive alguns que o dono nunca tenha visto antes.
Vale também ressaltar que cada relacionamento entre uma criança e um animal é único, com suas próprias peculiaridades e benefícios. É o conforto e o apoio emocional gerado nessa relação, que levam a criança a colocar o animal de estimação na posição de um dos seres mais importante de sua vida.
Sabemos que alguns desses benefícios são muito difíceis de serem quantificados porque são muito individuais e a ciência lida com populações e grandes números, mas sabemos que eles são reais, e, que ter um animal vivo, respirando, correndo todo desastrado e bagunçando a casa, é uma boa maneira de fazer nossos filhos criarem importantes conexões para a vida.

Coelhos podem comer morango?

Sabemos que a dieta principal dos coelhos, para que possa ser considerada adequada, deve ser composta por feno, grama e folhas verdes. No entanto, muitos tutores ficam na dúvida sobre dar ou não outros tipos de alimentos ao pet.

Sim, coelhos podem comer morangos com segurança, desde que sejam lavados e em pequenas quantidades, pois apesar de terem um ótimo sabor, são ricos em açúcar, e por isso, devem ser oferecidos ao coelho esporadicamente.
Morangos são digeríveis, não são tóxicos nem venenosos, mas alguns coelhos podem ser alérgicos a essa fruta, e dependendo da quantidade ingerida, pode causar dores de estômago, obesidade e até cárie dentária.
Por falar em dentes, vale lembrar que dentes de coelhos nunca param de crescer, e por isso, precisam de alimentos fibrosos como o feno para desgastá-los. Alimentos macios e açucarados como morangos não cumprem esse papel.

Morango como alimento
Apesar de os morangos conterem fibras solúveis e insolúveis, os níveis são muito baixos quando comparados aos encontrados no feno e na grama.
Morangos são compostos principalmente de água, mas também fornecem carboidratos, açúcar e proteínas, além de serem uma ótima fonte de vitamina C. Fato que beneficia a saúde imunológica e da pele em humanos, mas para os coelhos, que obtêm a maior para das vitaminas de que precisam de folhas verdes, os benefícios nutricionais dos morangos não são maiores que os pontos negativos.
Utilize o morango como uma guloseima para adicionar à dieta do coelho, pois isso ajuda a encorajar o pet a comer coisas novas.
Mas é sempre bom ficar atento a quaisquer sinais de dor de estômago ou desconforto do coelho depois de comer morango pela primeira vez, pois alguns coelhos podem reagir mal aos morangos, assim como a qualquer novo alimento.

Por que os coelhos gostam de morangos?
Coelhos são animais selecionadores de concentrados, ou seja, eles selecionam os pedaços de comida mais saborosos ao invés de comerem tudo. Por isso, se for dada ao coelho a escolha entre um suculento morango e uma folha de dente de leão por exemplo, ele provavelmente escolherá o morango, pois por ser doce e açucarado, tem um sabor mais agradável.

Morangos não lavados
Atenção! Coelhos nunca devem comer morangos não lavados, mesmo que esporadicamente, pois a grande carga de pesticidas utilizados no cultivo dessas frutas, permanecem na superfície e podem ser muito prejudiciais ao pet se ingeridos.
Por isso, é muito importante preparar adequadamente os morangos, lavando-os e cortando-os em pedaços menores antes de dá-los ao coelho.

Coelho e morango

Topos de morango
O topo do morango que inclui as pequenas folhas verdes e o caule da fruta é seguro para o coelho comer, mas para evitar que pesticidas ou outros produtos químicos sejam ingeridos pelo coelho, também é preciso lavá-los antes de serem oferecidos ao pet.

Pés de morango
As folhas e caules dos pés de morango também são seguras para o coelho comer, mas é bem provável que o animalzinho não ache isso tão interessante quanto a própria fruta, que é bem mais doce.
Assim como no caso do morango e do topo do morango, caso tenham sido pulverizados no pé de morango algum tipo de repelente para pragas, é indicado lavar os ramos antes de dar ao pet.

Coelhos podem comer morangos secos?
Frutas secas para pets são cada vez mais comuns, mas é importante saber que apesar do teor de fibras das frutas secas ser maior, o processo de secagem pode quebrar e destruir as vitaminas encontradas na fruta fresca.
Além disso, a secagem de frutas, além de muitas vezes adicionar conservantes para evitar que a fruta fique marrom, não remove o açúcar, podendo em alguns casos, até aumentar a sua concentração.
Sendo assim, para evitar os efeitos nocivos do açúcar, a quantidade oferecida ao pet deve ser muito pequena. Ainda menor que a quantidade dada do morango fresco.
Se tiver escolha, é melhor optar pelos morangos frescos como petisco, pois além da menor concentração de açúcar, o coelho ainda receberá as vitaminas que a fruta oferece.

E se o coelho comeu morangos? O que deve ser feito?
Se o coelho comeu um morango inteiro, não é preciso se preocupar. Muito provavelmente está bem. Mas, se o pet entrou em um canteiro de frutas e comeu muitos morangos, é importante que seja observado.
Como vimos, a ingestão de muita fruta açucarada pode causar problemas estomacais no pet, por isso, é importante ficar atento a quaisquer sinais de perturbação do animalzinho, que quando forem notados, devem motivar o tutor a consultar um médico veterinário para verificar se está tudo bem com o coelho.

Bebês coelhos podem comer morangos?
Filhotes de coelhos não começam a comer a mesma comida que seus pais até as oito semanas de vida, por isso, não devem comer morangos.
Quando eles começarem a comer alimentos frescos, a alimentação deve ser limitada a folhas verdes e vegetais saudáveis.
Quando forem um pouco mais velhos, aí sim podem ser introduzidos ocasionalmente na dieta morangos como petiscos em quantidades muito pequenas, pois coelhos mais jovens não devem comer a mesma quantidade de morango que coelhos adultos.

Coelhos podem comer morangos todos os dias?
Não. Por terem muito açúcar e não fornecerem os nutrientes que os coelhos precisam, esses pets não devem se alimentar com morangos todos os dias, e quando for oferecida a fruta, um morango de tamanho médio é o suficiente por porção.
Seja inteiro, em pedaços, ou em fatias adicionadas a folhas verdes, seu coelho vai se deliciar com o morango. Essa fruta que para ele é um petisco natural e muito saboroso.

Coelhos podem comer cenouras?

Cenouras são vegetais, e por isso, naturalmente assumimos que são saudáveis. Mas são vegetais de raiz, crescem no subsolo de maneira semelhante à batata, e da mesma forma, são ricas em carboidratos.

Coelhos podem comer cenouras todos os dias?
Os coelhos são animais herbívoros. Sua dieta natural é composta por muito material vegetal fibroso para que o sistema digestivo funcione bem.
Embora as cenouras sejam ricas em fibras, cálcio e vitamina A, elas também são ricas em açúcar e amido. Os coelhos adoram, mas o ideal é dosar as quantidades e usá-las como guloseimas ao invés de estarem diariamente presentes na dieta desses pets, afinal, muito açúcar e amido podem atrapalhar a digestão sensível do coelho, alterando o delicado equilíbrio da flora intestinal e causando problemas de saúde a longo prazo.
Se o coelho não tem problemas de saúde, ele até pode comer cenoura todos os dias, mas em quantidade limitada. Deve desfrutar desses doces com moderação.
Se comer muitas cenouras, o coelho pode sofrer de obesidade, problemas digestivos e até cáries. O tutor deve pensar na cenoura como um doce da natureza, e, assim como nós humanos não devemos comer barras de chocolate todos os dias, o coelho também não deve.

Os Coelhos Gostam De Cenouras?
Sim, os coelhos acham as cenouras doces e extremamente saborosas, além de terem uma textura dura que esses pets adoram, afinal, coelhos precisam roer para manter os dentes afiados e melhorar a saúde bucal.
Apesar de serem loucos por cenoura, é importante tomar cuidado para que não fiquem viciados a ponto de começarem a torcer o nariz para a comida normal.
Embora as cenouras sejam uma ótima opção de guloseima, existem outros petiscos doces como maçãs e bananas que o coelho vai gostar.
Essa variação de guloseimas é importante para que ele não fique entediado e também para que obtenha uma variedade maior de nutrientes.

Os coelhos podem comer cenouras na natureza?
Na natureza, os coelhos passam quase a metade do tempo comendo.
Um coelho selvagem pode encontrar um canteiro de cenouras saborosas na horta de alguém e com certeza não vai perder a chance de devorar tudo o que puder, afinal, as cenouras não são apenas deliciosas, mas também são densas em energia e garantem uma boa refeição.
Mas é improvável que os coelhos selvagens comam cenouras regularmente. A maioria de suas refeições consiste em grama, feno, raízes e folhas. Frutas e vegetais são mais difíceis de serem obtidos por esses animais na natureza.

Coelho e cenoura

Coelhos bebês podem comer cenouras?
Os coelhinhos ainda estão desenvolvendo seus sistemas digestivos, por isso, é importante ir devagar com qualquer novo alimento. Coelhos filhotes não devem comer vegetais até que tenham mais de 3 meses de idade.
Nessa fase, podem ser introduzidos vegetais um de cada vez e sempre em pequenas quantidades. Uma pequena fatia uma vez por dia será suficiente.
Caso o coelho tenha algum problema como diarreia ou vômito, não alimente mais com cenoura e consulte um médico veterinário.

Os coelhos podem comer cenouras com segurança?
Por ser herbívoro, o sistema digestivo do coelho é projetado para lidar com grandes quantidades de forragem. Eles se dão melhor com alimentos fibrosos, como feno, grama, raízes, ervas, folhas e cascas. Vegetais e frutas devem como guloseimas.
Uma sugestão segura para a quantidade de cenoura a ser dada, é não mais do que um quarto do vegetal em dias alternados.

Coelhos devem comer cenouras?
Por serem ricas em nutrientes e fibras, as cenouras, incluindo os topos, não devem ser totalmente evitadas.
Certifique-se sempre de usar cenouras frescas, bem lavadas, e se possível, orgânicas, pois o sistema digestivo de um coelho é muito sensível à comida estragada, por isso, é importante dar o melhor ao pet.

Conhecer os hábitos alimentares do seu animalzinho garantirá a nutrição adequada sem deixar de lado o prazer de comer guloseimas como as cenouras, que além do ótimo sabor, vão satisfazer o instinto de mastigar do coelho.

Saiba quanto tempo os coelhos vivem

quanto tempo um coelho vive

A vida útil do coelho varia muito. Algumas raças vivem mais do que outras, e os coelhos de estimação vivem mais do que os coelhos selvagens.
Onde vive, raça, tamanho, dieta, nutrição e cuidados com a saúde podem influenciar quanto tempo um coelho viverá.

Pesquisas sugerem que a vida útil de um coelho fica entre 8 e 12 anos, mas há muitas variáveis que podem influenciar esse resultado.
Quando se trata de coelhos selvagens por exemplo, o tempo de vida depende de quanta comida eles têm disponível, que tipo de abrigo podem acessar, o clima em que vivem, e a que tipo de predadores estão expostos, afinal, aves de rapina, doninhas, gatos selvagens, cães domésticos, coiotes, raposas e linces, todos caçam coelhos.
Geralmente, os coelhos podem viver dois ou mais anos na natureza. Mas em áreas onde os predadores são numerosos, eles podem não viver mais do que um ano.
Já para coelhos de estimação, o tempo de vida depende de fatores como dieta, abrigo, qualidade de vida, meio ambiente, genética e socialização. Manter um coelho em uma casa solitária eleva as chances de redução da vida útil do pet.
Em geral, os coelhos de estimação que residem dentro de uma casa vivem cerca de 8 a 14 anos.
Como os coelhos são presas tão tentadoras para muitas criaturas, realmente não é seguro manter o pet do lado de fora 24 horas por dia.
Se o coelho mora em uma gaiola no quintal por exemplo, provavelmente a vida útil do animalzinho está sendo reduzida pelo menos pela metade, pois além de ficar mais exposto ao tempo, não há proteção suficiente para manter o coelho seguro do lado de fora, uma vez que as gaiolas não fornecem obstáculos suficientes, principalmente à noite.
Também existe uma maior possibilidade de fuga se o seu animal de estimação vive no exterior da casa, especialmente durante o manuseio ou em ataques de predadores. Coelhos domésticos fugitivos não se adaptam à natureza. Portanto, sua vida útil após a fuga não costuma ser muito longa.
Vamos conhece alguns fatores que influenciam no tempo de vida desses pets.

Dentes crescidos demais
Os dentes do coelho de estimação crescerão continuamente ao longo da vida. Para mantê-los em um comprimento administrável e evitar o desenvolvimento de pontas afiadas, precisam comer fibras continuamente para desgastá-los.
Se a dieta não for a indicada, os dentes crescerão demais, causarão dor e o coelho pode não querer ou não conseguir comer, o que tem um sério impacto na vida útil.

Mixomatose
A mixomatose é uma doença com sintomas que incluem inchaço e secreção dos olhos e nariz. É transmitida entre coelhos, ou pode ser transmitida por pulgas e mosquitos.
A mixomatose é fatal, e a melhor maneira de evitar que ela reduza drasticamente a expectativa de vida do animal é limitando a exposição aos mosquitos e tratando o coelho contra pulgas.

Superalimentação
A dieta é um dos aspectos mais importantes a ser controlado para manter um coelho saudável.
Alimentar os coelhos com pellets de forma descontrolada pode levar à obesidade, doenças cardíacas e hepáticas, diarreia crônica e doenças renais. Resultado da ingestão de altos níveis de carboidratos, baixo teor de fibras e altos níveis de cálcio.
Mesmo coelhos grandes não precisam de mais do que 3/4 de xícara de ração por dia.
80% da dieta do coelho deve ser composta por feno, que garante um intestino saudável, mantém a saúde bucal e fornece nutrição.
A água deve ser oferecida em um reservatório montável e se possível invertido, para que a água permaneça limpa.

Gaiolas e roupas de cama para coelhos
Os coelhos devem ter acesso a cama de palha limpa, feno, aparas ou algum tipo de produto seco e fibroso como cama.
A gaiola deve ser limpa com frequência, garantindo que os pets tenham um ambiente tranquilo e pacífico. Suas tocas devem ser capazes de funcionar como um refúgio ou área de descanso, especialmente durante o dia, já que os coelhos são em sua maioria, noturnos.
Se o coelho estiver dentro de casa, é importante supervisionar a atividade dele e “proteger” o ambiente ao seu redor. Coelhos mastigam tudo e algumas das coisas, como cabos elétricos, podem machucá-los.
Além disso, devem ter exercícios regulares, enriquecimento mental com brinquedos e interação com o tutor. Vale considerar comprar um amigo para o pet, já que coelhos solitários não vivem tanto quanto os que têm companhia.

Temperatura e luz

Coelhos mantêm uma temperatura interna constante. Eles modificam sua temperatura interna com mudanças no quanto comem, na posição geral do corpo e na taxa de respiração.
15 a 21 graus celcius é ideal. No entanto, se a temperatura do ar ultrapassar cerca de 35 graus celcius, eles não poderão mais regular sua temperatura e poderão sofrer de hipertermia.
Coelhos também são sensíveis a baixos níveis de umidade, assim como aos períodos de calor com alta umidade, que podem causar desconforto e sérios problemas de saúde.
Apesar de serem noturnos, eles também devem receber pelo menos algumas horas de sol por dia. O impacto dessa exposição direta ou indireta à luz solar, é benéfica para esses animais.

Manejo Adequado do Coelho
Ao manusear o coelho, o correto é apoiar os quartos traseiros, pois eles têm a espinha dorsal frágil e podem quebrar se as patas traseiras estiverem livres para chutar.
Por isso, se precisar levantar o coelho e não está acostumado, faça-o perto do chão para que ele não tenha que pular longe.

Esterilização ou castração
É recomendado esterilizar ou castrar os coelhos para prolongar a expectativa de vida desses pets.
A castração de um coelho macho pode reduzir a agressividade e as tendências territoriais.
Já entre as fêmeas, a principal causa de morte é o câncer de útero, que pode ser prevenido pela esterilização.

Tutores querem que seus pets façam parte de suas vidas pelo maior tempo possível e para que isso ocorra, é importante ser presente na vida do animalzinho, observar seu comportamento, e claro, sempre levar o pet ao veterinário para check-ups regulares.

Dez Itens Fundamentais para Criar um Coelho

Coelhos são conhecidos por serem animais bem ativos, silenciosos e fáceis de criar em casas ou apartamentos pequenos.

Apesar de parecer uma tarefa fácil, antes de comprar ou adotar qualquer pet, é fundamental conhecer os hábitos e as necessidades do animalzinho, evitando assim problemas futuros.

Primeiramente, é importante ressaltar que tudo deve ser adaptado para a espécie, idade, tipo de pelagem, condições físicas e de saúde do seu coelho.

1. Comedouro e bebedouro de cerâmica

Optar pelos feitos de cerâmica é uma boa decisão, pois por serem mais pesados, é mais difícil serem virados pelo coelho.

Além disso, a cerâmica é muito higiênica, pois ao contrário do que acontece com os comedouros e bebedouros de plástico, o coelho não vai roê-la, não risca e por isso, não acumula sujeira nas pequenas ranhuras.

2. Porta feno

O porta feno deve ser sempre abastecido e estar à disposição do coelhinho.

Ele é ótimo para deixar o cantinho dele mais limpo e organizado, o suporte, que também pode ser utilizado para colocar além do feno, alfafa e verduras, evita que o animal pise nas folhas e cause desperdicio.

3. Feno de Capim

O feno é um misto de plantas gramíneas e leguminosas que passam por um processo de desidratação.

Existem dois tipos de feno: o de capim e o de alfafa.

O mais indicado para ser oferecido diariamente ao pet é o de capim, pois o de alfafa é rico em cálcio e pode causar alguns problemas na saúde do pet se for ingerido em grandes quantidades.

4. Ração

Para que o coelho tenha muita qualidade de vida e viva por muitos anos, a alimentação correta é fundamental.

Por isso, na hora de escolher a ração do pet, é importante ficar atento a alguns pontos, como para qual idade ela é indicada, para qual porte de animal, qual é a composição, e se ela é específica para coelhos.

Vale ressaltar, que para ter uma boa nutrição, a alimentação do coelho deve ser composta, além da ração, por outros tipos de alimentos, como o feno, verduras e frutas.

5. Cercado

Para manter o coelho em um determinado ambiente e ao mesmo tempo garantir que ele tenha certa liberdade e espaço, o cercado pet é indispensável.

Existem diversos tamanhos e podem ser feitos a partir de vários tipos de materiais.

acessórios para coelho

6. Cabana ou toca para pet

Como sabemos, dentro da cadeia alimentar, os coelhos são presas de diversos animais como cobras, gaviões, onças e raposas.

Por isso, instintivamente eles são bem assustados e necessitam de locais para se sentirem seguros, escondidos e confortáveis dentro do cercado.

Ao escolher a toca, é importante que ela seja bem fechadinha e escura, assim, o seu coelho poderá ficar mais confortável, sobretudo nos primeiros dias em que chegar na sua casa e ainda se sentir um pouco ameaçado por não conhecer o ambiente.

7. Sanitário higiênico

Apesar das fezes do coelho serem bem sólidas, pequenas e sem cheiro, o xixi do pet normalmente tem um cheiro bem forte.

Por isso, se você quiser manter a sua casa limpa e sem odor de urina, o sanitário higiênico é um item muito importante, pois será o cantinho onde as necessidades serão feitas.

Uma das características dos coelhos é que eles escolhem um único espaço para fazer xixi.

Dessa forma, a partir do momento que o pet aprende isso, tudo fica bem mais tranquilo na hora de limpar.

Uma dica importante: o sanitário higiênico pode ser forrado e o tapete higiênico facilita ainda mais a limpeza, pois tem rápida absorção e evita que o líquido escorra para fora do sanitário.

8.  Brinquedos para roer

Desde filhotes, os coelhos amam roer.

Por isso, é importate dar opções para eles brincarem e desgastarem os dentinhos.

Uma boa opção, é o móbile com madeira e alfafa, que além de ter a opção atrativaa de alimento para coelhos, traz pequenos tocos de madeira para serem roídos.

9. Transportadora

Coelhos normalmente resistem ao serem retirados do seu ambiente.  

Tendem a ficar muito desconfortáveis ao saírem de casa, mesmo sendo por alguns minutos ou algumas horas.

Por isso, a caixa de transporte deve ser feita especialmente para coelhos, ser rígida, bem ventilada, feita de material que o coelho não possa roer, e à prova de fuga.

Certifique-se de que haja uma porta na parte superior da caixa, que facilite a remoção rápida do animal no caso de ele entrar em pânico.

10. Escova e cortador de unha

Para manter a pelagem do pet sempre fofinha, eliminar pequenas sujeiras, pelos mortos e nós, é importante que seja utilizada uma escova específica para coelhos.

Já o cortador é importante para que as unhas sejam aparadas regularmente, evitando que cresçam demais e dificultem a mobilidade do pet.

A variedade de produtos é imensa e há preços para todos os bolsos.

O mais importante é garantir que o pet se sinta em casa com sua nova família.

Coelho Não se Mexe, Só Respira

coelho não se mexe

Quando o coelho, mesmo ao receber algum estímulo, fica o tempo todo parado ou até paralisado, sem reação alguma, mas respirando normalmente, é importante o tutor prestar atenção, pois pode haver alguma situação no ambiente que esteja deixando o coelho com medo, pode ser um problema de saúde ou até mesmo ter sofrido algum acidente.

Esses pets, apresentam uma série de sintomas, que se não forem tratados a tempo, podem ser fatais.

Primeiramente, é importante salientar, que as informações deste vídeo servem apenas como auxílio e não substituem de forma alguma as orientações de um profissional veterinário.

Quando um coelho para de se mover, normalmente, a primeira preocupação é de que o pet possa estar sofrendo com alguma doença grave, mas existem vários fatores que podem levar o coelho a não se mexer. Vamos conhecê-los:

ESTRESSE

Vivendo livres na natureza ou criados como animais de estimação, os coelhos podem ser impactados pelo estresse, que afeta o desempenho psicológico e físico dos pets, e que pode levá-los a não se mexer.

Mudança na frequência respiratória, tremedeira em excesso, perda de apetite, dentes rangendo e lambedura excessiva da pelagem, também são sintomas de um coelho estressado.

Uma maneira de reduzir as chances do coelho sofrer com o estresse e garantir o bem estar mental do animalzinho, fazendo com que ele se sinta seguro, é passando um tempo com ele e criando um vínculo saudável, sem forçar a interação.

PARALISIA

A combinação da pouca massa muscular que protege as vértebras dos coelhos, com a expressiva massa muscular que garante a força dos membros posteriores, faz com que os coelhos sejam muito propensos a sofrer com paralisia de origem traumática.

Esse trauma pode ocorrer pelo manuseio incorreto ao segurar o coelho, pela queda de algum objeto pesado na coluna do pet, por quedas de grandes alturas, por golpes que eles mesmos podem causar na gaiola ou em algum outro tipo de superfície rígida, entre outras causas.

A paralisia também pode ter origem nutricional, pois a falta de uma alimetação variada e equilibrada, que promova a ingestão de todos os nutrientes necessários, pode resultar na deficiência de minerais e vitaminas, o que pode levar o corpo do pet a desligar.

Outra causa de paralisia no coelho, são parasitas que podem fazer com que o animalzinho perca a mobilidade nas patas traseiras.

Coelhos que sofrem com a paralisia parasitária, geralmente têm um sistema imunológico fraco, muitas vezes por não seguirem uma dieta adequada e não serem vermifugados com a frequência recomendada.

coelho paralisado

IDADE AVANÇADA

A partir dos seis anos, os coelhos já podem ser considerados idosos, mas o tempo de envelhecimento de cada pet, pode variar de acordo com a genética, dieta e com os níveis de cuidado que recebeu ao longo da vida.

Com o passar do tempo, já não fica tão fácil pular e brincar, ficam mais cansados, os olhos ficam mais sensíveis à luz, os ossos ficam frágeis e os músculos em geral, perdem a força.

Esse desgaste causado pelo avanço da idade, também pode se manifestar através da restrição de movimentos, que pode fazer com que o pet permaneça estático por longos períodos, apesar de continuar respirando normalmente.

Mas atenção, o envelhecimento é progressivo, é natural que o coelho diminua seus movimentos à medida que envelhece, mas se o pet parar de se mover de repente, é importante buscar a ajuda de um médico veterinário, pois algo além do envelhecimento provavelmente está ocorrendo com ele.

INSOLAÇÃO OU HIPOTERMIA

Temperaturas elevadas, tendem a aumentar a temperatura corporal dos coelhos e causar insolação, o que pode fazer com o pet permaneça alongado, estático, desidratado e letárgico.

Da mesma forma, embora seja menos frequente, se o animalzinho for exposto ao frio exagerado, mesmo contando com a proteção natural da pelagem, o desconforto térmico pode causar hipotermia, o que pode levar à respiração e movimentos lentos, letargia, imobilidade, desmaios e até colocar o animal em estado de choque.

Além das possibilidades expostas nesse vídeo, é importante saber que algumas doenças graves, comuns em coelhos pode ser as causadoras da paralisia.

É o caso da Cocciose hepática e da anorexia patológica.

Ao perceber sintomas como apatia, inchaço no ventre, diarreia, pelos arrepiados, fraqueza, perda de peso, caroços e dificuldade respiratória, é fundamental levar o animalzinho até o médico veterinário, pois em casos mais graves dessas doenças, os coelhos podem apresentar paralisia das patas e até convulsões.

Preste sempre bastante atenção na rotina e nas sutis mudanças de comportamento do seu coelho.

Como Alimentar o Coelho Corretamente

coelho alimentação correta

Coelhos de estimação adoram brincar e correr, mas com a vida tranquila que têm, dificilmente terão um gasto energético semelhante ao de um coelho selvagem.

Com essa diferença de hábitos e ambientes, é importante que a alimentação do pet seja balanceada para prevenir alguns possíveis problemas de saúde.  

Na alimentação do coelho, as fibras são responsáveis por manter saudável o trato gastrointestinal do pet, por isso, 80% da dieta do animalzinho deve conter muitas fibras.

Ração, frutas e alguns legumes, podem compor os 20% restantes.

Ração

Apesar de ser a base da alimentação do coelho, a ração deve representar uma pequena parte da dieta, pois é rica em calorias e tem poucas fibras, o que leva à obesidade e ao crescimento excessivo dos dentes do pet.

A melhor opção é a ração extrusada, pois além de ser desenvolvida com as necessidades exclusivas de cada espécie, pela forma como é fabricada, todos os grãos possuem as mesmas quantidades de ingredientes e nutrientes.

Quanto à quantidade, para que não ocorra uma super alimentação, porções diárias de 100 a 150 gramas dividas em duas refeições, costumam ser suficientes para um coelho adulto.

Legumes, verduras e folhas

Os legumes e verduras que podem ser consumidos diariamente são os seguintes:

Alfalfa: rica em fibras e proteínas, é muito recomendada para coelhos debilitados e para os que tenham algum problema nos ossos.

Folhas de cenoura: devido ao alto teor de açúcar, não é indicado oferecer cenouras inteiras ao coelho, mas as folhas agradarão bem ao pet, que as achará deliciosas.

Folhas de rabanete: assim como a cenoura, o rabanete também é rico em açúcar, por isso o ideal é oferecer apenas as folhas dessa hortaliça.

Escarola: essa verdura é ótima para o fígado do pet, rica em vitaminas do tipo B e minerais.

Agrião: para os coelhos que sofrem de obesidade, o agrião é perfeito para dar a sensação de saciedade e desintoxicar o sistema digestivo.

Rúcula: rica em nutrientes, essa hortaliça de folhas escuras pode e deve ser dada diariamente para o pet, pois é antioxidante e auxilia na boa circulação sanguínea.

As folhas estão entre os alimentos preferidos dos coelhos, mas é importante destacar que nunca deve ser adicionado nenhum tipo de tempero na alimentação do pet.

Apesar de ser indicado molhar os vegetais antes de servir ao coelho, uma vez que a umidade hidrata o intestino do animal, ao selecionar os vegetais para alimentar o pet, é bom evitar os muito aguados, como a alface, pois há grandes chances de soltarem o intestino do animal.

Há legumes e verduras que devem fazer parte da dieta do coelho, mas cuja ingestão deve ser limitada a 1 ou 2 vezes por semana.

É o caso da Alcachofra, Acelga, Aipo, Manjericão, Berinjela, Brócolis sem os talos, Brotos frescos de soja, Couve, Couve-flor, Coentros, Espinafre, Aneto, Estragão, Folha de erva doce, Hortelã, Repolho roxo, Orégano, Pepino, Pimentão vermelho, Pimentão verde, Pimentão amarelo, Romã, Repolho, Tomilho, Tomate, Cenoura inteira.

Frutas

Também devem ser oferecidas com moderação, pois devido ao alto teor de açúcar, os coelhos devem comer frutas, 1 ou 2 vezes por semana.  

Dê preferência para Banana, Cereja, Kiwi, Morango, Tangerina, Laranja, Maçã, Manga, Melão e melancia com casca, Abacaxi, Mamão Papaia e Pêra.

alimentação coelho

Feno

Devido ao alto teor de fibra, que auxilia na regulação do intestino do pet e gera a sensação de saciedade, o feno é fundamental quando o assunto é alimentação de coelhos.

Além desses grandes benefícios, o valor calórico do feno é muito baixo, e por isso, coelhos devem comer feno à vontade.

Água

Para evitar problemas mais complicados como uma obstrução intestinal, o acesso ilimitado à água limpa e fresca é fundamental.

Sem a quantidade de água suficiente para manter o intestino do animal bem hidratado, o bolo fecal pode ficar muito seco e preso no intestino.

Alimentar um coelho da forma correta não é uma tarefa difícil.  

Com a dedicação e a atenção do tutor, as quantidades se ajustarão à fome do pet, serão eleitos os alimentos preferidos e o animalzinho terá uma ótima qualidade de vida, muita saúde e longevidade.