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A Importância dos Animais de Estimação para a Criança

ctianças e animal de estimação

Se você tem ou pensa em ter um pet aí na sua casa, já está comprovado que a presença e o convívio com um animal de estimação desde cedo, ajuda as crianças a terem mais responsabilidade e melhor desenvolvimento físico, além de melhorar suas habilidades sociais e emocionais.

Pais que tiveram animais de estimação na infância sabem como são inesquecíveis as experiências vividas com esses bichinhos. Crianças geralmente adoram animais e querem pegá-los, brincar, e levá-los para casa.

O convívio não provoca apenas diversão e lazer, mas pode ser uma importante ferramenta para os exercícios afetivos da criança. Além disso, há estudos que provam que o contato com os animais também traz maior resistência para o organismo infantil. O convívio com os pets propicia uma série de experiências imunológicas que podem auxiliar no desenvolvimento de agentes de defesa que combatem por exemplo algumas alergias.

Para o desenvolvimento cerebral das crianças, os dois primeiros anos de vida são fundamentais. Mais estímulos são sinônimo de mais conexões que se formam entre os neurônios.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a relação com os animais faz com que as crianças tentem várias vezes a realização da mesma atividade, o que aperfeiçoa as habilidades motoras em crianças com transtornos físicos e neurológicos por exemplo.

Se relacionar com um animal é uma maneira de transmitir lições importantes para crianças sobre nascimento, reprodução, acidentes e outros acontecimentos marcantes. Por exemplo: quando um bichinho morre ou se perde, a criança tem contato com o luto, fato este que será um preparo para eventos tristes da vida. Além disso, conforme a criança cresce, podem ser a ela delegadas tarefas condizentes com a sua idade no cuidado com o animal, aprendendo assim, também noções de responsabilidade.

Relaxar e acalmar a criança também está entre os benefícios da convivência com o pet. A explicação é que ao afagar o animal de estimação, o corpo libera hormônios como a ocitocina ligada ao estabelecimento de vínculos e a uma melhor resposta psicológica e fisiológica ao estresse.

criança e animais de estimação

Em um mundo tão preocupado com o sedentarismo e a obesidade infantil, o pet faz com que a criança tenha uma vida mais ativa, afinal, levar o cachorrinho para passear ou brincar é uma ótima oportunidade para se mexer.

O animal pode ser o companheiro amigo e até cúmplice de aventuras e descobertas. É essa proximidade a responsável por desenvolver os conceitos de sensibilidade, companheirismo e sociabilidade.

Lembre-se que animais não têm preconceitos. Eles aceitam as pessoas como são, e isso permite uma interação muito rica. As crianças aprendem que é preciso respeitar todos os seres vivos independentemente da espécie, aprendem a olhar menos para si próprio e começam a se importar com o outro. Esta pode ser a grande lição que um pet deixará para seu filho.

Censo Pet 2022 – Levantamento Anual da População de Animais de Estimação

Censo Pet

No mês de Junho, o Instituto Pet Brasil divulgou os dados do Censo Pet, um levantamento anual da população de animais de estimação no nosso país.

149 milhões e 600 mil pets. Um aumento de 3,7% quando comparado ao número apurado em 2020.  

Os cães, sendo eles 58 milhões e cem mil, continuam liderando o ranking, seguidos pelas aves canoras, como o Canário, Rouxinol, Sabiá-laranjeira, Pisco-de-peito-ruivo, Pintassilgo e o Pardal, com 41 milhões.

Em terceiro lugar, com 27 milhões e cem mil, aparecem os gatos. Na quarta posição do ranking, os peixes com 20 milhões e 800 mil e por último, com um número apurado de 2 milhões e 500 mil, estão os pequenos répteis e outros mamíferos.

Apesar de não serem os mais numerosos, o crescimento da população felina chama atenção nos resultados da pesquisa.  

Entre 2020 e 2021, foi registrado um aumento de 6% no número de gatos de estimação, que saltou de 25 milhões e 600 mil em 2020, para 27 milhões e 100 mil em 2021. Foi o maior aumento anual de felinos desde o início do Censo, em 2018.  

Segundo o presidente do Conselho Consultivo do Instituto Pet Brasil, o crescimento dos felinos se deve ao envelhecimento da população e ao maior número de pessoas morando em apartamentos e sozinhas. Fatores que impactam diretamente no estilo de vida das pessoas, e por consequência, na escolha de um animal de estimação que se encaixe melhor na rotina.  

Ainda analisando o crescimento do número de pets, na segunda colocação, estão os peixes com um aumento de 4,5%, seguidos pelos cães, que cresceram 4% nesse período de um ano.

No caso dos peixes, na surpreendente segunda posição, quando analisado o crescimento, a justificativa está na facilidade de cuidar desses pets e nos baixos custos de manutenção em relação aos outros animais de estimação.

Aumentos também foram apurados entre as aves, que cresceram 1,5%, enquanto os répteis e outros mamíferos registraram um aumento de 0,8%.

O Censo também revelou que o valor médio mensal para ter um cão no país parte de R$ 299,66 para animais pequenos, com até 10 kg, e pode chegar a R$ 533,60 para animais de grande porte, com mais de 25 kg.

Censo Pet 2022

Esses números crescentes devem se manter nos próximos anos e continuar aumentando exponencialmente a receita do mercado de produtos, serviços e comércio de pets, que em 2021, cresceu 27% e chegou a 51 bilhões e 700 milhões de reais, número que consolidou o Brasil como o sexto maior mercado pet do mundo conforme apurou a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International.

Apesar do Censo revelar o aumento nas buscas por animais que supostamente dão menos trabalho, é fundamental ter a consciência de que qualquer pet necessita da atenção dos tutores, de um espaço saudável para morar, de uma alimentação adequada e de visitas periódicas ao médico veterinário.

Cachorros da Rainha Elizabeth

elizabeth cachorros

Ao longo dos 96 anos de vida, a Rainha Elizabeth II, que faleceu no dia 8 de Setembro de 2022, teve mais de 30 cães.

A paixão por animais surgiu na infância, quando Elizabeth tinha 7 anos de idade, e morava em uma casa no Centro de Londres, onde sua família já tinha alguns cães da raça labrador e spaniel, mas sua raça preferida, era nativa do País de Gales, a Welsh Corgi Pembroke, cãezinhos extrovertidos, brincalhões e companheiros, com sua pelagem macia, patas curtas e corpo roliço.  

O primeiro contato da Rainha com os cãezinhos dessa raça aconteceu quando ela e sua irmã Margaret, ficaram apaixonadas por um divertido e animado Corgi do morador vizinho.  

Foi quando Elizabeth e a irmã, pediram um exemplar ao pai, o rei George VI, que comprou o primeiro Corgi da Rainha, que recebeu o apelido de Dookie, e três anos depois, foi a vez da fêmea Lady Jane se juntar à família.

Quando Elisabeth completou 18 anos, em 1944, foi presenteada pelo pai com Susan, uma cadelinha que, durante 15 anos, foi sua inseparável e fiel companheira.  

Duas curiosidades comprovam o quanto a relação da Rainha com Susan era especial:  

A primeira: é que a caminho da lua de mel com Philip, Susan foi escondida por Elizabeth no tapete da carruagem para que pudesse aproveitar a viagem de lua de mel junto com o casal.

A segunda, é que na lápide da cachorrinha, que está no cemitério de animais criado pela tataravó de Elizabeth, a Rainha Vitória, está gravada a frase: “Fiel Companheira”.

Susan foi a progenitora da linhagem de quatorze gerações de corgis que acompanharam a Rainha ao longo de sua vida.  

Os “meninos” e “meninas”, como eram conhecidos os pets, eram tratados como membros da família, podiam passear com total liberdade pelo Palácio de Buckingham e não dormiam em nenhum dos 775 quartos do castelo, mas em uma sala dentro do apartamento privado da Rainha, onde haviam cestas de vime com almofadas que eram suspensas para que correntes de ar não atingissem os animais, os lençóis eram trocados diariamente e a alimentação, preparada por um chef, era a base de ingredientes frescos, que iam de carne bovina a frango e coelho, cortadas em pedaços pequenos para minimizar o risco dos pets engasgarem.

A paixão pelos animais, que foram imortalizados junto a ela em fotografias e pinturas, era tamanha, que no Natal, a Rainha presenteava cada animalzinho com uma meia cheia de brinquedos e biscoitos.

Enquanto a saúde da Rainha permitiu, era ela quem passeava diariamente com os animais, que sempre que possível, a acompanhavam em suas viagens, até quando eram feitas de helicóptero ou trens, e muitas vezes, quando estavam em sua companhia, os pets estamparam capas de revistas, participaram de programas na televisão, e na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, a rainha estrelou com eles ao lado do ator Daniel Craig.

A raça Corgi foi considerada ameaçada de extinção em 2014, quando apenas 274 exemplares foram registrados, mas vivenciou um renascimento quando em 2017, voltaram à moda, quando a Netflix os retratou ao lado de Elizabeth II na série “The Crown”, que narra o reinado.

Desde então, os registros de filhotes de corgis aumentaram constantemente, quase dobrando entre 2017 e 2020, de acordo com o Kennel Club, a maior organização de saúde canina britânica, que em 2018, conseguiu removê-los da lista de raças de cães em perigo de extinção.

Ainda sobre os cães da Rainha, as informações sobre a quantidade que ainda estavam sob seus cuidados recentemente, são um tanto desencontradas, mas até o momento sabe-se que são quatro os cachorros “órfãos”, sendo dois corgis de nomes Muick e Sandy; um cocker spaniel chamado Lissy; e Candy, um dorgi, que é um híbrido de dachshund e corgi.  

rainha elizabet corgis

Até agora, o Palácio de Buckingham ainda não anunciou oficialmente quem vai tomar conta dos animais, mas a imprensa do Reino Unido já começou a especular sobre o assunto. A aposta é que a responsabilidade fique para o príncípe Andrew, o segundo filho da rainha.

Segundo a escritora e biógrafa Penny Junor, que definia Elizabeth como essencialmente tímida, os pets a ajudavam a quebrar a desconfortável barreira de falar com estranhos e criaram um ponto de empatia entre a Rainha e o público, pois os cães atuavam como niveladores, já que atraiam pessoas de todas as esferas, e, no decorrer dos anos, a rainha teve amizades muito duradouras com pessoas também entusiastas de cães.

Pets que fizeram parte da história, compartilharam momentos de celebridade e viveram como reis e rainhas ao lado de sua tutora.  

Petiscos Contaminados e Cachorros Intoxicados

Petiscos Contaminados

Monoetilenoglicol

Esse é o nome da substância que provavelmente provocou a morte de pelo menos nove cachorros até momento nos estados de São Paulo e Minas Gerais, na maioria dos casos, segundo laudos de necrópsia preliminar, por insuficiência renal.  

Além de ser utilizada como anticongelante, essa substância também é empregada em diversas formulações de fluidos hidráulicos resistentes ao fogo, defensivos agrícolas, óleos para usinagem e extração de solventes.

Esse produto ficou conhecido em 2020, por ter sido uma das substâncias tóxicas encontradas na cerveja Bolorizontina da cervejaria Backer, episódio que resultou na intoxicação de 29 pessoas, das quais 10 delas morreram e 16 ficaram com sequelas.

A suspeita

No caso dos cachorros, a suspeita é de que as mortes ocorreram, devido a uma intoxicação causada pelo consumo de três petiscos caninos: Cuidado Oral Hálito Fresco, que leva o nome da loja rede Petz na embalagem, Dental Care e Everyday, todos fabricados pela Bassar Pet Food, que até o momento que faço esse vídeo, afirma que não utiliza e nunca utilizou o etilenoglicol na fabricação de nenhum de seus produtos, e que o propilenoglicol utilizado é um aditivo alimentar presente em alimentos para humanos e animais em todo o mundo.  

Disse ainda, que adquire esse insumo de empresas idôneas e devidamente registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.  

Mais casos

Relatos informais de tutores e veterinários, sobre essas mesmas ocorrências com cachorros, têm sido noticiados em outros Estados: animaizinhos que comeram os mesmos petiscos e começam a passar mal.  

Para que esses casos também possam ser investigados, é fundamental que os tutores procurem uma delegacia e registre o boletim de ocorrência, pois os casos precisam ser computados para que as investigações nos diferentes estados, aconteçam de forma conjunta.

Sintomas

Até o momento da edição desse vídeo, todos os cãezinhos que foram intoxicados, são de pequeno porte, como spitz alemão, shih tzu e yorkshire, e apresentaram como sintomas convulsões, prostração, além de diarreia e vômito com ou sem sangue.

A partir da detecção de qualquer um desses sintomas, se houve pelo pet a ingestão de petiscos, os tutores devem procurar o auxílio de um médico veterinário para verificar se pode haver alguma relação com o caso aqui exposto.  

A conclusão de que as mortes e internações foram de fato causadas por intoxicações, só será confirmada após a finalização dos laudos.

Enquanto isso, a orientação é para que os tutores sejam cautelosos na compra dos petiscos para seus pets.

Petiscos contaminados, assista ao vídeo

O que diz a empresa

Segundo a fabricante, providências têm sido tomadas para esclarecer os fatos desde quando tiveram conhecimento do primeiro caso de intoxicação. Também já declarou que os produtos foram enviados para análise no Centro de Qualidade Analítica, e que os resultados devem ser divulgados nos próximos dias.  

Ainda conforme relatou a empresa, nos últimos dias, inspeções foram realizadas por funcionários do Ministério da Agricultura, que atestaram que todas as normas de segurança alimentar e de produção são atendidas pela fábrica e que os laudos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, comprovaram que não há contaminação na linha de produção.

No varejo, empresas que revendem os petiscos que causaram as intoxicações, de forma voluntária, iniciaram a retirada dos produtos das prateleiras e notificaram a fabricante para que providências sejam tomadas, mas o Ministério da Agricultura já determinou o recolhimento de todos os produtos da fabricante, que declarou que vai retirar todos os produtos do mercado e que as atividades da fábrica ficarão paralisadas até que todos os casos sejam esclarecidos.  

É importante o tutor estar sempre atento ao seu pet, pois quando os primeiros sintomas surgem, o quanto antes o animal for levado ao médico veterinário, mais cedo será controlada a toxina e maiores serão as chances de salvar o animalzinho, pois menores serão os danos causados.