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Por que os CACHORROS ficam GRUDADOS depois de CRUZAR?

Durante a cópula canina é comum que os cachorros fiquem em uma posição como se estivessem grudados. O processo no qual ocorre essa junção durante o acasalamento é chamado de laço compulsório.

Os animais ficam presos virados em direções opostas e unidos pela região caudal. É uma das principais etapas do processo de relação sexual dos cães.

O acasalamento e a reprodução, são atividades cruciais e importantes na vida de qualquer cachorro, porém, não é indicada a cruza caseira. O ideal é que criadores responsáveis e experientes em canis sérios façam esses cruzamentos. Por serem especializados, minimizam as chances de os filhotes nascerem com problemas de saúde, além de saber e o momento certo em que a cadela está pronta para o cruzamento. 

Entre os cães, a penetração ocorre com o órgão sexual do macho ainda flácido. Esse ato só é possível, porque eles possuem um osso que permite essa penetrabilidade através apenas da fricção, para somente então acontecer a ereção. 

Ao estar ereto, um órgão chamado bulbus glandis, presente nos machos, se enche de sangue e consequentemente aumenta o volume, sendo responsável por mantê-lo vinculado à fêmea. Já as cadelas possuem um anel fibromuscular com diâmetro reduzido na entrada da vagina, uma abertura apertada na qual o pênis irá se encaixar. O bulbus glandis se expande e fica preso no útero da fêmea. 

Como o sêmen dos cães é muito ralo, acontece por gotejamento e possui baixa contagem de espermatozoides, ao ficar preso na cadela, são maiores as chances de a cadela empenhar. O laço compulsório basicamente mantém o sêmen preso dentro da cadela.

Por quanto tempo os cães ficam presos durante a reprodução?

O tempo aproximado que os cães podem ficar presos pela região caudal varia entre 5 e 15 minutos. No entanto, vários fatores podem interferir neste processo, e o vínculo copulatório pode levar até meia hora. Tanto a raça do animal quanto o comportamento individual do cão podem influenciar no tempo. 

Quanto mais calmo o cão fica, mais rápido ele supera esse momento. Já quando os cães entram em pânico, a ansiedade induzida faz com que a posição de travamento dure mais, por isso, os cães nunca devem ser interrompidos quando estiverem na posição de acasalamento mesmo que fiquem presos por um tempo razoavelmente longo, tornando a situação bastante agonizante. A interrupção por qualquer meio possível deve ser totalmente evitada, pois se uma separação forçada ocorrer, os animais podem se ferir e a cópula não chegar ao seu fim. 

O tempo deles se soltarem vai depender principalmente de quanto tempo que o macho levará para ejacular seu esperma na cadela, ou seja, eles ficarão presos até que o bulbus glandis volte ao tamanho normal.

Para evitar que coitos errados aconteçam e garantir que o acasalamento seja suave e bem sucedido, permita que os dois cães se encontrem antes do cruzamento. Isso vai diminuir as chances de desconforto durante o processo de acasalamento.

Apesar de se tratar de um processo natural é sempre importante contar com auxílio de um veterinário para esclarecer todas as dúvidas e analisar os riscos de acordo com as características de cada animal.

PASTOR ALEMÃO: 7 Curiosidades e Características da Raça

O pastor alemão é um dos cachorros mais populares e queridos do Brasil.

Embora carregue a fama de bravo, o cão dessa raça conta com uma personalidade amável e brincalhona, que resulta em uma verdadeira explosão de energia. Além disso, a inteligência e obediência do cachorro fazem dele um ótimo candidato a cão de guarda.

Conheça nesse artigo, 7 curiosidades e características dessa incrível raça canina.

1. EXTREMA INTELIGÊNCIA

Não é novidade associar inteligência a essa raça devido à quantidade de serviços que ele já fez e ainda faz. Ocupando o ranking de cachorros mais inteligentes do mundo, o pastor alemão é um cão de guarda exemplar. 

A fidelidade aos tutores somada à inteligência do animal, fazem dele o cão perfeito para aprender diversos truques. Além de estar sempre atento ao que acontece ao seu redor, o cachorro pastor alemão é obediente e se esforça em aprender tudo o que precisa para ter uma convivência tranquila. 

Pastores Alemães chegam a aprender um comando com apenas cinco repetições. Justamente por isso, adestrar um cãozinho dessa raça está longe de ser uma tarefa difícil.

2.TEMPERAMENTO EQUILIBRADO

É extremamente fiel aos tutores, muito equilibrado, e por isso, é um excelente cão de companhia. Muito carinhoso, com forte instinto protetor, certamente estará sempre de olho na casa. Não é à toa que é um dos cães preferidos entre as famílias brasileiras.

3.FAMA DE CACHORRO BRAVO

Se engana quem pensa que o porte grande e a pose imponente do pastor alemão são sinônimos de um cão agressivo. Muito brincalhão, o cachorro da raça é um dos mais confiáveis, e por isso, costuma ser bem amigável com a sua família. 

Realizar diversas brincadeiras com o pet pode ser uma das formas mais simples de socialização. Caso seu cãozinho apresente dificuldades comportamentais, é importante contar com um profissional para auxiliar no treinamento desde filhote.

4. O PRIMEIRO CÃO GUIA DO MUNDO

O pastor alemão foi o primeiro canino a servir de guia. 

Criada nos Estados Unidos, a escola cujo nome em português seria “O olho que vê”, utilizava apenas pastores alemães para ajudar nos serviços. A primeira aula do colégio com alunos e cães, foi realizada em 1929, sendo que a escola continua ativa até hoje. 

Os primeiros cães formados na escola foram destinados a veteranos da primeira guerra mundial e foram quatro Pastores Alemães: Meta, Judy, Flash e Folly.

5. MUITA ENERGIA PARA GASTAR

O porte grande e robusto não esconde a energia que o pastor alemão tem de sobra, por isso, é necessário ter em mente que passeios e treinamentos devem fazer parte da rotina dos cães dessa raça.

Além disso, um ambiente enriquecido com brinquedos para cachorro vai ajudar a garantir a diversão do seu amigo, e ao mesmo tempo, evitar comportamentos indesejados e destrutivos.

6. UM CÃO COM MUITAS FUNÇÕES

Com a industrialização da Alemanha, a função de cão para Pastoreio foi desaparecendo aos poucos, e Max Von Stephanitz, sabia disso. Por isso, ele decidiu criar um cão que não servisse apenas como cão de pastoreio, mas que também fosse inteligente o suficiente para exercer outras funções, assim, ele convenceu o governo alemão a utilizar o cão em trabalhos policiais e no serviço militar.

7. MENSAGEIRO

Essa raça prestou diversos serviços para a comunidade durante a primeira e segunda guerras mundiais. O pastor alemão serviu como um mensageiro da Cruz Vermelha durante a Primeira Guerra Mundial, trabalhando no resgate, proteção, no abastecimento, e como sentinela. Nesse período, os americanos reconheceram a bravura e inteligência da raça, e os adotaram também, trazendo vários exemplares para o país. Desde então, a raça começou a ficar extremamente popular.

Uma raça que participou de grandes momentos da história e que pode fazer toda a diferença na história da sua família!

SHIH TZU: TUDO SOBRE A RAÇA DE CACHORRO

Se você procura um cachorro que possa se adaptar à vida em apartamento, que fique com você no sofá e esteja sempre pronto para um abraço, o Shih-tzu pode ser a melhor opção.

Shih-tzu significa leãozinho, mas não há nada de feroz nessa raça de cachorro. Diz a lenda, que recebeu esse nome por ser associado com o Deus do aprendizado budista tibetano que viajava com um pequeno cão que se transformava em um leão de tamanho real.

HISTÓRIA

Um estudo recente, revelou que o Shih-tzu é uma das 14 raças de cães mais antigas. Ossos caninos encontrados na China, provaram que os cães já estavam presentes no território por volta de oito mil antes de Cristo. 

Geralmente, as pessoas associam o Shih-tzu à China, mas na verdade, eles vieram do Tibete, que provavelmente enviou cães para a realeza chinesa como presentes.

A raça, portanto, pode se orgulhar de uma origem elegante, pois foi originalmente mantida por famílias reais chinesas durante a dinastia Ming, época em que eram considerados sagrados e exclusivos da nobreza. 

Do cruzamento do Lhasa Apso com Pequinês surgiu o Shih-tzu que conhecemos. Um cãozinho de cabeça larga e arredondada com expectativa de vida entre 10 e 18 anos, medindo entre 23 e 26 cm, e com peso variando entre 4 e 7 kg.

PELAGEM

Com seus cabelos esvoaçantes varrendo o chão e seu topete elegante amarrado, o Shih-tzu precisa ser escovado e penteado diariamente para evitar emaranhados, mas praticamente não soltam pelos. Banhos semanais são ideais para mantê-los limpos.

PERSONALIDADE

Até os mais relutantes observadores de cães acham difícil resistir a essa raça. 

Com personalidade atraente, é um cachorro que pode ser adequado tanto para apartamentos na cidade quanto para a vida no campo. 

Amam crianças e se dão bem com outros animais, sua socialização é fácil, são inteligentes e alegres. O carinho é a sua característica dominante e o colo do tutor é seu destino preferido. Fazem questão de mostrar a felicidade quando estão com a família, dando e recebendo atenção.

O Shih-tzu simplesmente não permite que ninguém o ignore. Foram criados para serem companheiros amigáveis e não gostam de ficar sozinhos. Eles amam conhecer e cumprimentar amigos e estranhos.

ATIVIDADE FÍSICA

O Shih-tzu se contenta com caminhadas curtas todos os dias. Não são cães extremamente ativos, se contentam em sentar em seu colo, passear pela casa, brincar com seus brinquedos ou correr até a porta para cumprimentar quem chega.

SAÚDE E CUIDADOS

Uma característica única do Shih-tzu é a sua mordedura. A mandíbula inferior é ligeiramente mais larga que a superior, ou seja, quando a boca está fechada os dentes superiores mordem dentro dos dentes inferiores ao invés de fora. Tendem a chiar, roncar e podem ter problemas dentários. 

O formato achatado do rosto do Shih-tzu o torna suscetível à insolação, pois o ar que entra nos pulmões não é resfriado com a mesma eficiência que ocorre nas raças de nariz mais longos. O ideal é que eles sejam mantidos dentro de casa com ar condicionado ou em lugares mais frescos durante o tempo quente.

É importante também limpar semanalmente as orelhas do Shih-tzu, verificar se há sujeira, vermelhidão ou mau cheiro que possam identificar uma infecção.

Um cãozinho extrovertido, afetuoso e muito, muito companheiro, esse é o Shih-tzu!

5 Dicas para cuidar do seu PASTOR ALEMÃO

Uma das raças de cachorros mais famosas e respeitadas.

Confira nesse artigo 5 dicas para você cuidar ainda melhor do seu cão da raça pastor alemão.

1. VACINA E OUTROS CUIDADOS

Logo nos primeiros meses é muito importante que o animal seja vacinado, evitando o sofrimento por doenças ou até mesmo a morte.

Outra preocupação está relacionada às pulgas e carrapatos, pois são pragas que podem promover várias doenças sérias em seu cão. Produtos específicos para realizar a prevenção e o combate, são facilmente encontrados no mercado.

2. ATIVIDADE FÍSICA

Uma parte fundamental dos cuidados com seu pastor alemão, é garantir que o pet se exercite diariamente.

Dedique tempo para treiná-lo desde filhote, fortalecer a musculatura do cão e liberar suas energias. Essas atividades diárias evitarão que o pet desenvolva problemas nas articulações.

Falando em articulação, para prevenir problemas, evite que o cachorro fique subindo e descendo escadas, mesmo quando se tornar adulto. 

Evite também que, enquanto filhote, o pet faça exercício muito intensos, pois exercícios em excesso podem dificultar o seu desenvolvimento. 

Aumente a intensidade das atividades gradualmente, e à medida que o cãozinho crescer, se tornará forte e obedecerá a todas as suas ordens.

3. UMA RAÇA QUE PRECISA DE ESPAÇO

Por serem muito ativos e cheios de energia, precisam de bastante espaço e passeios diários. 

Se não tiver um gramado em casa, procure um jardim ou parque onde o seu cão possa correr livremente para liberar a energia e tensão, e ainda conviver e brincar com outros cães. 

Evite deixá-lo sozinho ou por longos períodos sem exercício, o tédio e a inatividade ou o fato de estar sozinho, principalmente quando filhote, pode causar irritação e desenvolver problemas comportamentais, como a escavação, latidos e destruição de objetos da casa. 

Lembre-se! O pastor alemão não é um cachorro para viver em um apartamento.

4. ALIMENTAÇÃO

É na alimentação que o animal encontra fontes de energia e nutrientes para a sobrevivência, por isso, evite alimentos humanos como leite e massas, pois o organismo dos cães não é estruturado para receber esse tipo de alimentação. 

Dê uma dieta de qualidade e a quantidade apropriada. Até os 5 meses de vida do cão, é recomendado que a ração seja servida três vezes ao dia. Na fase adulta, a ração pode ser administrada duas vezes ao dia. 

Não brinque com o cão logo após a refeição, pois pode acarretar em uma torção no estômago do animal pelo excesso de alimentos, o que pode levar o pet à morte. 

Sempre troque a água do bebedouro para que o cão tenha constantemente à disposição água limpa e fresca, e lembre-se sempre de lavar as vasilhas de água e comida. É uma ação importante para a saúde do seu pet.

5. EXCESSO DE PELOS E ALGUNS CUIDADOS ESPECÍFICOS

Pastores alemães soltam grande quantidade de pelos o ano todo. Por isso, precisam ser escovados com frequência para diminuir a quantidade de pelos mortos que podem se espalhar pela casa. 

Dar banho no cão com muita frequência retira dos pelos os óleos que os mantém saudáveis, por isso, banho, apenas se o seu cão realmente precisar.

O pastor alemão tende a ser bastante limpo, mas esse tipo de raça precisa de atenção aos ouvidos, boca e crescimento das unhas, pois pode ser muito doloroso se crescerem muito, causando problema nas articulações. As unhas devem ser aparadas uma vez por mês, e os ouvidos devem ser verificados uma vez por semana. Presença de sujeira, vermelhidão ou mau odor, podem indicar uma infecção. Limpe o ouvido semanalmente com algodão umedecido com produtos apropriados para ele. 

Se tomar os cuidados necessários, e ainda assim, notar que o seu pet tem problemas quando caminha, lambe as patas, ou está com o corpo um pouco curvado, ele pode estar sentindo dor e precisa dos cuidados de um médico veterinário.

Se pensa em ter um pastor alemão, fará uma ótima escolha. Será um amigo fiel, leal, altamente protetor e com um bom adestramento, será dócil e obediente.

Border Collie: Tudo sobre a raça

Muito inteligente e cheio de energia para brincar, o Border Collie adora uma rotina agitada.
Sempre disposto, vive a procura de novos desafios, motivo este que o torna ótimo em programas de adestramento.

HISTÓRIA
Originária da Grã-Bretanha, a raça recebeu esse nome como referência à região de Borders, na fronteira entre a Escócia e a Inglaterra.
Os cães dessa raça foram utilizados como pastores de ovelhas pelos fazendeiros, pois eram resistentes e independentes nas tarefas de agrupar e caminhar com os animais entre as montanhas e vales do país.
Os primeiros Border Collies desembarcaram na América ainda no século XIX, onde foram utilizados na exploração da agricultura e assim como na Grã-Bretanha, se tornou uma das principais raças para auxílio na criação de ovelhas.
A raça também obteve muito sucesso em campeonatos de obediência, mas somente em 1995, o American Kennel Club a reconheceu, e ele pôde entrar oficialmente no círculo de exposições.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Com expectativa de vida entre 12 e 15 anos e com porte médio e atlético, o Border Collie tem o tronco ligeiramente mais longo que a altura, focinho comprido, cauda peluda e orelhas em pé, mas com a ponta dobrada, além de olhos médios bem separados, que conferem ao cão a famosa expressão atenta e inteligente.
É uma raça que adora brincadeiras educativas e jogos de agilidade, pois necessita de estímulos físicos e mentais para que tenha uma boa qualidade de vida.
O importante é que as atividades consumam energia, ao mesmo tempo que proporcionem novos aprendizados, por isso, não é um cachorro indicado para viver em apartamentos ou lugares com pouco espaço.

PERSONALIDADE E SOCIALIZAÇÃO
Uma raça alegre, brincalhona, muito ativa, inteligente, obediente, independente e fiel aos seus tutores.
Estão sempre alertas, por isso, podem ser arredios ao sinal de algum estranho se aproximando, e até reagir a movimentos bruscos ou barulhos altos e inesperados.
Apesar de serem cães amigáveis, é sempre importante ressaltar que todo esse companheirismo, obediência e espírito de proteção, que são características marcantes da raça, estão bastante ligadas às brincadeiras e atividades feitas em conjunto com os tutores.
Por isso, timidez, comportamentos agressivos e até fobias, podem acontecer quando não são estimulados.
Para que a socialização com outros pets e pessoas seja ainda mais fácil, além das brincadeiras mais comuns, as técnicas de adestramento funcionam muito bem.
Incluir o filhote de Border Collie em programas de adestramento, garante um desenvolvimento mais saudável e ativo, além do impacto positivo na relação com os tutores.
Essas atividades podem e devem continuar sendo feitas ao longo da vida do animal.

PELAGEM
Possuem pelagem sempre densa e de textura média, o que o protege bastante de temperaturas frias.
Embora o bicolor preto e branco seja o mais comum e tradicional, a coloração da pelagem pode variar também com tricolor preto,castanho e branco, e tricolor vermelho fígado,castanho e branco.
Escovações semanais costumam ser suficientes para a retirada de pelos mortos.

SAÚDE
Os cães dessa raça são mais saudáveis e equilibrados quando praticam atividades físicas diariamente, e por serem muito ativos, é preciso ficar atento para possíveis problemas de displasia do quadril e doenças articulares e ósseas, que causam dores e desconfortos que provavelmente farão o pet andar mancando.
Por isso, visitas periódicas ao médico veterinário são essenciais para acompanhar a saúde do animalzinho.

Surpreendentemente inteligentes, aventureiros e muito queridos pelas famílias brasileiras, esse é o Border Collie.

Fila Brasileiro: Tudo sobre a raça

Uma raça canina de grande porte desenvolvida no Brasil, reconhecida internacionalmente e muito utilizada como cão de guarda.

Origem
Assim como acontece com muitas raças, a exata origem genética do fila brasileiro é incerta, mas sabe-se que é estreitamente ligada ao cruzamento de cães de trabalho trazidos ao Brasil por espanhóis e portugueses no período colonial, como o mastin leonês, o rafeiro do alentejo, o extinto alão portugues, o cão de castro laboreiro, e o cão de gado transmontano.

Características Físicas
A estrutura física com uma impressionante massa muscular, a altura, que fica entre 60 e 75cm, e o peso, de no mínimo 50kg, podendo chegar a 70 kilos entre os machos, fazem do tamanho do fila sua característica mais marcante.
Apesar do grande porte e do peso elevado, os cães dessa raça conseguem atingir uma velocidade surpreendente, que quando somada ao seu tamanho, garantem ao fila um dos mais potentes ataques quando é feita a comparação com outras raças.
A pelagem espessa, macia e lisa é trocada com bastante frequência e é comumente encontrada na variação de tonalidades das cores dourado, amarelo, castanho, preto, e tem como característica marcante em muitos exemplares da raça, o rajado ou tigrado, que pode ser muito ou pouco intenso, claro ou escuro e com linhas finas ou grossas.
Podem ainda serem encontrados com pelagem branca ou cinza claro, embora sejam menos comuns.
Outras características próprias da raça são as orelhas caídas, o focinho preto e o longo rabo, muitas vezes com manchas brancas na ponta.
Por seu grande porte e por ter uma quantidade imensa de energia, é importante que esse pet seja criado em grandes espaços que permitam a ele correr, se movimentar e se exercitar diariamente.
Atividades com os tutores ao ar livre, pequenas corridas ou longas caminhadas são importantes para o bem estar mental e físico desse pet.

Personalidade

Por serem teimosos, e terem muita energia para gastar, além da recomendação de serem treinados desde filhotes, os filas precisam de tutores que tenham consistência e firmeza no comando, afinal, trata-se de uma raça criada para caçar e perseguir.
Não é um cão fácil de ser controlado, mas quando tem espaço e distração para gastar sua energia, é bem tranquilo e quase não late.
Apesar de ter a fama de raça agressiva, quando treinado e socializado desde filhote com outras pessoas e cães, o fila brasileiro é dócil, fiel e possui um forte instinto de proteção, característica que faz dele um excelente cão de guarda e um tanto agressivo com pessoas e animais estranhos à casa.
Sobre a criação de outros animais junto ao Fila, para evitar incidentes, é recomendado que sejam também cães de grande porte, pois devido ao instinto de caçador dessa raça, há chances de enxergar pequenos pets como presas, e atacar.

Saúde
Com expectativa de vida entre 9 e 12 anos, por se tratar de uma raça que se desenvolveu naturalmente, é bem saudável.
As doenças mais comuns ao fila brasileiro são a displasia coxo-femural e a torção gástrica, nos dois casos, doenças comuns a cães de grande porte.
Além dessas, é importante que os tutores fiquem atentos à tendência de obesidade, que pode levar ao surgimento de diabetes, problemas cardíacos e articulares.
Por isso, além de investir em uma ração de qualidade específica para o porte e a idade do pet, é fundamental seguir as recomendações ligadas à quantidade, além de disponibilizar água fresca o tempo todo.
Outro problema bem comum é a otite, que pode ocorrer por falta de higiene sob as orelhas caídas, que devem ser verificadas e limpas semanalmente.
Também é importante verificar sempre as unhas do pet, que se não gastarem naturalmente, podem atrapalhar a sua locomoção e por isso, precisam ser aparadas.
As verificações também devem ser feitas na boca do animal, pois como o fila costuma babar muito devido aos lábios caídos, o ideal é que os dentes sejam limpos semanalmente para prevenir problemas.
Quanto aos banhos, se ocorrerem mensalmente, e se as escovações dos pelos forem feitas semanalmente, o fila estará sempre limpo e sem pelos mortos.
Além dos cuidados com higiene e alimentação, lembre-se que é fundamental levar o animal regularmente ao médico veterinário para que sejam feitos os devidos acompanhamentos da saúde e o diagnóstico precoce de doenças.
Um grande cão, fiel à família, obediente quando bem treinado, espaçoso e com muita energia para gastar. Assim é o fila brasileiro.

5 Sinais de Estresse nos Cachorros e 3 maneiras de acalmá-los

Quem nunca viveu uma situação estressante?
O estresse ajudou a manter vivos nossos ancestrais, assim como fez com os ancestrais dos cães.

Na verdade, não há como estar vivo sem a presença do estresse, mas as experiências com o estresse variam de uma pessoa para outra, ou de um cãozinho para outro. Enquanto alguns parecem gostar de qualquer coisa que surja no caminho, outros entram em pânico com qualquer coisa e tudo parece ser provocação.

O estresse crônico, quando o pet fica constantemente estressado, tem consequências bastante sérias, principalmente na relação homem-cão e nos traços de personalidade. Já o estresse agudo, sentido quando acontece algo genuinamente estressante, é bom, pois mantem o animalzinho seguro.

Para identificar o problema, o primeiro passo é compreender o que aumenta o estresse do pet e o que o ajuda a se sentir melhor, afinal, como responsável, cabe ao tutor identificar os sinais de um cão estressado e intervir antes que resulte em uma diarréia, por exemplo, ou no aumento de latidos, rosnados e até tremores.

Vamos conhecer então os 5 sinais que podem indicar que um cachorro está estressado:

Cachorro estressado?

Aumento da queda de pelos – É de conhecimento geral que a maioria dos cães perde pelo na maior parte do tempo, mas durante os períodos de maior estresse, a quantidade de pelos caindo pode aumentar significativamente.

Bocejando – Assim como nós, é comum que os cães bocejem quando se sentem cansados. Mas, se o bocejo for acompanhado de um ganido, pode ser uma maneira do pet tentar se acalmar quando se sentir estressado.
O cachorro não para – É comportamento de um cachorro estressado ficar andando sem parar em todas as direções, e pode ser um sinal, de que ele está tentando relaxar e gastar a energia nervosa acumulada.
Se escondendo – Se o cachorro está se escondendo e se abaixando atrás do tutor, correndo para debaixo da cama, ou rastejando para trás do sofá, é sinal de que ele não está se sentindo confiante.
Nesses casos, se o cão optar por se esconder atrás do tutor, o ideal é oferecer o máximo de conforto possível, mas se ele estiver em um armário ou embaixo da cama, não há problema em deixá-lo sozinho e esperar que ele saia.
Babando ou ofegante – Se o cãozinho não correu alguns quilômetros e ainda assim está babando ou ofegando, é sinal de que está estressado. É como quando estamos em um período de estresse e nossa respiração fica superficial.
Preste atenção a esses sinais e, em seguida, intervenha para neutralizá-los com uma dessas três maneiras.
Remova o estressor ou remova o cão – Se algo como fogos de artifício, bicicleta, calçadas lotadas, ou balões de ar quente por exemplo, causa estresse agudo no cão, o certo a fazer é remover o causador ou retirar o pet da situação.
Não estamos falando de evitar permanentemente, pois o ideal é proporcionar ao cão algum treinamento para ajudá-lo no longo prazo. Este é apenas um procedimento de curto prazo para ajudá-lo a superar o momento.
Proporcionar conforto – É importante não ter receio de mimar o cachorro quando está se escondendo do medo. Assim como acontece com as crianças, quando o pet sentir medo, não hesite em confortá-lo.
Implementar distrações – Ao perceber o pet estressado, distraí-lo com petiscos, ou com os brinquedos preferidos, é uma ótima opção.
Nenhum deles substitui o treinamento, é claro, mas para cães que estão acostumados ao estresse constante, o treinamento pode não reduzir tão significativamente o estresse que o animalzinho sente.
O vínculo entre o tutor e o cãozinho é essencial para descobrir o que funciona para acalmar o pet em momentos estressantes, que como disse no início do vídeo, são inevitáveis.

Como cuidar dos cachorros nos dias mais quentes

Com seu clima quente e muitas vezes chuvoso, o verão é a estação preferida de muitos tutores que gostam de aproveitar a vida ao ar livre na companhia dos seus pets.

Temperatura corporal e transpiração
Quando comparada à dos humanos, a temperatura corporal dos cães é mais elevada, ficando entre 38 e 39 graus Celsius, e, apesar de transpirarem um pouco pelas patas, a liberação do calor ocorre principalmente pela respiração, fazendo com que fiquem mais ofegantes e respirando com a boca aberta quando está muito quente.
Outro fator natural que auxilia no controle da temperatura corporal é a pelagem. Embora pareça o contrário, os pelos dos pets ajudam a controlar a temperatura, pois evitam que os raios solares e o calor atinjam diretamente a pele dos animais. No entanto, essa proteção tem limites. É preciso fornecer ambiente e recursos adequados para o pet se refrescar.
Uma ferramenta que pode fazer a diferença nos dias mais quentes, é o ar-condicionado. Uma boa opção, principalmente para as raças braquicefálicas, aquelas com focinho achatado e que têm maior dificuldade em respirar por apresentarem alterações anatômicas que geram obstrução das vias aéreas superiores.
Ao transportar o pet no carro, mantenha o ar-condicionado ligado ou as janelas abertas, e evite os horários mais quentes.
Em casa, se o pet fica no quintal, assegure que tenha acesso a áreas com sombra e piso fresco para ficar. Caso contrário, recolha-o para dentro de casa nos horários mais quentes do dia.
Quando o pet der sinais de calor excessivo, procure refrescá-lo com panos molhados em água fresca e ofereça água.

Hidratação
O ideal é disponibilizar água fresca e se possível, colocar no recipiente alguns cubos de gelo para que a sede seja saciada e o animal tome apenas uma quantidade suficiente de água, evitando uma distensão gástrica excessiva, vômitos e até bronco-aspiração, principalmente nas raças braquicefálicas.
Deixar vários potes de água pela casa também estimula os animais a beberem água.

Exposição ao Sol
Cães adoram tomar sol. O que é muito saudável, pois a luz solar é responsável pela absorção da vitamina D, que é fundamental para a imunidade, para prevenir problemas ósseos, além de ajudar a aliviar dores musculares e articulares.
Porém, como os pets não entendem os perigos da exposição excessiva aos raios solares, é preciso avaliar a temperatura e limitar os banhos de sol, se necessário.
Passeios são indicados somente até as 10 horas da manhã ou após às 16 horas, mas para quem mora em uma cidade de clima muito quente, vale a pena iniciar o passeio mais cedo ou ainda mais tarde, dando preferência para locais com sombra e muita água à disposição.
E deixo aqui um alerta: o calor do piso pode queimar as patas e provocar dor e fissuras que podem permitir a entrada de bactérias que causam lesões e infecções. Por isso, antes de sair, coloque a palma da mão no chão. Se estiver confortável, passeio liberado. Caso contrário, o correto é esperar.
Assim como para humanos, o filtro solar é indispensável também para os pets. Passe o produto no focinho, abdômen, pontas das orelhas e áreas com menos pelos, pois é uma importante forma de prevenção do câncer de pele, principalmente para aqueles com pelagem e pele clara, com focinhos e extremidades despigmentadas.
Uma dica é manipular o protetor solar com ativos que promovam a hidratação da pele ou com repelente, intensificando assim os cuidados.

O que fazer em dias quente?

Banho e tosa
Embora sejam refrescantes, os banhos em excesso retiram a proteção natural da pele, o que pode ser prejudicial para os animais. O indicado é que os cães tomem banho com intervalo mínimo de uma semana.
Tosar demais os pelos também pode ser prejudicial, pois, pelos curtos demais deixam a pele do animal mais exposta, o que pode causar queimaduras. O ideal é contar com os serviços de um tosador experiente e seguir a recomendação para cada raça.
Uma alternativa eficiente é fazer a tosa higiênica, tosando uma área maior do abdômen para ajudar o pet a se refrescar.

Pulgas, mosquitos e carrapatos
Nas estações quentes, as chuvas e calor em excesso promovem uma maior proliferação de pulgas, mosquitos e carrapatos. Por isso, a prevenção com antipulgas e carrapaticidas precisa ser ainda maior.
Pulgas causam desconforto e causam problemas de pele, como a dermatite alérgica à picada de pulga, para animais que apresentam sensibilidade.
Carrapatos podem transmitir doenças hemolíticas graves que causam anemias, hemorragias, insuficiência renal, alterações neurológicas, perda de apetite, icterícia, cansaço e depressão no animal.
Vermífugos protegem contra diversas verminoses e, conforme a composição, previnem também a dirofilariose, uma grave zoonose conhecida como doença do verme do coração, transmitida por mosquitos, de várias espécies, inclusive o Aedes aegypti.

Cuidados que muitas parecem excessivos, farão toda a diferença para que você possa junto com seu pet, desfrutar do verão de forma segura, tranquila e feliz.