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Galgo Afegão: Tudo Sobre a Raça

Um cão que não consegue evitar que os olhares se voltem para ele.
Reconhecidos por sua estética única, pelo sedoso e olhos penetrantes, esses cães são verdadeiramente impressionantes, incrivelmente inteligentes e altamente treináveis.

Origem
Uma raça de cães muito antiga, com uma história que remonta a milhares de anos, e, apesar de sua aparência refinada e da reputação de ser uma das raças de cães mais caras do mundo , suas origens são muito mais práticas.
O povo beduíno do Afeganistão criou esses cães para caçar gazelas e outros pequenos animais no terreno acidentado das montanhas afegãs. Mais tarde, os galgos afegãos também foram usados como cães de guerra, e, é claro, encontraram seu caminho na arte e na literatura históricas.

Tamanho e Expectativa de Vida
Os cães dessa raça vivem entre 12 e 14 anos. Os machos medem em média 68cm e pesam cerca de 27 kilos. As fêmeas medem 63cm e pesam em média 22 kilos.

Personalidade
O Galgo Afegão é tipicamente um cão de uma pessoa ou família. Não espere que ele receba seus convidados ansiosamente. É mais provável, que ele seja indiferente à presença deles.
Um filhote dessa raça buscará ansiosamente o carinho dos membros da família, assim como os filhotes de qualquer raça, mas esse comportamento infantil pode enganar proprietários desavisados. As travessuras de cachorrinhos fofos diminuem à medida que o galgo afegão amadurece. É comum que um cão maduro dessa raça, não dê atenção a ninguém, e às vezes, nem queira abraços ou carícias.
Enquanto alguns cães podem latir uma ou duas vezes quando um estranho entra em casa, esta raça não é conhecida por ser um bom cão de guarda .
O pensamento independente do Galgo Afegão, o torna um desafio para ser treinado. Este cão geralmente não é motivado por comida e não possui um desejo tão forte de agradar quanto muitas outras raças, como é o caso do Golden Retriever.
Ainda assim, esta raça é conhecida por superar outras raças quando a decisão de aprender do próprio cão.

Saúde
São cães geralmente saudáveis, mas como todas as raças, são propensos a certos problemas de saúde, como alergias, alguns tipos de câncer canino, catarata, infecções de ouvido e hipotireoidismo.
O tutor deve acostumar o pet a ser examinado desde filhote. Manuseie as patas com frequência e olhe dentro da boca e das orelhas. Faça da preparação uma experiência positiva repleta de elogios e recompensas, e você estabelecerá as bases para exames veterinários fáceis e manuseio quando eles forem adultos.


Outros Cuidados
Os cães dessa raça preferem ficar dentro de casa com a família. Eles são tranquilos e calmos em casa, mas são cães naturalmente ativos e precisam de exercícios diários, que idealmente incluem uma longa caminhada ou corrida.
Cercas ou grades altas e seguras são essenciais se o tutor planeja manter o cão em um quintal. O Galgo Afegão é um artista de fuga habilidoso. Por isso, treinamento de obediência consistente é necessário e métodos de reforço positivo funcionam bem.


Alimentação
A quantidade diária recomendada é de 2 a 2,5 xícaras de reação seca de alta qualidade por dia, divididas em duas refeições.
A quantidade que um cão adulto come depende de seu tamanho, idade, constituição, metabolismo e nível de atividade. Cães são indivíduos, e assim como as pessoas, nem todos precisam da mesma quantidade de comida. Um cão altamente ativo precisará de mais alimento do que um cão sedentário.


Cor e aparência
A pelagem do Galgo Afegão é espetacular. Tem uma textura muito fina, semelhante ao cabelo humano, é espesso e sedoso. Na cabeça há um topete longo e sedoso. Com exceção das costas, todo o corpo é abundantemente coberto de pelos, até mesmo as orelhas e os pés. O pelo é curto e rente ao longo do dorso e liso em cães adultos.
As cores da pelagem são tipicamente fulvo, creme, vermelho, tigrado, preto ou branco.
Os cuidados com os pelos são obrigatórios. Como a pelagem é fina, ela tende a se emaranhar facilmente. São necessários escovação e penteado diários, assim como banhos frequentes.


Convivência com crianças e outros animais de estimação
A natureza independente e o grande tamanho do Galgo Afegão, o tornam mais adequado como companheiro para adultos. É pouco provável que queira ficar andando por aí e brincando com crianças. Na verdade, os movimentos rápidos e o nível de ruído de uma criança podem assustar e incomodar o cão. Porém, com uma socialização adequada, o pet pode adaptar-se à vida numa família com filhos e ser amoroso com eles.
Sobre outros animais, o Galgo Afegão tende a gostar mais da companhia de cães da mesma raça. Ele tolerará, e até mesmo será indiferente, a outros animais de estimação da casa.

Um pet de aparência majestosa e elegante, com pelagem esvoaçante e um topete distinto. Independente, um tanto indiferente, reservado com estranhos, mas com fortes laços com seu tutor. Assim é o Galgo Afegão.

Coelhos Brigando de Repente? Entenda as Razões e Saiba o que Fazer

Assim como acontece com qualquer família, desentendimentos acontecem. Vemos isso em nossos lares, entre crianças, o tempo todo. Com os coelhos de estimação não é diferente.
Nesse post, você vai entender as razões pelas quais os coelhos podem começar a brigar repentinamente e o que fazer nessa situação.

Muitos tutores podem pensar que seus coelhos nunca tiveram uma briga repentina. Pode até ser, porém, a briga pode acontecer quando o tutor não estiver em casa, afinal, esses episódios de luta podem começar do nada, durar bem pouco tempo, e parecer não haver nenhuma razão lógica para que aconteça.

Razões
Coelhos são animais territoriais – Este é o principal motivo pelo qual muitos especialistas indicam já levar dois coelhos para casa de uma só vez. É a melhor forma de começarem a gostar um do outro e a se darem bem desde o início, sem tantos problemas ligados ao território de cada um.
Acasalamento – Nem todas as razões para os coelhos lutarem repentinamente são negativas. Muitas vezes você verá dois coelhos se mordendo, se beliscando ou mostrando outros sinais de briga, mas isso pode fazer parte de um ritual de acasalamento. É um comportamento que acontece com muitos animais, entre eles, os coelhos.
Espaço – Outra possibilidade que pode causar brigas entre dois coelhos é o habitat em que vivem. O tutor deve se perguntar: o espaço é grande o suficiente para acomodar os dois? Eles têm um espaço aonde podem ir quando querem ficar sozinhos? É importante lembrar, que, assim como os humanos, os coelhos precisam de espaço. Há momentos em que eles só querem ficar sozinhos.
Raça – Na maioria das vezes, o tutor precisa ter o mesmo tipo de raça de coelho para ter um vínculo adequado.
Saúde – É possível que um dos coelhos não esteja se sentindo bem. Pode estar com dor, desconforto ou se sentindo deprimido. Isso pode ser motivo suficiente para um atacar o outro. Numa demonstração de domínio, o coelho saudável provavelmente será aquele que mostrará domínio sobre o outro.
Comida e água – É importante que o tutor se certifique de ter comida e água suficientes para ambos os coelhos no recinto. Deve haver um local de cada lado da gaiola onde cada um dos coelhos tenha um prato de comida e um prato ou garrafa de água. Quando a alimentação não é adequada para ambos os coelhos, isso pode definitivamente ser motivo de briga.
Mais de 2 coelhos – Ter um número ímpar de coelhos na mesma gaiola pode tornar-se muito problemático. Muitas vezes, não precisam nem estar na mesma gaiola, apenas trazer outro coelho para a vizinhança é suficiente para desencadear o problema. O coelho tem um olfato muito apurado e cheirar um coelho estranho o deixa nervoso imediatamente. Para quem quer ter mais do que dois coelhos, é importante sempre se atentar a fazer a devida aproximação entre os pets antigos e o recém chegado.

Prevenção
Às vezes, pode parecer mais fácil manter os coelhos separados, mas esta não é a solução. Eles são criaturas sociáveis e gostam de estar com outros coelhos.
A sugestão que facilita essa tarefa é garantir que os coelhos sejam esterilizados ou castrados. Isso evita que surjam problemas devido aos hormônios.
Outra orientação importante, é ter a clareza de que leva tempo para unir adequadamente um par de coelhos. Não é tão simples quanto colocá-los na mesma gaiola e encerrar o processo. Eles precisam ser capazes de cheirar um ao outro, ver um ao outro e se comunicar um com o outro. Tudo isso sem se tocarem.
Isso pode ser feito colocando uma tela de arame no centro de uma gaiola espaçosa. Isso permitirá que eles vejam, cheirem e se comuniquem sem serem capazes de dar socos, morder e beliscar uns aos outros.

O que fazer se houver uma briga
Não coloque as mãos na gaiola. Embora esta pareça ser uma afirmação óbvia, a primeira coisa que muitos tutores tentam fazer é interromper a luta, colocando fisicamente as mãos para deter os pets. Nesse caso, são grandes as chances de os coelhos atacarem e morderem o tutor.
Um conselho simples, é usar algo grande o suficiente, como uma pá de lixo, para criar uma barreira temporária entre os dois coelhos. Lembre-se que o objeto não pode ser pontiagudo ou possivelmente perigoso.


Algo legal a ser feito, é após o início de uma briga, separar os coelhos por um ou dois dias, e em seguida, tentar o processo de aproximação desde o início novamente.
Outra forma de separar os dois quando estão brigando é fazer um barulho alto. Alto o suficiente para assustá-los. Isso pode interromper a luta por tempo suficiente para remover um dos animais e separá-los.
Depois de conseguir separar os dois coelhos, ambos precisam ser verificados quanto a qualquer tipo de ferimento. Com o pelo, pode ser difícil saber se a pele de algum dos coelhos foi ferida. O tutor deve verificar todo o corpo do coelho em busca de sinais de ferimentos.
Se houver sinal de lesão, leve o coelho ferido ao veterinário e peça que o examine para determinar a gravidade. É uma boa ideia levar os dois envolvidos na briga para fazer uma verificação, afinal, o agressor pode ter problemas de saúde, sentir desconforto ou dor por causa de algo que o fez atacar o companheiro.

Compreender os motivos por trás dessas agressões é crucial para os donos de coelhos, pois permite a implementação de medidas preventivas e a criação de um ambiente harmonioso. Ao observar atentamente o comportamento dos coelhos e fazer os ajustes necessários, é possível minimizar os conflitos e garantir o bem-estar desses adoráveis animais de estimação.

CHIHUAHUA: TUDO SOBRE A RAÇA

Photo taken in Eskilstuna, Sweden

Agitados, protetores, destemidos, um pouco difíceis de serem conquistados, mas muito leais.
Nesse post, vou falar tudo o que você precisa saber sobre a raça de cães Chihuahua.

Origem da raça
O cão Chihuahua é originário do México e seu nome é o mesmo do maior estado do país. Os cães dessa raça viviam de maneira selvagem na região quando foram domesticados pelos indígenas por volta do ano 1000 depois de cristo. Muitas pessoas acreditam que essa é a raça mais antiga da América do Norte.


Quais são os tipos de Chihuahua?
Existem dois tipos de Chihuahua: o de pelo longo e o Chihuahua de pelo curto. Fisicamente, os dois são bem parecidos, mas as combinações de cor e pelagem são bem diferentes.

Pelagem
Há uma infinidade de variações de cores na pelagem do Chihuahua, que vão desde o preto até o branco com dourado. No Chihuahua de pelo curto, a pelagem é bem assentada e uniforme, o pelo é macio e brilhante, e com maior possibilidade de ser mais longo no pescoço e na cauda. Pode ser escovado de uma a duas vezes por semana, para remoção dos pelos mortos.
Já no Chihuahua de pelo longo, a pelagem é sedosa, macia, lisa ou levemente ondulada, e o subpelo é pouco denso. Costumam ter pelos muito longos nas orelhas, pescoço, na parte de trás das patas, na cauda, e precisa ser escovado diariamente.

Como cuidar do cão Chihuahua?
Apesar do pequeno tamanho, o Chihuahua é considerado muito resistente e raramente tem problemas de saúde. A expectativa de vida dos cães dessa raça é uma das maiores, chegando aos 20 anos de idade.
Os dois principais pontos de atenção ligados à saúde do Chihuahua são: os olhos, que devido ao formato e ao excesso de lágrimas requerem higiene diária com gaze ou algodão e soro fisiológico; e a baixa tolerância com o frio. Mesmo temperaturas consideradas amenas, podem fazer com o que o pet trema de frio.
Por isso, é fundamental utilizar roupinhas mais espessas, caminhas e cobertores para mantê-lo aquecido e confortável quando as temperaturas caem.
Os cães dessa raça são conhecidos por tremer bastante, e nem sempre será sinal de frio, pois há situações em que o animalzinho se sente nervoso, ameaçado ou até excessivamente feliz, que podem resultar em tremores.

Alimentação
É sempre importante escolher alimentos de qualidade, indicados para a fase da vida em que se encontra o pet. Opte por alimentos para cães de pequeno porte, que são desenvolvidos considerando as necessidades nutricionais de cães menores, evitando assim, a obesidade e outros problemas de saúde.
Já os filhotes, são desmamados entre 6 e 8 semanas de vida, e logo depois, o tutor pode oferecer ração seca ou úmida, sempre se certificando de que seja ração específica para filhotes. Com relação à quantidade nessa etapa inicial da vida do animalzinho, pegue a quantidade diária indicada na embalagem e distribua em 4 ou 5 refeições para evitar que o pet tenha algum desequilíbrio nos níveis de glicose no sangue.
Não ofereça alimentos de consumo humano para o seu Chihuahua e mantenha água limpa e fresca sempre à disposição do cachorrinho.

Personalidade e comportamento
Apesar de pequeno, o Chihuahua tem a coragem e a ousadia de um cachorro grande, e não hesita em latir, rosnar e até atacar pessoas estranhas e animais para proteger a si mesmo e aos seus tutores. Investir em socialização e adestramento o quanto antes, fará toda a diferença. É importante que o tutor perceba os sinais para que o pet não se meta em confusões desproporcionais ao seu tamanho.

Adestramento
O Chihuahua é um cachorro inteligente, com tendências a ter um comportamento dominante quando não é corretamente corrigido e ensinado. Além de ensiná-lo a não se envolver em situações que apresentem risco para a sua saúde e integridade física, é preciso fazer com que ele enxergue o tutor como líder. Caso contrário, pode se tornar um cachorro difícil de conviver.
Um comportamento muito presente nos relatos de quem busca adestramento para essa raça, são os prejuízos em móveis, cortinas roídas e objetos quebrados. Para muitos tutores, a saída encontrada é usar a seu favor, o pequeno porte do Chihuahua, levando-o junto sempre que saem de casa.
Uma das principais dicas para adestrar um cão dessa raça é utilizar o condicionamento positivo, fazendo-o entender que, se obedecer a determinado comando, ganhará petiscos e guloseimas. Dessa forma associará a obediência a algo bom, e com o tempo vai entender o que fazer.

O Chihuahua late muito?
Sim, é um cão que late bastante. Seja para alertar sobre alguma situação que ele considera arriscada, seja durante uma brincadeira. É uma tarefa árdua, mas com comprometimento e dedicação, o tutor conseguirá, através do reforço positivo, amenizar esse comportamento.

É um bom cachorro para crianças?
Apesar do pequeno tamanho, que sugere ser ideal para crianças, o Chihuahua é frágil demais para lidar com algumas brincadeiras infantis que podem machucá-lo. Além disso, por ser uma raça territorialista, pode não ter muita paciência para determinados comportamentos infantis, e acabar rosnando ou até mordendo.

Uma pequena raça cheia de personalidade, carisma, lealdade e coragem, que conquista os amantes de cães. Com atenção à sua saúde e à socialização precoce, o Chihuahua pode viver uma vida longa e feliz, proporcionando anos de alegria e companhia aos seus donos.

Por Que Seu Coelho Não Bebe Água? Razões e Soluções

Como é de conhecimento geral, todas as criaturas vivas precisam se manter hidratadas. Muitos tutores acreditam que basta disponibilizar água ao coelho e está tudo certo, o pet a beberá. Mas nem sempre é isso que acontece.

Pode haver diferentes razões pelas quais o coelho não bebe água.

Animais podem ser meticulosos com a água. Podem por exemplo não se hidratar se o tutor simplesmente adicionar água à que já estava em seu recipiente, afinal, é preciso que a água seja trocada. Isto é perfeitamente compreensível. Imagine receber um copo de água, você não enxagua, mas continua adicionando água ao que já está lá. Isso significa que a retrolavagem, a comida da boca, a poeira e a sujeira do ar, os pelos de animais flutuando para baixo, tudo se acumula dentro do vidro.

Além de a água estar suja, há vários outros motivos pelos quais o seu coelho pode não estar bebendo água. As razões podem ser psicológicas ou médicas.

A água pode ter um gosto estranho – Se você oferece água direto da torneira ao pet, em alguns momentos, ela pode ter gosto de cloro ou até pior. O que você pode tentar fazer é limpar a garrafa de água ou a tigela e reabastecê-la para ver se isso ajuda. Pode também ser feito um teste com água mineral ou proveniente de outra fonte para ver se o coelho volta a se hidratar.

A água pode estar muito fria ou muito quente Coelhos gostam que a água tenha a mesma temperatura do ar. Isso significa que eles não querem água gelada e não gostam que a água esteja quente. Ou seja, água em temperatura ambiente é o que um coelho prefere.

Problemas dentários – Coelhos têm dentes sensíveis e o problema pode ser estar aí. Nesse caso, é um problema que só pode ser resolvido por um veterinário especializado.

O reservatório de água está sujo – Coelhos são exigentes, e sempre querem um recipiente limpo. Sempre lave o prato ou a garrafa de água antes de reabastecer.

O coelho sente que está hidratado – Pode ser que, se o coelho apenas comer algumas folhas verdes, ele sinta que bebeu água suficiente e não beberá água no recipiente. Neste caso seja paciente e observe.

Pode haver outra fonte de água – Para coelhos criados em área externa, é importante verificar se não há outra local com água ao qual o pet tenha alcance.

O coelho pode não se sentir bem – O pet pode se sentir indisposto por algum problema de saúde que o tutor ainda não tenha percebido. Isso impedirá o coelho de beber água.

Essas são algumas possibilidades. Tenha em mente que rejeitar água, não é um comportamento normal.

Desidratação

Existem maneiras de verificar se o seu coelho está ficando desidratado.

Pele firme – Se a pele do coelho estiver esticada quando você puxar levemente a pele ao redor do pescoço, ele provavelmente está desidratado. Se o pelo e a pele voltarem ao lugar rapidamente, eles estão bem. Fique de olho aberto para observar quanta água está sendo ingerida.

Urina com mau cheiro – Se você sentir o cheiro da urina mais forte do que o normal, é sinal de que algo está errado com seu coelho. Não só o cheiro da urina é mais forte, como também terá uma cor mais escura.

Perda de apetite – Se notar que seu coelho também não está comendo, é sinal de doença ou outro problema. A questão é que, quando não bebem água, seu corpo começa a não funcionar adequadamente. Eles não conseguirão eliminar o que está em seu corpo, então também deixarão de comer.

Letargia ou apatia – Se o coelho parece ficar deitado, sem pular e sem brincar, é hora de ir ao veterinário. Algo pode estar muito errado quando eles se tornam letárgicos e apáticos. Eles ficarão desajeitados, desorientados e estarão sempre cansados. A desidratação afeta o nível de energia dos seres vivos.

É importante saber que a desidratação pode ser fatal. Quando percebida, é fundamental encontrar uma maneira de hidratar o pet imediatamente. A maneira mais rápida de fazer isso é levar o coelho ao veterinário para que ele receba uma hidratação intravenosa.

Outro método que pode ser experimentado em casa é usar um conta-gotas e tentar colocar água lentamente na boca do coelho. Isso pode levar tempo, mas é algo que deve ser feito. Encha o conta-gotas ou seringa com água, coloque no canto da boca para dentro e dê um jato controlado de água. Dê ao pet a chance de engoli-lo. Em seguida, dê-lhe mais água da mesma maneira. Se a água escorrer pela boca, leve o coelho ao veterinário imediatamente para o método intravenoso.

Dicas e truques

Certifique-se de trocar a água do prato ou da garrafa algumas vezes ao dia. Assim como nós, um coelho prefere água fresca. Se estiver sujo ou cheirar mal, ele não beberá.

Outro truque é colocar folhas verdes frescas perto do coelho. Verduras frescas são carregadas com água. Se você conseguir fazer com que seu coelho coma verduras frescas e folhosas, isso o ajudará na hidratação.

Você também pode fornecer mais meios de beber água ao seu coelho. Dê-lhe um prato com água fresca e também uma garrafa de água para ele beber. O pet pode decidir que prefere um ao outro.

No entanto, é extremamente importante levar seu coelho ao veterinário imediatamente se nenhuma dessas sugestões funcionar. A reidratação é importante e deve ser feita rapidamente. Somente o veterinário será capaz de providenciar uma forma intravenosa de fornecer a hidratação necessária.

A capacidade de discernir se o coelho está se hidratando devidamente pode ser a diferença entre ao bem-estar do pet ou complicações sérias de saúde. A hidratação adequada é essencial para o funcionamento saudável do corpo do coelho, afetando desde sua digestão até sua temperatura corporal. Ao observar cuidadosamente os hábitos de ingestão de água do coelho, o tutor pode intervir prontamente caso haja algum sinal de desidratação, garantindo assim uma vida longa e saudável para seu animal de estimação.

MUDANDO A COMIDA DE CÃO DA MANEIRA CERTA

Muitos tutores e até veterinários relatam que viram dietas balanceadas com carne fresca melhorarem enormemente a saúde diária dos cães e ajudarem a prevenir e reduzir uma série de problemas de saúde de longo prazo, incluindo obesidade, problemas dentários, alergias e diabetes.

São muitos os relatos sobre cães mais velhos que sofrem de alergias crônicas ou intestino irritável, que têm uma recuperação notável depois de mudar a dieta de alimentos processados e cozidos para alimentos crus, ou para uma dieta sem grãos e sem glúten.

Geralmente a transição para uma dieta crua é relativamente indolor. Afinal, os ancestrais dos nossos cães não tinham acesso a opções de refeições altamente processadas e cozidas; eles caçavam suas próprias presas e as comiam, inclusive com as tripas e alguns ossos. Portanto, quando você muda a dieta do seu animal de estimação da alimentação processada para a crua, a chance de uma reação gastrointestinal adversa é bastante improvável. No entanto, se o seu cachorro apresentar uma reação adversa, como diarreia ou vômito, você deve consultar o seu veterinário.

É muito comum que nessa transição, o cão tenha algum tipo de reação mais psicológica do que fisiológica, pois os animais de estimação são um pouco como as crianças: depois se acostumarem a uma dieta processada, haverá alguma resistência inicial à transição para uma dieta natural e equilibrada. Nada que seja intransponível com paciência e perseverança.

Aqui estão algumas dicas para tornar essa transição mais suave:

Familiarização

Se o seu cão está habituado a uma dieta altamente processada, alguma resistência é completamente normal, especialmente em cães mais velhos com hábitos e rotinas mais estabelecidas. Comece a afastá-los dos sabores artificiais familiares, misturando uma pequena quantidade de carne crua com a ração normal do seu cão. Dia após dia, aumente a quantidade de alimentos crus e diminua a quantidade de sua dieta anterior até completar a transição e estar se alimentando 100% cru. Esse processo deve levar de 7 a 10 dias.

Frequência

Certifique-se de que seu cão esteja com fome em cada refeição, alimentando-o em um determinado horário todos os dias. Os animais que são alimentados com muita frequência e com muita variedade podem tornar-se seletivos quanto ao que comem. Se o seu cão tem tendências exigentes, experimente colocar a comida e dê-lhe no máximo 5 a 10 minutos para comê-la. Caso não coma, coloque de volta na geladeira e ofereça novamente a comida em 12 horas. Repita esse processo até que comece a comer.

Temperatura

Sirva ao seu animal de estimação a nova dieta em temperatura ambiente ou mais quente. Alimentos frios direto da geladeira podem ser desagradáveis.

A transição de uma dieta processada para uma dieta crua pode ser uma mudança positiva, mas requer cuidado e orientação adequada. Antes de se decidir, é fundamental consultar e pegar a opinião de um ou mais médicos veterinários para garantir que o novo regime alimentar seja seguro e adequado para o animal. Lembre-se sempre de que não existe uma abordagem única correta, mas sim a que melhor se alinha com o estilo de vida e as necessidades específicas do seu animal de estimação. O importante é garantir uma nutrição balanceada e saudável, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida do seu pet.

Como aparar as unhas do coelho

Cortar as unhas do coelho é uma parte importante dos cuidados necessários relacionados a esse animal de estimação.

Nesse post, você verá a melhor forma de aparar as unhas do seu coelho de estimação.

As unhas dos coelhos, assim como acontece com os dentes, crescem continuamente, portanto, se não forem desgastadas naturalmente, precisarão ser aparadas com um cortador de unhas. Se você nunca cortou as unhas do seu coelho e não tem alguém para ajudá-lo, procure a ajuda de um médico veterinário para receber as devidas orientações. Se você tem um coelho com pouca idade, aproveite a oportunidade para começar a aparar as unhas regularmente enquanto ele é jovem para que ele se acostume.

Como aparar unhas de coelho

1 – Reúna os suprimentos necessários e tenha alguém ao seu lado para segurar o coelho para você. Para não ter que começar e parar depois de o coelho estar pronto para cortar as unhas, reúna tudo em um só lugar.

Compre um bom cortador de unhas feito para gatos ou coelhos, uma toalha, pó hemostático aberto, para estar pronto caso você corte uma unha muito curta, e guloseimas para o seu coelho.

2 – Peça ao seu ajudante que envolva o coelho em uma toalha para ajudar a mantê-lo calmo e contido com segurança. Lembre-se que um coelho pode chutar e dependendo do movimento que fizer, machucar gravemente as costas, portanto, certifique-se de manuseá-lo corretamente e apoiar bem a parte traseira. Se a dificuldade aumentar, interrompa o processo. Coloque o coelho de volta no chão e tente novamente quando ele se acalmar. Você pode usar guloseimas para recompensar seu coelho e incentivá-lo a ser enrolado na toalha.

3 – Depois que o coelho estiver enrolado na toalha e se acalmar, corte apenas a ponta das unhas. É muito melhor aparar apenas uma pequena quantidade com frequência do que tentar aparar muito quando as unhas ficam muito compridas. Se o seu coelho tiver unhas claras ou brancas e você puder ver a parte rosada, que são vasos sanguíneos, você poderá cortar um pouco antes disso, sempre em direção à ponta da unha. Nunca corte a parte rosada, pois pode sangrar e ser doloroso para o pet. Coloque o cortador na unha onde será feito o corte. Aperte lentamente os aparadores para cortar a unha e, se o coelho recuar, mova um pouco em direção à ponta da unha, pois você pode estar muito perto da parte rosada. Faça o corte com movimentos firmes e rápidos para evitar esmagar a unha.

4 – Se uma unha for acidentalmente cortada muito curta, não entre em pânico. Coloque rapidamente um pouco do pó hemostático na ponta da unha para estancar o sangramento. Embora cortar demais doa, o pó hemostático contém um agente anestésico para proporcionar alívio ao coelho e a unha crescerá rapidamente. A menos que a unha tenha sido cortada drasticamente, não há motivo para alarme se você cortar acidentalmente a parte rosada. Muitos tutores que cortam regularmente as unhas de seus animais de estimação já cortaram a unha do pet muito curta em algum momento, então, não se sinta incapaz de aparar as unhas do animalzinho se alguma ficar muito curta.

5 – Repita essas etapas para todas as unhas do seu coelho. Faça uma pausa entre as patas se o pet estiver com dificuldades ou se o procedimento estiver demorando. Isto é especialmente importante se você estiver usando uma toalha para contenção e evitar o superaquecimento do seu coelho.

6 – Depois de terminar de aparar quantas unhas o coelho permitir, verifique novamente todas as unhas para ter certeza de que não estão sangrando antes de soltá-lo.

7 – Finalmente, dê uma guloseima ao seu coelho! Mesmo que você tenha feito apenas um pé, certifique-se de recompensá-lo com algum reforço positivo e condicionamento.

Seja paciente e gentil durante todo o processo. Com cuidado e prática, você será capaz de realizar esse procedimento de forma segura e eficaz, fortalecendo ainda mais a relação de confiança entre você e seu coelho de estimação.

Como apresentar seu novo gato ao cachorro da família

Ao contrário do que muita gente pensa, cães e gatos podem realmente se dar bem. Mas é necessário um planejamento cuidadoso para garantir que todos vivam em harmonia.

Um resultado feliz depende de cada animal de estimação e da situação da sua família. Portanto, os preparativos devem acontecer de acordo com as suas circunstâncias específicas.

Neste post, darei algumas dicas gerais para ajudar você, que tem um cachorro e está pensando em levar um gato para casa.

Planejar com antecedência é fundamental

Antes de decidir levar um novo animal de estimação para casa, é sempre importante planejar com antecedência. Pense em como é o temperamento e a personalidade do seu cachorro. Como você acha que ele reagiria a um gato? Se o seu pet já mostra sinais de agressão predatória, trazer um gato para casa pode não ser uma boa ideia.

Antes de levar seu gato para casa

Alguns gatos se integrarão melhor em uma família que já tem animais de estimação do que outros. Gatos mais velhos, normalmente têm menos energia do que os gatinhos jovens, por isso, se você já tem em casa animais de estimação mais velhos, o melhor a fazer é considerar apresentar a eles um gato adulto e mais calmo.

Antes de levar seu novo gato para casa, passe algum tempo preparando sua casa e seus animais de estimação para a chegada dele. Certifique-se de que haja muitos locais altos de descanso e esconderijos para o seu novo gato, para que ele possa se afastar do cão com segurança e facilidade, se quiser. Também é importante garantir que o seu novo gato tenha uma área privada, segura e sem cães, com tudo o que precisa: comida, água, cama, esconderijo e plataformas elevadas.

Deixando-os ficar confortáveis

Ao levar seu novo gato para casa, reserve algum tempo para que ele se acomode em seu novo ambiente e fique confortável, sem a presença do cão. Quando o gato estiver confortável o suficiente para começar a explorar a casa, proteja-o em seu cômodo favorito, de preferência com cama, água, comida e alguns brinquedos favoritos, e permita que o gato explore a casa em seu próprio ritmo e se familiarize com o ambiente do seu cão. Repita essa estratégia por alguns dias, permitindo que cada animal tenha acesso a toda a casa sem nunca se confrontarem. Enquanto isso, trabalhe para reforçar o treinamento baseado em recompensas do seu cão.

Fazendo a introdução

Quando estiver pronto para apresentar os dois, promova o encontro quando seu cão estiver mais calmo. Para a primeira introdução, use um cômodo onde seu novo gato possa escapar facilmente para um local seguro. Nunca force qualquer interação. Apenas dê ao seu gato muita atenção e experiências positivas, como brincadeiras e guloseimas.

Mantenha seu cão na coleira ao seu lado enquanto o gato estiver na sala e dê-lhe elogios e guloseimas para recompensar o comportamento calmo. Se o seu cão ficar muito eufórico e agitado, retire-o da sala. Faça isso várias vezes ao dia, mantendo os encontros curtos.

Este pode ser um momento estressante para ambos os animais e é importante que você seja paciente e esteja preparado para que a introdução demore até algumas semanas. Fique de olho em ambos os animais e nunca puna nenhum deles por comportamento agressivo. Não os deixe sozinhos até ter certeza de que estão bem, juntos, e sempre se certifique de que seu gato tenha rotas de fuga para lugares que o cão não possa seguir ou alcançar.

Ao introduzir um novo gato de estimação em uma casa que já possui um cachorro de estimação, é essencial garantir uma transição suave e gradual para todos. Monitorar suas interações, proporcionar espaços separados e permitir que se acostumem com os cheiros e sons uns dos outros são passos importantes desse processo. Com paciência, amor e atenção adequada, é possível promover uma convivência harmoniosa entre o novo gato e o cachorro da família, criando laços de amizade e companheirismo que enriquecerão a vida de todos os envolvidos. Lembre-se sempre de valorizar o tempo necessário para que cada animal se adapte e respeitar seus limites individuais, criando um ambiente onde todos se sintam seguros e amados.

A importância da saúde bucal para animais de estimação

Tal como os humanos, os nossos animais de estimação necessitam de cuidados dentários regulares e consistentes. Não apenas para se protegerem de doenças, mas também para garantir que os seus dentes permaneçam saudáveis e funcionais durante o maior tempo possível.

A doença dentária é o problema de saúde mais comum que afeta os animais de estimação. 70% dos gatos e 80% dos cães, apresentam algum nível de doença dentária até os três anos de idade.

Por que é importante cuidar dos dentes do seu animal de estimação?

A doença dentária pode causar dor significativa ao seu animal de estimação e, se progredir, pode causar infecção nos dentes e gengivas, inflamação e perda de ossos e dentes.

Gatos e cães podem sofrer de problemas dentários com os quais muitos de nós estamos familiarizados em humanos, como placa dentária, que é um depósito macio e pegajoso de bactérias que pode danificar o dente; tártaro dentário, que se trata de uma camada de minerais que endureceu e aderiu ao esmalte dentário, que, se deixado por tempo suficiente só pode ser removido com limpeza profissional; e gengivite, a inflamação e inchaço das gengivas.

Assim como nos humanos, o atendimento odontológico preventivo é muito importante para os pets, para evitar que esses problemas se desenvolvam, piorem e causem problemas em outras partes do corpo do animal.

O que pode ser feito em casa?

Há várias coisas que você pode fazer em casa para ajudar a garantir que os dentes e gengivas do seu animal de estimação estejam saudáveis.

A ação mais eficaz, e que pode ser um pouco surpreendente, é escovar os dentes. Isso pode parecer um pouco assustador, mas a maioria dos animais se acostumará com a escovação dos dentes.

Para limpar os dentes, esprema um pouco de pasta de dente para animais de estimação em um pano de microfibra, que esteja limpo, utilizado apenas para esse fim, e que possa ser substituído conforme necessário, e esfregue suavemente sobre cada dente. Não use pasta de dente humana, pois isso pode causar problemas estomacais em seu animal de estimação.

Geralmente, quanto mais jovem for o animal de estimação quando você começar a treiná-lo para escovar os dentes, mais fácil será. É uma boa ideia introduzir a escovação dentária gradualmente, especialmente se o seu animal for um pouco mais velho. Seu veterinário pode dar conselhos específicos para o seu animal de estimação.

Existem também dietas dentárias especiais para cães e gatos, bem como mastigadores e brinquedos dentais, que podem ajudar a controlar a placa bacteriana e o tártaro. O médico veterinário também pode aconselhá-lo sobre os produtos mais eficazes. Outro produto alternativo que também pode recomendar por um profissional é um enxaguante bucal ou gel de clorexidina. Eles são usados para ajudar a reduzir o crescimento de bactérias na boca do pet, que podem contribuir para doenças dentárias.

Cuidados veterinários regulares

Além dessas dicas em casa, é importante que você marque um exame geral de saúde do pet com o veterinário pelo menos uma vez por ano, que incluirá um check-up odontológico.

Isso dará ao seu veterinário a chance de avaliar a saúde dos dentes e gengivas de seu animal de estimação e fornecer conselhos sobre qualquer coisa que você precise fazer em casa.

Seu veterinário pode recomendar por exemplo que seu animal de estimação receba anestesia geral para permitir um exame odontológico completo, limpeza dos dentes, radiografias dentárias, se indicado, e o tratamento de quaisquer problemas específicos.

Investir em uma rotina regular de higiene bucal e consultas veterinárias específicas para a saúde oral pode prevenir uma série de problemas dentários e sistêmicos, promovendo não apenas sorrisos felizes, mas também uma vida longa e saudável para nossos queridos animais de estimação.

Constipação em cães: como posso saber se meu cachorro está constipado?

Retribuir o amor é o mínimo que podemos fazer por nossos cães, e cuidar deles, exige muito mais do que alimentá-los diariamente e dar banhos semanais. O tutor deve estar em sintonia com seu cão para ficar por dentro de quaisquer doenças ou situações desconfortáveis que o pet possa estar vivenciando.

Nesse post, vou falar sobre a constipação. Uma das ocorrências mais comuns entre cães de todas as raças, idades, formas e tamanhos, e que pode causar problemas de saúde significativos quando não tratada.

Percebendo o problema

Com tantas coisas em nossas agendas lotadas, pode ser difícil perceber algo tão trivial como as evacuações do seu cão. No entanto, fazer isso pode salvar a vida do animalzinho. Por isso, quando notar a menor diferença nas fezes, não ignore.

Estar atento aos sintomas é um primeiro passo significativo para diagnosticar, mas apenas um veterinário pode determinar o problema de forma adequada por meio de exames físicos.

Choramingar enquanto tenta fazer cocô é um dos indicativos mais facilmente percebidos pelos tutores. Nesse ponto, os cães também se agacham e se esforçam para ajudar na evacuação, fazendo todos os esforços possíveis para se aliviarem da dor.

A melhor forma de saber se o pet está evacuando com regularidade, é recolhendo os dejetos diariamente. Dessa forma, você saberá quando foi a última vez que ele fez cocô e avaliará a situação com precisão. Normalmente, dois a três dias sem resíduos para limpar é uma indicação clara de prisão de ventre em um cão.

A constipação é tão desconfortável para os cães quanto para nós humanos. Você nunca deve subestimar a gravidade da dor de um cão devido à prisão de ventre. Tome uma atitude imediatamente. Certifique-se de fornecer cuidados veterinários ao seu cão constipado assim que você achar que ele está passando por esse problema.

Causas comuns de constipação em cães

Muitos fatores diferentes podem causar prisão de ventre em seu cão, e, embora alguns sejam mais graves do que outros, você não deve encarar nenhum deles com indiferença. Lembre-se de que algo tão comum como a constipação pode levar ao declínio do estado de saúde do seu pet ou, em alguns casos, até à morte.

Embora existam outras razões para a constipação em cães, vou falar de algumas das mais comuns e potencialmente perigosas para a saúde. Uma dessas causas pode levar a outra, criando um ciclo sem fim: aumento da próstata, hérnias, trauma pélvico, distúrbio neurológico, falta de exercício, desidratação, doença renal, falta de fibra alimentar, sacos anais bloqueados, tumores ao redor da região anal, comer grama, terra, lixo ou até pelos.

Algumas dessas causas de constipação em cães podem ser resolvidas rapidamente, mas não é fácil saber o verdadeiro motivo, a menos que um veterinário examine seu cão, faça uma avaliação completa, identifique a causa da constipação e forneça algumas opções de tratamento para curar seu pet.

A constipação é mais proeminente entre cães mais velhos e geralmente apresenta sintomas semelhantes aos de uma infecção do trato urinário, por isso consultar um veterinário é vital para diagnosticar esse problema.

Tratamentos

Antes de conhecer os tratamentos que um veterinário pode oferecer, é crucial entender como prevenir a constipação em seu pet. O exercício regular e a hidratação adequada irão ajudar a manter os intestinos do animalzinho saudáveis. Você também pode castrar seu cão macho no início da vida para evitar o aumento da próstata.

Outra simples medida, é ficar atento para perceber se o cachorro engole lixo, sujeira ou até grama. A ingestão dessas substâncias nocivas é um dos motivos pelos quais ele pode ficar constipado.

Se o seu cão estiver constipado, leve-o para ser examinado por um veterinário, que provavelmente oferecerá o tratamento adequado recomendando o aumento da ingestão de fibras com suplementos, farelo de trigo ou abóbora; o aumento dos exercícios físicos; prescreverá amolecedores de fezes ou laxantes; medicação para fortalecer o intestino grosso; e poderá ainda apontar a necessidade de um tratamento com enema, sempre administrado por um médico veterinário.

Se o médico do seu animal de estimação prescrever algum medicamento e seu cão permanecer constipado, você deverá retornar após a observação adequada, pois é um sinal de algo mais grave, que pode levar à cirurgia se medidas não forem tomadas rapidamente.

Quando a constipação de um cão não é aliviada, ele não consegue esvaziar o cólon por conta própria. Nesse caso, o cólon acumula um volume de fezes perturbadoramente alto, causando apatia, vômitos e até perda de apetite.

Esteja sempre atento. Geralmente, os sinais de constipação em cães podem incluir dificuldade para defecar devido ao esforço ou hipersensibilidade ao redor do ânus. Se você suspeitar que seu pet está sofrendo de prisão de ventre, leve-o ao veterinário para um exame. Somente um profissional será capaz de determinar se uma condição médica subjacente está contribuindo para a falta de evacuações regulares do seu animalzinho.

Coelhos podem comer as folhas das cenouras?

Quando você está pensando sobre com o que alimentar seu coelho, é comum que se pergunte se as folhas verdes, que geralmente são cortadas das cenouras podem ser ingeridas pelo animalzinho.

Os vegetais desempenham um papel vital na dieta do coelho, especialmente as folhas verdes. Incorporar uma variedade de vegetais em suas refeições contribui com nutrientes importantes, mas lembre-se de introduzir novos vegetais lentamente para evitar problemas na digestão do seu animal de estimação.

Deixadas de lado pelos tutores em boa parte das vezes, as folhas da cenoura podem ser uma delícia nutritiva para os coelhos. São ricas em vitaminas e fibras, mas é importante oferecer ao pet com moderação devido à presença de substâncias como os oxalatos, que, em excesso, podem representar riscos à saúde do coelho.

As folhas das cenouras são repletas de vitamina A, vitamina K e potássio. São incrivelmente benéficas. Seu coelho também desfrutará de uma dose saudável de fibra alimentar dessas folhas verdes, que pode ajudar na digestão. Ao contrário da própria cenoura, que tem maior teor de açúcar, as folhas têm baixo teor de carboidratos e fornecem os minerais necessários.

No entanto, a moderação é fundamental. Como já foi falado no vídeo, as folhas da cenoura contêm oxalatos, e, se forem alimentados demais, podem causar pedras nos rins devido à forma como se ligam ao cálcio no corpo do seu coelho. Lembre-se também, de sempre se certificar de que as folhas estão frescas e limpas para evitar a ingestão de pesticidas ou outros contaminantes que possam prejudicar o seu coelho.

Se você pretende presentear seu coelhinho com alguns vegetais frescos, como cenouras, é crucial garantir que o processo de alimentação seja seguro e benéfico para sua saúde. Ao introduzir qualquer alimento novo na dieta do coelho, é essencial fazê-lo gradualmente. Comece com pequenas quantidades para avaliar como o pet reage e observe quaisquer sinais de desconforto digestivo. Ao longo de alguns dias, você pode aumentar lentamente o tamanho da porção se não houver reações negativas.

A saúde do seu coelho depende muito de uma alimentação adequada, o que impacta diretamente o seu delicado sistema digestivo e pode prevenir desequilíbrios nutricionais.

Os coelhos têm um sistema digestivo único que requer uma dieta rica em fibras para funcionar adequadamente. As folhas da cenoura, por exemplo, contêm a fibra necessária que contribui para uma flora intestinal saudável, evitando problemas como a estase gastrointestinal.

O tutor deve ficar atento para sinais de letargia ou alterações no apetite, pois podem indicar desequilíbrios nutricionais ou problemas de saúde emergentes. A obesidade pode ser um sinal de alerta, sugerindo muitas guloseimas com alto teor calórico ou uma dieta desequilibrada.

Consulte o seu veterinário se notar sintomas incomuns; a detecção precoce é crucial no controle de doenças, no suporte aos rins e às necessidades de hidratação do seu coelho.

Podemos afirmar que os coelhos podem, sem problemas, desfrutar das folhas da cenoura em sua alimentação. Essas folhas, se fornecidas ao pet com moderação, são uma adição nutritiva e segura para suas dietas, oferecendo uma variedade de benefícios para sua saúde e bem-estar.