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Kerry Blue Terrier: Tudo sobre a raça

O Kerry Blue Terrier é uma raça icônica entre os terriers, conhecida pela sua aparência elegante e personalidade vibrante. Sua inteligência e lealdade fazem dele uma excelente escolha para famílias ativas que procuram um cão enérgico e marcante. A seguir, descubra mais sobre as origens, características e cuidados necessários para esse incrível companheiro.

Origem e História

Originário do século XIX, na região montanhosa de Kerry, no sudoeste da Irlanda, o Kerry Blue Terrier foi criado para ser um verdadeiro “faz-tudo”. Ele era usado tanto para caçar pequenos animais, como raposas e lontras, quanto para controlar pragas e ajudar no pastoreio. Com o tempo, sua versatilidade conquistou os irlandeses, e o cão se tornou um parceiro leal não apenas nas fazendas, mas também em lares como cão de companhia.

Aparência e Características Físicas

O Kerry Blue Terrier possui uma pelagem macia e ondulada, com sua cor azul-acinzentada característica. Curiosamente, os filhotes nascem com pelo preto, que vai clareando gradualmente até atingir a tonalidade azul por volta dos 18 a 24 meses. Por ter um pelo denso, ele requer escovação regular para evitar emaranhados e manter sua textura saudável.

Em termos de porte, é uma raça de tamanho médio. Os machos costumam medir entre 45 e 48 cm, enquanto as fêmeas são ligeiramente menores. O peso varia entre 15 e 18 kg, com corpo musculoso e ágil, reflexo da sua herança de cão de trabalho. Seus olhos escuros e atentos, combinados com orelhas pequenas e dobradas, dão ao Kerry Blue uma expressão alerta e inteligente.

Temperamento e Personalidade

Com uma natureza confiante e enérgica, o Kerry Blue Terrier é um cão cheio de personalidade. Ele forma laços profundos com seus tutores e é conhecido por ser afetuoso e protetor. Além disso, é um excelente cão de guarda, sempre atento ao que acontece ao seu redor.

Apesar de ser amigável e leal, ele pode ser teimoso e independente, uma característica comum entre os terriers. Por isso, é essencial que o tutor seja firme e consistente no treinamento, sempre usando reforço positivo. Quando bem socializado desde filhote, o Kerry Blue costuma se dar bem com crianças e outros animais, mas precisa de estímulos frequentes para não desenvolver tédio e comportamentos indesejados.

Cuidados com a Alimentação

A alimentação é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar do Kerry Blue. Sendo uma raça ativa, ele precisa de uma dieta rica em nutrientes e proteínas de alta qualidade, preferencialmente à base de carnes magras, como frango ou peixe.

Além da ração, alguns tutores optam por oferecer alimentos frescos, como vegetais e carnes cozidas, mas é essencial que qualquer alteração na dieta seja supervisionada por um veterinário. Manter o peso saudável é igualmente importante para evitar sobrecarga nas articulações e garantir longevidade.

Saúde e Cuidados Veterinários

Embora robusto, o Kerry Blue Terrier pode ser suscetível a problemas de pele, como alergias e dermatites, devido à sua pelagem densa. Escovações frequentes ajudam a manter a pele limpa e livre de oleosidade.

Outros problemas comuns incluem doenças oculares, como catarata, e a displasia de retina, que pode afetar a visão com o passar do tempo. Embora menos frequente, a displasia de quadril também pode ocorrer. Consultas veterinárias regulares e exames preventivos são fundamentais para manter a saúde do seu pet em dia.

Treinamento e Atividades

Treinar um Kerry Blue pode ser desafiador, mas é uma experiência gratificante. Ele aprende rápido, mas pode ser teimoso, por isso a consistência e o uso de reforço positivo são essenciais. Começar o treinamento e a socialização desde cedo é importante para evitar problemas de comportamento no futuro.

Essa raça também se destaca em esportes como agilidade e provas de obediência, atividades que ajudam a canalizar sua energia e mantê-lo mentalmente estimulado. Variar os treinos e oferecer desafios é fundamental para evitar que o cão se entedie e desenvolva comportamentos destrutivos.

O Kerry Blue Terrier é uma raça que combina inteligência, energia e lealdade, sendo ideal para famílias ativas que buscam um companheiro protetor e versátil. Com os cuidados certos e um ambiente que ofereça estímulos físicos e mentais, esse cão pode proporcionar anos de convivência alegre e cheia de aventuras. Se você está em busca de um pet com personalidade marcante e pronto para novas experiências, o Kerry Blue Terrier pode ser a escolha perfeita!

Goldendoodles: Tudo sobre a raça

O Goldendoodle, uma mistura entre o Golden Retriever e o Poodle, tem conquistado muitos corações. Embora alguns pensem que é uma raça nova, os primeiros cães dessa combinação surgiram nos Estados Unidos e na Austrália no final dos anos 1960. O objetivo inicial era criar um cão-guia hipoalergênico para pessoas alérgicas. Contudo, a popularidade da raça só explodiu nos anos 90, quando passou a ser uma escolha comum para famílias e indivíduos que procuravam um animal de estimação inteligente, afetuoso e de fácil convivência.

O nome Goldendoodle vem da junção de “Golden” (do Golden Retriever) e “Poodle” (Poodle), refletindo suas origens. A intenção do cruzamento era unir a baixa queda de pelos do Poodle, conhecido por ser hipoalergênico, com o temperamento amigável e leal do Golden Retriever. O resultado foi um cão com características muito atraentes: um animal inteligente, energético e com uma pelagem que solta poucos pelos.

Características Físicas do Goldendoodle

O Goldendoodle é uma raça que apresenta uma grande diversidade de tamanhos, graças à linhagem de Poodles. Ele pode ser encontrado em três versões principais:

  • Pequeno: até 6 kg
  • Médio: até 20 kg
  • Grande: até 30 kg

Essa flexibilidade de tamanhos torna o Goldendoodle ideal para diferentes tipos de lares, desde apartamentos pequenos até casas com quintais amplos.

Em relação à aparência, a pelagem do Goldendoodle varia bastante, podendo ser ondulada, crespa, densa e suave, geralmente herdada do Poodle. As cores mais comuns são tons claros como branco, dourado, champagne e cinza. Embora a raça tenha a vantagem de soltar poucos pelos, é fundamental escová-la ao menos uma vez por semana, especialmente os cães com pelagem mais longa, para evitar nós e embaraços.

Temperamento e Comportamento do Goldendoodle

O temperamento do Goldendoodle é um dos maiores atrativos dessa raça. Esses cães são extremamente sociáveis, carinhosos e adoram companhia. Eles têm uma natureza amigável, sendo ótimos com crianças, idosos e até outros animais de estimação. Seu comportamento é muito similar ao do Golden Retriever, conhecido por sua bondade e empatia.

A inteligência do Poodle se reflete na facilidade de treinamento do Goldendoodle, tornando-os cães de fácil aprendizagem e muito obedientes. São animais que adoram agradar seus tutores e podem ser treinados para diversas funções, como cães-guia e até cães de terapia. No entanto, é importante usar métodos de treinamento baseados em reforços positivos, já que eles respondem melhor a elogios e recompensas.

Apesar de sua energia e alegria, o Goldendoodle não é a escolha certa para quem busca um cão de guarda, já que sua natureza amigável o faz confiar facilmente até em estranhos.

Saúde e Cuidados do Goldendoodle

Como ocorre com muitos cães mestiços, o Goldendoodle pode herdar algumas condições de saúde dos seus pais. Entre os problemas mais comuns, destacam-se:

  • Displasia de quadril, que pode ser herdada do Golden Retriever, afetando a articulação do quadril e causando dor e dificuldade de movimento.
  • Problemas oculares, como catarata e glaucoma, herdados do Poodle.
  • Distúrbios sanguíneos, também presentes na raça Poodle.

Além disso, os cuidados com as orelhas são essenciais, pois as grandes orelhas caídas dos Goldendoodles podem ser propensas a infecções, especialmente após banhos ou atividades aquáticas. É importante garantir que as orelhas permaneçam limpas e secas para evitar esse tipo de problema.

Exercícios e Cuidados Diários

O Goldendoodle é um cão com nível de energia variado, mas geralmente alto. Para garantir que ele se mantenha saudável tanto fisicamente quanto mentalmente, é importante que tenha uma rotina de exercícios regulares. Brincadeiras, caminhadas, corridas e até nadar são atividades que o Goldendoodle adora, aproveitando suas raízes de cão retriever. Recomenda-se pelo menos de 30 minutos a uma hora de atividade física diária.

Além dos exercícios físicos, o Goldendoodle necessita de interação social. Não são cães que gostam de ficar sozinhos por muito tempo. Se deixados sozinhos por períodos prolongados, podem desenvolver problemas como destruição de objetos ou até ansiedade de separação. Portanto, é importante que eles tenham companhia e estimulação mental ao longo do dia.

Em relação à alimentação, é fundamental oferecer uma ração de boa qualidade, rica em proteínas e nutrientes, para sustentar seu nível de energia elevado. Para evitar problemas digestivos, é recomendável alimentar os Goldendoodles duas vezes por dia, controlando a quantidade para que não comam rápido demais. O uso de comedouros lentos pode ser útil nesse caso.

Com seu temperamento amigável, inteligência aguçada e fácil adaptação, o Goldendoodle é uma excelente escolha para famílias que buscam um cão leal, afetuoso e disposto a aprender. Seu porte variado e pelagem de baixa queda fazem dele um ótimo companheiro para diferentes tipos de ambiente e tutores.

QUEIMADAS: Proteja seus Animais de Estimação

A combinação de seca severa e calor intenso apresenta uma série de desafios, não só para nós, mas também para nossos pets. O desconforto causado por essas condições climáticas pode se transformar em problemas graves de saúde, e é fundamental redobrar a atenção com os cuidados nesses períodos.

A baixa umidade do ar e as altas temperaturas exigem cuidados especiais, principalmente para prevenir a desidratação. Manter os animais hidratados é essencial: água fresca e limpa deve estar sempre disponível. Em dias muito quentes, adicionar gelo ao pote pode estimular o consumo. Para os gatos, que tendem a beber menos água, incluir alimentos úmidos na dieta é uma boa estratégia para aumentar a ingestão de líquidos.

A alimentação também requer atenção. Frutas ricas em água, como melancia, podem ser oferecidas para refrescar os pets, mas é importante evitar frutas tóxicas, como uvas e abacates. Além disso, é necessário monitorar a dieta e respeitar possíveis intolerâncias alimentares, como a lactose, que pode afetar alguns animais.

Os passeios devem ser planejados para os horários mais frescos do dia, já que o asfalto quente pode causar queimaduras nas patas. Em dias de calor intenso, reduzir a atividade física e garantir que o pet fique em ambientes frescos e ventilados é essencial. Se o uso de ar-condicionado não for viável, tapetes gelados ou garrafas congeladas próximas aos locais de descanso podem ajudar a refrescar.

Um cuidado importante, especialmente para animais de pele clara, é o uso de protetores solares específicos para pets, prevenindo queimaduras e até câncer de pele. Embora muitos acreditem que a tosa ajuda a aliviar o calor, o pelo funciona como um regulador natural de temperatura, protegendo os animais tanto do calor quanto da radiação solar.

Além disso, durante a seca, os problemas respiratórios podem se intensificar, especialmente em animais braquicefálicos (de focinho curto). O uso de umidificadores no ambiente e a limpeza regular dos olhos com soro fisiológico podem ajudar a prevenir irritações. Manter o ambiente livre de poeira e fumaça também contribui para o bem-estar respiratório dos pets.

A fumaça das queimadas, comum na estiagem, também é um risco. Assim como para os humanos, ela pode causar problemas respiratórios sérios nos animais. Para minimizar os impactos, mantenha os pets em ambientes fechados e bem ventilados, e redobre os cuidados com a higiene, evitando irritações oculares e outros problemas mais graves.

Se o pet apresentar sintomas como tosse persistente, dificuldade para respirar ou irritações na pele, é importante buscar a orientação de um veterinário.

Cuidar dos pets durante os períodos de seca e calor extremo pode ser desafiador, mas com algumas medidas simples, é possível garantir o bem-estar deles. Hidratação, alimentação adequada e ajustes na rotina de passeios e atividades são passos fundamentais para que eles atravessem essas condições climáticas com saúde e segurança.

Taxidermia de Pets: Como Funciona e Por Que Divide Opiniões?

A taxidermia, uma prática antiga e, muitas vezes, polêmica, tem ganhado espaço entre tutores de pets. Hoje, vou abordar esse tema que envolve a preservação da aparência dos animais após sua morte, algo que desperta curiosidade e debate.

Historicamente, a taxidermia se consolidou tanto como arte quanto como um recurso científico e educativo. Um exemplo notável é o cavalo de Napoleão, que pode ser visto no Museu de História Natural de Paris, destacando a importância dessa prática ao longo dos séculos.

Nos dias atuais, temos visto um aumento na publicação de vídeos e fotos de pets empalhados nas redes sociais. Esses conteúdos provocam reações diversas.

Para alguns, há um fascínio pela arte envolvida, pela habilidade técnica e pela capacidade de recriar fielmente a aparência do animal, perpetuando sua beleza. Outros, porém, sentem desconforto ou até repulsa, vendo a prática como algo perturbador ou macabro. A ideia de manter fisicamente em casa um animal falecido pode ser difícil de aceitar para aqueles que preferem guardar as lembranças de maneira mais simbólica.

Com o poder da internet, essa prática, antes pouco conhecida, tem ganhado visibilidade e gerado discussões acaloradas. Enquanto alguns se interessam e pesquisam mais sobre o assunto, outros criticam, revelando o lado emocional e cultural envolvido nessa escolha.

O principal motivo para a taxidermia de animais de estimação é manter viva a memória desses companheiros. O processo, altamente especializado, envolve a retirada dos órgãos internos, preservando a pele do pet. Ela passa por um tratamento químico e é colocada sobre um molde que replica as medidas do animal. Esse trabalho meticuloso requer não apenas habilidade, mas também respeito pela memória do animal, assegurando uma homenagem digna.

O profissional responsável por essa tarefa é o taxidermista, alguém com profundo conhecimento de anatomia, preservação de tecidos e habilidades artísticas. No Brasil, a taxidermia de animais domésticos é permitida, desde que siga as normas ambientais e não envolva maus-tratos. Já animais silvestres só podem ser empalhados se tiverem origem legal.

Diferente de outros países, onde a caça regulamentada permite a taxidermia de animais caçados, no Brasil, essa prática é restrita a animais de estimação e aqueles vindos de criadouros ou zoológicos.

Os custos da taxidermia variam de acordo com o tamanho e o tipo de pelagem do pet. No momento em que escrevo, empalhar um cão de pequeno porte custa, em média, R$ 1.600, enquanto um cão maior pode chegar a R$ 3.800.

Escolher pela taxidermia é uma decisão pessoal e deve ser ponderada com cuidado. Para alguns, ela traz conforto e a sensação de proximidade com o animal. Para outros, pode dificultar o processo de luto, mantendo um vínculo que, embora eterno, precisa se transformar com o tempo.

No final, essa escolha deve sempre respeitar tanto a memória do animal quanto os sentimentos de quem fica.

Crescimento do Mercado Pet: O Gasto Médio dos “Pais de Pet” no Brasil

Senior woman hugs her beagle dog in countryside

Uma pesquisa recente da HSR Specialist Researchers mostrou que, no Brasil, a relação entre pessoas e seus animais de estimação vai muito além de simples companhia. Neste post, vamos explorar os resultados desse estudo.

O levantamento, que abrangeu mais de 3.500 entrevistados em todo o país, revelou que 62% dos donos de pets se identificam como “pais ou mães de pet” e gastam, em média, R$ 1.132 por mês com seus animais. Esse valor inclui desde alimentação e medicamentos até planos de saúde e acessórios de moda, representando um aumento de 96% em comparação aos gastos de quem se define apenas como “tutor”.

Intitulada “Da Indiferença à Paixão: a jornada do engajamento através das gerações”, a pesquisa destaca uma nova fase no mercado pet, marcada por consumidores mais exigentes e dispostos a investir no bem-estar de seus animais.

A maioria desses “pais de pet” é formada por mulheres entre 25 e 44 anos, com filhos e alta renda. Trata-se de uma nova geração de donos de animais que busca produtos e serviços personalizados, e que não mede esforços para proporcionar o melhor aos seus pets.

O estudo também abre portas para diversas indústrias. No setor de alimentos para pets, por exemplo, há um foco crescente em produtos mais nutritivos, com ingredientes naturais e rações específicas para diferentes raças e faixas etárias. O setor de serviços também está em expansão, com o crescimento de clínicas veterinárias especializadas, pet shops que oferecem estética e bem-estar, além de planos de saúde exclusivos para pets.

O varejo acompanha essa tendência, ajustando sua oferta para atender a essa nova demanda. Lojas especializadas em produtos para animais têm ampliado a variedade de roupas, brinquedos e acessórios, enquanto supermercados dedicam corredores inteiros a itens para pets.

Outro dado curioso do levantamento aponta que 52% dos animais de estimação no Brasil têm nomes humanos, além dos nomes carinhosos como “Pipoca” e “Bolinha”. A pesquisa também mostra que 83% dos donos levam seus pets regularmente ao veterinário, e 32% possuem planos de saúde para eles. Entre os que ainda não possuem plano, 63% demonstraram interesse em contratar um no futuro, com um gasto médio mensal de R$ 177,72. Para a geração Y, esse valor sobe para R$ 200,06, e o gasto com medicamentos e vacinas fica em torno de R$ 175,62. Já os Baby Boomers se destacam por um maior investimento em medicamentos e vacinas, chegando a gastar R$ 245,67, embora apenas 17% dessa geração tenha plano de saúde pet.

Em termos de compras, os locais preferidos são pet shops de bairro e grandes redes especializadas. Além disso, seis em cada dez donos de pets já realizam compras online, uma prática que, antes de 2020, era seguida por apenas 27% dos entrevistados.

O tema “pets” é visto como uma tendência crescente, e o estudo da HSR Specialist Researchers revela que esse movimento está transformando o perfil dos consumidores, especialmente entre os “pais e mães de pet”, que consideram seus animais parte da família. Esse vínculo emocional tem gerado mudanças significativas em diversos setores, abrindo espaço para empresas que inovam e atendem a esse público dedicado e apaixonado. Ao priorizar o bem-estar dos animais, o mercado pet se mostra dinâmico e reflete o carinho que os “pais e mães de pet” têm pelos seus companheiros de quatro patas.

Seguro-Viagem para Pets: Segurança e Tranquilidade para Tutores e seus Animais

Viajar com nossos animais de estimação é uma prática que vem ganhando cada vez mais adeptos, já que muitos tutores não querem deixar seus companheiros para trás. No entanto, assim como nós, os pets também podem enfrentar imprevistos durante uma viagem, como problemas de saúde, acidentes, ou até mesmo extravios. Para garantir a segurança e tranquilidade de ambos, tutores e pets, surge uma solução essencial: o seguro-viagem para animais de estimação.

Hoje, é comum encontrar hotéis e acomodações que se classificam como “pet friendly”, oferecendo um ambiente acolhedor tanto para os hóspedes humanos quanto para seus animais. Além de permitir a presença dos pets, muitos desses locais oferecem comodidades especiais, como camas adequadas, áreas de lazer exclusivas, e até serviços de cuidados, garantindo uma estadia agradável e confortável para todos.

Com o aumento dessa demanda, as seguradoras começaram a incluir cobertura para pets em suas apólices de seguro-viagem. Esse tipo de seguro oferece assistência veterinária emergencial, auxílio em casos de extravio, e outros serviços que asseguram que, em qualquer imprevisto, seu pet estará protegido.

O seguro-viagem para pets é uma modalidade dentro dos já conhecidos seguros de viagem e é especialmente destinado a cães e gatos, que são os animais de estimação mais reconhecidos internacionalmente. As coberturas podem incluir despesas extras com hospedagem, acidentes durante o transporte por carro, trem ou avião, internações, exames, cirurgias, medicamentos, e outras despesas veterinárias emergenciais. Além disso, algumas apólices também oferecem cobertura para despesas com funeral, traslado do corpo, cremação, e repatriação sanitária — o transporte do animal de volta ao Brasil em caso de doença ou acidente grave. Em alguns casos, o seguro também pode cobrir despesas não recuperáveis se uma viagem tiver que ser cancelada por uma emergência médica com o pet.

Antes de contratar esse serviço, é fundamental que o tutor avalie o limite de reembolso oferecido, ou seja, o valor máximo que poderá ser ressarcido por emergências relacionadas à saúde do animal. Todos os detalhes, regras, e limitações do seguro estão especificados na apólice, que deve ser lida com atenção.

O tema ganhou relevância no Brasil após um trágico incidente que envolveu a morte de um Golden Retriever durante um voo, trazendo à tona as condições nas quais os animais são transportados no compartimento de bagagem das aeronaves. O cão, chamado Joca, foi embarcado em um voo errado, o que resultou em sua morte antes de chegar ao destino final. Em situações tão delicadas como essa, embora o seguro não possa aliviar a dor da perda, ele oferece suporte prático, ajudando a minimizar as preocupações logísticas e financeiras em um momento de dor.

Como outras modalidades de seguro, o seguro-viagem para pets não é apenas uma conveniência; é uma medida preventiva que pode evitar despesas inesperadas e proteger o planejamento financeiro da viagem. Com a cobertura adequada, você garante que, em qualquer situação, seu pet receberá o cuidado necessário, sem comprometer a sua tranquilidade ou o seu bolso, tornando o seguro-viagem para pets um aliado indispensável para quem deseja viajar com segurança e sem preocupações.

Pets podem ser enterrados em cemitérios humanos?

Cada vez mais cidades estão aprovando o sepultamento de animais de estimação domésticos no mesmo jazigo de suas famílias humanas. Florianópolis, Campinas, Matão, Poços de Caldas, Rio de Janeiro e São José do Rio Preto são exemplos de cidades nas quais as famílias já podem utilizar seus jazigos para sepultar seus pets.
Nesse post, vou falar sobre essa prática, que deve se tornar cada vez mais normal em um futuro bem próximo.
O relacionamento entre seres humanos e pets está mudando a forma como tutores enxergam e tratam seus bichinhos de estimação. Cada vez mais, os animais são considerados como membros das famílias.
Uma demonstração desse fato, está no resultado de uma consulta pública sobre o tema feita em 2022 pela Setec, a Serviços Técnicos Gerais de Campinas, na qual, 85,4% das pessoas se posicionaram a favor do sepultamento de animais domésticos no jazigo da família.
De acordo com a lei aprovada em Campinas, ficam caracterizados como animais domésticos, os que convivem com seres humanos. Poderão ser sepultados em sepulturas, gavetas e outros lugares específicos do cemitério que pertençam à respectiva família, os pets que possuem até 120 quilos.
Como são leis municipais, as regras mudam de uma cidade para outra. No caso de São José do Rio Preto, o limite de peso é de 80 quilos.
Vou utilizar nesse vídeo, o exemplo da cidade de Campinas, mas, reforço aqui que as leis são municipais e variam de um município para outro.
Em Campinas, a lei que foi sancionada em março de 2024, exige que os três cemitérios públicos da cidade passem a realizar os enterros. Para os cemitérios particulares, a decisão é facultativa.
O procedimento na cidade é bem simples: o primeiro passo é o tutor ou responsável pelo animal solicitar uma Guia de Autorização para o Sepultamento de Animais Domésticos na Setec. A guia é composta por informações sobre o animal, a causa da morte e a autorização do responsável pelo cemitério.
Ao solicitar a guia, é preciso apresentar uma declaração de óbito assinada por um médico veterinário, atestando que não há doenças transmissíveis e que é seguro fazer o sepultamento do animal. O laudo sobre as doenças transmissíveis só não é necessário para o sepultamento de cinzas de animais cremados.
O sepultamento é permitido apenas em sepulturas perpétuas, o animal deve estar devidamente acondicionado em embalagem adequada e resistente a danos mecânicos, e deve ocorrer dentro de 24 horas após a morte do pet, a menos que haja uma razão válida, atestada por um veterinário, para atrasar. Somente após dois anos, os restos mortais do animal podem ser exumados.
Todas as despesas relacionadas ao sepultamento, incluindo a emissão da guia, são de responsabilidade do tutor ou responsável.


Segundo a Serviços Técnicos Gerais de Campinas, por não existir um local apropriado, ainda não podem ser feitos velórios para os pets, mas a possibilidade da construção de um espaço destinado a essa atividade está em análise.
A aprovação dessa lei em mais municípios, representa um marco significativo para os amantes de pets. É um avanço legislativo que não apenas reconhece a profunda conexão emocional entre humanos e seus companheiros animais, mas também proporciona um conforto adicional aos enlutados, permitindo que mantenham a proximidade física com seus animais queridos até mesmo após a morte.

Bulldog Inglês: Tudo sobre a raça

Uma raça conhecida por sua postura ampla, por seu perfil baixo e musculoso e por seu rosto curto e enrugado.

Origem
Originário da Grã-Bretanha, o Bulldog Inglês possui uma história rica e interessante. Inicialmente usado em brigas com touros, uma prática conhecida como “bull-baiting”, a raça quase foi extinta após a proibição dessas lutas. No entanto, a devoção de seus admiradores garantiu sua sobrevivência, e hoje ele é um dos cães mais queridos em todo o mundo.
Normalmente, essa raça exibe um temperamento amigável e pode ser um ótimo cão de família. Mas eles precisam da família certa. Os futuros tutores precisam saber o que esperar antes de levar para casa um filhote de Bulldog Inglês.
Por ser uma raça braquicefálica, ou seja, de focinho curto, os Bulldogs Ingleses não se adaptam bem a climas quentes. Quando estiver calor, o tutor tem que garantir que o pet tenha acesso à sombra, água, ar-condicionado, e restrinja quaisquer caminhadas a horários mais frescos do dia.
O focinho curto também faz com que essa raça seja conhecida por sua respiração ofegante e pelo seu ronco. Sua pele enrugada também exigirá manutenção frequente para evitar infecções de pele.

Problemas de saúde
A expectativa de vida média do Bulldog Inglês é de 8 a 10 anos. Menor do que a média para uma raça de cachorro de médio porte. Seus traços físicos tornam a raça predisposta a uma série de problemas médicos.
O focinho curto, a sensibilidade a temperaturas elevadas, dobras excessivas da pele e a posição elevada do quadril, podem levar a problemas de saúde. Alguns, que podem exigir tratamento vitalício ou correção cirúrgica, então, essa raça de cachorro pode se tornar cara para seus tutores.
Um outro ponto que merece atenção nessa raça, é a obesidade, que pode agravar outros problemas de saúde. Para evitar ganho de peso desnecessário, o tutor deve ser cuidadoso com o tipo e a quantidade de comida que dá ao pet. Isso é extremamente importante para todas as raças de cães, mas especialmente para Bulldogs.

Alimentação
Existem alguns alimentos para cães no mercado que são formulados especificamente para Bulldogs . Essas dietas específicas para raças oferecem um formato especial de ração seca para facilitar a alimentação e certos ingredientes para promover a saúde gastrointestinal, das articulações e da pele. Converse com seu veterinário para encontrar o melhor alimento para o seu bulldog Ingles.
Os buldogues podem ser muito motivados por comida, então superalimentar ou oferecer quantidades excessivas de guloseimas durante o dia deve ser evitado. As guloseimas nunca devem ser mais do que 10% da ingestão diária, e, se seu pet estiver acima do peso, é recomendado cortar a maioria das guloseimas.
Alguns Bulldogs Ingleses podem precisar de uma tigela de alimentação lenta para que não comam muito rápido, o que pode resultar em regurgitação ou pneumonia por aspiração.

Exercícios físicos
Apesar da fama de preguiçosos, exercícios diários são benéficos para essa raça. Eles normalmente não precisam de uma quantidade significativa de exercícios, mas podem ser úteis, especialmente para aqueles que estão acima do peso.
Buldogues que são propensos ou foram diagnosticados com síndrome obstrutiva das vias aéreas braquicefálicas, podem não tolerar nenhum exercício sem ter problemas respiratórios. Para esses cães, caminhadas curtas com coleira em um ambiente fresco são recomendadas, de 10 a 15 minutos por vez. Se as temperaturas estiverem muito altas, uma brincadeira dentro de casa será suficiente.

Personalidade e temperamento
Tipicamente amigável, leal e bom com outros animais de estimação e crianças, o Bulldog, como todo cão, precisa ser bem treinado e socializado para ser confiante e bem-educado. Embora sejam bastante dóceis, eles podem ser curiosos em novas situações e reservados com estranhos. No entanto, eles são afetuosos com aqueles que conhecem e amam.
Buldogues não são conhecidos por latir ou cavar excessivamente, mas o tédio pode levar a comportamentos destrutivos. Por isso, o tutor deve se certificar de que o cão tenha estímulo mental e atenção suficientes.

Treinamento
É importante começar a treinar e socializar o filhote assim que ele for levado para casa. Como todos os cães, os Bulldogs respondem melhor ao treinamento de reforço positivo . Apenas esteja atento a quantas guloseimas serão dadas ao cão durante as sessões de treinamento, pois podem levar ao ganho de peso indesejado.

Pelagem
Essa raça tem uma pelagem curta e lisa com um nível moderado de queda. Podem vir em uma ampla gama de cores e combinações. Entre elas estão: vermelho, branco, fulvo ou tigrado. Recomenda-se escovar seu Bulldog Inglês uma vez por semana com uma escova de cerdas macias para ajudar a manter uma pelagem saudável.

Cuidados com a pele
As rugas e dobras da pele ao redor do rosto, pescoço e cauda de um Bulldog devem ser avaliadas e limpas diariamente. O tutor deve usar um pano macio e seco ou um lenço umedecido para cães para limpar suavemente os detritos. É importante secar completamente as rugas após a limpeza para evitar o crescimento de bactérias na umidade retida.
Manter o Bulldog Inglês em forma e saudável é um compromisso contínuo que requer atenção cuidadosa à dieta, exercícios e monitoramento regular de sua saúde. Embora a raça tenha uma predisposição para alguns problemas de saúde, incluindo a obesidade, os cuidados apropriados podem prevenir muitos desses desafios. Com uma dieta balanceada, exercícios regulares e visitas frequentes ao veterinário, você pode garantir que seu Bulldog viva uma vida longa, feliz e saudável. O amor e a dedicação que você investe em seu pet são recompensados com sua lealdade, afeto e a alegria que ele traz à sua vida.

Pastor Australiano – Tudo sobre a caça

Apesar do Australiano que consta no nome, essa raça é originária dos Estados Unidos. É perfeita para quem busca um companheiro leal, enérgico e afetuoso.

Origem
Contrariando o que o nome sugere, o Pastor Australiano não é da Austrália. Ele descende de cães de pastoreio da região dos Pirineus, no sudoeste europeu. Mas foi nos Estados Unidos, após cruzamentos com outras raças, que o Pastor Australiano desenvolveu suas características atuais.

Características Físicas
A pelagem do Pastor Australiano é uma de suas características mais marcantes. Semi-longa e com uma camada interna que varia conforme a estação, pode ser reta ou ondulada, com pelos curtos e lisos na cabeça. A cor varia entre preto, vermelho, castanho e branco, comumente com manchas brancas no peito, pescoço, patas e focinho. Os olhos podem ser marrons, verdes, azuis ou âmbar.
Pertencente ao grupo de cães pastores e boiadeiros, fisicamente, o Pastor Australiano é um cão grande, elegante e forte. Machos são geralmente maiores que as fêmeas, medindo entre 46 e 58 cm de altura e pesando entre 16 e 32 kg – Expectativa de vida: 13 a 15 anos

Personalidade
É conhecido por sua inteligência, sociabilidade e afetuosidade com a família. Inicialmente criado para pastoreio, ele desenvolveu um forte vínculo com seus tutores. Embora protetor, ele não é naturalmente agressivo, mas pode ser desconfiado com estranhos. O adestramento positivo e a socialização precoce são essenciais para garantir um comportamento equilibrado e evitar problemas de convivência com outros animais e pessoas. Com crianças, o Pastor Australiano é tolerante e divertido, sendo uma excelente companhia.
Quanto ao adestramento, é uma raça que aprende rápido com reforços positivos, como petiscos e elogios. No entanto, ele precisa de estímulos adequados para aprender.

Saúde
Geralmente saudável, o Pastor Australiano pode ser suscetível a catarata e atrofia progressiva da retina. A displasia coxofemoral também é comum, por isso, consultas veterinárias regulares são essenciais para prevenir e tratar essas condições.

Uma raça que combina inteligência, energia e afetuosidade; que pode desempenhar as funções de cão terapeuta, de guarda, de busca e resgate; que se tornou popular nos Estados Unidos por suas performances em rodeios e competições de agility; e que com certeza, vai se tornar um excelente companheiro para famílias ativas e dedicadas.
Seja em um ambiente rural ou urbano, com os devidos cuidados, este cão incrível certamente trará muita alegria e lealdade para o seu lar. Se você está preparado para dedicar tempo e atenção a um Pastor Australiano, ele retribuirá com amor incondicional e companheirismo fiel ao longo de toda a sua vida.

Vira-Latas: Os Encantadores Companheiros dos Lares Brasileiros

Presentes em cerca de 41% dos lares brasileiros, conhecidos pela sigla SRD, que são as iniciais para Sem Raça Definida, não possuem um padrão ou origem definida, e desta forma, não têm pedigree, mas ainda assim, são muito encantadores.

História e Origem
Os vira-latas não possuem uma história definida. Por serem fruto da mistura de diversas raças, suas árvores genealógicas são variadas e complexas. O termo “vira-lata” provavelmente surgiu da observação de cães revirando latas em busca de comida nas ruas. Apesar do histórico de preconceito tão popular, hoje esses cães são amados nacionalmente.

Características Físicas
São cães extremamente variados em tamanho, cor e forma. Podem ser grandes ou pequenos, com pelagens que vão do caramelo ao preto, branco e diversas combinações. Essa diversidade física é uma de suas características mais fascinantes.

Temperamento
Devido à sua mistura genética, o temperamento dos vira-latas é igualmente diversificado. Eles são conhecidos por sua esperteza e adaptabilidade. Vira-latas mais velhos podem ser mais resistentes a mudanças, enquanto os mais jovens são mais fáceis de treinar. A socialização e o adestramento desde cedo são essenciais para moldar seu comportamento e garantir uma boa convivência.

Convivência e Socialização
Vira-latas podem ser desconfiados ou inseguros, especialmente se tiverem um histórico de maus tratos. No entanto, com paciência e carinho, eles se adaptam bem a novos ambientes, estranhos, crianças e outros animais. A socialização e o treino de obediência são fundamentais para integrá-los harmoniosamente ao ambiente familiar.

Saúde e Cuidados
Geralmente, os vira-latas são saudáveis e resistentes, mas ainda assim, requerem cuidados regulares como vacinação, vermifugação, banhos periódicos, escovação de dentes e pelagem, além de exercícios e passeios. Consultas veterinárias regulares são essenciais para monitorar e garantir a saúde do pet.

Alimentação
A alimentação adequada é crucial para a saúde dos vira-latas. É importante escolher a ração certa e manter uma dieta equilibrada. Apesar de muitos tutores acreditarem que por serem vira-latas podem comer de tudo, consultar um veterinário para definir a melhor alimentação é sempre recomendado.

Adoção e Bem-Estar
Adotar um vira-lata é uma excelente escolha, proporcionando um lar amoroso a um animal necessitado. Muitas ONGs e instituições resgatam esses animaizinhos, oferecendo a oportunidade de transformar a vida desses pets e a dos tutores. Além disso, adotar um cãozinho vira-lata é certeza de ganhar um amigo leal e único.

Os vira-latas são uma paixão nacional. Sua diversidade e personalidade única os tornam companheiros ideais para qualquer família. Adotar um vira-lata é uma experiência gratificante que traz amor e alegria para ambos, animal e tutor.