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Galgo Afegão: Tudo Sobre a Raça

Um cão que não consegue evitar que os olhares se voltem para ele.
Reconhecidos por sua estética única, pelo sedoso e olhos penetrantes, esses cães são verdadeiramente impressionantes, incrivelmente inteligentes e altamente treináveis.

Origem
Uma raça de cães muito antiga, com uma história que remonta a milhares de anos, e, apesar de sua aparência refinada e da reputação de ser uma das raças de cães mais caras do mundo , suas origens são muito mais práticas.
O povo beduíno do Afeganistão criou esses cães para caçar gazelas e outros pequenos animais no terreno acidentado das montanhas afegãs. Mais tarde, os galgos afegãos também foram usados como cães de guerra, e, é claro, encontraram seu caminho na arte e na literatura históricas.

Tamanho e Expectativa de Vida
Os cães dessa raça vivem entre 12 e 14 anos. Os machos medem em média 68cm e pesam cerca de 27 kilos. As fêmeas medem 63cm e pesam em média 22 kilos.

Personalidade
O Galgo Afegão é tipicamente um cão de uma pessoa ou família. Não espere que ele receba seus convidados ansiosamente. É mais provável, que ele seja indiferente à presença deles.
Um filhote dessa raça buscará ansiosamente o carinho dos membros da família, assim como os filhotes de qualquer raça, mas esse comportamento infantil pode enganar proprietários desavisados. As travessuras de cachorrinhos fofos diminuem à medida que o galgo afegão amadurece. É comum que um cão maduro dessa raça, não dê atenção a ninguém, e às vezes, nem queira abraços ou carícias.
Enquanto alguns cães podem latir uma ou duas vezes quando um estranho entra em casa, esta raça não é conhecida por ser um bom cão de guarda .
O pensamento independente do Galgo Afegão, o torna um desafio para ser treinado. Este cão geralmente não é motivado por comida e não possui um desejo tão forte de agradar quanto muitas outras raças, como é o caso do Golden Retriever.
Ainda assim, esta raça é conhecida por superar outras raças quando a decisão de aprender do próprio cão.

Saúde
São cães geralmente saudáveis, mas como todas as raças, são propensos a certos problemas de saúde, como alergias, alguns tipos de câncer canino, catarata, infecções de ouvido e hipotireoidismo.
O tutor deve acostumar o pet a ser examinado desde filhote. Manuseie as patas com frequência e olhe dentro da boca e das orelhas. Faça da preparação uma experiência positiva repleta de elogios e recompensas, e você estabelecerá as bases para exames veterinários fáceis e manuseio quando eles forem adultos.


Outros Cuidados
Os cães dessa raça preferem ficar dentro de casa com a família. Eles são tranquilos e calmos em casa, mas são cães naturalmente ativos e precisam de exercícios diários, que idealmente incluem uma longa caminhada ou corrida.
Cercas ou grades altas e seguras são essenciais se o tutor planeja manter o cão em um quintal. O Galgo Afegão é um artista de fuga habilidoso. Por isso, treinamento de obediência consistente é necessário e métodos de reforço positivo funcionam bem.


Alimentação
A quantidade diária recomendada é de 2 a 2,5 xícaras de reação seca de alta qualidade por dia, divididas em duas refeições.
A quantidade que um cão adulto come depende de seu tamanho, idade, constituição, metabolismo e nível de atividade. Cães são indivíduos, e assim como as pessoas, nem todos precisam da mesma quantidade de comida. Um cão altamente ativo precisará de mais alimento do que um cão sedentário.


Cor e aparência
A pelagem do Galgo Afegão é espetacular. Tem uma textura muito fina, semelhante ao cabelo humano, é espesso e sedoso. Na cabeça há um topete longo e sedoso. Com exceção das costas, todo o corpo é abundantemente coberto de pelos, até mesmo as orelhas e os pés. O pelo é curto e rente ao longo do dorso e liso em cães adultos.
As cores da pelagem são tipicamente fulvo, creme, vermelho, tigrado, preto ou branco.
Os cuidados com os pelos são obrigatórios. Como a pelagem é fina, ela tende a se emaranhar facilmente. São necessários escovação e penteado diários, assim como banhos frequentes.


Convivência com crianças e outros animais de estimação
A natureza independente e o grande tamanho do Galgo Afegão, o tornam mais adequado como companheiro para adultos. É pouco provável que queira ficar andando por aí e brincando com crianças. Na verdade, os movimentos rápidos e o nível de ruído de uma criança podem assustar e incomodar o cão. Porém, com uma socialização adequada, o pet pode adaptar-se à vida numa família com filhos e ser amoroso com eles.
Sobre outros animais, o Galgo Afegão tende a gostar mais da companhia de cães da mesma raça. Ele tolerará, e até mesmo será indiferente, a outros animais de estimação da casa.

Um pet de aparência majestosa e elegante, com pelagem esvoaçante e um topete distinto. Independente, um tanto indiferente, reservado com estranhos, mas com fortes laços com seu tutor. Assim é o Galgo Afegão.

CHIHUAHUA: TUDO SOBRE A RAÇA

Photo taken in Eskilstuna, Sweden

Agitados, protetores, destemidos, um pouco difíceis de serem conquistados, mas muito leais.
Nesse post, vou falar tudo o que você precisa saber sobre a raça de cães Chihuahua.

Origem da raça
O cão Chihuahua é originário do México e seu nome é o mesmo do maior estado do país. Os cães dessa raça viviam de maneira selvagem na região quando foram domesticados pelos indígenas por volta do ano 1000 depois de cristo. Muitas pessoas acreditam que essa é a raça mais antiga da América do Norte.


Quais são os tipos de Chihuahua?
Existem dois tipos de Chihuahua: o de pelo longo e o Chihuahua de pelo curto. Fisicamente, os dois são bem parecidos, mas as combinações de cor e pelagem são bem diferentes.

Pelagem
Há uma infinidade de variações de cores na pelagem do Chihuahua, que vão desde o preto até o branco com dourado. No Chihuahua de pelo curto, a pelagem é bem assentada e uniforme, o pelo é macio e brilhante, e com maior possibilidade de ser mais longo no pescoço e na cauda. Pode ser escovado de uma a duas vezes por semana, para remoção dos pelos mortos.
Já no Chihuahua de pelo longo, a pelagem é sedosa, macia, lisa ou levemente ondulada, e o subpelo é pouco denso. Costumam ter pelos muito longos nas orelhas, pescoço, na parte de trás das patas, na cauda, e precisa ser escovado diariamente.

Como cuidar do cão Chihuahua?
Apesar do pequeno tamanho, o Chihuahua é considerado muito resistente e raramente tem problemas de saúde. A expectativa de vida dos cães dessa raça é uma das maiores, chegando aos 20 anos de idade.
Os dois principais pontos de atenção ligados à saúde do Chihuahua são: os olhos, que devido ao formato e ao excesso de lágrimas requerem higiene diária com gaze ou algodão e soro fisiológico; e a baixa tolerância com o frio. Mesmo temperaturas consideradas amenas, podem fazer com o que o pet trema de frio.
Por isso, é fundamental utilizar roupinhas mais espessas, caminhas e cobertores para mantê-lo aquecido e confortável quando as temperaturas caem.
Os cães dessa raça são conhecidos por tremer bastante, e nem sempre será sinal de frio, pois há situações em que o animalzinho se sente nervoso, ameaçado ou até excessivamente feliz, que podem resultar em tremores.

Alimentação
É sempre importante escolher alimentos de qualidade, indicados para a fase da vida em que se encontra o pet. Opte por alimentos para cães de pequeno porte, que são desenvolvidos considerando as necessidades nutricionais de cães menores, evitando assim, a obesidade e outros problemas de saúde.
Já os filhotes, são desmamados entre 6 e 8 semanas de vida, e logo depois, o tutor pode oferecer ração seca ou úmida, sempre se certificando de que seja ração específica para filhotes. Com relação à quantidade nessa etapa inicial da vida do animalzinho, pegue a quantidade diária indicada na embalagem e distribua em 4 ou 5 refeições para evitar que o pet tenha algum desequilíbrio nos níveis de glicose no sangue.
Não ofereça alimentos de consumo humano para o seu Chihuahua e mantenha água limpa e fresca sempre à disposição do cachorrinho.

Personalidade e comportamento
Apesar de pequeno, o Chihuahua tem a coragem e a ousadia de um cachorro grande, e não hesita em latir, rosnar e até atacar pessoas estranhas e animais para proteger a si mesmo e aos seus tutores. Investir em socialização e adestramento o quanto antes, fará toda a diferença. É importante que o tutor perceba os sinais para que o pet não se meta em confusões desproporcionais ao seu tamanho.

Adestramento
O Chihuahua é um cachorro inteligente, com tendências a ter um comportamento dominante quando não é corretamente corrigido e ensinado. Além de ensiná-lo a não se envolver em situações que apresentem risco para a sua saúde e integridade física, é preciso fazer com que ele enxergue o tutor como líder. Caso contrário, pode se tornar um cachorro difícil de conviver.
Um comportamento muito presente nos relatos de quem busca adestramento para essa raça, são os prejuízos em móveis, cortinas roídas e objetos quebrados. Para muitos tutores, a saída encontrada é usar a seu favor, o pequeno porte do Chihuahua, levando-o junto sempre que saem de casa.
Uma das principais dicas para adestrar um cão dessa raça é utilizar o condicionamento positivo, fazendo-o entender que, se obedecer a determinado comando, ganhará petiscos e guloseimas. Dessa forma associará a obediência a algo bom, e com o tempo vai entender o que fazer.

O Chihuahua late muito?
Sim, é um cão que late bastante. Seja para alertar sobre alguma situação que ele considera arriscada, seja durante uma brincadeira. É uma tarefa árdua, mas com comprometimento e dedicação, o tutor conseguirá, através do reforço positivo, amenizar esse comportamento.

É um bom cachorro para crianças?
Apesar do pequeno tamanho, que sugere ser ideal para crianças, o Chihuahua é frágil demais para lidar com algumas brincadeiras infantis que podem machucá-lo. Além disso, por ser uma raça territorialista, pode não ter muita paciência para determinados comportamentos infantis, e acabar rosnando ou até mordendo.

Uma pequena raça cheia de personalidade, carisma, lealdade e coragem, que conquista os amantes de cães. Com atenção à sua saúde e à socialização precoce, o Chihuahua pode viver uma vida longa e feliz, proporcionando anos de alegria e companhia aos seus donos.

Os 3 animais de estimação mais ricos do mundo

Cada vez mais animais de estimação se tornam influenciadores, e muitos já são considerados celebridades na internet. Os tutores desses pets têm demonstrado muito talento para envolver uma massa de seguidores, muitos desses animais já têm seus próprios produtos e até organizam eventos ao vivo para milhares de espectadores.

Em terceiro lugar, com um patrimônio de 97 milhões de dólares, está Olivia Benson, uma gata da raça Scottish Fold de propriedade da cantora e compositora americana Taylor Swift. A gatinha foi adotada em 2014, já apareceu em vários videoclipes, criou sua própria linha de produtos e teve participações especiais em muitos anúncios de grandes marcas e de generosos orçamentos.

Em segundo lugar, com um patrimônio líquido de 100 milhões de dólares, está a gata Nala, que tem produtos licenciados, uma marca de alimentos para gatos, faz participação em eventos nos quais tira fotos com seus fãs e já apareceu entre os cem animais mais influentes da revista Time.

Nala é uma vira-lata que foi resgatada de uma casa de acumuladores quando ainda era filhote e foi levada para um abrigo em Los Angeles, na Califórnia. Foi lá que a gatinha conheceu sua tutora e foi adotada quanto tinha cerca de cinco meses.

A ideia de criar um perfil para a gata no Instagram surgiu despretensiosamente, em 2012, como um meio de compartilhar as fotos de Nala com os amigos e parentes.

Em primeiro lugar no ranking de animal de estimação mais rico do mundo, com uma fortuna de 500 milhões de dólares, está um pastor alemão conhecido como Gunther VI, que é de propriedade da Gunther Corporation, a empresa que administra a propriedade e a fortuna do cãozinho.

A empresa, principalmente através de investimentos imobiliários, aumentou drasticamente a fortuna de 80 milhões de dólares que foi herdada do avô de Gunther em 1992.

O pastor-alemão é da linhagem de herdeiros da fortuna da condessa alemã, Karlotta Liebenstein, que morreu no início dos anos 90. Ela deixou sua fortuna em um trust, alternativa jurídica muito utilizada internacionalmente na organização de planejamentos sucessórios, que permite que o instituidor transfira seus bens, total ou parcialmente, determinando especificamente quem será responsável pela administração, quem será beneficiado e as regras e condições a serem seguidas.
Nesse caso, o beneficiário era Gunther III, bisavô de Gunther VI, e seus descendentes. Desde o falecimento da condessa, uma equipe de cuidadores é responsável por manter a vida de luxo da linhagem.

Existe um conselho que administra a fortuna, indicando não só a compra e venda de imóveis, como também outros investimentos.

O grupo responsável pelo herdeiro e seus descendentes já chegou a comprar um time de futebol masculino e uma equipe de natação feminina.

Além dos bens materiais, o grupo responsável por cuidar da herança milionária do cão administra ainda a “Gunther Rescue”, que se dedica a cuidar de outros animais.
Entre as regalias da vida luxuosa de Gunther VI está uma cama aveludada para garantir bons sonhos, uma coleira de ouro com diamantes e, claro, alimentação de primeira qualidade. E, quando falamos em primeira qualidade, não nos referimos a rações super premium. Gunther VI tem um cardápio diversificado, preparado diariamente e com direito até a caviar.

A impressionante riqueza desses três animais de estimação é um testemunho não apenas da popularidade e do carisma desses pets, mas também da visão empresarial de seus tutores, que ao transformarem seus pets em verdadeiras marcas, souberam explorar com maestria o potencial de mercado e a atenção do público, criando oportunidades lucrativas e inovadoras. Essa habilidade em combinar afeto e negócios revela como o amor pelos animais pode se traduzir em sucesso financeiro, demonstrando que, com criatividade e estratégia, até mesmo nossos animais de estimação podem se tornar ícones globais.

MUDANDO A COMIDA DE CÃO DA MANEIRA CERTA

Muitos tutores e até veterinários relatam que viram dietas balanceadas com carne fresca melhorarem enormemente a saúde diária dos cães e ajudarem a prevenir e reduzir uma série de problemas de saúde de longo prazo, incluindo obesidade, problemas dentários, alergias e diabetes.

São muitos os relatos sobre cães mais velhos que sofrem de alergias crônicas ou intestino irritável, que têm uma recuperação notável depois de mudar a dieta de alimentos processados e cozidos para alimentos crus, ou para uma dieta sem grãos e sem glúten.

Geralmente a transição para uma dieta crua é relativamente indolor. Afinal, os ancestrais dos nossos cães não tinham acesso a opções de refeições altamente processadas e cozidas; eles caçavam suas próprias presas e as comiam, inclusive com as tripas e alguns ossos. Portanto, quando você muda a dieta do seu animal de estimação da alimentação processada para a crua, a chance de uma reação gastrointestinal adversa é bastante improvável. No entanto, se o seu cachorro apresentar uma reação adversa, como diarreia ou vômito, você deve consultar o seu veterinário.

É muito comum que nessa transição, o cão tenha algum tipo de reação mais psicológica do que fisiológica, pois os animais de estimação são um pouco como as crianças: depois se acostumarem a uma dieta processada, haverá alguma resistência inicial à transição para uma dieta natural e equilibrada. Nada que seja intransponível com paciência e perseverança.

Aqui estão algumas dicas para tornar essa transição mais suave:

Familiarização

Se o seu cão está habituado a uma dieta altamente processada, alguma resistência é completamente normal, especialmente em cães mais velhos com hábitos e rotinas mais estabelecidas. Comece a afastá-los dos sabores artificiais familiares, misturando uma pequena quantidade de carne crua com a ração normal do seu cão. Dia após dia, aumente a quantidade de alimentos crus e diminua a quantidade de sua dieta anterior até completar a transição e estar se alimentando 100% cru. Esse processo deve levar de 7 a 10 dias.

Frequência

Certifique-se de que seu cão esteja com fome em cada refeição, alimentando-o em um determinado horário todos os dias. Os animais que são alimentados com muita frequência e com muita variedade podem tornar-se seletivos quanto ao que comem. Se o seu cão tem tendências exigentes, experimente colocar a comida e dê-lhe no máximo 5 a 10 minutos para comê-la. Caso não coma, coloque de volta na geladeira e ofereça novamente a comida em 12 horas. Repita esse processo até que comece a comer.

Temperatura

Sirva ao seu animal de estimação a nova dieta em temperatura ambiente ou mais quente. Alimentos frios direto da geladeira podem ser desagradáveis.

A transição de uma dieta processada para uma dieta crua pode ser uma mudança positiva, mas requer cuidado e orientação adequada. Antes de se decidir, é fundamental consultar e pegar a opinião de um ou mais médicos veterinários para garantir que o novo regime alimentar seja seguro e adequado para o animal. Lembre-se sempre de que não existe uma abordagem única correta, mas sim a que melhor se alinha com o estilo de vida e as necessidades específicas do seu animal de estimação. O importante é garantir uma nutrição balanceada e saudável, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida do seu pet.

Como apresentar seu novo gato ao cachorro da família

Ao contrário do que muita gente pensa, cães e gatos podem realmente se dar bem. Mas é necessário um planejamento cuidadoso para garantir que todos vivam em harmonia.

Um resultado feliz depende de cada animal de estimação e da situação da sua família. Portanto, os preparativos devem acontecer de acordo com as suas circunstâncias específicas.

Neste post, darei algumas dicas gerais para ajudar você, que tem um cachorro e está pensando em levar um gato para casa.

Planejar com antecedência é fundamental

Antes de decidir levar um novo animal de estimação para casa, é sempre importante planejar com antecedência. Pense em como é o temperamento e a personalidade do seu cachorro. Como você acha que ele reagiria a um gato? Se o seu pet já mostra sinais de agressão predatória, trazer um gato para casa pode não ser uma boa ideia.

Antes de levar seu gato para casa

Alguns gatos se integrarão melhor em uma família que já tem animais de estimação do que outros. Gatos mais velhos, normalmente têm menos energia do que os gatinhos jovens, por isso, se você já tem em casa animais de estimação mais velhos, o melhor a fazer é considerar apresentar a eles um gato adulto e mais calmo.

Antes de levar seu novo gato para casa, passe algum tempo preparando sua casa e seus animais de estimação para a chegada dele. Certifique-se de que haja muitos locais altos de descanso e esconderijos para o seu novo gato, para que ele possa se afastar do cão com segurança e facilidade, se quiser. Também é importante garantir que o seu novo gato tenha uma área privada, segura e sem cães, com tudo o que precisa: comida, água, cama, esconderijo e plataformas elevadas.

Deixando-os ficar confortáveis

Ao levar seu novo gato para casa, reserve algum tempo para que ele se acomode em seu novo ambiente e fique confortável, sem a presença do cão. Quando o gato estiver confortável o suficiente para começar a explorar a casa, proteja-o em seu cômodo favorito, de preferência com cama, água, comida e alguns brinquedos favoritos, e permita que o gato explore a casa em seu próprio ritmo e se familiarize com o ambiente do seu cão. Repita essa estratégia por alguns dias, permitindo que cada animal tenha acesso a toda a casa sem nunca se confrontarem. Enquanto isso, trabalhe para reforçar o treinamento baseado em recompensas do seu cão.

Fazendo a introdução

Quando estiver pronto para apresentar os dois, promova o encontro quando seu cão estiver mais calmo. Para a primeira introdução, use um cômodo onde seu novo gato possa escapar facilmente para um local seguro. Nunca force qualquer interação. Apenas dê ao seu gato muita atenção e experiências positivas, como brincadeiras e guloseimas.

Mantenha seu cão na coleira ao seu lado enquanto o gato estiver na sala e dê-lhe elogios e guloseimas para recompensar o comportamento calmo. Se o seu cão ficar muito eufórico e agitado, retire-o da sala. Faça isso várias vezes ao dia, mantendo os encontros curtos.

Este pode ser um momento estressante para ambos os animais e é importante que você seja paciente e esteja preparado para que a introdução demore até algumas semanas. Fique de olho em ambos os animais e nunca puna nenhum deles por comportamento agressivo. Não os deixe sozinhos até ter certeza de que estão bem, juntos, e sempre se certifique de que seu gato tenha rotas de fuga para lugares que o cão não possa seguir ou alcançar.

Ao introduzir um novo gato de estimação em uma casa que já possui um cachorro de estimação, é essencial garantir uma transição suave e gradual para todos. Monitorar suas interações, proporcionar espaços separados e permitir que se acostumem com os cheiros e sons uns dos outros são passos importantes desse processo. Com paciência, amor e atenção adequada, é possível promover uma convivência harmoniosa entre o novo gato e o cachorro da família, criando laços de amizade e companheirismo que enriquecerão a vida de todos os envolvidos. Lembre-se sempre de valorizar o tempo necessário para que cada animal se adapte e respeitar seus limites individuais, criando um ambiente onde todos se sintam seguros e amados.

A importância da saúde bucal para animais de estimação

Tal como os humanos, os nossos animais de estimação necessitam de cuidados dentários regulares e consistentes. Não apenas para se protegerem de doenças, mas também para garantir que os seus dentes permaneçam saudáveis e funcionais durante o maior tempo possível.

A doença dentária é o problema de saúde mais comum que afeta os animais de estimação. 70% dos gatos e 80% dos cães, apresentam algum nível de doença dentária até os três anos de idade.

Por que é importante cuidar dos dentes do seu animal de estimação?

A doença dentária pode causar dor significativa ao seu animal de estimação e, se progredir, pode causar infecção nos dentes e gengivas, inflamação e perda de ossos e dentes.

Gatos e cães podem sofrer de problemas dentários com os quais muitos de nós estamos familiarizados em humanos, como placa dentária, que é um depósito macio e pegajoso de bactérias que pode danificar o dente; tártaro dentário, que se trata de uma camada de minerais que endureceu e aderiu ao esmalte dentário, que, se deixado por tempo suficiente só pode ser removido com limpeza profissional; e gengivite, a inflamação e inchaço das gengivas.

Assim como nos humanos, o atendimento odontológico preventivo é muito importante para os pets, para evitar que esses problemas se desenvolvam, piorem e causem problemas em outras partes do corpo do animal.

O que pode ser feito em casa?

Há várias coisas que você pode fazer em casa para ajudar a garantir que os dentes e gengivas do seu animal de estimação estejam saudáveis.

A ação mais eficaz, e que pode ser um pouco surpreendente, é escovar os dentes. Isso pode parecer um pouco assustador, mas a maioria dos animais se acostumará com a escovação dos dentes.

Para limpar os dentes, esprema um pouco de pasta de dente para animais de estimação em um pano de microfibra, que esteja limpo, utilizado apenas para esse fim, e que possa ser substituído conforme necessário, e esfregue suavemente sobre cada dente. Não use pasta de dente humana, pois isso pode causar problemas estomacais em seu animal de estimação.

Geralmente, quanto mais jovem for o animal de estimação quando você começar a treiná-lo para escovar os dentes, mais fácil será. É uma boa ideia introduzir a escovação dentária gradualmente, especialmente se o seu animal for um pouco mais velho. Seu veterinário pode dar conselhos específicos para o seu animal de estimação.

Existem também dietas dentárias especiais para cães e gatos, bem como mastigadores e brinquedos dentais, que podem ajudar a controlar a placa bacteriana e o tártaro. O médico veterinário também pode aconselhá-lo sobre os produtos mais eficazes. Outro produto alternativo que também pode recomendar por um profissional é um enxaguante bucal ou gel de clorexidina. Eles são usados para ajudar a reduzir o crescimento de bactérias na boca do pet, que podem contribuir para doenças dentárias.

Cuidados veterinários regulares

Além dessas dicas em casa, é importante que você marque um exame geral de saúde do pet com o veterinário pelo menos uma vez por ano, que incluirá um check-up odontológico.

Isso dará ao seu veterinário a chance de avaliar a saúde dos dentes e gengivas de seu animal de estimação e fornecer conselhos sobre qualquer coisa que você precise fazer em casa.

Seu veterinário pode recomendar por exemplo que seu animal de estimação receba anestesia geral para permitir um exame odontológico completo, limpeza dos dentes, radiografias dentárias, se indicado, e o tratamento de quaisquer problemas específicos.

Investir em uma rotina regular de higiene bucal e consultas veterinárias específicas para a saúde oral pode prevenir uma série de problemas dentários e sistêmicos, promovendo não apenas sorrisos felizes, mas também uma vida longa e saudável para nossos queridos animais de estimação.

Os Problemas dos Fogos de Artifício nas Festas de Fim de Ano para os Animais de Estimação

A celebração com fogos de artifício é uma tradição profundamente enraizada em diversas culturas ao redor do mundo, marcando momentos especiais e festividades. No entanto, enquanto essas explosões coloridas encantam muitos, é preciso considerar o impacto negativo que têm sobre os membros mais vulneráveis de nossa sociedade: os animais de estimação. A intensidade e imprevisibilidade dos fogos de artifício frequentemente geram uma reação de pânico e ansiedade nos animais, resultando em consequências sérias para sua saúde física e mental.

Organizações e tutores de animais de estimação têm se empenhado em sensibilizar as pessoas e os governos sobre os impactos negativos dos fogos de artifício, mas infelizmente, a tradição persiste e os apelos quase sempre são ignorados, resultando em estresse, ansiedade, taquicardia, problemas auditivos, crises nervosas nos animais, até fugas e atropelamentos.

Um dos efeitos mais sérios dessas explosões de luz e som é o impacto nos ouvidos dos animais, cuja sensibilidade auditiva supera a dos humanos, o que pode levar a danos auditivos, frequentemente não percebidos pelos proprietários, mas que podem resultar em perda parcial ou total da audição.

Apesar dos obstáculos, mudanças na legislação têm sido implementadas em diversos locais do Brasil para lidar com esses problemas, incluindo a proibição de fogos de artifício barulhentos em algumas regiões.

As origens desse estresse remontam à sensibilidade dos animais às luzes e sons dos fogos de artifício, que representam estímulos visuais e sonoros intensos. Para agravar a situação, esses fogos explodem à noite, em um momento em que a natureza costuma estar mais calma, escura e silenciosa. A visão e a audição mais sensíveis de gatos, cachorros e outras espécies tornam-nos mais suscetíveis a captar estímulos do ambiente, transformando ruídos moderados para nós em barulhos intensos para eles.

O medo dos fogos de artifício, além de ter raízes genéticas e evolutivas, está também ligado à fase da infância, que desempenha um papel crucial nesse comportamento, pois experiências positivas ou negativas durante os primeiros meses de vida influenciam a reação futura dos animais aos ruídos.

É importante destacar que nem todos os cães e gatos desenvolvem essa reação intensa de estresse e medo diante dos fogos. O comportamento varia consideravelmente entre os animais.

Apesar de ser unânime entre os tutores que o melhor a fazer é evitar o uso de fogos de artifício, quando não for possível, ao perceber que o animal tem problemas com ruídos, é preciso que o tutor se prepare com antecedência, buscando a orientação de um especialista meses antes do período de festas para que sejam adotadas algumas medidas para minimizar o sofrimento dos pets.

Método Tellington

A aplicação cuidadosa das bandagens, conforme orientado pelo método Tellington, pode contribuir para reduzir a sensação de desconforto, promovendo uma sensação de segurança e tranquilidade. É importante enfatizar que a aplicação dessa técnica deve ser feita com suavidade e gradualmente, respeitando a reação individual de cada animal. Além disso, é aconselhável buscar a orientação de profissionais qualificados para garantir a aplicação correta e segura dessa prática.

Medicamentos

Dar anestésicos, relaxantes ou tranquilizantes aos animais é outra alternativa para amenizar os efeitos das queimas de fogos no final do ano, mas essa medida só deve ser adotada com a orientação de um médico veterinário, uma vez que essas substâncias podem causar sérios efeitos colaterais. Ansiolíticos, em vez de sedativos ou anestésicos, são frequentemente prescritos para ajudar a controlar a ansiedade dos animais.

Brincadeiras

Brincar com os animais e distraí-los com brinquedos durante os episódios de fogos também é recomendado para minimizar o medo dos pets. Ofereça brinquedos interativos que possam manter a mente do animal ocupada, como brinquedos de alimentação que liberam os petiscos aos poucos. Estimule o instinto de busca do animal escondendo petiscos ou brinquedos em locais onde o animal possa encontrá-los, enfim, dedique um tempo para interagir com seu animal, oferecendo carinho e afeto. Sua presença e toque proporcionarão o conforto emocional necessário.

Lembre-se de que a chave é criar associações positivas durante o evento pirotécnico, transformando-o em um momento mais agradável para o animal. Observar as reações do seu pet e adaptar as atividades de acordo com suas preferências pode ser fundamental para ajudá-lo a lidar com o medo dos fogos de artifício.

Isolar o ambiente do som e da iluminação

Escolher o melhor cômodo da casa para proteger os pets dos estímulos visuais e sonoros, é fundamental para garantir a segurança, fechando janelas e portas para evitar fugas ou acidentes e proporcionar um ambiente familiar e confortável para os animais.

Colocar um som ambiente para abafar os ruídos externos, a utilização de fones de ouvido desenvolvidos especialmente para animais, e a presença dos tutores no mesmo ambiente durante os momentos de fogos, também pode proporcionar conforto aos pets.

Os tutores devem estar atentos a sintomas prolongados que indicam problemas mais sérios nos animais, como a recusa em comer, beber água ou realizar necessidades fisiológicas. A virada do ano, uma época festiva para os humanos, deve ser encarada com a consciência de que a celebração pode ser uma fonte de aflição para os animais próximos a nós.

O bem-estar dos animais de estimação durante as festas de fim de ano depende da conscientização coletiva e da adoção de práticas responsáveis. Respeitar a sensibilidade dos animais e tomar medidas para garantir sua segurança é fundamental para manter a harmonia entre as celebrações humanas e o bem-estar animal.

Uber Pet! Novidade Para Quem Ama Seu Animal de Estimação

Se você é daqueles tutores que não gosta de se separar do seu bichinho de estimação, a Uber tem uma novidade que vai aquecer o coração dos amantes de pets. Na segunda-feira, dia 11 de Dezembro 2023, a empresa lançou o Uber Pet, uma categoria especial que permite que você leve seu cão ou gato em suas viagens de Uber.

Inicialmente disponível nas principais regiões de Curitiba, o Uber Pet será gradualmente expandido para outras cidades ao longo das próximas semanas. Essa nova modalidade é projetada para corridas com apenas um animal, sempre acompanhado do tutor, e requer um planejamento prévio com pelo menos 30 minutos de antecedência, utilizando a função Uber Reserve. O Uber Pet já teve uma breve presença no Brasil em 2016, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Agora, retorna com a promessa de expandir para outras cidades além de Curitiba, em breve.

O Uber Pet atende a necessidade do passageiro de ir de um lugar para outro acompanhado por um cão ou gato. Em corridas comuns, por regra, o motorista não é obrigado a levar o pet, o que pode gerar situações bem desagradáveis e atrasos. Ao escolher a opção no aplicativo, o passageiro tem a certeza de que o motorista concorda em levar o animal.

Para receber solicitações de viagens no Uber Pet, o motorista precisa aceitar a modalidade, revisar e aceitar os termos e condições da categoria. Todos os pedidos desse tipo serão indicados no aplicativo quando solicitados.

A Uber enfatiza a importância de garantir a segurança durante o transporte. Recomenda-se que os animais sejam transportados em bolsas ou caixas de viagem, usando coleiras e focinheiras conforme necessário. Toalhas também são aconselhadas para preservar a limpeza do veículo.

Ao seguir essas práticas, os tutores contribuem significativamente para manter o carro limpo e agradável, assegurando uma experiência positiva para o motorista e para o próprio animal. Esses cuidados não apenas preservam a qualidade do serviço, mas também refletem o respeito e responsabilidade dos passageiros que utilizam o Uber Pet.

É essencial observar que o Uber Pet permite apenas a presença de um animal por viagem e sempre acompanhado pelo tutor. Animais desacompanhados não são permitidos nesta modalidade. No entanto, cães-guia, essenciais para muitas pessoas, podem viajar em qualquer modalidade sem restrições e sem a necessidade de reserva, afinal, não são animais de estimação e o dever de transportá-los é assegurado por Lei.

Estas foram as palavras de Silvia Penna, diretora geral da Uber no Brasil: “Sabemos o quanto nosso animal de estimação é parte da nossa família e nem sempre é fácil levá-lo para alguns compromissos. Pensando nisso e em sempre melhorar a experiência dos nossos usuários, que tanto requisitaram a modalidade, ficamos felizes em lançar o Uber Pet no Brasil, começando por Curitiba”.

Como foi dito anteriormente, o Uber Pet está disponível somente para corridas agendadas no aplicativo da Uber. Para programar seu transporte, basta inserir os locais de partida e destino da corrida no aplicativo; selecionar a opção Uber Pet como tipo de serviço; escolher o dia e o horário da viagem; e confirmar a corrida.

Em um mundo onde os animais de estimação ocupam cada vez mais espaço no dia a dia das famílias, a retomada do Uber Pet representa mais do que uma simples comodidade. Para os donos de pets, essa nova modalidade não apenas simplifica o processo de transporte, mas também oferece a oportunidade de compartilhar mais momentos juntos. Contudo, é crucial reforçar que, assim como cuidamos do nosso conforto e segurança durante as viagens, a segurança dos animais durante o transporte é igualmente prioritária. Seja um tutor responsável.

CEMITÉRIO DE ANIMAIS DO IBIRAPUERA, O QUE RESTOU

Na Zona Oeste de São Paulo, no coração do Parque Ibirapuera, em um local conhecido por sua beleza e serenidade, existe um capítulo pouco conhecido da história: um antigo cemitério de animais.

Você conhecerá os vestígios preservados desse peculiar local que revela um elo singular entre o passado e o presente. Desvendaremos os fatos envolvendo o primeiro cemitério de animais da capital paulista e suas lápides que resistiram ao tempo.

O Parque Ibirapuera, já abrigou um cemitério de animais com mais de 100 túmulos. Duas lápides, até hoje permanecem visíveis perto da pista de cooper do parque. O cemitério foi estabelecido nos anos 20 e desativado em 1972, pertencendo à associação civil “União Internacional Protetora dos Animais”, a UIPA, que foi fundada por moradores paulistanos e ocupava uma parte da área do atual parque.

O local, na antiga Rua França Pinto, abrigava não apenas o cemitério, mas também um hospital veterinário e um abrigo para cachorros. A região, pouco valorizada na época, oferecia espaço para famílias que desejavam proporcionar um adeus adequado a seus animais de estimação. O cemitério, com túmulos que variavam em estilo e tamanho, foi inspirado em modelos europeus e marcava um marco na proteção animal no Brasil.

As lápides, um obelisco cor de tijolo em homenagem ao cão Pinguim, que segundo o que consta registrado na pequena estrutura, viveu de 1937 a 1946 e teve como donos, pessoas chamadas Nina e Nice; e uma cruz com mais de dois metros pertencente a um cão pastor alemão chamado Fiel, permanecem no local desde a desativação do cemitério em 1972, quando o Parque Ibirapuera, que foi inaugurado em 1954, pressionou a UIPA a buscar um novo local de operação. A região ao redor do parque se valorizou, levando à desapropriação da área por decisão do então prefeito Figueiredo Ferraz.

A descoberta dessas lápides, até hoje surpreende frequentadores do Ibirapuera, muitos dos quais, desconheciam a existência do antigo cemitério.

Além das duas lápides, restou ainda uma terceira lembrança. Uma linda escultura de uma mulher que chora a perda de seus cães e que fazia parte de um dos túmulos do cemitério. Foi esculpida por Raphael Galvez, do Liceu de Artes e Ofícios, foi salva da destruição, e até hoje pode ser vista e admirada no pátio da UIPA, que fica na Marginal Tietê em São Paulo.

Infelizmente, a desativação do cemitério de animais no Parque Ibirapuera resultou na perda da maioria dos registros, incluindo os nomes dos donos dos animais enterrados. Atualmente, São Paulo conta com outros locais públicos e privados para o enterro de animais de estimação.

Histórias como essa, nos lembram da fragilidade do tempo e da resiliência surpreendente dos vestígios que resistem. Os túmulos dos fiéis amigos Fiel e Pinguim, testemunhas silenciosas de um cemitério de animais que um dia floresceu, permanecem como monumentos íntimos dessa conexão única entre seres humanos e seus animais de estimação.

Por que os cães ficam ao sol?

A maioria dos cães adora passar um tempo deitado ao sol em um local ensolarado na casa ou no jardim. Você já se perguntou por que os cães adoram ficar ao sol e se está tudo bem para o seu cachorro passar algum tempo tomando sol?

Nesse post, você terá as respostas para essas perguntas.

Embora não possamos ler suas mentes, podemos presumir que os cães tomam banho de sol pela mesma razão que nós: deitar ao sol é bom. Eles parecem gostar da sensação quente e relaxante da luz solar em seus corpos, afinal, o calor do sol ajuda o cachorro a se aquecer, a se manter aquecido em um dia frio e a se secar quando está molhado.

Benefícios da luz solar

A exposição à luz solar ajuda a regular o ritmo circadiano de um cão. Os níveis de melatonina aumentam à medida que escurece, sinalizando que é hora de dormir, e são suprimidos em resposta à luz quando é hora do cachorro acordar.

No entanto, o ritmo circadiano é mais do que apenas o ciclo sono-vigília. O ritmo circadiano de um cão controla outros processos fisiológicos, como o metabolismo energético, por isso, um ritmo circadiano saudável é fundamental para uma boa saúde.

Em áreas do mundo com invernos escuros, algumas raças de cães desenvolvem uma condição conhecida como alopecia responsiva à luz. Os cães afetados perdem mechas de cabelo de forma simétrica, geralmente nos flancos. Normalmente, a doença segue um padrão sazonal. Os cães afetados começam a perder pelo no outono, com o crescimento ocorrendo na primavera. A condição não é bem compreendida, mas acredita-se que seja causada pela falta de exposição solar à glândula pineal. A melatonina pode ajudar a tratar esta condição.

A exposição à luz solar tem outro benefício: acredita-se que aumenta a liberação pelo cérebro do hormônio serotonina, que melhora o humor e promove a sensação de bem-estar.

Os cães precisam de luz solar para produzir vitamina D?

A vitamina D tem sido chamada de “vitamina do sol”, mas os cães, ao contrário das pessoas e de muitos outros animais, não são eficientes na síntese de vitamina D na pele através da exposição ao sol. Por esta razão, eles dependem da dieta para satisfazer as suas necessidades de vitamina D e não precisam tomar sol para produzi-la.

Riscos da exposição prolongada ao sol

Os raios ultravioletas do sol podem causar queimaduras, especialmente em áreas onde a pelagem do cão é esparsa, como áreas ao redor do nariz, orelhas e olhos. Cães com pelagem branca e pele não pigmentada também correm maior risco. A exposição excessiva ao sol pode fazer com que um cão desenvolva câncer de pele.

Em dias quentes, os cães também podem superaquecer se tomarem banho de sol por muito tempo, mas vale ressaltar que a maioria dos cães sai instintivamente do sol quando se aquecem demais.

Os braquicefálicos, que são raças de cães de face plana, estão particularmente em risco de insolação. Essas raças sofrem de uma condição chamada síndrome das vias aéreas braquicefálicas. Os cães afetados têm dificuldade para respirar, não conseguem se resfriar com eficiência e nunca devem ser deixados ao ar livre em dias quentes, mesmo com acesso a áreas com sombra.

Cães com excesso de peso, com pelagem espessa e raças grandes também apresentam risco aumentado de insolação. Condições médicas como colapso traqueal e paralisia laríngea também podem aumentar o risco de desenvolver insolação.

Os sinais de insolação incluem respiração ofegante, dificuldade em respirar, vômitos, fraqueza, hipersalivação, colapso e convulsões. Se você suspeitar que seu cão está sofrendo de insolação, procure atendimento veterinário urgente, pois a insolação pode ser fatal.

Para manter seu cão seguro enquanto passa o tempo ao ar livre, certifique-se de que haja sombra disponível e bastante água fresca. Leve seu cachorro para dentro de casa entre as 10 horas da manhã e 4 horas da tarde nos dias quentes, quando o sol está mais intenso.

Aplique protetor solar especialmente formulado para animais de estimação nas áreas não pigmentadas da pele do animal. Dê preferência para produtos não tóxicos e lembre-se de reaplicar o protetor com frequência se o pet passar longos períodos ao sol.

Se o protetor solar não for prático ou se o seu cão precisar de proteção solar adicional, barreiras físicas, como coletes UV, fornecem proteção contra o sol.

Permitir que nossos cães desfrutem do sol tem seus motivos, benefícios e, é claro, alguns riscos a serem considerados. Ao proporcionar esse momento, estamos atendendo às necessidades naturais dos cães e melhorando seu bem-estar emocional. No entanto, é crucial exercer a devida precaução para evitar a exposição excessiva, especialmente em climas quentes, a fim de prevenir problemas de saúde como a insolação. Equilibrando cuidadosamente esses aspectos, podemos garantir que nossos pets desfrutem do sol de maneira saudável e segura, garantindo uma vida plena e feliz.