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Como Proteger Seu Gato de Doenças Renais

As doenças renais são um problema de saúde bastante comum em gatos, especialmente à medida que envelhecem. Felizmente, elas podem ser prevenidas com cuidados adequados. Neste artigo, vamos explorar como você pode proteger seu gato dessas doenças.

A função renal é essencial para a filtragem das toxinas do sangue, a manutenção do equilíbrio de eletrólitos e a produção de urina. Quando os rins começam a falhar, a saúde do seu gato pode se deteriorar rapidamente. No entanto, existem algumas práticas preventivas que ajudam a preservar a saúde renal do seu pet e evitar complicações graves. Confira as dicas a seguir:

  1. Incentive a Hidratação
    Os gatos, por natureza, tendem a beber pouca água. Isso se deve aos seus ancestrais selvagens, que obtinham a maior parte da hidratação por meio da alimentação. A ingestão insuficiente de líquidos é um dos principais fatores de risco para doenças renais.
    Para estimular seu gato a beber mais, você pode usar fontes de água, que são atraentes por manterem o líquido em movimento, algo que muitos gatos preferem. Evite potes plásticos, pois eles podem alterar o sabor da água. As tigelas de cerâmica ou inox são as melhores opções.
    Além disso, a ração úmida, como sachês e patês, contém um alto teor de água, ajudando seu gato a se manter hidratado.
  2. Ofereça uma Alimentação Balanceada
    A nutrição desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças renais. Evite alimentos com alto teor de fósforo e sódio, pois esses componentes podem sobrecarregar os rins do seu gato. Prefira rações de boa qualidade, com fórmulas balanceadas.
    A proteína é essencial, mas deve ser de boa qualidade e em quantidades adequadas. Proteínas de origem animal, como frango e peixe, são mais fáceis de digerir.
    Para gatos com predisposição a problemas renais, há rações específicas recomendadas por veterinários para ajudar a preservar a função renal.
  3. Faça Check-ups Regulares
    As doenças renais podem se desenvolver silenciosamente nos gatos, o que significa que, quando os sintomas aparecem, a condição já pode estar bastante avançada. Por isso, é importante levar seu gato ao veterinário regularmente.
    Exames de creatinina e ureia ajudam a avaliar a função renal, enquanto testes de urina podem detectar sinais de problemas, como presença de proteínas ou sangue. Ultrassonografias renais também são úteis para observar mudanças estruturais nos rins.
  4. Preze pelo Peso Saudável
    A obesidade é um fator de risco para diversas doenças, incluindo problemas renais. Manter seu gato em um peso saudável é essencial para garantir uma vida longa e saudável.
    Controle a quantidade de ração, de acordo com as orientações do fabricante ou do veterinário. Incentive a atividade física com brinquedos interativos e sessões de brincadeiras. Evite petiscos calóricos, substituindo-os por opções mais saudáveis, como pedaços de frango cozido sem tempero.
  5. Evite Medicamentos e Toxinas Perigosas
    Nunca administre medicamentos no seu gato sem a orientação de um veterinário. Algumas substâncias, como anti-inflamatórios humanos, podem ser extremamente tóxicas para os rins dos felinos.
    Além disso, tenha cuidado com plantas tóxicas, como lírios, comigo-ninguém-pode e azaleias, que são altamente prejudiciais para os gatos.

Pequenos ajustes na rotina do seu gato podem ter um impacto significativo em sua saúde. Fique atento a mudanças no comportamento, como aumento da ingestão de água, perda de peso ou alterações na urina. Caso perceba qualquer sinal de problema, procure um veterinário imediatamente. Com os cuidados certos, seu gato pode viver uma vida longa e saudável.

Gato com medo de Água, Será?

Muitas pessoas acreditam que gatos não gostam de água e odeiam tomar banho, mas será que isso realmente é verdade?

Nesse artigo, vou citar fatores que podem influenciar o medo de muitos gatos de tomar banho, e dar dicas para facilitar a adaptação do seu bichano à água.

BANHOS FREQUENTES NÃO SÃO TÃO NECESSÁRIOS

Ao contrário dos cachorros, os gatos não precisam de uma alta frequência de banhos, afinal, eles já são bem higiênicos e possuem seus próprios hábitos de limpeza.

Quando o gato não gosta de tomar banho, há motivos bem claros para seu comportamento. O banho para um gato que não é habituado, é um evento altamente estressante. Como se sentem higienizados, não veem sentido em mergulhar a cabeça na água com o sabão.

Além disso, o banho retira a proteção natural da pele do felino e elimina o cheiro natural do animal.

OLFATO

Por serem uma espécie com olfato extremamente apurado, os gatos desenvolveram o hábito de se auto higienizar para se livrarem rapidamente do cheiro da presa consumida, e assim, não denunciar a sua localização para outros animais da natureza. Desta forma, um banho forçado pode modificar o odor do gato, deixando-o inseguro. 

Outro ponto importante é o fato de os gatinhos terem o sistema respiratório frágil, o que exige que o banho seja dado da forma correta, pois se for feito de forma descuidada, poderá causar infecções nesse sistema.

ACOSTUME-O DESDE FILHOTE

Gostar do banho vai depender de como o gato foi acostumado desde filhote. 

No começo, utilize um pano úmido para molhá-lo, ou então, leve-o com você para o seu próprio banho, e depois, avance para banhos de verdade sempre respeitando o tempo de seu gato. 

O banho precisa ser rápido e tranquilo. Minha sugestão é que você deixe tudo que vai precisar para o banho à mão, evitando assim, deixá-lo sozinho na água.

O ambiente não deve ter muita luminosidade e barulhos excessivos, evitando assim, que ele fique estressado. A temperatura da água deve ser confortável, ou seja, nem fria e nem quente. Utilize um balde e molhe-o aos poucos, evite jatos de água diretamente no gato, e para enxugar, use toalhas e não secadores.

Se acostumá-lo desde filhote há grandes chances de o seu gato amar brincar com água e até procurar torneiras para se refrescar em dias mais quentes. 

Mas não se empolgue em dar banhos em seu gato! Lembre-se que o comportamento do animalzinho é o melhor indicativo de quando e quantas vezes fazer, e siga sempre a recomendação do médico veterinário, estabelecendo assim, uma frequência saudável.