Autor: Info Petz

Por que os gatos perseguem laser?

Quem é tutor de gato, provavelmente já observou a eterna luta entre o gato e o ponteiro laser. Para algo tão pequeno e sem cheiro, aquele pequeno ponto vermelho pode manter os gatos ocupados apesar do fato de que eles nunca conseguem pegá-lo. Porém, há um debate sobre se os ponteiros laser são ou não um bom brinquedo para os felinos.

Nesse post, você vai saber o porquê de os gatos perseguirem lasers e quando é a hora de abandonar o laser em favor de um tipo diferente de brinquedo.

O fascínio do laser

Os lasers são muito estimulantes para os gatos por representarem presas em movimento rápido. O fato de um gato de estimação não precisar trabalhar duro para conseguir comida, não significa que ele não esteja programado para o trabalho.

À medida que o ponto de um laser dispara pela sala, o gato o interpreta como um pequeno animal tentando correr e se esconder. Dessa forma, certos comportamentos próprios dos felinos surgem. Nesse caso, o desejo inato de caçar, atacar e matar a presa em questão. O fato de ser apenas algo projetado não importa muito porque o gato está operando no piloto automático, não no intelecto.

Como os gatos veem os lasers?

O gato persegue o laser, pelo fato de ele simplesmente parecer atraente. Para entender o porquê, é bom ter uma compreensão básica de como os olhos dos gatos funcionam e como eles diferem dos olhos humanos.

A retina é uma das principais estruturas do olho. É composta por dois tipos principais de células: bastonetes e cones. Os bastonetes lidam com a visão com pouca luz e a detecção de movimento, enquanto os cones ajudam o olho a ver cores. Os olhos humanos têm mais cones do que bastonetes, o que significa que vemos o mundo com muita vibração. Os gatos, por outro lado, têm mais bastonetes do que cones, tornando-os especialistas em captar até o menor dos movimentos.

Isso significa que para os gatos, é muito difícil de ignorar os inquietos lasers. No momento em que o tutor aponta um laser para um ponto próximo ao gato, o pet o capta em sua visão periférica e, se ele ainda não percebeu que não pode realmente comer aquele ponto vermelho, ou se sabe que não pode, mas não se importa, automaticamente é iniciado um comportamento predatório.

O debate sobre gatos e lasers

Há um debate que já dura algum tempo, que discute se o laser é uma boa ideia de brincadeira e distração para os gatos.

O principal problema observado pelos entusiastas de gatos que são anti-laser é que fazer o gato perseguir um laser é uma forma de provocação. É importante lembrar que o gato está perseguindo e atacando aquele ponto vermelho porque seu cérebro está dizendo para ele pegar a comida e matá-la. O gato não está fazendo isso distintamente como uma forma de brincar, mesmo que esteja se divertindo.

O laser é um alvo inatingível e, por melhores que sejam as habilidades de caça do gato, ele nunca conseguirá comê-lo e nunca terminará seu ciclo predatório. Muitos gatos descobrem essa ilusão e param de interagir com o laser. Outros, acham isso imensamente frustrante e podem começar a se comportar mal como resultado. Gatos frustrados podem desenvolver comportamentos destrutivos ou agressivos. Se o tutor notar uma conexão entre brincar com o gato e um laser, e mau comportamento, provavelmente é hora de guardar o ponteiro de forma definitiva.

Para ajudar a tornar o laser mais um jogo e menos uma provocação, o tutor pode dar ao gato uma guloseima ou um brinquedo físico assim que terminar de jogar.

Dicas de segurança do apontador laser

Claro que o tutor ainda deve seguir as dicas de segurança adequadas para evitar machucar o pet ou irritá-lo durante a brincadeira. Aqui estão dois pontos a serem observados:

Não direcionar a luz diretamente nos olhos do gato – Mesmo os lasers de brinquedo emitem uma luz incrivelmente brilhante, então o tutor não deve apontar diretamente para os olhos do gato, pois ao fazer isso, poderá causar problemas de visão e ferimentos nos olhos do pet.

Fornecer ao gato muitos outros brinquedos. Se o laser for a única opção do gato para brincar, é mais provável que a frustração comece a aumentar. É importante que o tutor se certifique de que o pet tenha acesso a muitos outros objetos para caçar e brincar e varinhas.
Desde que o gato pareça realmente gostar de perseguir um laser e não seja apenas pego em um loop infinito de decepção, provavelmente não há nada com que se preocupar. Perseguir um laser é uma maneira fantástica de o gato fazer algum exercício físico e mental, e também permite que ele explore um pouco seus instintos, algo que os gatos de estimação não conseguem fazer com a frequência que gostariam.

Cachorro Ciumento, o que fazer?

Os cães podem ser os melhores amigos do homem, mas às vezes eles querem ser o único amigo.

Um cachorro ciumento quer toda a atenção e carinho, então, a tendência é de que ele intervenha quando sentir um rival disputando a atenção do tutor, mas geralmente, o treinamento pode melhorar esse comportamento de posse ou carência. Lembrando que é sempre melhor cortar esse comportamento problemático pela raiz, antes que o ciúme do cachorro se transforme em raiva ou ressentimento.

Quando os cães ficam com ciúmes, eles geralmente comunicam seus sentimentos abertamente, e às vezes a ponto de serem desagradáveis. O pet pode demonstrar que está com ciúmes ao latir ou choramingar para chamar a atenção do tutor; ao rosnar ou morder quem ele julga ser um intruso; ao ficar entre o tutor e outras pessoas ou animais de estimação; e ao ficar apalpando e subindo no colo do tutor. Vale reforçar que o rival do pet não precisa ser outro canino. Os cães também podem ter ciúmes de outros animais, humanos e até de brinquedos que imitem cachorro.

Por que os cachorros ficam com ciúmes?

O ciúme do cachorro não é tão complexo quanto o ciúme humano. Mas digamos que o tutor coce atrás das orelhas de outro cachorro. O cão pode ver isso como uma grande injustiça, porque o cão rival está recebendo atenção, e ele não. Não importa se o tutor já coçou as orelhas de seu cachorro inúmeras vezes no passado. Neste momento, o rival está usurpando o lugar de direito dele e roubando a atenção e os carinhos que pertencem somente a ele.

Essa emoção é chamada de ciúme primordial, porque se concentra no que o cão está experimentando naquele momento e não requer altos níveis de consciência social. Os bebês humanos também mostram ciúme primordial de seus cuidadores para chamar sua atenção. Essa emoção básica, mas poderosa, leva cães e bebês a protegerem seus laços com seus cuidadores de interferências externas. Dessa forma, eles continuam recebendo seu amor, comida e proteção.

O tutor não tem o poder controlar os sentimentos do pet, no entanto, pode ensiná-lo a reagir a esses sentimentos. Dependendo da situação, pode ser necessário tentar algumas estratégias diferentes para lidar com o ciúme do animalzinho:

Cachorro e estranhos

Se por exemplo, o tutor estiver recebendo um amigo ou encontrar outro cachorro durante uma caminhada e o pet começar a agir mal, uma dessas estratégias pode ser aplicada:

Carícias preliminares: se o tutor sabe que está prestes a dar muita atenção à outra pessoa ou cachorro, pode prevenir o ciúme do cão dando-lhe um pouco de carinho primeiro, aumentando assim, as chances de o pet se comportar bem durante a visita, uma vez que recebeu a atenção primeiro.

Ignore o comportamento: Se o cachorro continuar a agir com ciúmes, é preciso controlar a tentação de confortá-lo, pois atenção extra ensinará ao pet que com o mau comportamento ele consegue o que quer.

Elogie e recompense a educação: o ideal é só dar atenção ao cão quando ele se comportar corretamente, seja sentando-se ao lado de seu dono ou deitado em silêncio. Se o tutor ainda estiver muito ocupado para lidar com o cachorro, uma guloseima pode servir tanto como distração quanto como recompensa.

Lembre-se também de que os cães geralmente dão um aviso, como um rosnado, antes de recorrer à violência física, como uma mordida. O cão não deve ser punido por comunicar angústia. Em vez disso, deve ser removido silenciosamente da situação para que ele possa se acalmar. Se o tutor repreender o pet por dizer a estranhos que está chateado, da próxima vez ele pode agir com ciúme sem avisar, o que pode ser perigoso para todos os envolvidos.

Cachorro da casa com um filhote recém-chegado

Se o tutor estiver introduzindo um filhote em casa, o cão mais velho pode se sentir ameaçado. O tutor precisará trabalhar para lidar com o ciúme a longo prazo para que os animais de estimação se dêem bem. Algumas ações podem ajudar:

Ofereça a cada cão um momento individual: o primeiro cão pode ser mais independente do que o filhote, mas ainda precisa de atenção. É importante dar a eles tempo de brincadeira pessoal ou sessões de treinamento para que saibam que o filhote não os substituiu no coração do tutor.

Promova a mentalidade da matilha: levar os dois cães para passear juntos ou abraçar os dois ao mesmo tempo, são atividades em grupo que podem convencer o cão mais velho de que o filhote é um novo membro da família, e não um intruso.

Rituais de respeito: os cães costumam achar as mudanças estressantes e podem culpar o filhote se o tutor mudar demais a rotina. Por exemplo: se o tutor sempre cumprimenta o cachorro mais velho quando chega em casa, é importante continuar a fazer isso antes de se preocupar com o filhote, ao invés de fazer o cachorro mais velho esperar.

Cachorro e bebê

Assim como podem fazer com filhotes que chegam em casa, os cães podem mostrar os mesmos comportamentos ciumentos com bebês, mas alguns comportamentos que seriam inofensivos para um filhote, como empurrá-lo para fora do colo, podem ser perigosos para um bebê. Por isso, é especialmente importante ser proativo ao lidar com o ciúme que o cachorro tem de uma criança. Aqui estão algumas dicas que podem auxiliar:

Pratique com uma boneca: o tutor pode fingir que está alimentando ou balançando uma boneca para acostumar o cão a vê-lo com objetos em forma de bebê. Uma boneca também pode ser útil ao ensinar boas maneiras ao cão. Por exemplo, se o pet quase sufocar a boneca com beijos, o tutor pode treiná-lo para lamber os pés da boneca, então quando ele finalmente encontrar o bebê real, ele se aproximará da criança com mais cuidado.

Defina uma nova rotina com antecedência: é importante que o tutor antecipe como as necessidades do bebê afetarão a programação diária do cão, como por exemplo, mudar o horário de caminhada. O ideal é começar a fazer esses ajustes um ou dois meses antes da chegada do bebê, para que o cão não culpe a criança pelas mudanças.

Torne a presença do bebê gratificante: o tutor deve considerar alimentar o cachorro ao mesmo tempo em que alimenta ou amamenta o bebê, por exemplo. Outra boa atividade é levar o bebê nas caminhadas com o cachorro. Isso ajudará o pet a associar o bebê com carinho e diversão.

Quando buscar ajuda profissional

É sempre uma boa ideia procurar ajuda profissional quando o ciúme do cão leva a um comportamento agressivo, como rosnar e mostrar os dentes, morder e avançar.

Um especialista pode examinar o histórico emocional, comportamental e médico do animal para encontrar e abordar a raiz desse comportamento. Eles também podem ajudar o tutor a decidir se é seguro para o resto da família manter o cachorro dentro de casa em determinadas situações.

É importante entender se o comportamento agressivo é realmente um sinal de ciúme ou pode estar relacionado à proteção de recursos, isto é, quando o pet tenta defender sua comida, brinquedos ou roupa de cama, ou ainda, o comportamento pode estar ligado à predação, quando um cão ataca coisas pequenas e velozes devido aos seus instintos de caçador.

O treinamento comportamental pode auxiliar muito para mudar comportamentos ciumentos ou de proteção de recursos. No entanto, a predação pode ser mais difícil de modificar, pois geralmente está enraizada na genética do cão. Ou seja, não é necessariamente algo que o tutor pode ou deve tentar consertar.

É importante que o tutor entenda que um cachorro ciumento não está tentando ser desagradável com esses comportamentos, ele está apenas preocupado em perder o dono para outra pessoa ou animal. O tutor pode ajudar o pet a se sentir menos inseguro passando mais tempo sozinho com ele e elogiando quando ele compartilha a atenção do dono com outro cão ou pessoa. Com paciência e compreensão, o tutor pode mostrar ao cachorro que tem amor mais do que suficiente para todos.

Por que os cachorros rolam de costas?

Se deparar com um cachorro esfregando as costas na grama e expondo a barriga, é algo bem comum.

É sobre esse peculiar sinal comportamental e seus possíveis significados, que vou falar nesse post.

Uma coceira que o cachorro não consegue coçar

Um dos motivos mais comuns para um cachorro rolar de costas não é tão complexo quanto muitos imaginam. Os cães costumam rolar de costas para se coçar em lugares que simplesmente não conseguiriam alcançar de outra forma.

Pode ser um comportamento normal, mas quem já teve um cachorro que lutou contra alergias, sabe que os cães que estão no meio de um surto alérgico podem ficar com muita coceira, e se coçar tanto, a ponto de desenvolverem uma infecção bacteriana secundária da pele. Essas infecções de pele podem ser dolorosas e se espalhar rapidamente; portanto, ao perceber que esse comportamento de rolar de costas acontece o tempo todo, mesmo que a infecção que causa a coceira não seja facilmente notada, é importante consultar um médico veterinário, pois existem medicamentos que podem ajudar a aliviar a coceira na pele do animal e ajudar a corrigir qualquer infecção bacteriana que possa ter ocorrido.

Outro motivo que pode levar o animalzinho a rolar de costas o tempo todo, são as alergias, que podem ser ambientais, alimentares, e também podem ser motivadas por picadas de pulgas. Os cães manifestam suas alergias por meio de coceira na pele e nas patas, infecções de ouvido e infecções da glândula anal. Se o tutor perceber que o pet está rolando de costas para se coçar constantemente ou se ele está fazendo isso em conjunto com mastigar as patas ou coçar as orelhas, há chances também de o cachorro ser alérgico a algo no ambiente ou na comida.

O médico veterinário é o profissional indicado para determinar a que o cão é alérgico e para receitar os devidos medicamentos, que podem ser orais e tomados diariamente, ou injeções administradas de acordo com a orientação do veterinário.

Pode ser uma maneira de mostrar que não é uma ameaça

Sabe-se que, muitas vezes, o ato de um cachorro rolar de costas e expor a barriga é um sinal de submissão, chegando ao ponto de, principalmente quando é filhote e se for extremamente tímido, fazer xixi ao mesmo tempo em que expõe a barriga.

Quando o pet estiver em um novo ambiente, ou perto de novas pessoas ou novos animais de estimação, se não for muito socializado e não estiver habituado a viver novas experiências, rolar de costas pode ser nada mais do que uma maneira encontrada para mostrar que ele não é ameaçador.

O cachorro também pode rolar de costas no meio de uma brincadeira saudável com outros cães. Nesses casos, rolar de costas é uma forma de mostrar ao outro animal que a brincadeira é divertida.

Uma forma de mascarar o cheiro

É comum o relato de tutores que se deparam com seus cães rolando de costas em coisas sujas e mau cheirosas.

Por exemplo: um cachorro que divide o espaço com gansos, tem grandes chances de rolar sobre o cocô das aves para mascarar seu próprio cheiro, afinal, é mais fácil para ele tentar perseguir os gansos cheirando como eles. Por isso, manter o quintal limpo de qualquer coisa malcheirosa que o cão possa se sentir tentado a rolar, é uma boa ideia.

A maioria das razões pelas quais um cachorro vai rolar de costas, expondo sua barriga, são relativamente benignas. Em boa parte das vezes, não passa de uma peculiaridade comportamental. É claro que se estiver se tornando uma preocupação para o tutor, o melhor a fazer é consultar o veterinário.

Profissionais veterinários e donos de animais de estimação estão se tornan do mais instruídos sobre comportamento animal, linguagem corporal e como os animais de estimação se comunicam conosco e uns com os outros. Estudar sobre a linguagem corporal canina, brincadeiras apropriadas e habilidades de socialização saudáveis são tarefas importantes para qualquer tutor conhecer melhor seu animal.

Quanto mais você aprender sobre as diferentes maneiras pelas quais seu cão se comunica, como ele se comporta quando está feliz, assustado ou chateado, mais prazerosa será a relação com o pet, e mais qualidade de vida ele terá.

Cachorro pode beber leite?

Uma dúvida comum entre tutores de cães, é se o pet pode ser intolerante à lactose.

Afinal, cachorros podem beber leite? A resposta não é um simples sim ou não. O leite não é algo altamente tóxico para cães como é o caso da uva, chocolate amargo ou xilitol. Mas, se o animal tiver intolerância ou ingerir uma quantidade grande, pode ter efeitos graves.

O leite é necessário na dieta de um cão?
Os filhotes recebem o leite da mãe durante um período em que eles têm um suprimento maior de uma enzima chamada lactase. Esta enzima ajuda a quebrar os açúcares contidos no leite, tornando-o mais fácil de digerir. Lembrando, é claro, que estamos falando do leite natural e não processado da mãe, que é muito diferente dos leites de vaca ou cabra.

Uma vez que os cães amadurecem, não é algo que eles precisam em sua dieta. Portanto, em caso de dúvida, é melhor evitá-lo ou então reservar a cota de leite para um pedaço ocasional de queijo ou sorvete.

Os cães podem ser intolerantes à lactose ou alérgicos ao leite?
À medida que os cães amadurecem e não precisam mais do leite materno para se fortalecer, a quantidade da enzima lactase que é produzida, naturalmente diminui. Isso significa que a partir dessa fase, eles não são capazes de quebrar os açúcares do leite com tanta facilidade, e assim, são mais propensos a desenvolver intolerância a ele.

É claro que nem todo cão desenvolverá intolerância, mas assim como acontece com os humanos, é reconhecido como um problema relativamente comum entre os cães.

Quais são os sinais de uma intolerância à lactose
Cães que sofrem de intolerância à lactose geralmente têm dor de estômago. Isso pode resultar em dor e desconforto, flatulência e diarreia. Alguns cães também podem vomitar.

O nível da intolerância pode variar. Alguns podem apresentar sinais apenas se ingerirem grandes quantidades de leite, enquanto outros, podem manifestar a intolerância tendo ingerido muito pouco. O tutor deve monitorar o animal de estimação sempre que introduzir algo novo em sua dieta para avaliar se parece estar causando algum problema.

Quais são os sinais de uma reação alérgica
As alergias são menos comuns do que as intolerâncias, mas as reações aos laticínios são uma das alergias alimentares mais comuns observadas em cães. Se ocorrer alguma reação após a ingestão de laticínios, o tutor deve evitar por um período dar qualquer tipo de alimentação, e, se a reação for grave, deve procurar orientação veterinária.

Possíveis complicações de alimentar um cachorro com leite
Além do fato de que alguns cães não toleram bem o leite, trata-se de um alimento rico em gordura em sua forma integral e quando está em laticínios integrais como queijo.

A ingestão de muito leite ou laticínios pode contribuir para problemas de obesidade, e existe a chance contribuir para que o cão desenvolva pancreatite, uma inflamação do pâncreas que é muito séria, e às vezes, pode até mesmo ser fatal.

Como garantir que o cão receba cálcio suficiente?
Muitos tutores acreditam que dar a seus cães produtos lácteos como parte da dieta, fornecerá a eles uma boa fonte de cálcio, que, embora seja importante para o desenvolvimento saudável dos ossos e outras funções, pode ser fornecido por fontes alimentares mais apropriadas para cães.

Uma ração de alta qualidade, balanceada e completa já conterá uma quantidade adequada de cálcio, que também é encontrado em carnes, vegetais como brócolis e até mesmo em ossos moídos. Tudo isso é melhor para o pet do que porções regulares de leite ou laticínios.

Laticínio como guloseimas
Produtos lácteos são frequentemente dados aos cães como uma guloseima ou suplemento à dieta. O queijo, por exemplo, é uma guloseima comum durante os treinamentos.

Se for cortado em pedaços pequenos e administrado apenas ocasionalmente, não deve causar grandes problemas, mas o melhor a fazer é procurar uma alternativa de guloseima mais saudável que o cão também aprecie.

Se o pet tiver intolerância ou alergia, o tutor deve sempre verificar os ingredientes em busca de algo novo que esteja dando a ele, afinal, mesmo algumas guloseimas comerciais para cães podem conter leite.

Que tal leite de cabra em vez de leite de vaca?
Por ter uma quantidade menor de lactose em comparação ao leite de vaca, o leite de cabra está se tornando uma alternativa cada vez mais popular. Portanto, em teoria, deve ser mais fácil para o cão digerir e acredita-se que seja menos provável que cause uma reação alérgica.

Vale a pena reforçar, que independentemente da origem, o leite não é algo exigido pelo animal, e dado o potencial de contribuir para a obesidade, o melhor a fazer é limitar a ingestão a pequenas quantidades.

Em caso de dúvidas e para ter uma melhor orientação, não deixe de consultar um médico veterinário.

Por que o gato derruba as coisas?

É muito comum nos depararmos com vídeos de gatos batendo em objetos e derrubando coisas de cima de móveis. Apesar de ser algo engraçado, muitos tutores de gatos se incomodam com esse hábito, que é natural e instintivo.

Eles são caçadores natos
Bater nas coisas é um tipo de comportamento normal para a maioria dos gatos, pois os encoraja a brincar.
Quando por exemplo, um gato está na natureza e caça um rato, aquela criaturinha se tornará a vítima do gato, mas antes que isso aconteça, se o gato não estiver com tanta fome, o rato começará a ficar tonto com todos os movimentos ou brincadeiras brutas que o gato fez e, a certa altura, pode não se mover mais. Se o gato continuar querendo brincar, ele vai bater no rato para atrair sua atenção e reanimá-lo para que ele possa se divertir um pouco mais. Embora isso possa parecer cruel, a verdade é que é assim que os gatos selvagens aprendem a caçar.
Seus instintos são aguçados, mas eles precisam aprimorá-los continuamente, e só podem fazer isso com a ajuda de pequenas presas.
Esta é também a razão pela qual a maioria dos gatos bate em vários itens dentro de casa.
Um bom exemplo são as varinhas para gatos que muitos tutores utilizam para brincar com os pets. Se a varinha for deixada em algum lugar da casa, provavelmente o gato tentará brincar com ela mesmo quando o tutor não estiver a segurando e a balançando no ar.
De alguma forma, os gatos domésticos mantiveram o instinto de caça, e, embora possa parecer um pouco bobo, eles tentarão continuamente reviver brinquedos inanimados para que possam brincar com eles ou fazê-los agir como presas reais.

Eles estão explorando seus arredores
Os gatos, apesar de terem a visão binocular bem desenvolvida e captarem várias coisas diferentes ao mesmo tempo em um campo de visão de 200 graus, são muito melhores em ver as coisas no escuro. Por isso são animais crepusculares, ou seja, são mais ativos durante o amanhecer e quando está anoitecendo.
Assim, principalmente durante o dia, os gatos confiam fortemente em sua audição. Às vezes até mais do que em sua visão. Por isso, quando o gato bate e derruba as coisas dentro de casa, ele pode estar sentindo a consistência de lugares ou objetos, para se certificar de que não se trata de algo inseguro e que o coloque em risco.

Eles querem atenção
Todo tutor de gato sabe que quando esses pets batem em alguma coisa, isso não é feito com muita sutileza, e por isso, normalmente chama a atenção ou pelo menos desperta a curiosidade de quem está por perto.
Às vezes, especialmente nos casos em que o gato não enxerga tão bem, bater nas coisas pode até ser engraçado, pois como vimos anteriormente, esses gatos tendem a explorar o mundo ao seu redor de maneira um pouco diferente, e nesses casos, é bem comum que a batida seja acompanhada de sustos cinematográficos, que podem ser vistos em milhares de vídeos viralizados na internet.
Como vimos, o gato pode bater em coisas nas mesas, prateleiras ou qualquer outro tipo de mobília para chamar a atenção, tentar brincar com a “presa” ou apenas explorar seu ambiente.
O melhor a fazer é manter os itens que não podem sofrer quedas seguros, dentro de armários ou gavetas aos quais o gato não tenha acesso, e garantir que o pet tenha muitas oportunidades de entretenimento para que ele não fique entediado e queira chamar a atenção do tutor a todo momento.
Também é importante não reagir de forma agressiva ou agitada quando o gato bater nas coisas e tentar derrubá-las, pois isso cria um estresse desnecessário para o animal de estimação.
Lembre-se que muitos gatos são bem-comportados e sintonizados com seus donos, então, eles entenderão se as coisas estão fora dos limites, se o tutor simplesmente levantar um pouco a voz e dizer ao gato que tudo o que ele fez está errado.

Quanto tempo o hamster dorme?

Um animal de estimação muito popular e que passa a maior parte do tempo dentro de sua gaiola, que muitas vezes, fica dentro do quarto do tutor.

Nesse post, informo sobre o ciclo de sono de um hamster, e como ele pode afetar a rotina dos tutores.

Quanto tempo os hamsters dormem?

Os hamsters geralmente dormem cerca de 12 a 14 horas por dia, mas, ao contrário dos humanos que normalmente dormem uma vez por dia, esses pets têm padrões polifásicos de sono-vigília. Isso significa que eles dormem várias vezes ao dia, de modo que essas 12 a 14 horas serão divididas em segmentos menores ao longo do dia.

Ciclo de sono do hamster

Os hamsters, especialmente os sírios ou dourados, têm sido objeto de numerosos estudos sobre o ritmo circadiano do sono, ou seja, sobre a variação nas funções biológicas em um período de 24 horas, e por isso, o ciclo do sono dos hamsters é bem pesquisado.

Os seres humanos gastam até 25% do tempo dormindo na fase do sono de movimento rápido dos olhos, mais conhecida como fase REM, e estudos mostram que os hamsters também entram nessa fase do sono por aproximadamente a mesma quantidade de tempo. A fase REM é frequentemente conhecida como a parte de sono onde a pessoa sonha, mas apesar das pesquisas realizadas, não se sabe se os hamsters sonham ou não como as pessoas sonham. Se o tutor observar o hamster, pode ser que perceba o pet contraindo levemente as patas ou os olhos, o que muitas pessoas acham que pode ser um sinal de algum tipo de sonho ou outra atividade cerebral.

Outra coisa importante a saber sobre o ciclo de sono de um hamster é que eles são noturnos em cativeiro. Isso significa que são ativos à noite e dormem durante o dia, uma rotina oposta à da maioria das pessoas. Normalmente, é quando o tutor está dormindo que os hamsters estão mais ativos.

E se o hamster estiver dormindo mais do que o normal?

É importante que o tutor conheça os hábitos de sono de seu hamster, para perceber se o pet está dormindo mais do que o normal, pois em alguns casos, pode estar hibernando ou doente.

A hibernação pode ocorrer se o hamster estiver alojado em um ambiente frio, por isso, o tutor deve se preocupar em manter a gaiola em um ambiente com temperatura entre 18 e 24 graus. Se a gaiola do hamster estiver perto de uma parede externa com isolamento ruim ou de uma porta ou janela com correntes de ar, a gaiola pode ser mais fria do que o resto da casa. Por isso, antes de deduzir que o hamster está doente, é importante se certificar de que o pet está devidamente aquecido.

Se a gaiola do hamster estiver sempre dentro da temperatura recomendada e ainda assim ele estiver dormindo mais do que o normal, há uma boa chance de que ele esteja doente. Problemas respiratórios e digestivos são comuns em hamsters, e quando o pet não estiver se sentindo bem, pode ficar letárgico e dormir com mais frequência do que o normal. Nesses casos nos quais essa mudança é detectada, uma visita ao veterinário é fundamental para que seja feito o devido diagnóstico.

Se for constatado que o hamster não está doente, e o ambiente no qual está a gaiola não tem nenhum problema, o pet pode simplesmente estar envelhecendo e dormindo mais. Os hamsters mais velhos não dormem tão profundamente ou intensamente quanto os hamsters mais jovens, e por isso, dormem com mais frequência. Isso é completamente normal e não é motivo de preocupação.

Pode acordar o hamster?

Como os hamsters dormem mais de 14 horas por dia, pode chegar um momento em que o tutor precise por algum motivo acordá-lo de seu sono ou acidentalmente acordá-lo da hora da soneca. Assustar o hamster deve ser evitado, pois isso pode fazer com que ele morda o tutor e perturbe seu ciclo normal de sono-vigília. Se isso acontecer regularmente, pode estressar o pet e contribuir para problemas de saúde também. A menos que o tutor precise administrar medicamentos ou qualquer outra coisa que seja sensível ao tempo, é melhor tentar interagir com o hamster apenas quando ele já estiver acordado.

Entender as questões ligadas ao sono dos hamsters pode ajudar na tomada de decisão sobre ter ou não um hamster de estimação. Além disso, conhecer o ciclo de sono do pet, também ajuda o tutor a monitorar a saúde e o ambiente, garantindo assim, a qualidade de vida ao animalzinho.

Como deixar a casa SEGURA e PROTEGIDA para o COELHO

Coelhos são incríveis, mas às vezes, podem apresentar comportamentos um pouco destrutivos. Não é incomum descobrir que um coelho mastigou um fio ou cavou em algum ponto do tapete da sala. Felizmente, existem algumas maneiras testadas e comprovadas de tornar a casa à prova de coelhos. E é sobre essas maneiras, que podem garantir que o coelho não se envolva em situações perigosas e que podem ajudar a manter a casa protegida desses comportamentos problemáticos do pet, que informo nesse post.

O objetivo de preparar a casa para enfrentar esse comportamento do coelho, é manter o pet seguro, evitar comportamentos destrutivos, proteger os pertences do tutor, além de oferecer ao animalzinho maneiras mais produtivas de usar seus instintos naturais, dando a ele alternativas divertidas para mastigar e cavar.

É importante tentar enxergar os ambientes da casa como são vistos pelo coelho. Com um pouco de previsão e preparação, o tutor prepara os ambientes e permite que o pet se exercite ou vagueie livremente pela casa sem ter que vigiá-lo constantemente.

Vamos então aos pontos que merecem maior atenção.

Bloqueie áreas com muitos fios

Mastigar fios pode ser muito perigoso para os coelhos, principalmente enquanto estão conectados à tomada.

A primeira coisa a fazer é concentrar o máximo de fios possível em apenas um ou dois pontos, e em seguida, bloquear com alguma espécie de cercado ou caixa de madeira o acesso do pet a essas áreas. Outra opção é manter os fios fora do chão utilizando ganchos ao longo da parede e atrás dos móveis para garantir que os fios fiquem suspensos e o pet não consiga alcançá-los.

Evitando que o coelho cave no tapete

Coelhos são escavadores naturais, ou seja, cavar é um comportamento natural para esses pets, principalmente para a fêmea, que na natureza, é quem cava os novos túneis para construir seu ninho.

Primeiramente, é importante saber que o tutor não vai eliminar o hábito de cavar de um coelho, já que é uma parte natural do comportamento desses animais, e tentar forçá-los a parar, é como dizer-lhes para deixar de ser um coelho, o que é claro, não vai acontecer.

O ideal é que o coelho tenha acesso a ambientes que não tenham tapetes, mas caso isso não seja possível, é indicado proteger principalmente as partes dos tapetes que ficam nos cantos ou sob os móveis, como, armários, camas e sofás. Uma boa saída é bloquear com algum objeto o acesso à parte de baixo dos móveis, e posicioná-los de forma que bloqueiem o acesso do pet a áreas mais escondidas, nas quais ele normalmente se sente tentado a cavar.

Como evitar que o coelho morda rodapés e as pernas dos móveis

Como os dentes desses pets crescem continuamente, eles precisam desgastá-los. Portanto, é natural que os coelhos tenham persistentes hábitos de mastigação. Muitas vezes, mesmo tendo feno como parte principal da dieta, e mesmo que tenham brinquedos para mastigação suficientes, às vezes decidem que querem mastigar os cantos dos rodapés. A melhor opção nesse caso para evitar a destruição, é usar um tapete arranhador flexível para gatos para cobrir os rodapés e envolver a perna de uma mesa ou os pés de um sofá por exemplo.

Ao escolher o tapete arranhador, é importante verificar a espessura, pois se for muito fino, o coelho vai destruí-lo rapidamente e voltar a mastigar o rodapé ou os móveis.

Objetos e produtos perigosos

É obrigação do tutor manter todos os objetos prejudiciais aos coelhos fora do alcance do pet. Isso inclui materiais de limpeza e outros produtos químicos que normalmente ficam embaixo da pia do banheiro ou da cozinha. Também inclui plantas domésticas que são venenosas para coelhos e comida humana que pode deixar o coelho curioso.

A melhor e mais fácil maneira de impedir que o coelho acesse esses itens é mantê-los atrás de portas fechadas ou fora de alcance. Portanto, mantenha as portas dos armários fechadas e coloque a comida em bancadas onde o coelho não consiga ter acesso. Lembre-se sempre que os coelhos são bem altos quando ficam de pé nas patas traseiras.

Alguns coelhos, no entanto, são mestres em entrar em lugares onde não deveriam e até aprendem a abrir portas de armário. Mas não se preocupe! Se você tem um desses coelhos realmente espertos e determinados, basta instalar um dispositivo à prova de crianças nas portas do armário.

Livros e papéis

Os coelhos adoram mastigar papel, e os livros não são exceção. Eles vão até a estante e puxam um livro, apenas para rasgá-lo em pedaços. A primeira solução óbvia é bloquear o acesso do coelho às estantes. Mas isso nem sempre é possível, então, uma pequena reorganização resolverá o problema. Coloque tudo o que você precisa de fácil acesso nas prateleiras superiores e certifique-se de que seu coelho não possa alcançá-los. Se alguns livros tiverem que ficar na parte de baixo da estante, o melhor a fazer é colocar dentro de caixas plásticas para que o pet não tenha acesso a eles.

Eletrodomésticos

Aparelhos como aquecedores e ventiladores podem ser perigosos para os coelhos, que podem machucar o nariz, orelhas e patas nas pás do ventilador ou se queimar a resistência do aquecedor. No caso do aquecedor, eles também podem derrubar o aparelho sobre um tapete por exemplo, o que pode causar um incêndio. Por isso, nunca deixe seu coelho sozinho quando ele tiver acesso a esses aparelhos.

Depois de garantir que o coelho não estará exposto a coisas perigosas, é hora de dar alternativas a ele, afinal, cavar e mastigar são comportamentos naturais desse animal. Dessa forma, o tutor precisa oferecer a ele a oportunidade de usar seus instintos naturais sem ser destrutivo.

Uma caixa de escavação para o coelho acessar quando quiser e muitos brinquedos para mastigar são ótimas opções para distrair o pet e também para manter os dentes bonitos e saudáveis. Os brinquedos para mastigar podem ser qualquer coisa, desde brinquedos de madeira a rolos de papel higiênico de papelão ou até pequenos galhos de algumas árvores frutíferas.

Ao providenciar essas pequenas alterações na casa, o tutor garante a boa conservação dos espaços e objetos, além é claro, de manter o coelho sempre em segurança.

Quanto tempo as TARTARUGAS DE ESTIMAÇÃO VIVEM?

Como é de conhecimento geral, as tartarugas vivem vidas mais longas do que muitos outros animais de estimação. Algumas espécies podem viver 100 anos ou mais.

Nesse post, falo sobre a expectativa de vida das tartarugas e como o tutor pode colaborar para a longevidade desse pet.

Embora existam muitos fatores que influenciam no quanto uma tartaruga de estimação vive, muitas podem viver por algumas décadas se sobreviverem aos primeiros anos de vida. A expectativa de vida de uma tartaruga depende de sua espécie, sua dieta e outros aspectos de seu ambiente que o tutor pode controlar.

Determinando o tempo de vida da tartaruga

Se o tutor deseja saber o tempo de vida potencial da tartaruga, primeiro é preciso identificar a espécie do pet.

Tartarugas de orelhas vermelhas por exemplo, se tratadas adequadamente, provavelmente sobreviverão até os 30 anos, mas esses animaizinhos podem facilmente viver além dos 50 anos e até mesmo dos 80, o que significa que é bem possível uma tartaruga ou jabuti sobreviver ao tutor.

Entre as espécies mais populares de tartarugas de estimação, estão a Tartaruga de orelhas vermelhas, que podem viver em média de 25 a 35 anos; a Tartaruga Mapa, com expectativa de vida entre 15 e 25 anos; a Tartaruga da madeira, que vive entre 40 e 55 anos; Tartaruga de caixa oriental com mais de 50 anos de expectativa de vida; Tartaruga Pintada com média de 25 a 30 anos de vida; Tartaruga Russa com expectativa de vida de mais de 40 anos; e a Tartaruga Grega e a Tartaruga Leopardo com incríveis 100 anos ou até mais.

Tartarugas maiores podem viver vidas mais longas. As espécies menores, que são mais comuns como animais de estimação, têm vida mais curta, mas ainda assim, como vimos, podem viver por várias décadas. Existem muitos registros de tartarugas que, segundo estimativas, viveram quase 200 anos, mas é difícil verificar essas afirmações com exatidão, já que as tartarugas obviamente sobreviveram a seus donos.

Alguns fatores são fundamentais para a garantir a longevidade de uma tartaruga de estimação. Entre eles, está a alimentação.

Obviamente, alimentar a tartaruga com uma dieta saudável é um componente importante para ajudá-la a ter uma vida longa e saudável. As dietas das tartarugas podem variar de uma espécie para outra. Algumas delas, como a tartaruga de casco mole, comem principalmente peixe e carne, enquanto outras, como a tartaruga de orelhas vermelhas, comem uma mistura de insetos, peixes e vegetais.

Muitas tartarugas se dão bem com uma mistura de ração específica e alimentos frescos, mas as proporções e tipos exatos de rações e alimentos frescos variam muito. Uma dieta adequada pode ajudar a evitar a deficiência de vitamina A, um dos problemas de saúde mais comuns em tartarugas de estimação, assim como pode também evitar a deficiência de cálcio, muitas vezes secundária à deficiência de vitamina D, que é um grande problema em tartarugas e jabutis que são mantidos em ambientes fechados sem luz ultravioleta, o que pode resultar em carapaça mole e baixo crescimento.

Além da alimentação correta, é fundamental que o tutor leve o pet a visitas regulares ao veterinário e mantenha o espaço destinado à tartaruga limpo, com espaço suficiente para a circulação do animal e com a temperatura adequada. Tudo isso também ajuda a manter a tartaruga livre de doenças, pois um ambiente com muita sujeira e estresse por falta de espaço, podem encurtar drasticamente a vida do pet.

Também é importante que o tutor se informe com o médico veterinário, sobre as doenças típicas que podem ameaçar a saúde de sua tartaruga. Isso o ajudará a saber como evitá-las ou detectar os sintomas precocemente. Abscessos, infecções no casco, infecções respiratórias e parasitas são relativamente comuns em tartarugas de estimação.

Abscessos e infecções respiratórias geralmente são secundários à deficiência de vitamina A, enquanto infecções no casco geralmente surgem com a má qualidade da água ou devido a algum ferimento.

Outro fator que também pode influenciar na expectativa de vida de uma tartaruga de estimação, é o fato de viver ao ar livre, pois tartarugas que vivem em lagoas ou que vivem no quintal, são mais vulneráveis à predadores, e por isso, os riscos para elas são muito maiores do que os riscos para uma tartaruga que vive em um ambiente fechado. Portanto, é fundamental que o tutor se certifique de que o habitat esteja protegido contra predadores, pois uma tartaruga de estimação ao ar livre pode ser comida por outros animais de estimação e animais selvagens.

Considerando todas essas informações, fica claro que assim como acontece com outros pets, o tutor também desempenha um papel fundamental na qualidade de vida e na longevidade das tartarugas.

Se você já tem, ou pensa em ter uma tartaruga como animal de estimação, prepare-se para ter uma companhia para a vida toda. E não se esqueça de que as chances de ela participar da próxima geração da sua família, são bem grandes.

Por que o nariz dos coelhos se contorce?

Se você passar algum tempo observando um coelho, independentemente da raça e de ser um coelho doméstico ou selvagem, notará o quanto o focinho do pet se contorce. Os coelhos, em resposta a quase qualquer estímulo, mexem o nariz quase constantemente enquanto estão acordados.

Contrair o nariz ajuda os coelhos a cheirar

O interior do nariz de um coelho é revestido por receptores olfativos, que detectam partículas de cheiro no ar e enviam sinais ao cérebro em resposta. Os coelhos têm 100 milhões de receptores olfativos, um número 16 vezes maior do que os humanos.

Os coelhos torcem o nariz porque a contração move as narinas e abre mais as passagens nasais, fazendo com que mais receptores de cheiro entrem em contato com o ar. Isso os ajuda a detectar e identificar aromas em seu ambiente, inclusive cheiros mais fracos que podem se difundir em espaços maiores, o que é muito importante, principalmente para coelhos que vivem na natureza, pois os ajuda a farejar os predadores muito antes que eles possam vê-los e a detectar que tipo de animal é; a encontrar fontes de alimentos e distinguir entre plantas tóxicas e seguras; a identificar coelhos amigos e rivais; a saber se uma coelha é fértil e está pronta para acasalar; a encontrar o caminho para sua toca ou ninho; a reconhecer o cheiro de seus filhotes; e a detectar quando entraram no território de outro coelho.

Já os coelhos de estimação, usam o olfato para investigar o ambiente, encontrar comida e localizar a caixa de areia. Eles também o usam para encontrar o caminho de volta para a gaiola se ficarem livres pela casa, e se houver vários animais dividindo os ambientes, seu olfato os ajuda a determinar o território.

A contração do nariz do coelho também estimula as membranas mucosas que revestem o nariz, criando mais umidade, e os aromas ficam mais fortes quando são suspensos no ar úmido em comparação com o ar seco.

Nariz do coelho se contraindo muito rápido

Pode ser que o coelho esteja super estimulado ou estressado. O nariz de um coelho contraindo rapidamente é um sinal de que está em alerta máximo. Isso significa que está interessado em tudo o que está acontecendo. Provavelmente estará prestando muita atenção em alguma coisa, seja em você, em outro animal, em um barulho ou em uma comida.

Você notará que o focinho do seu coelho estremece rapidamente quando você oferece a ele um novo tipo de alimento, pois está analisando para decidir se é seguro comer. Se você apresentar seu coelho a outro coelho, o nariz do pet também se contrairá muito rápido enquanto vão se conhecendo.

O nariz do coelho também se contrairá rapidamente se for assustado por alguma coisa. Suas orelhas apontarão para a frente em direção à coisa interessante, ele se sentará colocando o peso na metade de trás do corpo, e os olhos do coelho estarão arregalados e alertas.

Além da atenção, um nariz de coelho que se contorce rapidamente pode indicar agitação. Se o seu coelho está assustado, ansioso ou estressado, seu primeiro instinto é correr. Você pode perceber que, depois que o nariz do coelho começar a se contorcer rapidamente, ele se afastará do que quer que o esteja alarmando.

São animais extremamente sensíveis ao ruído e ao movimento, pois qualquer nova experiência pode ser um predador em potencial se aproximando, e os coelhos domésticos não perderam esse instinto básico de sobrevivência.

Se o seu coelho torce muito o nariz quando está perto de você, ele pode estar tentando obter mais informações. Nós humanos dependemos muito do que podemos ver, mas muitos animais usam outros sentidos com mais intensidade do que a visão. Embora um coelho tenha uma visão razoavelmente boa e possa ver quase 360 graus em um círculo ao seu redor, ele usa o cheiro para determinar se as coisas são boas, ruins ou indiferentes.

Você pode notar que, quando alguém pega o coelho pela primeira vez, o nariz do pet se contrai muito. À medida que ele se acostuma e começa a se tornar amigo, ele contrai menos o nariz. Vale destacar que, se for hora da alimentação, o nariz do coelho vai se contorcer bastante na expectativa de ser alimentado.

Os coelhos também podem torcer muito o nariz quando estão com calor. Se você vir seu coelho deitado em um lugar, respirando pesadamente e torcendo muito o nariz, e for um dia quente, veja se consegue refrescar o pet fornecendo água fresca e sombra.

Se o nariz do coelho parou de se contorcer

Os coelhos nem sempre sentem a necessidade de mexer o nariz. Existem 4 cenários durante os quais o nariz de um coelho para de se contorcer:

Durante o sono profundo: O nariz do coelho pode parar de se contorcer enquanto ele dorme profundamente, mas como normalmente esses pets têm o sono leve, se detectarem um cheiro interessante, o nariz começará a se contorcer e eles logo acordarão.

Em repouso: Se um coelho se sente feliz e à vontade, seu nariz se contorce lentamente. Mas se eles se sentirem calmos e seguros, a agitação nasal pode parar completamente.

Confusão: O nariz dos coelhos pode parar de mexer em resposta a um estímulo. É quase como se seus cérebros estivessem ocupados processando a situação.

Alarme: Um ruído alto repentino pode chocar um coelho a ponto de seu nariz parar de se contorcer brevemente. Isso será seguido pelo coelho fugindo em busca de segurança.

Se o nariz do pet se contorce rapidamente, nem sempre significa que o coelho está ansioso. No entanto, se algo está estressando o animalzinho, é bom verificar o que é, já que estresse prolongado pode levar a problemas de saúde, como problemas cardíacos.

Se o seu coelho estiver estressado, você notará os seguintes sinais além da rápida contração do nariz do coelho: redução dos movimentos, agitação e nervosismo, agressão contra o tutor ou outros animais, falta de interesse em alimentos ou atividades, mudança dos hábitos relacionados às necessidades como sair da caixa de areia por exemplo, letargia, se esconder o tempo todo, e mastigação excessiva, arranhões e escavações na gaiola ou nos móveis.

A orientação de um médico veterinário, a observação e a atenção do tutor com o pet é a melhor forma de entender os comportamentos e detectar possíveis problemas que possam estar incomodando o coelho.

Cachorro lambendo os lábios

Ridgeback dog portrait licks its lips isolated on white

Se você vir um cachorro lambendo os lábios, pode presumir que ele está simplesmente comendo ou babando por alguma coisa. Mas se não houver comida por perto, o pet pode estar lambendo os lábios porque há algo acontecendo ao seu redor que ele percebe como uma ameaça.

Nesse post, vou falar sobre o que pode levar um cachorro a lamber os lábios quando esse comportamento não tem relação com a alimentação e o que pode ser feito para resolver esse comportamento.

Quando um cachorro está lambendo os lábios e não há comida por perto, uma das possibilidades é que ele está tentando enviar uma mensagem de que está estressado ou desconfortável com alguma situação que está acontecendo ao redor, e que é interpretada por ele como uma ameaça. Lamber os lábios, pode ser uma demonstração de preocupação.

Se o seu cachorro está lambendo os lábios no veterinário ou em outro lugar que o deixa nervoso, tente redirecionar a atenção do pet para algo positivo. Você pode pedir a ele para fazer um truque e depois recompensá-lo por obedecer. Evite confortar seu cão quando ele estiver inquieto, pois isso apenas reforça seu medo ou ansiedade.

Outra interpretação para o comportamento canino de lamber os lábios, é de que seja um gesto de apaziguamento. Os cães lambem os lábios para apaziguar e acalmar uma pessoa ou animal que eles veem como uma ameaça, a fim de evitar uma possível agressão.

Um exemplo disso pode ser visto em cães que são repreendidos quando seus tutores voltam para casa e descobrem que o cachorro aprontou errado enquanto estava sozinho. O pet pode não conectar a bronca ao fato que causou a repreensão. Em vez disso, naquele momento, ele vê seu dono como uma ameaça, e pode oferecer um gesto de apaziguamento lambendo os lábios e desviando o olhar. Esta é uma forma de o cão dizer que não é uma ameaça para a pessoa que se comporta de forma agressiva.

Esse gesto de apaziguamento pode ser a primeira tentativa do cão de remover a ameaça, como fazer seu tutor parar de gritar ou fazer outro cachorro parar de latir para ele. No entanto, isso não significa que o cão não ficará na defensiva se a situação ameaçadora continuar. Um cão defensivo pode recorrer a um comportamento agressivo se os gestos de apaziguamento não forem bem-sucedidos. Por isso, se você vir um cachorro lambendo os lábios, recue e dê a ele algum espaço para ficar mais confortável. Tente determinar a origem da preocupação do cão e removê-la, se possível.

Também pode acontecer de os cães lamberem os lábios e bocejarem, quando estão frustrados ou confusos. Muitos tutores podem notar esse comportamento durante as sessões de treinamento, quando seus cães estão tendo problemas para entender o que está sendo ensinado.

Se você notar que o animal lambe os lábios, boceja, arranha ou cheira o chão enquanto treina, talvez seja hora de interromper a sessão de treinamento, pois um cão não pode aprender coisas novas quando está estressado. Quando isso acontece, para terminar o treino de uma forma positiva, uma dica é pedir ao pet para fazer algo simples que ele já saiba, e recompensá-lo com uma guloseima e elogios, para somente então, encerrar a sessão. Da próxima vez, divida o treinamento em segmentos menores para que seja mais fácil para o animal aprender.

Outra possível razão importante para um cachorro lamber excessivamente os lábios é uma questão relacionada à saúde, como náusea, doença dentária ou dor na boca. Por isso, quando esse comportamento for constante e inexplicável, é fundamental que o tutor leve o pet para ser consultado por um médico veterinário.

Esteja sempre atento: se você costuma se deparar com seu cão lambendo os lábios quando não há uma ameaça clara e não há comida por perto, é importante investigar melhor a situação, pois talvez haja algo no ambiente que esteja deixando o pet inquieto, ou, como você viu nesse vídeo, pode até haver algum problema de saúde, como náuseas ou desconforto oral. Em caso de dúvida, leve seu cão ao veterinário para fazer um check-up.