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5 Sinais de Estresse nos Cachorros e 3 maneiras de acalmá-los

Quem nunca viveu uma situação estressante?
O estresse ajudou a manter vivos nossos ancestrais, assim como fez com os ancestrais dos cães.

Na verdade, não há como estar vivo sem a presença do estresse, mas as experiências com o estresse variam de uma pessoa para outra, ou de um cãozinho para outro. Enquanto alguns parecem gostar de qualquer coisa que surja no caminho, outros entram em pânico com qualquer coisa e tudo parece ser provocação.

O estresse crônico, quando o pet fica constantemente estressado, tem consequências bastante sérias, principalmente na relação homem-cão e nos traços de personalidade. Já o estresse agudo, sentido quando acontece algo genuinamente estressante, é bom, pois mantem o animalzinho seguro.

Para identificar o problema, o primeiro passo é compreender o que aumenta o estresse do pet e o que o ajuda a se sentir melhor, afinal, como responsável, cabe ao tutor identificar os sinais de um cão estressado e intervir antes que resulte em uma diarréia, por exemplo, ou no aumento de latidos, rosnados e até tremores.

Vamos conhecer então os 5 sinais que podem indicar que um cachorro está estressado:

Cachorro estressado?

Aumento da queda de pelos – É de conhecimento geral que a maioria dos cães perde pelo na maior parte do tempo, mas durante os períodos de maior estresse, a quantidade de pelos caindo pode aumentar significativamente.

Bocejando – Assim como nós, é comum que os cães bocejem quando se sentem cansados. Mas, se o bocejo for acompanhado de um ganido, pode ser uma maneira do pet tentar se acalmar quando se sentir estressado.
O cachorro não para – É comportamento de um cachorro estressado ficar andando sem parar em todas as direções, e pode ser um sinal, de que ele está tentando relaxar e gastar a energia nervosa acumulada.
Se escondendo – Se o cachorro está se escondendo e se abaixando atrás do tutor, correndo para debaixo da cama, ou rastejando para trás do sofá, é sinal de que ele não está se sentindo confiante.
Nesses casos, se o cão optar por se esconder atrás do tutor, o ideal é oferecer o máximo de conforto possível, mas se ele estiver em um armário ou embaixo da cama, não há problema em deixá-lo sozinho e esperar que ele saia.
Babando ou ofegante – Se o cãozinho não correu alguns quilômetros e ainda assim está babando ou ofegando, é sinal de que está estressado. É como quando estamos em um período de estresse e nossa respiração fica superficial.
Preste atenção a esses sinais e, em seguida, intervenha para neutralizá-los com uma dessas três maneiras.
Remova o estressor ou remova o cão – Se algo como fogos de artifício, bicicleta, calçadas lotadas, ou balões de ar quente por exemplo, causa estresse agudo no cão, o certo a fazer é remover o causador ou retirar o pet da situação.
Não estamos falando de evitar permanentemente, pois o ideal é proporcionar ao cão algum treinamento para ajudá-lo no longo prazo. Este é apenas um procedimento de curto prazo para ajudá-lo a superar o momento.
Proporcionar conforto – É importante não ter receio de mimar o cachorro quando está se escondendo do medo. Assim como acontece com as crianças, quando o pet sentir medo, não hesite em confortá-lo.
Implementar distrações – Ao perceber o pet estressado, distraí-lo com petiscos, ou com os brinquedos preferidos, é uma ótima opção.
Nenhum deles substitui o treinamento, é claro, mas para cães que estão acostumados ao estresse constante, o treinamento pode não reduzir tão significativamente o estresse que o animalzinho sente.
O vínculo entre o tutor e o cãozinho é essencial para descobrir o que funciona para acalmar o pet em momentos estressantes, que como disse no início do vídeo, são inevitáveis.