Autor: Info Petz

Seguro-Viagem para Pets: Segurança e Tranquilidade para Tutores e seus Animais

Viajar com nossos animais de estimação é uma prática que vem ganhando cada vez mais adeptos, já que muitos tutores não querem deixar seus companheiros para trás. No entanto, assim como nós, os pets também podem enfrentar imprevistos durante uma viagem, como problemas de saúde, acidentes, ou até mesmo extravios. Para garantir a segurança e tranquilidade de ambos, tutores e pets, surge uma solução essencial: o seguro-viagem para animais de estimação.

Hoje, é comum encontrar hotéis e acomodações que se classificam como “pet friendly”, oferecendo um ambiente acolhedor tanto para os hóspedes humanos quanto para seus animais. Além de permitir a presença dos pets, muitos desses locais oferecem comodidades especiais, como camas adequadas, áreas de lazer exclusivas, e até serviços de cuidados, garantindo uma estadia agradável e confortável para todos.

Com o aumento dessa demanda, as seguradoras começaram a incluir cobertura para pets em suas apólices de seguro-viagem. Esse tipo de seguro oferece assistência veterinária emergencial, auxílio em casos de extravio, e outros serviços que asseguram que, em qualquer imprevisto, seu pet estará protegido.

O seguro-viagem para pets é uma modalidade dentro dos já conhecidos seguros de viagem e é especialmente destinado a cães e gatos, que são os animais de estimação mais reconhecidos internacionalmente. As coberturas podem incluir despesas extras com hospedagem, acidentes durante o transporte por carro, trem ou avião, internações, exames, cirurgias, medicamentos, e outras despesas veterinárias emergenciais. Além disso, algumas apólices também oferecem cobertura para despesas com funeral, traslado do corpo, cremação, e repatriação sanitária — o transporte do animal de volta ao Brasil em caso de doença ou acidente grave. Em alguns casos, o seguro também pode cobrir despesas não recuperáveis se uma viagem tiver que ser cancelada por uma emergência médica com o pet.

Antes de contratar esse serviço, é fundamental que o tutor avalie o limite de reembolso oferecido, ou seja, o valor máximo que poderá ser ressarcido por emergências relacionadas à saúde do animal. Todos os detalhes, regras, e limitações do seguro estão especificados na apólice, que deve ser lida com atenção.

O tema ganhou relevância no Brasil após um trágico incidente que envolveu a morte de um Golden Retriever durante um voo, trazendo à tona as condições nas quais os animais são transportados no compartimento de bagagem das aeronaves. O cão, chamado Joca, foi embarcado em um voo errado, o que resultou em sua morte antes de chegar ao destino final. Em situações tão delicadas como essa, embora o seguro não possa aliviar a dor da perda, ele oferece suporte prático, ajudando a minimizar as preocupações logísticas e financeiras em um momento de dor.

Como outras modalidades de seguro, o seguro-viagem para pets não é apenas uma conveniência; é uma medida preventiva que pode evitar despesas inesperadas e proteger o planejamento financeiro da viagem. Com a cobertura adequada, você garante que, em qualquer situação, seu pet receberá o cuidado necessário, sem comprometer a sua tranquilidade ou o seu bolso, tornando o seguro-viagem para pets um aliado indispensável para quem deseja viajar com segurança e sem preocupações.

Gatos e o Luto: Gatos Sentem Luto e Precisam de Nosso Apoio

Um estudo recente, publicado na revista Applied Animal Behavior Science e conduzido por pesquisadores da Universidade de Oakland, nos EUA, sugere que os gatos podem experimentar luto após a morte de outro animal de estimação com o qual conviviam, desafiando a visão comum de que são animais indiferentes e antissociais.

O luto já é um fenômeno conhecido no reino animal. Entre outras espécies, já foi identificado entre golfinhos, elefantes e chimpanzés. Já entre os pets, estudos já atestaram que cães apresentam mudanças de comportamento, depois da morte de outro cachorro.
Esse estudo sobre o luto para os gatos, envolveu mais de 450 tutores que tinham perdido recentemente outro animal de estimação, seja outro gato ou um cachorro, sendo que em cerca de dois terços dos casos o animal falecido era um gato.
Os resultados mostraram que muitos gatos apresentaram mudanças comportamentais significativas após a perda, como dificuldade para dormir, perda de apetite e até mesmo a emissão de sons semelhantes a uivos. Outros gatos tornaram-se mais carentes com seus cuidadores, buscando mais atenção humana, perderam o interesse por suas brincadeiras favoritas.
Segundo os autores do estudo, são comportamentos que indicam que a experiência de luto pode ser ainda mais universal do que se pensava, afetando inclusive os felinos.
A intensidade do luto nos gatos parece estar relacionada ao tempo de convivência e ao tipo de relacionamento que tinham com o animal falecido. Quanto mais tempo os gatos viveram juntos e mais positiva era a interação entre eles, mais profundos foram os sinais de luto observados, como a redução nas horas de sono, na alimentação e na quantidade de brincadeiras. No entanto, os pesquisadores não descartam a hipótese de que os donos dos gatos possam estar projetando sua própria dor nos comportamentos dos felinos.
Para ajudar os gatos a lidar com o luto após a perda de um companheiro, os tutores podem adotar algumas estratégias como manter a rotina, tentando manter os horários regulares de alimentação, brincadeiras e descanso, já que a rotina ajuda os gatos a se sentirem mais seguros e confortáveis; oferecer mais atenção ao pet, dedicando mais tempo para interagir com o gato, oferecendo carinho e estímulos, como novas brincadeiras ou brinquedos; criar um ambiente confortável que garanta que o gato tenha um espaço tranquilo e seguro onde possa se esconder ou descansar quando quiser ficar sozinho; monitorar o comportamento do animalzinho, observando se há sinais de mudanças significativas, como perda de apetite prolongada, letargia ou agressividade; evitar mudanças bruscas durante o período de luto, evitando introduzir novos animais ou fazer alterações grandes no ambiente do pet; e claro, buscar a ajuda profissional. Se o gato demonstrar sinais de depressão profunda ou se o tutor estiver preocupado com o bem-estar do animal, buscar a orientação de um veterinário ou especialista em comportamento animal pode ser útil para elaborar um plano de apoio mais específico.


Os resultados do estudo sugerem que a resposta dos gatos à perda de um companheiro pode estar ligada a processos neurológicos e comportamentais complexos, que envolvem áreas do cérebro que controlam o apego e as emoções, assim como substâncias químicas como a oxitocina, que influenciam as relações sociais e o sentimento de ligação. Compreender esses mecanismos é importante para ajudar os tutores a cuidarem melhor de seus gatos durante períodos de luto, garantindo o bem-estar dos enlutados animais de estimação.

Pets podem ser enterrados em cemitérios humanos?

Cada vez mais cidades estão aprovando o sepultamento de animais de estimação domésticos no mesmo jazigo de suas famílias humanas. Florianópolis, Campinas, Matão, Poços de Caldas, Rio de Janeiro e São José do Rio Preto são exemplos de cidades nas quais as famílias já podem utilizar seus jazigos para sepultar seus pets.
Nesse post, vou falar sobre essa prática, que deve se tornar cada vez mais normal em um futuro bem próximo.
O relacionamento entre seres humanos e pets está mudando a forma como tutores enxergam e tratam seus bichinhos de estimação. Cada vez mais, os animais são considerados como membros das famílias.
Uma demonstração desse fato, está no resultado de uma consulta pública sobre o tema feita em 2022 pela Setec, a Serviços Técnicos Gerais de Campinas, na qual, 85,4% das pessoas se posicionaram a favor do sepultamento de animais domésticos no jazigo da família.
De acordo com a lei aprovada em Campinas, ficam caracterizados como animais domésticos, os que convivem com seres humanos. Poderão ser sepultados em sepulturas, gavetas e outros lugares específicos do cemitério que pertençam à respectiva família, os pets que possuem até 120 quilos.
Como são leis municipais, as regras mudam de uma cidade para outra. No caso de São José do Rio Preto, o limite de peso é de 80 quilos.
Vou utilizar nesse vídeo, o exemplo da cidade de Campinas, mas, reforço aqui que as leis são municipais e variam de um município para outro.
Em Campinas, a lei que foi sancionada em março de 2024, exige que os três cemitérios públicos da cidade passem a realizar os enterros. Para os cemitérios particulares, a decisão é facultativa.
O procedimento na cidade é bem simples: o primeiro passo é o tutor ou responsável pelo animal solicitar uma Guia de Autorização para o Sepultamento de Animais Domésticos na Setec. A guia é composta por informações sobre o animal, a causa da morte e a autorização do responsável pelo cemitério.
Ao solicitar a guia, é preciso apresentar uma declaração de óbito assinada por um médico veterinário, atestando que não há doenças transmissíveis e que é seguro fazer o sepultamento do animal. O laudo sobre as doenças transmissíveis só não é necessário para o sepultamento de cinzas de animais cremados.
O sepultamento é permitido apenas em sepulturas perpétuas, o animal deve estar devidamente acondicionado em embalagem adequada e resistente a danos mecânicos, e deve ocorrer dentro de 24 horas após a morte do pet, a menos que haja uma razão válida, atestada por um veterinário, para atrasar. Somente após dois anos, os restos mortais do animal podem ser exumados.
Todas as despesas relacionadas ao sepultamento, incluindo a emissão da guia, são de responsabilidade do tutor ou responsável.


Segundo a Serviços Técnicos Gerais de Campinas, por não existir um local apropriado, ainda não podem ser feitos velórios para os pets, mas a possibilidade da construção de um espaço destinado a essa atividade está em análise.
A aprovação dessa lei em mais municípios, representa um marco significativo para os amantes de pets. É um avanço legislativo que não apenas reconhece a profunda conexão emocional entre humanos e seus companheiros animais, mas também proporciona um conforto adicional aos enlutados, permitindo que mantenham a proximidade física com seus animais queridos até mesmo após a morte.

Latam, Gol e Azul Suspendem Transporte de Pets para os EUA: Novas Restrições do CDC

As companhias aéreas Latam, Gol e Azul anunciaram a suspensão do serviço de transporte de animais de estimação em voos com destino aos Estados Unidos, decisão tomada em razão das novas diretrizes do CDC dos EUA, que estabelecem restrições à entrada de cães no país a partir de 1º de agosto de 2024.
No dia 14 de julho, o CDC introduziu novas restrições para a entrada de cães nos EUA, com o objetivo de prevenir a reintrodução da variante canina do vírus da raiva no país. Por isso, a partir de 1º de agosto, todos os cães que ingressarem no território americano, deverão ter mais de seis meses de idade, estar em boa condição de saúde e serem microchipados com dispositivos detectáveis por scanners universais. Além disso, os tutores deverão apresentar um formulário de importação junto ao CDC, assim como um formulário referente à vacinação antirrábica.
Vale destacar, que essas novas mudanças afetam somente os cães, incluindo os cães de serviço. Já para gatos ou outras espécies, nenhuma mudança foi anunciada. No entanto, em resposta às novas diretrizes, a Latam suspendeu o serviço de transporte de pets — sem distinção entre cães e gatos — em voos destinados aos EUA a partir do dia 31 de julho. A companhia está aguardando informações adicionais das autoridades para entender se as reservas existentes com transporte confirmado de um animal a partir de 1º de agosto poderiam se qualificar para alguma exceção.
A Gol também anunciou a suspensão da venda do serviço de transporte de cães e gatos para os EUA a partir do dia 23 de julho. No entanto, clientes com voos programados até o dia 15 de outubro serão atendidos normalmente. Aqueles com voos agendados a partir do dia 16 de outubro poderão optar pela antecipação do serviço ou pelo cancelamento sem taxas adicionais.
A Azul suspendeu o serviço de transporte de cães — incluindo cães de serviço ou suporte emocional em voos para os EUA a partir do dia 31 de julho. Diferentemente das outras companhias, a Azul manteve o serviço de transporte de gatos, já que esses animais não são afetados pelas novas normas do CDC.
É importante dizer que o Brasil ainda não possui uma legislação específica para o transporte de animais de estimação, sendo as companhias aéreas autorizadas pela Anac a definir as regras caso decidam oferecer o serviço. A portaria 12.307, de 25 de agosto de 2023 da Anac, permite que a companhia aérea estabeleça as regras, como franquia de peso, quantidade de volume, espécies admitidas e valores para o transporte.
As companhias devem entrar em contato com os passageiros que já tinham voos marcados com o serviço de transporte de animais e oferecer alternativas. Elas podem devolver o valor da passagem ou tentar reacomodar o passageiro em outra companhia aérea que ainda ofereça o serviço. Se não houver resolução administrativa, o passageiro pode buscar uma solução judicial.
Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 12 de 2022, conhecido como “Lei Joca”, que visa regulamentar o transporte de animais de estimação em voos. A proposta ganhou força após a morte de um cachorro da raça Golden Retriever, que faleceu em abril após ficar mais de oito horas no porão de um avião da Gol.


O texto, que aguarda apreciação no Senado, propõe que os animais de estimação devem viajar na cabine do avião, não mais podendo ser transportados no porão. Atualmente, a portaria da Anac deixa essa decisão a critério das companhias.
No último dia 18, a Anac e o Ministério de Portos e Aeroportos instalaram uma comissão especial para consolidar regras mais específicas para a presença de pets em voos domésticos e internacionais, visando responder à crescente demanda e preocupações dos passageiros que viajam com os animais. O grupo terá 30 dias para concluir os trabalhos.
O novo projeto de lei obriga as companhias a oferecer serviços de rastreamento dos animais, permitindo que os tutores acompanhem em tempo real a locomoção e a viagem dos pets. Além disso, as companhias serão obrigadas a fornecer o serviço dentro da cabine da aeronave.
Essa suspensão do transporte de pets para os Estados Unidos por companhias aéreas brasileiras reflete a complexidade das novas regulamentações internacionais e a falta de uma legislação específica no Brasil. A situação joga luz na necessidade urgente de normas claras e consistentes que atendam à crescente demanda por viagens seguras e confortáveis para nossos animais de estimação. A expectativa é que iniciativas como a “Lei Joca” tragam avanços significativos, garantindo direitos e segurança tanto para os tutores quanto para seus animais.

Bulldog Inglês: Tudo sobre a raça

Uma raça conhecida por sua postura ampla, por seu perfil baixo e musculoso e por seu rosto curto e enrugado.

Origem
Originário da Grã-Bretanha, o Bulldog Inglês possui uma história rica e interessante. Inicialmente usado em brigas com touros, uma prática conhecida como “bull-baiting”, a raça quase foi extinta após a proibição dessas lutas. No entanto, a devoção de seus admiradores garantiu sua sobrevivência, e hoje ele é um dos cães mais queridos em todo o mundo.
Normalmente, essa raça exibe um temperamento amigável e pode ser um ótimo cão de família. Mas eles precisam da família certa. Os futuros tutores precisam saber o que esperar antes de levar para casa um filhote de Bulldog Inglês.
Por ser uma raça braquicefálica, ou seja, de focinho curto, os Bulldogs Ingleses não se adaptam bem a climas quentes. Quando estiver calor, o tutor tem que garantir que o pet tenha acesso à sombra, água, ar-condicionado, e restrinja quaisquer caminhadas a horários mais frescos do dia.
O focinho curto também faz com que essa raça seja conhecida por sua respiração ofegante e pelo seu ronco. Sua pele enrugada também exigirá manutenção frequente para evitar infecções de pele.

Problemas de saúde
A expectativa de vida média do Bulldog Inglês é de 8 a 10 anos. Menor do que a média para uma raça de cachorro de médio porte. Seus traços físicos tornam a raça predisposta a uma série de problemas médicos.
O focinho curto, a sensibilidade a temperaturas elevadas, dobras excessivas da pele e a posição elevada do quadril, podem levar a problemas de saúde. Alguns, que podem exigir tratamento vitalício ou correção cirúrgica, então, essa raça de cachorro pode se tornar cara para seus tutores.
Um outro ponto que merece atenção nessa raça, é a obesidade, que pode agravar outros problemas de saúde. Para evitar ganho de peso desnecessário, o tutor deve ser cuidadoso com o tipo e a quantidade de comida que dá ao pet. Isso é extremamente importante para todas as raças de cães, mas especialmente para Bulldogs.

Alimentação
Existem alguns alimentos para cães no mercado que são formulados especificamente para Bulldogs . Essas dietas específicas para raças oferecem um formato especial de ração seca para facilitar a alimentação e certos ingredientes para promover a saúde gastrointestinal, das articulações e da pele. Converse com seu veterinário para encontrar o melhor alimento para o seu bulldog Ingles.
Os buldogues podem ser muito motivados por comida, então superalimentar ou oferecer quantidades excessivas de guloseimas durante o dia deve ser evitado. As guloseimas nunca devem ser mais do que 10% da ingestão diária, e, se seu pet estiver acima do peso, é recomendado cortar a maioria das guloseimas.
Alguns Bulldogs Ingleses podem precisar de uma tigela de alimentação lenta para que não comam muito rápido, o que pode resultar em regurgitação ou pneumonia por aspiração.

Exercícios físicos
Apesar da fama de preguiçosos, exercícios diários são benéficos para essa raça. Eles normalmente não precisam de uma quantidade significativa de exercícios, mas podem ser úteis, especialmente para aqueles que estão acima do peso.
Buldogues que são propensos ou foram diagnosticados com síndrome obstrutiva das vias aéreas braquicefálicas, podem não tolerar nenhum exercício sem ter problemas respiratórios. Para esses cães, caminhadas curtas com coleira em um ambiente fresco são recomendadas, de 10 a 15 minutos por vez. Se as temperaturas estiverem muito altas, uma brincadeira dentro de casa será suficiente.

Personalidade e temperamento
Tipicamente amigável, leal e bom com outros animais de estimação e crianças, o Bulldog, como todo cão, precisa ser bem treinado e socializado para ser confiante e bem-educado. Embora sejam bastante dóceis, eles podem ser curiosos em novas situações e reservados com estranhos. No entanto, eles são afetuosos com aqueles que conhecem e amam.
Buldogues não são conhecidos por latir ou cavar excessivamente, mas o tédio pode levar a comportamentos destrutivos. Por isso, o tutor deve se certificar de que o cão tenha estímulo mental e atenção suficientes.

Treinamento
É importante começar a treinar e socializar o filhote assim que ele for levado para casa. Como todos os cães, os Bulldogs respondem melhor ao treinamento de reforço positivo . Apenas esteja atento a quantas guloseimas serão dadas ao cão durante as sessões de treinamento, pois podem levar ao ganho de peso indesejado.

Pelagem
Essa raça tem uma pelagem curta e lisa com um nível moderado de queda. Podem vir em uma ampla gama de cores e combinações. Entre elas estão: vermelho, branco, fulvo ou tigrado. Recomenda-se escovar seu Bulldog Inglês uma vez por semana com uma escova de cerdas macias para ajudar a manter uma pelagem saudável.

Cuidados com a pele
As rugas e dobras da pele ao redor do rosto, pescoço e cauda de um Bulldog devem ser avaliadas e limpas diariamente. O tutor deve usar um pano macio e seco ou um lenço umedecido para cães para limpar suavemente os detritos. É importante secar completamente as rugas após a limpeza para evitar o crescimento de bactérias na umidade retida.
Manter o Bulldog Inglês em forma e saudável é um compromisso contínuo que requer atenção cuidadosa à dieta, exercícios e monitoramento regular de sua saúde. Embora a raça tenha uma predisposição para alguns problemas de saúde, incluindo a obesidade, os cuidados apropriados podem prevenir muitos desses desafios. Com uma dieta balanceada, exercícios regulares e visitas frequentes ao veterinário, você pode garantir que seu Bulldog viva uma vida longa, feliz e saudável. O amor e a dedicação que você investe em seu pet são recompensados com sua lealdade, afeto e a alegria que ele traz à sua vida.

Gatos e Coelhos Juntos: É Possível?

É muito comum que tutores queiram ter animais de estimação de diferentes espécies. No entanto, antes de expandir uma família de pets, é essencial avaliar como diferentes animais interagem.
Nesse post, vou falar sobre a convivência entre gatos e coelhos de estimação, as preocupações com a segurança, e a melhor forma de apresentá-los para garantir uma relação harmoniosa.

Gatos e coelhos se dão bem?

Sim, gatos e coelhos podem viver na mesma casa e se darem bem, mas é preciso que o tutor tome precauções específicas para garantir a segurança e bem-estar dos animais.
A primeira coisa que o tutor deve saber quando decide ter um gato e um coelho na mesma casa, é que no início, não deve deixá-los sozinhos sem supervisão, pois gatos são predadores naturais e podem atacar um coelho repentinamente.
Além disso, é importante garantir espaços distintos para cada animal. Os gatos precisam de sua caixa de areia, pratos de comida e água, assim como um lugar para dormir. Os coelhos também precisam de sua área para areia, feno, água e um lugar para se esconder e dormir. Isso ajuda a evitar conflitos entre os dois animais.
É a introdução gradual de gatos e coelhos que minimizará os riscos de problemas mais graves. Brincadeiras supervisionadas com ambos os animais também podem ser valiosas, mas é essencial observar sinais de agressão ou estresse.

APRESENTANDO OS ANIMAIS
Se você pretende adotar um coelho para viver em uma casa onde já mora um gato, o primeiro passo é ter a certeza de que seu gato é bom com outros animais. Se não, seu gato deve ser o único animal de estimação.
Supervisione as interações dos animais e corrija qualquer comportamento problemático. Não espere uma ligação instantânea, pois apenas coexistir sem conflito é um bom começo.
Conforme forem interagindo, lentamente, dê mais liberdade, mas sempre supervisione e separe-os se houver algum conflito. Lembre-se de que gatos e coelhos são animais territoriais, então, mesmo que sejam indiferentes um ao outro, isso ainda é um resultado positivo.

Gatos mais velhos são mais propensos a ter dificuldades de adaptação a essa situação. Isso se deve aos seus instintos de caça estabelecidos e ao interesse reduzido em brincar.
Além disso, gatos idosos podem ter dificuldade para se adaptar a mudanças em seu ambiente de vida e podem achar estressante lidar com um novo e potencialmente desafiador companheiro de casa.

O gato ataca o coelho?
Gatos podem atacar coelhos, pois são inimigos naturais, e gatos têm instintos de caça poderosos. Mesmo que seu gato e seu coelho, aparentemente se deem bem, não baixe a guarda. Se o gato começar a perseguir o coelho, separe-os rapidamente, pois conforme o coelho tentar escapar, os instintos de caça do gato serão ativados.
Uma vez que o gato percebe o coelho como uma presa, ele não para de persegui-lo. Mesmo que o coelho escape, ele continuará com medo do gato.

O coelho ataca o gato?
Coelhos podem ser os agressores quando se trata de gatos, o que pode levar a sérios problemas. Quando os coelhos se sentem em casa, eles se tornam territoriais e marcam seu espaço, assim como os gatos. Isso pode levar a brigas entre os dois animais.
Enquanto os gatos podem intimidar os coelhos, os coelhos confiantes os ameaçam de volta. Um coelho pode perseguir um gato para mostrar dominância, mordendo seu rabo ou tentando montá-lo. Isso faz com que o gato reaja, levando a medo e até a ferimentos.

Como fazer gatos e coelhos viverem juntos
Para que os dois animais vivam juntos em paz, deixo aqui algumas dicas:
Deixe os animais se familiarizarem com o cheiro um do outro antes de interagirem. Pode ser trocando cobertores e brinquedos entre eles para ajudá-los a se acostumarem com os cheiros.
Certifique-se de que eles tenham uma área própria para dormir, comer e usar a caixa de areia.
Recompense o bom comportamento com guloseimas e elogios para motivar interações positivas entre eles.
Sempre supervisione as interações entre eles e separe-os se necessário para evitar danos ou ferimentos a qualquer um dos animais.
Forneça muitos brinquedos e atividades para mantê-los entretidos e evitar comportamentos negativos devido ao tédio ou frustração.
Tente combinar os tamanhos deles o mais próximo possível. Um coelho maior tem menos probabilidade de ser atacado por um gato menor.
Deixe que o coelho se sinta confiante em relação ao ambiente antes de soltá-lo livremente, pois isso o ajudará a se defender contra um possível ataque.
Estabeleça uma rotina e passe o mesmo tempo com eles para evitar ciúmes e comportamento agressivo.
Castrá-los ou esterilizá-los pode reduzir seus instintos territoriais e agressividade entre si.

Gatos e coelhos podem se tornar bons amigos, mas algumas precauções devem ser tomadas para garantir sua segurança e bem-estar. Embora alguns gatos e coelhos possam se dar bem, é vital observar sinais de agressão ou estresse. Com paciência e cuidado, é possível criar um lar equilibrado e harmonioso para ambos os animais de estimação.

Pastor Australiano – Tudo sobre a caça

Apesar do Australiano que consta no nome, essa raça é originária dos Estados Unidos. É perfeita para quem busca um companheiro leal, enérgico e afetuoso.

Origem
Contrariando o que o nome sugere, o Pastor Australiano não é da Austrália. Ele descende de cães de pastoreio da região dos Pirineus, no sudoeste europeu. Mas foi nos Estados Unidos, após cruzamentos com outras raças, que o Pastor Australiano desenvolveu suas características atuais.

Características Físicas
A pelagem do Pastor Australiano é uma de suas características mais marcantes. Semi-longa e com uma camada interna que varia conforme a estação, pode ser reta ou ondulada, com pelos curtos e lisos na cabeça. A cor varia entre preto, vermelho, castanho e branco, comumente com manchas brancas no peito, pescoço, patas e focinho. Os olhos podem ser marrons, verdes, azuis ou âmbar.
Pertencente ao grupo de cães pastores e boiadeiros, fisicamente, o Pastor Australiano é um cão grande, elegante e forte. Machos são geralmente maiores que as fêmeas, medindo entre 46 e 58 cm de altura e pesando entre 16 e 32 kg – Expectativa de vida: 13 a 15 anos

Personalidade
É conhecido por sua inteligência, sociabilidade e afetuosidade com a família. Inicialmente criado para pastoreio, ele desenvolveu um forte vínculo com seus tutores. Embora protetor, ele não é naturalmente agressivo, mas pode ser desconfiado com estranhos. O adestramento positivo e a socialização precoce são essenciais para garantir um comportamento equilibrado e evitar problemas de convivência com outros animais e pessoas. Com crianças, o Pastor Australiano é tolerante e divertido, sendo uma excelente companhia.
Quanto ao adestramento, é uma raça que aprende rápido com reforços positivos, como petiscos e elogios. No entanto, ele precisa de estímulos adequados para aprender.

Saúde
Geralmente saudável, o Pastor Australiano pode ser suscetível a catarata e atrofia progressiva da retina. A displasia coxofemoral também é comum, por isso, consultas veterinárias regulares são essenciais para prevenir e tratar essas condições.

Uma raça que combina inteligência, energia e afetuosidade; que pode desempenhar as funções de cão terapeuta, de guarda, de busca e resgate; que se tornou popular nos Estados Unidos por suas performances em rodeios e competições de agility; e que com certeza, vai se tornar um excelente companheiro para famílias ativas e dedicadas.
Seja em um ambiente rural ou urbano, com os devidos cuidados, este cão incrível certamente trará muita alegria e lealdade para o seu lar. Se você está preparado para dedicar tempo e atenção a um Pastor Australiano, ele retribuirá com amor incondicional e companheirismo fiel ao longo de toda a sua vida.

Vira-Latas: Os Encantadores Companheiros dos Lares Brasileiros

Presentes em cerca de 41% dos lares brasileiros, conhecidos pela sigla SRD, que são as iniciais para Sem Raça Definida, não possuem um padrão ou origem definida, e desta forma, não têm pedigree, mas ainda assim, são muito encantadores.

História e Origem
Os vira-latas não possuem uma história definida. Por serem fruto da mistura de diversas raças, suas árvores genealógicas são variadas e complexas. O termo “vira-lata” provavelmente surgiu da observação de cães revirando latas em busca de comida nas ruas. Apesar do histórico de preconceito tão popular, hoje esses cães são amados nacionalmente.

Características Físicas
São cães extremamente variados em tamanho, cor e forma. Podem ser grandes ou pequenos, com pelagens que vão do caramelo ao preto, branco e diversas combinações. Essa diversidade física é uma de suas características mais fascinantes.

Temperamento
Devido à sua mistura genética, o temperamento dos vira-latas é igualmente diversificado. Eles são conhecidos por sua esperteza e adaptabilidade. Vira-latas mais velhos podem ser mais resistentes a mudanças, enquanto os mais jovens são mais fáceis de treinar. A socialização e o adestramento desde cedo são essenciais para moldar seu comportamento e garantir uma boa convivência.

Convivência e Socialização
Vira-latas podem ser desconfiados ou inseguros, especialmente se tiverem um histórico de maus tratos. No entanto, com paciência e carinho, eles se adaptam bem a novos ambientes, estranhos, crianças e outros animais. A socialização e o treino de obediência são fundamentais para integrá-los harmoniosamente ao ambiente familiar.

Saúde e Cuidados
Geralmente, os vira-latas são saudáveis e resistentes, mas ainda assim, requerem cuidados regulares como vacinação, vermifugação, banhos periódicos, escovação de dentes e pelagem, além de exercícios e passeios. Consultas veterinárias regulares são essenciais para monitorar e garantir a saúde do pet.

Alimentação
A alimentação adequada é crucial para a saúde dos vira-latas. É importante escolher a ração certa e manter uma dieta equilibrada. Apesar de muitos tutores acreditarem que por serem vira-latas podem comer de tudo, consultar um veterinário para definir a melhor alimentação é sempre recomendado.

Adoção e Bem-Estar
Adotar um vira-lata é uma excelente escolha, proporcionando um lar amoroso a um animal necessitado. Muitas ONGs e instituições resgatam esses animaizinhos, oferecendo a oportunidade de transformar a vida desses pets e a dos tutores. Além disso, adotar um cãozinho vira-lata é certeza de ganhar um amigo leal e único.

Os vira-latas são uma paixão nacional. Sua diversidade e personalidade única os tornam companheiros ideais para qualquer família. Adotar um vira-lata é uma experiência gratificante que traz amor e alegria para ambos, animal e tutor.

Galgo Afegão: Tudo Sobre a Raça

Um cão que não consegue evitar que os olhares se voltem para ele.
Reconhecidos por sua estética única, pelo sedoso e olhos penetrantes, esses cães são verdadeiramente impressionantes, incrivelmente inteligentes e altamente treináveis.

Origem
Uma raça de cães muito antiga, com uma história que remonta a milhares de anos, e, apesar de sua aparência refinada e da reputação de ser uma das raças de cães mais caras do mundo , suas origens são muito mais práticas.
O povo beduíno do Afeganistão criou esses cães para caçar gazelas e outros pequenos animais no terreno acidentado das montanhas afegãs. Mais tarde, os galgos afegãos também foram usados como cães de guerra, e, é claro, encontraram seu caminho na arte e na literatura históricas.

Tamanho e Expectativa de Vida
Os cães dessa raça vivem entre 12 e 14 anos. Os machos medem em média 68cm e pesam cerca de 27 kilos. As fêmeas medem 63cm e pesam em média 22 kilos.

Personalidade
O Galgo Afegão é tipicamente um cão de uma pessoa ou família. Não espere que ele receba seus convidados ansiosamente. É mais provável, que ele seja indiferente à presença deles.
Um filhote dessa raça buscará ansiosamente o carinho dos membros da família, assim como os filhotes de qualquer raça, mas esse comportamento infantil pode enganar proprietários desavisados. As travessuras de cachorrinhos fofos diminuem à medida que o galgo afegão amadurece. É comum que um cão maduro dessa raça, não dê atenção a ninguém, e às vezes, nem queira abraços ou carícias.
Enquanto alguns cães podem latir uma ou duas vezes quando um estranho entra em casa, esta raça não é conhecida por ser um bom cão de guarda .
O pensamento independente do Galgo Afegão, o torna um desafio para ser treinado. Este cão geralmente não é motivado por comida e não possui um desejo tão forte de agradar quanto muitas outras raças, como é o caso do Golden Retriever.
Ainda assim, esta raça é conhecida por superar outras raças quando a decisão de aprender do próprio cão.

Saúde
São cães geralmente saudáveis, mas como todas as raças, são propensos a certos problemas de saúde, como alergias, alguns tipos de câncer canino, catarata, infecções de ouvido e hipotireoidismo.
O tutor deve acostumar o pet a ser examinado desde filhote. Manuseie as patas com frequência e olhe dentro da boca e das orelhas. Faça da preparação uma experiência positiva repleta de elogios e recompensas, e você estabelecerá as bases para exames veterinários fáceis e manuseio quando eles forem adultos.


Outros Cuidados
Os cães dessa raça preferem ficar dentro de casa com a família. Eles são tranquilos e calmos em casa, mas são cães naturalmente ativos e precisam de exercícios diários, que idealmente incluem uma longa caminhada ou corrida.
Cercas ou grades altas e seguras são essenciais se o tutor planeja manter o cão em um quintal. O Galgo Afegão é um artista de fuga habilidoso. Por isso, treinamento de obediência consistente é necessário e métodos de reforço positivo funcionam bem.


Alimentação
A quantidade diária recomendada é de 2 a 2,5 xícaras de reação seca de alta qualidade por dia, divididas em duas refeições.
A quantidade que um cão adulto come depende de seu tamanho, idade, constituição, metabolismo e nível de atividade. Cães são indivíduos, e assim como as pessoas, nem todos precisam da mesma quantidade de comida. Um cão altamente ativo precisará de mais alimento do que um cão sedentário.


Cor e aparência
A pelagem do Galgo Afegão é espetacular. Tem uma textura muito fina, semelhante ao cabelo humano, é espesso e sedoso. Na cabeça há um topete longo e sedoso. Com exceção das costas, todo o corpo é abundantemente coberto de pelos, até mesmo as orelhas e os pés. O pelo é curto e rente ao longo do dorso e liso em cães adultos.
As cores da pelagem são tipicamente fulvo, creme, vermelho, tigrado, preto ou branco.
Os cuidados com os pelos são obrigatórios. Como a pelagem é fina, ela tende a se emaranhar facilmente. São necessários escovação e penteado diários, assim como banhos frequentes.


Convivência com crianças e outros animais de estimação
A natureza independente e o grande tamanho do Galgo Afegão, o tornam mais adequado como companheiro para adultos. É pouco provável que queira ficar andando por aí e brincando com crianças. Na verdade, os movimentos rápidos e o nível de ruído de uma criança podem assustar e incomodar o cão. Porém, com uma socialização adequada, o pet pode adaptar-se à vida numa família com filhos e ser amoroso com eles.
Sobre outros animais, o Galgo Afegão tende a gostar mais da companhia de cães da mesma raça. Ele tolerará, e até mesmo será indiferente, a outros animais de estimação da casa.

Um pet de aparência majestosa e elegante, com pelagem esvoaçante e um topete distinto. Independente, um tanto indiferente, reservado com estranhos, mas com fortes laços com seu tutor. Assim é o Galgo Afegão.

Coelhos Brigando de Repente? Entenda as Razões e Saiba o que Fazer

Assim como acontece com qualquer família, desentendimentos acontecem. Vemos isso em nossos lares, entre crianças, o tempo todo. Com os coelhos de estimação não é diferente.
Nesse post, você vai entender as razões pelas quais os coelhos podem começar a brigar repentinamente e o que fazer nessa situação.

Muitos tutores podem pensar que seus coelhos nunca tiveram uma briga repentina. Pode até ser, porém, a briga pode acontecer quando o tutor não estiver em casa, afinal, esses episódios de luta podem começar do nada, durar bem pouco tempo, e parecer não haver nenhuma razão lógica para que aconteça.

Razões
Coelhos são animais territoriais – Este é o principal motivo pelo qual muitos especialistas indicam já levar dois coelhos para casa de uma só vez. É a melhor forma de começarem a gostar um do outro e a se darem bem desde o início, sem tantos problemas ligados ao território de cada um.
Acasalamento – Nem todas as razões para os coelhos lutarem repentinamente são negativas. Muitas vezes você verá dois coelhos se mordendo, se beliscando ou mostrando outros sinais de briga, mas isso pode fazer parte de um ritual de acasalamento. É um comportamento que acontece com muitos animais, entre eles, os coelhos.
Espaço – Outra possibilidade que pode causar brigas entre dois coelhos é o habitat em que vivem. O tutor deve se perguntar: o espaço é grande o suficiente para acomodar os dois? Eles têm um espaço aonde podem ir quando querem ficar sozinhos? É importante lembrar, que, assim como os humanos, os coelhos precisam de espaço. Há momentos em que eles só querem ficar sozinhos.
Raça – Na maioria das vezes, o tutor precisa ter o mesmo tipo de raça de coelho para ter um vínculo adequado.
Saúde – É possível que um dos coelhos não esteja se sentindo bem. Pode estar com dor, desconforto ou se sentindo deprimido. Isso pode ser motivo suficiente para um atacar o outro. Numa demonstração de domínio, o coelho saudável provavelmente será aquele que mostrará domínio sobre o outro.
Comida e água – É importante que o tutor se certifique de ter comida e água suficientes para ambos os coelhos no recinto. Deve haver um local de cada lado da gaiola onde cada um dos coelhos tenha um prato de comida e um prato ou garrafa de água. Quando a alimentação não é adequada para ambos os coelhos, isso pode definitivamente ser motivo de briga.
Mais de 2 coelhos – Ter um número ímpar de coelhos na mesma gaiola pode tornar-se muito problemático. Muitas vezes, não precisam nem estar na mesma gaiola, apenas trazer outro coelho para a vizinhança é suficiente para desencadear o problema. O coelho tem um olfato muito apurado e cheirar um coelho estranho o deixa nervoso imediatamente. Para quem quer ter mais do que dois coelhos, é importante sempre se atentar a fazer a devida aproximação entre os pets antigos e o recém chegado.

Prevenção
Às vezes, pode parecer mais fácil manter os coelhos separados, mas esta não é a solução. Eles são criaturas sociáveis e gostam de estar com outros coelhos.
A sugestão que facilita essa tarefa é garantir que os coelhos sejam esterilizados ou castrados. Isso evita que surjam problemas devido aos hormônios.
Outra orientação importante, é ter a clareza de que leva tempo para unir adequadamente um par de coelhos. Não é tão simples quanto colocá-los na mesma gaiola e encerrar o processo. Eles precisam ser capazes de cheirar um ao outro, ver um ao outro e se comunicar um com o outro. Tudo isso sem se tocarem.
Isso pode ser feito colocando uma tela de arame no centro de uma gaiola espaçosa. Isso permitirá que eles vejam, cheirem e se comuniquem sem serem capazes de dar socos, morder e beliscar uns aos outros.

O que fazer se houver uma briga
Não coloque as mãos na gaiola. Embora esta pareça ser uma afirmação óbvia, a primeira coisa que muitos tutores tentam fazer é interromper a luta, colocando fisicamente as mãos para deter os pets. Nesse caso, são grandes as chances de os coelhos atacarem e morderem o tutor.
Um conselho simples, é usar algo grande o suficiente, como uma pá de lixo, para criar uma barreira temporária entre os dois coelhos. Lembre-se que o objeto não pode ser pontiagudo ou possivelmente perigoso.


Algo legal a ser feito, é após o início de uma briga, separar os coelhos por um ou dois dias, e em seguida, tentar o processo de aproximação desde o início novamente.
Outra forma de separar os dois quando estão brigando é fazer um barulho alto. Alto o suficiente para assustá-los. Isso pode interromper a luta por tempo suficiente para remover um dos animais e separá-los.
Depois de conseguir separar os dois coelhos, ambos precisam ser verificados quanto a qualquer tipo de ferimento. Com o pelo, pode ser difícil saber se a pele de algum dos coelhos foi ferida. O tutor deve verificar todo o corpo do coelho em busca de sinais de ferimentos.
Se houver sinal de lesão, leve o coelho ferido ao veterinário e peça que o examine para determinar a gravidade. É uma boa ideia levar os dois envolvidos na briga para fazer uma verificação, afinal, o agressor pode ter problemas de saúde, sentir desconforto ou dor por causa de algo que o fez atacar o companheiro.

Compreender os motivos por trás dessas agressões é crucial para os donos de coelhos, pois permite a implementação de medidas preventivas e a criação de um ambiente harmonioso. Ao observar atentamente o comportamento dos coelhos e fazer os ajustes necessários, é possível minimizar os conflitos e garantir o bem-estar desses adoráveis animais de estimação.