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Ansiedade de separação em cachorro

Muitos cães se sentem bem sozinhos em casa, mas alguns podem ficar angustiados, nervosos e ansiosos com a ausência do tutor.
A esse problema, é dado o nome de ansiedade de separação.
É uma condição de pânico que se manifesta em comportamentos destrutivos como arranhar portas e janelas, latir, uivar ou chorar constantemente, urinar e defecar pela casa, mesmo quando devidamente treinados, andar em círculos, babar ou ofegar excessivamente, destruir objetos, revirar o lixo, destruir móveis, jogar plantas no chão, além de ficar agitado e agressivo sem motivo.
Em alguns casos, até automutilação pode ocorrer quando arrancam pelos, coçam a pele, lambem excessivamente algum membro ou parte do corpo e mordem compulsivamente a cauda.

Mudanças na rotina e na vida do animal, podem resultar em ansiedade, pois muitos cachorros são sensíveis a elas.
Os sinais de ansiedade podem variar dos óbvios aos menos aparentes, por isso, é fundamental sempre prestar atenção no comportamento do pet.
Quanto maior o grau da ansiedade, maior vai ser o tempo e energia necessários para ajudar o seu cachorro.
O tratamento para a ansiedade de separação pode incluir objetos e ferramentas que ajudarão seu pet a lidar com o estresse.
As dicas que darei serão apenas para auxiliá-lo e não substituem o treinamento com um adestrador profissional ou tratamentos com o veterinário.

  1. Aumente o tempo da ausência gradativamente
    A intenção com esse tipo de exercício é condicionar seu cão a se manter calmo na sua ausência.
    Para isso, basta ir para outro cômodo e fechar a porta. Pode ser parcial ou completamente.
    Primeiramente, ajude seu cão a relaxar fazendo carinho e falando de maneira tranquilizadora.
    Depois, deixe o cômodo por um curto período de tempo.
    Se possível, espere até o seu cão ficar em silêncio antes de voltar para o cômodo onde ele está.
    Não faça muita festa com ele ao voltar.
    Recompense-o com elogios e talvez um petisco, mas só depois que ele se acalmar.
    Faça esse exercício uma vez ao dia.
    Aumente gradualmente o tempo que você passa separado do seu cão.
    Isso mostrará que ficar sozinho não é ruim.
    O local onde ele fica precisa ser confortável e com brinquedos, ou seja, um lugar onde ele goste de ficar e se sinta bem.
    Esse processo pode demorar algumas semanas para surtir efeito, então paciência e persistência serão fundamentais

2. Incentive a independência do seu cão
A intenção é desassociar certas ações da sua ausência.
Se o seu cão fica ansioso quando você se prepara para sair de casa por exemplo, você precisa incentivá-lo a ser mais independente.
Geralmente, pequenas ações como pegar as chaves, colocar os sapatos e vestir um agasalho, são sinais de que você vai sair e isso pode elevar a ansiedade do seu pet.
Minha dica é que você simule estar se arrumando várias vezes ao dia, durante vários dias.
Durante essa simulação, dê recompensas conforme você pega as chaves ou coloca os sapatos.
Apesar de toda preparação, você não vai sair de casa.
Com a prática, seu cão passará a entender que esses são atos normais e que não significa que você o está deixando.
Os momentos de partida e chegada não devem ser excessivamente comemorados.
Embora seja tentador fazer muita festa ao voltar para casa, com elogios, abraços e beijos no pet, isso atrapalha o avanço que você já obteve para tornar seu cão mais independente.

  1. Não Castigue
    MUITO IMPORTANTE!
    Não puna o cachorro de nenhuma maneira e em nenhuma situação.
    Punir não ensina ao animal o comportamento correto.
    Pelo contrário, pode reforçar o comportamento indesejado e reforçar a ansiedade.
  2. Desenvolva um relacionamento saudável
    Crie uma rotina de passeios e brincadeiras pelo menos 2 a 3 vezes por dia, preferencialmente com pessoas diferentes da família.
    Desenvolver esse hábito com todos os membros da família, reduzirá bastante os níveis de ansiedade do cachorro, pois aumentará nele a percepção de que sempre tem alguém por perto.
    Nessas brincadeiras, dê especial atenção ao mastigar do animal, pois é um comportamento natural dos cães que os auxiliam em diversas funções.
    Então, inclua recompensas e jogos para aliviar o estresse canino, estimulando seu cão a mastigar e brincar com itens apropriados.
  3. Atenção extra com novos animais em casa
    Se ocorrer a introdução de um novo animal na família, faça-a gradualmente.
    Aproxime os animais ao poucos, aumentando lentamente o tempo de convivêcia, para que isso não gere ansiedade no pet.
    Cães que já apresentam algum sintoma de ansiedade podem reagir muito mal à chegada de um novo bichinho.
  4. Se o cachorro for idoso, cuidado extra.
    Caso o animal tenha idade avançada e esteja apresentando algum dos sintomas já citados, preste atenção se não existem problemas médicos subjacentes que podem reduzir a capacidade cognitiva e a adaptabilidade emocional.
    Ou seja, problemas que reduzem a capacidade de lidar com emoções, com o cansaço e com a tolerância.
  5. Se necessário, procure um adestrador profissional
    Você precisará de muita paciência para lidar com a ansiedade da separação.
    No entanto, se não conseguir nenhum avanço perceptível em alguns meses, talvez precise procurar ajuda de um especialista em comportamento animal.
    Esses especialistas podem avaliar a personalidade do seu cão, as características da raça e seu estilo de vida.
    Desta forma, podem oferecer ajuda e conselhos adicionais que facilitarão esse processo.

Paciência, atenção ao comportamento do pet e persistência.
São essas as habilidades que o tutor tem que desenvolver para vencer o desafio de tratar a ansiedade do seu pet.

DOG WALKER – Passeador de cachorro

Levar o cãozinho para passear está entre as atividades mais comuns e necessárias na rotina de quem tem um pet canino.
Como é de conhecimento geral, os passeios são formas de colocar os exercícios em dia, contribuindo para o bem-estar e a saúde do pet.
Ao sair de casa, o estresse do animal diminui, pois ele se distrai, gasta energia com mais qualidade de vida e ainda se socializa.
Mas, mesmo sabendo disso, com a correria do dia a dia, muitas vezes não tempo de sobra e nem disposição para fazer esse passeio tão importante para o animal.
A solução para essa situação está na atuação dos dog walkers.
Profissionais que oferecem um serviço rápido e prático, que está ganhando mais popularidade a cada dia no país.

O que é dog walker?
Um passeador de cachorros. Essa é a tradução literal.
São pessoas que levam os pets a vários lugares para caminhar e fazer exercício.
A contratação desse serviço é cada vez mais comum, principalmente nos grandes centros urbanos.
Com a rotina de trabalho, trânsito lento e outras atividades, muitos tutores não conseguem levar seu cãozinho para passear todos os dias, o que prejudica a saúde e o bem-estar do animal.
Um dog walker pode ser contratado para substituir o tutor nos passeios com o cachorro, que podem ser diários ou em alguns dias da semana.

Como escolher um dog walker?
O primeiro passo é verificar a formação do prestador desse serviço.
Já existem no mercado, cursos profissionalizantes para quem quer ser um dog walker.
Sabendo que o profissional tem a instrução necessária, você poderá confiar que ele saberá como agir em diferentes situações.
É fundamental que o dog walker goste da profissão e de animais, afinal, ele ficará um bom tempo com seu pet.
É necessário também ter ao menos o conhecimento básico, como conhecer as particularidades de cada raça, as diferenças entre o trato com os mais velhos e os mais novos, saber o essencial sobre saúde pet e primeiros socorros.
Isso é preciso para que seja percebido qualquer comportamento anormal do pet, além de saber o que fazer em casos emergenciais até a chegada de um veterinário.
Para facilitar a escolha, existem algumas plataformas destinadas a quem é dog walker, onde os tutores podem verificar os perfis e suas avaliações, os tipos de passeios oferecidos e serviços adicionais.
Indicações de profissionais também pode ser feitas por petshops e clínicas veterinárias que podem ter esses profissionais como parceiros.

Outros profissionais
Além do dog walker, hoje você pode encontrar uma ampla cartela de serviços que podem atender perfeitamente sua necessidade.
Vou dar alguns exemplos:
Pet Sitter ou babá de animais:
É a pessoa que cuida de cães, gatos e outros pets, que precisam de cuidados na ausência de seus donos.
Creche para cachorro:
Um local feito para que os cães socializarem e praticarem exercícios e outras atividades que beneficiam tanto a saúde física quanto a psicológica do animal.
Hotel para cachorro:
É o serviço de hospedagem pet para quem vai viajar ou se ausentar por algum motivo.
Quando o tutor não pode estar com o animalzinho e não tem com quem e nem onde deixá-lo, os hoteís são uma boa opção.

Lembre-se que exercícios são essenciais para uma boa qualidade de vida ao pet.
A caminhada é mais do que uma academia para cachorros e você quer sempre o melhor para o seu filho de quatro patas
Independentemente do serviço escolhido, o importante é prezar pelo bem-estar do pet.

DOBERMANN: Saiba tudo sobre a raça

Quem pensa em ter um Doberman, deve saber que é um cão muito forte e bem disposto.
Esbelto e musculoso, pode parecer assustador para quem não está acostumado, mas é uma raça calma e amigável.

Origem
Criada na Alemanha há mais de cem anos, a raça carrega o nome de um alemão chamado Karl Louis Dobermann, antigo cobrador de impostos, e responsável pelo canil da cidade de Apolda.
Karl precisava de um cachorro que fosse além de seu companheiro, um ótimo e feroz cão de guarda, para acompanhá-lo em suas rondas.
Afinal, ao coletar os impostos, corria risco de ser agredido e roubado.
Como cuidava do canil local, ele escolheu a partir de sua reserva de cães, os que tinham como característica principal a agressividade.
Selecionou um tipo anterior ao Rottweiler, misturando-o com um tipo de pastor preto.
O resultado foi o Doberman que conhecemos.
Os cachorros dessa raça sempre foram muito trabalhadores, tanto como cães de guarda, quanto no auxílio em resgates.
Essas atuações renderam aos Dobermans o apelido de cão policial.
Além disso, eram muito utilizados também, em caçadas para o controle de animais predadores.
Assim como aconteceu com outras raças, passou por forte risco de desaparecimento durante a Segunda Guerra Mundial, seja pelo trabalho policial, ou pela fome.
Por causa da sua origem, esse lindo cachorro também é chamado de Doberman alemão ou Doberman Europeu.
Segundo pesquisadores, os criadores de Doberman fora da Europa ajudaram a preservar a raça.
No início do século XX, os primeiros exemplares da raça foram encaminhados aos Estados Unidos, onde se tornou um dos animais preferidos em competições.

Características
Raça de porte médio, com uma aparência nobre e elegante.
Tem a expressão determinada e séria, pode medir entre 63 e 72 cm de altura, chegando a pesar até 45 kg.
Sua principal característica, é o sentido de alerta, que influencia na escolha da espécie para a função de guarda.
Além de estarem sempre atentos ao que acontece ao redor, esses cães carregam muita energia, e são bastante agitados, o que demanda muitos estímulos e atividades físicas.
São muito espertos e aprendem rapidamente novos comandos durante as fases de adaptação e adestramento.

Personalidade
É um Cachorro bravo?
O segredo de tudo está na criação.
O dobermann é bravo quando ele é criado de uma forma desequilibrada, e até irresponsável por parte do tutor.
Ou seja, quando é submetido a situações de estresse, ansiedade e desafios muito intensos, ele vai, com certeza, reagir de forma instintiva.
Isso quer dizer, que a ideia de que o Doberman é perigoso não condiz com a realidade.
Esse cão é bastante carinhoso com a família e gosta de crianças.
Está sempre atrás dos tutores e precisa de muita atenção.
Entretanto, é muito importante trabalhar esse aspecto logo cedo, quando ainda é um filhote, evitando assim, um comportamento de dependência do tutor.
Apesar da necessidade de atenção, quando educados, ficam bem, sozinhos.
Este é outro ponto forte dessa raça.
Porém, a ausência dos donos por períodos muito longos ou a falta de exercícios, podem ser problemáticos, pois, os deixarão mais propensos a se tornarem irritáveis ​​e agressivos.

Adestramento
Destemidos e valentes, os cães dessa raça têm um forte instinto de defesa, o que muitas vezes pode provocar um ataque a estranhos que pareçam representar algum perigo.
Por se tratar de um cão trabalhador e obediente, é considerado um dos mais inteligentes e ativos, respondendo muito bem ao processo de adestramento, que fica muito mais rápido e fácil.
Contudo, é muito importante ressaltar que essa afinidade só acontece com a adoção de um programa de adestramento.
Por ter um perfil tão enérgico, pode ser um tanto difícil controlar essa particularidade da raça, sem que o tutor tome seu lugar como líder.
O Doberman é um cachorro que tem perfil dominador, isso significa que ele pode se sentir um líder no lugar do tutor, principalmente ao determinar ações como passeios e treinamentos, caso não seja ensinado adequadamente.
Ou seja, a socialização cuidadosa e o treinamento de obediência desde cedo, são essenciais para esta raça.
E ATENÇÃO
Nenhum treinamento especial de guarda é necessário para quem quer um bom protetor da família.
Inclusive, os especialistas em Doberman geralmente desaconselham o treinamento especial de guarda, o que pode resultar em excessos e agressividade.

Higiene
É uma raça bem limpa e sem odor, o que agrada os tutores.
Sua pelagem possui poucas variações de cor.
Tanto o Doberman marrom como o preto, possuem pelagem curta, lisa, dura, espessa e uniforme.
As quedas de pelo são moderadas, e o cão deve ser acostumado desde filhote com escovação semanal, tomando muito cuidado com a pele, que é um pouco sensível.
Utilize os produtos corretos e faça dessa situação um momento agradável de interação, para que o bichinho não associe o cuidado a algo ruim.

Saúde
Os Dobermans são super resistentes em relação à problemas de saúde.
Mas, assim como qualquer outra raça, não estão totalmente livres de doenças.
Casos de complicações no coração, no quadril e problemas no sangue são muito comuns.
Portanto, além dos exames rotineiros com o especialista, mantenha hábitos saudáveis de exercícios e alimentação.

Se quer um cão companheiro, ativo e que imponha respeito na guarda de sua casa, o Dobermann é super indicado para você.

Lhasa Apso: Tudo sobre a raça

Com um latido agudo e marcante, o Lhasa Apso é surpreendentemente um verdadeiro cão de guarda e um grande companheiro.

HISTÓRIA
Desenvolvido por monges budistas no Tibet, que o consideravam um animal sagrado devido ao seu porte nobre e sua inteligência, o Lhasa Apso teve sua origem há aproximadamente quatro séculos, a partir da Cordilheira do Himalaia, mais especificamente na fria e isolada cidade de Lhasa, capital administrativa do Tibete.
Só quem os possuíam além dos monges tibetanos, eram os nobres da época, e por conta da fama de cães sagrados, eram sempre bem tratados e muito respeitados.
O misticismo em torno da raça era tão forte, que acreditavam que quando o dono de um Lhasa Apso morria, sua alma reencarnava em um outro cachorro da mesma raça.
Não era aconselhável comprar um exemplar da raça, pois diziam que para o dono do Lhasa ter sorte, o cãozinho deveria ter sido dado como presente.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Com pelos finos e longos que variam entre o branco, preto, cinza, dourado e amarronzado, tanto em uma cor só, como com mechas por todo o corpo, a expectativa de vida do Lhasa fica entre 12 e 16 anos.
Mesmo adorando brincar e se divertir, não é um cãezinho que precisa de muitos exercícios físicos.
Passeios curtinhos, caminhadas leves e não muito longas no início das manhãs ou aos finais de tardes já são ótimos exercícios para ele.
Não é um animal muito ativo, inclusive, são os pets mais recomendados para apartamento.
Para ele, tardes de soneca ao lado do tutor são momentos mais do que incríveis.

PERSONALIDADE
Com temperamento forte e protetor, ele cuida do seu tutor e de toda a família com muita lealdade.
Como disse anteriormente, é um cãozinho que vai preferir passar um bom tempo no colo ou ao lado do seu dono, ao invés de fazer exercicíos.
Por ser dependente de companhia, pode ficar muito triste quando separado do seu dono por longos períodos do dia.

SOCIALIZAÇÃO
Muito inteligente, porém um pouco teimoso e disperso, o Lhasa é um pouco ciumento com seu tutor, brinquedos e comida, por isso, o adestramento é recomendado desde filhote.
Considerado um cãozinho um pouco desconfiado, vai latir para alertar seu tutor quando algum desconhecido se aproximar e não dará muita atenção para estranhos no primeiro momento.
Mas é um pet muito dócil e pode se dar muito bem com todos, quando socializado adequadamente.
O jeito mais fácil de se conquistar um pet dessa raça é brincando com ele.

PELAGEM E HIGIENE
Como possui uma pelagem brilhante, sedosa e longa, a escovação diária se faz necessária com pentes e escovas adequadas para que os pelos não embaracem.
Alguns tutores para facilitar na manutenção da pelagem, preferem tosar o animal que fica sem os exuberantes e longos pelos.
Também exigem cuidado na região dos olhos, já que os pelos podem atrapalhar a sua visão quando não aparados corretamente.
Assim como deve ocorrer com outras raças, os banhos frequentes são fundamentais, os ouvidos devem ser verificados e higienizados periodicamente, e as unhas devem ser aparadas para evitar desconfortos ao pet.

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE
Todo animal de estimação merece um ração saborosa e de qualidade.
Para o Lhasa, dê preferência para as rações ricas em Ômega 3 e ácidos graxos, pois essas substâncias favorecem a pelagem do pet.
E não esqueça de levá-lo a um médico veterinário para consultas de rotinas.

Um pequeno, divertido e leal companheiro canino para você e sua família. Esse é o Lhasa Apso.

Comedouro inteligente ou automático para pet

Cada vez mais presentes nas vidas de tutores e animais de estimação, os comedouros inteligentes, também chamados de alimentadores automáticos, chegaram para facilitar a rotina e reduzir os níveis de preocupação durante a ausência dos tutores no que diz respeito à alimentação dos pets.

Esses dispositivos foram criados com o objetivo de controlar a quantidade de ração disponível para o animal de estimação, reduzindo assim, as chances de desenvolver obesidade. Mas não demorou muito para que os tutores enxergassem outro grande benefício na utilização dos comedouros inteligentes: a tranquilidade de se ausentar e saber que a alimentação do pet não será afetada, pois mesmo estando ausente, o tutor controla a quantidade de ração, a frequência, e pode até mesmo conversar com seu animalzinho.
Modelos de comedouros automáticos mais completos, possuem até câmera para visualizar e interagir com os pets à distância.

Como eles funcionam?
Geralmente, os alimentadores automáticos funcionam conectados por wi-fi e são controlados por aplicativos no celular.
O tutor pode programar o horário que a ração será liberada, a quantidade de porções servidas e, em alguns modelos, é possível gravar um som para avisar o pet que é hora de comer.
Além da vantagem de evitar que o alimento todo fique disponível para os animais, que podem acabar comendo em excesso, outro benefício desse equipamento está na proteção da ração, pois evita que ela seja contaminada ou consumida por parasitas como baratas e ratos.

Vamos conhecer os modelos mais vendidos do mercado:
Alimentador inteligente wi-fi para pets da Geonav.
Controla a alimentação do pet remotamente pelo smartphone e permite programar horários para que a comida seja liberada de forma regrada.
O aplicativo permite programar até 10 refeições por dia, com doze porções de até 15 gramas, possui sistema de back-up com pilhas para que não falte ração caso acabe a energia, e também possui compatibilidade com as assistentes virtuais Google Assistente e Alexa.

Comedouro inteligente Nutri Alimentador da Ekaza.
Comporta até 1,5 kg de ração, o que garante alimento para animais de pequeno porte por até cinco dias, e emite relatórios de ração e peso garantindo maior controle sobre a alimentação do pet.
Com esse aparelho, o tutor pode gravar um áudio para ser reproduzido quando a ração é liberada. Assim, o animalzinho vai ouvir a voz do dono quando for a hora de comer. Também é compatível com Google Assistente e Alexa.

Comedouro inteligente Nutri Alimentador com Câmera da Ekaza.
Além da câmera integrada, que permite que o tutor veja e fale com o bichinho de estimação em qualquer lugar, este aparelho permite ao tutor controlar o alimentador inteligente por voz, com a Google Assistente ou com a Alexa.
Ao invés de pilhas, para funcionar em caso de queda de energia, possui um compartimento para acoplar um carregador portátil, mas, diferentemente dos modelos anteriores, não conta com a caixa dessecante, que absorve a umidade e evita que a ração fique murcha.

Comedouro inteligente com câmera com visão noturna da Madog.
Esse comedouro inteligente traz recursos mais avançados, como a câmera que também possui visão noturna, o que permite ver o pet mesmo em ambientes com pouca iluminação. Outra novidade que este comedouro da Madog traz, é o ajuste de ângulo da câmera e a possibilidade de gravar os vídeos em um cartão microSD.
Uma ótima opção para os tutores que passam longos períodos fora de casa. Ração protegida e livre de parasitas e contaminações, mas mesmo assim, com acesso para os pets.
Vantagens suficientes para investir em um alimentador automático e evitar essa constante preocupação.

A importância da alimentação para um pet idoso

Cães e gatos, assim como humanos, sofrem os impactos físicos do envelhecimento.
Felizmente, podemos contar com o avanço tecnológico e o desenvolvimento das especialidades médicas para minimizar os efeitos do avanço da idade.
Com o objetivo de aumentar a expectativa de vida e melhorar a qualidade de vida dos animais, atualmente, o mercado conta com produtos alimentares desenvolvidos especificamente para pets idosos.

QUANDO CONSIDERAR O PET IDOSO?
São considerados idosos, os cães de portes pequeno e médio a partir de 7 anos.
Para os cachorros de porte grande, a partir dos 5 anos de idade, os efeitos do envelhecimento já começam a surgir.
No caso dos gatos, essa preocupação se faz necessária a partir dos 7 anos.

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE
Com o avanço da idade, novas necessidades surgem quando analisamos a saúde do pet.
A energia e disposição do animal tende a diminuir gradativamente.
Ao mesmo tempo, problemas articulares se intensificam, o funcionamento do intestino que sofre desequilíbrios, os dentes se enfraquecem e o bom funcionamento do organismo como um todo, parece não mais ser possível.
Por isso, os alimentos nessa fase, devem conter ingredientes que proporcionem mais vitalidade e atuem na prevenção desses problemas de saúde que acompanham o processo de envelhecimento.

CACHORRO IDOSO (SÊNIOR)
A tendência à obesidade é maior em cães idosos, afinal, conforme envelhece, a frequência das atividade físicas diminui, pois preferem ficar mais sossegados, o que muitas vezes resulta no aumento de peso.
Essa desaceleração espontânea no ritmo das atividades, exige uma nova dieta, com outras quantidades e, principalmente, uma nova formulação dos alimentos oferecidos.
A partir dos 7 anos do cãozinho, pelo fato de gastar menos energia, o tutor deve ter a preocupação de fornecer ao pet, uma dieta com menos gorduras e carboidratos e com maior quantidade de fibras e proteínas.
Também se faz necessária a suplementação com vitaminas para todo o organismo visando reduzir os sintomas do envelhecimento.

GATO IDOSO (SÊNIOR)
Enquanto cães tendem a engordar, os gatos apresentam uma tendência natural de emagrecerem durante o processo de envelhecimento.
No caso dos felinos, o foco da alimentação deve estar na energia proporcionada pelos alimentos que serão ingeridos.
Uma boa dieta fornece proteínas concentradas de alta qualidade, níveis controlados de gordura e carboidratos fáceis de digerir para produzir energia que o gato precisa.
Os minerais essenciais são benéficos para as articulações danificadas pela idade, enquanto vitaminas e proteínas ajudam o sistema imunológico.
O ideal é que a alimentação seja dada em pequenas quantidades várias vezes ao dia, pois se ingerir grandes quantidades, a chance do orgnanismo se sobrecarregar e o gato ficar indisposto é grande.
É recomendado mudar a comida de gatos adultos por produtos formulados especialmente para essa fase do envelhecimento.

CONSULTAS REGULARES AO VETERINÁRIO
Conforme o processo de envelhecimento avança, aumenta a frequência das consultas com o veterinário.
Além dos problemas que já citei no vídeo, ocorre também uma forte diminuição da integridade cognitiva dos animais.
Por isso, é fundamental que o tutor preste bastante atenção em mudanças comportamentais que podem sinalizar algum problema mais sério.
Lembre-se sempre que o médico veterinário é o profissional indicado para informar as quantidades alimentares diárias ideais para seu pet.

Dedique um tempo para entender as necessidades alimentares do seu pet e também para incentivá-lo a se exercitar todos os dias.
Afinal, todo tutor quer ver seu pet envelhecendo com felicidade, saúde e qualidade de vida.

Border Collie: Tudo sobre a raça

Muito inteligente e cheio de energia para brincar, o Border Collie adora uma rotina agitada.
Sempre disposto, vive a procura de novos desafios, motivo este que o torna ótimo em programas de adestramento.

HISTÓRIA
Originária da Grã-Bretanha, a raça recebeu esse nome como referência à região de Borders, na fronteira entre a Escócia e a Inglaterra.
Os cães dessa raça foram utilizados como pastores de ovelhas pelos fazendeiros, pois eram resistentes e independentes nas tarefas de agrupar e caminhar com os animais entre as montanhas e vales do país.
Os primeiros Border Collies desembarcaram na América ainda no século XIX, onde foram utilizados na exploração da agricultura e assim como na Grã-Bretanha, se tornou uma das principais raças para auxílio na criação de ovelhas.
A raça também obteve muito sucesso em campeonatos de obediência, mas somente em 1995, o American Kennel Club a reconheceu, e ele pôde entrar oficialmente no círculo de exposições.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Com expectativa de vida entre 12 e 15 anos e com porte médio e atlético, o Border Collie tem o tronco ligeiramente mais longo que a altura, focinho comprido, cauda peluda e orelhas em pé, mas com a ponta dobrada, além de olhos médios bem separados, que conferem ao cão a famosa expressão atenta e inteligente.
É uma raça que adora brincadeiras educativas e jogos de agilidade, pois necessita de estímulos físicos e mentais para que tenha uma boa qualidade de vida.
O importante é que as atividades consumam energia, ao mesmo tempo que proporcionem novos aprendizados, por isso, não é um cachorro indicado para viver em apartamentos ou lugares com pouco espaço.

PERSONALIDADE E SOCIALIZAÇÃO
Uma raça alegre, brincalhona, muito ativa, inteligente, obediente, independente e fiel aos seus tutores.
Estão sempre alertas, por isso, podem ser arredios ao sinal de algum estranho se aproximando, e até reagir a movimentos bruscos ou barulhos altos e inesperados.
Apesar de serem cães amigáveis, é sempre importante ressaltar que todo esse companheirismo, obediência e espírito de proteção, que são características marcantes da raça, estão bastante ligadas às brincadeiras e atividades feitas em conjunto com os tutores.
Por isso, timidez, comportamentos agressivos e até fobias, podem acontecer quando não são estimulados.
Para que a socialização com outros pets e pessoas seja ainda mais fácil, além das brincadeiras mais comuns, as técnicas de adestramento funcionam muito bem.
Incluir o filhote de Border Collie em programas de adestramento, garante um desenvolvimento mais saudável e ativo, além do impacto positivo na relação com os tutores.
Essas atividades podem e devem continuar sendo feitas ao longo da vida do animal.

PELAGEM
Possuem pelagem sempre densa e de textura média, o que o protege bastante de temperaturas frias.
Embora o bicolor preto e branco seja o mais comum e tradicional, a coloração da pelagem pode variar também com tricolor preto,castanho e branco, e tricolor vermelho fígado,castanho e branco.
Escovações semanais costumam ser suficientes para a retirada de pelos mortos.

SAÚDE
Os cães dessa raça são mais saudáveis e equilibrados quando praticam atividades físicas diariamente, e por serem muito ativos, é preciso ficar atento para possíveis problemas de displasia do quadril e doenças articulares e ósseas, que causam dores e desconfortos que provavelmente farão o pet andar mancando.
Por isso, visitas periódicas ao médico veterinário são essenciais para acompanhar a saúde do animalzinho.

Surpreendentemente inteligentes, aventureiros e muito queridos pelas famílias brasileiras, esse é o Border Collie.

Doação de sangue para cachorro e gato. Qual a importância, requisitos e regras?

Quando o assunto é doação de sangue, a maioria das pessoas não relaciona esse tema aos pets, mas assim como acontece com os humanos, os animais também podem precisar de doação de sangue para que suas vidas sejam salvas, e muitas vezes, pode ser difícil encontrar doadores, principalmente em situações emergenciais.
Mas imagine: se nos bancos de sangue humano, com tantas campanhas e informação sobre o tema, já são imensas as dificuldades para levar as pessoas a doarem sangue, entre os pets, tudo é ainda mais difícil, uma vez que boa parte das pessoas desconhece completamente a existência da necessidade de existir um banco de sangue com estoque em alta.
Quem já conseguiu uma transfusão de sangue para um pet, sabe a diferença que isso faz na vida do animal quando sofre algum acidente ou precisa passar por alguma cirurgia.

Os tipos sanguíneos

Primeiramente, é importante que o tutor conheça o tipo sanguíneo do pet, pois assim como ocorre com humanos, os animaizinhos também podem apresentar sérias reações se durante uma transfusão, receberem o tipo sanguíneo incompatível.
Enquanto os cachorros possuem mais de 13 grupos sanguíneos, os gatos possuem apenas 3, e para evitar qualquer tipo de problema, o teste de compatibilidade é realizado antes da transfusão.

Regras e requisitos para doar
Para que a doação seja feita com segurança, é preciso que alguns critérios e regras sejam rigorosamente seguidos.
No caso dos cães, é preciso que o peso corporal seja de ao menos 25 kilos, que tenha entre 1 e 8 anos de idade, não pode fazer uso contínuo de medicação, é preciso estar com a vacinação e vermifugação em dia, não pode possuir doença pré-existente, também não pode ter passado por transfusão ou ter sido submetido a cirurgias nos 30 dias anteriores, deve estar livre de infestação de pulgas e carrapatos, e no caso das fêmeas, não podem estar no período gestacional.
Nos cães, são retirados em cada doação sanguínea, uma média de 450ml de sangue e deve ser respeitado o intervalo de ao menos 3 meses entre uma doação e outra.
Para os gatos, o que muda nas regras para doação é o peso mínimo que é de 4 kilos, e a idade, que fica entre 1 e 7 anos.
No caso dos felinos, a média retirada de sangue é de 20 a 40 ml e também deve ser respeitado o intervalo de 3 meses entre as doações.

O procedimento
É importante que o animalzinho seja dócil, pois a doação é realizada por meio da veia jugular com o pet acordado, e o sangue, assim como acontece com os humanos, é coletado em uma bolsa.
Nos casos em que o cão ou gato apresentar muita agitação, o procedimento tende a ser abortado.
O processo para doar é seguro, a coleta é muito técnica e quase indolor, pois o único desconforto ocorre no momento da punção da veia, dura cerca de 15 minutos e não provoca efeitos colaterais.
Como acontece com os humanos, o cão ou gato pode ficar um pouco fraco nas primeiras 24 horas após a doação, o que é algo comum e passageiro.
Um benefício ao pet doador, é que as clínicas de coleta realizam exames, que garantem um check-up completo no sangue do animal, o que atesta gratuitamente que a saúde dele esteja bem.
Apesar da carência de bancos de sangue animal, o Brasil não possui uma política pública nacional que incentive a doação de sangue de pets, por isso, os próprios tutores, quando por algum motivo, descobrem a importância da doação, acabam sendo os divulgadores das campanhas, e os responsáveis por disseminar a informação.
Procure saber se na sua cidade existe um banco de sangue animal, público ou particular, conheça os pontos de coleta, e permita que seu cão ou gato salve a vida de outros pets.
Lembre-se sempre de consultar um médico veterinário para saber se o animalzinho está apto para a doação.
Um procedimento seguro, que não causa sofrimento ao pet e ajuda a salvar vidas.

Latam proíbe o transporte de animais braquicefálicos no porão dos aviões – lista das raças proibidas

Desde o dia primeiro de Setembro de 2022, gatos e cachorros braquicefálicos e mestiços de raças com essa característica não poderão ser transportados no porão das aeronaves da Latam.
Os comunicados da companhia aérea foram os seguintes: “Pela segurança e integridade dos seus pets, não podemos transportar na parte inferior da aeronave algumas raças de cachorros e gatos braquicefálicos e/ou perigosas. Se o seu animal de estimação é de uma dessas raças da lista, você poderá levá-lo apenas a bordo da aeronave, desde que atenda às condições para transporte em cabine”.
“Não será mais permitido o transporte de animais mestiços braquicefálicos se essa condição estiver indicada no atestado veterinário, ou seja, se o atestado emitido pelo veterinário indicar que a raça é o cruzamento de raças braquicefálicas, não serão aceitos para transporte”.

Animais braquicefálicos são conhecidos por apresentarem uma cabeça de formato achatado e o focinho encurtado, ou seja, o crânio apresenta largura desproporcional ao comprimento, uma característica anatômica que os predispõem a uma série de doenças e pode desencadear uma série de problemas.
No caso dos cães, como eles não suam, as trocas de calor são realizadas apenas pelo focinho e pela boca, e quando se trata de raças braquicefálicas, por terem o focinho achatado, a passagem do ar é prejudicada e não conseguem aspirar o ar normalmente como as outras raças, e no calor excessivo eles podem ter uma hipertermia, que é quando a temperatura do animal fica muito acima da temperatura normal, por isso, mais do que outras raças, eles necessitam de um ambiente mais fresco para se acomodar.

Lista de raças proibidas de voar


A mesma dificuldade respiratória ocorre entre os gatos braquicefálicos, que quando comparados a raças que não têm braquicefalia, ficam cansados com mais facilidade, e assim como ocorre com os cães, esse transtorno respiratório pode atrapalhar o processo de troca de calor com o ambiente, o que resulta em uma maior dificuldade para controlar a temperatura corporal.
A lista de raças proibidas que foi divulgada no site da empresa divide os pets em quatro grupos: raças braquicefálicas, raças perigosas, raças braquicefálicas consideradas perigosas e dos gatos não permitidos.
Vamos começar pelas raças braquicefálicas: Affenpinscher, Boston Terrier, Bulldog, Cane Corso ou Mastim Italiano, Chow Chow, Toy Spaniel Inglês, Griffon de Bruxelas, Chin (Spaniel) Japonês, Lhasa Apso, Mastim Inglês, Pequinês, Pug ou Carlino, Shar Pei, Shih Tzu e o Spaniel tibetano.
As raças consideradas perigosas pela companhia são: Bull Terrier, Bulldog Americano, American Bully, Akita Inu, Dogo Argentino, Fila Brasileiro, Karabash, Rottweiler e o Tosa Japonês.
Já na lista de raças braquicefálicas e perigosas encontramos o: Staffordshire Terrier Americano (Amstaff), Staffordshire Bull Terrier Inglês (Staffi), Pitbull Terrier Americano, Boxer, Bullmastiff, Dogo de Burdeos, Mastim Napolitano e o Presa Canário.
E por fim, as raças de gatos proibidos são quatro: Burmês Americano, Himalaio, Persa e o Shorthair Exótico.
A LATAM esclareceu que pets dessas raças ainda podem ir na cabine nas rotas habilitadas desde que existam assentos suficientes, e somente se o peso do animal somado ao do canil ou caixa de transporte for de até 7 kg.
Vale ressaltar que já existia uma lista de raças proibidas de serem transportadas no porão da aeronave, o que mudou agora, foi a inclusão de raças mestiças.
Não há dúvidas que viagens aéreas de longa duração podem causar dificuldades respiratórias a esses pets colocando a vida deles em risco, por isso, não só a LATAM como outras companhias aéreas ao redor do mundo estão implementando mudanças como essa, afinal, a viagem não faz sentido se a segurança e o bem estar dos animaizinhos estiverem em jogo.

Fila Brasileiro: Tudo sobre a raça

Uma raça canina de grande porte desenvolvida no Brasil, reconhecida internacionalmente e muito utilizada como cão de guarda.

Origem
Assim como acontece com muitas raças, a exata origem genética do fila brasileiro é incerta, mas sabe-se que é estreitamente ligada ao cruzamento de cães de trabalho trazidos ao Brasil por espanhóis e portugueses no período colonial, como o mastin leonês, o rafeiro do alentejo, o extinto alão portugues, o cão de castro laboreiro, e o cão de gado transmontano.

Características Físicas
A estrutura física com uma impressionante massa muscular, a altura, que fica entre 60 e 75cm, e o peso, de no mínimo 50kg, podendo chegar a 70 kilos entre os machos, fazem do tamanho do fila sua característica mais marcante.
Apesar do grande porte e do peso elevado, os cães dessa raça conseguem atingir uma velocidade surpreendente, que quando somada ao seu tamanho, garantem ao fila um dos mais potentes ataques quando é feita a comparação com outras raças.
A pelagem espessa, macia e lisa é trocada com bastante frequência e é comumente encontrada na variação de tonalidades das cores dourado, amarelo, castanho, preto, e tem como característica marcante em muitos exemplares da raça, o rajado ou tigrado, que pode ser muito ou pouco intenso, claro ou escuro e com linhas finas ou grossas.
Podem ainda serem encontrados com pelagem branca ou cinza claro, embora sejam menos comuns.
Outras características próprias da raça são as orelhas caídas, o focinho preto e o longo rabo, muitas vezes com manchas brancas na ponta.
Por seu grande porte e por ter uma quantidade imensa de energia, é importante que esse pet seja criado em grandes espaços que permitam a ele correr, se movimentar e se exercitar diariamente.
Atividades com os tutores ao ar livre, pequenas corridas ou longas caminhadas são importantes para o bem estar mental e físico desse pet.

Personalidade

Por serem teimosos, e terem muita energia para gastar, além da recomendação de serem treinados desde filhotes, os filas precisam de tutores que tenham consistência e firmeza no comando, afinal, trata-se de uma raça criada para caçar e perseguir.
Não é um cão fácil de ser controlado, mas quando tem espaço e distração para gastar sua energia, é bem tranquilo e quase não late.
Apesar de ter a fama de raça agressiva, quando treinado e socializado desde filhote com outras pessoas e cães, o fila brasileiro é dócil, fiel e possui um forte instinto de proteção, característica que faz dele um excelente cão de guarda e um tanto agressivo com pessoas e animais estranhos à casa.
Sobre a criação de outros animais junto ao Fila, para evitar incidentes, é recomendado que sejam também cães de grande porte, pois devido ao instinto de caçador dessa raça, há chances de enxergar pequenos pets como presas, e atacar.

Saúde
Com expectativa de vida entre 9 e 12 anos, por se tratar de uma raça que se desenvolveu naturalmente, é bem saudável.
As doenças mais comuns ao fila brasileiro são a displasia coxo-femural e a torção gástrica, nos dois casos, doenças comuns a cães de grande porte.
Além dessas, é importante que os tutores fiquem atentos à tendência de obesidade, que pode levar ao surgimento de diabetes, problemas cardíacos e articulares.
Por isso, além de investir em uma ração de qualidade específica para o porte e a idade do pet, é fundamental seguir as recomendações ligadas à quantidade, além de disponibilizar água fresca o tempo todo.
Outro problema bem comum é a otite, que pode ocorrer por falta de higiene sob as orelhas caídas, que devem ser verificadas e limpas semanalmente.
Também é importante verificar sempre as unhas do pet, que se não gastarem naturalmente, podem atrapalhar a sua locomoção e por isso, precisam ser aparadas.
As verificações também devem ser feitas na boca do animal, pois como o fila costuma babar muito devido aos lábios caídos, o ideal é que os dentes sejam limpos semanalmente para prevenir problemas.
Quanto aos banhos, se ocorrerem mensalmente, e se as escovações dos pelos forem feitas semanalmente, o fila estará sempre limpo e sem pelos mortos.
Além dos cuidados com higiene e alimentação, lembre-se que é fundamental levar o animal regularmente ao médico veterinário para que sejam feitos os devidos acompanhamentos da saúde e o diagnóstico precoce de doenças.
Um grande cão, fiel à família, obediente quando bem treinado, espaçoso e com muita energia para gastar. Assim é o fila brasileiro.